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ra0a2016 san Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI N? 4 03, DE 30 DE JUNHO DE 2046, Dispée sobre 0 estatuto juridico da empresa publica, Mensagem de veto da sociedade de economia mista e de suas 19 a 5 subsididrias, no Ambito da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios. © VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA, no exercicio do cargo de PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que 0 Congreso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei TITULO | DISPOSIGOES APLICAVEIS AS EMPRESAS PUBLICAS E AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA CAPITULO | DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 12 Esta Lei dispée sobre o estatuto juridico da empresa publica, da sociedade de economia mista e de suas subsididrias, abrangendo toda e qualquer empresa piiblica e sociedade de economia mista da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos ae Ea ie § 12.0 Titulo | desta Lei, exceto 0 disposto nos arts. 22, 3%, 42, 5°, 62, 72, 82, 11, 12 © 27, ndo se aplica a empresa piiblica e a sociedade de economia mista que tiver, em conjunto com : s pare aigr, no § 22 O disposto nos Capitulos | ¢ Ido Titulo desta Lei aplica-se inclusive 8 empresa publica dependente, definida nos termos do inciso I do art_ 2° da Lei Complementar n® 101, de 4 de maio de 2000, que explore atividade econémica, ainda que a atividade econémica esteja sujeita ao regime de monopdlio da Unido ou seja de prestacao de senicos publicos. § 32 Os Poderes Executivos poderdo editar atos que estabelegam regras de governanga destinadas as suas respectivas empresas publicas e sociedades de economia mista que se enquadrem na hipétese do § 12, obsenadas as diretrizes gerais desta Lei. § 42 A nfo edi¢ao dos atos de que trata o § 32 no prazo de 180 (cenlo e oltenta) dias a partir da publicagao desta Lei submete as respectivas empresas piiblicas e sociedades de economia mista as regras de governanga previstas no Titulo I desta Lel. § 52 Submetem-se ao regime previsto nesta Lei a empresa piblica © a sociedade de economia mista que participem de conséreio, conforme disposto no ait. 279 da Lei n® 6.404, de 15 de dezembro de 1976, na Condigao de operadora. '§ 62 Submete-se ao regime previsto nesta Lei a sociedade, inclusive a de propésito espectico, que seja controlada por empresa ptiblica ou sociedade de economia mista abrangidas no caput. § 72. Na patticipagéo em sociedade empresarial em que a empresa piblica, a sociedade de economia mista e suas subsididrias nao detenham o controle acionério, essas deverdo adotar, no dever de fiscalizar, praticas de governanga e controle proporcionais & relevancia, A materialidade e aos riscos do negécio do qual sao participes, considerando, para esse fim: hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 34 ra0a018 3308 1- documentos e informagGes estratégicos do negécio ¢ demais relatérios ¢ informagdes produzidos por forga de acordo de acionistas e de Lei considerados essenciais para a defesa de seus interesses na sociedade empresarial investida; II - relatério de execugao do orgamento e de realizagao de investimentos programados pela sociedade, inclusive quanto ao alinhamento dos custos orgados e dos realizados com os custos de mercado; I informe sobre execugao da politica de transagdes com partes relacionadas; IV - andlise das condigdes de alavancagem financeira da sociedade: \V - avaliagao de inversées financeiras e de processos relevantes de alienacao de bens méveis e iméveis da sociedade; VI - relatério de risco das contratagées para execugao de obras, fomecimento de bens e prestagao de senigos relevantes para os interesses da investidora; VII - informe sobre execugao de projetos relevantes para os interesses da investidora; Vill - relatério de cumprimento, nos negécios da sociedade, de condicionantes socioambientais estabelecidas pelos érgéios ambientais; IK - avaliagao das necessidades de novos aportes na sociedade e dos possiveis riscos de redugo da rentabilidade esperada do negécio; X + qualquer outro relatério, documento ou informagao produzido pela sociedade empresarial investida considerado relevante para o cumprimento do comando constante do caput. Art. 22 A exploragao de atividade econémica pelo Estado sera exercida por meio de empresa publica, de sociedade de economia mista e de suas subsidiarias. '§ 12 A constituigao de empresa piiblica ou de sociedade de economia mista dependera de prévia autorizagdo legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de seguranga nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituicao Federal ae jim como a participagao de a ivada, cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da Constitui¢ao Federal. §32 A autorizagao para participagao em empresa privada prevista no § 22 ndo se aplica a operagées de tesouraria, adjudicagao de ages em garantia e participagées autorizadas pelo Conselho de Administragao em linha com o plano de negécios da empresa publica, da sociedade de economia mista e de suas respectivas subsidiatias, Paragrafo unico. § 12 A pessoa juridica que controla a sociedade de economia mista tem os deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei n® 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e deveré exercer 0 poder de controle no interesse da companhia, respeitado o interesse publico que justificou sua criagao. § 22 Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista com registro na Comissao de hepihwaplaraito govbr/OCIVIL_ 63! Alo2016-20182016LeNL13903.nim a ra0a2016 san Valores Mobillarios sujeita-se as disposigdes da Lei n® 6.385, de 7 de dezembro de 1976 CAPITULO DO REGIME SOCIETARIO DA EMPRESA PUBLICA E DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. Segaol Das Normas Gerais Art. 52 A sociedade de economia mista serd constituida sob a forma de sociedade anénima e, ressalvado © disposto nesta Lei, estara sujeita ao regime previsto na Lei n® 6.404, de 15 de dezembro de 1976, Art. 62 O estatuto da empresa publica, da sociedade de economia mista e de suas subsididrias deverd obsenar regras de governanca corporativa, de transparéncia e de estruturas, praticas de gestdo de riscos e de controle interno, composigao da administracéio e, havendo acionistas, mecanismos para sua protegao, todos constantes desta Lei ‘At. 72 Aplicam-se a todas as empresas piblicas, as sociedades de economia mista de capital fechado © Art. 82 As empresas pibblicas e as sociedades de economia mista deverdo obsenar, no minimo, os seguintes requisitos de transparéncia: | -elaboragao de carta anual, subscrita pelos membros do Conselho de Administragao, com a explicitagao dos compromissos de consecugao de objetivos de politicas piblicas pela empresa publica, pela sociedade de economia mista e por suas subsididrias, em atendimento ao interesse coletivo ou ao imperativo de seguranca nacional que justificou a autorizagao para suas respectivas criagdes, com definigdo clara dos recursos a serem empregados para esse fim, bem como dos impactos econémico-inanceiros da consecugdo desses objetivos, mensuraveis por meio de indicadores objetivos; IN adequagao de seu estatuto social a autorizagao legislativa de sua criagao; I - diilgagao tempestiva e atualizada de informagées relevantes, em especial as relativas a atividades desenvolvidas, estrutura de controle, fatores de risco, dados econémico-financeiros, comentarios dos administradores sobre o desempenho, politicas e praticas de govemanga corporativa e descrigao da composigao e da remuneracao da administragao; IV - elaboragao e divulgagao de politica de divulgagao de informacées, em conformidade com a legislagéo em vigor e com as melhores praticas; \V - elaboragao de politica de distribuigao de dividendos, a luz do interesse piblico que justificou a criagao da empresa publica ou da sociedade de economia mista; VI- dimilgagao, em nota explicativa as demonstragées financeiras, dos dados operacionais e financeiros das atidades relacionadas @ consecugao dos fins de interesse coletivo ou de seguranga nacional; Vil - elaboragao e divulgagao da poltica de transagdes com partes relacionadas, em conformidade com os requisitos de competitividade, conformidade, transparéncia, equidade e comutativdade, que devera ser revista, no minimo, anuaimente @ aprovada pelo Conselho de Administragao; Vill - ampla divulgagao, ao pablico em geral, de carta anual de governanga corporativa, que consolide em um Gnico documento escrito, em linguagem clara e direta, as informagées de que trata o inciso Il 1X divulgagao anual de relatério integrado ou de sustentabilidade. § 12 0 interesse piiblico da empresa piiblica e da sociedade de economia mista, respeitadas as raz6es que motivaram a autorizagao legislativa, manifesta-se por meio do alinhamento entre seus objetivos e aqueles de politicas piiblicas, na forma explicitada na carta anual a que se refere o inciso | do capul. hepihwaplaaito govbr/OCIVIL_93) Ato2015-2018/2016L8iL13308:tm 334 ra0a2016 san § 22 Quaisquer obrigacées e responsabilidades que a empresa publica e a sociedade de economia mista que explorem atividade econémica assumam em condigées distintas as de qualquer outra empresa do setor privado em que atuam deverdo: | estar claramente definidas em lei ou regulamento, bem como previstas em contrato, convénio ou ajuste celebrado com o ente publico competente para estabelecé-as, observada a ampla publicidade desses instrumentos; Il- ter seu custo e suas receitas discriminados ¢ diwlgados de forma transparente, inclusive no plano contabil § 3° Além das obrigacdes contidas neste artigo, as sociedades de economia mista com registro na Comissao de Valores Mobiliarios sujeitam-se ao regime informacional estabelecido por essa aularquia e devem divulgar as informagées previstas neste artigo na forma fixada em suas normas. § 42 Os documentos resultantes do cumprimento dos requisitos de transparéncia constantes dos incisos | a [Xdo caput deverao ser publicamente divulgados na intemet de forma permanente e cumulativa. Art, 92 A empresa piblica e a sociedade de economia mista adotardo regras de estruturas e praticas de gesto de riscos e controle interno que abranjam: I ago dos administradores e empregados, por meio da implementagdo cotidiana de praticas de controle interno; II- 4rea responsavel pela veriicagao de cumprimento de obrigagées @ de gestao de riscos; I - auditoria interna e Comité de Auditoria Estatutério. § 12 Deverd ser elaborado e divilgado Cédigo de Conduta e Integridade, que disponha sobre: I = principios, valores e missdo da empresa pliblica © da sociedade de economia mista, bem como orientagdes sobre a prevencao de conflto de interesses e vedagao de atos de corupgao e fraude; Il- instancias intemas responsaveis pela atualizacao e aplicagao do Cédigo de Conduta e Integridade; MI - canal de dentincias que possibilite 0 recebimento de dentincias intemas e extemas relativas ao descumprimento do Cédigo de Conduta e Integridade e das demais normas intemas de ética e obrigacionais; IV - mecanismos de protegao que impecam qualquer espécie de retaliagdo a pessoa que utilize o canal de deniincias; V - sangées aplicdveis em caso de volagao as regras do Cédigo de Conduta e integridade: VI - previsdo de treinamento periddico, no minimo anual, sobre Cédigo de Conduta e Integridade, a empregados ¢ administradores, e sobre a politica de gestao de riscos, a administradores. § 22 A drea responsavel pela verificagdo de cumprimento de obrigagées © de gesto de riscos deveré ser \inculada ao diretor-presidente e liderada por diretor estatutario, devendo o estatuto social prever as atribuigdes da area, bem como estabelecer mecanismos que assegurem atuagdo independente, § 32 A aucitoria intema devera: I~ ser vinculada ao Conselho de Administragao, diretamente ou por meio do Comité de Auditoria Estatutario; - ser responsavel por aferir a adequagao do controle intemo, a efetividade do gerenciamento dos riscos & dos processos de governanga e a confiabilidade do processo de coleta, mensuragao, classificago, acumulagao, ro © diwilgagao de eventos ¢ transagées, visando ao preparo de demonstragées financeiras. § 42. 0 estatuto social deverd prever, ainda, a possibilidade de que a 4rea de compliance se reporte diretamente ao Conselho de Administragao em situagées em que se suspeite do envolimento do diretor- presidente em irregularidades ou quando este se furtar a obrigagao de adotar medidas necessérias em relacdo situagao a ele relatada, hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: an ra0a018 3308 ‘Art. 10. A empresa piblica ¢ a sociedade de economia mista deveréo criar comité estatutério para verificar a conformidade do processo de indicagao e de avaliagdo de membros para o Conselho de Administragao e para Conselho Fiscal, com competéncia para auxiliar 0 acionista controlador na indicagao desses membros, Paragrafo Unico, Devem ser divilgadas as atas das reuniées do comité estatutério referido no caput realizadas com o fim de verificar o cumprimento, pelos membros indicados, dos requisitos definidos na politica de indicagao, devendo ser registradas as eventuais manifestagSes divergentes de conselheiros. “Art 11. A empresa pica nfo poderst |-langar debéntures ou outros titulos ou valores mobilidrios, conversiveis em agées; Il- emitir partes beneficidrias. Art. 12. A empresa piiblica e a sociedade de economia mista deverdo: |-- divulgar toda e qualquer forma de remuneragao dos administradores; Il - adequar constantemente suas praticas a0 Cédigo de Conduta e Integridade e a outras regras de boa pratica de governanga corporativa, na forma estabelecida na regulamentacao desta Lei, Pardgrafo Unico. A sociedade de economia mista poderd solucionar, mediante arbitragem, as divergéncias entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritarios, nos termos previstos em seu estatuto social Art. 13. A lei que autorizar a criagdo da empresa piblica e da sociedade de economia mista devera dispor sobre as diretrizes e restrigées a serem consideradas na elaboragao do estatuto da companhia, em especial sobre: 1. constituigdo e funcionamento do Conselho de Administrago, observados o niimero minimo de 7 (sete) © II - requisitos especificos para 0 exercicio do cargo de diretor, observado 0 niimero minimo de 3 (trés) diretores; I - avaliagao de desempenho, individual e coletiva, de periodicidade anual, dos administradores e dos membros de comités, observados os seguintes quesitos minimos’ a) exposigao dos atos de gestao praticados, quanto a licitude e a eficacia da agao administrativa; b) contribuigao para o resultado do exerci c) consecugo dos objetivos estabelecidos no plano de negécios e atendimento a estraté prazo; de longo IV - constituigao e funcionamento do Conselho Fiscal, que exercera suas atribuigdes de modo permanente; \V - constituigao e funcionamento do Comité de Auditoria Estatutario; \VI- prazo de gestéo dos membros do Conselho de Administragao e dos indicados para o cargo de diretor, que sera unificado ‘no superior a 2 (dois) anos, sendo permitidas, no maximo, Vil (VETADO); ee membros do Conselho Fiscal nao superior a 2 (dois) anos, permitidas 2 (duas) Segaoll Do Acionista Controlador Art. 14, O acionista controlador da empresa publica e da sociedade de economia mista deverd: hepihwnplaaito govbr/OCIVIL_ 63! Alo2016-20182016/LeNL13903.rim 534 ra0a018 3308 1 - fazer constar do Cédigo de Conduta ¢ Integridade, aplicdvel @ alta administragao, a vedagao & divulgagao, sem autorizagao do érgéo competente da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista, de informagao que possa causar impacto na cotagdo dos titulos da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista em suas relagdes com o mercado ou com consumidores e fornecedores; Il- presenar a independéncia do Conselho de Administragao no exercicio de suas fungées; I- observar a politica de indicagao na escolha dos administradores e membros do Conselho Fiscal. Art. 15. © acionista controlador da empresa publica e da sociedade de economia mista responderé pelos atos praticados com abuso de poder, nos termos da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, gta poderd ser proposta pela sociedade, nos termos do art. 246 da Leino 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pelo ‘ou pelos demais sécios, independentemente de autorizagao da assembleia-geral de acionistas. § 22 Prescreve em 6 (seis) anos, contados da data da pratica do ato abusivo, a aco a que se refere 0 § Segao Ill Do Administrador Art, 16, Sem prejuizo do disposto nesta Lei, 0 administrador de empresa piiblica e de sociedade de economia mista é submetido s normas previstas na Lei n® 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Paragrafo tnico, Art. 17. Os membros do Conselho de Administragao e 0s indicados para os cargos de diretor, inclusive presidente, diretor-geral e diretor-presidente, serao escolhidos entre cidaddos de reputagdo ilibada e de notério conhecimento, devendo ser atendidos, altemativamente, um dos requisitos das alineas ‘a’, “b* cumulativamente, 0s requisitos dos incisos Ie Ill I -ter experiéncia profissional de, no minimo: a) 10 (dez) anos, no setor ptiblico ou privado, na area de atuagao da empresa ptiblica ou da soci economia mista ou em area conexa aquela para a qual forem indicados em fungao de dirego superior, ou 4 (quatro) anos ocupando pelo menos um dos seguintes cargos empresa de porte ou objeto social semelhante ao da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista, entendendo-se como cargo de chefia superior aquele situado nos 2 (dois) niveis hierarquicos néo estatutarios mais altos da empresa; 7m areas de atuagéo da empresa piiblica ou da sociedade de economia mist we ae asa tae nc mnt IL- ter formagao académica compativel com o cargo para o qual foi indicado; & Il - ndo se enquadrar nas hipéteses de inelegibilidade previstas nas alineas do inciso | do caput do art. 12 da Lei Complementar n? 64, de 18 de maio de 1990, com as alteragées introduzidas pela Lei Complementar n@ 135, de 4 de junho de 2010. § 12. 0 estatuto da empresa publica, da sociedade de economia mista © de suas subsididrias poder dispor sobre a contratagao de seguro de responsabilidade civil pelos administradores. hepihwnplaaito govbr/OCIVIL_ 63! Alo2016-20182016/LeNL13903.rim ou ra0a2016 san § 22 E vedada a indicaga , para o Conselho de Administragao e para a diretoria: | -de representante do érgéo regulador ao qual a empresa ptiblica ou a sociedade de economia mista esté sujeita, de Ministro de Estado, de Secretério de Estado, de Secretério Municipal, de titular de cargo, sem vinculo Permanente com o serigo piblico, de natureza especial ou de diregdo e assessoramento superior na administragao piblica, de dirigente estatutario de partido politico e de titular de mandato no Poder Legislative de qualquer ente da federacdo, ainda que licenciados do cargo; I- de pessoa que atuou, nos tiltimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura deciséria de partido politico ou em trabalho vinculado a organizagao, estruturagao e realizacdo de campanha eleitoral; Il- de pessoa que exerga cargo em organizacao sindical; IV - de pessoa que tenha firmado contrato ou parceria, como fornecedor ou comprador, demandante ou ofertante, de bens ou senigos de qualquer natureza, com a pessoa politico-administrativa controladora da empresa publica ou da sociedade de economia mista ou com a prépria empresa ou Sociedade em periodo inferior a3 (trés) anos antes da data de nomeagao; \V - de pessoa que tenha ou possa ter qualquer forma de conflito de interesse com a pessoa polltico- administrativa controladora da empresa puiblica ou da sociedade de economia mista ou com a propria empresa ou sociedade. § 3° A vedagao prevista no inciso | do § 2° estende-se também aos parentes consanguineos ou afins até o terceiro grau das pessoas nele mencionadas. § 42 Os administradores eleitos devern participar, na posse e anualmente, de treinamentos especificos sobre legislagao societaria e de mercado de capitals, divulgacao de informagées, controle interno, cédigo de Conduta, a Lei n& 12.846, de 12 de agosto de 2013 (Lei Anticorupgao), e demais temas relacionados as atividades da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista. § 52 Os requisitos previstos no inciso | do caput podero ser dispensados no caso de indicagéo de empregado da empresa publica ou da sociedade de economia mista para cargo de administrador ou como membro de comité, desde que atendidos os seguintes quesitos minimos: 1-0 empregado tenha ingressado na empresa publica ou na sociedade de economia mista por meio de Concurso piiblico de provas ou de provas ¢ titulos; II 0 empregado tenha mais de 10 (dez) anos de trabalho efetivo na empresa piiblica ou na sociedade de economia mista; I - 0 empregado tenha ocupado cargo na gestéo superior da empresa publica ou da sociedade de economia mista, comprovando sua capacidade para assumir as responsabilidades dos cargos de que trata 0 caput, Secdo IV Do Conselho de Administragao Art. 18. Sem prejuizo das competéncias previstas no art 142 da Lei n® 6.404, de 15 de dezembro de 1976, ¢ das demais atribuigdes previstas nesta Lei, compete ao Conselho de Administraga0: 1 - discutir, aprovar ¢ monitorar decisdes envolvendo praticas de govemanca corporativa, relacionamento com partes interessadas, politica de gestao de pessoas e cédigo de conduta dos agentes; 1-implemerar supenisionar os sistemas d gst discos ede contl ins etablecios para 9 prevenc¢ao e mitiga¢do dos principais riscos a que esta expos empresa ptblica ou a sociedade de economia mista, inclusive os riscos relacionados a integridade das informagées contabeis e financeiras e os relacionados ocorréncia de corrupgao e fraude; Il - GERRSSCSMPURMSSEPOMEEEES Vsando a climinar risco de contradipao entre infomagées de diversas reas e as dos executives da empresa publica ou da sociedade de economia mista; hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 794 IV - axaliar os diretores da empresa publica ou da Sociedade de economia mista, nos termos do inciso I do art. 13, podendo contar com apoio metodolégico e procedimental do comité estatutario referido no art. 10. Art. 19. & garantida a participagao, no Conselho de Administragéo, de representante dos empregados e dos acionistas minoritéros, § 12 As normas previstas na Lei n° 12.353, de 28 de dezembro de 2010, aplicam-se a participagao de empregados no Conselho de Administragao da empresa publica, da sociedade de economia mista ¢ de suas subsidiarias e controladas e das demais empresas em que a Unido, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. § 22 E assegurado aos acionistas minoritarios o direito de eleger 1 (um) conselheiro, se maior nimero ndo thes couber pelo processo de voto mltiplo previsto na Lei n® 6.404, de 15 de dezembro de 1976. At, 20. vedada a participagdo remunerada de membros da administrago piblica, direta ou indireta, em mais de 2 (dois) conselhos, de administracéo ou fiscal, de empresa piblica, de sociedade de economia mista ou de suas subsidiarias. Art. 21. (VETADO). Paragrafo Unico. (VETADO) SegdoV Do Membro Independente do Conselho de Administragao Art, 22. O Conselho de Administragdo deve ser composto, no minimo, por 25% (vinte e cinco por cento) de membros independentes ou por pelo menos 1 (um), caso haja decisao pelo exercicio da faculdade do voto miitiplo pelos acionistas minoritérios, nos termos do art. 141 da Lei n® 6.4 15 de dezembro de 197 § 12 O conselheiro independente caracteriza-se por: |. ndo ter qualquer vinculo com a empresa piiblica ou a sociedade de economia mista, exceto participagao de capital; I-ndo ser cdnjuge ou parente consanguineo ou afim, até o terceiro grau ou por adogao, de chefe do Poder Executivo, de Ministro de Estado, de Secretario de Estado ou Municipio ou de administrador da empresa piblica ou da sociedade de economia mista; I~ no ter mantido, nos iitimos 3 (trés) anos, vinculo de qualquer natureza com a empresa piiblica, a sociedade de economia mista ou seus controladores, que possa vir a comprometer sua independéncia; IV - no ser ou no ter sido, nos uiltimos 3 (trés) anos, empregado ou diretor da empresa publica, da sociedade de economia mista ou de sociedade controlada, coligada ou subsididria da empresa publica ou da sociedade de economia mista, exceto se o vinculo for exclusivamente com instituigées publicas de ensino ou pesquisa; \V - no ser fomecedor ou comprador, direto ou indireto, de servigos ou produtos da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista, de modo a implicar perda de independéncia; VI- no ser funcionério ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando senicos ou produtos @ empresa ptiblica ou @ sociedade de economia mista, de modo a implicar perda de independénci Vil - no receber outra remunerago da empresa publica ou da sociedade de economia mista além daquela relativa a0 cargo de conselheiro, a excegao de proventos em dinheiro oriundos de participagao no capital. § 22 Quando, em decoréncia da obsenéncia do percentual mencionado no caput, resultar numero fracionario de conselheiros, proceder-se~a ao arredondamento para o numero inteiro: 1-- imediatamente superior, quando a fragao for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos); hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 234 ra0a018 3308 Il imediatamente inferior, quando a fragao for inferior a 0,5 (cinco décimos). §3°_Nao serdo consideradas, para 0 cémputo das vagas destinadas a membros independentes, aquelas ocupadas pelos conselheiros eleitos por empregados, nos termos do § 12 do art. 19. § 42. Serdo consideradas, para o cémputo das vagas destinadas a membros independentes, aquelas ocupadas pelos conselheiros eleitos por acionistas minoritérios, nos termos do § 22 do art. 19, § 5° (VETADO). Secdo VI Da Diretoria Art, 23, E condigéo para investidura em cargo de diretoria da empresa piiblica e da sociedade de economia mista a assungao de compromisso com metas e resultados especificos a serem alcangados, que devera ser aprovado pelo Conselho de Administragao, a quem incumbe fiscalizar seu cumprimento. | § 12 Sem prejuizo do disposto no caput, aa deverd apresentar, até a Ultima reuniéo ordinaria do “I- plano de negécios para o exercicio anual seguinte; “IL- estratégia de longo prazo atualizada com andlise de riscos e oportunidades para, no minimo, os préximos 5 (cinco) anos. ‘sob pena integrantes responderem por omissao, devendo publicar suas conclusées e informédas ao § 32 Excluem-se da obrigagao de publicagéo a que se refere o § 2° as informagées de natureza estratégica cuja diwlgagao possa ser comprovadamente prejudicial ao interesse da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista, Secao VII Do Comité de Auditoria Estatutario Art. 24. A empresa piblica e a sociedade de economia mista deverao possuir em sua estrutura societaria Comité de Auditoria Estatutario como érgéo auxiliar do Conselho de Administragao, ao qual se reportaré diretamente, § 12 Competira a0 Comité de Auditoria Estatutério, sem prejuizo de outras competéncias previstas no estatuto da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista: | opinar sobre a contratagao e destituicao de auditor independente; II supenisionar as atividades dos auditores independentes, avaliando sua independéncia, a qualidade dos senigos prestados e a adequagdo de tais servigos as necessidades da empresa pliblica ou da sociedade de economia mista; Ml - supenisionar as atividades desenvolvidas nas areas de controle interno, de auditoria intema e de elaboragao das demonstragées financeiras da empresa publica ou da sociedade de economia mista; IV - monitorar a qualidade © a integridade dos mecanismos de controle intemo, das demonstrages financeiras © das informagdes e medigées diwlgadas pela empresa piiblica ou pela sociedade de economia mista; hepihwnplaaito govbr/OCIVIL_ 63! Alo2016-20182016/LeNL13903.rim ra0a2016 san \V - avaliar © monitorar exposigdes de risco da empresa publica ou da sociedade de economia mista, podendo requerer, entre outras, informagées detalhadas sobre politicas e procedimentos referentes a: a) remuneragao da administragao; b) utilizagao de ativos da empresa publica ou da sociedade de economia mista; ¢) gastos incorridos em nome da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista; VI - avaliar e monitorar, em conjunto com a administragao e a area de auditoria intema, a adequagao das, transagées com partes relacionadas; VII - elaborar relatério anual com informagdes sobre as ativdades, os resultados, as conclusdes e as recomendagées do Comité de Auditoria Estatutério, registrando, se howver, as divergéncias significativas entre administragdo, auditoria independente e Comité de Auditoria Estatutdrio em relagao as demonstragées financeiras; Vill - avaliar a razoabilidade dos parametros em que se fundamentam os célculos atuariais, bem como 0 resultado atuarial dos planos de beneficios mantidos pelo fundo de pensdo, quando a empresa publica ou a sociedade de economia mista for patrocinadora de entidade fechada de previdéncia complementar. § 22 O Comité de Auditoria Estatutario devera possuir melos para receber deniincias, inclusive sigilosas, internas e extemas a empresa publica ou a sociedade de economia mista, em matérias relacionadas ao escopo de suas atividades. $2 0 Comite de Auditors Estatitto deve se run quando necessi, no mhimo binestaimente, de modo que as informagées contabeis sejam sempre apreciadas antes de sua divulgagdo. § 42_A empresa piblica e a sociedade de economia mista deverao divilgar as atas das reuniées do Comité de Auditoria Estatutario. § 52 Caso 0 Conselho de Administragao considere que a diwilgagao da ata possa por em risco interesse legitimo da empresa publica ou da sociedade de economia mista, a empresa piblica ou a sociedade de economia mista divilgard apenas. § 62 A resifigdo preista no § 62 néo seré oponiel aos Srgsos de controle, que terdo total e iestrito acesso ao contetido das atas do Comité de Auditoria Estatutario, obsenvada a transferéncia de sigilo. § 72 O Comité de Auditoria Estatutario devera possuir autonomia operacional e dotagdo orgamentéria, anual ou por projeto, dentro de limites aprovados pelo Conselho de Administragao, para conduzir ou determinar a realizado de consultas, avaliagdes e investigagdes dentro do escopo de suas atividades, inclusive com a contratagao ¢ utilizagao de especialistas externos independentes. a strc TIT ERT TTT § 12 So condigdes minimas para integrar o Comité de Auditoria Estatutério: | -ndo ser ou ter sido, nos 12 (doze) meses anteriores & nomeagao para o Comité: a) diretor, empregado ou membro do conselho fiscal da empresa publica ou sociedade de economia mista ou de sua controladora, controlada, coligada ou sociedade em controle comum, direta ou indireta; b) responsdvel técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante com fungao de geréncia de equipe envolida nos trabalhos de auditoria na empresa ptiblica ou sociedade de economia mista; | ndo ser cOnjuge ou parente consanguineo ou afim, até o segundo grau ou por adogéo, das pessoas referidas no inciso |; Il - no receber qualquer outro tipo de remuneragao da empresa piblica ou sociedade de economia mista ou de sua controladora, contralada, coligada ou sociedade em controle comum, direta ou indireta, que ndo seja aquela relativa a fungo de integrante do Comité de Auditoria Estatutatio; hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 10 ra0a2016 san IV - nao ser ou ter sido ocupante de cargo piblico efetivo, ainda que licenciado, ou de cargo em comissao da pessoa juridica de direito puiblico que exerga o controle acionério da empresa pliblica ou sociedade de economia mista, nos 12 (doze) meses anteriores & nomeagao para o Comité de Auditoria Estatutario. § 32 O atendimento as previsdes deste artigo deve ser comprovado por meio de documentagao mantida na_ _ste ca ene pina sored Ge exonotna mista plo azo mimo 9s) ons, ontado a pati do itimo dia de mandato do membro do Gomi de Aucitoria Esttularo. Segdo Vil Do Conselho Fiscal Art. 26. Além das normas previstas nesta Lei, aplicam-se aos membros do Conselho Fiscal da empresa publica © da sociedade de economia mista as cisposigdes prevstas na Lei n? 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativas a seus poderes, deveres e responsabilidades, a requisitos ¢ impedimentos para investidura © a remuneragao, além de outras disposigdes estabelecidas na referida Lei § 12 Podem ser membros do Conselho Fiscal pessoas naturais, residentes no Pais, com formagéo académica compativel com o exercicio da fungdo e que tenham exercido, por prazo minimo de 3 (trés) anos, cargo de diregao ou assessoramento na administragao publica ou cargo de conselheiro fiscal ou administrador em empresa § 22 O Conselho Fiscal contaré com pelo menos 1 (um) membro indicado pelo ente controlador, que deverd ser servidor puiblico com vinculo permanente com a administragao piiblica CAPITULO Ill DA FUNGAO SOCIAL DA EMPRESA PUBLICA E DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Art. 27. A empresa publica e a sociedade de economia mista terdo a fungdo social de realizagao do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da seguranga nacional expressa no instrumento de autorizagao legal para a sua criagao. § 12 A realizagao do interesse coletivo de que trata este artigo deverd ser otientada para o alcance do bem-estar econémico e para a alocago socialmente eficiente dos recursos geridos pela empresa publica e pela sociedade de economia mista, bem como para o seguinte 1 - ampliagéo economicamente sustentada do acesso de consumidores aos produtos e senicos da empresa publica ou da sociedade de economia mist I1- desenvolvimento ou emprego de tecnologia brasileira para produgao e oferta de produtos e servigos da empresa publica ou da sociedade de economia mista, sempre de maneira economicamente justificada § 22 A empresa piiblica e a sociedade de economia mista deverao, nos termos da lei, adotar praticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compativeis com o mercado em que atuam, § 3° A empresa piblica e a sociedade de economia mista poderdo celebrar convénio ou contrato de patrocinio com pessoa fisica ou com pessoa juridica para promogao de atividades culturais, sociais, esportivas, educacionais e de inovagao tecnolégica, desde que comprovadamente vinculadas ao fortalecimento de sua marca, observando-se, no que couber, as normas de licitagao e contratos desta Lei Timon DISPOSICOES APLICAVEIS AS EMPRESAS PUBLICAS, AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E AS SUAS SUBSIDIARIAS QUE EXPLOREM ATIVIDADE ECONOMICA DE PRODUGAO OU COMERCIALIZAGAO DE BENS OU DE PRESTACAO DE SERVICOS, AINDA QUE A ATIVIDADE ECONOMICA hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: we te0e2018 ssa ESTEJA SUJEITA AO REGIME DE MONOPOLIO DA UNIAO OU SEJA DE PRESTAGAO DE SERVIGOS PUBLICOS. CAPITULO | DAS LICITAGOES Segao! Da Exigéncia de Licitagéo e dos Casos de Dispensa e de Inexigibilidade Art, 28, Os contratos com terceiros destinados a prestagdo de senigos as empresas pilblicas e as sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, A aquisicao e a locagao de bens, & alienago de bens e ativos integrantes do respectivo patriménio ou a execugao de obras a serem integradas a esse patriménio, bem como implementacao de Gnus real sobre tais bens, serdo precedidos de licitagao nos termos desta Lei, ressalvadas as hipdteses previstas nos arts. 29 e 30. § 12 Aplicam-se as licitagées das empresas piblicas e das sociedades de economia mista as disposig6es constantes dos arts. 42 a 49 da Lei Complementar n® 123, de 14 de dezembro de 2006. § 22 O coménio ou contrato de patrocinio celebrado com pessoas fisicas ou juridicas de que trata o § 32 do art. 27 observard, no que couber, as normas de licitagdo e contratos desta Lei § 32. Sdo as empresas piiblicas e as sociedades de economia mista dispensadas da observancia dos dispositivos deste Capitulo nas seguintes situagSes: | - comercializago, prestagdo ou execugao, de forma direta, pelas empresas mencionadas no caput, de produtos, servigos ou obras especificamente relacionados com seus respectivos objetos sociais; II- nos casos em que a escolha do parceiro esteja associada a suas caracteristicas particulares, vinculada a oportunidades de negécio definidas e especificas, justificada a inviabilidade de procedimento competitivo. § 42 Consideram-se oportunidades de negécio a que se refere 0 inciso il do § 32 a formagao e a extingao de parcerias e outras formas associativas, societérias ou contratuais, a aquisicao e a alienagdo de participagao em sociedades e outras formas associativas, societérias ou contratuais e as operagdes realizadas no Ambito do mercado de capitais, respeitada a regulagao pelo respectivo érgao competente Art. 29, E dispensavel a realizagao de licitagao por empresas piiblicas e sociedades de economia mista: | - para obras e senigos de engenharia de valor até RS 100.000,00 (cem mil reais), desde que ndo se refiram a parcelas de uma mesma obra ou senico ou ainda a obras © servigos de mesma natureza © no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente: IL para outros senigos © compras de valor até RS 60.000,00 (cinquenta mil reais) © para alienagdes, nos casos previstos nesta Lei, desde que ndo se refram a parcelas de um mesmo senico, compra ou alienacao de maior vulto que possa ser realizado de uma s6 vez; I- quando no acudirem interessados @ licitagao anterior e essa, justificadamente, nao puder ser repetida sem prejuizo para a empresa plbblica ou a sociedade de economia mista, bem como para suas respectivas subsidiarias, desde que mantidas as condigdes preestabelecidas; IV - quando as propostas apresentadas consignarem pregos manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional ou incompativeis com os fixados pelos drgaos oficiais competentes; V = para a compra ou locagao de imével destinado ao atendimento de suas finalidades precipuas, quando as necessidades de instalacao e localizagdo condicionarem a escolha do imével, desde que o prego seja compativel com o valor de mercado, segundo aveliagdo prévia; VI - na contratagao de remanescente de obra, de serigo ou de forecimento, em consequéncia de rescisdo contratual, desde que atendida a ordem de classificagao da licitagao anterior e aceitas as mesmas condigdes do contrato encerrado por rescisdo ou distrato, inclusive quanto ao prego, devidamente corrigido; hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: aH 19082016 san Vil = na . quando tal condigao de exclusividade for indispensavel para a vigéncia da garantia; IX- na contratago de associacao de pessoas com deficiéncia fisica, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, para a prestagao de servigos ou fornecimento de mao de obra, desde que 0 prego contratado seja compativel com o praticado no mercado; - 0 de concessionario, permissionério ou autorizado para fomnecimento ou suprimento de | ¢ de outras prestadoras de senigo puiblico, segundo as normas da legislagao especifica, desde que 0 objeto do contrato tenha pertinéncia com o senigo pilblico. 1 - nas contratagées entre empresas piblicas ou sociedades de economia mista e suas respectivas subsea, sania sal sEISTe Hes BUTE ene sonst, oo a oF vas ‘sejam compativeis com os praticados no mercado e que o objeto do contrato tent io com a atividade da contratada prevista em seu estatuto social; XI - na contratagao de coleta, processamento e comercializagao de residuos sélidos urbanos recicléveis “ou reuilizaveis, em Areas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associagées ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas fisicas de baixa renda que tenham como ocupagao econémica a coleta de materiais recicléveis, com 0 uso de equipamentos compaliveis com as normas técnicas, ambientais e de sade piiblica; Xlll - para o fornecimento de bens e senicos, produzidos ou prestados no Pais, que envolam, cumulativamente, alta complexidade tecnolégica e defesa nacional, mediante parecer de comissao especialmente designada pelo dirigente maximo da empresa publica ou da sociedade de economia mista; XV - nas contratagées visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3°, 4°, 5° e 20 da Lei n® 10.973, de 2 de dezembro de 2004, obserados os principios gerais de contratacao dela constantes; XV - em situagdes de emergéncia, quando caracterizada urgéncia de atendimento de situago que possa ‘ocasionar prejuizo ou comprometer a seguranga de pessoas, obras, senicos, equipamentos e outros bens, paiblicos ou patticulares, © somente para os bens necessarios ao ater emergencial ¢ para as parcelas de obras e servos que possam ser concluidas RES cane e oitenta) dias consecutivos @ inintertuptos, contado da ocorréncia da emergéncia, “contratos, observado disposto no § 22; XVI-= na transferéncia de bens a érgaos e entidades da administragao publica, inclusive quando efetivada XVIL- na doagao de bens méveis para fins e usos de interesse social, apés avaliagao de sua oportunidade © conveniéncia socioeconémica relativamente a escolha de outra forma de alienacao; XVIII = na compra e venda de agées, de titulos de crédito e de divida e de bens que produzam ou comercializem. § 12 Na hipétese de nenhum dos licitantes aceitar a contratagao nos termos do inciso VI do caput, a empresa piiblica @ a sociedade de economia mista poderdo convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificagao, para a celebragao do contrato nas condiges ofertadas por estes, desde que o respectivo valor seja igual ou inferior ao orgamento estimado para a contratacao, inclusive quanto aos pregos atualizados nos termos do instrumento convocatério. § 22 A contratagao direta com base no inciso XV do caput nao dispensaré a responsabilizagao de quem, Por ago ou omissao, tenha dado causa ao motivo ali descrito, inclusive no tocante ao disposto na Lei n® 8.429, de 2 de junho de 1992. § 32 Os valores estabelecidos nos incisos 1 ¢ II do caput podem ser alterados, para refletir a variagdio de custes, por deliberagao do Conselho de Administragao da empresa piiblica ou sociedade de economia mista, hepihwnplaaito govbr/OCIVIL_ 63! Alo2016-20182016/LeNL13903.rim 1a 19082016 san admitindo-se valores diferenciados para cada sociedade Art. 30. A contratagao direta serd feita quando houver inviabilidade de competigao, em especial na hipétese de: | aquisigdo de materiais, equipamentos ou géneros que sé possam ser fomecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo; II- contratagao dos seguintes servos técnicos especializados, com profssionais ou empresas de not especializagao, vedada a inexigibilidade para senicos de publicidade e diwilgagao: a) estudos técnicos, planejamentos e projetos basicos ou executives; b) pareceres, pericias e avaliagdes em geral; c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributarias: 4d) fiscalizagao, supenisao ou gerenciamento de obras ou senigos; ) patrocinio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; f) treinamento e aperfeigoamento de pessoal; 9) restauragao de obras de arte e bens de valor histérico. § 12 Considera-se de notéria especializacao o profissional ou a empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiéncia, publicagdes, organizagao, aparelhamento, equipe técnica ou outros requisitos relacionados com suas ativdades, permita inferir que 0 seu trabalho 6 essencial e indiscutivelmente o mais adequado & plena satisfago do objeto do contrato, § 22 Na hipétese do caput e em qualquer dos se comprovado, pelo érgao de controle extemo, sobreprego ou superfaturamento, § 3° 0 processo de contratagao direta sera instruldo, no que couber, com os seguintes elementos: 1 - caracterizacao da situagdo emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for 0 caso; Il- azo da escolha do fomecedor ou do executante; IM - justificativa do prego. Segao Il Disposigdes de Carater Geral sobre Licitages e Contratos Art. 31. As licitagdes realizadas e os contratos celebrados por empresas piiblicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a selegdo da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a em que se caracterize bsenar oe prnepios és SS, da do da § 12 Para os fins do disposto no caput, considera-se que ha: I- Sobreprego quando os precos orgados para a licitagao ou os pregos contratados sao expressivamente superiores aos precos referenciais de mercado, podendo referitse ao valor unitério de um item, se a licitago ou a contratacao for por pregos unitérios de senigo, ou ao valor global do objeto, se a licitago ou a contratacao for por prego global ou por empreitada; I superfaturamento quando howver dano ao patriménio da empresa piblica ou da sociedade de economia mista caracterizado, por exemplo: hepihwnplaaito govbr/OCIVIL_ 63! Alo2016-20182016/LeNL13903.rim wo ra0a2016 san a) pela medigao de quantidades superiores as efetivamente executadas ou fornecidas; b) peta deficiéncia na execucao de obras senigos de engenharia que resulte em diminuigdo da qualidade, da \ida util ou da seguranca; ©) por alteragdes no orgamento de obras e de serigos de engenharia que causem o desequilibrio econémico-financeiro do contrato em favor do contratado; ) por outras alteragdes de cldusulas financeiras que gerem recebimentos contratuais antecipados, distorgao do cronograma fisico-fnanceiro, prorrogagao injustificada do prazo contratual com custos adicionais para a empresa publica ou a sociedade de economia mista ou reajuste irregular de pregos. '§ 2 0 oramento de referéncia do custo global de obras e senigos de engenharia deveré ser obtido a partir de custos unitérios de insumos ou senigos menores ou iguais & mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Indices da Construgao Civil (Sinapi), no caso de construgao cixil em geral, ou no Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro), no caso de obras e servigos rodowarios, devendo ser obsenvadas as peculiaridades geograficas. § 32 No caso de invabilidade da definicao dos custos consoante o disposto no § 22, a estimativa de custo global podera ser apurada por meio da utilizagéo de dados contidos em tabela de referéncia formalmente aprovada por érgaos ou entidades da administragao publica federal, em publicages técnicas especializadas, em banco de dados e sistema especifico instituido para o setor ou em pesquisa de mercado. § 42 A empresa piiblica e a sociedade de economia mista poderdo adotar procedimento de manifestacao de interesse privado para 0 recebimento de propostas @ projetos de empreendimentos com vistas a atender necessidades previamente identificadas, cabendo a regulamento a definigdo de suas regras espectficas. § 52. Na hipdtese a que se refere 0 § 4°, 0 autor ou financiador do projeto podera participar da licitagao para a execugao do empreendimento, podendo ser ressarcido pelos custos aprovados pela empresa piiblica ou sociedade de economia mista caso nao venga o certame, desde que seja promovida a cessdo de direitos de que trata 0 art, 80. Art. 32. Nas licitag6es contratos de que trata esta Lei serao observadas as seguintes diretrizes: 1- padronizagao do objeto da contratagao, dos instrumentos convocatérios e das minutas de contratos, de acordo com normas intemas espectficas; - busca da maior vantagem competitiva para a empresa piiblica ou sociedade de economia mista, considerando custos e beneficios, diretos e indiretos, de nalureza econémica, social ou ambiental, inclusive os relativos & manutengao, ao desfazimento de bens e residuos, a0 indice de depreciagao econémica e a outros fatores de igual relevancia; I - parcelamento do objeto, visando a ampliar a participagao de licitantes, sem perda de economia de escala, e desde que ndo atinja valores inferiores aos limites estabelecidos no art. 29, incisos | ¢ Il; V - adogao preferencial da modal de juiho de 2002, para a aquisig desempenho e qualidade possam ser obj mercado; , instituida pela Lei n® 10.520, de 17 assim considerados aqueles cujos padrées de ivamente definidos pelo edital, por meio de especificacdes usuais no \V - obsenvacao da politica de integridade nas transag6es com partes interessadas. § 12 As licitagdes © os contratos disciplinados por esta Lei deve respeitar, especialmente, as normas relativas a: 1 - disposigao final ambientalmente adequada dos residuos sélidos gerados pelas obras contratadas; - mitigagao dos danos ambientais por meio de medidas condicionantes e de compensagao ambiental, que sero definidas no procedimento de licenciamento ambiental; Ml - utilizago de produtos, equipamentos @ servcos que, comprovadamente, reduzam o consumo de energia e de recursos naturais; hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 18H ra0a2016 san IV - avaliagao de impactos de vzinhanga, na forma da legislagao urbanistica; \V - protego do patriménio cultural, histérico, arqueolégico e imaterial, inclusive por meio da avaliagéio do impacto direto ou indireto causado por investimentos realizados por empresas piiblicas e sociedades de economia mista; VI- acessibilidade para pessoas com deficiéncia ou com mobilidade reduzida. § 22 A contratagao a ser celebrada por empresa publica ou sociedade de economia mista da qual decorra impacto negativo sobre bens do patriménio cultural, histérico, arqueolégico e imaterial tombados dependera de autorizagao da esfera de govero encarregada da protegdo do respective patriménio, devendo o impacto ser compensado por meio de medidas determinadas pelo dirigente maximo da empresa publica ou sociedade de economia mista, na forma da legislago aplicavel § 32 As licitagdes na modalidade de prego, na forma eletrénica, deverdo ser realizadas exclusivamente em portais de compras de acesso piblico na intemet. § 42 Nas licitagdes com etapa de lances, a empresa publica ou sociedade de economia mista disponibilizara ferramentas eletrénicas para envio de lances pelos licitantes. Art. 33. © objeto da licitagao e do contrato dela decorrente sera definido de forma sucinta e clara no instrumento convocatério. “Att. 34. © valor estimado do contrato a ser celebrado pela empresa piiblica ou pela sociedade de economia mista ser sigiloso, facultando-se 4 contratante, mediante justificagdo na fase de preparagao prevsta no inciso | do art. 51 desta Lei, conferir publicidade ao valor estimado do objeto da licitagao, sem prejuizo da divulga¢ao do detalhamento dos quantitativos e das demais informagées necessérias para a elaboragdo das propostas § 12 Na hipétese em que for adotado 0 critério de julgamento por maior desconto, a informagao de que trata 0 caput deste artigo constard do instrumento convocatério. § 22. No caso de julgamento por melhor técnica, o valor do prémio ou da remuneragdo sera incluldo no instrumento convocatério, § 3° A informacao relativa ao valor estimado do objeto da licitagao, ainda que tenha cardter sigiloso, sera disponibilizada a érgaos de controle extemo e intemo, devendo a empresa piblica ou a sociedade de economia mista registrar em documento formal sua disponibilizagao aos érgaos de controle, sempre que solicitado. § 42 (VETADO). ‘At, 35. Observado 0 disposto no art. 34, 0 contetido da proposta, quando adotado o modo de disputa fechado e até sua abertura, os atos © os procedimentos praticados em decorréncia desta Lei submetem-se & legislaco que regula 0 acesso dos cidaddos as informagdes detidas pela administragao publica, particularmente aos termos da Lei n® 12.527, de 18 de novembro de 2011, ‘A empresa publica e a sociedade de economia mista poderao promover a pré-qualificago de seus fomecedores ou produtos, nos termos do art. 64. Art. 37. A empresa pliblica e a sociedade de economia mista deverdo informar os dados relativos as sangées por elas aplicadas aos contratados, nos termos definidos no art. 83, de forma a manter atualizado 0 cadastro de empresas inidéneas de que trata o art, 23 da Lei n® 12.846, de 12 de agosto de 2013. 42 0 fomecedorincluido no cadastro referido no caput nao poderé cisputar lcitagéo ou participar, ireta ou indiretamente, da execugao de contrato. § 22 Serdo excluidos do cadastro referido no caput, a qualquer tempo, fomecedores que demonstrarem a superacao dos motivos que deram causa a restrigo contra eles promovida. Art. 38, Estard impedida de participar de licitagdes e de ser contratada pela empresa piiblica ou sociedade de economia mista a empresa’ hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 18H ra0a2016 sao | uj administrador ou sécio detentor de sais dé 5% (cinco por cento) do capital Solal seja dietor ou ‘empregado da empresa piiblica ou sociedade de economia mista contratante; ll. suspensa pela empresa pblica ou sociedade de economia mista; Il - declarada inidénea pela Unido, por Estado, pelo Distrito Federal ou pela unidade federativa a que est Vinculada a empresa publica ou sociedade de economia mista, enquanto perdurarem os efeitos da sangao; IV - constituida por sécio de empresa que estiver suspensa, impedida ou declarada inidénea; \V - cujo administrador seja sécio de empresa suspensa, impedida ou declarada inidénea; VI - constituida por sécio que tenha sido sécio ou administrador de empresa suspensa, impedida ou declarada inidénea, no periodo dos fatos que deram ensejo a sangao; Vil - cujo administrador tenha sido sécio ou administrador de empresa suspensa, impedida ou declarada inidénea, no periodo dos fatos que deram ensejo a sangao; Vill - que tiver, nos seus quadros de diretoria, pessoa que participou, em razdo de vinculo de mesma natureza, de empresa declarada inidénea, Pardgrafo Unico. Aplica-se a vedago prevsta no caput: 1. contratagao do préprio empregado ou dirigente, como pessoa fisica, bem como a participagao dele em procedimentos licitat6rios, na condi¢ao de licitante; la quem tenha relagao de parentesco, até 0 terceiro grau civil, com: a) dirigente de empresa publica ou sociedade de economia mista; b) empregado de empresa pilblica ou sociedade de economia mista cujas atribuigdes envolvam a atuagao na rea responsavel pela licitagao ou contratagao; ) autoridade do ente publico a que a empresa piblica ou sociedade de economia mista esteja vinculada I - cujo proprietério, mesmo na condigao de sécio, tenha terminado seu prazo de gestéo ou rompido seu vinculo com a respectiva empresa puiblica ou sociedade de economia mista promotora da licitagdo ou contratante ha menos de 6 (seis) meses. “Art. 39. Os procedimentos licitatérios, a pré-qualificagdo e os contratos disciplinados por esta Lei serdo divulgados em portal espectfico mantido pela empresa publica ou sociedade de economia mista na intemet, devendo ser adotados os seguintes prazos minimos para apresentacao de propostas ou lances, |- para aquisigao de bens a) 5 (cinco) dias uteis, quando adotado como critério de julgamento 0 menor prego ou o maior desconto; b) 10 (dez) dias uteis, nas demais hipéteses; II- para contratagao de obras e senicos: a) 15 (quinze) dias uteis, quando adotado como eritério de julgamento 0 menor prego ou o maior desconto; b) 30 (trinta) dias titeis, nas demais hipéteses; I-no minimo 45 (quarenta e cinco) dias tteis para licitagao em que se adote como critério de julgamento a methor técnica ou a melhor combinagao de técnica e prego, bem como para licitagéio em que haja contratagao semiintegrada ou integrada Pardgrafo tinico. As modificagdes promovidas no instrumento convocatério serdo objeto de divilgagao nos mesmos termos e prazos dos atos e procedimentos originais, exceto quando a alterago nao afelar a preparagao das propostas. Art, 40, As empresas piblicas e as sociedades de economia mista deverdo publicar e manter atualizado hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: view ra0a2016 san regulamento intemo de licitagdes ¢ contratos, compativel com o disposto nesta Lei, especialmente quanto a: I glossario de expressées técnicas; II- cadastro de fomecedores; I- minutas-padrao de editais ¢ contratos; IV - procedimentos de licitagao e contratagao direta; V = tramitagao de recursos; VI -formalizagao de contratos; VII - gestao e fiscalizagao de contratos; Vill - aplicagao de penalidades; 1X- recebimento do objeto do contrato. Art. 41. Aplicam-se as licitagées e contratos regidos por esta Lei as normas de direito penal contidas nos arts. 89 a 99 da Lei n® 8,666, de 21 de junho de 1993. Segao Ill Das Normas Especificas para Obras e Servigos Art, 42, Na licitagéo e na contratagao de obras e senicos por empresas piiblicas e sociedades de economia mista, serdo observadas as seguintes definigdes: 1. empreitada por prego unitario: contratagdo por prego certo de unidades determinadas; - empreitada por prego global: contratago por prego certo e total; II -tarefa: contratagao de mao de obra para pequenos trabalhos por prego certo, com ou sem fornecimento de material; IV - empreitada integral: contratagéo de empreendimento em sua integralidade, com todas as etapas de obras, senigos e instalagdes necessérias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condigdes de entrada em operacao, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilizagao em condigdes de seguranga estrutural e operacional e com as caracteristicas adequadas as finalidades para as, quais foi contratada; V - contratagao semi-integrada: contratagao que envole a elaboragdo e 0 desenvohimento do projeto executivo, a execugao de obras € senigos de engenharia, a montagem, a realizagdo de testes, a pré-operacdo as demais operagées necessérias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o estabelecido nos §§ 12 e 32 deste artigo; VI - contratagao integrada: contratagao que envolve a elaboragao e o desenvolvimento dos projetos basico @ executivo, a execugao de obras e servigos de engenharia, a montagem, a realizagao de testes, a pré-operagao e as demais operaces necessérias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o estabelecido nos §§ 12, 22 e 32 deste artigo; Vil - anteprojeto de engenharia: pega técnica com todos os elementos de contomos necessdrios & fundamentais elaboragao do projeto basico, devendo conter minimamente os seguintes elementos: a) demonstragao e justiicativa do programa de necessidades, visdo global dos investimentos ¢ definigdes relacionadas ao nivel de senigo desejado; b) condig6es de solidez, seguranga e durabilidade e prazo de entrega; ©) estética do projeto arquiteténico; hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 1a ra0a2016 san 4d) pardmetros de adequagdo ao interesse puiblico, a economia na utilizagao, a facilidade na execugao, aos impactos ambientais e a acessibilidade; ) concepgao da obra ou do senico de engenharia; 4) projetos anteriores ou estudos preliminares que embasaram a concepedo adotada; 9) levantamento topogréiice ¢ cadastral; h) pareceres de sondagem; i) memorial descritive dos elementos da edificagao, dos componentes construtivos © dos materiais de construgo, de forma a estabelecer padrées minimos para a contratagao; Vill - projet basico: conjunto de elementos necessarios e suficientes, com nivel de precisdo adequado, para, observado o disposto no § 32, caracterizar a obra ou 0 senigo, ou o complexo de obras ou de senigos objeto da licitagao, elaborado com base nas indicagdes dos estudos técnicos preliminares, que assegure a Wabilidade técnica e 0 adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que possibilite a avaliagdo do custo da obra e a definigao dos métodos & do prazo de execugao, devendo conter os seguintes elementos a) desenvolvimento da solugao escolhida, de forma a fomecer visdo global da obra e a identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; b) solugdes técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulagao ou de variantes durante as fases de elaboragao do projeto executive e de realizagao das obras e montagem; °c) identificagao dos tipos de serigos a executar e de materiais e equipamentos a incorporar a obra, bem como suas especificagées, de modo a assegurar os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar 0 caréter competitive para a sua execucao; d) informagées que possibilitem o estudo e a deducao de métodos construtivos, instalagdes provisérias & condigdes organizacionais para a obra, sem frustrar 0 caréter competitive para a sua execucao;, ) subsidios para montagem do plano de licitago e gestéo da obra, compreendendo a sua programagao, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalizagao e outros dados necessérios em cada caso; ) (VETADO), IK- projeto oxecutivo: conjunto dos elementos necessarios © suficientes a execugdo completa da obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes; X - matriz de riscos: clausula contratual definidora de riscos e responsabilidades entre as partes @ caracterizadora do equilibrio econémico-financeiro inicial do contrato, em termos de 6nus financeiro decorrente de eventos supervenientes & contrataco, contendo, no minimo, as seguintes informacées: a) listagem de possivels eventos supenenientes assinatura do contrato, impactantes no equilbrio econémico-financeiro da avenga, © previsdo de eventual necessidade de prolagdo de termo aditive quando de sua ocorréncia; b) estabelecimento preciso das fragdes do objeto em que haverd liberdade das contratadas para inovar em soluges metodolégicas ou tecnolégicas, em obrigagdes de resultado, em termos de modificagdo das solugées previamente delineadas no anteprojeto ou no projeto basico da licitagéo; c) estabelecimento preciso das fragdes do objeto em que nao havera liberdade das contratadas para inovar em solugdes metodolégicas ou tecnolégicas, em obrigagdes de meio, devendo haver obrigagao de identidade entre a execugdo e a solugao préxdefinida no anteprojeto ou no projeto basico da licitagao, § 12 As contratagdes semi-integradas e integradas referidas, respectivamente, nos incisos V e VI do caput deste artigo restringir-se-do a obras e servicos de engenharia e observaréo os seguintes requisites: 1-0 instrumento convocatério deverd conter: hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 190 ra0a2016 san a) anteprojeto de engenharia, no caso de contratagao integrada, com elementos técnicos que permitam a caracterizacao da obra ou do senigo e a elaboragao e comparacao, de forma isonémica, das propostas a serem ofertadas pelos particulares; b) projeto basico, nos casos de empreitada por prego unitério, de empreitada por prego global, de empreitada integral e de contratagao semi-integrada, nos termos definidos neste artigo; c) documento técnico, com defini¢ao precisa das fragdes do empreendimento em que havera liberdade de as contratadas inovarem em solugdes metodolégicas ou tecnoldgicas, seja em termos de modificagdo das solugdes previamente delineadas no anteprojelo ou no projeto basico da licitagdo, seja em termos de detalhamento dos sistemas e procedimentos construtivos previstos nessas pegas técnicas; ) matriz de riscos; 1-0 valor estimado do objeto a ser licitado sera calculado com base em valores de mercado, em valores pagos pela administraco publica em servos e obras similares ou em avaliagao do custo global da obra, aferido mediante orcamento sintético ou metodologia expedita ou parameétrica; I - 0 critério de julgamento a ser adotado sera o de menor prego ou de melhor combinagdo de técnica & prego, pontuando-se na avaliagao técnica as vantagens ¢ os beneficios que eventualmente forem oferecidos para cada produto ou solugao; IV - na contratagao semiintegrada, o projeto basico poderé ser alterado, desde que demonstrada a superioridade das inovagdes em termos de reducao de custos, de aumento da qualidade, de redugdo do prazo de execugao € de facilidade de manutengao ou operagao. § 22 No caso dos orgamentos das contratagdes integradas’ 1 sempre que 0 anteprojeto da licitagao, por seus elementos minimos, assim o permitir, as estimativas de prego devem se basear em orgamento tao detalhado quanto possivel, devendo a utilizagdo de estimativas paramétricas @ @ avaliagao aproximada baseada em oulras obras similares ser realizadas somente nas fragdes do empreendimento nao suficientemente detalhadas no anteprojeto da licitagdo, exigindo-se das contratadas, no minimo, 0 mesmo nivel de detalhamento em seus demonstrativos de formagao de pregos; I- quando utilizada metodologia expedita ou paramétrica para abalizar o valor do empreendimento ou de fragdo dele, consideradas as disposi¢Ges do inciso |, entre 2 (duas) ou mais técnicas estimativas possiveis, deve ser utiizada nas estimativas de prego-base a que viabilize a maior preciséo orgamentéria, exigindo-se das licitantes, no minimo, o mesmo nivel de detalnamento na motivagao dos respectivos pregos ofertados. § 32 Nas contratagées integradas ou semi-integradas, os riscos decorrentes de fatos supervenientes a contratagao associados escolha da solugo de projeto basico pela contratante deverao ser alocados como de sua responsabilidade na matriz de riscos § 42 No caso de licitagao de obras e servigos de engenharia, as empresas ptiblicas e as sociedades de economia mista abrangidas por esta Lei deverdo utilizar a contratacdo semi-integrada, prevista no inciso V do caput, cabendo a clas a elaboragao ou a contratagao do projeto basico antes da licitagao de que trata este paragrafo, podendo ser utilizadas outras modalidades previstas nos incisos do caput deste artigo, desde que essa opgdo seja devidamente justificada § 52 Para fins do previsto na parte final do § 42, ndo seré admitida, por parte da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista, como justificativa para a adogéo da modalidade de contratagao integrada, a auséncia de projeto basico. Art, 43. Os contratos destinados 4 execugdo de obras e senigos de engenharia admitiréo os seguintes regimes: 1 empreitada por prego unitério, nos casos em que os objetos, por sua natureza, possuam imprecisao inerente de quantitativos em seus itens orgamentarios; I empreitada por prego global, quando for possivel definir previamente no projeto basico, com boa margem de preciso, as quantidades dos servigos a serem posteriormente executados na fase contratual; Ml - contratago por tarefa, em contratagées de profissionais auténomos ou de pequenas empresas para hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 28 ra0a2016 san realizagao de senvigos técnicos comuns e de curta duragao; IV - empreitada integral, nos casos em que o contratante necessite receber o empreendimento, normaimente de alta complexidade, em condi¢do de operacao imediata; V - contratagao semi-integrada, quando for possivel definir previamente no projeto basico as quantidades dos senigos a serem posteriormente executados na fase contratual, em obra ou servigo de engenharia que possa ser executado com diferentes metodologias ou tecnologias; VI-- contratago integrada, quando a obra ou o senico de engenharia for de natureza predominantemente intelectual e de inovagao tecnolégica do objeto licitado ou puder ser executado com diferentes metodologias ou tecnologias de dominio restrito no mercado § 12. Serdo obrigatoriamente precedidas pela claboragao de projeto basico, disponivel para exame de qualquer interessado, as licitagées para a contratagao de obras e servos, com excegao daquelas em que for adotado o regime previsto no inciso VI do caput deste artigo. § 22 E vedada a execugdo, sem projeto executivo, de obras e senigos de engenharia Art. 44. E vedada a participagao direta ou indireta nas licitag6es para obras e senigos de engenharia de que trata esta Lei: | -de pessoa fisica ou juridica que tenha elaborado 0 anteprojeto ou 0 projeto basico da licitagéo; - de pessoa juridica que participar de consércio responsavel pela elaboragao do anteprojeto ou do projeto basico da licitagao; I~ de pessoa juridica da qual o autor do anteprojeto ou do projeto basico da licitagao seja administrador, controlador, gerente, responsdvel técnica, subcontratado ou sécio, neste titimo caso quando a participagao superar 5% (cinco por cento) do capital votante. § 12. A elaboragao do projeto executivo constituird encargo do contratado, consoante prego previamente fixado pela empresa piblica ou pela sociedade de economia mista § 22 E permitida a participagao das pessoas juridicas e da pessoa fisica de que tratam os incisos Ile Ill do caput deste artigo em licitagéo ou em execugdo de contrato, como consultor ou técnico, nas fungdes de fiscalizagdo, superisdo ou gerenciamento, exclusivamente a servigo da empresa publica © da sociedade de economia mista interessadas. § 32 Para fins do disposto no caput, considera-se participagao indireta a existéncia de vinculos de natureza técnica, comercial, econémica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto basico, pessoa fisica ou juridica, ¢ o licitante ou responsavel pelos senigos, foriecimentos e obras, incluindo-se os fomecimentos de bens e senvgos a estes necessdrios. § 42 0 disposto no § 3% deste artigo aplica-se a empregados incumbidos de levar a efeito atos & procedimentos realizados pela empresa piiblica e pela sociedade de economia mista no curso da licitagao. ‘Art. 45. Na contratagao de obras @ senicos, inclusive de engenharia, poder ser estabelecida remuneragao varidvel vinculada ao desempenho do contratado, com base em metas, padres de qualidade, critérios de sustentabilidade ambiental e prazos de entrega definidos no instrumento convocatério ¢ no contrato. Pardgrafo tinico. A utiizaao da remuneracao varidvel respeitard o limite or¢amentério fixado pela empresa publica ou pela sociedade de economia mista para a respectiva contratagao. Art. 46. Mediante justificativa expressa e desde que ndo implique perda de economia de escala, poderd ser celebrado mais de um contrato para executar serigo de mesma natureza quando o objeto da contratagao puder ser executado de forma concorrente e simulténea por mais de um contratado. § 12. Na hipétese prevsta no caput deste artigo, sera mantido controle indivdualizado da execugao do objeto contratual relativamente a cada um dos contratados, § 22 (VETADO). hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 21008 ra0a2016 san Secdo IV Das Normas Especificas para Aquisigao de Bens Art. 47. A empresa publica e a sociedade de economia mista, na licitagéo para aquisigéo de bens, poderdo: | -indicar marca ou modelo, nas seguintes hipéteses: a) em decorréncia da necessidade de padronizagao do objeto; b) quando determinada marca ou modelo comercializado por mais de um fomecedor constituir 0 unico capaz de atender 0 objeto do contrato; c) quando for necesséria, para compreensdo do objeto, a identificagao de determinada marca ou modelo apto a senir como referéncia, situagdo em que sera obrigatério o acréscimo da expresso “ou similar ou de melhor qualidade”; II exigir amostra do bem no procedimento de pré-qualificagdo ¢ na fase de julgamento das propostas ou de lances, desde que justificada a necessidade de sua apresentacaio; I solicitar a certificagao da qualidade do produto ou do processo de fabricagdo, inclusive sob 0 aspecto ambiental, por instituigao previamente credenciada Paragrafo Unico, O edital podera exigir, como condigao de aceitabilidade da proposta, a adequacao as normas da Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou a certificagao da qualidade do produto por instituigdo credenciada pelo Sistema Nacional de Metrologia, Normalizaco e Qualidade Industrial (Sinmetro). Art. 48. Serd dada publicidade, com periodicidade minima semestral, em sitio eletrénico oficial na intemet de acesso irrestrito, a relacao das aquisigdes de bens efetivadas pelas empresas publicas e pelas sociedades de economia mista, compreendidas as seguintes informagées: |--identificago do bem comprado, de seu prego unitério e da quantidade adquirida; II nome do fornecedor, I valor total de cada aquisigao. SegdoV Das Normas Especificas para Alienagao de Bens Art. 49. A alienagao de bens por empresas piiblicas e por sociedades de economia mista sera precedida de | -avaliaco formal do bem contemplado, ressalvadas as hipéteses previstas nos incisos XVI a XVII do art 29; IL-licitagao, ressahvado o previsto no § 32 do art. 28 Art, 50, Estendem-se a atribuigao de énus real a bens integrantes do acer patrimonial de empresas pliblicas e de sociedades de economia mista as normas desta Lei aplicaveis @ sua alienacdo, inclusive em relacdo as hipdteses de dispensa e de inexigiblidade de licitagao. Secdo VI Do Procedimento de I - preparagao; hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 8 ‘082016 3308 1 divulgacao; - apresentagdo de lances ou propostas, conforme o modo de disputa adotado; V -julgamento; V = verificagao de efetividade dos lances ou propostas; VI - negociagao; Vil -habilitagao; Vill - interposig&o de recursos; IK- adjudicagao do objeto; X- homologagao do resultado ou revogagao do procedimento, § 12 A fase de que trata o inciso Vil do caput poderd, excepcionalmente, anteceder as referidas nos incisos Ill a VI do caput, desde que expressamente previsto no instrumento convocatério. § 22 Os alos e procedimentos decorrentes das fases enume or empresas piblicas, por sociedades de economia mista e por licitantes Gaaaaniheloe pi oroncemeas por] Bletronico, nos tormos definidos pelo instrumento convocatério, devendo os avisos contendo os resumos dos editais das licitagdes © contratos abrangidos por esta Lei ser previamente publicados no Diério Oficial da Unio, do Estado ou do Municipio e na internet “Att. 52. Poderdo ser adotados os modos de disputa aberto ou fechado, ou, quando o objeto da licitagao puder ser parcelado, a combina¢do de ambos, observado o disposto no inciso Ill do art. 32 desta Lei. § 12 No modo de disputa aberto, os licitantes apresentarao lances publicos e sucessives, crescentes ou decrescentes, conforme o critério de julgamento adotado. '§ 22 No modo de disputa fechado, as propostas apresentadas pelos licitantes serdo sigilosas até a data e a hora designadas para que sejam divulgadas. ‘Art. 53. Quando for adotado 0 modo de disputa aberto, poderdo ser admitidos: a apresentagao de lances intermediarios; II 0 reinicio da disputa aberta, apés a definigdo do melhor lance, para definigéo das demais colocagées, quando existir diferenca de pelo menos 10% (dez por cento) entre o methor lance e o subsequente. Pardgrafo nico. Consideram-se intermediérios os lances: 1 -iguais ou inferiores a0 maior ja ofertado, quando adotado o julgamento pelo critério da maior oferta; II- iguais ou superiores ao menor jé ofertado, quando adotados os demais critérios de julgamento. | Art. 54, Poderéo ser utlizados os seguintes crtérios de julgamento: 1- menor prego; I maior desconto; M- melhor combinagao de técnica e prego; IV - melhor técnica; \V - melhor contetido artistico; VI- maior oferta de prego; Vil - maior retomo econdmico; hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 28 ra0a2016 san Vill - melhor destinagao de bens alienados. § 12 Os critérios de julgamento serao expressamente identificados no instrumento convocatério e poderéo ser combinados na hipdtese de parcelamento do objeto, observado o disposto no inciso Ill do art, 32. § 22 Na hipétese de adogdo dos critérios referidos nos incisos il, IV, V e VII do caput deste artigo, o julgamento das propostas serd efetivado mediante 0 emprego de parametros espectficos, definidos no instrumento convocatério, destinados a limitar a subjetividade do julgamento. § 32 Para efeito de julgamento, no sero consideradas vantagens nao previstas no instrumento convoeatério. § 42 0 critério previsto no inciso II do caput: 1 - ter como referéncia 0 prego global fixado no instrument convocatério, estendendo-se o desconto oferecido nas propostas ou lances vencedores a eventuais termos aditivos; - no caso de obras e senigos de engenharia, 0 desconto incidira de forma linear sobre a totalidade dos itens constantes do orgamento estimado, que deverd obrigatoriamente integrar o instrumento convocatério, § 5 Quando for utlzado o critério referido no inciso Ill do caput, a avaliacao das propostas técnicas e de prego considerara o percentual de ponderagao mais relevante, limitado a 70% (setenta por cento). {§ 62 Quando for utzado o eritério referido no inciso VII do caput, os lances ou propostas terdo o objetivo de proporcionar economia a empresa ptiblica ou a sociedade de economia mista, por meio da redugao de suas despesas correntes, remunerando-se o licitante venicedor com base em percentual da economia de recursos gerada. § 72 Na implementagao do critério previsto no inciso Vill do caput deste artigo, seré obrigatoriamente considerada, nos termos do respectivo instrumento conwcatério, a repercusso, no meio social, da finalidade para cujo atendimento o bem sera utilizado pelo adquirente. § 82 O descumprimento da finalidade a que se refere o § 72 deste artigo resultaré na imediata restituigao do bem alcangado ao acervo patrimonial da empresa ptiblica ou da sociedade de economia mista, vedado, nessa hipdtese, o pagamento de indenizagao em favor do adquirente. ‘Art. 55. Em caso de empate entre 2 (duas) propostas, serdo utilizados, na ordem em que se encontram enumerados, os seguintes critérios de desempate’ | - disputa final, em que os licitantes empatados poderdo apresentar nova proposta fechada, em ato continuo ao encerramento da etapa de julgamento; I~ avaliago do desempenho contratual prévio dos licitantes, desde que exista sistema objetivo de avaliaco instituido; I-08 critérios estabelecidos no art, 3° da Lei n® 8.248, de 23 de outubro de 1991, e no § 2° do art. 3° da Lei n® 21 de junho de 1993; VV -sorteio. Art, 56, Efetuado 0 julgamento dos lances ou propostas, serd promovida a verificagao de sua efetividade, promovendo-se a desclassificagao daqueles que: | contenham vieios insandveis; Il. descumpram especificagses técnicas constantes do instrumento convocatério; I- apresentem pregos manifestamente inexequiveis; VV - se encontrem acima do orgamento estimado para a contratacéio de que trata o § 12 do art, 57, ressahada a hipstese prevista no caput do art. 34 desta Lei; \V - ndo tenham sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela empresa puiblica ou pela sociedade hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/20168iL13308:tm a8 ra0a2016 san de economia mista; VI- apresentem desconformidade com outras exigéncias do instrumento convocatério, salvo se for possivel a acomodagao a seus termos antes da adjudicagao do objeto e sem que se prejudique a atribuigéo de tratamento isonémico entre os licitantes. § 12 A verificacao da efetividade dos lances ou propostas podera ser feita exclusivamente em relagdo aos lances propostas mais bem classificados. § 22 A empresa piblica e a sociedade de economia mista poderdo realizar diligéncias para aferir a exequibilidade das propostas ou exigir dos licitantes que ela seja demonstrada, na forma do inciso V do caput, § 32 Nas licitagées de obras © senicos de engenharia, consideram-se inexequivels as propostas com valores globais inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores: I - média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinquenta por cento) do valor do orgamento estimado pela empresa piblica ou sociedade de economia mista; ou II- valor do orgamento estimado pela empresa publica ou sociedade de economia mista § 42 Para os demais objetos, para efeito de avaliagao da exequibilidade ou de sobrepreco, deverdo ser estabelecidos critérios de aceitabilidade de precos que considerem o prego global, os quantilativos ¢ os pre¢os Unitérios, assim definidos no instrumento convocatério. Art. 57. Confimada a efetividade do lance ou proposta que obteve a primeira colocagao na etapa de “julgamento, ou que passe a ocupar essa posigéo em decorréncia da desclassificagdo de outra que tenha obtido colocago superior, a empresa publica e a sociedade de economia mista SRR aaa § 12 Annegociagao devera ser feita com os demais licitantes, segundo a ordem inicialmente estabelecida, quando 0 prego do primeiro colocado, mesmo apés a negociagao, permanecer acima do orgamento estimado. § 22 (VETADO). § 32 Se depois de adotada a providéncia referida no § 12 deste artigo ndo for obtido valor igual ou inferior a0 orgamento estimado para a contratacdo, serd revogada a licitagao. Art. 58. A habilitagao sera apreciada exclusivamente a partir dos seguintes parametros |- exigéncia da apresentagdio de documentos aptos a comprovar a possibilidade da aqui da contragao de obrigagées por parte do licitante; Il - qualificagéo técnica, restrita a parcelas do objeto técnica ou economicamente relevantes, de acordo com pardmetros estabelecidos de forma expressa no instrumento convocatério; I - capacidade econémica e financeira; V - recolhimento de quantia a titulo de adiantamento, tratando-se de licitagdes em que se utilize como critério de julgamento a maior oferta de prego. § 12 Quando 0 critério de julgamento utilizado for a maior oferta de prego, os requisitos de qualificagao técnica e de capacidade econémica e financeira poderdo ser dispensados. § 22 Na hipétese do § 12, reverterd a favor da empresa piblica ou da sociedade de economia mista o valor de quantia eventualmente exigida no instrumento convocatério a titulo de adiantamento, caso o licitante nao efetue o restante do pagamento devido no prazo para tanto estipulado. § 12. Os recursos sero apresentados no prazo de 5 (cinco) dias iiteis apés a habilitagdo € contemplardo, além dos atos praticados nessa fase, aqueles praticados em decorréncia do disposto nos incisos IV e V do caput do art. 51 desta Lei hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 208 ra0a2016 san § 22 Na hipétese de inverséo de fases, 0 prazo referido no § 12 serd aberto apés a habilitago e apés 0 encerramento da fase prevista no inciso V do caput do art. 51, abrangendo 0 segundo prazo também atos decorrentes da fase referida no inciso IV do caput do art. 51 desta Lei Art. 60. A homologagao do resultado implica a constituigao de di favor do licitante vencedor. relativo a celebragao do contrato em Art. 61, A empresa publica e a sociedade de economia mista ndo poderéo celebrar contrato com preterico da ordem de classificagao das propostas ou com terceiros estranhos a licitagao. Art. 62. Além das hipéteses previstas no § 3° do art. 57 desta Lei e no inciso Il do § 2° do art. 75 desta Lei, quem dispuser de competéncia para homologagao do resultado podera revogar a licitagao por razdes de interesse piiblico decorrentes de fato supeneniente que constitua dbice manifesto e incontomavel, ou anuldla por ilegalidade, de oficio ou por provocagao de terceiros, salvo quando for vidvel a convalidagao do ato ou do procedimento viciado. § 12 A anulagao da licitagao por motivo de ilegalidade nao gera obrigagao de indenizar, observado 0 disposto no § 22 deste artigo. § 22 A nulidade da licitago induz & do contrato. §3 Depois de iniciada a fase de apresentacao de lances ou propostas, referida no inciso Ill do caput do art. 51 desta Lei, a revogacdo ou a anulagao da licitago somente sera efetivada depois de se conceder aos licitantes que manifestem interesse em contestar o respectivo ato prazo apto a Ihes assegurar 0 exercicio do direito ao contraditério e & ampla defesa § 42 0 disposto no caput e nos §§ 12.6 2° deste artigo aplica-se, no que couber, aos atos por meio dos quais se determine a contratagao direta Segao VIL Dos Procedimentos Auxiliares das Licitagdes Art. 63. Sao procedimentos auxiliares das licitagdes regidas por esta Lei | pré-qualificagao permanente; I cadastramento; I sistema de registro de pregos; IV - catélogo eletrénico de padronizagao. Pardgrafo nico. Os procedimentos de que trata o caput deste artigo obedecerdo a critérios claros e objetivos definidos em regulamento Art. 64. Considera-se pré-qualificago permanente o procedimento anterior a licitagao destinado a identificar: 1 fomecedores que retinam condigdes de habilitagao exigidas para 0 fornecimento de bem ou a execugao de senigo ou obra nos prazos, locais e condigées previamente estabelecidos; I bens que atendam as exigéncias técnicas ¢ de qualidade da administragao publica, § 12 O procedimento de pré-qualificagao serd piblico e permanentemente aberto a inscrigao de qualquer interessado, § 22 A empresa publica e a sociedade de economia mista poderao restringir a participagdo em suas licitages a fomecedores ou produtos pré-qualificados, nas condigées estabelecidas em regulamento. § 32 A pré-qualificagao podera ser efetuada nos grupos ou segmentos, segundo as especialidades dos formecedores. iipdhwmaplanao govbx/CCML, 99, Anz01- 20182016. 18808. zat ra0a2016 san § 42 A pré-qualificagao poderd ser parcial ou total, contendo alguns ou todos os requisitos de habilitagao ou técnicos necessérios a contratagéo, assegurada, em qualquer hipétese, a igualdade de condigdes entre os concorrentes. § 5° A pré-qualificagao tera validade de 1 (um) ano, no maximo, podendo ser atualizada a qualquer tempo. § 62 Na pré-qualificagao aberta de produtos, poderd ser exigida a comprovagao de qualidade. § 72 E obrigatéria a dimilgagao dos produtos © dos interessados que forem pré-qualificados. Art. 65. Os registros cadastrais poderéo ser mantidos para efeito de habilitago dos inscritos em procedimentos licitatérios e serdo validos por 1 (um) ano, no maximo, podendo ser atualizados a qualquer tempo. § 12 Os registros cadastrais serdo amplamente diwigados e ficaro permanentemente abertos para a inscrigo de interessados § 22 Os inscritos serdo admitidos segundo requisites previstos em regulamento, § 3° A atuagao do licitante no cumprimento de obrigagdes assumidas serd anotada no respectivo registro cadastral § 42 A qualquer tempo poderd ser alterado, suspenso ou cancelado o registro do inscrito que deixar de satisfazer as exigéncias estabelecidas para habilitagao ou para admisséo cadastral. Art. 66. O Sistema de Registro de Pregos especificamente destinado as licitagdes de que trata esta Lei reger-se-d pelo disposto em decrelo do Poder Executivo e pelas seguintes disposicdes: § 12 Poderd aderir ao sistema referido no caput qualquer érgao ou entidade responsével pela execugao das atividades contempladas no art, 12 desta Lei, § 22 O registro de pregos obsenard, entre outras, as seguintes condicées: | - efetivagao prévia de ampla pesquisa de mercado; II selego de acordo com os procedimentos previstos em regulamento; I - desenvolvimento obrigatério de rotina de controle e atualizagdo periédicos dos pregos registrados; IV - definigao da validade do registro; \V - incluso, na respectiva ata, do registro dos licitantes que aceitarem cotar os bens ou senigos com pregos iguais ao do licitante vencedor na sequéncia da classificagao do certame, assim como dos licitantes que mantiverem suas propostas originals, § 3° A existéncia de pregos registrados no obriga a administragao piblica a frmar os contratos que deles poderéo advir, sendo facultada a realizacao de licitagdo especiiica, assegurada ao licitante registrado preferéncia em igualdade de condigées. Art. 67. catdlogo eletrénico de padronizagéio de compras, senigos e obras consiste em sistema informatizado, de gerenciamento centralizado, destinado a permitir a padronizagao dos itens a serem adquiridos pela empresa piiblica ou sociedade de economia mista que estardo disponiveis para a realizagao de licitagao. Paragrafo Unico, O catélogo referido no caput poderd ser utilizado em licitagdes cujo critério de julgamento seja 0 menor prego ou o maior desconto e conterd toda a documentacdo e todos os procedimentos da fase interna da licitagdo, assim como as especificagdes dos respectivos objetos, conforme disposto em regulamento. CAPITULO IL DOS CONTRATOS Segaol htpihwi plato gavbr/CCIVIL, 08! Ato2015-20182016ILe1. 13909: 28 ra0a2016 san Da Formalizagao dos Contratos Art, 68, Os contratos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas clausulas, pelo disposto nesta Lei & pelos preceitos de direito privado. Art, 69, So cléusulas necessdrias nos contratos disciplinados por esta Lei 1-0 objeto e seus elementos caracteristicos; - 0 regime de execugao ou a forma de fomecimento; I-0 prego e as condigées de pagamento, os critérios, a data-base e a periodicidade do reajustamento de pregos © 05 ctitérios de atualizagéo monetéria entre a data do adimplemento das obrigagées ¢ a do efetivo pagamento; V - os prazos de inicio de cada etapa de execugao, de conclusdo, de entrega, de observago, quando for 0 caso, e de recebimento; V - as garantias oferecidas para assegurar a plena execugao do objeto contratual, quando exigidas, obsenvado 0 disposto no art. 68; VI - os direitos e as responsabilidades das partes, as tipificagdes das infragdes e as respectivas penalidades e valores das multas; VIl- 0s casos de rescisdo do contrato @ os mecanismos para alteragao de seus termos; Vill - a vinculagao ao instrumento convocatério da respectiva licitagao ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, bem como ao lance ou proposta do licitante vencedor, IK - a obrigagao do contratado de manter, durante a execugao do contrato, em compatibilidade com as obrigagées por ele assumidas, as condigdes de habilitacao © qualificagao exigidas no curso do procedimento licitatério; X- matriz de riscos. § 12 (VETADO). § 2 Nos contratos decorrentes de licitagdes de obras ou senicos de engenharia em que tenha sido adotado 0 modo de disputa aberto, 0 contratado deverd reelaborar e apresentar & empresa ptiblica ou a sociedade de economia mista e as suas respectivas subsididrias, por meio eletrénico, as planiihas com indicagéo dos quantitativos € dos custos unitérios, bem como do detalhamento das Bonificagdes e Despesas Indiretas (BDI) e dos Encargos Sociais (ES), com os respectivos valores adequados ao lance vencedor, para fins do disposto no inciso ill do caput deste artigo. “Ait. 70, Poderd ser exigida prostagao de garantia nas contratagées de obras, senigos © compras. § 12 Caberd ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: 1 - caugo em dinheiro; I- seguro-garantia; U- fianga bancéria § 22 A garantia a que se refere 0 caput ndo excederd a 5% (cinco por cento) do valor do contrato e terd seu valor atualizado nas mesmas condigées nele estabelecidas, ressalvado o prevsto no § 32 deste artigo. '§ 32 Para obras, servigos e fomecimentos de grande wilto envolvendo complexidade técnica e riscos financeiros elevados, 0 limite de garantia previsto no § 22 poder ser elevado para até 10% (dez por cento) do valor do contrato. '§ 42 A garantia prestada pelo contratado serd liberada ou restituida apés a execugo do contrato, devendo hipihwi plato gavbr/CCIVIL, 08! Ato2015-201820161Le1. 13909: ait ra0a2016 san ser alualizada monetariamente na hipétese do inciso I do § 12 deste artigo. Ant 71, A craao dos conrton gion por ents IRR irhaai, conten = petro 1 para projetos contemplados no plano de negécios ¢ investimentos da empresa piiblica ou da sociedade de economia mista; II- nos casos em que a pactuagao por prazo superior a 5 (cinco) anos seja pratica rotineira de mercado e a imposigao desse prazo inviabilize ou onere excessivamente a realizagao do negécio. Pardgrafo Unico. & vedado o contrato por prazo indeterminado. Ait. 72, Os contratos regidos por esta Lei somente poderdo ser alterados por acordo entre as partes, vedando-se ajuste que resulte em violagdo da obrigagao de licitar. Att. 73. A redugao a termo do contrato poderd ser dispensada no caso de pequenas despesas de pronta entrega © pagamento das quais ndo resultem obrigagdes futuras por parte da empresa publica ou da sociedade de economia mista Paragrafo tinico. © disposto no caput no prejudicaré o registro contabil exaustivo dos valores despendidos e a exigéncia de recibo por parte dos respectivos destinatérios. Art. 74. E permitido a qualquer interessado 0 conhecimento dos termos do contrato e a obtencao de cépia autenticada de seu inteiro teor ou de qualquer de suas partes, admitida a exigéncia de ressarcimento dos custos, nos termos previstos na Lei n® 12.527. de 18 de novembro de 2011 Art. 75. A empresa piblica e a sociedade de economia mista convocaréo o licitante vencedor ou o destinatario de contratagéo com dispensa ou inexigibilidade de licitagao para assinar o termo de contrato, obsenvados 0 prazo e as condigdes estabelecidos, sob pena de decadéncia do direito & contratagao. § 12 0 prazo de convocagao podera ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual periodo. § 22 E facultado a empresa pibblica ou a sociedade de economia mista, quando 0 convocado ndo assinar 0 termo de contrato no prazo e nas condigées estabelecidos: 1- convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificagao, para fazéto em igual prazo e nas mesmas condigdes propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos pregos atualizados em conformidade com o instrumento convocatéri II- revogar a licitagao. Art. 76. O contratado 6 obrigado a reparar, corrgir, remover, reconstruir ou substituir, 8s suas expensas, no total ou em parte, 0 objeto do contrato em que se verificarem vicios, defeitos ou incorregées resultantes da execugao ou de materiais empregados, e responder por danos causados diretamente a terceiros ou empresa Pliblica ou sociedade de economia mista, independentemente da comprovagéo de sua culpa ou dolo na execugdo do contrato. Art. 77. © contratado 6 responsével pelos encargos trabalhistas, fiscais © comerciais resultantes da execugao do contrato. § 12. A inadimpléncia do contratado quanto aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais nao transfere a empresa publica ou sociedade de economia mista a responsabilidade por seu pagamento, nem poderd onerar 0 objeto do contrato ou restringir a regularizagao e 0 uso das obras e edificagées, inclusive perante o Registro de Iméweis. § 2 (VETADO) Art. 78. O contratado, na execugao do contrato, sem prejuizo das responsabilidades contratuais e legais, poder subcontratar partes da obra, senico ou forecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela empresa piiblica ou pela sociedade de economia mista, conforme previsto no edital do certame. § 12 A empresa subcontratada devera atender, em relagéo ao objeto da subcontratagao, as exigéncias de hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 208 ra0a2016 san qualificagao técnica impostas ao licitante vencedor. § 22 E vedada a subcontratagao de empresa ou consércio que tenha partcipado | -do procedimento licitatério do qual se originou a contratagéo; I1- direta ou indiretamente, da elaboracdo de projeto basico ou executive § 32 As empresas de presiacdo de senvicos técnicos especializados devero garantir que os integrantes de seu corpo técnico execute pessoal e diretamente as obrigacdes a eles imputadas, quando a respectiva relagao for apresentada em procedimento licitatério ou em contratagao direta, Art. 79, Na hipdtese do § 62 do art, 54, quando nao for gerada a economia prevista no lance ou proposta, a diferenga entre a economia contratada e a efetivamente obtida sera descontada da remuneracao do contratado. Paragrafo Unico. Se a diferenga entre a economia contratada e a efetivamente obtida for superior & remuneragao do contratado, sera aplicada a sangao prevista no contrato, nos termos do inciso VI do caput do art. 69 desta Lei Art. 80. Os direitos patrimoniais e autorais de projetos ou senvigos técnicos especializados desenvolvidos por profissionais auténomos ou por empresas contratadas passam a ser propriedade da empresa publica ou sociedade de economia mista que os tenha contratado, sem prejuizo da presenvacao da identificagéo dos respectivos autores e da responsabilidade técnica a eles atribuida. Segao ll Da Alteracao dos Contratos Art. 81. Os contratos celebrados nos regimes previstos nos incisos | a V do art. 43 contaréo com clausula que estabeleca a possibilidade de alteragao, por acordo entre as partes, nos seguintes casos: 1 - quando houver modifcagao do projeto ou das especificagées, para melhor adequacdo técnica aos seus objetivos; Il - quando necesséria a modificagao do valor contratual em decorréncia de acréscimo ou diminuigéo uantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; I - quando conveniente a substituicdo da garantia de execugao; IV - quando necesséria a modificagao do regime de execugao da obra ou servica, bem como do modo de fomecimento, em face de verificagao técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais origindrios; V - quando necessaria a modificagéo da forma de pagamento, por imposigéo de circunstancias supenenientes, mantido 0 valor inicial atualizado, vedada a antecipagao do pagamento, com relagdo ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestacao de fornecimento de bens ou execugao de obra ou senico; VI- para restabelecer a relagao que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuigéo da administragao para a justa remuneragéo da obra, senigo ou fomecimento, objetivando a manutencao do equilibrio econémico-financeiro inicial do contrato, na hipétese de sobrevirem fatos imprevisieis, ou previsiveis porém de consequéncias incalculéveis, retardadores ou impeditivos da execugao do ajustado, ou, ainda, em caso de forga maior, caso fortuito ou fato do principe, configurando dlea econémica extraordinaria extracontratual, § 12 O contratado poderé aceitar, nas mesmas condigdes contratuais, os acréscimos ou supressées que se fizerem nas obras, servigos ou compras, até 25% (\inte © cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edificio ou de equipamento, até 0 limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos. § 22 Nenhum acréscimo ou supressdo podera exceder os limites estabelecidos no § 12, sal as supressées resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: 288 ra0a2016 san § 32 Se no contralo nao houverem sido contemplados pregos unitérios para obras ou senigos, esses serdo fixados mediante acordo entre as partes, respeitados os limites estabelecidos no § 12. § 42_No caso de supressao de obras, bens ou senigos, se o contratado ja houver adquirido os materiais © posto no local dos trabalhos, esses materiais deverio ser pagos pela empresa piblica ou sociedade de economia mista pelos custos de aquisi¢éo regularmente comprovads e monetariamente corrigidos, podendo caber indenizagao por outros danos eventualmente decorrentes da supressao, desde que regularmente comprovados. § 52 A criagao, a alteragéo ou a oxtingéo de quaisquer tributos ou encargos legais, bem como a superveniéncia de disposigdes legais, quando ocoridas apés a data da apresentagao da proposta, com comprovada repercussao nos pregos contratados, implicardo a revisdo destes para mais ou para menos, conforme 0 caso. § 62 Em havendo alteracao do contrato que aumente os encargos do contratado, a empresa publica ou a Sociedade de economia mista deverd restabelecer, por aditamento, o equilibrio econémico-fnanceiro inicial. § 72 A variagao do valor contratual para fazer face ao reajuste de progos previsto no préprio contrato © as atualizagées, compensagées ou penalizagdes financeiras decorentes das condigdes de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotagdes orgamentérias suplementares até o limite do seu valor cortigido, nao caracterizam alterago do contrato e podem ser registrados por simples apostila, dispensada a celebragao de aditamento. § 82 E vedada a celebragéo de aditivos decorrentes de eventos supervenientes alocados, na matriz de riscos, como de responsabilidade da contratada Sedo Ill Das Sangées Administrativas Art, 82, Os contratos dever conter cléusulas com sangées administrativas a serem aplicadas em decorréncia de atraso injustificado na execugaio do contrato, sujeitando 0 contratado a multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatério ou no contrato. § 12 A multa a que alude este artigo ndo impede que a empresa piiblica ou a sociedade de economia mista rescinda 0 contrato e aplique as outras sangdes previstas nesta Lei § 22 A multa, aplicada apés regular processo administrativo, sera descontada da garantia do respectivo contratado. § 32 Se a mutta for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderé 0 contratado pela sua diferenga, a qual seré descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela empresa piiblica ou pela sociedade de economia mista ou, ainda, quando for 0 caso, cobrada judicialmente. Art. 83, Pela inexecugao total ou parcial do contrato a empresa publica ou a sociedade de economia mista poder, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sangées: I adverténei - multa, na forma prevista no instrumento convocatério ou no contrato; I~ suspensdo temporéria de participagéo em licitagao e impedimento de contratar com a entidade sancionadora, por prazo ndo superior a 2 (dois) anos. § 12 Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderd 0 contratado pela sua diferenga, que seré descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela empresa pablica ou pela sociedade de economia mista ou cobrada judicialmente. § 22 As sangdes previstas nos incisos Ie I do caput poderdo ser aplicadas juntamente com a do inciso Il, devendo a defesa prévia do interessado, no respective proceso, ser apresentada no prazo de 10 (dez) dias utes hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: a8 ra0a2016 san Art. 84. As sangdes previstas no inciso I do art. 83 poderao também ser aplicadas as empresas ou aos profissionais que, em razéo dos contratos regidos por esta Lei: [+ tenham soffido condenagao definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; I tenham praticado atos ilicitos visando a frustrar os objetivos da licitagao; I - demonstrem nao possuir idoneidade para contratar com a empresa plblica ou a sociedade de economia mista em \irtude de atos ilicitos praticados. CAPITULO IIL DA FISCALIZAGAO PELO ESTADO E PELA SOCIEDADE Art. 85, Os érgéos de controle extemo e intemo das 3 (trés) esferas de governo fiscalizaro as empresas pliblicas e as sociedades de economia mista a elas relacionadas, inclusive aquelas domiciliadas no exterior, Quanto a legitimidade, & economicidade e a eficdcia da aplicagao de seus recursos, sob 0 ponto de vista contabil, fnanceiro, operacional e patrimonial. § 12 Para a realizagao da atividade fiscalizatéria de que trata 0 caput, os érgdos de controle deverdo ter acesso irrestrito aos documentos e as informagées necessarios @ realizagao dos trabalhos, inclusive aqueles clasificados como sigilosos pela empresa piblica ou pela sociedade de economia mista, nos termos da Lei n® 12,527, de 18 de novembro de 2011, § 22 O grau de confidencialidade sera atribuido pelas empresas piblicas ¢ sociedades de economia mista no ato de entrega dos documentos e informagées solicitados, tomando-se 0 érgao de controle com 0 qual foi compartihada a informagao sigilosa corresponsavel pela manuten¢ao do seu sigil. § 32. Os atos de fiscalizagao e controle dispostos neste Capitulo aplicar-se-4o, também, as empresas PUblicas e as sociedades de economia mista de carater e constituigao transnacional no que se refere aos alos de gestao e aplicacao do capital nacional, independentemente de estarem incluidos ou no em seus respectivos atos @ acordos constitutivos. Art, 86, As informagées das empresas piiblicas e das sociedades de economia mista relativas a licitagdes e contratos, inclusive aqueles referentes a bases de pregos, constaréo de bancos de dados eletrénicos atualizados € com acesso em tempo real aos érgdos de controle competentes. § 12 As demonstragées contabeis auditadas da empresa publica e da sociedade de economia mista serao disponibilizadas no sitio eletrénico da empresa ou da sociedade na intemet, inclusive em formato eletronico editavel. § 22 As alas e demais expedientes oriundos de reuniées, ordindrias ou extraordindrias, dos conselhos de administragdo ou fiscal das empresas piiblicas e das sociedades de economia mista, inclusive gravagées @ fimagens, quando houver, deverdo ser disponibilizados para os drgaos de controle sempre que solicitados, no Ambito dos trabalhos de auditoria § 32 0 acesso dos érgdos de controle as informagdes referidas no caput ¢ no § 2° serd restrito e individualizado. § 42. As informagdes que sejam revestidas de sigilo bancério, estratégico, comercial ou industrial serao assim identificadas, respondendo o servdor administrativa, civil e penalmente pelos danos causados 4 empresa piiblica ou a sociedade de economia mista e a seus acionistas em razao de eventual diilgagao indevida § 52. Os otitérios para a definigao do que deve ser considerado siglo estratégico, comercial ou industrial serdo estabelecidos em regulamento. Art. 87. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei sera feito pelos érgaos do sistema de controle intemo e pelo tribunal de contas competente, na forma da legislagao pertinente, ficando as empresas pliblicas e as sociedades de economia mista responsavels pela demonstragao da legalidade e da regularidade da despesa e da execugao, nos termos da Constituigdo. hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: mt ra0a2016 san § 12. Qualquer cidadao 6 parte legitima para impugnar edital de licitago por irregularidade na aplicagao desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias titeis antes da data fixada para a ocorréncia do certame, devendo a entidade julgar e responder impugnacao em até 3 (trés) dias tteis, sem prejuizo da faculdade prevista no § 2°, § 22 Qualquer licitante, contratado ou pessoa fisica ou juridica poderé representar ao tribunal de contas ou aos 6rgaos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicagao desta Lei, para os fins do disposto neste artigo. '§ 3° Os tribunais de contas e os érgaos integrantes do sistema de controle interno poderdo solicitar para exame, a qualquer tempo, documentos de natureza contébil, financeira, orgamentéria, patrimonial e operacional das empresas pliblicas, das sociedades de economia mista e de suas subsidiérias no Brasil e no exterior, obrigando-se, 0s jurisdicionados, a adogao das medidas corretivas pertinentes que, em fungao desse exame, thes forem determinadas. Art. 88. As empresas ptiblicas e as sociedades de economia mista deveréo disponibilizar para conhecimento pubblico, por meio eletrénico, informagao completa mensalmente atualizada sobre a execugao de seus contratos e de seu or¢amento, admitindo-se retardo de até 2 (dois) meses na diuilgacao das informagées. § 12 A disponibilizagao de informagdes contratuais referentes a operagbes de perfil estratégico ou que tenham por objeto segredo industrial receberd protegao minima necesséria para Ihes garantir confidencialidade. § 22 0 disposto no § 12 nao seré oponivel a fiscalizago dos érgéios de controle intemo e do tribunal de contas, sem prejuizo da responsabilizagao administrativa, civil e penal do servdor que der causa a eventual divulgagdo dessas informagées. Art, 89. O exercicio da supenisdo por vinculagao da empresa ptiblica ou da sociedade de economia mista, pelo érgao a que se vincula, ndo pode ensejar a redugdo ou a supressao da autonomia conferida pela lei especifica que autorizou a criagao da entidade supenvsionada ou da autonomia inerente a sua natureza, nem autoriza a ingeréncia do supervisor em sua administragao e funcionamento, devendo a supenisao ser exercida ros limites da legislagao aplicével. Art. 90. As agées e deliberacdes do érgio ou ente de controle ndo podem implicar interferéncia na gestao das empresas piiblicas e das sociedades de economia mista a ele submetidas nem ingeréncia no exercicio de suas competéncias ou na definigao de politicas publicas. TITULO IIL DISPOSICOES FINAIS E TRANSITORIAS mista constituidas anteriormente a vigéncia desta Art. 91. A emy fade de econo Lei deverdo, Promover as adaptagdes necessdrias @ adequagéo ao disposto nesta Lei § 12 A sociedade de economia mista que tiver capital fechado na data de entrada r desta Lei podderd, absena © prazo estabelecide no capi ser tranefomada em empresa pubic, mediane resgat, pela empresa, da totalidade das ages de titularidade de acionistas privados, com base no valor de patriménio liquido constante do titimo balango aprovado pela assembleia-geral § 22 (VETADO). § 32 Permanecem regidos pela legislagdo anterior procedimentos licitatérios © contratos iniciados ou celebrados até o final do prazo previsto no caput. Art, 92, © Registro Puiblico de Empresas Mercantis ¢ Atividades Afins manteré banco de dados ptiblico © gratuito, disponivel na intemet, contendo a relagao de todas as empresas publicas e as sociedades de economia mista Pardgrafo Unico. E a Unido proibida de realizar transferéncia voluntaria de recursos a Estados, ao Distrito Federal e a Municipios que ndo fornecerem ao Registro Publico de Empresas Mercantis e Atividades Afins as informagées relativas as empresas ptiblicas e as sociedades de economia mista a eles vinculadas. hepihwaplaaito govbr/CCIVIL 93) Ato2015-2018/2016L8i13308:tm sat ra0a2016 san Ait. 93. As despesas com publicidade e patrocinio da empresa publica e da sociedade de economia mista nao ultrapassardo, em cada exercicio, 0 limite de 0,5% (cinco décimos por cento) da receita operacional bruta do exercicio anterior. § 12 0 limite disposto no caput poderd ser ampliado, até o limite de 2% (dois por cento) da receita bruta do exercicio anterior, por proposta da diretoria da empresa publica ou da sociedade de economia mista justificada com base em parametros de mercado do setor especifico de atuago da empresa ou da sociedade © aprovada pelo respectivo Conselho de Administracao. § 22 E vedado a empresa piblica e a sociedade de economia mista realizar, em ano de eleigdo para cargos do ente federativo a que sejam vinculadas, despesas com publicidade e patrocinio que excedam a média dos gastos nos 3 (trés) tltimos anos que antecedem o pleito ou no ultimo ano imediatamente anterior a elei¢ao. Art. 94. Aplicam-se @ empresa ptiblica, a sociedade de economia mista e as suas subsididrias as sang6es previstas na Lei n® 12.846, de 1° de agosto de 2013, salvo as previstas nos incisos Il, lle IV do caput do art, 19 da referida Lei, Art. 95. A estratégia de longo prazo prevista no arl. 23 deverd ser aprovada em até 180 (cento ¢ citenta) dias da data de publicagao da presente Lei. Art. 96. Revogam-se 1-0 § 2° do art, 15 da Lei n® 3,890-A, de 25 de abril de 1961, com a redagdo dada pelo art. 19 da Lei n2 11,943, de 28 de maio de 2009; ll 0s arts. 67 e 68 da Lei n® 9.478, de 6 de agosto de 1997, Art. 97, Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagao, Brasilia, 30 de junho de 2016; 195 da Independéncia e 128° da Republica. MICHEL TEMER Alexandre de Moraes Henrique Meirelles Dyogo Henrique de Oliveira Este texto nao substitui 0 publicado no DOU de 1°.7.2016 hepihwaplaaito govbr/CCIVIL_ 93) Ato2015-2018/2016L8i 13308: at

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