"Os 7 de Chicago" é um filme de drama histórico dirigido por Aaron
Sorkin, lançado em 2020. O filme é baseado em eventos reais e narra o julgamento de sete ativistas durante a Convenção Nacional Democrata de 1968, em Chicago. A trama se desenrola quando uma série de protestos contra a Guerra do Vietnã ocorre durante a convenção. Os organizadores do protesto, Abbie Hoffman (interpretado por Sacha Baron Cohen), Jerry Rubin (interpretado por Jeremy Strong) e outros ativistas, juntamente com milhares de manifestantes, se reúnem pacificamente para expressar sua oposição à guerra. No entanto, confrontos violentos ocorrem entre a polícia e os manifestantes, resultando em uma grande quantidade de prisões e caos nas ruas de Chicago. Os sete indivíduos, Abbie Hoffman, Jerry Rubin, Tom Hayden (interpretado por Eddie Redmayne), David Dellinger (interpretado por John Carroll Lynch), Rennie Davis (interpretado por Alex Sharp), John Froines (interpretado por Daniel Flaherty) e Lee Weiner (interpretado por Noah Robbins), são acusados de conspiração e incitação à violência. O julgamento dos sete ativistas se torna um espetáculo de mídia e uma batalha legal intensa. O caso é liderado pelo promotor Richard Schultz (interpretado por Joseph Gordon-Levitt), enquanto a defesa é feita pelos advogados William Kunstler (interpretado por Mark Rylance) e Leonard Weinglass (interpretado por Ben Shenkman). Contudo, o juiz atuando no caso é Julius Hoffman, um homem que atua com parcialidade e frequentemente atua no processo de maneira tendenciosa, como por exemplo, ao segregar o ativista negro Bobby Seale, que é julgado juntamente com os outros sete acusados, porém alega incompatibilidade com o processo, uma vez que seu advogado não estava presente por circunstâncias de saúde. Alegando desacato à corte, Hoffman ordena que o Seale seja algemado e amordaçado. Porém, Hoffman julga que Bobby Seale seja afastado dos demais réus. No decorrer do processo, os réus e seus advogados passam a receber ameaças por via telefônica e tentativas de interferir na opinião do jurado, incluindo uma carta anônima ameaçando a família de uma das juradas. A defesa do processo convoca Ramsey Clark, o ex-procurador geral dos Estados Unidos, alegando que o estado, anteriormente, não encontrou evidências de incitação dos acusados aos tumultos e à violência ocorrida no dia 28 de Agosto de 1968. Porém a parte da promotoria utiliza como prova uma fita cuja áudio demonstra o discurso de Tom Hayden incitando à multidão na noite dos tumultos. O filme culmina com o veredito do julgamento dos "Sete de Chicago". Alguns são condenados, enquanto outros são considerados culpados apenas de conduta desordeira. Porém o veredito foi anulado pelo Tribunal de 2ª Instância da 7ª Região. "Os 7 de Chicago" recebeu aclamação da crítica por sua narrativa envolvente, atuações fortes e abordagem histórica. O filme retrata eventos turbulentos da década de 1960 nos Estados Unidos, oferecendo reflexões sobre questões atuais e a importância de preservar os direitos individuais e a liberdade de expressão.