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QUARTA IGREJA PRESBITERIANA DE GARANHUNS

Série de Estudos em Colossenses


Estudo 18 – As armas de defesa da igreja verdadeira
Colossenses 2. 9-10

O apóstolo menciona três armas de defesa da igreja verdadeira.


1. Saber quem é Cristo (2.9). Os mestres gnósticos ensinavam que Cristo não era
suficiente para levar o homem a Deus, pois era apenas um dos muitos mediadores. A resposta
de Paulo é fulminante. Cristo não é uma revelação parcial de Deus, mas é Deus mesmo em
toda a Sua plenitude. Jesus era e é o Deus perfeito e absoluto. Nele habita corporalmente toda
a plenitude da Divindade. É Nele – e não nos intermediários angelicais – que a plenitude divina
habita na Sua totalidade.
A palavra que Paulo usa expressa o estado de ser Deus. Nenhum ser criado pode ser
“plenitude”. O mais sábio, o mais forte, o mais perfeito, o mais santo dos homens não é
plenitude, isto é, não pode encerrar a plenitude em seu ser, pois que isto seria o mesmo que
dizer que o finito poderia conter o infinito. Mas em Cristo “habita corporalmente toda a plenitude
da Divindade”, e não há nenhum absurdo nessa afirmação, visto que Ele é Deus. Jesus não é
uma representação de Deus, mas Deus mesmo.
O apóstolo Paulo rechaçou o ensino desses falsos mestres, dizendo que eles não
necessitavam de coisa nenhuma fora de Cristo para triunfar sobre qualquer poder do universo,
porque Nele se encontra nada menos que toda a plenitude de Deus, e Ele é o cabeça de todo
poder e autoridade, pois Ele os criou.

2. Saber o lugar que Cristo ocupa (2.10b). Cristo não é um entre os muitos mediadores,
como se Ele fosse uma mera criatura da Divindade. Ele é o próprio Filho de Deus, e também o
cabeça, a fonte, o chefe e o Senhor de todas as hostes angelicais, sejam anjos santos ou
decaídos. William Hendriksen corretamente afirma que Cristo é o cabeça de todo principado e
potestade não no sentido pleno no qual Ele é o cabeça da Igreja (1.18), que é Seu corpo, mas
no sentido de que Ele é o governador supremo de todas as coisas (1.16; Ef 1.22), de modo que
fora do Seu comando os anjos bons não podem ajudar a ninguém e devido a Ele os anjos maus
não podem ferir os cristãos.
3. Saber o que temos em Cristo (2.10a). O aperfeiçoamento não é adquirido por meio de
ciências ocultas, religiões de mistério ou iniciação em cultos pagãos. Somos aperfeiçoados em
Cristo. Não é a gnose (conhecimento, intuição do infinito, divino) que nos leva a Deus, mas
Cristo. Não somos transformados de pedras brutas em pedras lapidadas do edifício de Deus
pelo esforço humano, mas pela obra de Cristo em nós, aplicada pelo Espírito.

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