You are on page 1of 44

Curso Assistente de

Logística Portuária

Etapa II

Macaé - 2023

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ
SUMÁRIO

Modais de Transporte 2
Modal Ferroviário 2
Modal Rodoviário 4
Modal Hidroviário ou Aquaviário 5
Modal Marítimo 7
Modal Dutoviário 8
Modal Aeroviário 10

A importância dos Sistemas de Informação para a Competividade 11


Logística
O papel da Informação na Logística 12
Sistemas de Informações Logísticas 13

Unidade III – SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) 14


A evolução da Logística 14
Supply Chain 18
Etapas do Supply Chain 21
A importância da TI na Cadeia de Suprimentos 23
Identificação por Rádio Frequência (RFID) 24
Código de Barras 27
Códigos Numéricos e Alfabéticos 29

Unidade III – Logística Reversa 30


Introdução 30
Objetivo da Logística Reversa 32
A Importância dos 4R 33
Exemplo de Logística Reversa 34
Áreas de Atuação 35
Logística Reversa e Meio Ambiente 37
Impactos da Logística Reversa na Gestão Logística 38
A importância da Logística Reversa para a Empresa 39

REFERÊNCIAS 42

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 1
1.6. MODAIS DE TRANSPORTE

O transporte tem a função de mobilizar a mercadoria entre diferentes


estágios da cadeia de suprimentos, exercendo grande influência na
eficiência e na eficácia da empresa. Além disso, ele representa o
elemento mais importante do custo logístico e tem papel fundamental na
prestação do Serviço ao Cliente.

Os tipos de modais de transporte básicos são:

• Ferroviário
• Rodoviário
• Hidroviário (ou Aquaviário): marítimo, fluvial e lacustre
• Dutoviário
• Aéreo

A importância relativa de cada tipo pode ser medida pela distância coberta
pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela natureza de
composição do tráfego. Cada tipo modal é abordado levando em
consideração sua importância.

1.6.1. Modal Ferroviário

Utilizado no deslocamento de grandes tonelagens de produtos


homogêneos para longas distâncias. A capacidade de transportar de
maneira eficiente uma grande tonelagem por longas distâncias é a
principal razão para que as ferrovias continuem ocupando um lugar de
destaque na receita bruta e na tonelagem.

Exemplos – minérios (ferro, manganês); carvões minerais; derivados de


petróleo, e grãos que são transportados a granel.

Entretanto, mesmo sendo bastante utilizada para se transportar grandes

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 2
volumes de matéria-prima, principalmente minério de ferro, a malha
ferroviária no Brasil encontra-se defasada e com pouca disponibilidade de
investimentos reestruturadores que possam facilitar o transporte não só
desses materiais, mas também, na combinação de transporte de cargas
com outros modais e no deslocamento de produtos acabados e pessoas.

No Brasil não temos a cobertura desse meio de transporte num fluxo mais
amplo, pelo motivo mostrado no quadro abaixo, onde se percebe a
pequena malha de ferrovias do país.

Vantagens logísticas

• Transportam grande quantidade de carga por viagem


• Percorre longas distâncias
• Flexível quanto às mercadorias
• Custo menor em relação ao rodoviário para grandes volumes
de mercadoria
• A velocidade é boa para longas distâncias
• Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego competitivo
• Pode utilizar o vagão ou o próprio container para o transporte

Desvantagens logísticas
• Ineficiente para curtas distâncias
• Os custos de manuseio são altos
• Não serve para serviço porta-a-porta
• É ineficiente para alguns produtos
• Custos altos e baixa segurança (Brasil) para produtos de alto
valor agregado e peque-nos.
• Frequências de saídas menores em relação ao rodoviário
• Tempo de trânsito é maior

Principais problemas das Ferrovias


• Invasão da faixa de domínio nos centros urbanos e nos
acessos aos portos;

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 3
• Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e
locomotivas;
• Interação operacional deficiente das malhas;
• Traçado das linhas incompatível com as condições atuais.
• Utilização compartilhada das linhas para passageiros e cargas
na Região Metropolitana de São Paulo

1.6.2. Modal Rodoviário

Comparadas ao sistema ferroviário, as transportadoras rodoviárias


necessitam de investimentos fixos relativamente pequenos em terminais
e operam em rodovias com manutenção pública. Embora o custo com
taxas de licença, impostos ao usuário e pedágios seja grande, essas
despesas estão diretamente relacionadas com a quantidade de
quilômetros e veículos operados. As características das transportadoras
rodoviárias favorecem as atividades de produção e distribuição e o
transporte a curta distância de alto valor.

Não é novidade para ninguém que no Brasil o modal rodoviário prevalece


sobre os demais modais de transporte. Faltam estatísticas recentes, mas
estima-se que atualmente o transporte rodoviário responda por 65% do
total de cargas transportadas no país. Colaboram também, para formação
destes dados, o histórico de serviço e a capacidade insuficiente dos
outros modais e a falta de regulamentação do setor de transportes.

Esse modal transporta produtos acabados e semiacabados em curtas


distâncias e é recomendado para mercadorias de alto valor ou produtos
perecíveis. Não é recomendado para produtos agrícola a granel, pois seu
custo é muito baixo para esse modal, e para distâncias maiores de 800
km, pois o custo também fica alto.

Esse modal de transporte é dividido em:

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 4
Transportadoras regulares – empresas transportadoras que
recebem carga para transporte, de quaisquer origens.
Frota própria – empreendedor que possui sua própria frota.
Transportadores contratados – que são utilizados por um número
limitado de usuários com contratos de longa duração.
Autônomos – empreender que possui somente um ou poucos
caminhões.

Ao contrário da insuficiência da malha ferroviária brasileira, a malha


rodoviária penetra em locais mais remotos.

Vantagens Logísticas

Flexibilidade do serviço em áreas geográficas dispersas


Manipulação de lotes relativamente pequenos
Serviço é extensivo e adaptável
Serviço rápido para todo tipo de cargas e embalagens
Entrega em domicílio ou “porta a porta”
Altas frequências de utilização.

Desvantagens Logísticas

Custos elevados para distâncias superiores à 700Km


Volume transportado menor em comparação ao transporte
ferroviário e marítimo (até 45 Tons)
Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e
marítimo
É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
Maior intensidade de risco

1.6.3. Modal Hidroviário ou Aquaviário

Hidrovia é uma via navegável, utilizada por meios de transporte aquáticos

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 5
(barcos, navios ou balsas) para transportar mercadorias e passageiros,
em oceanos, mares, lagos, rios ou canais. O transporte hidroviário é
utilizado desde a antiguidade.

Para ser navegável alguns fatores influenciam como a largura da hidrovia,


a composição do fundo, profundidade para poder passar grandes navios,
sinalização, a dinâmica dos ventos, presença ou não de pontes e outros
obstáculos (cachoeiras e corredeiras), naufrágios e raios de curvaturas
da rota de navegação. Essas características são fundamentais para
tornar a hidrovia navegável e segura.

As hidrovias são muito úteis principalmente no transporte de cargas de


tonelagem a grandes distâncias. O transporte hidroviário é bem mais
barato se comparado com os transportes rodoviário e ferroviário, em
termos de custo, capacidade de carga e também de menor impacto
ambiental. Uma grande limitação do uso de navios de grande porte é a
infraestrutura portuária que seja capaz de recebê-los, como os navios
petroleiros.

O Brasil possui na costa atlântica mais de 4 mil quilômetros navegáveis e


milhares de quilômetros de rios. Apesar de grande parte dos rios
navegáveis se localizarem na Amazônia, o transporte nessa região não
tem muita importância econômica, devido ao fato de não haver nessa
parte do país mercados produtores e consumidores de peso. Os trechos
hidroviários mais importantes, do ponto de vista econômico, situam-se no
Sudeste e no Sul do País.

As hidrovias são de grande importância para este tipo de modal, visto que,
através dela consegue-se transportar grandes quantidades de mercadoria
a grandes distâncias. Nelas são transportados produtos como: minérios,
cascalhos, areia, carvão, ferro, grãos e outros produtos não perecíveis.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 6
Modal Marítimo

O transporte marítimo representa, praticamente, a totalidade dos serviços


de transporte no comércio exterior. Sua grande utilização no transporte
internacional, atualmente responsável por cerca de 90% das cargas, é
devido ao seu baixo custo.

O transporte marítimo pode ser dividido em três formas de navegação, a


saber:

Navegação de cabotagem: realizada entre portos do território


brasileiro;
Navegação interior: realizada em hidrovias interiores, em percurso
nacional ou internacional;
Navegação de longo curso: utilizada dos portos brasileiros aos
estrangeiros.

As companhias marítimas costumam oferecer os seguintes tipos de


serviço:

Regular – operado segundo uma rota comercial pré-estabelecida;


Irregular – caracteriza-se basicamente pela inexistência de roteiros
marítimos determinados, e é estabelecido em função das
oportunidades de negócios surgidas em cada porto.
Afretamento – recomendável quando houver grande quantidade de
mercadorias a serem transportadas, suficientes para ocupar todo ou
parte de um veículo.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 7
Vantagens Logísticas Desvantagens Logísticas
Transporta grande quantidade de carga por Não serve para cargas pequenas ou
viagem emergenciais
Percorre longas distâncias Perda de tempo nas descargas e transferência
de transporte
Flexível quanto às mercadorias Altos níveis de danos sobre a mercadoria
Transportam produtos perigosos, carga a Tempo de trânsito longo
granel, líquido, gasoso e veículos ou
Baixa frequência/periódica
contêineres
Custos operacionais menores
Característica de produtos com menor valor
agregado

Os custos do transporte marítimo são influenciados pelas características


da carga, peso, volume, fragilidade, embalagem, valor, distância entre os
portos de embarque e desembarque e localização dos portos. As
despesas de frete são baseadas no peso (tonelada) ou no volume
(cubagem). O armador cobra o que for mais conveniente para ele.

Quanto aos custos portuários, os países seguem modelos tarifários


próprios. Nesta modalidade, o documento necessário para o transporte
internacional é o Conhecimento de Embarque, também conhecido como
Bill of Lading.

Operadores marítimos brasileiros como a Transpetro, Norsul, Elcano,


Aliança Navegação (controlada pela Hamburg Sud) e a Log-In (controlada
pela Vale) são as principais transportadoras de combustíveis, minérios e
equipamentos e bens de consumo em contêineres.

1.6.4. Modal Dutoviário

Modal responsável por uma significativa parcela em movimentação em


toneladas-quilômetro de petróleo e óleo bruto. Além do petróleo, o gás
natural é outro importante produto transportado pelas dutovias. Os dutos
também são utilizados para o transporte de produto químicos
manufaturados, de materiais secos e pulverizados a granel, como cimento

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 8
e farinha em suspensão aquosa, além de esgoto e água em cidades e
municípios.

A natureza de uma dutovia é singular, se comparada a todos os outros


tipos de transporte. Os dutos operam 24 horas, sete dias por semana,
com restrições de funcionamento apenas durante mudança do produto
transportado e manutenção. Ao contrário dos outros modais, não existe
nenhum “contêiner” ou “veículo” vazio de retorno.

É um dos modais mais seguros e com as menores tarifas de transporte.


Porém o Brasil ainda não possui uma malha dutoviária suficiente em
operação e a maior extensão dessa malha está concentrada na região
Sul e Sudeste.

Utiliza oleodutos e gasodutos, que são tubos subterrâneos que


transportam, respectivamente, o óleo e o gás. Estão localizados em maior
escala nas regiões costeiras, interligando as plataformas com terminais e
estes entre si e as refinarias. Encontramos esses dutos em dois modos:

• Terrestres – construídos em terra


• Submarinos – construídos no fundo do mar

Os dutos são tubos subterrâneos impulsionados por bombeamento para


superação dos obstáculos do relevo. Esse sistema de transporte diminui
consideravelmente o congestionamento das rodovias e ferrovias. São
exemplos de dutos: oleoduto, gasoduto, mineroduto, aquaduto.

Utilização – transporte de líquidos e gases em grandes volumes;


materiais que podem ficar suspensos (petróleo brutos e derivados,

minérios etc.)1

1Essa utilização ainda é muito limitada. A movimentação é muito lenta, sendo contrabalanceada pelo fato
de ser um meio de transporte que opera 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 9
1.6.5. Modal Aeroviário

O mais novo tipo de transporte, porém menos utilizados, é o aéreo. A


vantagem desse tipo de transporte está na rapidez de entrega das cargas.
Uma carga que percorre costa a costa, por via aérea, requer apenas
algumas horas de voo, em contraste com outros tipos de transporte, que
levam dias para chegar a seu destino. É alto o custo do transporte aéreo,
porém, esse aspecto pode ser compensado pela grande rapidez, que
permite que os custos de outros elementos do projeto logístico, como
armazenagem ou estoque, sejam reduzidos ou eliminados.

Como necessitam de amplo espaço aberto, os aeroportos não estão


normalmente integrados com outros tipos de transporte, com exceção das
rodovias. Entretanto, há um interesse cada vez maior em integrar
futuramente o transporte aéreo com outros modais e construir aeroportos
“exclusivamente de carga”, a fim de reduzir o conflito com as operações
que envolvem passageiros.

Utilização – nos transportes de cargas de alto valor unitário (artigos


eletrônicos, relógios, alta moda, etc..) e perecíveis (flores, frutas nobres,
medicamentos, pequenos animais, etc.).

Classificação:

Linhas-tronco domésticas regulares


Cargueiras (somente carga)
Locais (principais rotas e centros menos populosos, passageiros e
cargas)
Suplementares (charters, não tem programação regular)
Regionais (preenchem rotas abandonadas pelas domésticas,
aviões menores)

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 10
Táxi aéreo (cargas e passageiros entre centros da cidade e grandes
aeroportos)
Internacionais (cargas e passageiros)

Vantagens Logísticas

Transporte mais rápido


Transportes emergenciais
Redução de níveis de inventário e consequente redução de custo
de estoque
Prioridade para produtos perecíveis
Menor custo de Seguro

Desvantagens Logísticas

Restrição de capacidade
Impossibilidade de transporte à granel
Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário
Restrição a artigos perigosos
Custo de transporte elevado
É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego

1.7. A IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA A


COMPETIVIDADE LOGÍSTICA

O avanço da tecnologia de informação (TI) nos últimos anos vem


permitindo às empresas executarem operações que antes eram
inimagináveis. Atualmente, existem vários exemplos de empresas que
utilizam a TI para obter reduções de custo e/ou gerar vantagem
competitiva.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 11
Atualmente existe uma verdadeira agitação no que diz respeito à
implementação de sistemas de gestão empresarial, conhecidos como
ERP, do inglês Enterprise Resource Planning. Não são apenas as
grandes empresas que têm oportunidade para implementação desta
solução; há pacotes de todos os tamanhos e para vários orçamentos.
Estes sistemas visam basicamente permitir a empresa "falar a mesma
língua", possibilitando uma gestão integrada. Com isso, relatórios
gerenciais com informações diferentes estão com seus dias contados.
Mas e a logística? Como ela está sendo abordada?

Os sistemas conhecidos para decisões logísticas são:

WMS – Warehouse Management System (Sistema de


Gerenciamento de Armazéns).
TMS – Transportation Management System (Sistemas de
Gerenciamento de Transportes)
ERP – Enterprise Resourch Planning
SAP – Systems, Applications, and Products in Data Processing
(Sistemas, aplicativos e produtos em processamento de dados)

1.7.1. O papel da informação na logística

O fluxo de informações é um elemento de grande importância nas


operações logísticas. Pedidos de clientes e de ressuprimento,
necessidades de estoque, movimentações nos armazéns, documentação
de transporte e faturas são algumas das formas mais comuns de
informações logísticas.

Antigamente, o fluxo de informações baseava-se principalmente em


papel, resultando em uma transferência de informações lenta, pouco

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 12
confiável e propensa a erros. O custo decrescente da tecnologia,
associado a sua maior facilidade de uso, permitem aos executivos poder
contar com meios para coletar, armazenar, transferir e processar dados
com maior eficiência, eficácia e rapidez.

A transferência e o gerenciamento eletrônico de informações


proporcionam uma oportunidade de reduzir os custos logísticos através
da sua melhor coordenação. Além disso, permite o aperfeiçoamento do
serviço baseando-se principalmente na melhoria da oferta de informações
aos clientes.

Tradicionalmente, a logística concentrou-se no fluxo eficiente de bens ao


longo do canal de distribuição. O fluxo de informações muitas vezes foi
deixado de lado, pois não era visto como algo importante para os clientes.
Além disso, a velocidade de troca/transferência de informações limitava-
se à velocidade do papel.

1.7.2. Sistemas de informações logísticas

Os sistemas de informações logísticas funcionam como elos que ligam as


atividades logísticas em um processo integrado, combinando hardware e
software para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas. Estas
operações tanto ocorrem dentro de uma empresa específica, bem como
ao longo de toda cadeia de suprimentos.

Podemos considerar como hardware desde computadores e dispositivos


para armazenagem de dados até instrumentos de entrada e saída do
mesmo, tais como: impressoras de código de barras, leitores óticos, GPS,
etc. Software inclui sistemas e aplicativos / programas usados na
logística.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 13
UNIDADE II – Supply Chain Management (SCM)

2.1. A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA

As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo


maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos,
redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento
do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das
entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação,
análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas
metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de
processos e adequação dos negócios.

Apesar dessa evolução, até a década de 40 havia poucos estudos e


publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas
começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que
surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude
do consumidor.

Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material


Requirements Planning). Após os anos 80, a logística passa a ter
realmente um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas
demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia
mundial e pelo grande uso de computadores na administração.

Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a


competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo
obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes
mundiais de operação.

De acordo com Novaes (2007), o processo de desenvolvimento da

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 14
logística é dividido em quatro fases, sem contar a fase de economia
agrária.

Evolução do Pensamento Logístico


https://www.slideserve.com/nayef/curso-log-stica-disciplina-fundamentos-da-log-stica

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 15
Diferenças entre as três primeiras fases e a quarta fase:

As três primeiras fases A quarta fase...

Integração entre os vários Integração entre os processos ao


agentes da cadeia de longo da cadeia de suprimento
suprimentos se dava basicamente continua a ser feita em termos de
em termos puramente físicos e fluxos de materiais, de informação
operacionais: trocas de e de dinheiro, mas agora, os
informações, fluxo de produtos e agentes participantes atuam de
de dinheiro, acerto de preços e de forma estratégica buscando
responsabilidades. melhores resultados possíveis,
Cada elemento da cadeia de em termos de redução de custos,
suprimento tinha papel bem desperdícios e agregação de
delineado: o fornecedor valor para o consumidor final.
entregava matéria-prima para o Surgimento de uma nova
fabricante, a indústria fabricava o concepção no tratamento de
produto e o entregava ao problemas logísticos. Trata-se do
varejista, e este comercializava SCM – Supply Chain
em suas lojas. Management ( Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos).
A Logística passou então a ser
usada como elemento
diferenciador, de cunho
estratégico, na busca de maiores
fatias de mercado. As razões
básicas para isso são a
globalização e a competição cada
vez mais acirrada entre as
empresas.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 16
Acontece uma quebra de fronteiras: a separação dos elementos da
cadeira de suprimento já não é mais nítida, havendo uma interpenetração
de operações entre os elementos da cadeia, conforme figura a seguir.

Supply Chain Management (SCM)

O intercâmbio de informações, mais do que nunca, é intenso nessa quarta


fase da Logística, mas o que a distingue significativamente das demais
são:

Ênfase absoluta na satisfação plena do consumidor final;


Formação de parcerias entre fornecedores e clientes, ao longo da
cadeia de suprimento;
Abertura plena, entre parceiros, possibilitando acesso mútuo às
informações operacionais e estratégicas;
Aplicação de esforços de forma sistemática e continuada visando
agregar o máximo de valor ao consumidor final e eliminar os
desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência.

Um exemplo clássico desse novo enfoque é a fábrica de motores da


Volkswagen, em Resende. Os principais fornecedores simplesmente não
entregam os componentes na fábrica: eles participam do processo de
fabricação, montando seus componentes nos motores e trabalhando em
células na linha principal. Esse tipo de integração é denominado consórcio

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 17
modular. O ECR – Efficient Consumer Response (Resposta Eficiente ao
Consumidor) é outro exemplo típico de gerenciamento da cadeia de
suprimento e que vem racionalizando a cadeia varejista.

2.2. SUPPLY CHAIN

O Supply Chain Management – SCM surgiu como uma evolução da


logística integrada. Enquanto a logística integrada representa uma
integração interna, o SCM – Supply Chain Management presenta uma
integração externa interligando os fornecedores aos consumidores finais.
Ele contribui para reduzir os estoques, racionalizar o transporte e eliminar
o desperdício.

Os autores Figueiredo; Fleury; Wanke, (2003, p.27) citam que o


gerenciamento da cadeia de suprimentos é a gestão dos fluxos correlatos
de informações e de produtos que vão do fornecedor ao cliente, tendo
como contrapartida os fluxos financeiros.

https://deverhum.com.br/blog/afinal-o-que-e-supply-chain-management/

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 18
Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos)
– é uma forma integrada de planejar, controlar e otimizar o fluxo de bens
ou produtos, informações e recursos, desde os fornecedores até o cliente
final.

É a administração da logística na cadeia de suprimento, que representa


uma rede de organizações, ligada nos dois sentidos, e os diferentes
processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e
serviços, que são postos nas mãos do consumidor final.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 19
https://brainly.com.br/tarefa/12859249

O princípio básico do SCM é que toda a cadeia produtiva deve ser levada
em conta quando se visa o aumento da competitividade. Entenda-se por
cadeia produtiva todas as partes envolvidas na produção de qualquer
item, tais como:

• Fornecedor da minha empresa;


• Fornecedor do meu fornecedor;
• Minha empresa;
• Meu cliente;
• Cliente do meu cliente, e assim por diante.

O SCM propõe uma rede de facilidades e opções de distribuição para


garantir a obtenção de materiais e a transformação destes em produto
intermediário ou final; e, depois, a distribuição destes para os
consumidores. O SCM pode ser implantado tanto em organizações de
manufatura quanto em prestadoras de serviços.

Portanto, o objetivo básico do SCM é maximizar e tornar realidade as

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 20
potenciais sinergias das partes envolvidas na cadeia produtiva, para que
o consumidor possa ser atendido de maneira mais eficiente e a um custo
menor para quem produz.

2.2.1. Etapas do Supply Chain

A Gestão da Cadeia de suprimentos – Supply Chain significa para a


gestão de operações o mesmo que o oxigênio significa para nosso corpo.
As operações de uma empresa não podem funcionar sem uma boa
prática de gestão da cadeia de suprimentos. A gestão da cadeia de
suprimentos garante que uma organização receba suas matérias-primas
no momento correto, bem como bens e serviços que sejam essenciais
para a gestão da empresa.

Toda a atividade da empresa está ligada numa cadeia de processos que


desempenham um papel fundamental na alimentação da fome de
materiais das linhas de produção. Um gerente de cadeia de suprimento
deve assegurar que cada elo da cadeia desempenhe o seu papel
corretamente. Trata-se de um processo contínuo, composto de várias
etapas, que são:

1. Planejamento
2. Desenvolvimento
3. Acompanhamento
4. Fabricação
5. Atendimento ao cliente

Planejamento – tem por base o conhecimento prévio dos requisitos


exatos do cliente, a fim de se projetar a cadeia de suprimentos de
forma que permita a organização cumprir os requisitos do cliente.
Este é o primeiro passo e deve ser tomado cuidadosamente de

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 21
forma que cada passo seja cautelosamente planejado para dar o
máximo retorno, pois recursos e tempo são limitados.
Desenvolvimento – identificar os fornecedores viáveis e confiáveis.
É importante que os fornecedores se identifiquem com os objetivos
da organização, para que isso lhes permita ajustar as suas
atividades em conformidade. Deve-se não só identificar os
fornecedores de matérias-primas, mas também formular os termos
e condições adequadas dos contratos de compra, para assegurar
que os fornecedores sejam obrigados a fornecer os materiais a
tempo e na qualidade adequada, bem como nas quantidades
estipuladas. Também é fundamental que a interação com o
fornecedor seja mantida ativa e que o seu desempenho seja revisto
periodicamente.
Acompanhamento – manter um monitoramento da utilização de
estoques para a produção final dos bens.
Fabricação – é a utilização do material (matérias primas) a fim de
preparar as mercadorias para o cliente. A organização deve usar
todas as técnicas de qualidade e de processos e garantir que a
mercadoria obtenha a aceitação do cliente.
Atendimento ao cliente – ouvir as sugestões e feedback dos
clientes depois que as mercadorias são entregues. O feedback
forma a base de novas melhorias no produto e na qualidade, na
correção dos defeitos e outras ideias sugeridas pelos clientes.

Essas etapas podem variar de acordo com as práticas específicas da


empresa, mas a essência da gestão da cadeia de suprimentos – supply
chain permanece a mesma, cujo objetivo é assegurar que cada parte do
processo funcione bem e em sincronia com o conjunto, que o cliente

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 22
esteja satisfeito e que todos os processos estejam ligados de forma
eficiente.

https://blog-pt.checklistfacil.com/supply-chain-management/

2.3. A IMPORTÂNCIA DA TI NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

O requisito básico para integração na Cadeia de Suprimentos é o


compartilhamento da informação. Pedido de clientes e de ressuprimento,
necessidades de estoque, movimentações nos armazéns, documentação
de transportes e faturas são algumas das informações básicas da
logística.

Segundo Bowersox e Closs (2001), o impacto imediato de todos os tipos


de leitura e de transferência eletrônica, foi um aumento na disponibilidade
de informação em tempo hábil, relativos a quase todos os aspectos do
desempenho logístico. Permitindo a otimização do projeto logístico e o
gerenciamento de forma integrada e eficiente de seus diversos
componentes, conforme Fleury et al (2000).

Bowersox e Closs (2001, pg 176) consideram que são três as principais


importâncias da informação logística:

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 23
1. Para o cliente – informações sobre status do pedido,
disponibilidade do produto, programação de entrega e faturamento são
fatores essenciais de serviço ao cliente.
2. Para a empresa – informações para redução de estoque e
necessidade de RH.
3. Para tomada de decisão – informação aumenta a flexibilidade para
decidir como, quando, e onde os recursos podem ser utilizados para se
obter vantagem competitiva.

https://www.scielo.br/j/prod/a/TQ3NPzHSgMKLCm9WK44cqvs/?lang=pt

2.3.1. Identificação por Rádio Frequência (RFID)

Com a crescente pressão do mercado global altamente competitivo, é de


vital importância a busca permanente de fontes de competitividade que
mostrem resultados positivos das empresas para o mercado. Sendo
assim, a gestão integrada da cadeia de abastecimento - Supply Chain
Management - juntamente com o apoio do comércio eletrônico é vista
como uma resposta adequada a essa tal pressão global.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 24
Para Cecatto (2002), o Supply Chain Management surge então para
aprimorar e desenvolver todas as atividades relacionadas com o fluxo e
transformação de produtos e serviços associados, desde a obtenção de
matérias primas, até a chegada do produto ao usuário final, bem como os
fluxos de informação relacionados e a geração de valor para todos os
componentes da cadeia.

Uma das ferramentas utilizadas para esse fim é o RFID – “Radio


Frequency Identification” ou Identificação por Rádio Frequência, que é
mais bem utilizada e aproveitada quando difundida por toda a cadeia.
Segundo a Intel (2006) este sistema utiliza três elementos para seu
funcionamento: uma antena, um leitor e um transmissor.

Diferentemente da tecnologia de código de barras tradicional, as leitoras


de RFID podem digitalizar centenas de itens etiquetados
simultaneamente e não exigem uma "linha de visão" entre a etiqueta e o
scanner.

Mas o mais importante do desenvolvimento da RFID, segundo a Intel


(2006) está no modo como as empresas usam os dados obtidos. Os
dados gerados pela leitora de RFIDs podem ser convertidos em
informações importantes e acionáveis, que proporcionam um
considerável retorno sobre o investimento, ao obter, consolidar e analisar
enormes volumes de dados que podem ser usados para tomar decisões
empresariais mais velozes e eficientes.

Por exemplo: aumentar a disponibilidade dos produtos e identificar as


áreas problemáticas na cadeia de abastecimento; dinamizar a eficiência
da logística e reduzir o roubo e a falsificação; aumentar a precisão do
inventário e otimizar a projeção de estimativas comerciais; reduzir os
custos de manutenção e concentrar-se nas exceções de processos

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 25
dispendiosos.

Componentes da RFID

Os componentes da tecnologia RFID são três: Antena, Transceiver (com


decodificador) e Transponder (chamado de RF Tagou apenas Tag),
composto de antena e microchip.

a) Antena

A antena ativa o Tag, através de um sinal de rádio, para enviar/trocar


informações (no processo de leitura ou escrita). As antenas são
fabricadas em diversos tamanhos e formatos, possuindo configurações e
características distintas, cada uma para um tipo de aplicação. Quando a
antena, o transceiver e o decodificador estão no mesmo invólucro
recebem o nome de “leitor”.

b) Transceiver e Leitor

O leitor emite frequências de rádio que são dispersas em diversos


sentidos no espaço, desde alguns centímetros até alguns metros,
dependendo da saída e da frequência de rádio utilizada. O leitor opera
pela emissão de um campo eletromagnético (radiofrequência), a fonte
que alimenta o Transponder, que, por sua vez, responde ao leitor com o
conteúdo de sua memória. Por apresentar essa característica, o
equipamento pode ler através de diversos materiais como papel, cimento,
plástico, madeira, vidro, etc. Quando o Tag passa pela área de cobertura
da antena, o campo magnético é detectado pelo leitor, que decodifica os
dados codificados no Tag, passando-os para um computador realizar o
processamento.

c) Transponder

Os Transponders (ou RF Tags) estão disponíveis em diversos formatos,

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 26
tais como cartões, pastilhas, argolas e em materiais como plástico, vidro,
epóxi, etc. Os Tags têm 2 categorias: Ativos e Passivos. Os primeiros são
alimentados por uma bateria interna e permitem processos de escrita e
leitura. Os Tags Passivos são do tipo só leitura (read only), usados para
curtas distâncias. Nestes, as capacidades de armazenamento variam
entre 64 bits e 8 kbits.

d) Faixas de Frequência

Os sistemas de RFID são definidos pela faixa de frequência que operam.


Os Sistemas de Baixa Frequência vão de 30 kHz a 500 kHz e servem
para curta distância de leitura Tendo um baixo custo operacional, esses
sistemas são utilizados em controles de acesso, identificação e
rastreabilidade de produtos, entre outras coisas.

Os Sistemas de Alta Frequência vão de 850 MHz a 950 MHz e de 2,4 GHz
a 2,5 GHz e servem para leitura em média e longa distâncias e leituras a
alta velocidade. São utilizados em veículos e para coleta automática de
dados.

2.3.2. Código de Barras

É uma representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos. A


decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner - o
leitor de código de barras, que emite um raio vermelho que percorre todas
as barras. Onde a barra for escura, a luz é absorvida; onde a barra for
clara (espaços), a luz é refletida novamente para o leitor. Os dados
capturados nessa leitura óptica são compreendidos pelo computador, que
por sua vez converte-os em letras ou números humano-legíveis.

O código EAN/UPC é um sistema internacional que auxilia na

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 27
identificação inequívoca de um item a ser vendido, movimentado e
armazenado, sendo o EAN-13 o mais conhecido e utilizado
mundialmente. A estrutura numérica do código (que geralmente fica
abaixo das barras) representa as seguintes informações (tomando-se
como exemplo o código 7898357417892):

• Os 3 primeiros dígitos representam o prefixo da organização


responsável por controlar e licenciar a numeração no país (o prefixo 789
corresponde ao Brasil e 560, a Portugal);
• Os próximos dígitos, que podem variar de 4 a 7, representam a
identificação do fabricante ou empresa proprietária da marca do produto;
no exemplo é 835741 (6 dígitos);
• Os dígitos 789 representam a identificação do produto, e são
atribuídos pelo fabricante;
• O último dígito 2 é chamado de dígito verificador e auxilia na
segurança da leitura.

No total o código EAN-13 deve ter 13 dígitos. Vale ressaltar que os


números da empresa variam de empresa para empresa, os números que
identificam o item variam de item para item e o dígito verificador deve ser
recalculado a cada variação na numeração. Existem outros tipos de
códigos padrões para diversas aplicações.

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-codigo-de-barras/

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 28
Códigos numéricos e alfanuméricos

Os códigos de barras dividem-se em dois grupos: os códigos de barras


numéricos e os alfanuméricos (sendo os alfanuméricos capazes de
representar números, letras e caracteres de função especial ao mesmo
tempo). Os códigos de barras são diferenciados entre si pelas regras de
simbologia. Cada simbologia trata como os dados serão codificados.

https://ibid.com.br/blog/codigos-de-barras-conheca-os-8-tipos-existentes/

Comparativo de Funcionalidade

Código de Barras RFID

1. Permite só leitura (Read Only) 1. Pode ser lido e escrito incontável


número de vezes
2. Precisa estar visível. Preferência em 2. Não precisa estar a vista (de frente) para
frente ser lido
3. Somente leitura por vez 3. Sistema anticolisão permite múltiplas
leituras simultâneas
4. Procurar base de dados 4. Identificação única de item
5. Necessidade de múltiplas impressões de 5. Cada tag tem uma vida útil de 10 anos
etiquetas para suprir a cadeia de
abastecimento
6. Exige ambiente apropriado 6. Oferece resistência química, de
temperatura e mecânica

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 29
UNIDADE III – LOGÍSTICA REVERSA

3.1. INTRODUÇÃO

A logística reversa é também conhecida como a logística de trás para


frente.

Com o crescente volume de negócios em escala mundial e a imensa


quantidade de produtos transportados diariamente, aumenta também a
quantidade de lixo g erado e de materiais que precisam ser mandados de
volta à sua origem. Esse tráfego de produtos no sentido contrário da
cadeia de produção normal (dos clientes em direção às indústrias) precisa
ser tratado adequadamente, para evitar trabalho e custos extras.

Logística Reversa é a área responsável por este fluxo reverso de produtos


ao seu centro produtivo ou de descarte, seja qual for o motivo: reciclagem,
reuso, recall, devoluções, etc.

https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/licao-logistica-reversa-da-amazon

Com base na definição de logística, logística reversa pode ser


compreendida como:

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 30
Logística Reversa - É o processo de planejamento, implementação e
controle, eficiente e eficaz, do fluxo de matérias primas, estoque em
processamento e produtos acabados, assim como do fluxo de
informação, desde o ponto de consumo até ao ponto de origem, com o
objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte final adequado.

A importância deste processo reside em dois extremos:

As regulamentações, que exigem o tratamento de alguns produtos


após seu uso (como as embalagens de agrotóxicos ou baterias de
celulares);
A possibilidade de agregar valor ao que seria lixo.

Com o aumento das pressões da sociedade para produtos e processos


ecologicamente corretos, a reciclagem ganha força e a logística reversa
é um dos principais motores deste movimento. Além de contribuir
legitimamente para a redução dos impactos ao meio ambiente há um
ganho de imagem para a empresa que o faz. Há exemplos de reciclagem
que já são práticas comuns: latas de alumínio, garrafas pet, papel, dentre
outros itens de pós-consumo.

Há também a reutilização, notadamente com as sobras industriais, partes


de equipamentos e sucatas em geral. No entanto, existe também o fluxo
de produtos do consumidor de volta ao vendedor por iniciativa do usuário,
como por exemplo, quando ele não está satisfeito com uma compra, ele
devolve o produto (bastante comum no comércio eletrônico ou erro de
escolha do produto em lojas físicas).

De maneira geral, três fatores estimulam o retorno de produtos:

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 31
a) A consciência cada vez maior da população para a necessidade de
reciclar e de se preocupar com o meio ambiente;
b) Melhores tecnologias capazes de reaproveitar componentes e
aumentar a reciclagem;
c) Questões legais, quando a legislação obriga que as empresas
recolham e deem destino apropriado aos produtos após o uso.

Do ponto de vista das empresas, alguns cuidados precisam ser tomados:

Nos locais de armazenagem – faz-se necessário estruturar


sistemas capazes de lidar com estes volumes crescentes (e
dificilmente previsíveis).
Nos transportes – é necessário que os sistemas de roteamento (ou
seja, de rotas) sejam capazes de solucionar os complexos
problemas de entregas e coletas simultaneamente, levando em
conta, dentre outras restrições, as capacidades dos caminhões e os
intervalos de tempo (este problema é chamado tecnicamente de
pickup and delivery routing problem).
Sistemas internos e externos – faz-se necessário planejar
estrategicamente os sistemas internos (gerenciamento de
estoques, sistemas de informação, espaço físico) e externos
(transporte e relacionamento com clientes), a fim de aproveitar este
novo mercado, atraindo e fidelizando clientes com mais uma opção
de serviço pós-venda.

3.2. OBJETIVO DA LOGÍSTICA REVERSA

O objetivo principal da logística reversa é o de atender aos princípios de


sustentabilidade ambiental como o da produção, onde a responsabilidade
é do “berço à cova” ou seja, quem produz deve responsabilizar-se

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 32
também pelo destino final dos produtos gerados, de forma a reduzir o
impacto ambiental que eles causam.

3.2.1. A importância dos 4R

Assim, as empresas organizam canais reversos, ou seja, de retorno dos


materiais seja para conserto ou após o seu ciclo de utilização, para terem
a melhor destinação. Para Staff (2005), o processo da logística reversa
tem início quando o produto é consumido e, neste momento, a empresa
deve estar preparada para os chamados 4Rs da logística reversa:

• Repensar – como diminuir a quantidade de lixo que se produz?


• Reutilizar – usar novamente o que já foi utilizado.
• Reaproveitar – aproveitar para outra coisa o que já foi reutilizado.
• Reciclar – reciclar o que não dá mais para aproveitar

Para LEITE (2003), a logística reversa é a área da logística empresarial


que visa equacionar os aspectos logísticos do retorno dos bens ao ciclo
produtivo ou de negócios por intermédio da multiplicidade de canais de
distribuição reversos de pós–venda e de pós–consumo, agregando-lhes
valor econômico, ecológico e legal, como demonstrado na figura abaixo.

Processo Logístico Reverso (Lacerda, 2002 – p.3)

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 33
Exemplo de Logística Reversa

O canal de logística reverso entra em cena quando um cliente compra


uma torradeira de um varejista. O cliente leva a torradeira para sua casa
e descobre que está com defeito. O cliente devolve-a ao varejista que
gentilmente lhe devolve o valor pago. O varejista agora tem uma
torradeira com defeito em seu estoque. Ele a envia para o centro de
devoluções. Lá o Código Universal de Produtos (UPC) da torradeira é
escaneado para identificação no banco de dados do centro de devolução.
O banco de dados determina que a torradeira tem uma ordem de
devolução para o fornecedor. O banco de dados credita uma torradeira
no estoque e cria uma cobrança de devolução ao fabricante. O varejista
faz uma recuperação de custos para esse ativo com defeito. A torradeira
é recebida no centro de devoluções do fabricante. A torradeira é
escaneada no banco de dados do fabricante que determina que ela tem
uma ordem de retrabalho. A torradeira é consertada e enviada para
revenda no mercado secundário. O fabricante adquiriu, desse modo, valor
para esse ativo com defeito.

Para BALLOU (2001), embora seja fácil pensar em logística como o


gerenciamento do fluxo de produtos dos pontos de aquisição até os
clientes, para muitas empresas há um canal logístico reverso que deve
ser gerenciado também. A vida de um produto, do ponto de vista logístico,
não termina com a sua entrega ao cliente. Os produtos tornam-se
obsoletos, danificam-se ou estragam e são levados para seus pontos de
origem para conserto ou descarte. O canal de logística reverso pode
utilizar todo ou apenas uma parte do canal logístico, ou pode precisar de
um projeto dedicado exclusivamente a ele. A cadeia de suprimentos
termina com o descarte final de um produto e o canal reverso deve estar

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 34
dentro do escopo do planejamento e do controle logístico.

3.3. ÁREAS DE ATUAÇÃO

A logística reversa pode ser ainda dividida em duas áreas de atuação:

Logística reversa de pós-venda


Logística reversa de pós-consumo.

3.3.1. Logística reversa de pós-venda

É a área da logística reversa que trata do planejamento, do controle e da


destinação dos bens sem uso ou com pouco uso, que retornam à cadeia
de distribuição por diversos motivos:

Devoluções por problemas de garantia


Avarias no transporte
Excesso de estoques
Prazo de validade expirado, entre outros.

Quanto aos materiais de pós-venda não se tem disponíveis exemplos


brasileiros, pelo fato de a maioria das empresas não mensurarem esses
valores, pois consideram representar uma parcela muito pequena do seu
faturamento.

3.3.2. Logística reversa de pós-consumo

Pode ser vista como a área da logística reversa que trata dos bens no
final de sua vida útil, dos bens usados com possibilidade de reutilização
(embalagens) e os resíduos industriais.

CHAVES e BATALHA (2008) destacam como sendo quatro as vantagens


empresariais através da logística reversa:

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 35
1. Restrições ambientais – foco na conscientização sobre a
conservação ambiental, gerando uma reorientação duradoura da
produção e do consumo que tenha entres suas premissas o crescimento
sustentável. Procura minimizar o impacto ambiental, não só dos resíduos
originários dos processos produtivos e do pós-consumo, mas de todo ciclo
de vida dos produtos;
2. Redução de custo – o reaproveitamento de materiais e a economia
com embalagens retornáveis fornecem ganhos que estimulam novas
ações e empenhos para o desenvolvimento e melhoria dos processos de
logística reversa;
3. Razões competitivas – utilização de política as que possibilitem o
estreitamento com o cliente, facilitando a troca de produto e que possam
fidelizar os clientes e se diferenciar dos concorrentes;
4. Diferenciação da imagem corporativa – utilizar a logística reversa
estrategicamente de forma a se posicionar como empresa-cidadã,
contribuindo com a sociedade.

Os produtos considerados em fim de vida útil classificam-se em duráveis


e descartáveis.

• Bens duráveis – entram no canal reverso de desmontagem,


através da etapa desmanche. Se os componentes forem reaproveitáveis,
entrarão no processo de remanufatura, e serão negociados no mercado
secundário de componentes, ou retornarão para a própria indústria. Caso
não exista possibilidade de remanufatura, serão enviados para a
reciclagem industrial.
• Bens descartáveis – após estudo de viabilidade logística,
econômica, legislativa e tecnológica, os produtos descartáveis retornam
ao ciclo de negócio por meio do canal reverso de reciclagem industrial.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 36
Esse processo permite a obtenção de matéria-prima secundária a ser
negociada no mercado secundário de insumos. Caso não haja disposição
para reaproveitamento, os materiais são enviados para a disposição final:
os aterros sanitários, lixões e incineração com recuperação energética.

3.4. LOGÍSTICA REVERSA E MEIO AMBIENTE

Enquanto o termo logística reversa é normalmente usado, outros nomes


têm sido introduzidos como “distribuição reversa” e “logística verde”. A
logística verde está ainda muito longe de ser concretizada em larga
escala, pois o meio ambiente não é uma preocupação prioritária da
indústria em geral. A exceção é quando a distribuição reversa abre novas
oportunidades de mercado baseadas nas preocupações sociais
crescentes com o descarte e a reciclagem.

O aumento de produtos descartados e a falta de canais de distribuição


reversos vêm gerando um desequilíbrio entre a quantidade de produtos
descartados e reaproveitados. Antigamente, as empresas pensavam na
logística reversa como um problema estritamente ambiental, mas
atualmente, elas estão interessadas na logística reversa por planejar o
retorno dos materiais aos fornecedores.

Entretanto, num futuro próximo, as decisões sobre a logística reversa


serão profundamente influenciadas pelos estudos de impactos no meio
ambiente, o que já estamos vendo acontecer, como por exemplo:

• Os custos dos aterros sanitários cresceram consideravelmente nos


últimos anos e tendem a continuar crescendo.
• Muitos produtos já não podem ser aterrados devidos às legislações
vigentes.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 37
• Considerações econômicas e ambientais têm forçado as firmas a
reutilizarem materiais de manuseio como pallets, embalagens e outros
materiais.
• Novas leis estão obrigando empresas a darem um fim
ambientalmente correto aos produtos que chegarem no fim de vida útil,
ou que são utilizados durante o processo de produção e depois
descartados.

A disposição de produtos descartados está cada vez mais controlada


pelas autoridades. O tradicional método de empilhar lixos em terrenos
abertos já não ocorre da mesma forma e as legislações cada vez mais
rigorosas impedem que determinados resíduos sejam dispostos como
antigamente.

3.5. IMPACTOS DA LOGÍSTICA REVERSA NA GESTÃO LOGÍSTICA

O processo de logística reversa gera impactos na gestão da logística, pois


muitos materiais são reaproveitados e retornam ao processo tradicional
de suprimento, produção e distribuição.

Este processo geralmente é composto por um conjunto de atividades que


uma empresa realiza para coletar, separar, embalar e expedir itens
usados, danificados ou obsoletos dos pontos de consumo até os locais
de reprocessamento, revenda ou descarte.

Vários são os tipos de reprocessamento que os materiais podem ter,


dependendo das condições que estes entram no sistema de logística
reversa. Os materiais retornam ao fornecedor quando houver este acordo.
Podem ser revendidos se ainda estiverem em condições adequadas de
comercialização. Podem ser reciclados se não houver possibilidade de
recuperação. Todas estas alternativas geram materiais reaproveitados,

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 38
que entram de novo no sistema logístico direto. Em último caso, o destino
pode ser descarte final.

Alguns dos processos de descarte final, como por exemplo, a incineração


de madeira, exigem o serviço de empresa credenciada. Isto, além de
demandar tempo na contratação de tal empresa, gera custo adicional no
processo.

Existe uma complexidade a verificar no que diz respeito a estoque de


material. As empresas não têm a previsão da demanda, não sabem como
o consumidor vai se comportar. E um evento externo, interfere no
processo de armazenagem e distribuição em uma área limitada de
estocagem. Significando, então, ocupação de área que não estava
prevista e assim elevando o custo de estoque. É necessário monitorar
diariamente o comportamento da coleta, para dar maior agilidade as
operações e assim diminuir custos.

O frete, também é um item importante e deve ser otimizado. Deve-se


estudar uma maneira para que um mesmo transporte passe em diferentes
lugares para coleta.

3.6. A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA REVERSA PARA A EMPRESA

Cada vez mais a logística reversa tem se tornado importante para


empresa , uma vez que as mercadorias devolvidas oferecem
oportunidades para recuperação do valor, bem como economias de custo
em potencial. Certamente o objetivo estratégico econômico, ou de
agregação de valor monetário é o mais evidente na implementação da
logística reversa nas empresas e varia entre os setores empresariais e
em seus diversos segmentos de negócios tendo sempre como fator
dominante a competitividade e o ecológico.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 39
Observando a Logística de pós-venda e pós-consumo notamos com
relação aos custos envolvidos, toma-se a prática de:

• Reutilização de embalagens, que geralmente agrega alguns custos


adicionais decorrentes da classificação, administração e transporte de
retorno, mas que, por outro lado, pode implicar a redução dos custos de
aquisição de embalagens;
• Utilização da reciclagem que reduz o custos de coleta e
processamento, permitindo um avanço no mercado de produtos
reciclados. O valor econômico movimentado pela logística reversa na
cadeia do ferro/aço, por exemplo, é de mais de 30% do valor de venda do
produto do setor (mais de US$2 bilhões por ano), cerca de 20% na
indústria de alumínio e plástico.
• Produtos refabricados, ou de outra forma, convertidos em novos,
mais uma vez o valor irá ser menor do que os dos produzidos pela
primeira vez, entretanto, seu valor será substancialmente maior do que o
dos produtos que são vendidos para refugo ou reciclagem. Ex.;
computadores cujas peças são caras vão para desmanche e são
reaproveitadas em outros computadores voltando ao mercado como
novos.

Problemas gerados pelos retornos:

• A quantidade de produtos que retorna é maior que a produzida na


indústria;
• Os produtos retornáveis ocupam espaço nos armazéns, o que gera
custos, principalmente se a quantidade for grande;
• Retornos não identificados ou desautorizados – ou seja,
embalagens de plástico, por exemplo, quando retornam, são

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 40
acompanhadas de outros materiais como pregos, pedaços de madeira,
que precisam ser separados, no caso de uma reciclagem;
• O custo total do fluxo reverso é desconhecido, de difícil avaliação.
• Custos de transporte e armazenagem de produtos tóxicos;
• O custo de transporte a tarifa é a mesma para entregar e para
buscar o produto;
• Os custos da operação de troca são elevados.

Apesar dos problemas citados acima, se as empresas se estruturarem


para as práticas reversas na cadeia de suprimentos e buscarem
parceiros, a relação custo-benefício será vantajosa.

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 41
VÍDEO SUGERIDO

https://www.youtube.com/watch?v=TMrESVPVkSc

REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Antonio C.; NOVAES, Antonio G. Logística aplicada: suprimento e


distribuição física. São Paulo: Edgard Blticher, 2000.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,


organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.

CECATTO, C. A importância do Supply Chain Management no desenvolvimento das


Empresas Brasileiras, 2002, São Paulo, Anais eletrônicos... São Paulo, 2002.
Disponível em: <htpp://www.guialog.com.br/artigo302.htm

FELDENS, L. Impacto da Tecnologia da Informação nas variáveis estratégicas


organizacionais na gestão da cadeia de suprimentos. Porto
Alegre. Dissertação (Mestrado em Administração) - PPGA, Escola de Administração,
UFRGS, 2005.

FRETTA, M. C. Logística de suprimentos: um estudo de caso na rede de


Supermercados Imperatriz.
Disponível em: http://tcc.bu.ufsc.br/Adm293548.PDF
Consultado em: 20/10/2022

Lacerda, L. (2002) Logística Reversa, Uma Visão Sobre os Conceitos Básicos e as


Práticas Operacionais. CEL - Centro de Estudos em Logística, COPPEAD,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

PAURA, G. L. Fundamentos da Logística.


Disponível em:

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 42
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/fundamentos_logistica.pdf
Consultado em: 24/10/2022

RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. Introdução aos sistemas de transporte no


Brasil e à logística internacional. 4. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.

ROJAS, Pablo Roberto Auricchio. Fundamentos de Logística, Transporte e Comércio


Exterior.
Disponível em:
https://www.formare.org.br/formare/Cadernos/Cadernos%20Aprendiz/Fund_de_Logi
stica_Armazem_Transporte.pdf
Consultado em: 24/10/2022

Secretaria Municipal Adjunta de Qualificação Profissional – Rua Alfredo Becker, 363 – Centro Macaé – RJ - 43

You might also like