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ESPORTE DE INVASÃO: Os esportes de invasão são esportes nos

quais as equipes devem invadir a área da equipe adversária para marcar


pontos. A marcação de pontos envolve a condução de um objeto de uma
área para a outra, e esse objeto normalmente é uma bola. O ponto é
marcado quando o objeto em questão atinge o gol ou a cesta, por
exemplo. As características dos esportes de invasão variam, dependendo
do esporte. Porém, as principais características incluem: lançamentos,
recepções, e a passagem do objeto (passagem de bola, no caso do futebol,
por exemplo).
Futebol, Handebol, Basquetebol, Futsal, Rugby, Frisbee, Futebol
americano, Hóquei no gelo, Polo Aquático

FUTEBOL: O futebol já foi um ritual de guerra, mas o modelo que


conhecemos hoje foi organizado na Inglaterra em 26 de outubro de 1863.
Essa é a data da fundação da Football Association, em Londres e o início
da profissionalização do esporte no mundo. A prática, contudo, é muito
antiga, com registros na China, Japão, América pré-hispânica, Grécia,
Roma e Itália. No Brasil, Charles Miller introduziu oficialmente o esporte
em 1894, no Rio de Janeiro.

O futebol era um ritual: Na China, por volta de 2.600 a.C., um


ritual denominado "TsüTsü" consistia no uso da cabeça do chefe de
inimigos, por parte das tribos vencedoras, para ser chutada. Os guerreiros
acreditavam que pelo pé assimilariam a inteligência, valentia, força,
habilidade e liderança do inimigo. Relatos semelhantes são encontrados
na Europa Medieval e no século X, na Inglaterra. Também por volta de
2.600 a.C., começa no Japão a prática do "Kemari", cujo objetivo é o
controle da bola com os pés, revelando plasticidade, delicadeza e
elegância. Essa cerimônia que ainda existe no país, celebra o
autoconhecimento, o autocontrole e a autoaprendizagem. Serve, ainda,
de base para a disciplina. No período compreendido entre 1.200 e 1.600
a.C., a América pré-hispânica inicia a prática do "Tlachtli", jogado com uma
bola de borracha dura e cuja finalidade era representar a batalha entre a
luz e a escuridão.
Ao fim da disputa, um dos jogadores era decapitado, seu corpo colocado
ao lado do campo e o sangue usado para purificar o espaço.
A Inglaterra regulamenta o futebol
Em solo inglês, o futebol era praticado por vários colégios entre os anos de
1810 e 1840, mas cada qual seguia um regulamento distinto.
Assim, em 1863, uma reunião a Freemason's Tavern, sediada na rua Great
Queen, organizou a prática.
Na ocasião, 11 colégios participaram da discussão. Esta seria a explicação
do porquê deste ser o número de jogadores definido para cada uma das
equipes em campo.

O futebol no Brasil
No Brasil, o futebol chegou através dos britânicos que dedicavam-se ao
negócio têxtil no País. Desta maneira, os diretores passaram a praticar o
esporte com os funcionários de suas fábricas. Atribui-se ao brasileiro
descendente de escoceses Charles Miller a introdução oficial d futebol no
Brasil. Miller nasceu em 1874, em São Paulo e estudou na Inglaterra. Em
1894, retornou ao país e trouxe na bagagem duas bolas de futebol, dois
uniformes completos, uma bomba de ar e um livro de regras do futebol.
São Paulo e Rio de Janeiro iniciam a partir de 1915 uma intensa disputa
para representarem o futebol brasileiro no exterior. Cada um deles cria
sua própria entidade, a Federação Brasileira de Futebol em São Paulo e a
Federação Brasileira de Esportes no Rio de Janeiro. O impasse foi resolvido
com a criação da Federação Brasileira de Sports (FBS) em 8 de junho de
1914.
Mais tarde, em 1916, a Argentina decide organizar um campeonato com
diversas equipes sul-americanas. Como não havia uma entidade nacional
reconhecida pelas federações estaduais, o Brasil corria o risco de não
participar da competição.
O impasse foi resolvido pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil na
época, Lauro Müller. As diferentes entidades de futebol foram extintas e
reunidas na Confederação Brasileira de Desportos (CBD) em 21 de junho
de 1916.
A CBD foi reconhecida oficialmente pela FIFA (Federação Internacional de
Futebol) dois anos depois. Em 1930, ocorre a primeira Copa do Mundo,
disputada no Uruguai, que foi campeão.
Na ocasião, a equipe brasileira ficou na sexta posição. A primeira
conquista do Brasil aconteceu somente na sexta Copa do Mundo na
Suécia, em 1958, quando a Seleção Brasileira venceu o time da casa por
5X1.
Os destaques eram os jogadores Pelé, que tinha 17 anos na época, e
Garrincha.
O futebol era proibido aos negros
No início, o futebol profissional era proibido aos negros. O primeiro clube
no Brasil a permitir que jogadores negros integrassem o time foi Bangu
Atlético Club, em 1905, no Rio de Janeiro. Ainda assim, em 1921, o então
presidente Epitácio Pessoa pediu que não fossem convocados atletas
negros para a equipe do Brasil que disputaria o campeonato sul-
americano na Argentina. Além dos jogadores, os integrantes da delegação
também não podiam ser negros. O governo alegava que a seleção
brasileira deveria mostrar "o melhor da sociedade brasileira" ao mundo.

Posteriormente, o Clube de Regatas Vasco da Gama conquistou o


campeonato carioca em 1923 com a maioria da sua equipe composta por
negros. O sucesso do Vasco incentivou outros times a também aceitarem
atletas negros no quadro de jogadores.
HANDEBOL: O handebol é um esporte coletivo que envolve duas equipes
com o objetivo de vencer uma à outra. A equipe vencedora é aquela que
marcar o maior número de fazer gols na baliza adversária. No handebol, a
bola é jogada com as mãos, por meio de ações de passes e lançamentos. A
bola de handebol é feita de couro. Para os homens, a bola tem 58,4 cm de
circunferência e pesa 453,6 gramas. Já para as mulheres, ela tem 56,4 cm
de circunferência e pesa 368,5 gramas.

Inicialmente, o handebol era jogado no campo ao ar livre, com 11


jogadores.

Em locais fechados, como o salão, por exemplo, o handebol foi


introduzido por G. Wallström, na Suécia em 1910. Em 1919, o handebol foi
desenvolvido pelo atleta e professor de Educação Física, o alemão Karl
Schelenz (1890-1956). Nesse ano, ele e outros colegas de trabalho
reformularam um esporte para deficientes visuais chamado de torball. O
handebol de campo fez uma aparição nos Jogos Olímpicos de Munique,
em 1936.

Entre 1938 e 1966, ambas as modalidades do handebol (de campo e salão)


foram disputados em diferentes campeonatos mundiais, com o handebol
de salão aos poucos ganhando mais predominância.
Dessa forma, não demorou muito para que ele se difundisse pela Europa e
para outras partes do mundo. Em 1946, foi fundada a Federação
Internacional de Handebol (IHF), a qual foi responsável por organizar os
primeiros campeonatos mundiais de handebol de salão. Assim, a partir do
mundial de 1966, o formato de handebol de campo foi abolido de
competições oficiais, definitivamente.
Dessa forma, o handebol passou a ser executado oficialmente somente
em quadras fechadas, com um formato de 40 por 20 metros, sendo
jogado por 7 jogadores, incluindo um goleiro.

O handebol masculino participou pela primeira vez das Olimpíadas em


1972, nos Jogos Olímpicos de Munique. Por outro lado, o feminino foi
introduzido em 1976, nos Jogos Olímpicos de Montreal.

Atualmente, o handebol é praticado em mais de 180 países do mundo.


Além disso, a Federação Internacional de Handebol possui um total de 209
federações associadas.

BASQUETEBOL:

O basquetebol ou bola ao cesto, popularmente conhecido simplesmente


como "basquete". É um jogo desportivo coletivo inventado em 1891 pelo
professor de Educação Física canadense James Naismit, na Associação
Cristã de Rapazes de Springfield, Massachusetts, Estados Unidos. É
disputado por duas equipes de 12 jogadores (5 em campo e 7 suplentes)
que têm como objetivo passar a bola por dentro de um cesto e evitar que
a bola entre no seu cesto colocado nas extremidades da quadra, seja num
ginásio ou ao ar livre.
Os aros que formam os cestos são colocados a uma altura de 3 metros e 5
centímetros. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem
(batam a bola contra o chão) a cada passo dado. Também é possível
executar um passe, ou seja, passar a bola em direção a um companheiro
de equipe. O basquetebol é um desporto olímpico desde os Jogos
Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim.
Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James
Naismit, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de
Rapazes, em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu
diretor: criar um desporto que os alunos pudessem praticar em um local
fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a
prática do Beisebol e do Futebol Americano.
Naismit logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito
contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às
características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira.
Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de
pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05
metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía,
aproximadamente, metade do tamanho da atual.
Em contrastes com as redes de basquete moderno, em cesta de pêssegos
manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser retiradas
manualmente após cada "cesto" ou ponto marcado, o que provou ser
ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo da cesta,
permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma longa vara.
Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando foram
finalmente substituídos por aros de metal com tabela.

O primeiro jogo: O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20


de Janeiro de 1892, com nove jogadores em cada equipe e utilizando-se
uma bola de futebol, sendo visto apenas por funcionários da Associação
Cristã de Moços. Cerca de duzentas pessoas viram o jogo, que terminou
com o placar de 1 a 0, sendo a cesta feita de uma distância de 7,6 metros.
Equipes de cinco pessoas passaram a ser o padrão por volta de 1897-1898.
O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação
física do Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por
James Naismith. A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A
Universidade de Stanford venceu a Universidade da Califórnia.

História do basquetebol no Brasil: A prática do basquetebol


no Brasil começou quando o norte-americano Augusto Louis introduziu o
desporto na Associação Atlética Mackenzie College de São Paulo, em
1896.
No Rio de Janeiro, teriam acontecido, em 1912, os primeiros jogos de
basquete, na rua da Quitanda, com o América Football Club (Rio de
Janeiro) tendo sido o primeiro clube carioca a introduzir o desporto nesta
cidade, incentivado por Henry J. Sims, diretor da Associação Cristã de
Moços.

Objetivo do jogo: O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto


da equipe adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que
esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A
equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence. A competição é
dirigida por:
Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras
do jogo;
Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do
boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e
técnicas, etc.;
O cronometrista verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo;
Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que
cada equipe dispõe para a execução de uma jogada.

Posições: São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas,


pivôs e armador. Na maioria das equipes temos dois alas, dois pivôs e um
armador.
Armador ou base é como o cérebro dos jogadores. Planeja as jogadas e
geralmente começa com a bola.
Ala e ala/armador ou extremos jogam pelos cantos. A função do ala muda
bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer muitas cestas.
Ala/pivô e Pivô ou postes são, na maioria das vezes, os mais altos e mais
fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes.

Regulamento:
Equipe - Existem duas equipes que são compostas por 5 jogadores cada
(em jogo), mais 7 reservas.

Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo


árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo central e está só pode
ser tocada quando atingir o ponto mais alto. A equipe que não ganhou a
posse de bola fica com a seta a seu favor.

Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada


(Na NBA, são 12 minutos), com um intervalo de meio tempo entre o
segundo e o terceiro período com uma duração de 15 minutos, e com
intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre o
terceiro e o quarto período. O cronómetro só avança quando a bola se
encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o
tempo é parado de imediato.

Reposição da bola em jogo - Depois da marcação de uma falta, o


jogo recomeça por um lançamento fora das linhas laterais, exceto no caso
de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue com um
passe realizado atrás da linha do campo da equipe que defende. Não é
permitido pular segurando com as bolas nas mãos e cair com ela ainda em
posse. No entanto, caso um defensor bata na bola durante o ato do pulo,
a posse reinicia, não sendo necessário soltar a bola. Nesse caso, se
contabiliza rebote do jogador de ataque.

Como jogar a bola - A bola é sempre jogada com as mãos. Não é


permitido andar com a bola nas mãos ou provocar o contato da bola com
os pés ou pernas. Também não é permitido driblar com as duas mãos ao
mesmo tempo.

Pontuação - Um cesto é válido quando a bola entra pelo aro, por cima.
Um cesto de campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido
para além da linha dos 3 pontos, situada a 6,75 m (valendo, portanto, 3
pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.

Empate – Os jogos não podem terminar empatados. O desempate


processa-se através de períodos suplementares de 5 minutos.

Resultado – O jogo é ganho pela equipe que marcar maior número de


pontos no tempo regulamentar.

Lançamento livre – Na execução, os vários jogadores, ocupam os


respectivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem deixar os
seus lugares até que a bola saia das mãos do lançador do lance livre, não
podem tocar a bola na sua trajetória para o cesto, até que está toque no
aro.

Penalizações de faltas pessoais – Se a falta for cometida sobre um


jogador que não está em ato de lançamento, a falta será cobrada por
forma de uma reposição de bola lateral, desde que a equipe não tenha
cometido mais do que 4 (quatro) faltas coletivas durante o período, caso
contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o direito a dois lances
livres.

Dribles - Quando se dribla pode-se executar o número de passos que


pretender. O jogador não pode bater a bola com as duas mãos
simultaneamente, nem efetuar dois dribles consecutivos (jogar a bola,
agarrá-la com as duas mãos e voltar a batê-la).

Passos – O jogador não pode executar mais de dois passos com a bola
nas mãos.

Número de faltas – Um jogador que cometer cinco faltas está


desqualificado da partida.

Altura do aro - A altura do aro até o solo é de 3,05 metros.


Utilização dos passes:
Passes de peito ou quicado
Utilizado em curtas e médias distâncias.

Passe por cima da cabeça


Também utilizado em curtas e médias distâncias, sendo mais específicos
para o pivô.

Passe de ombro
Utilizado em médias e longas distâncias, sendo muito utilizados em contra
ataques.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas


Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são considerados o maior evento
desportivo-cultural indígena das Américas, onde buscam a celebração e o
envolvimento dos povos participantes, incentivando o respeito mútuo às
vivências culturais e desportivas tradicionais e ocidentais. Com esse perfil
inédito, o evento mostra ao mundo a força e a diversidade indígena, a
partir da raiz brasileira, com seus rituais, indumentárias, cantos, cores e
jogos ancestrais. A primeira edição foi realizada de 23 de outubro a 1 de
novembro de 2015, em Palmas (TO)

História: A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas


contou com a participação de 23 etnias brasileiras e delegações de 22
países que puderam inscrever cada uma, até 50 atletas, totalizando cerca
de 2.300 participantes. A programação foi realizada em 13 dias, sendo os
três primeiros, de ambientação, com shows e passeios turísticos. Os dez
dias seguintes foram dedicados ao esporte, à gastronomia e ao
artesanato, numa verdadeira demonstração de cultura dos povos
indígenas. Com isso, foram envolvidos brasileiros e estrangeiros, num
ambiente que possibilitou vivências culturais diversificadas e focadas no
respeito, na harmonia e na integração entre os povos. Os Jogos nasceram
em 1996, por meio de uma iniciativa indígena brasileira dos irmãos Carlos
Terena e Marcos Terena, representantes do Comitê Intertribal – Memória
e Ciência Indígena (ITC), com o apoio do Ministério do Esporte do Brasil. A
concepção contou com a participação ativa dos diversos líderes indígenas,
da sociedade civil e de instâncias governamentais.

Primeira edição mundial: A expectativa da organização era de


reunir 2 200 competidores, representando 24 etnias brasileiras e de mais
22 países. O mascote da edição foi o pequeno guerreiro indígena Kaly,
cujo nome é uma redução da palavra aruaque Kalykute, que significa
"humano de pequena estatura".

Modalidades: Arco e flecha, Arremesso de lança, Cabo de guerra


Corrida de tora, Lutas, Futebol Atletismo, entre outras diversas
modalidades tradicionais dos povos originários que participam
do evento.
Arremesso de lança: Nesta modalidade, cada atleta terá o direito de
realizar três arremessos durante a prova. A contagem de pontos e a
classificação serão feitas de acordo com as distâncias alcançadas pelos
atletas. O objetivo é a distância e não o alvo, portanto a técnica corporal é
essencial para que o atleta consiga impulso.

Arco e flecha: Neste esporte, o competidor tem o direito a três tiros que
serão disparados contra o alvo: o desenho de um peixe que fica a 30
metros de distância. Os acertos são somados e determinantes para a
classificação para a próxima etapa. As flechas medem cerca de 50
centímetros.

Cabo de força: No cabo de força o objetivo é medir a força física dos


participantes. Cada delegação pode inscrever no máximo duas equipes,
uma masculina e uma feminina, compostas de 10 atletas e dois reservas.
Ganha a equipe que conseguir trazer a fita que fica no meio do cabo para
dentro de seu campo.

Canoagem: a canoagem, os atletas levam seu próprio remo e usam


canoas rústicas durante a competição. As canoas e remos são
padronizados de acordo com os moldes tradicionais dos indígenas. A
prova é exclusiva para a categoria masculina, realizada em duplas e
sempre em águas abertas. A dupla vencedora é a que cruza primeiro a
linha de chegada. A distância percorrida é de aproximadamente 1.000
metro.

Corridas: A modalidade é uma prova de velocidade individual, que


abrange tanto a categoria masculina quanto a feminina. A quantidade de
disputas será definida de acordo com o número de atletas inscritos. Cada
equipe pode inscrever, no máximo, dois atletas. A explosão muscular e o
posicionamento do atleta na largada são determinantes para o resultado
da prova.

Corrida de Fundo: É uma prova de resistência individual para as


categorias masculina e feminina. As inscrições são ilimitadas. A
primeira largada é exclusiva para mulheres e, após 15 minutos,
os homens saem. O trajeto total da prova é de cinco mil metros.
Corrida com Tora: Apesar de mulheres também correrem com tora,
essa prova é só para homens. Cada etnia forma uma equipe com até 10
atletas e mais três reservas. Os competidores devem completar duas
voltas na pista, dentro da arena. As toras possuem tamanhos variados e
seu podem chegar a 120 quilos.

Natação: É uma prova individual e compreende as categorias masculina e


feminina. A disputa é realizada em águas abertas, lagos ou rios. A travessia
pode ser de 500 a 800 metros. Serão duas largadas, uma para homens e
outra para mulheres.

Futebol masculino: Cada equipe poderá inscrever no máximo 18


atletas. As partidas serão regidas pela instrução Geral dos Jogos e pelas
regras em vigência na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O tempo
de jogo será de 40 minutos, divididos em dois tempos de 20 minutos cada
um, com cinco minutos de intervalo.

Futebol feminino: As partidas têm duração total de 30 minutos,


divididos em 15 minutos cada uma e com 10 minutos de intervalo.

Jikunahati: É um jogo semelhante ao futebol, mas os atletas só podem


usar a cabeça. É proibido usar a mão, o pé ou qualquer outra parte do
corpo. Não existe gol, a pontuação é marcada quando os competidores
não conseguem devolver a bola para o campo adversário. A bola é feita da
seiva da mangabeira, que vira uma pasta. Inflada ela atinge o formato
esférico e ganha finas camadas de látex leitoso.

Jawari :Nesta modalidade, as disputas são em dupla, realizadas por etnias


diferentes. Cada competidor se posiciona a cerca de seis metros um do
outro. O alvo é o corpo do outro competidor. Os dardos são lançados por
um propulsor.

Akô: Duas equipes correm em círculos, revezando-se a cada quatro


atletas usando uma varinha de bambu, espécie de bastão que vai
passando de mão em mão. Eles darão voltas até chegar ao último atleta.
Ganha quem completar o revezamento primeiro. Esse esporte é praticado
pelos povos Gavião Kyikatêjê e Parkatêjê. A pista tem 1,6 mil metros.
Quem finalizar primeiro o revezamento (4x400), vence. Cada atleta corre
400 metros.

Kagót: A modalidade é uma atividade com flecha, jogada com 15 ou mais


atletas de cada lado, em campo aberto de tamanho similar ao de futebol.
As flechas são preparadas sem a ponta, substituídas por um invólucro de
palha ou coco, de maneira que não causem ferimentos ao atingir o
competidor. Depois dos rituais tradicionais de cantos e danças, o jogo se
inicia com as equipes divididas e agrupadas uma de frente para outra. Um
deles toma a iniciativa de procura acertar oponente com o lançamento da
flecha. O oponente que será o alvo espera, dançando, no sentido de evitar
ser atingido. Ao acertar o oponente, ganha-se o ponto; errando, o
arremessador vira alvo e assim sucessivamente até restarem apenas dois
competidores dentro do campo.

Kaipy: Com o arco e flecha, os atletas miram no alvo, que é o caule da


folha da planta buriti, fixada bem perto do chão. Ao ser lançada, a flecha
se encaixa rente ao caule e resvala como se fosse uma mola ganhando
mais impulso e retomando sua direção a um alvo fixo normal. Outra forma
de competição dessa mesma modalidade é tentar arremessar a flecha
mais longe. A posição do competidor até o alvo varia entre cinco e 10
metros.

Ronkrãn: Divididos em dois times de 10 ou mais atletas, essa modalidade


é praticada em um campo de tamanho aproximado ao de futebol. Cada
atleta usa uma borduna (bastão) e o objetivo é rebater uma pequena bola
feita de coco e especialmente preparada para esse esporte. Os atletas se
posicionam em fila de dupla indiana, frente a frente, com o bastão ao
chão. Os atletas saem lateralmente para se defender, rebater ao campo
adversário ou para passar ao companheiro de frente. A bola é feita
tradicionalmente de coco e os bastões de madeira. A bola fica no centro
até a primeira rebatida, iniciando o jogo. Só marcam ponto quando
ultrapassam a linha de fundo.

Peikrãn: Os participantes arremessam uma peteca feita de palha de


milho de um para o outro. O objetivo é manter a peteca nas mãos dos
jogadores o maior tempo possível. Caso alguém deixe cair, os outros
atletas se unem em torno dele.

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