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Diretora Geral

Odília Dantas Moliterni

Coordenador do Curso de Medicina


Michel Pordeus Ribeiro

Assessora Pedagógica
Sheyla Maria de Almeida Couto Pastori

Assessora de Desenvolvimento Docente


Cleyse Dagmar Santos Araújo Bianchi

TUTORES
Cristiane Santos Nascimento
Isa Alencar
Isis Nunes Veiga
Jaqueline Rocha Marques
Jorgas Marques Rodrigues
Jose Cupertino Nogueira Neto
Marcia Cristina Graça Marinho
Maria Clara Diniz De Oliveira
Rafael Gomes Junior
Tiago Landim D'avila
Viviana Nilla Olavarria Gallazzi
Viviane Rech

1
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3
ÁRVORE TEMÁTICA........................................................................................................... 5
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ..................................................................................... 5
CONTEÚDOS PEDAGÓGICOS .......................................................................................... 5
COMPONENTES CURRICULARES PARTICIPANTES ...................................................... 8
CARGA HORÁRIA ............................................................................................................... 8
CONSULTORIAS ................................................................................................................ 9
CRONOGRAMA DO MÓDULO ........................................................................................... 9
ATIVIDADES DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL (LMF) ....................................... 10
PALESTRAS...................................................................................................................... 12
PROBLEMAS .................................................................................................................... 13
PROBLEMA 1 .................................................................................................................... 14
PROBLEMA 2 .................................................................................................................... 15
PROBLEMA 3 .................................................................................................................... 16
PROBLEMA 4 .................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BÁSICAS ................................................................................................. 19
BÁSICAS ........................................................................................................................... 19
COMPLEMENTARES ........................................................................................................ 19
MANUAIS DA FEBRASGO ................................................................................................ 21
SITES ................................................................................................................................ 21
ANEXOS ............................................................................................................................ 23
Os Sete Passos da Sessão Tutorial .................................................................................. 23

2
INTRODUÇÃO

Estimados Discentes.

No componente curricular Concepção e Formação do Ser Humano foi discutido o


processo de fecundação e o desenvolvimento do ser humano intrauterino, no componente
Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento, a evolução do ser humano, no componente
Percepção, Consciência e Emoção, o funcionamento do sistema nervoso e neste
componente será abordado a saúde da mulher em sua plenitude.
Os conteúdos deste componente serão discutidos nos cenários de aprendizagem do
PINESC, Habilidades Médicas, LPI e LMF de forma interdisciplinar. Por isso, é premente
que todos os docentes estejam engajados com as atividades realizadas em cada
Componente Curricular do semestre, convalidando o ensino em espiral.
Destarte, a efetividade pedagógica deste componente ocorrerá com o envolvimento,
cumplicidade, parceria e escuta ativa de cada um de vocês. O papel do Coordenador é
realizado nos bastidores acadêmicos, pois o protagonismo é do Tutor na formação do
Médico competente, ético e humano.
É importante ressaltar o compromisso com o horário nas pré-tutorias, pois este
momento pedagógico é de fundamental relevância para nortear as atividades a serem
desenvolvidas na Tutoria.

Conto com vocês!


Dra. Jaqueline Marques

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ÁRVORE TEMÁTICA

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

• Conhecer as diferenças individuais no atendimento ginecológico em cada fase


de vida da mulher
• Conhecer as modificações fisiológicas e os distúrbios da saúde da mulher,
nas diferentes fases da vida.
• Reconhecer os aspectos éticos e biopsicossociais da sexualidade humana,
contracepção e direitos reprodutivos.
• Identificar as estratégias de promoção da saúde, prevenção e conduta de
intercorrências mais comuns encontrados no atendimento gineco-obstétrico.
• Identificar os aspectos biopsicossociais das fases de vida da mulher e os
distúrbios mais prevalentes.
• Analisar como ocorre a assistência humanizada à gravidez, ao parto e ao
puerpério.
• Compreender o perfil epidemiológico de mortalidade materna e as estratégias
de prevenção.
• Identificar a origem de doenças nas mulheres em situação de vulnerabilidade
social e sua relação com a comunidade em que está inserida.

CONTEÚDOS PEDAGÓGICOS

• Assistência Obstétrica Humanizada: parto e puerpério.


• Atendimento ginecológico em nível primário.
• Bacia obstétrica, placenta e cordão umbilical: morfologia, histologia e
fisiologia.
• Canal de parto: anatomia e mecanismo do parto.
• Rastreio aos cânceres de mama, de endométrio, ovário, do colo de útero
e cólon.
• Climatério e doenças crônicas: hipertensão arterial, depressão,
aterosclerose, diabetes e osteoporose.
• Ciclo menstrual e principais distúrbios: etiologia e diagnóstico diferencial.
• Qualidade de vida: conceito
• Contracepção e anticoncepcionais orais: critérios de elegibilidade,
indicações, contraindicações, sinais de alerta, efeitos adversos e benefícios
não contraceptivos.
5
• Corrimento vaginal: etiologia, diagnóstico diferencial e princípios
terapêuticos: candidíase, tricomoníase, clamidiose e vaginose bacteriana.
• Citologia cérvico-vaginal: normal e alterada.
• Diagnóstico e primeiro atendimento às situações de risco materno e fetal:
hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia e associações; distócias de parto;
sofrimento fetal agudo e crônico; diabetes gestacional; descolamento
prematuro de placenta; placenta prévia, óbito fetal intrauterino.
• Dor pélvica: principais fatores etiopatológicos e diagnóstico diferencial:
malformações do trato genital; infecções genitais sexualmente transmissíveis
ou não: etiopatogenia, microbiologia e quadro clínico; infecção urinária baixa
na mulher; endometriose; massas anexiais: cistos foliculares e lúteos e
teratomas; doença inflamatória pélvica: etiopatogenia e princípios
terapêuticos e gravidez tópica e ectópica.
• Ética médica e Bioética: confidencialidade, autonomia, vulnerabilidade e
proteção; documentos: Carta de Princípios Éticos sobre Direitos Sexuais e
Reprodutivos-FEBRASGO, Pareceres e Resoluções do CFM e CRM-BA
sobre contracepção, Recomendações Éticas do atendimento à Adolescente-
CREMESPe a Constituição Federativa do Brasil, no Artigo 226 § 7°.
• Efeitos do estrogênio: SNC, humor, libido, pele, mamas, sistema
cardiovascular, ossos, sistema urinário e órgãos genitais.
• Farmacologia em ginecologia e obstetrícia: ocitocina, ergotamina, sulfato
de magnésio, gluconato de cálcio, metildopa, nifedipina e hidralazina - grupo
farmacológico e mecanismo de ação.
• Licença maternidade e atestado doença durante a gestação.
• Maturidade fetal: métodos diagnósticos.
• Menopausa e climatério: definição, aspectos biopsicossociais e função
ovariana: insuficiência gametocítica e alterações na esteroidogênese e
modificações anatomo-histológicas do organismo feminino no climatério.
• Mortalidade materna: conceito, epidemiologia e prevenção.
• Partos eutócico e distócico.
• Partograma normal e alterado: importância clínica.
• Prevenção, rastreamento e tratamento de doenças crônicas.
• Prevenção e detecção precoce de neoplasias malignas: colpocitologia
6
oncótica, mamografia, ultrassonografia transvaginal e pesquisa de sangue
oculto nas fezes.
• Programas Nacionais de Redução do Índice de Cesarianas.
• Programas governamentais de prevenção em saúde na adolescência:
educação sexual, prevenção de IST, gravidez não planejada e aborto
clandestinoe políticas públicas para juventude.
• Puerpério normal: duração, involução uterina, lactação e orientações
higienodietéticas.
• Puerpério patológico: hemorragias e infecções puerperais: atonia uterina,
acretismo placentário, roturas de trajeto e rotura uterina.
• Sangramento uterino anormal: disfunções hormonais, miomatose,
adenomiose,hiperplasia endometrial e neoplasias.
• Saúde preventiva.
• SINAN: notificação compulsória de IST.
• Síndrome dos ovários policísticos.
• Sofrimento fetal agudo e crônico: causas, consequências à saúde da
criança,ao seu desenvolvimento psicomotor e intelectual, familiar e social.
• Tensão pré-menstrual e transtorno disfórico pré-menstrual:
epidemiologia,fisiopatologia, diagnóstico e aspectos psicossociais.
• Terapia hormonal: indicações, contraindicações, riscos e benefícios,
principaisprodutos, vias de administração e seguimento das pacientes.
• Terceiro trimestre de gravidez: duração, queixas finais, aspectos
emocionais,medo do parto e blues puerperal.
• Vias de parto normal e cesárea: indicações, vantagens e desvantagens,
epidemiologia.
• Vitalidade fetal: movimentação fetal, ultrassonografia, cardiotocografia,
Dopplere avaliação da frequência cardíaca fetal.

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COMPONENTES CURRICULARES PARTICIPANTES

• Anatomia
• Anatomia patológica
• Cardiologia
• Clínica médica
• Embriologia
• Epidemiologia
• Endocrinologia
• Ética médica e Bioética
• Fisiologia
• Ginecologia
• Histologia
• Obstetrícia
• Patologia clínica
• Psicologia
• Radiologia
• Saúde coletiva
• Semiologia
• Sexologia
• Sociologia
• Urologia

CARGA HORÁRIA

CARGA
ATIVIDADES
HORÁRIA
Tutorias 36h
Palestras 08h
Laboratório de Práticas
08h
Integradas
Laboratório Morfofuncional 18h
Consultorias 05h
Estudo Autodirigido 85h
Carga Horária Total do
160h
Módulo

8
Obs. Os discentes que não obtiverem 75% de presença nas atividades, incluindo as
Tutorias, Palestras, Consultorias, Laboratório Morfofuncional e Laboratório de Práticas Integradas
serão reprovados.

CONSULTORIAS

As Consultorias ocorrerão de forma, PRESENCIAL, às terças-feiras, às 16:00h.

DATA HORÁRIO
08 de Agosto de 2023 16:00 às 17:00h
15 de Agosto de 2023 16:00 às 17:00h
22 de Agosto de 2023 16:00 às 17:00h
29 de Agosto de 2023 16:00 às 17:00h
05 de Setembro de 2023 16:00h às 17:00h

CRONOGRAMA DO MÓDULO

Atividades Data
Abertura do problema 08/08/2023
Última sessão tutorial 05/09/2023
Devolutiva da prova 12/09/2023

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ATIVIDADES DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL (LMF)

Docentes da Anatomia: Naiara Pimentel e Marcelo Oliveira.


Docentes da Histologia: Edvana Ferreira, Maria Clara Oliveira, Thaline Mabel
Santos
Coordenador do 2º Ano do LMF: Prof MsC Tiago Cadidé
Coordenadora Geral do LMF: Profª. MsC. Simone Cucco
• As aulas práticas de anatomia e de histologia ocorrerão de maneira espelhada
em seus respectivos laboratórios com toda a turma distribuída entre os mesmos.
• Os dias de segunda e sexta feiras são destinados ao estudo da disciplina
devendo ser respeitado o cronograma de realização das atividades e o seu respectivo
professor alocado.
• Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das
aulas práticas; nos dias de estudo e revisão de prova.
• Para os dias de estudo é necessário obedecer às regras do laboratório assim
como a sua capacidade máxima orientada pelos técnicos do laboratório e/ou professores.
• As distribuições dos discentes, seu respectivo professor e horário de aula e/ou
prova será divulgado no blog do curso de medicina da UNIME.

DATA TEMA DA AULA


Anatomia: Vasc. Sistema Reprodutor Feminino
11/08/2023
Histologia: Tuba Uterina e Vagina
Anatomia: Inervação Sistema Reprodutor Feminino
18/08/2023
Histologia: Útero
Anatomia: Drenagem Sistema Reprodutor Feminino
25/08/2023
Histologia: ---
Anatomia: PROVA
01/09/2023
Histologia: PROVA

LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI)


Docentes: Edvana Ferreira, Jorge Ribas, Tiago Landim, Vanessa Riesz Salgado.

Coordenadora Geral do LMF: Pfa. MsC. Simone Cucco


• As aulas práticas de práticas integradas ocorrerão de maneira espelhada em
seus respectivos laboratórios com toda a turma distribuída entre os mesmos.
• Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das aulas
práticas.

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Cronograma

DATA TEMA DA AULA


Diagnóstico Citopatológico I – Caracterização dos aspectos associados à
10/08/2023
citologia da região cérvico-vaginal.
Diagnóstico Citopatológico II – Infecções sexualmente transmissíveis (IST)
17/08/2023
associadas ao trato genital feminino.
Diagnóstico Citopatológico III – Infecções por HPV e o desencadeamento
24/08/2023
de processos inflamatórios, neoplasias e malignidades.
31/08/2023 Revisão Integrativa
14/09/2023 Avaliação Prática – LPI

OBSERVAÇÃO:
As aulas para as turmas práticas A e B serão realizadas às quintas-feiras das 08h00 às
09h40 e para as turmas práticas C e D serão realizadas às quintas-feiras das 10h00 às
11h40.

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PALESTRAS
Palestra 01: 08 de Agosto de 2023
Horário: 17:00h
Tema: Assistência ao parto e puerpério.
Palestrante: Jaqueline Marques
Objetivos de aprendizagem: Descrever a fisiologia do trabalho de parto. Interpretar
o partograma normal e alterado. Identificar as condições de risco materno e fetal na
assistência ao parto e no puerpério.

Palestra 02: 15 de Agosto de 2023


Horário: 17:00h
Tema: Farmacologia aplicada à prática ginecológica no tratamento de infecções do
trato genital feminino.
Palestrante: Everton Tenório
Objetivos de aprendizagem: Descrever os princípios farmacológicos dos
antifúngicos e antiparasitários mais utilizados na prática ginecológica, classes do
medicamento, mecanismo de ação, indicações, contraindicações e via administração.
Compreender a aplicação dos antifúngicos e antiparasitários utilizados na
ginecologia e obstetrícia.

Palestra 03: 22 de Agosto de 2023


Horário: 17:00h
Tema: Vitalidade fetal e sofrimento fetal.
Palestrante: Jaqueline Marques
Objetivos de aprendizagem: Correlacionar os achados clínicos e os exames
partograma, cardiotocografia ao diagnóstico das principais situações de risco fetal.

Palestra 04: 22 de Agosto de 2023


Horário: 17:00h
Tema: Endocrinologia ginecológica: SOP, hiperprolactinemia, hiperandrogenismo,
hiper e hipotireoidismo e climatério.
Objetivo de aprendizagem: Descrever a fisiopatologia e quadro clínico das
principais endocrinopatias relacionadas com o ciclo menstrual.
Palestrante: Jaqueline Marques
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PROBLEMAS
Problema 1
Abertura: 08/08/2023
Intermediária: 11/08/2023
Fechamento: 15/08/2023

Problema 2
Abertura: 15/08/2023
Intermediária: 18/08/2023
Fechamento: 22/08/2023

Problema 3
Abertura: 22/08/2023
Intermediária: 25/08/2023
Fechamento: 29/08/2023

Problema 4
Abertura: 29/08/2023
Intermediária: 01/09/2023
Fechamento: 05/09/2023

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PROBLEMA 1

Problema 1
Abertura: 08/08/2023
Intermediária: 11/08/2023
Fechamento: 15/08/2023

“É A MINHA PRIMEIRA VEZ!”

Marta, 16 anos, moradora do bairro de Itinga, está cursando o primeiro ano do ensino
médio em um colégio estadual próximo a sua casa e namora um colega de turma, sem o
conhecimento de sua mãe. Mostrou-se preocupada, pois embora tivesse vários parceiros,
nunca fez uso regular de método contraceptivo e não usa preservativo durante a relação
sexual.
Foi ao atendimento em uma Unidade de Saúde da Família e solicitou ao médico a
prescrição de “pílulas para não engravidar”, mas não queria que sua mãe soubesse de sua
intenção.
Após questionar sobre a sua paridade, DUM, ciclo menstrual e hábitos sexuais, o
médico informou da necessidade em realizar seu exame físico e Marta se mostrou muito
ansiosa pois essa era a primeira vez que faria esse tipo de exame.

INTERMEDIÁRIA
Marta retornou ao atendimento trazendo sua prima Luisa para passar em consulta.
Marta contou que estava com “corrimento vaginal de odor desagradável” há quatro
meses e que havia percebido, há seis dias, algumas feridas dolorosas nos pequenos lábios
e ardor ao urinar. Revelou dor em baixo ventre de intensidade variável, que se acentua
durante a atividade sexual.
Luisa também queixou de “dor no pé da barriga” que piorava durante o período
menstrual e se intensificava ao longo dos anos, mas que não apresentava nenhum
corrimento ou lesão genital.
Após o exame, a médica informou a Marta que ela estava com uma infecção que se
transmite por meio da relação sexual e, em seguida, solicitou exames. A médica orientou
que seu parceiro realizasse uma avaliação médica. Já para Luisa, a doutora referiu que
precisaria realizar alguns exames complementares para entender melhor sua situação.

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PROBLEMA 2

Abertura: 15/08/2023
Intermediária: 18/08/2023
Fechamento: 22/08/2023

UM MOMENTO MUITO ESPERADO

Janete, 28 anos, comerciaria, está grávida e ao realizar os exames do primeiro


trimestre apresentou glicemia de jejum de 98mg/dl. O médico da USF orientou sobre a
necessidade de iniciar dieta apropriada, atividade física e controle da glicemia e que seria
necessário encaminhá-la ao pré-natal de alto risco. Janete questionou se a mudança ao
pré-natal de alto risco lhe impediria de ter o seu sonhado parto humanizado e o médico
disse que a via de parto ainda não estava definida.

INTERMEDIÁRIA
Janete chegou à maternidade com 39 semanas de gestação com queixa de dores
abdominais intensas e foi internada em trabalho e o médico de plantão informou que
estava abrindo seu partograma.
Ao exame:
Sinais vitais normais;
3 contrações de 30 a 40 segundos em 10 minutos
Batimentos cardíaco fetais (BCF): 144 batimentos por minuto
Toque vaginal apresentando colo 75% apagado, feto em apresentação cefálica, no
plano +2 de DeLee e com 6 cm de dilatação.
Exames complementares:
Cardiotocografia categoria 1
Quatro horas após, a paciente evoluiu para parto simples, natural em vértice
(PSNV), com feto nativivo e um ápgar no primeiro minuto 8 e no quinto minuto 10.

Na maternidade, Janete conheceu Milena que estava grávida de 38 semanas de


seu primeiro filho. Milena contou que havia procurado o hospital pois não sentia seu bebê
mexer na barriga desde o dia anterior. Logo Milena foi chamada pelo médico do pronto-
socorro que não conseguiu escutar os batimentos cardíacos de João.

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PROBLEMA 3

Abertura: 22/08/2023
Intermediária: 25/08/2023
Fechamento: 29/08/2023

O SANGRAMENTO PRECISA PARAR


Jocelí, 18 anos, primigesta, em acompanhamento pré-natal com pressão alta,
chegou ao pronto-socorro obstétrico com 38 semanas de gestação queixando-se de dor
abdominal e cefaleia.
Ao exame:
Anasarca, PA: 170/100 mmHg (DLE), Útero lenhoso, BCF: 91 bpm, Presença de
sangramento escuro transvaginal intenso.
Toque vaginal: colo longo, grosso, posterior, pérvio para 2 cm, com bolsa íntegra e
tensa e sangramento escuro +/++++.
Jocelí foi submetida à cesariana de urgência e, após a retirada do feto, o médico
detectou um sangramento uterino intenso, de difícil controle, apesar do uso de drogas anti-
hemorrágicas. Solicitou toda equipe preparo especial para seu quadro, conforme
treinamento realizado na semana anterior como parte do programa zero morte materna por
hemorragia.

INTERMEDIÁRIA
Após 5 dias da alta do hospital, Jocelí retornou com queixa de febre, dor abdominal
e secreção fétida pela ferida operatória. Sua mãe que lhe levou à consulta contou que
estava bastante preocupada pois Jocelí andava muito triste e chorosa.
A paciente contou que não tinha ânimo para nada nem para amamentar e que havia
perdido suas receitas, inclusive a que continha a prescrição do seu anticoncepcional e sua
licença maternidade.

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PROBLEMA 4

Abertura: 29/08/2023
Intermediária: 01/09/2023
Fechamento: 05/09/2023

EM BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA

Vera e Luana são irmãs e resolvem ir juntas ao ginecologista.


Vera tem 35 anos, é nuligesta e está há seis meses com menstruações longas,
abundantes, irritação, nervosismo, dor e inchaço nas mamas antes de menstruar.

RESULTADOS DOS EXAMES


Ultrassonografia: Útero em anteversão, de contornos regulares, volume: 105 cm³,
textura discretamente heterogênea com imagem nodular hipoecóica, em parede anterior
fúndica, com 17 x 15 mm, intramural. Endométrio centrado, regular, homogêneo, com 4,1
mm de espessura. Ovários de formatos regulares e textura homogênea. Volumes: OD: 3,0
cm³ e OE: 2,1 cm³ e ausência de líquido livre na pelve.
Citologia Oncótica (Papanicolau): Negativo para malignidade.

Luana tem 30 anos, G1PN1A0 e queixa-se do contrário: Sua menstruação deixou de


vir há 5 meses. Referiu ter percebido que seu cabelo está caindo mais e sua pele está mais
oleosa que antes além de apresentar algumas manchas escurecidas ao redor do pescoço.

RESULTADOS DOS EXAMES


Ultrassonografia: Útero em anteversoflexão, volume 88cm³ de textura homogênea.
Endométrio centrado regular, homogêneo, com 2,1 mm de espessura e ovários com volume
aumentado (14cm3 e 15cm3) à custa de múltiplos folículos antrais.

INTERMEDIÁRIA
Vânia tem 55 anos e procurou atendimento com queixas de dispareunia, diminuição
da libido e sem menstruar há quatro anos. Antes de lhe prescrever medicamento, o médico
solicitou que realizasse vários exames e indagou se Vânia tinha histórico de câncer na
família.

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RESULTADOS DE EXAMES DE VANIA

Mamografia: BI-RADS 3
CO: Negativo para malignidade.
USG transvaginal: Útero em AVF com ecotextura miometrial homogênea, volume:
100cm³, ovários regulares de textura homogênea. OD: 2,7cm³ e OE: 1,8cm³.

FSH: 80
Colesterol total: 254 mg/dl
HDL: 40 mg/dl.

Triglicérides: 200 mg/dl Glicemia de jejum: 101mg/dlCreatinina:1,0


TSH: 2,3
Observação: Fórmula de Friedewald: LDL = colesterol total – HDL – (triglicérides/5)
e VLDL = triglicérides /5
{LDL: 174 e VLDL: 40

18
REFERÊNCIAS BÁSICAS

BÁSICAS

FERNANDES, C.E.; SÁ, M.F.S; SILVA FILHO, A.L.; Tratado de Ginecologia


FEBRASGO. 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.

FERNANDES, C.E.; SÁ, M.F.S; NETO, C.M; Tratado de obstetrícia FEBRASGO.


1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.

MONTENEGRO, C.A.B.; REZENDE-FILHO, J. Rezende obstetrícia. 13. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

NOVAK & Berek. Tratado de Ginecologia.15 ed. Guanabara Koogan, 2014.

SPEROFF, L. Endocrinologia Ginecológica. Clínica e Infertilidade. 8. ed. São


Paulo Editora Manole, 2014.

ZUGAIB, M.; FRANCISCO, R.P.V. Zugaib obstetrícia. 3. ed. Barueri: Manole, 2016.

COMPLEMENTARES

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para
Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Brasília, DF, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Controle de cânceres de colo de útero e da mama.


2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gestação de Alto Risco. 5. ed. Brasília: Ministério da


Saúde, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Brasília:
Ministério da Saúde, 2012.

19
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno Humaniza SUS: humanização do parto e
nascimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de acolhimento com classificação de risco


em obstetrícia. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Diretrizes brasileiras


para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro, Inca, 2016. 118 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Nomenclatura brasileira


para laudos cervicais e condutas preconizadas. Rio de Janeiro, Inca, 2006. 65 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Manual de Gestão da


qualidade para laboratório de Citopatologia. Rio de Janeiro, Inca, 2016. 163 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Referência 1: Citopatologia ginecológica.


Rio de Janeiro, Ministério da Saúde, 2012. 194 p.

CONSOLARO, M.E.L., MARIA-ENGLER, S.S. Citologia clínica cérvico-vaginal: texto


e atlas. São Paulo, Roca, 2012. 279p.

FEBASGO, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.


Rastreio, diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero. São Paulo, 2017. 64
p.

GOMPEL, C.; KOSS, L. G. Introdução à Citopatologia Ginecológica com Correlações


Histológicas e Clínicas. São Paulo, Roca, 2006. 216 p.

GILROY, A.M.; MACPHERSON, B.R.; ROSS, L.M. Atlas de anatomia. 2. ed.


Guanabara Koogan, 2015.

GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 12.ed.


Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012.

20
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Guyton e Hall: tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2017.

INCA. Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer de colo. Rio de


Janeiro: Inca, 2016.

MELO, N. R. Coleção FEBRASGO: medicina fetal. Elsevier, 2012.

SADLER, T. W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2013.

ZUGAIB, M. Medicina fetal. 3. ed. Editora Atheneu, 2012. ZUGAIB, M Obstetrícia.


2. ed. São Paulo Ed. Manole, 2012.

MANUAIS DA FEBRASGO

Manual de Anticoncepção FEBRASGO, 2015


FINOTTI, M. Manual de anticoncepção. São Paulo: Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015.

Manual de Gestação de Alto Risco – 2011 Manual de Teratogênese em Humanos –


2011
SITES

www.diabetes.org/diabetescare

http://www.aids.gov.br: AIDS e DST http://www.bireme.br: Bireme

http://www.caism.unicamp.br/index.html: Centro Integral à Saúde da Mulher

http://www.colposcopia.org.br/ Associação Brasileira de Patologia do trato genital


inferior e colposcopia. ABPTGIC

http://www.epub.org.br/principal.htm: Sexualidade

http://www.febrasgo.org.br: Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e


Obstetrícia

21
http://www.gineco.com.br: Ginecologia

http://www.inca.gov.br: Instituto Nacional do Câncer

http://www.medscape.com: Medscape

http://www.mioma.com.br: Miomas

http://www.sbmastologia.com.br: Sociedade Brasileira de Mastologia

http://www.sogimig.org.br: Sogimig-Links de revistas em gineco-obstetrícia

http://www.vh.org: Hospital Virtual

http://www.partohumanizado.com.br

http://www.maternidadeativa.com.br

http://www.cremesp.org.br

http://www.cfm.org.br

http://www.crmms.org.br

http://www.sbb.org.com.br – Sociedade Brasileira de Bioética

www.projetodiretrizes.org.br – Projeto Diretrizes AMB/CFM

www.amb.org.br – Associação médica Brasileira

www.portalmedico.org.br – Conselho federal de Medicina- diretrizes

http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/home.html

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ANEXOS

Os Sete Passos da Sessão Tutorial

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