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Discípulos Missionários de Jesus Cristo.

Equipando Paróquias e Comunidades


Católicas para a Missão
Quem Somos

Milhares de pessoas ao redor do mundo estão participando,


neste momento, de um curso Alpha: uma introdução prática
à fé cristã com duração de 9 a 12 semanas (dependendo do
formato adotado: Jovens ou Adultos), desenvolvida em
primeiro lugar para pessoas de fora da igreja e para aquelas
que se tornaram cristãs recentemente. Em maio de 1993
realizou-se uma conferência na Holy Trinity Brompton para
líderes que desejassem ministrar o curso. Mais de mil pessoas
estiveram presentes e centenas de cursos Alpha foram
implantados no Reino Unido como resultado desse evento.
Desde então, promovem-se várias conferências regionais e
internacionais. O número de Alpha em funcionamento tem
crescido diariamente.

O Alpha evoluiu de algo que era essencialmente uma


introdução básica para os recém-convertidos até se tornar
algo que tem como principal objetivo atingir as pessoas de
fora da Igreja. O curso iniciou na Paróquia Anglicana Holy
Trinity Brompton em 1977, por iniciativa do clérigo Charles
Marnham, na forma de um curso de quatro semanas para
recém-convertidos. John Irvine assumiu o curso em 1981; ele
o ampliou para dez semanas e acrescentou um retiro de final
de semana sobre a pessoa e obra do Espírito Santo. Quando
Nicky Lee assumiu o curso em 1985, havia cerca de trinta e
cinco pessoas em cada curso e, sob sua liderança, este
número cresceu para mais de uma centena. A partir de 1990,
sob a liderança de Nicky Gumbel, o curso se expandiu para
169 nações, traduzindo-a para 112 línguas; o curso foi
abraçado e desenvolvido por inúmeras tradições cristãs
(Protestantes, Católicos e Ortodoxos).
História na Igreja Católica

Em 1996 o Arcebispo de Westminster, Cardeal Basil Hume,


OSB, introduziu o curso Alpha na Catedral Metropolitana do
Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, na
cidade de Londres. A experiência foi tremenda!

Em 1997 o casal francês Marc e Florence de Leyritz conheceu


o Alpha em Londres. Aplicaram, no mesmo ano, o Alpha
numa paróquia Franco-Britânica da cidade. Em 1999, o Curso
Alpha foi introduzido para apreciação do Conselho
Permanente da Conferência Episcopal Francesa; viu-se que o
curso era sumamente oportuno, com a necessidade de
adaptar alguns termos e linguagens para melhor adequar-se
à vida das Paróquias Católicas. Em 2001 o texto final do
Alpha para o contexto católico foi aprovado pelos bispos da
França e, nos sete anos subsequentes, o número de paróquias
vivenciando o Alpha passou de 30 para 480, alcançando mais
53 mil pessoas! De acordo com a Fondation Communautaire
Chrétienne de France, Alpha alcançou, neste período de sete
anos, um impacto semelhante ao que outros Movimentos
Cristãos bem-sucedidos conseguiram alcançar em 20. Isto é
medido pelo número de pessoas alcançadas pelo Evangelho,
pelo número de cristãos “treinados” e pela cobertura
positiva nos meios de comunicação da qual o Curso foi alvo.

A partir da experiência francesa, Alpha, no contexto católico,


começou a acontecer nas paróquias de mais de 70 países!
História na Igreja Católica

Em 2008, o casal Rafael e Liliana apresentaram Alpha na


sede do CELAM, em Bogotá. Um grupo de secretários
executivos participou, neste mesmo ano, na conferência
internacional do Alpha em Londres, com o intuito de
conhecerem a ferramenta. Em 2009, o Alpha realizou, com a
chancela do CELAM, a Primeira Conferência Católica Latino-
Americana do Alpha em Bogotá: 400 pessoas estiveram
presentes, dentre os quais 33 eram bispos e 140 eram
sacerdotes vindos de diversos países da América Latina. Este
foi o pontapé inicial para que o Curso Alpha viesse a ser
introduzido em várias dioceses do continente e apresentado
a muitas conferências episcopais em países como Chile,
Equador, México, Bolívia, dentre outros.

No Brasil, mais precisamente na Arquidiocese do Rio de


Janeiro, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, sob a cura do
Padre Antônio José, iniciara uma experiência de grande êxito
com o Alpha. Em 2012, com o apoio do Cardeal Dom
Raymundo Damasceno, organizou-se, em Aparecida, uma
Conferência com Bispos e Sacerdotes de diversas partes do
país. Nicky Gumbel, pioneiro de Alpha, e Padre James Mallon
estiveram nesta reunião.

Desde Bogotá, Liliana Gutierrez veio ao Brasil diversas vezes


e estabeleceu diálogos com as dioceses do Rio de Janeiro,
Petrópolis, Goiânia, Brasília, São Paulo, Maringá, Londrina,
dentre outras, onde o Alpha já ofertou seu apostolado à
Igreja no Brasil.

Alpha recebeu o apoio de muitos bispos católicos,


sacerdotes, religiosos e leigos que estão buscando responder
ao chamado para uma nova Evangelização. Bispos e párocos
têm endossado o Alpha como uma ferramenta para suas
próprias e muitas outras paróquias que têm testemunhado
muitas vidas transformadas pelo poder do Evangelho.
Dom Octavio Ruiz,
Arcebispo, Secretário do
Pontifício Conselho para a
Promoção da Nova
Evangelização

Dom Octavio Ruiz, Arcebispo, Secretário do Pontifício


Conselho para a Promoção da Nova Evangelização,
participou da Semana Internacional do Alpha em 2011 e
destacou a forma como o curso coincide com o apelo a uma
nova evangelização.

Suas palavras foram:

"Sem dúvida, no campo da Nova Evangelização está o buscar


novos métodos e novas expressões, para que possamos
conhecer Cristo e nos apaixonarmos por Ele... devemos,
dentro da igreja, aproveitar esses providenciais instrumentos
que o Senhor estabelece, para que possamos caminhar
naquela busca por Cristo. (Alpha) é um caminho simples e
fácil que tem tido uma belíssima experiência
interdenominacional.

"Em minha opinião, Alpha é um instrumento providencial,


precisamente por tratar de chamar os que estão afastados
ou indiferentes à sua fé, e através de um método muito
simples e humano, de grande fraternidade de amizade,
proporciona uma apresentação daquele Cristo que vai
gradualmente atingindo o coração...”

"Nós podemos subsequentemente oferecer a eles um


acompanhamento, uma catequese, um aprofundamento,
para que possamos finalmente chegar a uma experiência
sacramental. Este é um primeiro passo... um primeiro passo
que devemos conduzir sem medo, mas sim com muito
entusiasmo, e contemplar os resultados que vão surgindo..."
Cardeal Raniero
Cantalamessa, OFMcap
O Cardeal Raniero Cantalamessa, OFMcap, pregador
da Casa Pontifícia, é um dos principais colaboradores e
entusiastas de Alpha. Além de participar de algumas
das conferências internacionais de Alpha em Londres,
participou ativamente das gravações dos episódios de
Alpha que são exibidos no mundo todo. Cardeal
Cantalamessa disse, numa ocasião:

“Uma das vantagens de Alpha é o enfoque dado no


Querigma. Na Igreja primitiva havia uma distinção
clara entre o Querigma e a Didaquê, a catequese. O
querigma era o ponto inicial da fé e a catequese, por
sua vez, formava a fé; contudo, a fé em si mesma
floresce apenas quando se escuta o querigma.”

Cardeal Marc Ouellet

O Cardeal Marc Ouellet, que foi prefeito da


Congregação para os Bispos e presidente da Comissão
Pontifícia para a América Latina, afirmou:

“Alpha aproxima as pessoas e as ajuda a encontrar


esse poder que as une. A experiência Alpha não é
somente um meio para encontrar a vida verdadeira,
mas também um modo de compartilhar a Boa Nova
do Cristo Vivo.”
Dom Rino Fisichella
Dom Rino Fisichella, Prefeito do Dicastério para a
Promoção da Nova Evangelização, afirmou:

“O alpha é, sem dúvida, uma grande experiência de


Nova Evangelização."

Dom Gérard Lacroix


O Cardeal Arcebispo de Quebec, Dom Gérard Lacroix
afirmou:

“Eu tive o privilégio de participar de vários reuniões de


Alpha em Quebec e seu testemunha de como a vida dos
participantes é transformada e como os ensinos, o
testemunho e o companheirismo experimentados durante
o curso são tocantes. O método é simples e muito efetivo.
Os pequenos grupos são definitivamente uma chave para o
êxito desta ferramenta da Nova Evangelização.”
O QUE É ?

O QUE É ?

O que é o Alpha? O QUE É ?

Alpha é uma das ferramentas que a Divina Providência fez O QUE É ?


surgir para equipar comunidades cristãs na tarefa de conduzir
pessoas à Cristo na medida em que auxilia a natureza
humana para “abrir-se”, “predispor-se” à ação da graça de
Deus, acarretando numa conversão: uma experiência crítica e O QUE É ?
de sentido que responde aos questionamentos mais
profundos do homem.

Isto se dá por meio de encontros semanais informais, ao O QUE É ?


redor da mesa, num clima amistoso, hospitaleiro e acolhedor.
O conteúdo é disponibilizado através de vídeos que todos
assistem juntos, ao redor da mesa, acompanhados de uma
boa refeição. Uma conversa é proposta e os participantes O QUE É ?
reagem ao conteúdo assistido. Com o passar das semanas, os
temas vão se tornando cada vez mais profundos.
O QUE É ?

O QUE É ?

O QUE É ?

O QUE É ?

O QUE É ?
Características

1 - A partir da Comunidade Local


Uma primeira característica marcante da Evangelização de
Alpha é que ela se dá a partir e através da Paróquia Local; há
uma probabilidade maior das ações gerarem frutos
duradouros quando são arraigadas em um programa contínuo
de evangelização na Paróquia Local, pois assim haverá
grande vantagem na continuidade dos relacionamentos e
responderá a um grande anseio do coração humano: o de
pertença!

2 - A Evangelização se dá ao longo de um processo


O Alpha é um curso que dura entre nove e onze semanas e
que engloba entre treze e quinze palestras, incluindo um
final de semana de retiro. Cada pessoa começa num estágio
diferente; a metodologia permite, com simplicidade e
profundidade, que todos sejam alcançados em algum
momento do processo e, semana após semana, constrói-se
uma maior confiança.

3 - Envolve a pessoa como um todo


O Evangelho envolve tanto o racional quanto o experimental,
e impacta tanto aqueles que vêm de um passado
“iluminista”, que precisam experimentar Deus, quanto
aqueles que buscaram experiências, mas que precisam
entender a verdade sobre Deus. Apela-se à consciência.
Apela-se à vontade.

4 - Uma Evangelização nova em seus métodos, imutável no


conteúdo
Buscamos e ansiamos redesenhar com ousadia e sabedoria,
bem como em total fidelidade com o conteúdo da
evangelização, os meios que sejam mais apropriados e
efetivos para a comunicação da mensagem do evangelho aos
homens e mulheres de nossa época. Temos a tarefa de
assimilar a essência da mensagem do Evangelho e de
transportá-la, sem a menor traição à sua verdade essencial,
para a língua que essas pessoas em específico possam
compreender, e depois proclamar essa mensagem em sua
língua (Papa Paulo VI).
Características

5 - A Diaconia da Caridade na Evangelização


A natureza íntima da Igreja exprime-se num tríplice dever:
anúncio da Palavra de Deus (kerygma-martyria), celebração
dos Sacramentos (leiturgia), serviço da caridade (diakonia).
São deveres que se reclamam mutuamente, não podendo um
ser separado dos outros.

6 - Evangelização de Poder – “Estes sinais acompanharão


os creem”
A Evangelização, no Alpha, é concebida assim: a proclamação
do evangelho segue de mãos dadas com a demonstração do
poder do Espírito (cf. 1 Cor 2, 1-5). Estamos convictos do
embasamento bíblico desta convicção que caracterizou o
ministério de Jesus; Ele, por sua vez, ordenou aos Apóstolos
que procedessem como Ele e se verifica nos Atos dos
Apóstolos que foi exatamente isto o que eles fizeram.

Comunidades que aplicam o alpha criam, pouco a pouco, esta


“cultura” de esperar e ver manifestações do poder de Deus
como algo constitutivo da vida ordinária do cristão.

7 - Evangelização de Orientação Catecumenal


A ferramenta se insere, no contexto da iniciação cristã,
naquilo que o Rito de Iniciação Cristã de Adultos
(promulgado por S. S. Papa Paulo VI em 1972) chama de Pré-
Catecumenato. Sobre este período, diz o Rito:
RICA

RICA

RICA

RICA

RICA

RICA

“Nele [pré-catecumenato] se faz a primeira evangelização RICA


em que é anunciado com firmeza e constância o Deus vivo e
Aquele que Ele enviou para a salvação de todos, Jesus Cristo,
de modo que os nãos cristãos, movidos pelo Espírito Santo
que lhes abre o coração, abracem a fé e se convertam ao RICA
Senhor, em adesão sincera àquele que, sendo o caminho, a
verdade e a vida, é capaz de satisfazer todos os seus anseios
espirituais e até de infinitamente os superar.
RICA
Da evangelização, levada a cabo com o auxílio de Deus,
nascem a fé e a conversão inicial, pelas quais cada um se
sente chamado a afastar-se do pecado e inclinado a abraçar
o mistério da divina caridade. Todo o tempo do pré- RICA
catecumenato se destina a esta evangelização, a fim de que
amadureça com sinceridade o desejo de seguir a Cristo e de
pedir o Batismo.”
RICA
O Rito também fala da necessidade de um ambiente
acolhedor, informal e espera ver, como fruto “os primeiros
fundamentos da vida espiritual e da doutrina cristã: um
princípio de fé concebida durante o tempo do ‘pré-
RICA
catecumenato’, um começo de conversão e uma primeira
vontade de mudar de vida e de estabelecer relações pessoais
com Deus em Cristo e, consequentemente, um primeiro RICA
sentido de penitência, a prática incipiente de invocar a Deus e
de oração e ainda uma primeira prática de vida da
comunidade e do espírito cristão.”
RICA
Visão, Missão e Valores
A nossa missão é a razão pela qual existimos: equipar e servir a Igreja em sua missão
para ajudar as pessoas a descobrirem e a desenvolverem um relacionamento com
Cristo Jesus. Esta missão possibilita uma visão mais ampliada: a evangelização das
nações, a revitalização da Igreja e a transformação da sociedade.

A Identidade e a estratégia de Alpha é constituída a partir da nossa visão, nossa


missão e, também, os nossos valores, que são:

1. Nós existimos na Igreja, para a Igreja e pela Igreja! Nossa esperança é equipar a
Igreja para que ela possa introduzir pessoas a um relacionamento com Cristo
Jesus. Nós acreditamos apaixonadamente que a Evangelização desde a Igreja,
pela Igreja e para a Igreja Local é a chave para a evangelização das nações. O
Alpha, enquanto organização, nasceu de uma Igreja Local: Holy Trinity
Brompton - HTB (uma Paróquia), e a paróquia permanecesse até hoje no
coração de nossa missão.
2. Nós somos apaixonados pela Unidade! O Alpha é uma ferramenta de
evangelização usada por todas as principais tradições cristãs e contribui na
construção de uma unidade relacional em nível local. Nós acreditamos que
unidade e evangelização estão intrinsecamente unidas. Jesus orou, no
Evangelho de São João (cf. Jo 17, 20-23) para que a Igreja fosse unida a fim de
que o mundo pudesse crer Nele. A Unidade está no coração da nossa história e
nós temos visto que onde há unidade... Deus derrama uma benção (cf. Salmo
133). Nós estamos comprometidos em orar pela unidade, bem como em ouvir e
servir a todas as partes do corpo de Cristo, buscando apaixonadamente a
unidade enquanto organização.
3. Nós acreditamos que a Igreja merece o melhor! Somos focados em inovação
para continuamente prover meios e responder às necessidades globais da Igreja.
Buscamos ancorar todos os nossos produtos e experiências na qualidade.
4. Nós doamos tudo! Acreditamos que todos precisam ter a oportunidade de
considerar a respeito de estabelecer um relacionamento com Jesus, estejam
onde estiverem no mundo, e de graça! Portanto, tornamos todos os recursos de
Alpha, bem como os materiais de treinamento, disponíveis sem qualquer custo,
removendo, assim, barreiras para que Igrejas em qualquer lugar possam realizar
o Alpha.

VISÃO,MISSÃO E VALORES
Como é uma reunião Alpha? Existe
algum pré-requisito para participar de
Alpha?
Qualquer pessoa, independentemente de sua crença (ou falta de fé) é bem-vinda em
Alpha. Pessoas com dúvidas e perguntas são bem-vindas em Alpha.

O primeiro quesito indispensável para a realização de Alpha é a oração intercessória.


Um anfitrião de Alpha não precisa, necessariamente, ser um pregador, um
catequista ou uma pessoa com grandes talentos musicais, mas é indispensável que o
anfitrião e sua equipe de apoio sejam pessoas intercessoras! Tudo no Alpha é sobre a
ação do Espírito Santo! O conteúdo... é entregue através dos vídeos que os
participantes assistem juntos. As conversas... não são – e não podem ser! – Lições
catequéticas que alguns participantes (mais instruídos) dão aos outros
(teoricamente “menos instruídos” na fé) ... Pelo contrário: nas partilhas não se trata
do que é certo ou errado, mas de como o assunto que está sendo tratado ressoa no
coração dos participantes! Então... Se o anfitrião não vai pregar e não vai ensinar...
Ele precisa confiar tudo ao Espírito Santo e interceder pelos participantes antes,
durante e depois do Alpha!

Depois da oração, um segundo elemento importantíssimo da reunião Alpha é a


hospitalidade! O ambiente precisa ser gostoso, arrumado, acolhedor, alegre! No
Alpha se come do início ao fim: Uma boa pizza, uma boa refeição, ou um café
caprichado, ou uma boa sessão regada a pipocas! É imprescindível que o ambiente
seja exatamente aquele mesmo da “mesa cheia e alegre” dos encontros entre
amigos!
É nesse ambiente amistoso que o anfitrião inicia a reunião de modo informal,
conduz uma oração coloquial, sem grandes elaborações nas palavras; pode-se
cantar uma canção, rezar livremente, da maneira mais apreciada pelo grupo. Depois
disso, o anfitrião convida todos a assistirem o episódio correspondente para o
encontro do dia.
Dependendo da quantidade de pessoas, pode-se dividir em grupos/mesas/rodas para
facilitar a conversa (apenas para possibilitar que todos tenham a oportunidade de
ouvir e serem ouvidos). É importante que a estrutura não seja uma “camisa-de-
força”: normalmente se pede que, no mínimo, cada grupo tenha pelo menos 6
pessoas e, no máximo, 12. Mas o anfitrião precisa ter o “feeling” para perceber
quando uma grande roda anima e estimula a todos e quando pequenos grupos, um
pouco mais intimistas, favorecem mais.

Durante o transcurso do Episódio, o próprio vídeo vai propor pausas e oferecer


algumas perguntas. Normalmente se oferece de 5 a 10 minutos como o tempo para
uma conversa – em cada uma das pausas – mas, mais uma vez, é necessário falar:
Não é uma “camisa-de-força”: se em poucos minutos todo mundo já falou e o
anfitrião sente que a conversa já rendeu o suficiente... pode “tocar o vídeo adiante”,
sem necessidade de um rigorismo matemático no cumprimento do tempo. Se você
sente que precisa um pouquinho mais, seja maleável em dar um pouco mais de
tempo, sem, contudo, perder por completo o controle, para que a reunião de Alpha
não se torne longa demais e cansativa.

Normalmente a primeira pergunta é um quebra gelo; a segunda... vai ficando mais


profunda e a terceira... busca mexer ainda mais! Elas são boas para começar uma
conversa, mas... Elas não são “imutáveis”: Elas são provocações... a partir dessas
perguntas, coisas relacionadas podem ser abordadas com liberdade, mesmo que não
sejam uma resposta direta a pergunta do vídeo.
Recordemos sempre
“O Alpha é o primeiro anúncio”. Quando nós deixamos as pessoas falarem
livremente nas conversas, queremos que elas coloquem para fora aquilo que
pensam... como aquele assunto, tratado no vídeo, ressoa no coração delas. Nossa
preocupação aqui não é catequética – corrigir os possíveis erros e ensinar a reta
doutrina – essa fase importantíssima da iniciação cristã vai acontecer um pouco
mais para frente. Em Alpha, é importante que as pessoas sejam ouvidas –
independentemente de estarem certas ou erradas – e respeitadas na liberdade de
opinião. Não somente “respeitadas”: É bom demonstrar interesse na opinião dos
outros, mesmo que discordem delas.

Importante

Confiar no Espírito Santo! Confiar que o mestre interior de nossas almas saberá guiar
a cada um. O próprio conteúdo do Alpha, ao longo das semanas, vai se encarregar de
esclarecer pontos importantes a respeito da fé.

Depois que o vídeo terminou, o anfitrião convida todos a uma pequena oração de
conclusão, feita de modo coloquial, sem muita elaboração de palavras. Pode-se
cantar, rezar espontaneamente, conforme o costume de cada grupo. Feito isso,
encerre o encontro.

Uma boa sessão de Alpha, conduzida com calma e atenção, durará 1h, 1h10min,
1h20min mais ou menos. É muito importante não passar muito disso. Os encontros
devem ser simples e objetivos.
Depois do episódio que fala da oração, é oportuno começar a criar uma cultura de
oração uns pelos outros. Tomar a liberdade de perguntar se existe alguém ali com
alguma enfermidade, aflição, problema específico e, no amor e na ousadia da fé, impor
as mãos e orar, em nome de Jesus Cristo, por cura e libertação. Estes sinais
acompanharão os creem, diz a Escritura, e devem ser comuns ante o anúncio do
Evangelho.

Se você reza por ninguém... Ninguém é curado. Se você reza por todos,
alguns são curados! E essas curas edificam profundamente a fé dos
que as presenciam. Em Alpha, é necessário que se crie uma cultura de
crer e se mover no sobrenatural: Isso não pertence a um grupo
particular de cristãos... é constitutivo do Evangelho!

Quero realizar o Alpha. Quais


são os passos?
ual é o passo-a-passo para criar um grupo Alpha, acessar os recursos (sobretudo os
vídeos), e começar as reuniões?

Uma vez que o Pároco já demonstrou seu desejo de começar um grupo Alpha, é
importante que sejam identificadas as pessoas que, segundo o padre, são as mais
aptas para receberem a formação do Alpha, experimentarem a ferramenta e
iniciarem o curso na Comunidade. Essa apresentação que nós estamos fazendo aqui
é tão somente uma primeira introdução. Esses líderes receberão pelo menos mais
três formações básicas: Duas voltadas para a condução das reuniões, a fim de que
sejam salvaguardadas as melhores práticas, custodiando a identidade do Alpha, e
uma voltada para o Fim de semana Alpha: Como conduzir o retiro.
Dentre os líderes, um deles será o encarregado. Este encarregado – chamado de
Anfitrião – irá acessar o site http://brasil.alpha.org/ e clicar no menu “meu alpha”.
Na parte inferior da tela, aparecerá a pergunta: “Não tem uma conta?” e, ao lado da
pergunta, a indicação: “inscrever-se”. Preencha seus dados, informando seu serviço
na comunidade e seu papel em alpha (administrador). Feito isso, um e-mail será
enviado a você (no e-mail que você cadastrou).

A partir do link enviado no seu e-mail você poderá acessar a página e clicar em “criar
alpha”.

A primeira pergunta depois disso será: “Para quem é o seu Alpha”? Você vai definir o
público de acordo com as opções oferecidas.

A segunda pergunta é sobre a maneira através da qual o conteúdo será entregue:


modalidade online, presencial ou ambas?

A terceira pergunta é a respeito do tipo de Alpha: Com Vídeos, Ao Vivo, ou uma


mistura de ambos? O formato mais fácil de ser multiplicado é o “com vídeos”.
Misturar ambos – vídeos e exposições – pode ser frutuoso quando se conta com
bons anfitriões.

A quarta pergunta é a respeito do contexto: No nosso caso, o contexto é o católico.


É bom saber, contudo, que existe um material pensado para a realização de Alpha
em Prisões, Escolas, ambiente militar e ambiente de trabalho.

A quinta questão é sobre o idioma. No nosso caso, será o português. É importante


saber, porém, que o Alpha existe em mais de 112 idiomas! Para aqueles que querem
criar grupos de estudos do inglês, do espanhol ou de outras línguas... o Curso Alpha
está à disposição!

BRASIL.ALPHA.ORG
A quinta fase do nosso processo de criação do grupo Alpha nos apresenta 3 opções
de séries: Série Alpha, Série Alpha Jovem 2019 e Alpha Série Jovem. A primeira
série pode ser interessante para um público mais maduro. Nela, a participação do
Cardeal Raniero Cantalamessa é um pouco maior. As séries jovens têm o mesmo
conteúdo, mas os apresentadores e o modo de exposição são bem atraentes para o
público juvenil.

Por último, você irá dar um nome para o seu grupo Alpha; depois, vai apontar a data
de início e o horário. Você vai preencher, também, o endereço do seu Alpha e, em
seguida, o nome da Comunidade/Paróquia a qual o seu Alpha está ligado. Feito isso,
clique em “criar Alpha” e “voilà”: está criado!

Durante o percurso do Alpha o Anfitrião e os líderes do grupo poderão contar com o


apoio da nossa equipe de coordenação de Alpha, a fim de orientá-los na utilização
de todos os recursos disponíveis no site. Será uma alegria para nós!
Questões Frequentes
1 - Qualquer pessoa pode fazer o Alpha? Mesmo se não for católica?
A Bíblia diz que o desejo de Deus é o de que todos os homens se salvem e cheguem
ao conhecimento da verdade (cf. I Tim 2, 4) e que isto se dá por meio de Cristo
Jesus, o único mediador, que se deu em resgate por todos (cf. I Tim 2, 5). O Alpha
existe para equipar as Paróquias e, sobretudo, para dar a elas meios que possibilitem
ser “uma Igreja em Saída”, que vai ao encontro dos que estão fora, dos que ainda
não creem. Sendo assim, não existe nenhum pré-requisito: qualquer pessoa,
independentemente de sua crença (ou falta de fé) é bem-vinda em Alpha. Pessoas
com dúvidas e perguntas são bem-vindas em Alpha.

2 - A origem e o conteúdo de Alpha é protestante?


O Curso Alpha teve início na Paróquia Anglicana da Santíssima Trindade de
Brompton, em Londres. Ainda nos primeiros anos, a Igreja Católica passou a adotar o
curso em muitas de suas paróquias por reconhecer a catolicidade de seu conteúdo. A
profissão de fé é própria de seres livres; é própria de Pessoas. Uma escultura, um
livro, uma canção, uma pintura, um edifício não fazem “confissão de fé”. Nós
dizemos que uma “coisa” é ou não “católica” a julgar pelo seu conteúdo. Não é a
autoria o que confere ou retira a catolicidade de uma obra, mas tão somente o seu
conteúdo. Infelizmente há muitos católicos falando, escrevendo, cantando e
compondo coisas que não são católicas, e o fato de que os autores o sejam, não
confere catolicidade a essas obras necessariamente.

Uma obra pode ser considerada “católica” se estiver de acordo com o Depósito da
Fé da Igreja, custodiado e transmitido a nós pelo Magistério. Então, mesmo que o
autor seja um Bispo ou um Padre, se este requisito não é obedecido, a obra é
carente de catolicidade. Dentro deste mesmo raciocínio, por outro lado, se uma obra
está de acordo com este requisito, ela é “católica”, mesmo que seu autor, por
algum motivo, não o seja.
Santo Tomás de Aquino afirmou: “Toda verdade, dita por quem quer que seja, vem
do Espírito Santo.” Nesta mesma linha de raciocínio, Santo Tomás ainda disse: “…
não olhes por quem são ditas, mas o que dizem.” Santo Tomás beneficiou-se
amplamente da filosofia pagã em sua principal obra: a Suma Teológica.

Se nós podemos nos beneficiar da verdade, não obstante a profissão de fé do autor,


desde que a obra condiga com a doutrina da fé, não é escândalo que afirmemos: Nós
encontramos obras artísticas que nos enriquecem profundamente no conhecimento
da verdade que são oriundas de autores ortodoxos e protestantes no campo da
Teologia e da Fé!

O Documento Conciliar Unitatis Redintegratio, a partir do parágrafo quatro, diz


assim:

Por outro lado, é mister que os católicos reconheçam com alegria e estimem os
bens verdadeiramente cristãos, oriundos de um patrimônio comum, que se
encontram nos irmãos de nós separados. É digno e salutar reconhecer as
riquezas de Cristo e as obras de virtude na vida de outros que dão testemunho
de Cristo, às vezes até à efusão do sangue. Deus é, com efeito, sempre admirável
e digno de admiração em Suas obras.

O Documento diz: Deus é, com efeito, sempre admirável e digno de admiração em


Suas obras. A pessoa que escreveu, compôs, ou seja lá o que for, não está em plena
comunhão. Mas, ali, naquele conteúdo que procede do nosso patrimônio comum,
essa obra pode ser considerada como inspirada pelo Espírito Santo, o que significa
dizer que ela pode ser considerada como obra de Deus!

O Documento continua:

Nem se passe por alto o fato de que tudo o que a graça do Espírito Santo realiza
nos irmãos separados pode também contribuir para a nossa edificação. Tudo o
que é verdadeiramente cristão jamais se opõe aos bens genuínos da fé, antes
sempre pode fazer com que mais perfeitamente se compreenda o próprio
mistério de Cristo e da Igreja.

O Espírito Santo, autor da Verdade, age nos irmãos de nós separados e o que Ele faz
lá, por meio deles, pode de fato contribuir para a nossa edificação, nos ajudando a
crescer na nossa compreensão acerca do mistério de Cristo e da Igreja!
O Espírito Santo, autor da Verdade, age nos irmãos de nós separados e o que Ele faz
lá, por meio deles, pode de fato contribuir para a nossa edificação, nos ajudando a
crescer na nossa compreensão acerca do mistério de Cristo e da Igreja!

Foi esta sabedoria que permitiu à Igreja acolher, no período patrístico, muitos
pressupostos da filosofia helênica. Foi esta sabedoria, também, que acolheu e
“catolicizou” o Movimento Mendicante, que, antes dos Santos Francisco e
Domingos, era de cunho gnóstico. Foi esta sabedoria que permitiu à Igreja receber
elementos da experiência pentecostal em seu seio, dando forma à Renovação
Carismática Católica. O Alpha, aliás, é um dos frutos da Renovação Carismática nas
Igrejas Históricas e é compartilhado por diversas tradições cristãs justamente
porque seu conteúdo é oriundo do patrimônio comum da fé: trata-se da primeira
evangelização em que é anunciado com firmeza e constância o Deus vivo e Aquele
que Ele enviou para a salvação de todos, Jesus Cristo, de modo que os nãos cristãos,
movidos pelo Espírito Santo que lhes abre o coração, abracem a fé e se convertam
ao Senhor, em adesão sincera àquele que, sendo o caminho, a verdade e a vida, é
capaz de satisfazer todos os seus anseios espirituais e até de infinitamente os
superar. Este anúncio tem por base a Sagrada Escritura, conteúdo por excelência do
querigma.
3 - O Alpha é um Movimento próprio, com membros, estruturas, espiritualidade e
carisma próprios?
O Alpha é uma ferramenta de orientação catecumenal, focada no anúncio bíblico de
Jesus Cristo no poder do Espírito Santo. Uma vez que os encontros Alpha se
encerram (de 9 a 12 semanas, dependendo do material que se utilize), cada
comunidade oferece a sequência que desejar: Terminados os encontros... terminou a
experiência Alpha! Não há um vínculo de pertença ao Alpha, com uma
espiritualidade específica, uma estrutura hierárquica, um carisma ou algo do gênero.
Neste sentido, o Alpha não “pesca” líderes nas paróquias e comunidades para seu
proveito, mas somente oferece a ferramenta para que a Comunidade possa formar
evangelizadores para si.

O que existe, em nível Internacional, Continental e Nacional são escritórios que


trabalham para a disponibilização da ferramenta nas diversas tradições cristãs,
organizando conferências, materiais de formação, eventos e tudo o que possa ser
útil para equipar a Igreja no Mundo.

4.Por que o conteúdo de Alpha é baseado nas Sagradas Escrituras? Isso vem em
detrimento da fé católica?
Amiúde alguns se incomodam com a ênfase que o Alpha dá às Sagradas Escrituras
como meio para conhecer a Deus, como se isso, de algum modo, viesse em
detrimento dos Sacramentos e de todos os demais meios de Salvação oferecidos por
Cristo através da Igreja. Contudo, é necessário que se compreenda que, em Alpha,
oferece-se o querigma, cujo conteúdo é eminentemente bíblico, e lança-se os
fundamentos para que, no catecumenato, por sua vez, seja possível acessar o
conhecimento dos demais meios de salvação com o embasamento adequado.

De fato, na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini, o Papa Emérito Bento


XVI, na introdução, expressa o desejo de indicar algumas linhas fundamentais para
uma redescoberta, na vida da Igreja, da Palavra divina, fonte de constante
renovação, com a esperança de que a mesma se torne cada vez mais o coração
de toda a atividade eclesial. O Sínodo afirma que a Igreja se funda sobre a Palavra
de Deus, nasce e vive dela. Chegam a afirmar que, na XII Assembleia sinodal,
Pastores vindos de todo o mundo congregaram-se ao redor da Palavra de Deus,
colocando simbolicamente no centro da Assembleia o texto da Bíblia, para
redescobrirem algo que nos arriscamos de dar por adquirido no dia a dia: o fato
de que Deus fale e responda às nossas perguntas.
Com São Paulo, a Igreja Católica não se envergonha do Evangelho, pois ele é a força
salvadora de Deus para todo aquele que crê (cf. I Cor 1, 16). O Sínodo sobre a
Palavra afirmou: “Embora o Verbo de Deus preceda e exceda a Sagrada Escritura,
todavia, enquanto inspirada por Deus, esta contém a Palavra divina (cf. II Tm 3, 16)
‘de modo totalmente singular’.”

Assim como o Verbo de Deus se fez carne por obra do Espírito Santo no seio da
Virgem Maria, assim também a Sagrada Escritura nasce do seio da Igreja por obra do
mesmo Espírito. A Sagrada Escritura é “Palavra de Deus” enquanto foi escrita por
inspiração do Espírito de Deus. Os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente
e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas
sagradas Letras.

É decisivo, do ponto de vista pastoral, apresentar a Palavra de Deus na sua


capacidade de dialogar com os problemas que o homem deve enfrentar na vida
diária. São Boaventura afirma no Breviloquium: “O fruto da Sagrada Escritura não
é um fruto qualquer, mas a plenitude da felicidade eterna. De fato, a Sagrada
Escritura é precisamente o livro no qual estão escritas palavras de vida eterna,
porque não só acreditamos, mas também possuímos a vida eterna, em que
veremos, amaremos e serão realizados todos os nossos desejos.”

Para acolher a Revelação, o homem deve abrir a mente e o coração à ação do


Espírito Santo que lhe faz compreender a Palavra de Deus presente nas Sagradas
Escrituras.
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Relações Institucionais do Alpha Brasil
Contexto Católico
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