TEORIA GERAL DO

PROCESSO
RICARDO DA SILVEIRA E SILVA
• PARTES NO PROCESSO

• JUIZ: SUJEITO IMPARCIAL DO PROCESSO

• PARTES : SUJEITOS PARCIAIS

• ATUAÇÃO DO ESTADO-JUIZ
• DENTRE OS PRINCÍPIOS QUE DEVEM REGER A
ATUAÇÃO DO ESTADO-JUIZ NA SOLUÇÃO DO
LITÍGIO, PODEMOS CITAR OS PODERES DE
INSTRUÇÃO E O LIVRE CONVENCIMENTO DO
MAGISTRADO

- ARTIGOS 370, 396, 438, 461 e 481 do CPC

• COM BASE NESSE PODER, AO DECIDIR A CAUSA,
O JUIZ DEVE BUSCAR TODOS OS ELEMENTOS
IMPORTANTES PARA SEU JULGAMENTO

• PODE O JUIZ, DE OFÍCIO, DETERMINAR A

APRESENTAÇÃO DAS PROVAS NECESSÁRIAS A
UMA CORRETA APRECIAÇÃO DA QUESTÃO QUE
LHE FOI APRESENTADA, NÃO FICANDO ADSTRITO
ÀS PROVAS APRESENTADAS PELAS PARTES
• NÃO ESTARÁ, DE FORMA ALGUMA, AGINDO
PARCIALMENTE, MAS, AO CONTRÁRIO, VELANDO
PELA JUSTIÇA DAS DECISÕES E POR UMA
CORRETA APLICAÇÃO DO DIREITO

• SEGUNDO PRINCÍPIO QUE REGE A ATUAÇÃO DO

JUIZ (ART. 489, II, DO CPC/2015), NOSSO
ORDENAMENTO ADOTA O SISTEMA DO LIVRE
CONVENCIMENTO MOTIVADO
• TODAS AS PROVAS POSSUEM VALOR RELATIVO

• JUIZ TAMBÉM POSSUI O PODER-DEVER DE DAR

EFETIVIDADE AO CONTRADITÓRIO, TRATAR AS
PARTES COM IGUALDADE E IMPRIMIR
CELERIDADE AO PROCEDIMENTO, DE MODO A
GARANTIR A DURAÇÃO RAZOÁVEL DO
PROCESSO.
• CABE AO JUIZ, QUE OCUPA O VÉRTICE DA
RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL, ANALISAR E
APRECIAR AS INFORMAÇÕES QUE LHE SÃO
TRAZIDAS PELAS PARTES

• A LEI ENUMERA AS SITUAÇÕES EM QUE O JUIZ

NÃO TERÁ ISENÇÃO DE ÂNIMOS SUFICIENTE
PARA JULGAR O LITÍGIO. COMO SER HUMANO,
ELE VIVE EM SOCIEDADE E MANTÉM RELAÇÕES
COM PESSOAS E INTERESSES POR COISAS.
• PREVENTIVAMENTE, A LEI ESTABELECE
SITUAÇÕES EM QUE O JUIZ DEVE AFASTAR-SE
DE UM PROCESSO.

• PARA ASSEGURAR A SUA IMPARCIALIDADE, O

CPC ENUMERA SITUAÇÕES EM QUE O
CONSIDERA IMPEDIDO E SUSPEITO (ARTS. 144 E
145).
• PROCURA-SE ASSEGURAR QUE O MAGISTRADO
SEJA ISENTO DE ÂNIMO NO JULGAMENTO.

• SÃO MEDIDAS PREVENTIVAS, QUE VISAM

AFASTAR O JUIZ ENVOLVIDO COM AS PARTES,
SEUS ADVOGADOS OU COM O OBJETO DO
LITÍGIO
• EM DOIS GRAUS A LEI DESDOBRA AS
POTENCIAIS HIPÓTESES DE PARCIALIDADE DO
JUIZ: O IMPEDIMENTO E A SUSPEIÇÃO.

• IMPEDIMENTO:VEDADA A PARTICIPAÇÃO NO
PROCESSO, PORQUE MAIS INTENSA A
POSSIBILIDADE DE QUE NÃO VENHA A
PERMANECER ISENTO E EQUIDISTANTE AO
CONDUZI-LO;
• SUSPEIÇÃO: O RISCO É MENOR, MAS MESMO
ASSIM É CONVENIENTE QUE ELE SE AFASTE,
POIS AINDA HÁ O POTENCIAL RISCO DE FALTA DE
ISENÇÃO.

• AS HIPÓTESES DE IMPEDIMENTO SÃO TODAS

OBJETIVAS, DE MAIS FÁCIL DEMONSTRAÇÃO; AS
DE SUSPEIÇÃO TÊM UM CUNHO PESSOAL, E
NEM SEMPRE SÃO DE FÁCIL CONSTATAÇÃO.
• EM TODAS HÁ UM ASPECTO COMUM: A
POSSIBILIDADE DE QUE O JUIZ VENHA A TER
INTERESSE NO DESFECHO DO LITÍGIO.
• O JUIZ PODE, DE OFÍCIO, DAR-SE POR SUSPEITO,
MESMO QUE A PARTE NÃO TENHA SUSCITADO A
MATÉRIA OU TENHA PERDIDO O PRAZO PARA
FAZÊ-LO.
• ENTRETANTO, A SUSPEIÇÃO, AO CONTRÁRIO DO
IMPEDIMENTO, É MATÉRIA QUE, PARA AS
PARTES, PRECLUI.
 LOGO

OBRIGADO