You are on page 1of 15

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

Prof.: Sandro Guimarães

DA AÇÃO MONITÓRIA - Arts. 700 e ss.


Requisitos:
1. Vontade *
2. Prova escrita e literal
3. Exigência de devedor capaz (pagamento $; entrega de coisa ou bens; fazer
ou não fazer)

“Trata-se, portanto, de uma espécie de tutela diferenciada, que por meio da adoção
de técnica de cognição sumária (para a concessão do mandado monitório) e do
contraditório diferido (permitindo a prolação de decisão antes da oitiva do réu),
busca facilitar em termo procedimentais a obtenção de um título executivo quando o
credor tiver prova suficiente para convencer o juiz, em cognição não exauriente, da
provável existência de seu direito.” Daniel Amorim

- prazo (ver Súmulas 503 e 504 = 5 anos)


- Prova escriva x documental
Produção de prova antecipada (381)
Requisito da inicial (§2°):
1. Importância devida e memória de cálculo
2. Valor atualizado
3. totalização/montante (proveito econômico)
- Fazenda Pública (§ 6º)
Evidente o direito:
1. Expede mandado (pagar, entregar ou fazer)
2. 15 dias
3. Honorários de 5% sobre valor da causa

- Se cumprir, não paga custas (§1º) = incentivo ao cumprimento e


reconhecimento do direito
- Se não pagar ou embargar = título executivo extrajudicial “sem maiores
formalidades” (§ 2º), seguindo cumprimento de sentença.
- Cabível ação rescisória
- Fazenda Pública não pagou ou embargou = duplo grau, seguindo
cumprimento de sentença.
- Cabível “parcelamento judicial” = entrada de 30% + 6x

HOMOLOGAÇÃO DE PENHOR LEGAL (Arts. 703 e ss.)

pe·nhor |ô|
(latim pignus, -oris, penhor, hipoteca, garantia, caução)
substantivo masculino
1. Objeto de valor que se dá ou se toma para segurança de alguma dívida ou
contrato.
2. [Figurado] Sinal certo, testemunho, prova.
3. Garantia, segurança.

Conceito: “(...) O penhor consiste em direito real de garantia, que pode ser
convencionado pelas partes ou decorrer de expressa previsão legal. O penhor legal
– constituído independentemente de convenção – encontra-se previsto nos arts.
1.467 a 1.472 do Código Civil 184 e também na Lei nº 6.533/1978”. (Elpidio
Donizetti)

Art. 1.467 CC. São credores pignoratícios, independentemente de convenção:


I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens,
móveis, joias ou dinheiro que os seus consumidores ou fregueses tiverem consigo
nas respectivas casas ou estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí
tiverem feito;
II - o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os bens móveis que o rendeiro ou
inquilino tiver guarnecendo o mesmo prédio, pelos aluguéis ou rendas.
Procedimento:
Judicial (§ 1º)
- Contrato de locação ou conta pormenorizada das despesas;
- Tabela de preços;
- Relação dos objetos retidos.
Extrajudicial (§ 2º e 3º)
- Requisitos do § 1º
- Notário intima para pagar ou impugnar;
- Se impugnar, manda para juiz.

OBS1: Defesa em 5 (cinco) dias


OBS2: Defesa restrita (704)

DA REGULAÇÃO DE AVARIA GROSSA (Arts. 707 e ss.)

Conceito: “(...) as avarias comuns, também denominadas avarias grossas, são


decorrentes obrigatoriamente de um ato volitivo do comandante da embarcação em
um momento de perigo real e com a intenção de se evitar um dano maior ao navio e
à sua carga” (Nelson Cavalcante e Siva Filho) “No Direito Marítimo, Avaria Grossa
significa todos os danos ou despesas extraordinárias decorrentes de um ato
intencional, efetuado para a segurança do navio e suas cargas, em uma situação de
perigo real e iminente, com o intuito de evitar um mal maior a expedição marítima”
(wikipedia)

O Acordo de York-Antuérpia é um acordo internacional que estabelece as


regras para a regulação de avaria grossa no contexto dos seguros marítimos.
Ele foi adotado pela primeira vez em 1890 e, desde então, passou por várias
revisões, sendo a última em 1994. O ac ordo foi nomeado em homenagem às
cidades de York, no Reino Unido, e Antuérpia, na Bélgica, onde foi firmado. A
avaria grossa é uma prática na qual, em uma situação de emergência no mar,
é necessário sacrificar parte da carga ou dos equipamentos de um navio para
preservar o restante da carga e o próprio navio. Para garantir que as perdas
sejam compartilhadas de forma justa entre todos os envolvidos, o Acordo de
York-Antuérpia estabelece princípios e diretrizes para determinar as
contribuições proporcionais de cada parte. Principais características do
Acordo de York-Antuérpia:
1.Princípio de Necessidade Comum: O acordo define que a avaria grossa só
pode ser declarada quando há uma situação de necessidade comum, ou seja,
quando a decisão de sacrificar parte da carga ou dos equipamentos é tomada
para evitar um perigo iminente que ameace a viagem ou a carga como um
todo.
2.Princípio da Contribuição Proporcional: O acordo estabelece que as perdas
e despesas incorridas em razão da avaria grossa devem ser compartilhadas
proporcionalmente entre os envolvidos no transporte marítimo, incluindo
proprietários da carga, proprietários do navio e seguradoras. A contribuição é
calculada com base na proporção do valor de cada interesse no total do valor
salvo. 3.Princípio do Sacrifício Voluntário: O acordo também determina que os
sacrifícios realizados para preservar a carga ou o navio devem ser voluntários
e deliberados. Isso significa que os sacrifícios feitos em uma situação de
emergência e em prol do interesse comum são considerados como avaria
grossa.
4.Regras para a Aplicação da Avaria Grossa: O acordo detalha as diretrizes
para a aplicação da avaria grossa, incluindo as despesas que podem ser
consideradas como avaria grossa e as que não podem, bem como as etapas
para a regulação e a determinação das contribuições. O Acordo de York-
Antuérpia é amplamente aceito e utilizado na indústria marítima internacional.
Ele proporciona um padrão uniforme para a regulação de avaria grossa, o que
é essencial para garantir a justiça e a equidade no compartilhamento de
perdas e despesas entre as partes envolvidas em situações de emergência no
transporte marítimo.

avarias: (763 CCo)


grossas / comuns
Simples / particulares

Procedimento (708):
- Nomeia-se regulador;
- Sem acordo: juiz do 1º porto nomeia
- Regulador declara se são avarias grossas
- Avalia os danos
- Exige caução dos envolvidos (garantias)
Impugnação (abertura da avaria) deve ser apresentada ao juiz, a qual decidirá em 10
dias. (§ 1º)
Se não apresentar caução, regulador pede ao juiz a venda da carga. (§ 3º)
Apresentação de documentos pelas partes em prazo fixado pelo regulador (709)
O regulador apresenta regulamento da avaria em até 12 (doze) meses, mas pode ser
estendido a critério do juiz.
- Impugnação em 15 (quinze) dias (§ 1º)
- Julgamento (se houver) em 10 dias (§ 2º);

DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS (Arts. 712 e ss.)

Definição: ocorre quando ocorre o desaparecimento dos autos, inclusive eletrônico,


independentemente do motivo.
-A parte declara o estado em que estava o processo e apresenta:
- certidões;
- cópias que dirigiu ao juiz;
- quaisquer outros documentos que facilitem restaur.

Podem ser reproduzidas as provas de audiência (715)


- ouve novamente testemunhas ou as substitui;
- faz nova perícia pelo mesmo perito;
- cópias dos mesmos documentos, senão prova;
- serventuário tem que depor sobre seus atos;
- se já tiver sentença, vale como se fosse a original

-Testemunha antiga X testemunha “nova” (715, § 1º)


- Nova perícia: possibilidade e procedimento
- Natureza jurídica da sentença
- Remessa ao MP para apuração de crime

PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA (Arts. 719 e ss.)

Θ Jurisdição voluntária X contenciosa


A mais tradicional das "divisões" da jurisdição é aquela estabelecida entre jurisdição
contenciosa e jurisdição voluntária, inclusive sendo a única expressamente
consagrada no Código de Processo Civil. A jurisdição tradicional é a contenciosa,
sendo excepcional a voluntária, de forma que cabe nesse momento a análise dos
elementos que tornam tal espécie de jurisdição excepcional, tão excepcional que
para parcela considerável da doutrina nem de jurisdição se trata. (Daniel Amorim)

CONTENCIOSA VOLUNTÁRIA
Lide Acordo de vontades
partes interessados
Sentença de mérito Sentença meramente homologatória
Função jurisdicional Função administrativa (atribuição)

Θ Procedimentos
- Início por provocação do interessado, MP ou DP;
- MP atua só como custus legis (178);
- Fazenda será ouvida quando tiver interesse;
- Sentença homologatória faz coisa julgada;
- Cabível ação rescisória

Θ Observações importantes
1. É obrigatório o procedimento (ex: adoção);
2. Art. 723, § ú – Juízo de equidade x juízo legalidade

PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA


Notificação e interpelação (Art. 726 e ss)

“Os protestos, as notificações e as interpelações não têm caráter constritivo de


direito, mas apenas tornam público que alguém fez determinada manifestação.
Esses atos formais não têm outra consequência jurídica a não ser o conhecimento
incontestável da manifestação de alguém. Se essa manifestação tem relevância, ou
não, será decidido no processo competente, se houver”. (Elpídio Donizetti)
Obs: Art. 728. O requerido será previamente ouvido antes do deferimento da
notificação ou do respectivo edital:
I - Se houver suspeita de que o requerente, por meio da notificação ou do edital,
pretende alcançar fim ilícito;

DO DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO, UNIÃO ESTÁVEL E ALTERAÇÃO DE REGIME DE


BENS (Arts. 731 e ss.)

Do divórcio e da separação consensuais, da extinção consensual da união estável e


da alteração do regime de bens do matrimônio.
- Separação: vínculo conjugal;
- Divórcio: vínculo matrimonial;
2 requisitos: casados e assinam juntos.
- Não sabem/pode: rogo
- Firma reconhecida

Discussão: ainda vigora a separação judicial?


- EC nº 66/10 x Direito Civil e Lei do Divórcio
Na petição inicial deverá conter (731):
- Descrição dos bens e partilha destes;
- Guarda e visitas aos filhos;
- Alimentos aos filhos;
- Alimentos para a Virago*
- Bens podem ser discutidos posteriormente (§ único);
- União estável = divórcio ou separação (732), se possível...
- Pode ser “administrativa” (cartório).
Procedimentos:
- Não precisa de homologação judicial;
- Hábil “para qualquer registro”;
- Autoriza levantamento de $ em banco;
- Necessário advogado;

Alteração do regime de bens: finalidade (734)


- Motivação imprescindível;
- Assinatura de ambos;
- Participação do MP;
- Publicação de editais visa proteger direito de 3º;
- Lapso temporal para decidir: 30 dias depois do edital;
- Cônjuges podem sugerir outros meios de publicação;
- Após trânsito, expede-se ofícios: cartórios e Junta Com.

DOS TESTAMENTOS E CODICILOS (Art. 735 e ss.)

1. Testamentos é o ato personalíssimo e revogável que serve para alguém capaz


disponha sobre seu patrimônio para depois de sua morte (CC 1857 e ss)
2. Codicilo disposição sobre enterro e bens de pouco valor (CC 1881 e ss).

No testamento cerrado, o juiz (735):


- Verifica se está intacto;
- Escrivão lê na hora;
- Descreve tudo (§ 1º)
- Depois, ouvido MP e uma vez tudo em ordem, juiz manda cumprir. Chama-se
testamenteiro para início dos procedimentos de registro.
modalidades de testamento
Ordinários (CC 1.862)
- Público (CC Art. 1.864)
- Cerrado (CC Art. 1.868)
- Particular (CC Art. 1.876)
Especiais
- Aeronáutico (CC Art. 1.889)
- Marítimo (CC Art. 1.888)
- Militar (CC Art. 1.893)

Finalidade do testamento
- Expor/conhecer vontade do testador
- Conferir regularidade do test. Particular
- Executar testamento

Testamento inválido – consequências


- Qualquer interessado pode requerer início do cumprimento do testamento (736).
Finalidade e consequências.
Procedimentos:
- Verifica-se regularidade e anota-se tudo; § 1º
- Ouve-se o MP e registra-se; § 2º
- Intima-se o testamenteiro para assinar ou, se não houver, dativo; §§ 3º e 4º
- Prestação de contas pelo testamenteiro; § 5º
Publicação do testamento particular pode ser requerida:
- Herdeiro ou legatário
- Testamenteiro
- Terceiro detentor do testamento
DA HERANÇA JACENTE (Arts. 1.142 e ss. e 738 do CPC)

1. Jacente quando não há herdeiro certo e determinado até 4º grau (CC 1.839); não
se sabe a existência dele ou quando renunciado pelo herdeiro/sucessor. (CC 1.819)
2. Vacante é a herança devolvida à Fazenda Pública por não ter tido
herdeiros/sucessores que se habilitassem no período de jacência. 1 (um ano) a
contar do 1º edital.
-Falecido sem herdeiros, juiz deve arrecadar “sem perda de tempo/imediatamente”
“todos os bens” (1.142/738)
- Após essa arrecadação, são entregues a curador até aparecer herdeiro/sucessor.
Depois, vacância. - Juiz/polícia vai à residência arrolar os bens com escrivão,
acompanhado ou não do MP e da Fazenda Pública.
- Julgada/declarada vacante a herança, após o trânsito em julgado, passa os bens à
Fazenda Pública. Petição de herança em até 05 anos.

DOS BENS DOS AUSENTES (Arts. 744 e ss.)


Desaparecimento:
- Sem representante
- Com representante (não possa / não queira)
será declarada a ausência = “um estado de fato, em que uma pessoa desaparece de
seu domicílio, sem deixar qualquer notícia. Ausente é o indivíduo que desapareceu,
consciente ou inconscientemente, voluntária ou involuntariamente” (Pablo Stolze)
- Declarada ausência, juiz arrecada os bens, nomeia curador e segue os
procedimentos da herança jacente (744)
- Arrecadou (745):
- Publica editais = vários (internet, etc);
- Por 1 (um ano);
- De 2 em 2 meses;
- Chamando para entrar na posse.

Requerimento pelos interessados:


- Após o prazo (1 ano)
- Pede citação
- Se possível, converte
A curadoria vai até:
- Ausente/proc./repres. Aparece
- Certeza da morte
- Sucessão provisória
Sucessão provisória prazo:
- 1 (um ano – 745, §1°)
- 3 (três anos – 26 CC)
Procedimento:
- Desapareceu: juiz arrecada e nomeia curador (744);
publica editais por 01 (um ano), de 2 em 2 meses (745);
se ausente/proc./repres não aparecer, interessados requerem sucessão provisória
(27 CC e 745,§1º)
Sentença
“vacacio” de 180 dias para valer;
transitou: considera o ausente como falecido (745)
Passou 30 (dias – do trânsito), se não comparecer ninguém requeira abertura
inventário: herança jacente.
Provisória cessa com comparecimento do ausente e converte-se em definitiva (745,
§ 3º):
- Certeza da morte do ausente;
- 10 (dez) anos do trânsito julgado abertura da provisória;
- Ausente + 80 anos e sumiu + 5 anos

Se ausente/descendentes/ascendentes aparecer nos 10 (dez) anos (1.168):


- Requerem bens do jeito que estão;
- ou sub-rogados em seu lugar;
- $ valor da alienação.

- Cita-se os sucessores, MP e Fazenda Pública e, caso contestem, segue


procedimento ordinário.

DAS COISAS VAGAS (Arts. 746.)


- Alguém (inventor) acha coisa perdida, não conhece dono ou legítimo possuidor,
entrega à autoridade policial/juiz, que lavra autodescrevendo objeto e circunstâncias
(746).
Depositou:
- Publica editais;
- Salvo pequeno $

- Compareceu dentro do edital, ouve MP e Fazenda e entrega.


- Se não, aliena em hasta, deduz as despesas, “recompensa” inventor, reverte ao
Estado.
- Se for abandono, inventor pode requerer adjudicação

DA INTERDIÇÃO (Arts. 747 e ss.)

Definição: ação de interdição visa suprimir capacidade plena. Pode ser intentada por
(747):

- Cônjuge ou companheiro;
- Pelos parentes ou tutores;
- Representante da entidade que abriga;
- MP: - “louco”
- Se ninguém requerer
- Se não puderem

-Ver artigo 749 X 282


- Possibilidade de tutela de urgência
- Defesa pelo interditando, após entrevista, em 15 dias
- Defesa por advogado ou curador especial (752, § 2º)

- Não existe interdição como “novela”: tem que ser ouvido e defendido por
advogado ou curador especial.
- Após defesa, produção de prova pericial (753)
- Em sentença, especifica os limites da curatela (grau) e considera as características
pessoais do interdito;
- Cessada a causa, “levanta-se” a curatela (756)

-TUTOR X CURADOR
- Presta compromisso e presta caução (hipoteca legal), se necessário;

DAS DISPOSIÇÕES COMUNS À TUTELA E À CURATELA (Arts. 759 e


ss.)
Conceito segundo o TJDFT:
“A tutela e a curatela são mecanismos de defesa e proteção de menores ou das
pessoas que são consideradas como incapazes de praticar os atos da vida civil.
O instituto da tutela tem a finalidade de proteger os direitos e interesses dos filhos
menores de 18 anos, no caso de morte dos pais ou perda do poder familiar. Nessas
hipóteses, um tutor será nomeado para o menor e será o responsável pela sua
educação, provisão, administração de bens, entre outras obrigações.
A curatela tem como objetivo proteção dos direitos e interesses de uma pessoa que
já atingiu a maioridade, mas que por algum motivo, não tem capacidade jurídica para
manifestar sua vontade, seja por algum tipo de enfermidade mental ou psicológica,
por dependência química ou de álcool ou até mesmos os pródigos (pessoas que
destoem seus patrimônios por não conseguirem controlar seus gastos).
Após a pessoa ser interditada (decisão judicial que declara a incapacidade), é
nomeado um curador para cuidar de seus interesses e administrar seus bens”.
Dos procedimentos (759 e ss)
- juiz intima para prestar compromisso em 5 dias;
- “nomeação feita em conformidade com a lei”; (1775CC)
- depois de prestar compromisso, assume a administração;
OBS: só se furta da obrigação se justificar (760, § 2º)
- “em casos de extrema gravidade”, suspende as funções do tutor/curador (762)

IMPORTANTE VER NO CÓDIGO CIVIL


-Tutela: 1.728; 1.735; 1.736; 1.740 e 1.763
- Curatela: 1.767; 1.781

DA ORGANIZAÇÃO E DA FISCALIZAÇÃO DAS FUNDAÇÕES (Arts.


764 e ss.)

Definição de Fundação:
A fundação pode ser conceituada como “uma universidade de bens
personalizada, em atenção ao fim, que lhe dá unidade” (Clóvis
Beviláqua).
Consiste num complexo de bens livres (universitas bonorum ),
“colocado por uma pessoa física ou jurídica a serviço de um fim lícito e
especial com alcance social pretendido pelo seu instituidor, em atenção
ao disposto em seu estatuto”.
As fundações são pessoas jurídicas de direito privado 56 (art. 44, III, do
CC), instituídas formalmente, por escritura pública ou testamento,
mediante a dotação especial de bens livres, objetivando atingir
determinado fim.
Art. 764. O juiz decidirá sobre a aprovação do estatuto das fundações e de suas
alterações sempre que o requeira o interessado, quando:
I - ela for negada previamente pelo Ministério Público ou por este forem exigidas
modificações com as quais o interessado não concorde;
II - o interessado discordar do estatuto elaborado pelo Ministério Público.

Art. 765. Qualquer interessado ou o Ministério Público promoverá em juízo a


extinção da fundação quando:
I - se tornar ilícito o seu objeto;
II - for impossível a sua manutenção;
III - vencer o prazo de sua existência.

You might also like