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O planeta dinamico seen Re lacey Sy oalo ace do vues Eyal ul, que om 2010. Nea 2 plums ropulsiona cade um deles + Explicar principia do uniormitarsma e discus intervalos de tempo er que a h da Ten 1 da Tera er cort transversal e descrever cols camads ‘grupos de rochae fazer um diagrama do num mapa rnind rlacionéo 8 ‘corrncia da tertemotos atvidade wcinics pontos quentes. magnéticos da terra J\ Jo Capito 1 discutinas@ Polo Nore |\ averse“ polo tnd eu | \ centro onde of melones de longi de comvergem Esse € 0 note verdad um ponto fo. Exe também out “pols “ari, asocedo 20 compo magnético de Tama. Esse € 0 ponto para onde 2 agulhe 22 bissola ports, sondocarado de Plo Note magneto PRI) Anes dou gone alzao do Sszena de Posconarente Glo- al (GPS, as posovs deperdam da bso gare se oentaro que toma a localaagio ese pol essercial pare onevegorso Ura ez que a localiasto desse polo muds, 0 NM deve ser penociesmente detectado @ ado por lvantamentos magnaticos O interior profundo da Terra - © ndcleo ~ - uma regio interna slide e uma regiao tema fide, © campo magnatic trrestra = gerado primordialmente por mevimen- 28 do material fuido no nécleo extern. Como um imi de bata, © campa magnético 2m poles com cargas opostas. No PNM, 2 30 do campo magnetico tem diragao ial descendente; magne essa arog 10 uma seta apontando para baa, fe -ando interveeg3o com a superficie terest polos magnéticos norte e sul”. O movi 0 des polos megnéticos orgina-se de ~udangas no campo magnetic ds Tes, CN. de RT: Evidentemente, no Polo Sul magnético a sets do. campo magnitica penta para cima, A migracao dos polos Declinagio magnética Hoje, 2 agulha de bissolando aporta para onorta versace, ‘Adistinda angular em graus entre a dieco dia agua da bila a linha do longitude de uma dada localidade ¢ eonhecids como decinaglo magnatica, Uma vez que a PNM ‘eth corstantemente se maxando, © carhe- ‘imento da sua localizacéo atual éessencial pata determinar 9 declinagio magnética, ‘Assim, para caleuer o norte verdadero parte de ume leture de bossola, dave-se Acrescentar ov subtrait (Sependanda da sua longitude em relagSo a0 PNM) a deci nagdo magnétice apropriada para a sus lo «allzagdo, Por exemple, em 2008, a0 norte de Sao Frencisco, Califérna, 2 decinacio era 15° oeste, No entanto, na jungao dos limites dos estadoe de lowa, Migeoun el nois (nos EU), 9 decinagao era 0° —nesse local, 0 PNM © 0 norte verdadeio estavem alinkados. Ao mesmo tempo, em Beston, 2 decinagio era 15*leste*® Movimentagie dos polos No século pas sado, o PNM deslocou-ze 1100 km pelo ‘Arveo canadense. Atualmente,o PNM ests indo para 0 noreesta, em drecio a Sibé- SN. de RT: No Brasil a decnaga magni cadeuma loceldade pode sr cbt no sto do Observatério Nacional (tp /exranst onbr/kem/magdec/index html. Exompios No final de 2014 a daclinagso am Manaus (ANN, rasa (OF), Rio de Janeiro (RL) 9 Por {Alegre (RS) er, respectvamente, 15,3" Wi, DAZW22.5 We 16a W ‘Figura GH 12.1 Movimento do Polo Norte magnético, de 1831 a 2012, ria, apronimadamente 55 a 0 km per ana. As posicées obsenadas entre 1831 e 212 sto marcedas na Figura GH 121. Tode dia, Co polo magnético real migra, descrevendo tum pequene padkéo oval em tomo das lo calzagies médias cadas no map. © Geolo- ical Survey of Canada [GSC] acompanta a localizagao e o movimento do PNM (acesse httpvigeomag ntcan gecafindex-ong pho) Em 2012, 0 PNM estove préximo 85,9" N a 147° O, no Artco eanadense ‘A ua antipoda, ou polo eposto, 0 Polo Sul magnético (PSM), estava na costa do Ter ra de Wilkes, Antartea™*. O PSM move-se separadamerte em relagzo a0 PNM, e ele ‘ch indo atualmente ne drecionoroeste,« meres 5 km por ano. Ao explorarmos 0 n- terior da Terrs neste capitulo, diseutimos 2 rmudanca de intensidade do campo magré= sieo da Terra @ como asta camao invert po- riodieamente sua polardede, Nos capitulas seguites, discutiremes os efeitos do campo rmagnético sobre a migracie animale como pdssaros etartarugas, ene outios, ia ca pazes de era dedinacze magnatics, IN doRT: Em2015,oPNMestavena Oee ano Antico na pongo 86,3" N, 160" W cerca de €11 km 20 ul do PNG), © PSM ostava na Oceano Austral na paso €4,3°5, 136.6" E (cerca de 2858 km ao nore do PSM; nate que 2558 posigho & inclusive ao norte do Creda ‘Antica. 326 Parte ll » A Interface Terra-Atmosfora ‘norama do sistema endégeno (ou interno) da Terra neste ca- {ou extemo), nosso estudo do exterior da Terra comega com Gna unee anna atic incerta ate aaa O ritmo da mudanga No Capitulo 11, discutimos técnicas palocclimaticas que cetabolocom cronologias do ambiontos passados, porn do que os ciontistas reconstituam a idado oo cardtor dos climas do passado. Um pressuposto dessas reconstituigdes 6 quo os movimontos, sistemas e ciclos que ocorrem hoje também atuavar no passado, Esso princ/pionortendar da cincia da Tera, 0 chamado uniformitarismo, pressupCe {ue os mesmos prineipioefisicos ativos hoje no ambiente ‘poraram durante oda a histéria do planata, A oxprossao “0 presente a chave do passado” descreve esse principio. Par ‘exemplo, aanume-se que 0s processos pelos quais os ries frcavam vales no presente sf0 08 mesmos que escavaram vales ha 500 miles de anos. Evidencias do registro geolo- sco, preservado em camadas de rocha que se fonmaram 20 Tongo dos milénios, do respaldo a esse eanceito, que foi le- vantado om hipétese pela prima vez pelo gedlogo James Hutton, no sécilo XVII, e mais tarde ampliado pot Charles Lyell em sou livro seminal, Princpios de Geologia (1420). Embora 0 principio do tnifermitarismo se apliqi principalmenta aos procassos graduais da mudanga goo- Togica, ele também inclu eventos sabitose catastricns, como grandos deslizamontos do torr, teremotos,epis6 dios vule&nicos e impactas do asteroides. Esses eventos 16m importancia gooldgica e podem ocorrer como poque- nas interrupgdes nos processos geralmente uniformes que rodelam a paisagem que evolu lentamente. Portanto, tm fortarisma quar dizer que as lois naturals que governarm 08 processos geologicos no mudaram ao longo do tempo seoléco, embers a taxa om qu esos procssosoperam ej varidval O escopo completo da historia da Terra pode ser ro presentado am uma linha do tempo resumida chamada de scala de tempo gooldgico (Figura 12.1) Para os ltimos 446 bilhges de anos, a escala 6 dividida em éans, 0 maior periodo de tempo (embora alguns se refiram ao Pré-Cam Iriano como um superéon),eentao em intervalos de tempo cada vez mais curtos de eras, periodos e épocas. Os prin- cipais eventos da histéria terrestze determinam os limites entre esses intervalos, que ndo téin draco igual. Exomplos sao as seis grandes axtingbes de formas de vida na historia do planeta, marcadas ne Figura 12.1. A cronologia desses fevontos varia antro 440 milhies de anos atrés (m.n..) até 6 opisédio de extingao causaco pola cvilizagao moderna, que se estende até hoje (discutido no Capstulo 19; para sa ‘bor mais sobre a escala ce tempo geoldgico, acesse http:// wwsiuemp berkeley edulexbibitigsology:html) Os goslogosatribuom idades a eventos ou zochas expe- cificas, estruturas ¢ paisagons usando assa oscala de tem. po, com baso tanto no tempo relativo (0 que aonteceu em qual ordem) ou no tempo numérico (0 némero ral de anos antes do presente) dade rlativarfere-se 3 idade de uma Teigio om rolacio a outa dentro de uma soqudncia de even tos, sondo deduzido a partir do posigtorelativa dos estratos rochosos em cima on embaixo uns das outros. Hoje, idade numérica (as vezes chamada de idade absolute) ¢ determi nada com mais frequincia por meio de téenicas de datacio {sotépica (discutidas no Gapitulo 12). DetorminagSes de dade relativa so basoadas no prin- GeOFelatGrio 12,1 Elementos radioativos originam 0 aquecimento interno da Terra te, 0 decaimerto radioativo dos eotopos potas 330 _ Parte « Alnterface Terra-Atmosfera ea = zi 6 AFigura 12.3 Distancias do nicieo & crosta. A cistdncia entre Anchorage (Alaeea) @ Fort Lauderdale (Flénila @ mesrme que existe entre o centro da Tera e a crosts externa (arta & aproximadamente a mesma dstSncis entre Ushusia, Terra de Fogo, Argentine, ce cep tal do Equador, Quito), A distancia entre Boca Raton, Flérida, ¢ Fort Lauderdale (30 km isto , menos do que a cistancia entre o centro {do Rode Janeiro e Nova Iguacu, no Estado do Ria de Janai) representa 2 eepectura da crosta continental ‘a crosta continontal é chamada de sial, abreviatura dos elementos dominantes, sca ¢ aluminio. ‘+ A.crosta ocefinica é mais densa do que a continental, com média de 3,0 g/em® (ou 3000 ke/m’), © 6 composta de ba- salto*. Bla 6 granular ¢ rica em silica, magnésio e foro. As vezes, a crosta ocoénica é chamada de sima, abrevia- ‘ura dos elementos dominantes, silica e magnésio. Aastenosfera e a litosfera As camadas intoriores da niicleo, do manta @ da erosta 0 “oor de silos do magma ato eso Composieso quimica Rlcaem patil sé Conteido mineral Quartz Moa Feldspaio Aristo Coloragto tora, ———______» Tomporatura de sto an, ———__> Ressténciaaointemperismo Alia, ————> Tipo do rocha inrusiva (oranuiagdo gross) Grant abr ©» Tipo de rocha extrusiva (ganulagzo tna) \Grants: Gragu/Shtesnl Diario esa: Te Boyett (Ste bir SopiShonartosk ate Suan © Dessay Uma rocha fgnoa intrusiva quo esi lentamente na cos- ta forma um plton,o temo eral para qualquer corpo faneo intrusivo, « despeito de tamanho ou forma. (0 deus romano ddo mundo infero, Pluto, é quom Ihe dé o nome.) A maior for sma plutdnica 60 batélito, definido como uma massa de forma irregular com uma superficie exposta maior do quo 100 ks. Os batditosformam a massa do muita grandos cordileiras — por exemplo,o batdlito da Sierra Nevada na Califia (vido Figura 12-0}, batdito de Idaho eo batlito do Coast Kango ‘da Colimbia Britain edo Estada de Washington Plitons menores incluem os condutos de magma de an- tigos vuledea que reafiiaram o endurwcaram. Aqutles queso formar paralolamonto as camadas de rocha sedimentar 0 sills (concordsntes com as camades); aqueles que straves- sam as camades da rocha invadida s50 diques (Figura 12.6) (© magma também pode se projetar entre os estratos rocho- 08 © produzir um corpo com forma de lente chamado de Jaci, um tipo de sill. Além disso, os condutos de magma em si podem se solidifcar em formas quaso cilindricas qua permanecem rigidas acima da paisagem quando Finalmente texpostas por intemperismo e eroséo. O neck vulcinico de Shiprock, no Novo México, é um exomplo disso, com 518 ra do altura acima da planicie circon- danto; observe os diques radiantes na Matas (utranatens)_fotoaéren da Figure 12.6 Bano : nana Processos sedimentares eer ‘A enotgia colar o a gravidade desen- Prono caadeiam o8 processos que formam Ota rochas sedimentares, om que clas ee tos (gros ou fragmentos) soltos sf0 cimontados juntos (Figura 12.7). Os ie clasts, que se tornam rocha sélida, ana derivam do diversas fontes: intempe- rismo e erosfo de rochas existentes (origem da areis que forma o arent {to}, actimulo de conchas no fundo do ‘oceano (compondo uma das formas do calcério), actimulo da matéria or- sginica de vegetais antigos (formando © carvio} e precipitacso de minersis de uma solugzo aquosa (origem do cazbonato de eileio, Ca00,, que for- ma 0 calcério quimico). As rochas sedimontares sdo divididas om ca- tagorias ~ clésticas; bioqutmicas; or ‘efnicas; e quimicas ~ conforme sua crigem. Rochas sedimentares clésticas ‘A formagio das rochas sedimentares lésticas envolve diversos proces 03. Intemperisimo @ erosdo, discu tidos em detalles no Capstalo 14, dosintegram ¢ dissolvem as rochas existentes em clastos. Transporte por gravidade, égua, vento o golo carrega entdo essas partculas rocho- sas pelas paisagens: nesse ponto, 0 matorial em movimento ¢ chamado do sedimento. transporte se dé de leeais de “maior ener tla", onde o meio de transporte tom a enorgia para eolher f° mover o material, para locals de “menor energie”, onde 0 sedimento ¢ depositado. Deposigdo 6 0 processo polo qual sedimentos repousam, saindo do meio de transport, o que resulta em material sendo delxado em caneis fluviis, em pias eno fando do mar, onde acaba senda soterrado. Litificagao ocorre quando sedimentos solios endure- cam em racha s6lida. Esse processa envalve a compactacaa dos sodimentos soterrados, quando o peso do material em cima espreme a égua eo ar entre 08 clastos, ea cimentaao ppor parte do minerais, quo proonchem os espagos vazios @ fundem os clastos ~ especialmente quartzo, feldspatoe mi- nnoraisarglosos~ em uma massa costente, O tipo do cimon- to varia com os difarentes ambiente. O casbonato de lcio (CaCO,) 6 0 mais comum, soguido pelos éxidos de ferro 6 pola silica, Scagom (desidraiagSo) e aquecimento também podem unir as patieulas. Os diforents sedimentos que compbem as rochas sodi- rontares variam om tamanko, indo de malacies, cascalho, aia alé partfoulas microscdpicas de agile (Tabole 12.3). ‘Apés a Iitificagfo, essns classes de tamanho, juntamente a Lacdito oxpocto por erosao. Lacoito (Granito) Dique vuleéncoatravessa ohio avermelhad, Arizona Capitulo 12 + Oplanetadingmico 335 ‘leita camadas de caleano, Arzona ‘AFigura 12.6 Relevos fgneos. Variedades de rochas iqneas,inusiva fabaixo da superficie) e extrusivas na superficie) erelayos asso clades, Nisdo aérea: Bobbe Christopherson; vedo de perfil Autor. Dique: NPS. Sil: Lary fellows, Arizona Geological Suey} ‘suas caracterfsticas de composigao, clasificagko e cimenta- 40, determinam 9s tipos comuns de rochas sedimontaros. Por exemplo, seixos e cascalhos tornam-se conglomerados; ‘partfculas do tamanho de silte tornam-e siltitos ou lamitos; ‘ particulas do tamanho de argila tomam-se follelho, Rochas sedimentares quimicas Algumas rochas sodi- ‘mentares so formadas no por pedagos de rocha, mas a partir de conchas do orgenismos que contém earbonate de clcio (um proceso bioquimico) ou de minerais dissolvi- dos que sdo procipitados de solugses aquosas {um procasso ‘quimico) e se acumulam para formar rochas. Procipitago {quiimica 6 formagao de uma substdneia s6lida separada a partir do uma solugéo, como quando a dgua evaporae deixa ‘um residuo de sais. Essas procossos sfio especialmente im- portantes nos ambientes acedinicos, assim como em areas de topografia cérstica (discutida no Capitulo 14). ‘Arocha sedimentar quimica mais comum 4 o ealeéria, 8 forma mais cormim de calcério ¢ o caleétio bioquimi- co, de origem organica maritima. Como discutido no Capi- tulo 11, muitos organismos extraem CaCO, dissolvido da ‘gua do mar para construir conchas sélidas. Quando esses organismos morrem, o material slide da concha acumula- sono assoalho oceanico, sondo enti litficado ¢ tornando- +s caloario (Figura 12.70) O caledrio também 6 formado por um processo quimi: ‘co no qual o CaCO, em solugde ¢ quimicamente procipi- tado da agua subtertdnea que se infiltrou até a superficie {Esso processo forma o travertino, um dopésito mineral que costuma formar terragos ou monticulos perto de nascentes 336 Parte ill + A Interface Terra-Atmosfera (@)Estratos de arenito mostrar acamamentocruzado de artigos ambien de dunas do aol, Utah EUR) (6) A deposit de secimontos artigos & eviderte fem Marte, na Arabia Tera onder. 80mm Matacbes, (muito grosse) locos ‘50 08 pedacos ferem angulares) 32mm Sones, ‘Conglomerads {gr0350), caveaho (05-20 mem ‘Arcie ‘Areito (rosso a médio) 0062.0,5mm Area Arerito (cli afina) (0.0039.0062 mm —_Sike Sito larito) ffnoy =<00039 mm «Agila Folhelho (ito fino) Arent (8) Calero quimioo no conto-sul do lniana (EUA); as amostas ‘no deine mostram clea lequimico com corchas eclastos ‘Smentaos juntos. AFigura 12.7 Tipos de rocha sedimentar. Ula) @ (6) Bobbé Christopherson. (c) Mars Global Surveyor, NASA/JPL/Malin Space Science Systems. Arenito: micnal812/Shut- terstrack) (Figura 12.8), A precipitagdo de carbonatas da dgua dessas fontes naturals 6 desencadeada em pario pola “despaseitl- cago”: 0 diéxido do carbono sai borbulhanda da solucao até a superficie, tornando mais provivel que os solutes re- ‘manescentes precipitem. Feigtes de cavernas, coma os e3- peleotemas, discutides no Capitulo 11, so autzo tipo de dopésito travertine Depésitos hidrotermais, consistindo em minerais meté- licos acumulados por precipitacdo quimica a partir de Agua ‘quonte, costumam ser encontrados perto de fontes no assoa- Tho ocednico ~frequentemente junto a dorsais meso-oceani- ‘as criadas pela expansio do assoallho oceanice (discutida ‘mais adiante neste capitulo). Quando a agua se infiltra no ‘magma abaixo da crosta, ela suporaquece @ entio dispara em alta velocidade para fora do assoalho ocedinico, Essas “chaminés hidrotermais”, chamadas de fumarolas negras, expelem nuvens negras de sulfatos de hidrogénio, minerais @ metais que a égua quente (acima de 380°C) Lixivion do Dasalto (Figura 12.9). Esses matoriais podem se acumular, formando torres em torno das fontes que abrigam formas de vida adaptadas especialmente as condigdes quimicas dos fluidos das fontes. Os dopésitos so provocados pela AFigura 12.8 Rocha sedimentar quimica. averting, um ‘aleario quimico composto de carbonate de célcio, nas fortes ‘Quentes naturais de Pamukkale, sudoeste da Turquia [funkyfood London-Paul Willams/Alamy! recipitagio mineral, mas estda intimamente associados & atividade fgnea dentro da crosta ce formaco recente, Os depdsitos de sais que precipitam quando a dgua evapora podem se acumular e formar outro tipo de rocha sedimentar quimica. Exemplos desses evaporitos sto en. ‘contrados no Estedo de Utah, na planicie de sal” Bonne. ville, riada quando um antigo lago salgado desaparcecu, ¢ nas paisagens secas do Sudovste norte-americano. As duss fotografias na Figura 12.10 demonstram explicitamente ‘esse processo; ua foi titada no Parque Nacional do Vale da ‘Morte (no estado da California, FUA) um dia apés uma pre- ipitagdo recorde de 2,57 cm, ea outra foto foi feita um més depois, exatamente no mesmo lugar, apés a gua evaporer © © vale ficar coberto de evaporitos. Tanto as rochas sedimentares clasticas quanto as qui- ‘micas sio depositadas em camadas estratificadas que for. (@) No da sequinte a uma precpiagto recor, mutos quiémeves ‘eacradosestavam cobertos por alguns cerimetroa de gua ‘AFigura 12.10 Evaporitos no Vale da Morte apés uma chuva. (Autor Detalhe por Andrea Paggiaro/Shutterstock| Capitulo 12 + planeta dindrmico 337 AFigura 12.9 Sedimentos quimicos em uma chaminé hidro- termal. Fumerolas negras e depscitor de minera's ostociados junto & Dorsal Mescatlantica. [Scripps Institution of Oceanogre. Phy University of California, San Diego ] ‘mam um registro importante das eras passé Principio da sobreposigéo discutido anteriormente, os cen. Uistas usam a estratigrafia (a ordem das camadas), a espes- sura e a distribuig&o espacial dos estratos para determinar 4 idado relativa e a origem das rochas. A foto de abertura da Parte Ill mostra a estratigrafia ao longo do rio Colarado, porto de Moab, Utah. Observe os diferentes estratos, que formam escarpas ou encostas dependendo da resistencia da rocha a forcas exégenas, como intemperisuo ¢ erosio. (0) Um més depois, a ua tna evaporedo oa superficie do vale x sul oa imilar 60 Selarde V8 coberta por ovaports (fol do detatho mostra os depoatos Cant RZ;,At América do Sul oambintsimilar 0 Sarde Samm cows ef Nagao (fo 338 Parte * Ainterface Terra Atmosfera Os estratos tambérn indicam a histéria climética da regi ‘uma vez que cada camada formou-se sob condigbes am. blentais diferentes, Processos metamérficos ‘Qualquer rocha ignea on sedimentar pode ser transform da em uma rocha metamérfica, passando por profundas mudangas fisicas ou quimicas sob pressio @ por aumento do temperatura, (0 nome metamérfico vem de uma pala- ‘vra groga quo significa “mudar de forma”.) As rochas me- tamérficas geralmente siio mais compactas do que a rocha original e, portanto, sio mais duras e mais resistentes ao intemperismo @ a erosao (Figura 12.11)* (Os quatro processos que podem provocar motamorfis- ‘mo siio aquecimento, pressio, aquecimento e pressdo jun- tos, ¢ compressao e cisalbamento. Quando se aplica calor a ‘uma rocha, os étomos dentro dos minerais podem romper suas ligagdes quimicas, mexer-se e formar novas ligagbes, levando @ novas assembleias minerais, que se desenvolvem. em rochas sélidas. Quando presséo 6 aplicada sobre uma rocha, a estrutura mineral pode mudar quando os étomos sio apertados uns contra os outros, Quando uma rocha é sujeita a calor e pressio em profundidade, a assembleia mi- noral original torna-se instdvel e muda. Por fim, as rochas podem ser comprimidas por peso em cima e ser sujeitas a cisalhamento, quando uma parte da massa move-se lateral ‘mente em relagio & outra. Esses processos alteram 3 forma da rocha, levando a mudangas nos alinhamentos minerais dentro dela. ‘YFigura 12.11 Rochas metamérfleas. Um afloramento de rocha metamérfica na Groenléndia, 0 ghaisse de Aritsoq, com 3,8 bithées de anos de idace, uma dat mais antigas formagdes rochosas da Terra. [Kevin Schafer/Photolioray/Peter Arnold, inc) ‘N. de R-T:_ As proprias rochas metamsérficas podem softer no vos processos de metamorfismo. Rochas motamérficas podem formarse a partir de s0- cha fgncos quando as placa litosférieas se mover, expe cialmente quando uma placa é empurrada para baixo de outra (disentido com a tectonica de placas logo adiant). Motamorfismo de contato ocorre quando © magmaa que conde dentro da erosta “cozinha’ a rocha adjacente; este tipo de metamorfismo acontece em contiguidade com intra sos fgneaso resulta do aquecimento apenas. Metamoris. 1mo regional ocorre quando uma grande extensio de rocha 6 sujeta « metamorfismo. Isso pode ocorrer quando sedimen. tos se acumulam em amplas depresses na crosa trrestre e, em fangio de seu préprio peso, criam pressdo suficiente nas camadas mais profundas para transformar as sodimon- tos em rocha metamérfca. O metamorfismo regional tam- ‘bem ocorre quendo placa litosfricas colidem e montanhas so criadas (discutido no Capitulo 13) ‘As rochas metamérficas possuem texturasfoliadas 0 nao foliadas, dopendendo da dispasigho dos minerals apés ‘© melamorfismo (Tabola 12.4). Rochas foliadas possuem uma aparEncia em faixes ou camadas, demonstrando o ali nhaonto dos minerais, que podem aparecer como wstrias «nduladas (tas ou linhas) na rocha nova. Rochas nao folia- ‘das no apresoniam esse alinhamento, No ilha de Lewis, no grupo insular conhecide como Hobridas, na costa noroeste da Eseécia, pavos consteuram as Pedras Eretas de Calanais (Callanish) a partir de aproxi- ‘medamente 5000 anos atris (Tabela 12.4, foto na extrema direita) Essos povos antigos usaram o gnaisse lewisiano rmotamérfico de 3,1 bilhoes de anos de idado para seu mo- ‘mumonto, dispondo as padras de forma que as foliagBo se alinhassem verticalmente, A pedza om pé na foto tem cesca do 3,5 m de altur, O ciclo das rochas Embora as rochas paregam estéveis e imutéveis, nZo 0 so. ciclo das rochas 6 © nome da continua alteracdo dos -materiais da Terra de um tipo de rocha pare outro (Figura 12.12}, Por exemplo, rochas fgneas forma- das a partir de magma podem se decompor om se- dimentos por intemperismo e erosio, que depois litificam-se em uma rocha sedimentar. Subsequen- ‘temente, essa rocha pode ser soterrada e submetida ‘a pressio e calor nas profundezas da Terra, Forman: do uma rocha metamérfica, Esta, por sua ver, pode decompor-so o tornar-se uma tocha sedimentar. ‘As rochas fgneas também podem tomar um atalho no ciclo, tomando-se motamérficas diretamente. Como a seta indica, existem muitos percursos den- ‘to do ciclo das rochas. ois sistemas efclicos impulsionam 0 cicle das rochas, Na superficle torrestre e acima dela, 0 ciclo hidrol6gico, forgado pela energia solar, desenca- deia os procossos exégenos. Abaixo da superficie e dentro de crosta, 0 ciclo tecténico, forcado pelo calor interno, desencadeia os processos endégenos. ‘Agora discutiremos a teoria da tecténica do placas 20 ciclo tecténica,

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