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de Orientação
Para Coleta,
Acondicionamento
e Transporte de
Amostras para
Exames
Laboratoriais
VOLUME 01
Fotos: Lorene Cardoso
MANUAL DE ORIENTAÇÃO
PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE DE AMOSTRAS
PARA EXAMES
LABORATORIAIS
Salvador, 2017
Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz
(LACEN/BA)
DIRETORIA
Zuinara Pereira Gusmão Maia
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 09
1. OBJETIVO................................................................................................................................... 10
2. CAMPO DE APLICAÇÃO............................................................................................................... 10
3. GLOSSÁRIO................................................................................................................................ 10
4. CUIDADOS PRELIMINARES.......................................................................................................... 11
5. PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA...................................................................................... 11
5.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL........................................................................... 11
5.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA.............................................................................. 12
5.3 BOAS PRÁTICAS..................................................................................................................... 13
5.4 DESCARTE DE MATERIAIS CONTAMINADOS E PERFUROCORTANTES...................................... 14
5.5 PRECAUÇÕES ESPECIAIS......................................................................................................... 14
5.6 BOAS PRÁTICAS EM RELAÇÃO AO USO DE CENTRÍFUGAS....................................................... 14
6. CRITÉRIOS GERAIS PARA ENVIO DE AMOSTRAS.......................................................................... 14
6.1 DOCUMENTAÇÃO PARA ENVIO DAS AMOSTRAS................................................................... 14
6.2 AMOSTRAS DE SORO............................................................................................................. 15
6.3 AMOSTRAS DE SORO PARA COLINESTERASES........................................................................ 15
6.4 AMOSTRAS DE FEZES............................................................................................................. 15
6.5 CULTURAS............................................................................................................................. 16
6.6 EXAMES DE ALTA COMPLEXIDADE......................................................................................... 16
6.7 FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE ENVIO OBRIGATÓRIO................................................................ 17
ANÁLISES COMPLEMENTARES........................................................................................................ 18
ALFA-FETOPROTEÍNA.................................................................................................................. 18
ANTI-TIREOGLOBULINA............................................................................................................... 18
ANTI-TPO – ANTICORPOS ANTI-PEROXIDASE............................................................................... 19
CA – 125...................................................................................................................................... 20
CA 15-3....................................................................................................................................... 21
CA 19-9....................................................................................................................................... 21
CEA – ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO................................................................................. 22
ESTRADIOL.................................................................................................................................. 23
FSH – HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE................................................................................ 24
HIV – CONTAGEM DE LINFÓCITOS T (CD4CD8/CD45)................................................................... 24
LH – HORMÔNIO LUTEINIZANTE.................................................................................................. 26
PROLACTINA............................................................................................................................... 26
PROGESTERONA.......................................................................................................................... 27
PSA TOTAL.................................................................................................................................. 28
PSA LIVRE.................................................................................................................................... 29
T3 – TRIIODOTIRONINA............................................................................................................... 29
T4 – TETRAIODOTIRONINA.......................................................................................................... 30
T4 L – TETRAIODOTIRONINA LIVRE.............................................................................................. 31
TESTOSTERONA TOTAL................................................................................................................ 32
TSH – HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE....................................................................................... 33
BACTERIOLOGIA/MICOLOGIA......................................................................................................... 34
AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX PARA MENINGITE BACTERIANA.......................................................... 34
ANTIFUNGIGRAMA..................................................................................................................... 34
BACTERIOSCOPIA........................................................................................................................ 35
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
CULTURA DE ESCARRO................................................................................................................ 36
CULTURA DE FEZES...................................................................................................................... 37
CULTURA DE LAVADO BRONCO ALVEOLAR.................................................................................. 38
CULTURA DE LÍQUIDOS CORPÓREOS........................................................................................... 39
CULTURA DE LÍQUOR – FUNGOS.................................................................................................. 40
CULTURA DE LÍQUOR – MENINGITE BACTERIANA........................................................................ 40
CULTURA DE OROFARINGE.......................................................................................................... 41
CULTURA DE PONTA DE CATETER................................................................................................ 42
CULTURA DE SANGUE PARA AERÓBIOS E FUNGOS...................................................................... 43
CULTURA DE SECREÇÃO – PELE, FERIDAS E TECIDOS.................................................................... 44
CULTURA DE SECREÇÃO TRAQUEAL............................................................................................. 45
CULTURA DE SECREÇÃO OCULAR................................................................................................. 46
CULTURA DE SECREÇÕES OTOLÓGICAS........................................................................................ 47
CULTURA DE URINA.................................................................................................................... 48
CULTURA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA................................................................................ 49
CULTURA PARA Bordetella pertussis........................................................................................... 49
CULTURA PARA Corynebacterium diphtheriae............................................................................. 50
CULTURA PARA Neisseria gonorrhoeae....................................................................................... 51
CULTURA PARA Vibrio cholerae................................................................................................... 53
IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS.................................................................................................... 54
IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS........................................................................................................ 55
PESQUISA DE CRYPTOCOCCUS..................................................................................................... 55
PESQUISA DE FUNGOS................................................................................................................ 56
PESQUISA DE FUNGOS................................................................................................................ 57
PESQUISA DE Pneumocystis jirovecii........................................................................................... 57
PESQUISA DE Streptococcus spp. GRUPO B.................................................................................. 58
BIOLOGIA MOLECULAR.................................................................................................................. 59
AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA BACTERIANA.................................................................................. 59
CHIKUNGUNYA – PCR EM TEMPO REAL....................................................................................... 59
CITOMEGALOVÍRUS QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL....................................................... 61
CLAMÍDIA/GONOCOCO – PCR CT/NG – qPCR............................................................................... 62
COQUELUCHE (Bordetella pertussis) PCR..................................................................................... 62
DENGUE – PCR EM TEMPO REAL................................................................................................. 63
EPSTEIN BAAR QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL............................................................... 64
FEBRE AMARELA - PCR ............................................................................................................... 65
HBV QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL............................................................................... 66
HIV - CARGA VIRAL ..................................................................................................................... 67
LEPTOSPIROSE – PCR................................................................................................................... 69
MENINGITE BACTERIANA – PCR EM TEMPO REAL........................................................................ 69
PAPILOMA VÍRUS HUMANO - PCR - qPCR ................................................................................... 70
PCR - H1N1/PCR - VÍRUS INFLUENZA .......................................................................................... 71
POLIOMA VÍRUS QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL............................................................ 71
ZIKA VÍRUS – PCR EM TEMPO REAL............................................................................................. 73
CULTIVO CELULAR.......................................................................................................................... 75
DENGUE ANTÍGENO NS1............................................................................................................. 75
DENGUE – ISOLAMENTO............................................................................................................. 75
LEPTOSPIROSE – SOROLOGIA (ELISA) .......................................................................................... 76
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIO............................................................................................ 76
ENTOMOLOGIA.............................................................................................................................. 78
ENSAIO PARASITOLÓGICO (CARAMUJOS) ................................................................................... 78
ENSAIO PARASITOLÓGICO (TRIATOMÍNEOS) .............................................................................. 78
IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA.................................................................................................... 79
MICOBACTERIOLOGIA.................................................................................................................... 82
BACILOSCOPIA............................................................................................................................ 82
BACILOSCOPIA – CONTROLE DE QUALIDADE PARA TUBERCULOSE E HANSENÍASE....................... 83
CULTURA PARA MICOBACTÉRIAS OU CULTURA PARA TUBERCULOSE.......................................... 84
MICOBACTÉRIAS – IDENTIFICAÇÃO............................................................................................. 86
MICOBACTÉRIAS – TESTE DE SENSIBILIDADE............................................................................... 87
PARASITOLOGIA............................................................................................................................. 88
BRUCELOSE ELISA IGG................................................................................................................. 88
BRUCELOSE ELISA IGM................................................................................................................ 88
CHAGAS – SOROLOGIA IgG/IgM (IMUNOGLOBULINAS TOTAIS) .................................................. 89
CHAGAS – Trypanosoma cruzi / EXAME DIRETO – PARASITOLÓGICO........................................... 89
CHAGAS - Trypanosoma cruzi/GOTA ESPESSA – PARASITOLÓGICO.............................................. 90
CHAGAS Trypanosoma cruzi/PESQUISA EM CREME LEUCOCITÁRIO ............................................ 90
ESQUISTOSSOMOSE – PESQUISA OVOS (KATO-KATZ) ................................................................. 91
FILÁRIA PESQUISA/EXAME DIRETO............................................................................................. 91
FILARIA PESQUISA / GOTA ESPESSA............................................................................................ 92
FILÁRIA PESQUISA / ICT –TESTE IMUNOCROMATOGRAFICO........................................................ 92
FILÁRIA PESQUISA / TÉCNICA DE KNOOT..................................................................................... 93
LEISHMANIA TEGUMENTAR - PESQUISA EM LESÃO..................................................................... 93
LEISHMANIA TEGUMENTAR - REAÇÃO DE MONTENEGRO........................................................... 93
LEISHMANIA VISCERAL /CALAZAR (K 39) - SOROLOGIAS (ICT – IFI – EIE) ..................................... 94
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA............................................................................................... 94
LEISHMANIA VISCERAL - PUNÇÃO DE BAÇO OU MEDULA. .......................................................... 95
MALÁRIA - PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS/GOTA ESPESSA ...................................................... 95
MALARIA - PESQUISA DE HEMATOZOARIOS/GOTA ESTIRADA..................................................... 96
MALÁRIA - PESQUISA DE HEMATOZOARIOS/ICT - TESTE IMUNOCROMATOGRÁFICO.................. 96
OPORTUNISTAS - PESQUISA CRYPTOSPORIDIUM/ANTICORPO.................................................... 97
OPORTUNISTAS - PESQUISA ENTAMOEBA HISTOLYTICA/ANTICORPO ......................................... 97
PESQUISA PARA NOROVÍRUS ..................................................................................................... 97
PESQUISA PARA ROTAVÍRUS....................................................................................................... 98
SOROLOGIA PARA PESTE BUBÔNICA........................................................................................... 98
TOXOCARIASE IGG SOROLOGIA .................................................................................................. 99
RAIVA............................................................................................................................................ 100
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA............................... 100
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – PROVA BIOLÓGICA................................................... 100
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – TAXONOMIA DE QUIRÓPTEROS................................ 101
VIROLOGIA..................................................................................................................................... 102
CHIKUNGUNYA - ANTICORPOS IGG/IGM .................................................................................... 102
CITOMEGALOVÍRUS – ANTICORPOS IGG – SOROLOGIA................................................................ 102
CITOMEGALOVÍRUS – ANTICORPOS IGG SOROLOGIA CONGÊNITA............................................... 103
CITOMEGALOVÍRUS – ANTICORPOS IGM SOROLOGIA................................................................. 104
CITOMEGALOVÍRUS – ANTICORPOS IGM – SOROLOGIA CONGÊNITA........................................... 104
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
CITOMEGALOVÍRUS – AVIDEZ – SOROLOGIA............................................................................... 105
DENGUE ANTICORPOS IGM......................................................................................................... 105
EPSTEIN BAAR – ANTICORPOS –EBV- IGG / MONONUCLEOSE...................................................... 106
EPSTEIN BAAR – ANTICORPOS –EBV- IGM / MONONUCLEOSE..................................................... 107
HEPATITES A, B, C........................................................................................................................ 107
HERPES I E II – ANTICORPOS IGG................................................................................................. 108
HERPES I E II – ANTICORPOS IGM................................................................................................ 109
HIV I E II CONFIRMATÓRIO – IMUNOBLOT RÁPIDO...................................................................... 109
HIV I E II CONFIRMATÓRIO – WESTERN BLOT.............................................................................. 110
HIV I E II – SOROLOGIA................................................................................................................ 111
HTLV I E II CONFIRMATÓRIO – WESTERN BLOT............................................................................ 111
HTLV I E II – SOROLOGIA.............................................................................................................. 112
PARVOVÍRUS IGG SOROLOGIA .................................................................................................... 112
PARVOVÍRUS IGM SOROLOGIA ................................................................................................... 113
RUBÉOLA ANTICORPOS IGG........................................................................................................ 113
RUBÉOLA ANTICORPOS IGM........................................................................................................ 114
RUBÉOLA ANTICORPOS IGG CONGÊNITA..................................................................................... 114
RUBÉOLA ANTICORPOS IGM CONGÊNITA.................................................................................... 115
SARAMPO IGG E IGM.................................................................................................................. 116
TOXOPLASMOSE AVIDEZ............................................................................................................. 116
TOXOPLASMOSE IGG .................................................................................................................. 117
TOXOPLASMOSE IGM.................................................................................................................. 117
TOXOPLASMOSE IGG CONGÊNITA............................................................................................... 118
TOXOPLASMOSE IGM CONGÊNITA.............................................................................................. 118
VARICELA ZOSTER ...................................................................................................................... 119
ZIKA IGM - SOROLOGIA ............................................................................................................. 120
LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA.................................................................................................... 121
ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO............................................................................................... 121
ARBOVÍRUS................................................................................................................................. 121
ARSÊNICO................................................................................................................................... 122
BARTONELOSE – SOROLOGIA...................................................................................................... 123
BORRELIOSE................................................................................................................................ 123
BOTULISMO – PESQUISA OU SOROLOGIA.................................................................................... 124
BRUCELOSE – PCR....................................................................................................................... 125
CÁDMIO ..................................................................................................................................... 126
CHAGAS – SOROLOGIA IgM......................................................................................................... 126
CHIKUNGUNYA (ISOLAMENTO VIRAL) ........................................................................................ 127
CHUMBO..................................................................................................................................... 127
COBRE......................................................................................................................................... 128
COXSACKIE – ISOLAMENTO VIRAL............................................................................................... 129
COXSACKIE – PCR........................................................................................................................ 130
DCJ - IMUNOHISTOQUÍMICA ...................................................................................................... 131
DCJ – PESQUISA PROTEINA 14.3.3............................................................................................... 131
DCJ - PESQUISA DE MUTAÇÕES................................................................................................... 132
ESQUISTOSSOMOSE – SOROLOGIA.............................................................................................. 132
FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO/IMUNOHISTOQUÍMICA .................................................. 133
FEBRE AMARELA – ISOLAMENTO................................................................................................. 134
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) - HISTOPATOLÓGICO/ 135
IMUNOHISTOQUÍMICA ...............................................................................................................
FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) - ISOLAMENTO VIRAL ............................... 135
FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) - PCR ........................................................ 136
FEBRE AMARELA – SOROLOGIA................................................................................................... 137
FEBRE MACULOSA – RICKETTSIOSES............................................................................................ 137
FEBRE MACULOSA – RICKETTSIOSES – SOROLOGIA...................................................................... 138
HANTAVÍRUS – PCR..................................................................................................................... 139
HANTAVÍRUS – SOROLOGIA........................................................................................................ 139
HCV GENOTIPAGEM – RT-PCR TEMPO REAL................................................................................ 140
HEPATITE D................................................................................................................................. 142
HEPATITE E.................................................................................................................................. 142
HIDATIDOSE – SOROLOGIA.......................................................................................................... 143
HISTOPATOLÓGICO – VÍRUS RESPIRATÓRIOS.............................................................................. 144
HIV - GENOTIPAGEM - RT-PCR EM TEMPO REAL.......................................................................... 144
IMUNOHISTOQUÍMICO/HISTOPATOLÓGICO............................................................................... 145
ISOLAMENTO VIRAL PARA ARBOVÍRUS ...................................................................................... 146
LEPTOSPIROSE – MICROAGLUTINAÇÃO....................................................................................... 146
MENINGITE EOSINOFÍLICA........................................................................................................... 147
MENINGITE HISTOPATOLÓGICO – DIAGNÓSTICO DE MENINGITE................................................ 148
MENINGITE VIRAL....................................................................................................................... 149
MICOSES SISTÊMICAS.................................................................................................................. 149
PARALISIA FLÁCIDA AGUDA........................................................................................................ 150
PESQUISA DE VÍRUS EM VÍSCERAS A FRESCO............................................................................... 151
RAIVA HUMANA DIAGNÓTICO LABORATORIAL........................................................................... 151
RAIVA – TITULAÇÃO ANTICORPOS (CONTROLE VACINAL) ........................................................... 152
RUBÉOLA - ISOLAMENTO VIRAL.................................................................................................. 153
SARAMPO - ISOLAMENTO VIRAL................................................................................................. 153
VÍRUS SAINT LOUIS SOROLOGIA.................................................................................................. 154
ZINCO......................................................................................................................................... 154
ANEXO I......................................................................................................................................... 156
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
09
APRESENTAÇÃO
Apresentamos com grande satisfação a terceira edição em dois volumes do Manual de orientação para
coleta, acondicionamento e transporte de amostras para exames laboratoriais do Laboratório Central de Saúde
Pública Professor Gonçalo Moniz (LACEN/BA), motivados por extensa revisão do conteúdo partindo do
pressuposto que a ciência do diagnóstico laboratorial é um campo dinâmico. Os instrumentos e metodologias
são continuamente aperfeiçoados, modificados, atualizados e até descontinuados. O texto foi
minuciosamente revisado, mas seu objetivo continua imutável instrumento norteador para as técnicas de
coleta, acondicionamento e transporte das amostras, bem como identificação das técnicas diagnósticas dos
agravos e ensaios para verificação da qualidade de produtos de interesse para a Saúde Pública sob a
responsabilidade do LACEN/BA.
O LACEN/BA constitui-se numa unidade pública de referência em Vigilância Laboratorial, vinculada à
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB)/Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (SUVISA),
com autonomia administrativa e financeira, classificada pelo Ministério da Saúde (MS)/ Coordenação Geral de
Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), no porte V e nível E, indicadores máximos de gestão da qualidade.
Somos responsáveis por um conjunto de ações transversais que subsidiam os demais sistemas de vigilância em
saúde, mediante estudo, pesquisa e análises de ensaios relacionados aos riscos epidemiológicos, sanitários,
ambientais e da saúde do trabalhador. Esta obra elaborada por nossos técnicos é um instrumento eficaz para
melhorar a qualidade de tais ações, sendo composta por seções em cada volume de modo a facilitar a consulta.
O volume I orienta quanto às amostras biológicas, e o volume II, não-biológicas.
Cumprimentos nos chegam de todos os municípios do estado pela qualidade dos serviços prestados.
Mas, a par dos muitos elogios recebidos, nunca deixamos de continuar atentos e receptivos às críticas e
sugestões para nosso aprimoramento. Assim, queremos agradecer a todos os nossos colaboradores e usuários
em nossos mais de cem anos de história.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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1. OBJETIVO
Este Manual tem por objetivo padronizar, definir e estabelecer regras e recomendações para coleta e envio
de amostras biológicas ao Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz – LACEN/BA.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se à coleta, preparo e transporte de amostras biológicas de todos os serviços que
solicitam exames ao LACEN/BA.
3. GLOSSÁRIO
µL - Microlitro
AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
B.A.A.R - Bacilo Álcool Ácido Resistente
CA - Certificado de Aprovação
CGLAB - Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública
CMIA - Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas
CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
DST - Doença Sexualmente Transmissível
EIE - Ensaio Imunoenzimático
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
EPI - Equipamento de Proteção Individual
GAL - Gerenciador de Ambiente Laboratorial
HA - Hemoaglutinação Direta
HBV - Vírus da Hepatite B
HCV - Vírus da Hepatite C
HI - Hemoaglutinação Indireta
HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana
HTLV - Vírus T-linfotrópico Humano
ICT - Teste Imunocromatografico
IFD - Imunofluorescência Direta
IFI - Imunofluorescência Indireta
IRD - Imunodifusão Radial Dupla
LBA - Lavado Bronco Alvelar
LCR - Líquido Cefalorraquidiano
LTA - Leishmaniose Tegumentar Americana
LVC - Leishmaniose Visceral Canina
LVH - Leishmaniose Visceral Humana
MEIA - Ensaio Imunoenzimático de Micropartículas
mL - Mililitro
MS - Ministério da Saúde
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
NR - Norma Regulamentadora
PCR - Polymerase Chain Reaction (Reação em Cadeia da Polimerase)
RDC - Resolução da Diretoria Colegiada (ANVISA)
SESAB - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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4. CUIDADOS PRELIMINARES
Um dos fatores determinantes para a garantia da qualidade dos resultados analíticos para a coleta e
armazenamento das amostras.
A fase pré-analítica, objeto deste manual, tem grande importância em toda a cadeia laboratorial, pois, é nessa
fase que deve-se ter atenção especial com o paciente e principalmente nos procedimentos para a obtenção da
amostra necessária. Esta fase é determinante para garantir a qualidade dos resultados. Segundo Plebani, 1997,
68,2% dos erros acontecem na fase pré-analítica, sendo que os principais são: amostras insuficientes, amostras
incorretas, identificação incorreta, condição da amostra, manuseio da amostra e o transporte. Esses erros
podem ser minimizados se os profissionais estiverem comprometidos e atentos aos procedimentos dessa fase.
5. PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA
A Norma Regulamentadora Nº 6 (NR-6) define EPI como “todo dispositivo ou produto utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho” (BRASIL,
2001).
Como diz a própria definição, EPI é um equipamento de uso individual, não sendo adequado o uso coletivo, por
questões de segurança e higiene. A Figura 1 demonstra os principais EPI utilizados no ambiente laboratorial.
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Todo EPI seja ele nacional ou importado, só pode ser comercializado ou utilizado quando possuir o Certificado
de Aprovação (CA), expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) devendo
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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A seguir, estão descritos alguns tipos de EPI, que podem ser utilizados durante a coleta de amostras de
material biológico.
5.1.1 JALECOS
Deve ser utilizado em todos os tipos de procedimentos, sempre fechado, no sentido de prevenir a
contaminação da pele e da indumentária do técnico. O jaleco para coleta de material biológico deve ter as
seguintes características: manga longa, com elástico no punho, comprimento mínimo na altura dos joelhos,
abertura frontal, preferencialmente de tecido de algodão ou não inflamável. É proibido o uso do jaleco em
locais públicos, tais como: refeitório, administração, biblioteca, ou seja, deve ser utilizado somente durante
o a coleta e manuseio do material biológico.
5.1.2 LUVAS
São utilizadas como barreira de proteção, prevenindo a contaminação das mãos ao manipular material
contaminado. Desta forma, é obrigatória a utilização de luvas em todos os procedimentos com risco de
exposição, a fim de reduzir a incidência de contaminação das mãos: em coleta, manuseio e
acondicionamento de materiais biológicos.
É proibido abrir portas, atender telefone, ou tocar objetos de uso comum utilizando luvas. O uso das luvas
não exclui a necessidade de lavagem das mãos antes e após os procedimentos técnicos.
Nas situações com risco de formação de aerossóis e gotículas de material potencialmente contaminado
devem ser utilizados respiradores faciais.
Existem doenças de transmissão respiratória por gotículas e outras de transmissão respiratória por
aerossóis, as quais requerem modos de proteção diferentes. Vários modelos de equipamentos de proteção
respiratória encontram-se disponíveis no mercado, os quais devem ser selecionadas de acordo com o risco
envolvido.
Devem ser utilizados em situações de risco de formação de aerossóis, salpicos de material contaminado ou
quebras de vidraria.
Os óculos de proteção devem ser de boa qualidade e oferecer total segurança ao trabalhador da saúde.
Suas lentes devem ser transparentes, preferencialmente anti-riscos e anti-embaçantes.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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São dispositivos que evitam o risco de acidentes, visto que a ação de pipetar com a boca é um risco à
integridade física e a saúde do trabalhador.
São usadas como barreira primária a fim de evitar propagação de aerossóis, conferindo proteção ao
manipulador, ao meio ambiente e à amostra ou procedimento, de acordo com a classe e tipo da CSB.
Os locais de coleta devem possuir uma pia exclusiva para lavagem das mãos.
Realizar a limpeza das bancadas com álcool a 70% ou hipoclorito a 1% no início e no término das atividades
ou sempre que houver necessidade.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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· No caso de culturas quebradas, fazer primeiro a desinfecção do material para depois recolher os
cacos de vidro.
Todos os resíduos gerados nos procedimentos envolvendo a fase pré-analítica devem ser descartados
obedecendo a RDC 306/2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
· A coleta deve ser realizada de acordo com os procedimentos corretos e deve ser designada a
funcionários devidamente treinados;
· Os profissionais devem trabalhar com atenção a fim de evitar acidentes com agulhas, escalpes ou
qualquer outro instrumento perfurocortante;
· Não recapear agulhas usadas; não remover agulhas usadas de seringas descartáveis; não entortar,
quebrar ou realizar manipulação com agulhas usadas.
· Ter precauções especiais no manejo dos resíduos de serviços de saúde.
Ao utilizar uma centrífuga, partículas infecciosas podem ser projetadas, portanto devem ser empregadas
técnicas corretas de centrifugação, utilizando porta tubos e tubos de ensaio fechados. Tais medidas visam a
proteção contra aerossóis infecciosos e contra dispersão de partículas infecciosas. Além disso:
· Para se ter segurança no uso de centrífuga é necessário o seu perfeito desempenho mecânico;
· Operar a centrífuga de acordo com as instruções do fabricante;
· Colocá-la em tal nível, que tanto os funcionários de baixa ou de alta estatura possam visualizar o
seu interior;
· Os portas tubos devem ter pesos correspondentes e devem ser equilibrados corretamente, pois os
tubos não balanceados quebram e lançam estilhaços, aerossóis e gotículas de amostra;
· Equilibrar o peso dos tubos, utilizando um tubo com água, se necessário;
· Ligar o equipamento somente quando a tampa estiver devidamente travada;
· Para desacelerar, usar apenas o controle de freio da centrífuga, nunca parar a centrífuga com a
mão.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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Observação: Amostras encaminhadas ao LACEN/BA com mais de 30 dias após a coleta serão
consideradas inadequadas e descartadas.
· Coprocultura/Cólera: fezes sem refrigerar enviado até 3 h após a coleta, ou em Swab contendo
meio de Cary Blair à temperatura ambiente até 24 horas;
· Rotavírus: fezes do dia ou conservada em geladeira;
· Pólio: no mínimo 8g (meio coletor) de fezes conservada em geladeira e transportada em gelo
reciclado;
· Pesquisa de Oportunistas: encaminhar no mesmo dia da coleta em gelo reciclado;
· Giárdia / E. histolytica: encaminhar fezes refrigerada;
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6.5 CULTURAS
· Hemoculturas: identificar as amostras com etiqueta contendo o nome completo e legível, mais
data e hora da coleta. Para frascos com código de barra não colocar a etiqueta sobre o código.
Enviar imediatamente ao LACEN, ou incubar 24 horas em estufa bacteriológica. No dia do envio
acondicionar em caixa de transporte de amostras e encaminhar ao LACEN à Temperatura
Ambiente;
· Cultura para BK no sangue: enviar sangue para o cultivo de BK em garrafa de hemocultura. O
sangue deve ser injetado diretamente na garrafa de hemocultura. Favor enviar a amostra com ficha
(anexo);
· Meios semeados: meios de cultura para bactérias e/ou fungos devem ser enviadas à Temperatura
Ambiente;
· Secreções: enviar em swab no meio de transporte Stuart. Devem ser identificadas com nome
completo do paciente e local de coleta (região do corpo em que o material foi coletado).
Transporte à Temperatura Ambiente;
· Líquidos cavitários: (líquor, liquido pleural, pericárdico, ascítico e sinovial) identificar com nome
completo do paciente, data de coleta e a informação do tipo de material enviado. Envio ao LACEN
no mesmo dia da coleta e à Temperatura Ambiente;
· Urina/Esperma: identificar o corpo do coletor, com etiqueta contendo o nome completo e legível
mais data da coleta de cada. Os coletores devem ser colocados, individualmente dentro de um saco
plástico e acondicionados em caixa térmica com gelo reciclável. A coleta da urina deve seguir as
orientações correspondente aos exames solicitados e manter sob refrigeração até a entrega no
LACEN/BA que deve ocorrer até 2:00 h após a coleta;
· ESCARRO/LAVADO BRONQUICO: Identificação no corpo do coletor com etiqueta contendo o nome
completo e legível e data da coleta. Acondicionar os coletores ensacados individualmente e
acondicionados em caixa térmica com gelo reciclável. A amostra de escarro é viável para análise
até 3 dias após a coleta quando conservadas refrigeradas.
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ANÁLISES COMPLEMENTARES
ALFA-FETOPROTEÍNA
1. Exame: Alfafetoproteína.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
! Alfafeto;
! Alfa;
! AFP.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
! Gestantes: informar o tempo de gestação, e colher a amostra de sangue entre 15ª e 21ª semana de
gestação;
! Demais pacientes: a critério médico. Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
! Jejum de 6 horas;
! Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
! Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
! Amostras inativadas pelo calor;
! Amostras com evidente contaminação microbiana;
! Amostras fortemente hemolisadas;
! Amostra com identificação ilegível;
! Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA
ANTI-TIREOGLOBULINA
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9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.
CA - 125
1. Exame: CA - 125.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Carboidrato;
· CA 125.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
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CA 15-3
1. Exame: CA 15-3.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Carboidrato;
· CA 15.3.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.
CA 19-9
1. Exame: CA 19-9.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Carboidrato ou Mucina;
· CA 19.9.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
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1. Exame: CEA.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Antígeno Carcinoembrionário.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar a realização de quimioterapia, radioterapia e tabagismo;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
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10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.
ESTRADIOL
1. Exame: Estradiol.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· E2;
· Estrogênio.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Informar data da última menstruação;
· Coletar entre o 13º e 15º dia do ciclo menstrual;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
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· Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas
recomenda-se (não obrigatório) um jejum de 08 horas;
· Coletar o sangue em tubos estéreis contendo EDTAK3 ou K2 (tampa roxa);
· Nunca utilizar tubos de coleta reciclados;
· Manusear as amostras como potencialmente infectantes;
· Identificar o nome completo do paciente, com letra legível, diretamente no tubo, sem utilizar
fita adesiva. Não abreviar os nomes dos pacientes;
· Após a coleta o sangue deverá ser mantido à temperatura ambiente (20°C a 25°C). Não
refrigerar as amostras e nem centrifugar. Não usar tubos de EDTA com gel.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Temperatura ambiente de 20°C a 25°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Colocar as amostras, em grade aramada, dentro de uma caixa de transporte sem gelo,
atentando-se para que os tubos permaneçam em posição fixa, com a tampa voltada para cima;
· Vedar adequadamente a caixa de transporte e colar uma etiqueta que contenha, além do
destinatário e do remetente, a seguinte instrução: manter a temperatura ambiente (20°C a
25°C).
· Colocar também o símbolo de material infectante;
· Enviar, em um envelope, os laudos médicos correspondentes devidamente preenchidos e
limpos, evitando o contato destes com sangue durante a coleta. Para cada tubo enviar um laudo
médico.
11. Formulários Requeridos: BPA-I (Boletim de Produção Ambulatorial Individual).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra de sangue total que apresente coágulos, microcoágulos ou hemólise acentuada;
· Amostras coletadas sem anticoagulante ou com outros anticoagulantes diferentes do EDTA;
· Amostras centrifugadas;
· Amostras acondicionadas em baixas temperaturas;
· Amostras que não foram acondicionadas em tubos com tampas do tipo “Hemogard” (tampa
protetora plástica);
· Amostras enviadas após um período de 48 horas após a coleta;
· Amostras com volume inferior ao indicado no rótulo do tubo de coleta (hemodiluição pelo
anticoagulante);
· Amostra que não estiver BPA-I preenchida, carimbada e assinada pelo médico responsável
solicitante e autorizador;
· Coleta da amostra realizada em tubo reutilizado;
· Sangue coletado em outros tipos de tubos ou frascos não padronizados pela Coordenação da
Rede Nacional de DST/AIDS;
· Amostra não identificada ou em desacordo com a ficha enviada;
· Amostras acondicionadas em tubos quebrados ou que contenham corpo estranho que
invalidem a realização do teste;
· Amostras que ficaram sabidamente expostas aos raios solares e calor.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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LH - HORMÔNIO LUTEINIZANTE
1. Exame: Hormônio Luteinizante.
2. Abreviaturas e Sinonímias: LH.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Coletar entre o 13º e 15º dia do ciclo menstrual;
· Informar a data da última menstruação;
Informar uso de medicação.
·
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
·Jejum de 6 horas;
·Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período,
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.
PROLACTINA
1. Exame: Prolactina.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· PRL;
· Prolactinemia.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar gestação;
· Necessário repouso de 20 a 30 minutos antes da coleta;
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PROGESTERONA
1. Exame: Progesterona.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· PRGE;
· PROG.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Coletar entre o 21º e 23º dia do ciclo menstrual;
· Informar a data da última menstruação;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.
PSA TOTAL
1. Exame: PSA total.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Prostático Específico;
· PSAT.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Quando realizados os procedimentos prostáticos: Toque, massagem, biópsia, US transretal,
ciclismo e relações sexuais;
· Aguardar 10 dias para realizar a dosagem do ensaio;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
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PSA LIVRE
1. Exame: PSA livre.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Prostático Livre;
· FreePSA;
· PSAL.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Quando realizados os procedimentos prostáticos: toque, massagem, biópsia, US transretal,
ciclismo e relações sexuais;
· Aguardar 10 dias para realizar a dosagem do ensaio;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.
T3 - TRIIODOTIRONINA
1. Exame: Triiodotironina.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· T3;
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· TT3;
· T3 total.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Analises Complementares - LACEN - BA.
T4 - TETRAIODOTIRONINA
1. Exame: Tetraiodotironina.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Tiroxina;
· TT4;
· T4 total.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
31
T4 L - TETRAIODOTIRONINA LIVRE
1. Exame: Tetraiodotironina.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· T4 L;
· Tiroxina Livre;
· FT4.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
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TESTOSTERONA TOTAL
1. Exame: Testosterona total.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· TSTO;
· TESTO;
· Testosterona;
· TESTO total.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionameno;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Analises Complementares - LACEN - BA.
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BACTERIOLOGIA/MICOLOGIA
AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX PARA MENINGITE BACTERIANA
1. Exame: Aglutinação em Látex para Meningite Bacteriana.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Aglutinação em Látex.
4. Tipo de Amostra:
· Líquido Cefalorraquidiano (LCR) obtido por punção lombar ou de derivações ventriculares;
· Soro;
· Sangue de cavidade cardíaca (óbito).
5. Volume Ideal:
· LCR/Soro: 1,0 a 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· LCR e sangue de cavidade cardíaca (óbito): Realizada por equipe médica especializada ou por
peritos;
· As amostras devem ser aliquotadas antes de manipuladas para outras análises. Utilizar ponteiras
descartáveis com bloqueio de aerosol ou pipeta Pasteur;
· Não manipular as amostras próximas às áreas onde seja realizada cultura ou suspensão
bacteriana.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar as amostras em recipiente estéril e conservadas
de acordo com o prazo para envio da amostra.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar imediatamente ao laboratório ou no máximo 2 horas em
temperatura ambiente, 2°C a 8°C por no máximo 24 horas após a coleta e a -20°C por no máximo 1
mês após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar em caixa apropriada com gelo reciclável.
Caso seja solicitado cultura, encaminhar amostra em caixa apropriada sem gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, com os seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES,
Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional
solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
· Ficha de Investigação Epidemiológica assinada e carimbada.
· Ficha de Investigação Epidemiológica/Meningite (SINAM).
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.
ANTIFUNGIGRAMA
1. Exame: Antifungigrama.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Disco Difusão;
· Teste Epsilométrico;
· Automação.
4. Tipo de Amostra: Leveduras encaminhadas em meio de cultura (isolado clínico).
5. Volume Ideal: 1 placa/tubo de meio de cultura.
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BACTERIOSCOPIA
1. Exame: Bacterioscopia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· GRAM;
· Microscopia.
3. Metodologia: Técnica de coloração segundo Gram modificado.
4. Tipo de Amostra:
· Amostras biológicas obtidas por aspiração;
· Líquidos orgânicos;
· Amostras de secreção em swabs sem meio de cultura (um swab por exame);
· Lâminas de esfregaços de materiais biológicos.
5. Volume Ideal: De acordo com o tipo de material biológico (Ver em cultura do material biológico
correspondente).
6. Período Ideal da Coleta: De acordo com o tipo de amostras biológicas (Ver em cultura do material
biológico correspondente).
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· De acordo com o tipo de amostras biológicas (Ver em cultura do material biológico
correspondente);
· Utilizar lâminas novas, limpas e desengorduradas;
· Preparar duas lâminas;
· Deixar o esfregaço secar a temperatura ambiente;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· De acordo com o tipo de amostras biológicas (Ver em cultura do material biológico
correspondente);
· Esfregaços de materiais biológicos recebidos fixados em lâmina: conservar a temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:
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CULTURA DE ESCARRO
1. Exame: Cultura de Escarro para Piogênicos e Fungos.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Cultura para Pigênico.
3. Metodologia: Cultura qualitativa (para fungos) e quantitativa (para piogênicos) através da
inoculação, isolamento e identificação em meios de cultura adequados.
4. Tipo de Amostra: Escarro.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta:
· Ver cultura para micobactéria (BK);
· Preferencialmente a primeira amostra obtida pela manhã.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Seguir os mesmos procedimentos descritos em cultura para micobactéria (BK);
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPI.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar a amostra em coletor estéril a temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar a amostra imediatamente ao Laboratório ou no máximo
2 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar as amostras em caixa apropriada em
temperatura ambiente (sem gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, Solicitação ou Relatório Médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do
nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da
coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra refrigeradas;
· Amostra sem identificação;
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CULTURA DE FEZES
1. Exame: Cultura das fezes.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Coprocultura;
· Cultura para Enteropatogenos;
· Cultura para Salmonella/Shiguella.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação nos meios de
cultura adequados.
4. Tipo de Amostra:
· Fezes in natura;
· Swab fecal (fezes em meio de transporte Cary Blair);
· Swab retal em meio de transporte Cary Blair.
5. Volume Ideal:
· Fezes in natura: 2,0 a 3,0 gramas de fezes ou 1,0 mL a 3,0 mL (líquida);
· Fezes em meio de transporte Cary Blair: Não se aplica;
· Swab retal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta:
· Início dos episódios de diarréia e antes do uso de antimicrobianos;
· Casos suspeitos de Febre Tifóide: A partir da segunda até a quinta semana do início dos
sintomas (na primeira semana realizar Hemocultura).
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Fezes in natura: Coletar em recipiente estéril e seco e transferir para um coletor. Em recém-
nascidos e crianças em uso de fraldas, transferir a amostra para o coletor estéril logo após
evacuação. Se houver contaminação com a urina, desprezar a amostra;
· Swab retal: Introduzir o swab no esfíncter anal e girá-lo suavemente e em seguida inserir o swab
no meio de transporte Cary Blair;
· Swab fecal: Introduzir o swab no recipiente de coleta contendo as fezes coletadas,retirar uma
porção da amostra e inserir no meio de transporte Cary Blair;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Fezes in natura: acondicionar em recipiente estéril a temperatura ambiente;
· Swab retal e Swab fecal: acondicionar em meio de transporte (Cary-Blair) em temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Fezes in natura: até 2 horas a temperatura ambiente após coleta;
· Swab retal e Swab fecal inoculados em Cary-Blair: 24 horas em temperatura ambiente.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar as amostras em caixas apropriadas sem
gelo reciclável conforme o período de envio da amostra.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de encaminhamento de amostra, solicitação ou relatório médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do
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Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.
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CULTURA DE OROFARINGE
1. Exame: Cultura de secreção de orofaringe.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de Cavum;
· Orocultura;
· Pesquisa de Streptococcus spp. â hemolítico.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meios de
cultura adequados.
4. Tipo de Amostra:
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· Secreção de orofaringe;
· Secreção de faringe;
· Secreção de amígdalas.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Recomenda-se jejum de 4 horas evitando-se náuseas e vômitos;
· Girar o swab nas amígdalas e na faringe posterior, coletar preferencialmente áreas
hiperemiadas, ponto de pus ou placas;
· Evitar tocar língua e bochechas;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPI.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar em meio de transporte (STUART) em
temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Swab em meio de transporte (Stuart) até 12 horas a temperatura
ambiente.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa adequada sem gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra ou Solicitação Médica com os seguintes dados: Unidade
Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento,
Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostra:
· Swab sem o meio de transporte encaminhados após 02 horas da coleta;
· Swab em meio de transporte inadequado;
· Amostra encaminhada após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.
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Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Swab sem o meio de transporte ou em meios de transporte inadequado;
· Amostra sem identificação;
· Amostra encaminhada após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.
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48
CULTURA DE URINA
1. Exame: Urocultura (jato médio).
2. Abreviaturas e Sinonímias: Urocultura.
3. Metodologia: Cultura quantitativa de urina através da semeadura com alça calibrada em meios
adequados.
4. Tipo de Amostra:
· Urina de jato médio;
· Urina em saco coletor;
· Urina de sonda uretral.
5. Volume Ideal: mínimo de 0,1 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Primeira urina da manhã ou com intervalo de no mínimo 2 horas entre as
micções e, preferencialmente, antes do uso de antimicrobianos ou após 7 dias do término do
tratamento.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Urina de jato médio: Realizar higienização da genitália com água e sabonete antes da coleta, em
seguida secar com toalha limpa. Desprezar o primeiro jato urinário e coletar a amostra em
coletor estéril, fechando imediatamente o frasco;
· Urina em saco coletor: fazer a higienização da região genital com água e sabão, colocar o saco
coletor e aguardar por no máximo 30 minutos. Caso seja necessário, retirar o coletor, repetir a
higienização e colocar um novo saco coletor. Repetir este procedimento até micção;
· Urina de sonda uretral: obter a urina com seringa e agulha do tubo que conecta a bolsa a sonda,
após assepsia;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar em recipiente estéril sob refrigeração (2°C a
8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: De preferência encaminhar a amostra imediatamente após a coleta.
Não sendo possível, sempre manter sob refrigeração e enviar no máximo até 12 horas após a
coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa adequada com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de encaminhamento de amostra ou solicitação medica com os
seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe,
Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário
da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Urina de primeiro jato;
· Amostra em recipiente não estéril;
· Amostras de bolsa coletora de pacientes com sonda;
· Amostras encaminhadas após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.
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· Swab no meio de transporte Amies e 1º jato urinário em frasco coletor estéril, ambos em caixa
adequada e em temperatura ambiente (sem gelo reciclável);
· Placa de TMm semeada transportar em jarra com algodão umedecido e vela;
· Não refrigerar a amostra.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra ou Solicitação Médica com os seguintes dados: Unidade
Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento,
Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostra:
· Amostra enviada em meio de transporte ou em meio de cultura inadequados, fora da validade,
ressecados ou contaminados ou em recipientes não estéril (para urina 1º jato);
· Amostra encaminhada em swab sem meio de transporte Amies;
· Amostra encaminhada após prazo de envio;
· Amostra não identificada.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.
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IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS
1. Exame: Identificação de Bactérias
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Identificação Bacteriana;
· Identificação de Salmonella spp;
· Identificação de Shigella spp;
· Identificação de Haemophylus spp;
· Identificação de Neisseria spp.
3. Metodologia:
· Cultura e Identificação automatizada;
· Cultura e Identificação Manual.
4. Tipo de Amostra: Microrganismo isolado (Crescimento bacteriano) em meio de cultura sólido em
placa ou tubo e em meio de transporte Stuart.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Encaminhar o microrganismo isolado em meio de cultura sólido em tubo com tampa de rosca ou
placa seladas com parafilme ou fita crepe proveniente de repiques recentes (24 horas de
incubação) ou em meio de transporte Stuart. Conservar a amostras sobre refrigeração;
· Encaminhar microrganismos isolados em Agar Chocolate (tubo ou placa) ou Agar Sangue
(Streptococcus pneumoniae, Haemophilus spp e Neisseria spp) conservar a temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar o meio de cultura no máximo 48 horas após semeadura.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Caixa adequada com gelo reciclável;
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IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS
1. Exame: Identificação de fungos.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Cultura e Identificação Automatizada;
· Cultura e Identificação Manual.
4. Tipo de Amostra:
· Leveduras encaminhadas em meio de cultura (isolado clínico);
· Fungos filamentosos encaminhados em meio de cultura (isolado clínico).
5. Volume Ideal: 1 placa/tubo de meio de cultura.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Leveduras: Se o material for encaminhado em tubo com tampa de rosca, apenas identificar o
tudo com os dados do paciente. Se o tubo for com tampa de algodão, selar a abertura com filme
plástico e identificar com os dados do paciente. Se o material for uma placa de Petri, a mesma
deverá ser selada por completo com filme plástico. Em todos os casos a cultura não deverá ter
excedido mais de 48 horas de crescimento antes do envio.
· Fungos filamentosos: Os tubos contendo o meio de cultura e o fungo já crescido devem ser
mantidos em temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação Médica, com os seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do
paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do
registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Material sem identificação;
· Tubo quebrado.
13. Setor Executante: Micologia – LACEN – BA.
PESQUISA DE CRYPTOCOCCUS
1. Exame: Pesquisa de Cryptococcus
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Tinta da China;
· Tinta Nanquim.
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56
PESQUISA DE FUNGOS
1. Exame: Pesquisa de Fungos.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Micológico.
3. Metodologia: Exame a fresco e cultura.
4. Tipo de Amostra: Pele, pelo e unhas.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Anterior a terapia antifúngica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Limpar a área a ser coletada com álcool 70%.
· Para coletas subungeais: Desprezar o primeiro material removido e recolher todo o material
possível até a região sadia da unha.
· Para unhas aparentemente sadias (sem unicólise, sem paroniquia): Fazer a coleta de contorno
por toda a extensão do (s) dedo (s).
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 15 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: O material coletado deverá ser acondicionado entre
duas lâminas de microscopia, presas uma contra a outra com esparadrapo ou a própria etiqueta de
identificação do paciente, envoltas em papel alumínio e identificadas no seu exterior com o nome
do paciente.
11. Formulários Requeridos:
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· Requisição SUS com seguintes dados: Unidade Solicitante N° CNES, Nome completo do
paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do
registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Material derramado, não identificado.
13. Setor Executante: Micologia – LACEN – BA.
PESQUISA DE FUNGOS
1. Exame: Pesquisa de fungos - Micológico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Micológico
3. Metodologia: Exame a fresco e cultura.
4. Tipo de Amostra: Fragmento de tecido.
5. Volume Ideal: 1 fragmento.
6. Período Ideal da Coleta: Anterior a terapia antifúngica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Se possível, colher mais de um fragmento em caso coleta por Punch.
· Acondicionar o material em salina estéril e coletor estéril.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
9. Prazo para Envio da Amostra: Imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Manter sempre o frasco voltado para cima.
11. Formulários Requeridos:
· Requisição SUS com seguintes dados: Unidade Solicitante N° CNES, Nome completo do
paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do
registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Material derramado, não identificado.
13. Setor Executante: Micologia – LACEN – BA.
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BIOLOGIA MOLECULAR
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Obs2: Exames realizados nos dias de quarta e sexta-feira. Nunca enviar amostras às sextas-feiras,
sábados e domingos ou vésperas de feriados, sem autorização do laboratório executor
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Obs2: Exames realizados nos dias de quarta e sexta-feira. Nunca enviar amostras às sextas-feiras,
sábados e domingos ou vésperas de feriados, sem autorização do laboratório executor
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Obs.: As coletas são recebidas de segunda a quinta-feira. NUNCA enviar amostras nos feriados e véspera de
feriados.
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LEPTOSPIROSE - PCR
1. Exame: Leptospirose - PCR.
2. Abreviaturas e Sinonímias: PCR Leptospirose.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Coleta até 7º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se coletar até o 7º dia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 5
dias. Após este período, manter a amostra congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra com contaminação bacteriana ou fúngica;
· Amostra com volume inferior ao mínimo estipulado;
· Amostra apresentando vazamento devido à quebra do tubo ou rolha aberta;
· Amostra sem identificação, com identificação ilegível ou discordante;
· Amostra sem Ficha de Investigação SINAN;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA
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Obs2: Exames realizados nos dias de quarta e sexta-feira. Nunca enviar amostras às sextas-feiras,
sábados e domingos ou vésperas de feriados, sem autorização do laboratório executor
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2. Abreviaturas e Sinonímias:
· DNA Polioma vírus;
· BKV.
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Plasma;
· Líquor;
· Urina (apenas para avaliação de transmissão neonatal).
5. Volume Ideal:
· Plasma: 2,0 mL (2 criotubos contendo 1,0 mL em cada)
· Líquor/Urina: 2,0 mL;
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Plasma: Jejum de 4 horas. Coletar 4,0 mL de sangue com tubo de coleta à vácuo de EDTA com
ou sem gel. Nunca utilizar tubos de coleta reciclados. Centrifugar o tubo coletado até 2 horas e
separar os plasmas com o auxílio de Pipeta de Pasteur virgem ou ponteira estéril, mínimo de 1,0
mL para cada criotubo (fornecidos pelo LACEN/BA). Descartar amostras hemolisadas e realizar
nova coleta. Não submeta o plasma a processos de filtração ou centrifugação adicionais com o
intuito de diminuir a turbidez;
· Líquor: Deverá ser colhido segundo os critérios técnicos e legais preconizados para este tipo de
coleta;
· Urina: Deverá ser coletada por passagem de sondagem e a urina acondicionada em coletor
estéril. Não deve ser empregado o coletor de espera (saco) para este tipo de exame;
· Registrar o horário da coleta.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Plasma: Manter congelado a -20°C.
· Líquor: Deve ser conservado em geladeira 2°C a 8°C até 24 horas e a -20°C após 24 horas.
· Urina: Conservar sob refrigeração (2°C a 8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Plasma: Enviar as amostras no mesmo dia da coleta, devendo chegar ao LACEN/BA até 24 horas
após a coleta;
· Urina: Encaminhar imediatamente ao LACEN/BA, devendo chegar no mesmo dia.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Plasma: Ensacar ou passar filme plástico, depois acondicionar numa caixa térmica com
quantidade de gelo reciclável suficiente para manter refrigerada até a entrega no LACEN.
11. Formulários Requeridos: Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra de soro;
· Amostra com derramamento;
· Amostra sem identificação legível;
· Amostra de urina com mais de 24 horas de coleta;
· Amostras sem alíquotar o plasma para criotubos;
· Amostras acondicionadas em tubos inadequados ou em seringas;
· Amostras hemolisadas, insuficientes, não identificadas ou com identificação discordante;
· Amostras com mais de 24 horas da coleta e em temperatura ambiente;
· Amostras sem cadastro no GAL.
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CULTIVO CELULAR
DENGUE ANTÍGENO NS1
1. Exame: Dengue antígeno NS1.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Elisa.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: de 1 a 5 dias após os sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 10 mL em tubo sem anticoagulante;
· Retração do coágulo, em temperatura ambiente (20°C a 25°C) por 30 minutos. Após esse tempo,
completar a retração do coágulo em geladeira (2°C a 8°C) no máximo até 4 horas.
· Centrifugar, separar o soro e congelar até o envio.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Ideal conservar em freezer -70°C, se não, conservar em -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 4 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha do SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra contaminada;
· Amostra não identificada;
· Conservação inadequada;
· Amostra enviada em prazo superior a 04 dias após a coleta.
13. Setor Executante: Cultivo Celular – LACEN – BA.
DENGUE - ISOLAMENTO
1. Exame: Dengue – Isolamento.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: IFI indireta para detecção de anticorpos contra flavivírus nas células de mosquito A.
albopiclus clone C6/36.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: de 1 a 5 dias após os sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 10 mL em tubo sem anticoagulante;
· Retração do coágulo, em temperatura ambiente (20°C a 25°C) por 30 minutos. Após esse tempo,
completar a retração do coágulo em geladeira (2°C a 8°C) no máximo até 4 horas;
· Centrifugar, separar o soro e congelar até o envio.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Ideal conservar em freezer -70°C, se não, conservar em -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 04 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha do SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra contaminada;
· Amostra não identificada;
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· Conservação inadequada;
· Amostra enviada em prazo superior a 4 dias após a coleta.
13. Setor Executante: Cultivo Celular – LACEN – BA.
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· Coleta com 03 swabs de rayon em meio de transporte viral, sendo um para cada narina e um
para garganta (orofaringe);
· Para a coleta de orofaringe, inserir o swab na porção superior da faringe (após a úvula) e realizar
movimentos circulares para obter células da mucosa, evitando tocar em qualquer parte da boca;
· Proceder da mesma forma com os outros dois swabs nasais, inseridos em cada narina até atingir
o fundo da coana nasal;
· Os três swabs são imersos em um tubo com meio de transporte viral, sendo o tubo devidamente
identificado.
7.2 Para aspirado de nasofaringe:
· Deve ser usada uma bomba aspiradora acoplada ao frasco coletor de secreção para criar o
vácuo dentro do frasco coletor;
· O frasco coletor tem uma sonda de aspiração acoplada que vai ser introduzida nas narinas do
paciente;
· Deve ser introduzida com movimentos rotatórios e não deixar repousar sob a mucosa para não
causar sangramento;
· Feita a aspiração da secreção, utiliza a sonda para aspirar o meio de transporte viral para dentro
do frasco coletor.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra entre 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar em até 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa térmica.
11. Formulários Requeridos: Ficha SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra coletada por meio de swab ou aspirado sem meio de transporte viral;
· Amostra coletada com outros meios swab de algodão;
· Amostra em temperatura inadequada;
· Amostra coletada com meio de transporte inadequado;
· Amostra enviada ao Lacen depois de 24 horas da data da coleta;
· Colocar um dos 03 swabs em 03 tubos diferentes.
13. Setor Executante: Cultivo Celular – LACEN – BA.
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78
ENTOMOLOGIA
ENSAIO PARASITOLÓGICO (CARAMUJOS)
1. Exame: Ensaio parasitológico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Exposição à luz;
· Esmagamento;
· Exposição ao escuro.
4. Tipo de Amostra: Caramujos.
5. Volume Ideal: 1 a 10 exemplares por recipiente.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Vide Anexo I.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Recipientes limpos de boca larga com tampa rosqueada e
exemplares dispostos em gaze ou papel toalha ligeiramente umedecidos.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Vivo: Envio imediato;
· Morto: Até 30 dias (só as conchas).
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Recipientes limpos de boca larga com tampa
rosqueada e exemplares dispostos em fileiras em gaze pouco umedecida ou papel toalha.
11. Formulários Requeridos: Formulário específico para as atividades de campo e laboratório
(Protocolo de Entomologia e Malacologia).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras com mais de 48 horas de coleta (animais mortos e com mau cheiro);
13. Setor Executante: Entomologia – LACEN – BA.
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79
IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA
1. Exame: Identificação Taxonômica.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Identificação específica.
3. Metodologia:
· Chave dicotômica;
· Conquiliologia;
· Dissecção;
· Morfometria.
4. Tipo de Amostra:
· Culicídeos (mosquitos);
· Triatomíneos (percevejos);
· Flebotomíneos;
· Escorpiões;
· Aranhas;
· Carrapatos;
· Pulgas;
· Piolhos;
· Caramujos.
5. Volume Ideal (Nº de exemplares por recipiente):
· Culicídeos: 20 exemplares/coletor;
· Triatomíneos: 5 exemplares/coletor;
· Flebotomíneos: 50 exemplares/tubito;
· Escorpiões/Aranhas: 1 a 5 exemplares/frasco;
· Carrapatos: 10 a 20 exemplares;
· Pulgas: 50 exemplares/recipiente;
· Piolhos: 50 exemplares/recipiente;
· Caramujos: 1 a 10 exemplares/recipiente.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Vide Anexo I.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
8.1 Culicídeos:
· Adultos mortos: coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Adultos vivos: frascos com boca larga e com tela presa ao recipiente no lugar da tampa;
· Larvas: tubitos com álcool a 70°.
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8.2 Triatomíneos:
· Mortos: Coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona.
8.3 Flebotomíneos: Tubitos com tampa contendo álcool a 70°.
8.4 Escorpiões/Aranhas:
· Vivos: frascos limpos com boca larga e tampa com rosca furada e maço de algodões úmido;
· Mortos: recipientes limpos com tampa de rosca contendo álcool a 70°.
8.5 Carrapatos:
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona;
· Mortos: recipientes limpos com álcool a 70°.
8.6 Pulgas: Recipientes limpos com tampa e contendo álcool a 70°.
8.7 Piolhos: Recipientes limpos com tampa e contendo álcool a 70°.
8.8 Caramujos: Recipientes limpos de boca larga com tampa rosqueada e exemplares dispostos em
fileiras em gaze pouco umedecida ou papel toalha.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Vivos: Envio imediato;
· Com conservante: Até 30 dias.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
10.1 Culicídeos:
· Adultos mortos: coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Adultos vivos: frascos com boca larga e com tela presa ao recipiente no lugar da tampa;
· Larvas: tubitos com álcool a 70°.
10.2 Triatomíneos:
· Mortos: Coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona.
10.3 Flebotomíneos: Tubitos com tampa contendo álcool a 70°.
10.4 Escorpiões/Aranhas:
· Vivos: frascos limpos com boca larga e tampa com rosca furada e maço de algodões úmido;
· Mortos: recipientes limpos com tampa de rosca contendo álcool a 70°.
10.5 Carrapatos:
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona;
· Mortos: recipientes limpos com álcool a 70°.
10.6 Pulgas: Recipientes limpos com tampa e contendo álcool a 70°;
10.7 Piolhos: Recipientes limpos com tampa e contendo álcool a 70°;
10.8 Caramujos: Recipientes limpos de boca larga com tampa rosqueada e exemplares dispostos
em fileiras em gaze pouco umedecida ou papel toalha.
11. Formulários Requeridos: Protocolo de Campo de Entomologia e Ma Formulário específico para as
atividades de campo e laboratório (Protocolo de Entomologia e Malacologia).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras encaminhadas sem formulários/protocolos específicos preenchidos com todas as
informações requeridas;
· Recipientes sem etiqueta de identificação da amostra;
· Discordância de informações entre formulário e etiqueta fixada no recipiente com as amostras;
· Amostras enviadas em recipientes não adequados;
· Recipientes com vazamento do meio de conservação e transporte das amostras;
· Recipientes quebrados e/ou sem conteúdo;
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· Exemplares danificados;
· Amostras de caramujos com mais de 48 horas de coleta (animais mortos e mau cheiro).
13. Setor Executante: Entomologia – LACEN – BA
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MICOBACTERIOLOGIA
BACILOSCOPIA
1. Exame: Baciloscopia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Coloração de Ziehl-Neelsen;
· Pesquisa DE BAAR;
· Pesquisa para BK.
3. Metodologia: Coloração segundo Ziehl- Neelsen.
4. Tipo de Amostras:
· Escarro de expectoração ou induzido;
· Lavado gástrico;
· Lavado brônquico (traqueobrônquico, bronco alveolar);
· Aspirado traqueal.
5. Volume Ideal:
· Escarro: 5,0 a 10 mL;
· Lavado brônquico, lavado gástrico e sangue: Mínimo 5,0 mL;
6. Período Ideal da Coleta: Amostras de escarro devem ser colhidas preferencialmente pela manhã ao
despertar durante a primeira consulta.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
7.1 Escarro: Orientações ao paciente
· Explicar a importância do exame para o paciente utilizando termos claros e de fácil
entendimento;
· Identificar o coletor com nome completo, data da coleta e se é primeira, segunda amostra ou
amostra de controle;
· Lavar a boca com água antes de expectorar, para eliminar resíduos de comida, pasta de dente, e
outros;
· Inspirar profundamente, reter por instantes o ar no pulmão, tossir e lançar o material no
recipiente: esta operação deverá ser repetida até a obtenção de três eliminações de escarro,
evitando que escorra pela parede externa do coletor;
· Fechar completamente o coletor e envolvê-lo em saco plástico;
· Lavar as mãos com água e sabão;
· Quando a expectoração é escassa, pode-se recorrer a outros métodos, como indução do escarro
e colheita do material por broncoscopia e lavagem gástrica.
Observações:
· A boa amostra de escarro é a proveniente da árvore brônquica, obtida após esforço da tosse e
não a que se obtém da faringe que, usualmente, contém saliva;
· Solicitam-se, ao paciente, 2 amostras de escarro, sendo a primeira colhida durante a primeira
consulta, e a outra no dia seguinte, ao despertar. O escarro deverá ser colhido em local aberto
e bem ventilado;
· A colheita deve ser feita em potes plásticos descartáveis, transparentes, estéreis, de boca larga,
com tampa de rosca e capacidade de cerca de 30 a 50 mL.
7.2 Lavado brônquico ou broncoalveolar (LBA): Deve ser coletado sob orientação de equipe médica
especializada, em frasco estéril.
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7.3 Aspirado traqueal e Lavado gástrico: Coletar o maior volume possível em recipiente estéril, por
equipe médica especializada.
Observação: Indicado para crianças, pois essas deglutem o escarro. Considerado material respiratório, pois
se faz indução do escarro.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Escarro obtido de expectoração e amostras pulmonares: Pode ser excepcionalmente conservado
sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 5 dias.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Escarro: Até 5 dias.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Proteger as amostras da luz solar e acondicioná-las
de forma adequada para que não haja risco de derramamento.
· Escarro: Período menor que 4 horas, conservar em temperatura ambiente. Acima de 4 horas,
enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras mal identificadas ou sem identificação;
· Amostras mal acondicionada;
· Escassez de material;
· Amostra mal conservada;
· Amostra fora do prazo de envio.
13. Setor Executante: Micobacteriologia – LACEN – BA.
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· Escarro ou Escarro Induzido: Lavar a boca com água antes de expectorar, para eliminar resíduos
de comida. Inspirar profundamente, reter por instantes o ar no pulmão, tossir e alcançar o
material no recipiente. Essa operação deve ser repetida até a obtenção de três eliminações de
escarro. Fechar o pote, identificar com o nome completo do paciente, colocar se é 1ª ou 2ª
amostra e a data da coleta;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: Coletor, boca larga e tampa de rosca.
Identificar no corpo do pote o nome completo do paciente e data de coleta. Sinalizar no
recipiente o tipo de amostra. Envolver o pote com saco plástico, para evitar derramamento;
· Lavado gástrico: Coletor, boca larga e tampa de rosca. Identificar no corpo do pote o nome
completo do paciente e data de coleta. Sinalizar no recipiente o tipo de amostra. Envolver o
pote com saco plástico para evitar derramamento;
· Líquido sinovial: Coletor, boca larga e tampa de rosca. Identificar no corpo do pote o nome
completo do paciente e data de coleta. Sinalizar no recipiente o tipo de amostra. Envolver o
pote com saco plástico para evitar derramamento;
· Líquido peritoneal: Coletor, boca larga e tampa de rosca. Identificar no corpo do pote o nome
completo do paciente e data de coleta. Sinalizar no recipiente o tipo de amostra. Envolver o
pote com saco plástico para evitar derramamento;
· Secreção purulenta: Coletor ou frasco com tampa. Se em Swab, acondicioná-lo em frasco
contendo solução salina estéril com tampa para evitar ressecamento. Identificar o frasco ou
tubo com nome completo e data de coleta;
· Fragmento de tecido/biópsia: Colher em frascos com água ou salina estéril;
· Sangue: Conservar em frasco com HEPARINA;
· Urina: Sugerimos garrafas plásticas novas e vazias de água mineral com capacidade de 1000 mL.
Observação: Para Líquido cefalorraquidiano (LCR) coletar conforme orientação da Unidade de Saúde. O LCR
deve ser inoculado no meio Lowenstein-Jensen do Kit Meningite fornecido pelo LACEN/BA.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Escarro ou Escarro Induzido: Caso não seja enviado no mesmo dia, manter em geladeira até o
dia do envio, no máximo 5 dias após a coleta;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: 2°C a 8°C;
· Lavado Gástrico: 2°C a 8°C;
· Líquido Sinovial: 2°C a 8°C;
· Líquido Peritoneal: 2°C a 8°C;
· Secreção Purulenta: Caso não seja enviado no mesmo dia, manter em geladeira até o dia do
envio, no máximo 2 dias após a coleta;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: Caso não seja enviado no mesmo dia, manter em geladeira até o
dia do envio, no máximo 2 dias após a coleta;
· Sangue: Enviar imediatamente ou manter 36° (± 1) no máximo por 24 horas;
· Urina: 2°C a 8°C por no máximo 24 horas.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Escarro ou Escarro Induzido/Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural/Lavado
Gástrico/Líquido Sinovial/Líquido Peritoneal: Enviar no máximo 05 dias após a coleta;
· Secreção Purulenta: No máximo 2 dias após a coleta;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: No máximo 2 dias após a coleta;
· Sangue: Enviar imediatamente ou manter 36° (± 1) no máximo por 24 horas;
· Urina: No máximo 24 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
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· Escarro ou Escarro Induzido: < 4 horas: Temperatura Ambiente (20°C a 25°C). Acima 4 horas,
enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa como material
biológico;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: Enviar em caixa térmica (ou isopor)
com gelo reciclável. Identificar a caixa como contendo material biológico;
· Lavado Gástrico: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa
como contendo material biológico;
· Líquido Sinovial: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa como
contendo material biológico;
· Líquido Peritoneal: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa
como contendo material biológico;
· Secreção Purulenta: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa
como contendo material biológico;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável.
Identificar a caixa como contendo material biológico;
· Sangue: Caixa térmica SEM gelo;
· Urina: Enviar em caixa térmica/isopor com gelo. Máximo de 12 horas após a coleta.
11. Formulários Requeridos: Requisição padronizado do SUS e/ou Ficha de Solicitação de Cultura,
Identificação ou Teste de Sensibilidade para Micobactérias (fornecida pelo LACEN/BA).
12. Critérios de Rejeição de Amostra:
· Escarro ou Escarro Induzido: Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: Sem identificação; fora do prazo e/ou
em conservação inadequada;
· Lavado Gástrico: Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Líquido Sinovial: Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Líquido Peritoneal: Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Secreção Purulenta:Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: Amostra em FORMOL será rejeitada;
· Sangue: Coletado em EDTA será rejeitado;
· Urina: Amostras de urina de 24 horas serão rejeitadas.
13. Setor Executante: Micobacteriologia – LACEN – BA.
MICOBACTÉRIAS - IDENTIFICAÇÃO
1. Exame: Identificação de Espécies de Micobactérias.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Testes fenotípicos e genotípicos.
4. Tipo de Amostra: Isolados previamente identificados como Bacilos Álcool Ácidos
Resistentes/Mycobacterium sp.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Os isolados devem estar semeados em meio Ogawa-Kudoh
ou Lowenstein-Jensen (LJ).
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter em estufa 37°C e enviar em temperatura ambiente
(20°C a 25°C), conforme Biossegurança.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
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10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar os tubos vedados em recipiente com tampa
e acondicionar em caixa térmica/isopor sem gelo. Atentar para as normas de Biossegurança.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Solicitação de Cultura, Identificação ou Teste de Sensibilidade
para Micobactérias.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Cultura contaminada ou isolada não pertencente ao gênero
Mycobacterium.
13. Setor Executante: Micobacteriologia – LACEN – BA.
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PARASITOLOGIA
BRUCELOSE ELISA IGG
1. Exame: Brucelose.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elisa Brucella IgG;
· Brucelose Sorologia IgG;
· BRUCIGG.
3. Metodologia: Sorologia.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica e/ou acidentes com a vacina para animais Ex:
bovino, equino.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue separação de soro ou plasma.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a amostra a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro ou plasma com hemólise;
· Soro ou plasma com lipemia;
· Amostra com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA
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· LTA;
· Úlcera de Bauru;
· Leishmaniose.
3. Metodologia: Reação de Hipersensibilidade Tardia com Antígeno de Leishmania.
4. Tipo de Amostra: Intradermoreação – realizado no antebraço do paciente.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Conforme procedimento médico.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Não se aplica.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Não se aplica.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Pacientes com histórico ou registro de aplicação dos últimos 6
meses.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.
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Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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9. Prazo para Envio da Amostra: Ideal enviar no prazo de até 48 horas após a coleta. Caso não for
possível, armazenar a amostra em freezer (-20°C).
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Fezes enviadas em caixa térmica/isopor sem a presença de gelo reciclável;
· Fezes enviadas em coletor contendo meio de transporte.
13. Setor Executante: Parasitologia - LACEN - BA.
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RAIVA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA
1. Exame: Imunofluorescência Direta.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Imunofluorescência;
· IFD.
3. Metodologia: Imunofluorescência Direta.
4. Tipo de Amostra:
· Fragmentos de hipocampo, cerebelo, medula e córtex cerebral de animais suspeitos e humanos;
· Mamíferos silvestres inteiros, para posterior identificação;
· Animais inteiros, cabeças de cães e gatos ou cérebro inteiro APENAS PARA MUNICÍPIOS ONDE
NÃO EXISTEM SALAS DE COLETA OU CCZS.
5. Volume Ideal: No mínimo 5 g de cada porção do SNC.
6. Período Ideal da Coleta: Após a morte, o mais rápido possível.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Usar EPI, o executante da coleta deverá estar vacinado e
com sorologia para raiva com título mínimo de 0,5 µL, conforme a recomendação do Ministério da
Saúde.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigeração, se a previsão do envio for de até 24 horas. Se a
previsão se situar entre 24 a 48 horas, a amostra deverá ser congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica para transporte de material biológico
com gelo reciclável ou gelo seco suficientes para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Formulário único de requisição de exames para síndrome neurológica;
· Ficha de encaminhamento para diagnóstico de raiva.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Raiva – LACEN – BA
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
101
8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigeração, se a previsão do envio for de até 24 horas. Se a
previsão se situar entre 24 a 48 horas, a amostra deverá ser congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
Observação: Para que o resultado laboratorial permita a rápida adoção de ações de controle, as amostras
coletadas de animais suspeitos devem ser rapidamente encaminhadas ao laboratório de diagnóstico.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica para transporte de material biológico
com gelo reciclável ou gelo seco suficiente para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Formulário único de requisição de exames para síndrome neurológica;
· Ficha de encaminhamento para diagnóstico de raiva.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Raiva – LACEN – BA
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
102
VIROLOGIA
CHIKUNGUNYA - ANTICORPOS IGG/IGM
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4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN –BA.
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104
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
105
· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos como
a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Para Rubéola (B06);
· Infecções Congênitas TORCH P35.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia - LACEN - BA.
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HEPATITES A, B, C
1. Exame:
· Hepatite A (Anticorpos IgG, Anticorpos IgM);
· Hepatite B (Pesquisa de Antígeno AgHbs, Anticorpos Anti-HBe Total, Anticorpos Anti-HBc IgM,
Anticorpos Anti-HBs, Anticorpos Anti-HBe, Pesquisa para Antígeno AgHBe);
· Hepatite C (Anticorpos Anti-HCV).
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Hepatite A: HAVG ou HAV IgG/HAVM ou HAV IgM;
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Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
109
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.
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110
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma;
· Sangue total.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório. Aconselhável dieta leve para
eliminar lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira até 5 dias. Após esse período manter
a -20°C. Estabilidade indefinida a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.
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HIV I E II - SOROLOGIA
1. Exame: HIV I e II - Sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elisa para HIV;
· Sorologia para HIV;
· EIE para HIV;
· Triagem para HIV;
· Pesquisa de Anticorpos Anti-HIV.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Eletroquimioluminescência;
· MEIA;
· CMIA.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório. Aconselhável dieta leve para
eliminar lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira até 5 dias. Após esse período manter
a -20°C. Estabilidade indefinida a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.
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112
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.
HTLV I E II - SOROLOGIA
1. Exame: HTLV I E II Sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Eletroquimiolumionescência;
· MEIA;
· CMIA.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório. Aconselhável dieta leve para
eliminar lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.
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10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
115
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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TOXOPLASMOSE AVIDEZ
1. Exame: Toxoplasmose avidez.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Avidez para Toxoplasmose.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro sem hemólise.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar quando Toxoplasmose IgM for Reagente.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
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TOXOPLASMOSE IGG
1. Exame: Toxoplasmose IgG.
2. Abreviaturas e Sinonímias: TOXO G.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.
TOXOPLASMOSE IGM
1. Exame: Toxoplasmose IgM.
2. Abreviaturas e Sinonímias: TOXO M.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
118
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· No primeiro atendimento do paciente ou, no máximo, em até 28 dias após o aparecimento do
sintoma;
· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.
VARICELA ZOSTER
1. Exame: Varicela zoster.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio (EIE) IgM e IgG.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Recomenda-se jejum de 8 horas;
· Coletar 5,0 mL de sangue venoso em tubo sem anticoagulante e separar 2,0 mL de soro sem
hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigerar entre 2°C a 8°C por até 72 horas. Após este
período, manter congelado a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável suficiente para
manter congelada a amostra.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA
ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO
1. Exame: Ácido Delta-Aminolevulínico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Ala-U.
3. Metodologia: Espectrofotometria.
4. Tipo de Amostra: Urina (24 horas).
5. Volume Ideal: 10 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Colher toda a urina das últimas 4 horas da jornada de trabalho em frasco limpo.
· Não deve ser colhido no primeiro dia de jornada semanal.
· O uso de barbitúricos, clorpropamida, diazepam, ergotamina, estrógenos, etanol, hidantoína,
sulfamídicos pode interferir na sua determinação.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar sob refrigeração (2°C a 8°C). Não congelar a
amostra.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação do Exame com Carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.
ARBOVÍRUS
1. Exame: Arbovírus (Alphavirus, Orthobunyavírus, Falvivírus).
2. Abreviaturas e Sinonímias: Arbovirose.
3. Metodologia: Inibição de Hemoaglutinação.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 6º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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8. Conservação da Amostra até o Envio: Para Sorologia a amostra poderá permanecer em geladeira
(2°C a 8°C) por até 3 dias e, em seguida deve ser congelado em freezer (-20°C) até o momento do
transporte ou da realização dos testes.
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 05 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Os tubos com soro já corretamente identificados
deverão ser colocados em sacos plásticos e enviados em caixa térmica com gelo reciclável ou gelo
comum em saco plástico.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra fora do prazo de coleta;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra sem Cadastro no GAL.
13. Laboratório de Referência: Instituto Evandro Chagas – IEC – PA.
ARSÊNICO
1. Exame: Arsênico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: As-U.
3. Metodologia: Absorção Atômica (forno de grafite).
4. Tipo de Amostra: Urina.
5. Volume Ideal: 10 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Colher urina no final da jornada de trabalho em frasco limpo;
· Não deve ser colhido no primeiro dia de jornada semanal.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Colher urina no final de jornada de trabalho em frasco limpo;
· Não deve ser colhido no primeiro dia de jornada semanal;
· Evitar a ingestão de crustáceos e/ou frutos do mar durante 03 dias que antecedem o exame.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar em coletor estéril.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
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123
BARTONELOSE - SOROLOGIA
1. Exame: Bartonelose - Sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Pesquisa de Anticorpos para Bartonella hensela;
· Arranhadura de gato.
3. Metodologia: Imunofluorescência Indireta.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: De acordo com a solicitação médica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 2 amostras pareadas com intervalo de 15 dias entre a 1ª e 2ª amostra;
· Coletar antes de qualquer tratamento;
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 72
horas. Após este período, manter a amostra congelada (-20°C ou -70°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação do LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra hemolisada, lipêmica;
· Envio de apenas 1 amostra;
· Amostra coletada fora do intervalo entre as duas amostras.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.
BORRELIOSE
1. Exame: Borreliose.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Síndrome Baggio-Yoshinari;
· Doença de Lyme;
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· Borrelia burgdorferi.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar antes de qualquer tratamento;
· Deve ser colhido em tubos com EDTA, se coletado com seringa colocar em tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado;
· É necessário aguardar o sangue coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 6
horas. Após este período, manter a amostra congelada (-20°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra hemolisada, lipêmica.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.
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125
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C), por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar sob refrigeração (2° a 8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável, mantendo a
amostra sob refrigeração.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN para Botulismo.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de investigação;
· Amostra com formol;
· Amostra colhida após o 8º dia do início dos sintomas;
· Amostra colhida após a administração do soro antibotulínico.
13. Laboratório de Referência: Instituto Adolfo Lutz – IAL – SP.
BRUCELOSE – PCR
1. Exame: Brucelose.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Brucelose humana;
· Brucella abortus;
· Brucella spp;
· Brucella melitensis.
3. Metodologia: PCR em Tempo Real.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar 3,0 a 5,0 mL de sangue em tubo com gel separador
(tampa amarela) e centrifugar, ou tubo seco. Separar o soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira entre 2° a 8°C até 24 horas após a
coleta. Após 24 horas, conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar em até 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável. Em caso de
amostra a -20°C, colocar gelo reciclável suficiente para mantê-la congelada.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro com hemólise e/ou lipemia;
· Amostra com volume inferior a 0,5 mL.
13. Laboratório de Referência: IAL- SP.
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CÁDMIO
1. Exame: Cádmio
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cd-S;
· Cd-U.
3. Metodologia: Absorção Atômica (forno de grafite).
4. Tipo de Amostra:
· Sangue total;
· Plasma com EDTA (tubo isento de metais);
· Urina (amostra única coletada em qualquer horário).
5. Volume Ideal:
· Sangue total/Plasma: 6,0 mL;
· Urina: 10 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Sangue total/Plasma: Colher em tubo a vácuo próprio para metais (tampa azul turquesa), por
punção venosa, a qualquer momento, de preferência no período da exposição ocupacional. Não
fazer nenhuma atividade física antes da coleta e informar se o paciente é fumante;
· Urina: Colher urina a qualquer momento em frasco limpo e estéril devido sua longa meia-vida.
Informar se o paciente é fumante.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.
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9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável à temperatura de
2°C a 8°C por até 5 dias. Período superior, transportar a amostra congelada (-20°C).
11. Formulários Requeridos:
· Fase aguda: Ficha de Investigação Epidemiológica;
· Fase crônica: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise ou lipemia;
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem ficha de investigação/solicitação médica;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha/solicitação e a da amostra;
· Amostra fora da temperatura estabelecida.
13. Laboratório de Referência: FUNED – MG.
CHUMBO
1. Exame: Chumbo.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
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· PB-S;
· PB-U.
3. Metodologia: Absorção Atômica (forno de grafite).
4. Tipo de Amostra:
· Sangue total com EDTA (tubo isento de metais);
· Urina.
5. Volume Ideal:
· Sangue total: 5,0 mL;
· Urina: Toda a urina das últimas 4 horas da jornada de trabalho.
6. Período Ideal da Coleta: De preferência no período da exposição ocupacional.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Sangue: Colher em tubo a vácuo próprio para metais (tampa azul turquesa), por punção venosa,
a qualquer momento de preferência no período da exposição ocupacional;
· Urina: Colher toda a urina das últimas 4 horas da jornada de trabalho em frasco limpo. Não deve
ser colhido no primeiro dia de jornada semanal.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.
COBRE
1. Exame:
· Cobre Sérico;
· Cobre Urinário.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cu-S;
· Cu-U;
· Cu-24h.
3. Metodologia: Absorção atômica (chama).
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Urina de 24 horas ou amostra única coletada em qualquer horário.
5. Volume Ideal: 6,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Paciente deve estar em atividade laboral nas últimas 4 semanas, sem
afastamento maior que 4 dias.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
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· Soro: Colher sangue em tubo a vácuo próprio para metais (tampa vermelha), por punção
venosa, em jejum de 8 horas. Informar sexo, idade, se a paciente está grávida ou em uso de
anticoncepcional;
· Urina de amostra única: Não é necessário jejum. Colher em coletores de poliestireno. Evitar
contaminação. Não colher em local de trabalho, retirar o uniforme e lavar as mãos;
· Urina de 24 horas: Informar horário inicial e final da coleta. Ao acordar pela manhã esvaziar
totalmente a bexiga, desprezando esta urina. A partir daí, colher rigorosamente todas as
micções (inclusive à noite) e não apenas uma parte. Caso aconteça de esquecer-se de colher
alguma micção, interromper a coleta e iniciá-la novamente no dia seguinte. Colher toda a
micção e também integralmente a primeira micção do dia seguinte, no mesmo horário em que
desprezou a do dia anterior. O paciente deve estar em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas,
sem afastamento maior que 4 dias. Refrigerar a urina durante e após a coleta. Pode usar garrafa
de água mineral. Recomenda-se acidificar a urina (pH=2) com HNO3 6N.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação do exame com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.
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COXSACKIE - PCR
1. Exame: Coxsackie - PCR.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Fezes;
· Secreção conjuntival;
· Secreção de bolhas (pé, mão e boca).
5. Volume Ideal:
· Soro: no mínimo 2,0 mL;
· Fezes: ½ coletor (cerca de 8 g);
· Secreção conjuntival: 1 swab de Rayon para cada olho;
· Secreção de bolhas (pé, mão e boca): 1 swab de Rayon.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
7.1 Fezes:
· As amostras devem ser colocadas num recipiente limpo (coletor universal), que deve estar bem
vedado, se necessário com auxílio de uma fita adesiva ou esparadrapo e identificado por meio
de etiqueta constando: Nome do paciente, Data da coleta.
7.2 Soro:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
·
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Soro: Conservar congelada a -20°C.
· Fezes: Conservar os coletores contendo as amostras fecais em freezer a -20°C, até o momento
do envio.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação Médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
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DCJ - IMUNOHISTOQUÍMICA
1. Exame: DCJ.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Doença Priônica;
· Doença de Creutzfeldt Jacob.
3. Metodologia: Imunohistoquímica.
4. Tipo de Amostra: Tecidos cerebrais.
5. Volume Ideal: Todo cérebro.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar todo o cérebro e colocar imerso em formol
(formalina, formaldeído a 10%) para a fixação (conservação). O fixador deve estar em volume de 10
vezes o da amostra.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Deve ser acondicionado em recipiente rígido hermeticamente fechado;
· O recipiente necessita ter boca larga para a saída da peça (que enrijece após a fixação);
· Não usar frascos com gargalo, a menos que o gargalo seja bem maior do que a peça.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação de Doenças Priônicas.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra não seja todo o cérebro;
· Amostra sem ficha de investigação/solicitação médica;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha/solicitação e a da amostra;
· Amostra fora da temperatura estabelecida.
13. Laboratório de Referência: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ – RJ.
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ESQUISTOSSOMOSE - SOROLOGIA
1. Exame: Esquistossomose.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Shistossoma mansoni.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório.
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8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigerar entre 2°C a 8°C por até 72 horas. Após este
período, congelar a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 05 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação médica;
· Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra com volume inferior ao mínimo estipulado;
· Amostra apresentando vazamento devido à quebra do tubo ou rolha aberta;
· Amostra sem identificação, com identificação ilegível ou discordante;
· Amostra sem solicitação médica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra não cadastrada no GAL.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – BH.
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· Soro de PNH: Colocar em tubo resistente a temperatura ultra baixa (criotubo) capacidade de 2,0
mL com tampa de rosca e anel de vedação, devidamente identificado. Utilizar 3 tubos e colocar
de 0,5 a 1,0 mL de soro em cada um. Conservar em freezer a -70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar imediatamente após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação/Investigação Epizootia.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras em temperatura inadequada;
· PNH com sinais de autálise;
· Amostras sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a amostra.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ - RJ.
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10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável com quantidade
suficiente para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Listagem de Envio de Amostras.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com vazamento;
· Amostra coletada depois da administração de medicação;
· Amostra fora da temperatura;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ – RJ.
HANTAVÍRUS - PCR
1. Exame: Hantavírus.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Hantavirose.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 04 mL ou, no mínimo, 0,6 mL.
6. Período Ideal da Coleta: No início dos sintomas, antes da administração de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar o sangue em tubo com EDTA.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar refrigerado (2°C a 8°C)
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar, no máximo, em 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável com quantidade
suficiente para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Listagem de Envio de Amostras.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com vazamento;
· Amostra coletada depois da administração de medicação;
· Amostra fora da temperatura;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.
HANTAVÍRUS - SOROLOGIA.
1. Exame: Hantavírus.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Hantavirose.
3. Metodologia: Imunofluorescência Indireta.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 5º ou 7º dia do início dos sintomas, antes da administração de
medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 2 amostras pareadas com intervalo de 14 a 21 dias entre a primeira e segunda amostra;
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· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em tubo
estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período máximo de
24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar congelada (-20°C a -70°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Acondicionar em criotubos, tubos de microcentrífuga ou tubos de plástico com gel (já submetidos à
centrifugação), organizados em suporte próprio e envolto em saco plástico bem vedado;
· Acondicionar este material em caixa térmica com gelo reciclável em quantidade suficiente para
manter congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Listagem de Envio de Amostras.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com vazamento;
· Amostra descongelada;
· Amostra hemolisada;
· Envio de apenas 1 amostra;
· Amostra coletada depois da administração de medicação;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ - RJ.
Obs.: As coletas são recebidas de segunda a quinta-feira. NUNCA enviar amostras nos feriados e véspera de
feriados.
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HEPATITE D
1. Exame: Sorologia para Hepatite D.
2. Abreviaturas e Sinonímias: HDV.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar sob refrigeração (2°C a 8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar no mesmo dia da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Todo caso suspeito de hepatite viral deve ser previamente notificado no site do SINAN antes do
envio de amostras;
· Todas as amostras (incluindo 2ª e 3ª amostras) devem ser encaminhadas juntamente com Ficha
de Investigação de Hepatites Virais (SINAN NET) com todos os campos devidamente
preenchidos.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras com partículas sólidas ou que exibam evidente contaminação bacteriana;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Laboratório de Referência: Instituto Evandro Chagas – PA.
HEPATITE E
1. Exame: Sorologia para Hepatite E.
2. Abreviaturas e Sinonímias: HEV.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Ideal enviar no prazo de até 48 horas após a coleta. Caso não for
possível, armazenar a amostra em freezer (-20°C).
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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· Todo caso suspeito de hepatite viral deve ser previamente notificado no site do SINAN antes do
envio de amostras;
· Todas as amostras (incluindo 2ª e 3ª amostras) devem ser encaminhadas juntamente com Ficha
de Investigação de Hepatites Virais (SINAN NET) com todos os campos devidamente
preenchidos.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras com partículas sólidas ou que exibam evidente contaminação bacteriana;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Laboratório de Referência: Instituto Evandro Chagas – PA.
HIDATIDOSE - SOROLOGIA
1. Exame: Hidatidose.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Sorologia - Immunoblot para detecção de anticorpos IgG.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 1,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· O sangue total deve ser coletado em tubo sem anticoagulante e centrifugado. Fazer alíquotas
com o soro formado, identificar o tubo e enviar;
· A amostra não poderá estar hemolisada;
· É importante não centrifugar o sangue imediatamente após a coleta para evitar a formação de
coágulo de fibrina. O tubo deve ser deixado em repouso, por no mínimo 10 minutos, e só então
centrifugado.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter congelado em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 05 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· O soro deve ser colocado em microtubos tipo eppendorf limpos e estéreis, devidamente
identificados com o nome do paciente. Para evitar derramamento vedar o tubo com fita tipo
parafilm, congelar a amostra dentro do microtubo e armazená-lo em saco plástico;
· Colocar o microtubo com o soro num recipiente próprio para encaminhamento de material
biológico. Este deve ser acondicionado numa caixa de isopor contendo, preferencialmente, gelo
seco. Não sendo possível, utilizar gelo reciclável em quantidade suficiente para que a amostra
chegue congelada;
· Lacrar a caixa com fita adesiva e colocá-la dentro da embalagem própria para transporte de
material biológico.
11. Formulários Requeridos:
· Requisição da Instituição solicitante;
· Ficha de Requisição do GAL;
· Pedido médico datado, carimbado e assinado;
· Ficha Epidemiológica (Ficha para Diagnóstico da Hidatidose).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
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· Amostra hemolisada;
· Amostra derramada;
· Amostra sem a identificação do paciente no rótulo do microtubo;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra em temperatura inadequada;
· Amostra imprópria para a análise solicitada;
· Acondicionamento inadequado;
· Preenchimento inadequado ou incompleto da requisição e/ou ficha de diagnóstico para
hidatidose;
· Falta de correlação entre a identificação do pedido médico e a identificação da amostra;
· Amostra não cadastrada no GAL.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ - RJ.
Obs.: As coletas são recebidas de segunda a quinta-feira. NUNCA enviar amostras nos feriados e véspera de
feriados
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145
· Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas
recomenda-se jejum de 4 horas;
· Não abrir o tubo desnecessariamente;
· Coletar o sangue observando as precauções universais para punção venosa e normas de
biossegurança;
· Coletar o sangue em tubos estéreis contendo EDTA sem gel, em volume máximo preconizado
pelo fabricante;
· Identificar o tubo com o nome completo do paciente e data de nascimento;
· Não abreviar os nomes dos pacientes;
· Nunca utilizar tubos de coleta reciclados;
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a -20°C em freezer ou de 2°C a 8°C em geladeira.
Observação: Múltiplos ciclos de descongelamento e congelamento devem ser evitados.
9. Prazo para Envio da Amostra: As amostras devem chegar ao LACEN/BA em até 4 horas após a
coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Boletim de Procedimento Ambulatorial Individualizado (BPA-I)
Genotipagem HIV.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro;
· Amostra em tubo com gel;
· Sangue total com EDTA acima de 6 horas da coleta de 8°C a 15°C (gelo reciclável).
· Sangue total com heparina;
· Amostra sem BPA-I;
· BPA-I não preenchida devidamente, nem carimbada e assinada pelo médico;
· Identificação da amostra e BPA-I discordantes;
· Amostras sem identificação ou mal identificadas.
13. Laboratório de Referência: Centro de Genomas – SP.
IMUNOHISTOQUÍMICO/HISTOPATOLÓGICO
1. Exame: Pesquisa dos Vírus da Dengue, Chikungunya e Zika.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Imunohistoquímica.
4. Tipo de Amostra: Vísceras em formol a 10%.
5. Volume Ideal: 1 a 2 cm³ de cada órgão (fígado, baço, pulmão, rim e cérebro).
6. Período Ideal da Coleta: Até 24 horas após o óbito.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Colocar cada fragmento de vísceras em frascos separados
dos demais fragmentos.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril com
tampa de rosca contendo formalina tamponada (10%) com volume 10 vezes maior que o volume
dos fragmentos.
9. Prazo para Envio da Amostra: Envio imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar os frascos em caixa térmica SEM GELO.
Conservar em temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Volume de amostra insuficiente;
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LEPTOSPIROSE - MICROAGLUTINAÇÃO
1. Exame: Leptospirose.
2. Abreviaturas e Sinonímias: MAT.
3. Metodologia: Microaglutinação.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: No mínimo 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 7º dia após o início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Recomenda-se jejum prévio a fim de minimizar a lipemia;
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147
· A coleta de amostras deve ser pareadas, sendo a primeira a partir do 7º dia após o início dos
sintomas (fase aguda) e a segunda amostra 2 a 3 semanas (no máximo 60 dias) após a data de
coleta da primeira amostra;
· O soro deverá ser separado o mais rápido possível após a coleta.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 5
dias. Após este período, manter a amostra congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de investigação SINAN;
· Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra com contaminação bacteriana ou fúngica;
· Amostra com volume inferior ao mínimo estipulado;
· Amostra apresentando vazamento devido à quebra do tubo ou rolha aberta;
· Amostra sem identificação, com identificação ilegível ou discordante;
· Amostra sem Ficha de Investigação SINAN;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra não cadastrada no GAL.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ-RJ
MENINGITE EOSINOFÍLICA
1. Exame: Meningite Eosinofílica.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Angiostrongylus cantonesis.
3. Metodologia:
· Elisaimunoensaio;
· Western Blot.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Líquor.
5. Volume Ideal: 2,0 mL de cada material.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
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MENINGITE VIRAL
1. Exame: Meningite viral.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: LCR.
5. Volume Ideal: 1,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter em freezer a -70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar em embalagem térmica com gelo seco.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostras sem a ficha;
· Amostra em temperatura ambiente.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ - RJ.
MICOSES SISTÊMICAS
1. Exame: Micoses Sistêmicas (Aspergilose, Blastomicose/Paracoccidioidomicose, Coccidioidomicose,
Histoplasmose).
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Aspergillus sp;
· Paracocco sp;
· Cocco sp;
· Histoplasma sp.
3. Metodologia: Imunodifusão Radial Dupla (IRD).
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: De acordo com a solicitação médica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 72
horas. Após este período, manter a amostra congelada (-20°C).
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9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Encaminhamento Micoses Sistêmicas.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Encaminhamento de Amostras Sistêmicas;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra hemolisada, lipêmica ou com sinais de contaminação bacteriana, fúngica ou inativada
pelo calor.
13. Laboratório de Referência: IPEC- FIOCRUZ – RJ.
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· Líquido cefalorraquidiano (LCR): Coletar 2,0 mL através de punção na região lombar e congelar a
-20°C;
· Folículo piloso: Amostras de biópsia de pele (0,5 a 1,0 cm²) da região da nuca, próxima ao couro
cabeludo, devem ser coletadas com bisturi descartável. Os bisturis e tubos não devem ser
reutilizados, nem mesmo para coletar diferentes amostras de um mesmo paciente. As amostras
devem ser acondicionadas em frascos, separados dos demais tecidos e fluidos e congeladas a -
20°C ou, quando possível, a -70°C.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar todas as amostras a -20°C ou, quando possível, a -
70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar para o laboratório o mais rápido possível. Até que o caso
seja elucidado, as amostras deverão ser encaminhadas com a seguinte periodicidade:
· Saliva: Diariamente;
· Soro: 2ª e 5ª feiras;
· LCR: 2ª e 5ª feiras;
· Folículo piloso: 2ª e 5ª feiras.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Epidemiológica;
· Solicitação médica;
· Listagem de Envio de Amostras (LACEN/BA).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras em temperatura inadequada;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: Instituto Pasteur.
Observação:
Procedimentos em caso de óbito: Caso o paciente evolua a óbito, antes ou mesmo após o diagnóstico
específico, deverá ser feita necropsia e coleta de fragmentos do sistema nervoso central. As amostras
devem ser refrigeradas e enviadas ao laboratório em até 24 horas. Após este prazo, devem ser congeladas.
Na falta de condições adequadas de refrigeração, conservar em solução salina com glicerina a 50%, em
recipientes de parede rígida, hermeticamente fechados. Não usar formol.
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ZINCO
1. Exame: Zinco.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Zn-S;
· Zn-U.
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ANEXO I
ORIENTAÇÕES PARA COLETA DE INVERTEBRADOS DE IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE PÚBLICA.
Orientações Gerais:
- Em qualquer atividade de campo é muito importante que todos os dados da coleta e seu ambiente sejam
registrados nos formulários de campo;
- Para as atividades em campo o profissional deve utilizar equipamentos de segurança (EPI's) obrigatórios,
como botas ou sapatos fechados, calças, camisas de mangas compridas e luvas de látex ou de raspa (a depender
da atividade).
- Anotar à lápis em formulários padronizados, a temperatura e umidade do local antes de iniciar e após a
conclusão de cada atividade;
- As coordenadas geográficas devem ser sempre observadas e são obtidas com um aparelho de GPS (Sistema de
Posicionamento Global), anotar à lápis;
Mosquitos diurnos - capturar antes que pousem nos técnicos com o auxílio de um puçá associado com o tubo
aspirador.
Para os mosquitos diurnos, a escolha do ambiente propício é de fundamental importância para o sucesso na
captura das espécies pretendidas.
Mosquitos noturnos - capturar com armadilhas luminosas tipo CDC (das 18:00 horas às 06:00 horas) ou barraca
de Shannon (utilizando um tubo capturador ou tubo mortífero).
As armadilhas CDC devem ser montadas antes de a equipe dirigir-se para o campo, instaladas e acionadas às
18:00 horas e desligadas às 06:00 horas. Importante ressaltar que as baterias que serão utilizadas nas
armadilhas deverão estar com carga plena para que mantenham a autonomia do uso do equipamento durante
a toda a noite.
Para a coleta utilizando a barraca de Shannon, o local deve ser previamente escolhido e a montagem iniciada ao
entardecer. Importante que um lampião ou lâmpada seja mantido ligado no interior da barraca das 18 às 22
horas.
Os exemplares nos recipientes ou receptáculos das armadilhas devem ser colocados dentro de um saco plástico
grande com um pedaço de algodão embebido em clorofórmio ou acetato de etila. Em seguida, devem ser
submetidos ao procedimento de triagem e identificação taxonômica no laboratório.
No caso de isolamento de arbovírus acondicionar os mosquitos ainda vivos em criotubos, com o diâmetro
compatível com a quantidade de mosquitos e identificados quanto a data, local, tipo de captura (solo ou
plataforma) e armazenados em botijões com nitrogênio líquido (-196ºC) até serem transferidos para freezer
criogênico, onde permanecerão até a sua análise.
As larvas e pupas do Aedes aegypti, Aedes albopictus e Culex quinquefasciatus devem ser capturadas às
margens do criadouro com o auxílio de conchas. Retirados com uma pipeta e armazenados num tubito
contendo álcool a 70% e encaminhadas para identificação no laboratório.
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Capturar as formas adultas (alada) utilizando armadilhas luminosas tipo Center Disease Control (CDC) a uma
altura de 1 metro por períodos de 12 horas, das 18:00 às 06:00 horas, nos ambientes silvestre (mata) e
antrópico (ambiente peridoméstico e dentro das habitações humanas).
A seleção dos pontos de coleta é fundamental para o encontro destes animais, considerando, no ambiente
domiciliar, as características dos locais prováveis de infecção (LPI), dormitórios, paredes externas da casa,
galinheiros ou chiqueiros. Pode-se fazer a captura utilizando o Aspirador de Castro (Tubo de sucção), com o
auxílio de uma lanterna, onde são realizadas buscas ativas por flebotomíneos, no ambiente domiciliar durante
30 minutos, 15 minutos no intradomicílio e 15 minutos no peridomicílio.
No ambiente silvestre, as armadilhas podem instaladas em áreas de mata nas proximidades das residências,
onde também podem ser realizadas as buscas ativas por 15 minutos, apesar deste último procedimento ser
menos usual. A Barraca de Shannon (1939) pode ser um bom método de coleta quando se estuda a frequência
horária das espécies de flebotomíneos numa área endêmica.
A armadilha Disney (1966) utiliza atrativo de isca animal e pode ser utilizada para a captura de espécies de
flebotomíneos essencialmente silvestres e que apresentam voo rasante (inferior a 1m), como o vetor de
Leishmania (Leishmania) amazonensis, Bichromomyia flaviscutellata. Geralmente utiliza-se um roedor como
isca animal, que fica preso em uma gaiola, sustentada por uma bandeja de aço inoxidável, sendo untada ao
redor da gaiola com óleo vegetal, que irá aprisionar os insetos atraídos pelo roedor. Esta armadilha é colocada
no solo, no ambiente natural do vetor, sobre tocos de madeira para evitar o ataque de formigas.
A armadilha Malaise pode ser uma alternativa à Disney por questões bioéticas. É confeccionada em tecido
sintético e possui o formato de uma tenda com uma abertura na parte inferior onde os insetos são
interceptados durante o voo. Pode ser instalada ao nível do solo e é excelente para capturar insetos voadores,
pois ao se chocarem com um dos septos da armadilha, eles se dirigem para a parte alta onde são aprisionados
em um recipiente coletor com Álcool.
Os insetos capturados devem transportados para o laboratório e, após serem mortos em atmosfera com
clorofórmio ou em ambiente refrigerado, devem ser submetidos à triagem para a separação dos
flebotomíneos, que devem ser acondicionados em Álcool a 70º. A coleta é considerada positiva quando há o
encontro de pelo menos um indivíduo.
Escorpiões / Aranhas:
Os escorpiões têm hábito noturno, por isso, durante o dia eles se escondem em locais úmidos, escuros e que
apresentem oferta de alimento (baratas) como: embaixo de telhas, pedras e entulhos; ralos de cozinha e
banheiro; frestas e vão de paredes; caixas de gordura e esgoto; troncos, galhos e folhas secas, e etc.
Para a coleta é importante o profissional utilizar luva de raspa (vaqueta ou de eletricista) e ter sempre a mão
pinça anatômica em aço inoxidável com aproximadamente 20 cm, recipientes plásticos com boca larga e tampa
rosqueada, álcool a 70%, formulários de campo, lápis e fita adesiva para a identificação da coleta.
Moluscos (caramujos):
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A técnica de coleta consiste em raspar com a concha de captura a vegetação submersa, as margens e o fundo do
criadouro. Na superfície, o material recolhido deve ser cuidadosamente analisado à procura dos moluscos,
observando as folhas e pequenos gravetos, onde os espécimes jovens ou pequenos moluscos encontram-se
presos. À medida que os moluscos vão sendo encontrados, devem ser postos no recipiente plástico, sem água,
e o material da concha novamente lavado até a confirmação da ausência de moluscos, para então ser
desprezado.
É imprescindível colocar uma etiqueta com o número de identificação referente às anotações da caderneta de
campo. A busca dos moluscos deve ser realizada em diferentes pontos de cada criadouro para se obter uma boa
amostragem da malacofauna presente.
Equipamentos necessários:
· Pinças longas e com pontas finas. Em alguns ambientes, pinças com pontas finas são necessárias
para retirar o molusco que se encontra preso às frestas das rochas ou dos troncos.
· Bolsa térmica ou isopor para o transporte: o uso de um pouco de gelo é aconselhável em regiões
mais quentes, desde que não entre em contato direto com os recipientes contendo os moluscos.
A partir da busca pelos vetores da doença de Chagas ou por vestígios da sua presença são orientadas as
operações com inseticida. Em áreas virgens de tratamento, é atividade simultânea ao reconhecimento
geográfico. A pesquisa inicial, conhecida como levantamento triatomínico (LT), tem a finalidade de delimitar a
área com risco de transmissão vetorial da doença, e serve ao conhecimento das espécies prevalentes, do grau
de domiciliação, de infecção natural e da densidade dos vetores. Em áreas sob tratamento regular, a pesquisa
antecede e indica o tratamento com inseticidas, sua extensão e frequência.
A pesquisa ativa é habitualmente realizada através de captura manual, com o uso de pinça e com o auxílio de
fonte artificial de iluminação e desalojante químico (piriza ou similar). No ambiente intradomiciliar todas as
superfícies, internas e externas da casa.
Com o objetivo de sistematizar a busca, é recomendado seguir uma mesma sequência. Deve ter início no
cômodo de acesso, iniciando-se pelo canto mais à esquerda e seguindo no sentido horário. A seguir devem ser
verificados móveis e utensílios aí existentes. A aplicação do insetífugo deverá ser simultânea à captura,
evitando-se com isso mais de uma passagem pelo mesmo local. A aplicação regular e simultânea de substância
desalojante se justifica sempre que a densidade de triatomíneos for baixa. Concluída a pesquisa em um
cômodo passa-se ao seguinte. Existindo dependências à esquerda e à direita, de início toma-se aquela da
esquerda. A sequência em cada um dos cômodos deve ser a mesma. Uma vez feita a captura no
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interior do domicílio, faz-se a pesquisa das paredes externas da casa, também a partir do canto mais à
esquerda.
A pesquisa no peridomicilio deve ser iniciada pela revisão de cercas ou muros, seguindo-se a isso a busca em
anexos propriamente ditos e em outros locais de abrigo, sendo concluída no ponto inicial. A aplicação de
desalojante no peridomicilio está limitada a situações em que há indícios da presença do vetor sem que a
captura tenha sido possível. Desde que haja interesse em determinar a densidade do vetor, a pesquisa será
realizada com tempo previamente determinado, do tipo hora/homem com a captura de todos os exemplares
visíveis.
Piolhos / Pulgas:
Os parasitos podem ser coletados diretamente sobre a pele ou pelo do animal, utilizando-se pinças
apropriadas, lembrando que é sempre importante em alguns grupos a identificação do hospedeiro. Em
pequenas aves e mamíferos vivos pode ser facilitada a coleta, segurando-se o hospedeiro sobre uma bandeja
de fundo branco e escovando-se vigorosamente sua pele, com uma escova de pelos duros ou penteando-se o
animal com um pente especial usado para remover piolhos.e pulgas.
Outra forma de coleta muito utilizada em pequenos animais, consiste em inserir apenas o corpo, exceto a
cabeça, num saco contendo um chumaço de algodão embebido em éter, clorofórmio ou acetato de etila. Ao
debater-se, o animal irá ajudar na expulsão do ectoparasito morto ou atordoado de seu corpo. Após a retirada
do hospedeiro, o saco plástico deve ser examinado e todos os parasitos transferidos para frascos com álcool
etílico a 70% ou 80% com auxílio de um pincel umedecido.
Os mamíferos capturados em armadilhas devem ser trazidos vivos do campo e, após serem submetidos à
sedação e/ou eutanásia, escova-se o pelo com uma escova de cerdas duras e os parasitas recolhidos com auxílio
de um pincel umedecido. Para evitar que os ectoparasitos escapem, espalhem-se ou passem para outro
hospedeiro, as aves recém-abatidas devem ser dispostas em sacos plásticos até serem removidos e
adequadamente acondicionados.
Carrapatos:
Os carrapatos podem ser coletados em fase parasitária, sobre os animais (fixados à pele de seus hospedeiros)
ou em fase de vida livre (no meio ambiente). Os carrapatos fixados aos animais são coletados simplesmente
retirando-os da pele do hospedeiro, através de torções leves, seguidas de movimentos de tração, com a
utilização de pinça. Já os carrapatos de vida livre podem ser coletados ativamente, pela sua busca na vegetação
e no corpo dos capturadores, ou passivamente, através de armadilhas atrativas (arrasto com flanela branca e
armadilha de CO2).
Para captura, além dos EPI básicos, o profissional deverá fazer uso de macacões de mangas longas e botas,
sempre brancos para facilitar a visualização dos carrapatos. E a barra do macacão deverá ser presa à bota
utilizando-se fita adesiva larga para impedir a ascensão dos mesmos.
Referências:
Brasil. Ministério da Saúde FUNASA. In: Manual de vigilância epidemiológica da febre amarela. Brasília: MS-
FUNASA; 1999.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.
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Ectoparasitos de importância veterinária. Autores: José Henrique Guimarães / Edna Clara Tucci / Darci Moraes
Barros-Battesti. Ed. Plêiade, 2001, 218 p.
São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Controle de Endemias. Manual de Vigilância
Acarológica / Secretaria de Vigilância em Saúde, Superintendência de Vigilância em Saúde. São Paulo, 2002.
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Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz
Rua Waldemar Falcão, 123 - Horto Florestal
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Fotos: Lorene Cardoso