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Manual

de Orientação
Para Coleta,
Acondicionamento
e Transporte de
Amostras para
Exames
Laboratoriais

VOLUME 01
Fotos: Lorene Cardoso
MANUAL DE ORIENTAÇÃO
PARA COLETA,
ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE DE AMOSTRAS
PARA EXAMES
LABORATORIAIS

Salvador, 2017
Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz
(LACEN/BA)

Manual de orientação para coleta, acondicionamento e transporte


de amostras para exames laboratoriais / Laboratório Central de
Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz; Organizado por: Barreto,
Eliene Machado e Rodrigues, Isabelle et al. - Salvador, 2017. Vol. I
160p.: il.

1. Manual de Coleta. 2. Acondicionamento. 3.Transporte. 4.


Amostras. I. Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo
Moniz. II. LACEN/BA. III.Título.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Rui Costa

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DA BAHIA - SESAB


Fábio Vilas-Boas Pinto

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE - SUVISA


Rivia Barros

LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA PROFESSOR GONÇALO MONIZ - LACEN/BA

DIRETORIA
Zuinara Pereira Gusmão Maia

COORDENAÇÃO DE ATENDIMENTO - CAT


Olivete Borba dos Reis

COORDENAÇÃO DE GESTÃO DA REDE - CGR


Edna Maria Pagliarini

COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - CLAVEP


Felicidade Mota Pereira

COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA E AMBIENTAL - CLAVISA


Alex Fabian Melo Simões

COORDENAÇÃO DE INSUMOS ESTRATÉGICOS - CIE


Márcia Patricia Costa Cerqueira

COORDENAÇÃO DA QUALIDADE E BIOSSEGURANÇA - CQUALI


Eliene Machado Barreto

COORDENAÇÃO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO - CGI


Erika Simone França Cardoso

COORDENAÇÃO DE SUPORTE OPERACIONAL - CSO


Raylene Logrado Barreto

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - CTIC


Leonardo Almeida Penha

COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO - COPLAN


Roberta Gordilho Souza Rosa

COORDENAÇÃO DE LICITAÇÃO - COL


Gabriel Queiroz Nogueira

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 09
1. OBJETIVO................................................................................................................................... 10
2. CAMPO DE APLICAÇÃO............................................................................................................... 10
3. GLOSSÁRIO................................................................................................................................ 10
4. CUIDADOS PRELIMINARES.......................................................................................................... 11
5. PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA...................................................................................... 11
5.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL........................................................................... 11
5.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA.............................................................................. 12
5.3 BOAS PRÁTICAS..................................................................................................................... 13
5.4 DESCARTE DE MATERIAIS CONTAMINADOS E PERFUROCORTANTES...................................... 14
5.5 PRECAUÇÕES ESPECIAIS......................................................................................................... 14
5.6 BOAS PRÁTICAS EM RELAÇÃO AO USO DE CENTRÍFUGAS....................................................... 14
6. CRITÉRIOS GERAIS PARA ENVIO DE AMOSTRAS.......................................................................... 14
6.1 DOCUMENTAÇÃO PARA ENVIO DAS AMOSTRAS................................................................... 14
6.2 AMOSTRAS DE SORO............................................................................................................. 15
6.3 AMOSTRAS DE SORO PARA COLINESTERASES........................................................................ 15
6.4 AMOSTRAS DE FEZES............................................................................................................. 15
6.5 CULTURAS............................................................................................................................. 16
6.6 EXAMES DE ALTA COMPLEXIDADE......................................................................................... 16
6.7 FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE ENVIO OBRIGATÓRIO................................................................ 17
ANÁLISES COMPLEMENTARES........................................................................................................ 18
ALFA-FETOPROTEÍNA.................................................................................................................. 18
ANTI-TIREOGLOBULINA............................................................................................................... 18
ANTI-TPO – ANTICORPOS ANTI-PEROXIDASE............................................................................... 19
CA – 125...................................................................................................................................... 20
CA 15-3....................................................................................................................................... 21
CA 19-9....................................................................................................................................... 21
CEA – ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO................................................................................. 22
ESTRADIOL.................................................................................................................................. 23
FSH – HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE................................................................................ 24
HIV – CONTAGEM DE LINFÓCITOS T (CD4CD8/CD45)................................................................... 24
LH – HORMÔNIO LUTEINIZANTE.................................................................................................. 26
PROLACTINA............................................................................................................................... 26
PROGESTERONA.......................................................................................................................... 27
PSA TOTAL.................................................................................................................................. 28
PSA LIVRE.................................................................................................................................... 29
T3 – TRIIODOTIRONINA............................................................................................................... 29
T4 – TETRAIODOTIRONINA.......................................................................................................... 30
T4 L – TETRAIODOTIRONINA LIVRE.............................................................................................. 31
TESTOSTERONA TOTAL................................................................................................................ 32
TSH – HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE....................................................................................... 33
BACTERIOLOGIA/MICOLOGIA......................................................................................................... 34
AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX PARA MENINGITE BACTERIANA.......................................................... 34
ANTIFUNGIGRAMA..................................................................................................................... 34
BACTERIOSCOPIA........................................................................................................................ 35

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
CULTURA DE ESCARRO................................................................................................................ 36
CULTURA DE FEZES...................................................................................................................... 37
CULTURA DE LAVADO BRONCO ALVEOLAR.................................................................................. 38
CULTURA DE LÍQUIDOS CORPÓREOS........................................................................................... 39
CULTURA DE LÍQUOR – FUNGOS.................................................................................................. 40
CULTURA DE LÍQUOR – MENINGITE BACTERIANA........................................................................ 40
CULTURA DE OROFARINGE.......................................................................................................... 41
CULTURA DE PONTA DE CATETER................................................................................................ 42
CULTURA DE SANGUE PARA AERÓBIOS E FUNGOS...................................................................... 43
CULTURA DE SECREÇÃO – PELE, FERIDAS E TECIDOS.................................................................... 44
CULTURA DE SECREÇÃO TRAQUEAL............................................................................................. 45
CULTURA DE SECREÇÃO OCULAR................................................................................................. 46
CULTURA DE SECREÇÕES OTOLÓGICAS........................................................................................ 47
CULTURA DE URINA.................................................................................................................... 48
CULTURA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA................................................................................ 49
CULTURA PARA Bordetella pertussis........................................................................................... 49
CULTURA PARA Corynebacterium diphtheriae............................................................................. 50
CULTURA PARA Neisseria gonorrhoeae....................................................................................... 51
CULTURA PARA Vibrio cholerae................................................................................................... 53
IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS.................................................................................................... 54
IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS........................................................................................................ 55
PESQUISA DE CRYPTOCOCCUS..................................................................................................... 55
PESQUISA DE FUNGOS................................................................................................................ 56
PESQUISA DE FUNGOS................................................................................................................ 57
PESQUISA DE Pneumocystis jirovecii........................................................................................... 57
PESQUISA DE Streptococcus spp. GRUPO B.................................................................................. 58
BIOLOGIA MOLECULAR.................................................................................................................. 59
AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA BACTERIANA.................................................................................. 59
CHIKUNGUNYA – PCR EM TEMPO REAL....................................................................................... 59
CITOMEGALOVÍRUS QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL....................................................... 61
CLAMÍDIA/GONOCOCO – PCR CT/NG – qPCR............................................................................... 62
COQUELUCHE (Bordetella pertussis) PCR..................................................................................... 62
DENGUE – PCR EM TEMPO REAL................................................................................................. 63
EPSTEIN BAAR QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL............................................................... 64
FEBRE AMARELA - PCR ............................................................................................................... 65
HBV QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL............................................................................... 66
HIV - CARGA VIRAL ..................................................................................................................... 67
LEPTOSPIROSE – PCR................................................................................................................... 69
MENINGITE BACTERIANA – PCR EM TEMPO REAL........................................................................ 69
PAPILOMA VÍRUS HUMANO - PCR - qPCR ................................................................................... 70
PCR - H1N1/PCR - VÍRUS INFLUENZA .......................................................................................... 71
POLIOMA VÍRUS QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL............................................................ 71
ZIKA VÍRUS – PCR EM TEMPO REAL............................................................................................. 73
CULTIVO CELULAR.......................................................................................................................... 75
DENGUE ANTÍGENO NS1............................................................................................................. 75
DENGUE – ISOLAMENTO............................................................................................................. 75
LEPTOSPIROSE – SOROLOGIA (ELISA) .......................................................................................... 76
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIO............................................................................................ 76
ENTOMOLOGIA.............................................................................................................................. 78
ENSAIO PARASITOLÓGICO (CARAMUJOS) ................................................................................... 78
ENSAIO PARASITOLÓGICO (TRIATOMÍNEOS) .............................................................................. 78
IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA.................................................................................................... 79
MICOBACTERIOLOGIA.................................................................................................................... 82
BACILOSCOPIA............................................................................................................................ 82
BACILOSCOPIA – CONTROLE DE QUALIDADE PARA TUBERCULOSE E HANSENÍASE....................... 83
CULTURA PARA MICOBACTÉRIAS OU CULTURA PARA TUBERCULOSE.......................................... 84
MICOBACTÉRIAS – IDENTIFICAÇÃO............................................................................................. 86
MICOBACTÉRIAS – TESTE DE SENSIBILIDADE............................................................................... 87
PARASITOLOGIA............................................................................................................................. 88
BRUCELOSE ELISA IGG................................................................................................................. 88
BRUCELOSE ELISA IGM................................................................................................................ 88
CHAGAS – SOROLOGIA IgG/IgM (IMUNOGLOBULINAS TOTAIS) .................................................. 89
CHAGAS – Trypanosoma cruzi / EXAME DIRETO – PARASITOLÓGICO........................................... 89
CHAGAS - Trypanosoma cruzi/GOTA ESPESSA – PARASITOLÓGICO.............................................. 90
CHAGAS Trypanosoma cruzi/PESQUISA EM CREME LEUCOCITÁRIO ............................................ 90
ESQUISTOSSOMOSE – PESQUISA OVOS (KATO-KATZ) ................................................................. 91
FILÁRIA PESQUISA/EXAME DIRETO............................................................................................. 91
FILARIA PESQUISA / GOTA ESPESSA............................................................................................ 92
FILÁRIA PESQUISA / ICT –TESTE IMUNOCROMATOGRAFICO........................................................ 92
FILÁRIA PESQUISA / TÉCNICA DE KNOOT..................................................................................... 93
LEISHMANIA TEGUMENTAR - PESQUISA EM LESÃO..................................................................... 93
LEISHMANIA TEGUMENTAR - REAÇÃO DE MONTENEGRO........................................................... 93
LEISHMANIA VISCERAL /CALAZAR (K 39) - SOROLOGIAS (ICT – IFI – EIE) ..................................... 94
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA............................................................................................... 94
LEISHMANIA VISCERAL - PUNÇÃO DE BAÇO OU MEDULA. .......................................................... 95
MALÁRIA - PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS/GOTA ESPESSA ...................................................... 95
MALARIA - PESQUISA DE HEMATOZOARIOS/GOTA ESTIRADA..................................................... 96
MALÁRIA - PESQUISA DE HEMATOZOARIOS/ICT - TESTE IMUNOCROMATOGRÁFICO.................. 96
OPORTUNISTAS - PESQUISA CRYPTOSPORIDIUM/ANTICORPO.................................................... 97
OPORTUNISTAS - PESQUISA ENTAMOEBA HISTOLYTICA/ANTICORPO ......................................... 97
PESQUISA PARA NOROVÍRUS ..................................................................................................... 97
PESQUISA PARA ROTAVÍRUS....................................................................................................... 98
SOROLOGIA PARA PESTE BUBÔNICA........................................................................................... 98
TOXOCARIASE IGG SOROLOGIA .................................................................................................. 99
RAIVA............................................................................................................................................ 100
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA............................... 100
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – PROVA BIOLÓGICA................................................... 100
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – TAXONOMIA DE QUIRÓPTEROS................................ 101
VIROLOGIA..................................................................................................................................... 102
CHIKUNGUNYA - ANTICORPOS IGG/IGM .................................................................................... 102
CITOMEGALOVÍRUS – ANTICORPOS IGG – SOROLOGIA................................................................ 102
CITOMEGALOVÍRUS – ANTICORPOS IGG SOROLOGIA CONGÊNITA............................................... 103
CITOMEGALOVÍRUS – ANTICORPOS IGM SOROLOGIA................................................................. 104
CITOMEGALOVÍRUS – ANTICORPOS IGM – SOROLOGIA CONGÊNITA........................................... 104
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
CITOMEGALOVÍRUS – AVIDEZ – SOROLOGIA............................................................................... 105
DENGUE ANTICORPOS IGM......................................................................................................... 105
EPSTEIN BAAR – ANTICORPOS –EBV- IGG / MONONUCLEOSE...................................................... 106
EPSTEIN BAAR – ANTICORPOS –EBV- IGM / MONONUCLEOSE..................................................... 107
HEPATITES A, B, C........................................................................................................................ 107
HERPES I E II – ANTICORPOS IGG................................................................................................. 108
HERPES I E II – ANTICORPOS IGM................................................................................................ 109
HIV I E II CONFIRMATÓRIO – IMUNOBLOT RÁPIDO...................................................................... 109
HIV I E II CONFIRMATÓRIO – WESTERN BLOT.............................................................................. 110
HIV I E II – SOROLOGIA................................................................................................................ 111
HTLV I E II CONFIRMATÓRIO – WESTERN BLOT............................................................................ 111
HTLV I E II – SOROLOGIA.............................................................................................................. 112
PARVOVÍRUS IGG SOROLOGIA .................................................................................................... 112
PARVOVÍRUS IGM SOROLOGIA ................................................................................................... 113
RUBÉOLA ANTICORPOS IGG........................................................................................................ 113
RUBÉOLA ANTICORPOS IGM........................................................................................................ 114
RUBÉOLA ANTICORPOS IGG CONGÊNITA..................................................................................... 114
RUBÉOLA ANTICORPOS IGM CONGÊNITA.................................................................................... 115
SARAMPO IGG E IGM.................................................................................................................. 116
TOXOPLASMOSE AVIDEZ............................................................................................................. 116
TOXOPLASMOSE IGG .................................................................................................................. 117
TOXOPLASMOSE IGM.................................................................................................................. 117
TOXOPLASMOSE IGG CONGÊNITA............................................................................................... 118
TOXOPLASMOSE IGM CONGÊNITA.............................................................................................. 118
VARICELA ZOSTER ...................................................................................................................... 119
ZIKA IGM - SOROLOGIA ............................................................................................................. 120
LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA.................................................................................................... 121
ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO............................................................................................... 121
ARBOVÍRUS................................................................................................................................. 121
ARSÊNICO................................................................................................................................... 122
BARTONELOSE – SOROLOGIA...................................................................................................... 123
BORRELIOSE................................................................................................................................ 123
BOTULISMO – PESQUISA OU SOROLOGIA.................................................................................... 124
BRUCELOSE – PCR....................................................................................................................... 125
CÁDMIO ..................................................................................................................................... 126
CHAGAS – SOROLOGIA IgM......................................................................................................... 126
CHIKUNGUNYA (ISOLAMENTO VIRAL) ........................................................................................ 127
CHUMBO..................................................................................................................................... 127
COBRE......................................................................................................................................... 128
COXSACKIE – ISOLAMENTO VIRAL............................................................................................... 129
COXSACKIE – PCR........................................................................................................................ 130
DCJ - IMUNOHISTOQUÍMICA ...................................................................................................... 131
DCJ – PESQUISA PROTEINA 14.3.3............................................................................................... 131
DCJ - PESQUISA DE MUTAÇÕES................................................................................................... 132
ESQUISTOSSOMOSE – SOROLOGIA.............................................................................................. 132
FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO/IMUNOHISTOQUÍMICA .................................................. 133
FEBRE AMARELA – ISOLAMENTO................................................................................................. 134
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) - HISTOPATOLÓGICO/ 135
IMUNOHISTOQUÍMICA ...............................................................................................................
FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) - ISOLAMENTO VIRAL ............................... 135
FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) - PCR ........................................................ 136
FEBRE AMARELA – SOROLOGIA................................................................................................... 137
FEBRE MACULOSA – RICKETTSIOSES............................................................................................ 137
FEBRE MACULOSA – RICKETTSIOSES – SOROLOGIA...................................................................... 138
HANTAVÍRUS – PCR..................................................................................................................... 139
HANTAVÍRUS – SOROLOGIA........................................................................................................ 139
HCV GENOTIPAGEM – RT-PCR TEMPO REAL................................................................................ 140
HEPATITE D................................................................................................................................. 142
HEPATITE E.................................................................................................................................. 142
HIDATIDOSE – SOROLOGIA.......................................................................................................... 143
HISTOPATOLÓGICO – VÍRUS RESPIRATÓRIOS.............................................................................. 144
HIV - GENOTIPAGEM - RT-PCR EM TEMPO REAL.......................................................................... 144
IMUNOHISTOQUÍMICO/HISTOPATOLÓGICO............................................................................... 145
ISOLAMENTO VIRAL PARA ARBOVÍRUS ...................................................................................... 146
LEPTOSPIROSE – MICROAGLUTINAÇÃO....................................................................................... 146
MENINGITE EOSINOFÍLICA........................................................................................................... 147
MENINGITE HISTOPATOLÓGICO – DIAGNÓSTICO DE MENINGITE................................................ 148
MENINGITE VIRAL....................................................................................................................... 149
MICOSES SISTÊMICAS.................................................................................................................. 149
PARALISIA FLÁCIDA AGUDA........................................................................................................ 150
PESQUISA DE VÍRUS EM VÍSCERAS A FRESCO............................................................................... 151
RAIVA HUMANA DIAGNÓTICO LABORATORIAL........................................................................... 151
RAIVA – TITULAÇÃO ANTICORPOS (CONTROLE VACINAL) ........................................................... 152
RUBÉOLA - ISOLAMENTO VIRAL.................................................................................................. 153
SARAMPO - ISOLAMENTO VIRAL................................................................................................. 153
VÍRUS SAINT LOUIS SOROLOGIA.................................................................................................. 154
ZINCO......................................................................................................................................... 154
ANEXO I......................................................................................................................................... 156

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
09

APRESENTAÇÃO

Apresentamos com grande satisfação a terceira edição em dois volumes do Manual de orientação para
coleta, acondicionamento e transporte de amostras para exames laboratoriais do Laboratório Central de Saúde
Pública Professor Gonçalo Moniz (LACEN/BA), motivados por extensa revisão do conteúdo partindo do
pressuposto que a ciência do diagnóstico laboratorial é um campo dinâmico. Os instrumentos e metodologias
são continuamente aperfeiçoados, modificados, atualizados e até descontinuados. O texto foi
minuciosamente revisado, mas seu objetivo continua imutável instrumento norteador para as técnicas de
coleta, acondicionamento e transporte das amostras, bem como identificação das técnicas diagnósticas dos
agravos e ensaios para verificação da qualidade de produtos de interesse para a Saúde Pública sob a
responsabilidade do LACEN/BA.
O LACEN/BA constitui-se numa unidade pública de referência em Vigilância Laboratorial, vinculada à
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB)/Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (SUVISA),
com autonomia administrativa e financeira, classificada pelo Ministério da Saúde (MS)/ Coordenação Geral de
Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), no porte V e nível E, indicadores máximos de gestão da qualidade.
Somos responsáveis por um conjunto de ações transversais que subsidiam os demais sistemas de vigilância em
saúde, mediante estudo, pesquisa e análises de ensaios relacionados aos riscos epidemiológicos, sanitários,
ambientais e da saúde do trabalhador. Esta obra elaborada por nossos técnicos é um instrumento eficaz para
melhorar a qualidade de tais ações, sendo composta por seções em cada volume de modo a facilitar a consulta.
O volume I orienta quanto às amostras biológicas, e o volume II, não-biológicas.
Cumprimentos nos chegam de todos os municípios do estado pela qualidade dos serviços prestados.
Mas, a par dos muitos elogios recebidos, nunca deixamos de continuar atentos e receptivos às críticas e
sugestões para nosso aprimoramento. Assim, queremos agradecer a todos os nossos colaboradores e usuários
em nossos mais de cem anos de história.

Zuinara Pereira Gusmão Maia

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
10

1. OBJETIVO

Este Manual tem por objetivo padronizar, definir e estabelecer regras e recomendações para coleta e envio
de amostras biológicas ao Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz – LACEN/BA.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este documento aplica-se à coleta, preparo e transporte de amostras biológicas de todos os serviços que
solicitam exames ao LACEN/BA.

3. GLOSSÁRIO

µL - Microlitro
AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
B.A.A.R - Bacilo Álcool Ácido Resistente
CA - Certificado de Aprovação
CGLAB - Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública
CMIA - Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas
CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
DST - Doença Sexualmente Transmissível
EIE - Ensaio Imunoenzimático
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
EPI - Equipamento de Proteção Individual
GAL - Gerenciador de Ambiente Laboratorial
HA - Hemoaglutinação Direta
HBV - Vírus da Hepatite B
HCV - Vírus da Hepatite C
HI - Hemoaglutinação Indireta
HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana
HTLV - Vírus T-linfotrópico Humano
ICT - Teste Imunocromatografico
IFD - Imunofluorescência Direta
IFI - Imunofluorescência Indireta
IRD - Imunodifusão Radial Dupla
LBA - Lavado Bronco Alvelar
LCR - Líquido Cefalorraquidiano
LTA - Leishmaniose Tegumentar Americana
LVC - Leishmaniose Visceral Canina
LVH - Leishmaniose Visceral Humana
MEIA - Ensaio Imunoenzimático de Micropartículas
mL - Mililitro
MS - Ministério da Saúde
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
NR - Norma Regulamentadora
PCR - Polymerase Chain Reaction (Reação em Cadeia da Polimerase)
RDC - Resolução da Diretoria Colegiada (ANVISA)
SESAB - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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SNC - Sistema Nervoso Central


SUS - Sistema Único de Saúde
SUVISA - Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde
TMm/VCNT - Meio Thayer-Martin Modificado

4. CUIDADOS PRELIMINARES

Um dos fatores determinantes para a garantia da qualidade dos resultados analíticos para a coleta e
armazenamento das amostras.
A fase pré-analítica, objeto deste manual, tem grande importância em toda a cadeia laboratorial, pois, é nessa
fase que deve-se ter atenção especial com o paciente e principalmente nos procedimentos para a obtenção da
amostra necessária. Esta fase é determinante para garantir a qualidade dos resultados. Segundo Plebani, 1997,
68,2% dos erros acontecem na fase pré-analítica, sendo que os principais são: amostras insuficientes, amostras
incorretas, identificação incorreta, condição da amostra, manuseio da amostra e o transporte. Esses erros
podem ser minimizados se os profissionais estiverem comprometidos e atentos aos procedimentos dessa fase.

5. PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA

De acordo com a Comissão de Biossegurança do Ministério da Saúde a biossegurança é “a condição de


segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos
inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal e o ambiente”.
É necessário que cada instituição de saúde defina políticas que visam a garantir a segurança do trabalhador a
partir programas educacionais e adoção de medidas administrativas e técnicas de forma a diminuir os riscos
envolvidos.

5.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A Norma Regulamentadora Nº 6 (NR-6) define EPI como “todo dispositivo ou produto utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho” (BRASIL,
2001).
Como diz a própria definição, EPI é um equipamento de uso individual, não sendo adequado o uso coletivo, por
questões de segurança e higiene. A Figura 1 demonstra os principais EPI utilizados no ambiente laboratorial.

Figura 1 - Exemplos de Equipamentos de Proteção Individual


https://www.google.com.br/search?hl=pt-

BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1600&bih=799&q=EPI+laborat%C3%B3rio&oq=EPI+laborat%C3%B3rio&gs_l=img.3..0i30.1163.6752.0.7256.15.15.0.0.0.0.503.1572.0j8

j5-1.9.0....0...1ac.1.64.img..6.9.1572.7wAl5dhJdIk#imgrc=_

Todo EPI seja ele nacional ou importado, só pode ser comercializado ou utilizado quando possuir o Certificado
de Aprovação (CA), expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) devendo
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
12

apresentar, em caracteres indeléveis e visíveis, o nome comercial da empresa fabricante ou importadora e


o número do CA, conforme estabelecido na Norma Regulamentadora NR-6 da Portaria 3214 de 1978, do
Ministério do Trabalho e Emprego. As unidades de saúde ao realizar o processo de aquisição dos EPI, a
exemplo de luvas, respiradores, óculos de proteção, etc devem observar se o mesmo possui o número do
CA.

A seguir, estão descritos alguns tipos de EPI, que podem ser utilizados durante a coleta de amostras de
material biológico.

5.1.1 JALECOS

Deve ser utilizado em todos os tipos de procedimentos, sempre fechado, no sentido de prevenir a
contaminação da pele e da indumentária do técnico. O jaleco para coleta de material biológico deve ter as
seguintes características: manga longa, com elástico no punho, comprimento mínimo na altura dos joelhos,
abertura frontal, preferencialmente de tecido de algodão ou não inflamável. É proibido o uso do jaleco em
locais públicos, tais como: refeitório, administração, biblioteca, ou seja, deve ser utilizado somente durante
o a coleta e manuseio do material biológico.

5.1.2 LUVAS

São utilizadas como barreira de proteção, prevenindo a contaminação das mãos ao manipular material
contaminado. Desta forma, é obrigatória a utilização de luvas em todos os procedimentos com risco de
exposição, a fim de reduzir a incidência de contaminação das mãos: em coleta, manuseio e
acondicionamento de materiais biológicos.

É proibido abrir portas, atender telefone, ou tocar objetos de uso comum utilizando luvas. O uso das luvas
não exclui a necessidade de lavagem das mãos antes e após os procedimentos técnicos.

5.1.3 MÁSCARAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Nas situações com risco de formação de aerossóis e gotículas de material potencialmente contaminado
devem ser utilizados respiradores faciais.

Existem doenças de transmissão respiratória por gotículas e outras de transmissão respiratória por
aerossóis, as quais requerem modos de proteção diferentes. Vários modelos de equipamentos de proteção
respiratória encontram-se disponíveis no mercado, os quais devem ser selecionadas de acordo com o risco
envolvido.

5.1.4 ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Devem ser utilizados em situações de risco de formação de aerossóis, salpicos de material contaminado ou
quebras de vidraria.

Os óculos de proteção devem ser de boa qualidade e oferecer total segurança ao trabalhador da saúde.
Suas lentes devem ser transparentes, preferencialmente anti-riscos e anti-embaçantes.

5.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

São equipamentos que possibilitam a proteção do trabalhador, do meio ambiente e do produto ou


pesquisa desenvolvida.

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13

5.2.1 DISPOSITIVO DE PIPETAGEM

São dispositivos que evitam o risco de acidentes, visto que a ação de pipetar com a boca é um risco à
integridade física e a saúde do trabalhador.

5.2.2 CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

São usadas como barreira primária a fim de evitar propagação de aerossóis, conferindo proteção ao
manipulador, ao meio ambiente e à amostra ou procedimento, de acordo com a classe e tipo da CSB.

5.3 BOAS PRÁTICAS

5.3.1 LAVAGEM DAS MÃOS

Os locais de coleta devem possuir uma pia exclusiva para lavagem das mãos.

· Lavar as mãos sempre antes e após o uso de luvas;


· Lavar as mãos sempre ao término das atividades.

5.3.2 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DA BANCADA DE TRABALHO

Realizar a limpeza das bancadas com álcool a 70% ou hipoclorito a 1% no início e no término das atividades
ou sempre que houver necessidade.

5.3.3 DERRAMAMENTO DE MATERIAL BIOLÓGICO EM BANCADA, PISO E PAREDE

O técnico responsável pelo derramamento deve iniciar as medidas de contenção imediatamente:

· Avisar aos trabalhadores a respeito do derramamento;


· Usar EPI composto de jaleco de manga longa, luvas descartáveis, gorro, óculos de segurança ou
protetor facial e máscara descartável;
· Cobrir o derramamento com material absorvente (toalha de papel);
· Verter desinfetante sobre o material absorvente e nas bordas do derramamento (hipoclorito a 1%).
O desinfetante deve ter sua eficiência em relação ao microrganismo do derramamento
comprovada, verificar e observar as concentrações indicadas e o tempo de contato;
· Aguardar 30 minutos;
· Após absorção do derramamento pelo material absorvente, limpar a área com toalhas de papel
embebidas em desinfetante;
· Colocar as toalhas de papel e outros resíduos descartáveis em saco de autoclave identificado e com
o símbolo de Risco Biológico;
· Encaminhar para autoclavação antes do descarte final;
· Após tal procedimento solicitar do funcionário da higienização a limpeza de rotina no local;
· Registrar o incidente.

5.3.4 DERRAMAMENTO ENVOLVENDO VIDRO QUEBRADO OU FRAGMENTOS RÍGIDOS


PERFUROCORTANTES

· A limpeza deve ser feita mecanicamente com pinça;


· Todos os materiais utilizados na limpeza deverão ser autoclavados após o uso;
· Nunca pegar os cacos de vidro com as mãos;
· Os cacos de vidro devem ser descartados em recipiente específico para perfurocortantes;

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· No caso de culturas quebradas, fazer primeiro a desinfecção do material para depois recolher os
cacos de vidro.

5.4 DESCARTE DE MATERIAIS CONTAMINADOS E PERFUROCORTANTES

Todos os resíduos gerados nos procedimentos envolvendo a fase pré-analítica devem ser descartados
obedecendo a RDC 306/2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

5.5 PRECAUÇÕES ESPECIAIS

· A coleta deve ser realizada de acordo com os procedimentos corretos e deve ser designada a
funcionários devidamente treinados;
· Os profissionais devem trabalhar com atenção a fim de evitar acidentes com agulhas, escalpes ou
qualquer outro instrumento perfurocortante;
· Não recapear agulhas usadas; não remover agulhas usadas de seringas descartáveis; não entortar,
quebrar ou realizar manipulação com agulhas usadas.
· Ter precauções especiais no manejo dos resíduos de serviços de saúde.

5.6 BOAS PRÁTICAS EM RELAÇÃO AO USO DE CENTRÍFUGAS

Ao utilizar uma centrífuga, partículas infecciosas podem ser projetadas, portanto devem ser empregadas
técnicas corretas de centrifugação, utilizando porta tubos e tubos de ensaio fechados. Tais medidas visam a
proteção contra aerossóis infecciosos e contra dispersão de partículas infecciosas. Além disso:

· Para se ter segurança no uso de centrífuga é necessário o seu perfeito desempenho mecânico;
· Operar a centrífuga de acordo com as instruções do fabricante;
· Colocá-la em tal nível, que tanto os funcionários de baixa ou de alta estatura possam visualizar o
seu interior;
· Os portas tubos devem ter pesos correspondentes e devem ser equilibrados corretamente, pois os
tubos não balanceados quebram e lançam estilhaços, aerossóis e gotículas de amostra;
· Equilibrar o peso dos tubos, utilizando um tubo com água, se necessário;
· Ligar o equipamento somente quando a tampa estiver devidamente travada;
· Para desacelerar, usar apenas o controle de freio da centrífuga, nunca parar a centrífuga com a
mão.

6. CRITÉRIOS GERAIS PARA ENVIO DE AMOSTRAS

6.1 DOCUMENTAÇÃO PARA ENVIO DAS AMOSTRAS

· A listagem de envio de amostras deve acompanhar sempre todo material encaminhado ao


LACEN/BA;
· Formulários de BPA-I (Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado) para os exames de
Biologia Molecular de HIV e Hepatites B e C, totalmente preenchidos, assinados pelo médico
solicitante, constando data e hora da coleta;
· Ficha de investigação do SINAN para exames de Notificação Compulsória.

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6.2 AMOSTRAS DE SORO

· Preparo: centrifugar as amostras e colocar o soro em tubo de 13 X 75 (5mL) de plástico e com


tampa de borracha. Não enviar amostras hemolisadas, com botão de hemácias, lipêmicas ou com
presença de fibrina;
· Volume: o mínimo de 3,0 ml de soro;
· Identificação: utilizar esparadrapo ou etiqueta resistente à umidade, contendo o nome completo,
legível e número correspondente a posição na listagem. Não serão aceitas identificações com
iniciais ou apenas com números. Amostras com identificações discordantes (listagem X tubo) ou
sem identificação não serão aceitas;
· Conservação no laboratório: amostras de soro destinadas às sorologias devem ser armazenadas
em geladeira no prazo máximo de 5 dias ou até 15 dias congeladas a - 20°C. Amostras destinadas
ao Isolamento de Dengue devem seguir às orientações definidas para coleta, separação do soro e
envio ao LACEN no prazo máximo de 48hs da coleta quando conservadas congeladas;
· Acondicionamento/Transporte: os tubos devem ser acondicionados em galeria na mesma
sequência da listagem, depois ensacados e colocados em caixa térmica com gelo reciclável, em
quantidade suficiente para manter refrigeradas as amostras até a entrega no LACEN.

Observação: Amostras encaminhadas ao LACEN/BA com mais de 30 dias após a coleta serão
consideradas inadequadas e descartadas.

Galeria ensacada Acondicionamento correto

6.3 AMOSTRAS DE SORO PARA COLINESTERASES

· Enviar amostras de soro previamente separadas e acondicionadas as alíquotas em tubos para


transporte de amostras biológicas de 5,0ml à temperatura refrigerada e até 24:00 h da coleta, de
segunda a quinta. Não encaminhar amostras as sexta-feira, véspera de feriados ou feriados;
· Não encaminhar amostras hemolisadas ou lipêmicas;
· Confirmação de agendamento de período para realização das coletas, fazer contato através do
fone: 071 3276-6061 CLAVISA ou email: lacen.clavisa@saude.ba.gov.br

6.4 AMOSTRAS DE FEZES

· Coprocultura/Cólera: fezes sem refrigerar enviado até 3 h após a coleta, ou em Swab contendo
meio de Cary Blair à temperatura ambiente até 24 horas;
· Rotavírus: fezes do dia ou conservada em geladeira;
· Pólio: no mínimo 8g (meio coletor) de fezes conservada em geladeira e transportada em gelo
reciclado;
· Pesquisa de Oportunistas: encaminhar no mesmo dia da coleta em gelo reciclado;
· Giárdia / E. histolytica: encaminhar fezes refrigerada;
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16

· Pesquisa de Esquistossomose: enviar lâminas de fezes previamente preparadas.

6.5 CULTURAS

· Hemoculturas: identificar as amostras com etiqueta contendo o nome completo e legível, mais
data e hora da coleta. Para frascos com código de barra não colocar a etiqueta sobre o código.
Enviar imediatamente ao LACEN, ou incubar 24 horas em estufa bacteriológica. No dia do envio
acondicionar em caixa de transporte de amostras e encaminhar ao LACEN à Temperatura
Ambiente;
· Cultura para BK no sangue: enviar sangue para o cultivo de BK em garrafa de hemocultura. O
sangue deve ser injetado diretamente na garrafa de hemocultura. Favor enviar a amostra com ficha
(anexo);
· Meios semeados: meios de cultura para bactérias e/ou fungos devem ser enviadas à Temperatura
Ambiente;
· Secreções: enviar em swab no meio de transporte Stuart. Devem ser identificadas com nome
completo do paciente e local de coleta (região do corpo em que o material foi coletado).
Transporte à Temperatura Ambiente;
· Líquidos cavitários: (líquor, liquido pleural, pericárdico, ascítico e sinovial) identificar com nome
completo do paciente, data de coleta e a informação do tipo de material enviado. Envio ao LACEN
no mesmo dia da coleta e à Temperatura Ambiente;
· Urina/Esperma: identificar o corpo do coletor, com etiqueta contendo o nome completo e legível
mais data da coleta de cada. Os coletores devem ser colocados, individualmente dentro de um saco
plástico e acondicionados em caixa térmica com gelo reciclável. A coleta da urina deve seguir as
orientações correspondente aos exames solicitados e manter sob refrigeração até a entrega no
LACEN/BA que deve ocorrer até 2:00 h após a coleta;
· ESCARRO/LAVADO BRONQUICO: Identificação no corpo do coletor com etiqueta contendo o nome
completo e legível e data da coleta. Acondicionar os coletores ensacados individualmente e
acondicionados em caixa térmica com gelo reciclável. A amostra de escarro é viável para análise
até 3 dias após a coleta quando conservadas refrigeradas.

Acondicionamento correto das amostras de escarro urina e fezes

6.6 EXAMES DE ALTA COMPLEXIDADE

· CD4, Carga viral do HIV e genotipagem do HIV: unidades impossibilitadas de encaminhar as


amostras no mesmo dia da coleta

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ANÁLISES COMPLEMENTARES
ALFA-FETOPROTEÍNA

1. Exame: Alfafetoproteína.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
! Alfafeto;
! Alfa;
! AFP.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
! Gestantes: informar o tempo de gestação, e colher a amostra de sangue entre 15ª e 21ª semana de
gestação;
! Demais pacientes: a critério médico. Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
! Jejum de 6 horas;
! Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
! Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
! Amostras inativadas pelo calor;
! Amostras com evidente contaminação microbiana;
! Amostras fortemente hemolisadas;
! Amostra com identificação ilegível;
! Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA

ANTI-TIREOGLOBULINA

1. Exame: Anticorpo anti-Tireoglobulina.


2. Abreviaturas e Sinonímias:
! Anti-TG;
! ATG.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.

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5. Volume Ideal: 2,0 mL.


6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares LACEN BA.

ANTI-TPO ANTICORPOS ANTI-PEROXIDASE

1. Exame: Anticorpos Anti-Peroxidase.


2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Anti-TPO;
· aTPO.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.

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9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

CA - 125

1. Exame: CA - 125.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Carboidrato;
· CA 125.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;

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· Amostra com identificação ilegível;


· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

CA 15-3

1. Exame: CA 15-3.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Carboidrato;
· CA 15.3.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

CA 19-9

1. Exame: CA 19-9.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Carboidrato ou Mucina;
· CA 19.9.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
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5. Volume Ideal: 2,0 mL.


6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

CEA ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO

1. Exame: CEA.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Antígeno Carcinoembrionário.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar a realização de quimioterapia, radioterapia e tabagismo;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

ESTRADIOL

1. Exame: Estradiol.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· E2;
· Estrogênio.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Informar data da última menstruação;
· Coletar entre o 13º e 15º dia do ciclo menstrual;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;

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· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.


13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

FSH HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE

1. Exame: Hormônio folículo estimulante.


2. Abreviaturas e Sinonímias: FSH.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Coletar entre o 13º e 15º do ciclo menstrual;
· Informar a data da última menstruação;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as amostras,
separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período congelar
no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras devem
ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de amostras
biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C. Respeitar a
legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

HIV CONTAGEM DE LINFÓCITOS T (CD4CD8/CD45)

1. Exame: Contagem de linfócitos T CD4 CD8/CD45.


2. Abreviaturas e Sinonímias: CD4 CD8/CD45.
3. Metodologia: Citometria de fluxo.
4. Tipo de Amostra: Sangue total contendo anticoagulante EDTA K3 ou K2 (tampa roxa).
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Intervalo de 6 meses entre os exames.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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· Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas
recomenda-se (não obrigatório) um jejum de 08 horas;
· Coletar o sangue em tubos estéreis contendo EDTAK3 ou K2 (tampa roxa);
· Nunca utilizar tubos de coleta reciclados;
· Manusear as amostras como potencialmente infectantes;
· Identificar o nome completo do paciente, com letra legível, diretamente no tubo, sem utilizar
fita adesiva. Não abreviar os nomes dos pacientes;
· Após a coleta o sangue deverá ser mantido à temperatura ambiente (20°C a 25°C). Não
refrigerar as amostras e nem centrifugar. Não usar tubos de EDTA com gel.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Temperatura ambiente de 20°C a 25°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Colocar as amostras, em grade aramada, dentro de uma caixa de transporte sem gelo,
atentando-se para que os tubos permaneçam em posição fixa, com a tampa voltada para cima;
· Vedar adequadamente a caixa de transporte e colar uma etiqueta que contenha, além do
destinatário e do remetente, a seguinte instrução: manter a temperatura ambiente (20°C a
25°C).
· Colocar também o símbolo de material infectante;
· Enviar, em um envelope, os laudos médicos correspondentes devidamente preenchidos e
limpos, evitando o contato destes com sangue durante a coleta. Para cada tubo enviar um laudo
médico.
11. Formulários Requeridos: BPA-I (Boletim de Produção Ambulatorial Individual).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra de sangue total que apresente coágulos, microcoágulos ou hemólise acentuada;
· Amostras coletadas sem anticoagulante ou com outros anticoagulantes diferentes do EDTA;
· Amostras centrifugadas;
· Amostras acondicionadas em baixas temperaturas;
· Amostras que não foram acondicionadas em tubos com tampas do tipo “Hemogard” (tampa
protetora plástica);
· Amostras enviadas após um período de 48 horas após a coleta;
· Amostras com volume inferior ao indicado no rótulo do tubo de coleta (hemodiluição pelo
anticoagulante);
· Amostra que não estiver BPA-I preenchida, carimbada e assinada pelo médico responsável
solicitante e autorizador;
· Coleta da amostra realizada em tubo reutilizado;
· Sangue coletado em outros tipos de tubos ou frascos não padronizados pela Coordenação da
Rede Nacional de DST/AIDS;
· Amostra não identificada ou em desacordo com a ficha enviada;
· Amostras acondicionadas em tubos quebrados ou que contenham corpo estranho que
invalidem a realização do teste;
· Amostras que ficaram sabidamente expostas aos raios solares e calor.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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LH - HORMÔNIO LUTEINIZANTE
1. Exame: Hormônio Luteinizante.
2. Abreviaturas e Sinonímias: LH.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Coletar entre o 13º e 15º dia do ciclo menstrual;
· Informar a data da última menstruação;
Informar uso de medicação.
·
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
·Jejum de 6 horas;
·Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período,
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

PROLACTINA
1. Exame: Prolactina.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· PRL;
· Prolactinemia.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar gestação;
· Necessário repouso de 20 a 30 minutos antes da coleta;
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· Informar uso de medicação.


7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

PROGESTERONA
1. Exame: Progesterona.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· PRGE;
· PROG.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Coletar entre o 21º e 23º dia do ciclo menstrual;
· Informar a data da última menstruação;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
28

10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

PSA TOTAL
1. Exame: PSA total.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Prostático Específico;
· PSAT.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Quando realizados os procedimentos prostáticos: Toque, massagem, biópsia, US transretal,
ciclismo e relações sexuais;
· Aguardar 10 dias para realizar a dosagem do ensaio;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
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29

· Amostra com identificação ilegível;


· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

PSA LIVRE
1. Exame: PSA livre.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Antígeno Prostático Livre;
· FreePSA;
· PSAL.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Quando realizados os procedimentos prostáticos: toque, massagem, biópsia, US transretal,
ciclismo e relações sexuais;
· Aguardar 10 dias para realizar a dosagem do ensaio;
· Informar uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Análises Complementares - LACEN - BA.

T3 - TRIIODOTIRONINA
1. Exame: Triiodotironina.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· T3;

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30

· TT3;
· T3 total.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Analises Complementares - LACEN - BA.

T4 - TETRAIODOTIRONINA
1. Exame: Tetraiodotironina.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Tiroxina;
· TT4;
· T4 total.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;

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31

· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as


amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Analises Complementares - LACEN - BA.

T4 L - TETRAIODOTIRONINA LIVRE
1. Exame: Tetraiodotironina.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· T4 L;
· Tiroxina Livre;
· FT4.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.

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32

11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN-BA.


12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Analises Complementares - LACEN - BA.

TESTOSTERONA TOTAL
1. Exame: Testosterona total.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· TSTO;
· TESTO;
· Testosterona;
· TESTO total.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 6 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 3 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 5 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionameno;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Analises Complementares - LACEN - BA.

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33

TSH - HORMÔNIO TIROESTIMULANTE


1. Exame: Hormônio Tiroestimulante.
2. Abreviaturas e Sinonímias: TSH.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 02 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Informar o uso de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum de 06 horas;
· Identificar as amostras de forma legível, aguardar a retração do coágulo, centrifugar as
amostras, separar o soro certificando-se da ausência de hemólise, fibrina, excesso de lipemia e
icterícia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar entre 2°C a 8°C até 03 dias, após esse período
congelar no mínimo a -20°C. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.
9. Prazo para Envio da Amostra: Preferencialmente até 05 dias, após este período, atender o item
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: As galerias contendo os tubos com as amostras
devem ser acondicionadas em caixas de isopor devidamente identificadas, com etiqueta de
amostras biológicas contendo gelo reciclável para que a temperatura permaneça entre 2°C a 8°C.
Respeitar a legislação vigente de transporte de amostras.
11. Formulários Requeridos: Listagem de encaminhamento de amostras LACEN/BA.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras enviadas fora dos critérios de conservação e acondicionamento;
· Amostras inativadas pelo calor;
· Amostras com evidente contaminação microbiana;
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra com volume insuficiente para a realização do teste.
13. Setor Executante: Analises Complementares - LACEN - BA.

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34

BACTERIOLOGIA/MICOLOGIA
AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX PARA MENINGITE BACTERIANA
1. Exame: Aglutinação em Látex para Meningite Bacteriana.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Aglutinação em Látex.
4. Tipo de Amostra:
· Líquido Cefalorraquidiano (LCR) obtido por punção lombar ou de derivações ventriculares;
· Soro;
· Sangue de cavidade cardíaca (óbito).
5. Volume Ideal:
· LCR/Soro: 1,0 a 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· LCR e sangue de cavidade cardíaca (óbito): Realizada por equipe médica especializada ou por
peritos;
· As amostras devem ser aliquotadas antes de manipuladas para outras análises. Utilizar ponteiras
descartáveis com bloqueio de aerosol ou pipeta Pasteur;
· Não manipular as amostras próximas às áreas onde seja realizada cultura ou suspensão
bacteriana.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar as amostras em recipiente estéril e conservadas
de acordo com o prazo para envio da amostra.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar imediatamente ao laboratório ou no máximo 2 horas em
temperatura ambiente, 2°C a 8°C por no máximo 24 horas após a coleta e a -20°C por no máximo 1
mês após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar em caixa apropriada com gelo reciclável.
Caso seja solicitado cultura, encaminhar amostra em caixa apropriada sem gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, com os seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES,
Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional
solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
· Ficha de Investigação Epidemiológica assinada e carimbada.
· Ficha de Investigação Epidemiológica/Meningite (SINAM).
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

ANTIFUNGIGRAMA
1. Exame: Antifungigrama.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Disco Difusão;
· Teste Epsilométrico;
· Automação.
4. Tipo de Amostra: Leveduras encaminhadas em meio de cultura (isolado clínico).
5. Volume Ideal: 1 placa/tubo de meio de cultura.

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35

6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.


7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Se o material for encaminhado em tubo com tampa de rosca apenas identificar o tudo com os
dados do paciente;
· Se o tubo for com tampa de algodão, selar a abertura com filme plástico e identificar com os
dados do paciente;
· Se o material for uma placa de Petri, a mesma deverá ser selada por completo com filme
plástico;
· Em todos os casos a cultura não deverá ter excedido mais de 48 horas de crescimento antes do
envio.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Encaminhamento de Amostras.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Material sem identificação.
13. Setor Executante: Micologia - LACEN - BA.

BACTERIOSCOPIA
1. Exame: Bacterioscopia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· GRAM;
· Microscopia.
3. Metodologia: Técnica de coloração segundo Gram modificado.
4. Tipo de Amostra:
· Amostras biológicas obtidas por aspiração;
· Líquidos orgânicos;
· Amostras de secreção em swabs sem meio de cultura (um swab por exame);
· Lâminas de esfregaços de materiais biológicos.
5. Volume Ideal: De acordo com o tipo de material biológico (Ver em cultura do material biológico
correspondente).
6. Período Ideal da Coleta: De acordo com o tipo de amostras biológicas (Ver em cultura do material
biológico correspondente).
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· De acordo com o tipo de amostras biológicas (Ver em cultura do material biológico
correspondente);
· Utilizar lâminas novas, limpas e desengorduradas;
· Preparar duas lâminas;
· Deixar o esfregaço secar a temperatura ambiente;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· De acordo com o tipo de amostras biológicas (Ver em cultura do material biológico
correspondente);
· Esfregaços de materiais biológicos recebidos fixados em lâmina: conservar a temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
36

· De acordo com o tipo de amostras biológicas (Ver em cultura do material biológico


correspondente);
· Esfregaços de materiais biológicos recebidos em lâmina coradas e/ou sem corar: por no máximo
5 dias.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Encaminhar as amostras de acordo com o tipo de material biológico (Ver em cultura do material
biológico correspondente);
· Esfregaços de materiais biológicos recebidos em lâmina: Envolver em papel alumínio ou em
caixas apropriadas.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Encaminhamento de Amostra, Solicitação ou Relatório Médico
com os seguintes dados: Unidade Solicitante; N° CNES; Nome completo do paciente/RG; Nome da
mãe; Data do nascimento; Nome do profissional solicitante e número do registro legível; Data e
horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Swabs em meio de transporte sólido;
· Amostras sem identificação;
· Amostra enviada após o prazo de envio de amostras.
13. Setor Executante: Bacteriologia - LACEN - BA.

CULTURA DE ESCARRO
1. Exame: Cultura de Escarro para Piogênicos e Fungos.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Cultura para Pigênico.
3. Metodologia: Cultura qualitativa (para fungos) e quantitativa (para piogênicos) através da
inoculação, isolamento e identificação em meios de cultura adequados.
4. Tipo de Amostra: Escarro.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta:
· Ver cultura para micobactéria (BK);
· Preferencialmente a primeira amostra obtida pela manhã.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Seguir os mesmos procedimentos descritos em cultura para micobactéria (BK);
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPI.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar a amostra em coletor estéril a temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar a amostra imediatamente ao Laboratório ou no máximo
2 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar as amostras em caixa apropriada em
temperatura ambiente (sem gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, Solicitação ou Relatório Médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do
nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da
coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra refrigeradas;
· Amostra sem identificação;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
37

· Amostra encaminhadas após o período de envio.


13. Setor Executante: Bacteriologia/Micologia - LACEN - BA

CULTURA DE FEZES
1. Exame: Cultura das fezes.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Coprocultura;
· Cultura para Enteropatogenos;
· Cultura para Salmonella/Shiguella.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação nos meios de
cultura adequados.
4. Tipo de Amostra:
· Fezes in natura;
· Swab fecal (fezes em meio de transporte Cary Blair);
· Swab retal em meio de transporte Cary Blair.
5. Volume Ideal:
· Fezes in natura: 2,0 a 3,0 gramas de fezes ou 1,0 mL a 3,0 mL (líquida);
· Fezes em meio de transporte Cary Blair: Não se aplica;
· Swab retal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta:
· Início dos episódios de diarréia e antes do uso de antimicrobianos;
· Casos suspeitos de Febre Tifóide: A partir da segunda até a quinta semana do início dos
sintomas (na primeira semana realizar Hemocultura).
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Fezes in natura: Coletar em recipiente estéril e seco e transferir para um coletor. Em recém-
nascidos e crianças em uso de fraldas, transferir a amostra para o coletor estéril logo após
evacuação. Se houver contaminação com a urina, desprezar a amostra;
· Swab retal: Introduzir o swab no esfíncter anal e girá-lo suavemente e em seguida inserir o swab
no meio de transporte Cary Blair;
· Swab fecal: Introduzir o swab no recipiente de coleta contendo as fezes coletadas,retirar uma
porção da amostra e inserir no meio de transporte Cary Blair;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Fezes in natura: acondicionar em recipiente estéril a temperatura ambiente;
· Swab retal e Swab fecal: acondicionar em meio de transporte (Cary-Blair) em temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Fezes in natura: até 2 horas a temperatura ambiente após coleta;
· Swab retal e Swab fecal inoculados em Cary-Blair: 24 horas em temperatura ambiente.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar as amostras em caixas apropriadas sem
gelo reciclável conforme o período de envio da amostra.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de encaminhamento de amostra, solicitação ou relatório médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
38

nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da


coleta e uso de antibiótico.

· Caso de surto e casos suspeitos de cólera, encaminhar também a ficha de investigação


epidemiológica com assinatura e carimbo.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra encaminhada em meio de transporte inadequado;
· Amostra encaminhada após o prazo para envio;
· Amostra de fezes contaminada com urina;
· Swab seco sem meio de transporte (Cary-Blair);
· Amostra sem identificação;
· Amostra encaminhada após o período para envio da amostra.
13. Setor Executante: Bacteriologia - LACEN - BA.

CULTURA DE LAVADO BRONCO ALVEOLAR


1. Exame: Cultura de Lavado Bronco Alveolar
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura LBA;
· Cultura de Aspirado Bronco Alveolar;
· Cultura de Lavado Brônquico.
3. Metodologia: Cultura quantitativa através do método da alça calibrada nos meios de cultura
apropriados.
4. Tipo de Amostra: Lavado bronco-alveolar e lavado brônquico.
5. Volume Ideal:
· Adulto: 20 mL a 30 mL;
· Criança: 5,0 mL a 10 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Colher antes de biopsias e escovados.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Realizada por equipe médica especializada;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar a amostra em recipiente estéril a temperatura
ambiente até 2 horas após coleta.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar imediatamente ao laboratório ou no máximo 2 horas após
coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar em coletor estéril em caixas
apropriadas, em temperatura ambiente (sem gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, Solicitação ou Relatório Médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do
nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da
coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra encaminhada em meios de transporte;
· Amostra encaminhada em recipiente não estéril;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
39

· Amostra sem identificação;


· Amostra encaminhada após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia - LACEN - BA.

CULTURA DE LÍQUIDOS CORPÓREOS


1. Exame: Cultura Líquidos Corpóreos
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de Líquidos Biológicos;
· Cultura de Fluídos Orgânicos;
· Líquidos Cavitários.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meios
adequados.
4. Tipo de Amostra:
· Líquido Peritoneal;
· Líquido Ascítico;
· Liquido Pleural;
· Líquido Pericárdico;
· Líquido Sinovial;
· Líquido de Diálise;
· Outros.
5. Volume Ideal: 1,0 a 2,0 mL. Quanto maior o volume da amostra, maior probabilidade de isolar o
agente infeccioso. Se a cultura for por método semi automatizado (Ver frasco de hemocultura).
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobiano.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Realizada por equipe médica especializada;
· Realizar higienização no local da punção;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Acondicionar a amostra em recipiente seco e estéril em temperatura ambiente;
· Amostra inoculada em frasco de hemocultura semi automatizada acondicionar em temperatura
ambiente (não colocar em estufa bacteriológica);
· Amostra inoculada em frasco de Hemocultura manual acondicionar em temperatura ambiente
ou incubar em estufa bacteriológica a 35°C – 37°C.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Em recipiente estéril: Encaminhar imediatamente ao laboratório ou no máximo 2 horas após
coleta;
· Em frascos de Hemocultura: Encaminhar a amostra conforme descrito em Cultura de Sangue -
HEMOCULTURA, de acordo com o frasco específico (frasco de hemocultura semi-automatizados
por no máximo 12 horas após a coleta a temperatura ambiente; frasco de Hemocultura manual
(TSB) por no máximo 2 horas em temperatura ambiente ou por 24 horas em estufa
bacteriológica).
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa adequado sem gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra ou Solicitação Médica com os seguintes dados: Unidade
Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento,

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
40

Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.

12. Critérios de Rejeição de Amostra:


· Amostra sem identificação;
· Amostra encaminhada após o prazo para envio de amostra.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA DE LÍQUOR – FUNGOS


1. Exame: Cultura de Líquor – Meningite Fúngica.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meio de
cultura específico.
4. Tipo de Amostra: Líquor.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Anterior a terapia antifúngica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· No momento da coleta do líquor, adicionar de 2 a 3 gotas do material coletado diretamente no
tubo contendo o meio Sabouraud disponibilizado no Kit meningite disponibilizado pelo
LACEN/BA;
· Deitar o tubo sobre uma superfície para o líquido ser absorvido pelo meio de cultura (15 a 20
minutos);
· Após esse período deixar o tubo na posição vertical.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
9. Prazo para Envio da Amostra: Imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· O material coletado e semeado no meio de Agar Sabouraud encaminhado junto ao KIT
Meningite deverá ser mantido em temperatura ambiente e ao abrigo da luz até o momento do
envio;
· O transporte deverá ser feito em caixa de térmica em temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Epidemiológica/Meningite (SINAM) devidamente preenchida com os
seguintes dados: Unidade Solicitante; N° CNES; Nome completo do paciente/RG; Nome da mãe;
Data do nascimento; Nome do profissional solicitante e número do registro legível; Data e
horário da coleta ou uso de antibiótico/antifúngico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Material quebrado ou sem identificação.
13. Setor Executante: Micologia - LACEN - BA.

CULTURA DE LÍQUOR - MENINGITE BACTERIANA


1. Exame: Cultura para meningite
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de LCR;
· Cultura de Líquido Cefalorraquidiano;
· Cultura para Meningite;
· Cultura das meninges;
· Cultura de Fragmento de Meninges.

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3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meio de


cultura específico suplementado e em condições ideais de incubação e atmosfera.
4. Tipo de Amostra:
· Líquido Cefalorraquidiano (LCR) obtido por punção lombar ou de derivações ventriculares;
Fragmento de meninges; Secreção de meninges;
· Cultura em Agar chocolate (tubo e placa).
5. Volume Ideal:
· LCR: 1,0 a 2,0 mL;
· Fragmento de meninges, secreção de meninges e cultura em Agar chocolate: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Realizada por equipe médica especializada;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPI.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· LCR e fragmento de meninge: Acondicionar em recipiente estéril a temperatura ambiente;
· LCR semeado em Agar Chocolate (Tubo ou Placa): Após centrifugação, inocular o sedimento do
LCR na superfície do tubo de Agar Chocolate gotejando 5 a 10 gotas do líquor; acondicionar em
estufa bacteriológica a 35°C – 37°C, a 5% CO 2 e umidade (jarra com algodão umedecido e vela
acesa);
· Swab inoculado em meio de transporte (Amies): em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· LCR e fragmento de meninge: encaminhar imediatamente ao laboratório ou por no máximo 2
horas após coleta em temperatura ambiente;
· LCR semeado em Agar Chocolate (Tubo ou Placa): Encaminhar após semeadura nos meios de
cultura em temperatura ambiente por no máximo 24 horas;
· Secreção de meninges: Inocular o swab em meio de transporte (Amies), acondicionar em
temperatura ambiente por 8 horas no máximo.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar em caixa apropriada sem gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, com os seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES,
Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional
solicitante e número do registro legível, Data e horário da coleta e uso de antibiótico;
· Ficha de Investigação Epidemiológica assinada e carimbada;
· Ficha de Investigação Epidemiológica/Meningite (SINAM).
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA DE OROFARINGE
1. Exame: Cultura de secreção de orofaringe.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de Cavum;
· Orocultura;
· Pesquisa de Streptococcus spp. â hemolítico.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meios de
cultura adequados.
4. Tipo de Amostra:
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
42

· Secreção de orofaringe;
· Secreção de faringe;
· Secreção de amígdalas.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Recomenda-se jejum de 4 horas evitando-se náuseas e vômitos;
· Girar o swab nas amígdalas e na faringe posterior, coletar preferencialmente áreas
hiperemiadas, ponto de pus ou placas;
· Evitar tocar língua e bochechas;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPI.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar em meio de transporte (STUART) em
temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Swab em meio de transporte (Stuart) até 12 horas a temperatura
ambiente.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa adequada sem gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra ou Solicitação Médica com os seguintes dados: Unidade
Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento,
Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostra:
· Swab sem o meio de transporte encaminhados após 02 horas da coleta;
· Swab em meio de transporte inadequado;
· Amostra encaminhada após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA DE PONTA DE CATETER


1. Exame: Cultura de ponta de cateter.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Cultura semiquantitativa descrita por Maki et al., (significativo >= 15 UFC).
4. Tipo de Amostra: Ponta de Cateter (Central, CVP, Hickman, Broviac, periférico, arterial, umbilical,
alimentação parenteral e Swan-Ganz).
5. Volume Ideal: 5 cm da ponta distal (inserida ao paciente).
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Realizada por equipe médica especializada;
· Realizar higienização da pele ao redor do cateter, remover o cateter assepticamente, e cortar 5
cm da parte mais distal, ou seja, a parte mais profunda introduzida na pele;
· Colocar em um frasco coletor estéril ou tubo seco estéril com tampa de rosca;
· Não usar tesouras embebidas em soluções anti-sépticas;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar em recipiente estéril e seco à temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar até 02 horas após coleta em temperatura ambiente.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar em caixa térmica sem gelo reciclável.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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11. Formulários Requeridos:


· Ficha de Encaminhamento de Amostra, com os seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES,
Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional
solicitante e número do registro legível, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Cateter encaminhado em meio de transporte ou em meio líquido;
· Ponta de sonda vesical (Foley);
· Amostra não identificada;
· Amostra encaminhada após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA DE SANGUE PARA AERÓBIOS E FUNGOS


1. Exame: Cultura de Sangue.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de Sangue;
· Hemocultura.
3. Metodologia:
· Sistema Semi Automatizado, Sistema Bact-Alert ou Bactec para rápida detecção de bactérias e
fungos em amostras de sangue cultivadas em meios especifico;
· Não Automatizada (Manual): Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e
identificação em meios de cultura adequado.
4. Tipo de Amostra: Sangue por punção venosa, arterial ou via cateter.
5. Volume Ideal:
· Adultos: 8,0 mL a 10 mL de sangue em cada punção (frasco adulto);
· Crianças (1 a 6 anos de idade): 1,0 mL a3,0 mL de sangue (frasco pediátrico);
· Recém-nascidos: Até 1,5 mL de sangue (frasco pediátrico).
6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico;
· Preferencialmente antes do uso de antimicrobianos;
· Paciente em uso de terapia antimicrobiana: Fazer a coleta antes da próxima dose do antibiótico;
· Evitar o pico febril. Fazer a coleta antes da ascensão da temperatura;
· Pacientes com febre constante, fazer a coleta em qualquer horário.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Limpar o local da punção com algodão ou gaze esterilizada com álcool a 70% por meio de
movimentos circulares e centrífugos a partir do local da punção;
· Evitar tocar no local da punção;
· Limpar a tampa do frasco de Hemocultura com álcool a 70% e deixar secar;
· Colher a amostra com seringa e agulha descartáveis, e transferir para o frasco sem trocar a
agulha ou colher através de sistema fechado (scalp + próprio frasco de hemocultura
automatizada);
· Intercalar os sítios da punção (braço direito e braço esquerdo) com intervalos de 15 a 20
minutos entre as coletas;
· Quanto maior o número de amostras coletadas, maior a probabilidade de isolamento do agente
infeccioso;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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8. Conservação da Amostra até o Envio:


· Hemocultura semi automatizada em frasco adulto aeróbio e frasco pediátrico aeróbio:
Conservar em temperatura ambiente (não colocar em estufa bacteriológica);
· Hemocultura não automatizada em frasco manual com Caldo de TSB: Conservar em
temperatura ambiente ou incubado em estufa bacteriológica a 35°C-37°C.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Hemocultura automatizado: No máximo até 12 horas após a coleta em temperatura ambiente;
· Hemocultura manual: No máximo 2 horas a temperatura ambiente ou por 24 horas em estufa
bacteriológica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa apropriada em temperatura ambiente (sem
gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, com os seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES,
Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional
solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Frasco com meio de cultivo inadequado;
· Amostra refrigerada;
· Amostra enviada não inoculado no meio específico;
· Amostra sem identificação.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA DE SECREÇÃO - PELE, FERIDAS E TECIDOS


1. Exame: Cultura de secreção para aeróbio.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura para Piogênico;
· Cultura de Secreção Purulenta;
· Cultura de Abscesso;
· Cultura de Fragmento de Tecido;
· Cultura de Ferida Cirúrgica;
· Cultura de Escara;
· Cultura de Úlcera.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meios de
cultura adequados.
4. Tipo de Amostra:
· Secreções purulentas (feridas, escaras, úlceras, abscessos, pústula);
· Fragmento de tecidos (biópsia).
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico. Recomenda-se coletar as amostras preferencialmente
antes do uso de antimicrobianos, pomadas e cremes ou após 7 dias do término do tratamento.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Secreção de lesão de pele e ferida: Remover o material da superfície da lesão com soro
fisiológico. Em seguida, coletar o material da parte mais profunda da lesão aspirando-o com
seringa e agulha ou somente com seringa tipo insulina, quando a punção com agulha não for
possível e transferir o material para um recipiente estéril;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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· Amostra de tecido cutâneo ou queimadura: Coletar amostra de punção ou biopsia (3 a 4 mm)


preferencialmente das áreas adjacentes a queimadura;
· Secreção de abscesso, pústula (punção): Aspirar o material com agulha e seringa, e transferir para
um recipiente estéril;
· Fragmento de tecido, ossos e articulações: Coleta realizada por equipe médica. Retirar o material
por biópsia ou curetagem obtido por cirurgia e transferir o material para um recipiente estéril;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Acondicionar a amostra em coletor estéril em temperatura ambiente;
· O material coletado por punção ou aspirado (secreção de lesão de pele e ferida, abscesso e pústulas)
pode ser acondicionado em meio de transporte (Stuart) em temperatura ambiente, para isso,
introduzir o swab na amostra coletada e, em seguida, introduzir o swab no meio de transporte;
· Fragmento de tecido: acondicionar em coletor estéril em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· A amostra deve chegar ao laboratório até no máximo 2 horas após coleta quando acondicionadas
em recipiente estéril;
· Amostras inoculadas em meio de transporte: No máximo 12 horas após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar as amostras em caixa apropriada em
temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de encaminhamento de amostra, solicitação ou relatório médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento,
Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra encaminhada em meio de transporte inadequado, ressecados ou contaminados;
· Amostras encaminhada em recipientes não estéril;
· Amostra encaminhada em seringa com agulha;
· Amostra sem identificação;
· Amostras encaminhadas após o prazo de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia - LACEN - BA.

CULTURA DE SECREÇÃO TRAQUEAL

1. Exame: Cultura de Secreção Traqueal para Piogênicos.


2. Abreviaturas e Sinonímias: Cultura de aspirado traqueal.
3. Metodologia: Cultura qualitativa quantitativa através da inoculação, isolamento e identificação em
meios de cultura adequados.
4. Tipo de Amostra: Secreção traqueal.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coleta realizada por equipe médica especializada;
· A amostra é obtida por meio de sonda de aspiração em pacientes intubados e em uso de aparelhos
de respiração mecânica em frasco estéril acoplado a um sistema de sucção.

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8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar a amostra em recipiente estéril em temperatura


ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar a amostra imediatamente ao Laboratório ou no máximo
2 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar as amostras em caixa apropriada em
temperatura ambiente (sem gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos: Ficha de Encaminhamento de Amostra, Solicitação ou Relatório Médico
com os seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da
mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e
horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra refrigeradas;
· Amostra sem identificação;
· Amostra encaminhadas após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia/Micologia - LACEN - BA.

CULTURA DE SECREÇÃO OCULAR


1. Exame: Cultura de secreção ocular.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de secreção conjuntival;
· Cultura do canal lacrimal.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meio de
cultura especifico suplementados e em condições ideais de incubação e atmosfera.
4. Tipo de Amostra:
· Secreção conjuntival;
· Secreção do canal lacrimal.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente na fase aguda da doença e antes do
uso de antimicrobianos tópico ou sistêmico ou após 7 dias do término do tratamento.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· O método de coleta escolhido depende do tipo e do local da infecção. Em infecções oculares
mais graves como ceratite ou endoftalmite, é aconselhável que seja feita pelo médico
oftalmologista;
· Evitar contaminação com fluidos adjacentes, secreções ou microbiota da pele;
· Não coletar secreções da parte externa do olho.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Acondicionar em meio de transporte – STUART em temperatura ambiente;
· Para pesquisa de gonococos em Recém-Nascido acondicionar em meio de transporte Amies em
temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Swab em meio Amies ou Stuart enviar no máximo 8 horas após
coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa apropriada em temperatura ambiente (sem
gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra ou Solicitação Médica com os seguintes dados: Unidade
Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento,

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Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Swab sem o meio de transporte ou em meios de transporte inadequado;
· Amostra sem identificação;
· Amostra encaminhada após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA DE SECREÇÕES OTOLÓGICAS


1. Exame: Cultura de secreção de ouvido.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de secreção auricular;
· Secreção otológica;
· Secreção de conduto auditivo.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meio de
cultura especifico suplementados e em condições ideais de incubação e atmosfera.
4. Tipo de Amostra:
· Secreção de ouvido externo;
· Secreção de ouvido médio obtido por aspiração.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Secreção de ouvido externo: Realizar higienização do pavilhão auditivo com solução fisiológica
estéril e inserir o swab no conduto auditivo realizando movimentos rotatórios;
· Secreção de ouvido médio: Realizar higienização do ouvido externo e obter a amostra por
aspiração (timpanocentese), em seguida transferir o material obtido por seringa para um tubo
estéril. Esse procedimento é realizado por equipe médica.
· Material obtido com swab não é recomendado para diagnóstico de otite média por não ser
representativo do sítio infectado e pela possibilidade de contaminação com a microbiota normal
do canal auditivo externo.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Secreção de ouvido externo coletado com swab: acondicionar em meio de transporte – STUART
em temperatura ambiente
· Secreção de ouvido médio obtido por aspiração: acondicionar em recipiente estéril em
temperatura ambiente
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Swab de transporte Stuart: Enviar no máximo 8 horas após coleta em temperatura ambiente;
· Amostras obtida por aspiração: Enviar no máximo 2 horas após coleta em temperatura
ambiente.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa apropriada em temperatura ambiente (sem
gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos: Ficha de encaminhamento de amostra ou solicitação médica com os
seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe,
Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário
da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:

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· Swab sem o meio de transporte adequado;


· Amostra encaminhada após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA DE URINA
1. Exame: Urocultura (jato médio).
2. Abreviaturas e Sinonímias: Urocultura.
3. Metodologia: Cultura quantitativa de urina através da semeadura com alça calibrada em meios
adequados.
4. Tipo de Amostra:
· Urina de jato médio;
· Urina em saco coletor;
· Urina de sonda uretral.
5. Volume Ideal: mínimo de 0,1 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Primeira urina da manhã ou com intervalo de no mínimo 2 horas entre as
micções e, preferencialmente, antes do uso de antimicrobianos ou após 7 dias do término do
tratamento.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Urina de jato médio: Realizar higienização da genitália com água e sabonete antes da coleta, em
seguida secar com toalha limpa. Desprezar o primeiro jato urinário e coletar a amostra em
coletor estéril, fechando imediatamente o frasco;
· Urina em saco coletor: fazer a higienização da região genital com água e sabão, colocar o saco
coletor e aguardar por no máximo 30 minutos. Caso seja necessário, retirar o coletor, repetir a
higienização e colocar um novo saco coletor. Repetir este procedimento até micção;
· Urina de sonda uretral: obter a urina com seringa e agulha do tubo que conecta a bolsa a sonda,
após assepsia;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar em recipiente estéril sob refrigeração (2°C a
8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: De preferência encaminhar a amostra imediatamente após a coleta.
Não sendo possível, sempre manter sob refrigeração e enviar no máximo até 12 horas após a
coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa adequada com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de encaminhamento de amostra ou solicitação medica com os
seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe,
Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário
da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Urina de primeiro jato;
· Amostra em recipiente não estéril;
· Amostras de bolsa coletora de pacientes com sonda;
· Amostras encaminhadas após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

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CULTURA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA


1. Exame: Cultura de Vigilância Epidemiológica.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de swab axilar;
· Cultura de swab nasal;
· Cultura de swab de orofaringe;
· Cultura de swab oral;
· Cultura de swab anal, retal ou perianal.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meio de
cultura para detecção e caracterização de patógenos hospitalares ou comunitários pela pesquisa de
microrganismos multidroga resistentes (Enterococcus spp. resistente aos glicopeptídeos,
Staphylococcus aureus MRSA, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii e
Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos).
4. Tipo de Amostra:
· Swab axilar;
· Swab nasal;
· Swab de orofaringe;
· Swab anal ou Swab perianal ou Swab retal.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: No momento da investigação de surtos de infecção hospitalar ou na
admissão de pacientes provenientes de outras unidades hospitalares.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Realizada por equipe de enfermagem conforme orientação
do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar em meio de transporte Stuart em temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Amostras inoculadas em meio de transporte enviar no máximo 48
horas após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa apropriada em temperatura ambiente (sem
gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, Solicitação ou Relatório Médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do
nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da
coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra encaminhada em swab seco sem meio de transporte adequado (Stuart) em período
superior a 2 horas após a coleta;
· Amostra encaminhada em meio de transporte inadequado, ressecados ou contaminados;
· Amostra sem identificação;
· Amostras encaminhadas após o período de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia - LACEN - BA.

CULTURA PARA Bordetella pertussis


1. Exame: Cultura para Bordetella pertussis.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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· Cultura para B. pertussis;


· Cultura de Coqueluche.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meio de
cultura específico.
4. Tipo de Amostra: Secreção de nasofaringe.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Preferencialmente quando surgir os primeiros sintomas (fase catarral da
doença) e antes da administração do antibiótico ou no máximo até 3 dias após o início da terapia.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deixar o meio de transporte (Agar Carvão em tubo) atingir a temperatura ambiente;
· Se necessário, remover secreção da narina do paciente antes da coleta (soro fisiológico);
· Coletar somente em uma narina;
· Introduzir o swab alginatado de haste metálica ultrafino na narina até encontrar a resistência da
parede posterior da nasofaringe, girar e retirar o swab cuidadosamente sem tocar na narina. Em
seguida, inserir o swab no meio de transporte (Agar Carvão em tubo);
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar o swab no meio de transporte apropriado (Agar
Carvão- tubo).
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar preferencialmente no mesmo dia da coleta. Caso a
amostra não seja encaminhada no mesmo dia, incubar a amostra em meio de transporte (Agar
Carvão - tubo) contendo o swab da secreção de nasofaringe em estufa bacteriológica (35°C a 37°C)
por um período máximo de 24 horas após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar o tubo de Agar carvão contendo a
amostra, em caixa de transporte à temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de encaminhamento de amostra, solicitação ou relatório médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do
nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legível, data e horário da
coleta e uso de antibiótico;
· Ficha de investigação epidemiológica assinada e carimbada.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Swab nasal ou de orofaringe;
· Amostra coletada em swab de algodão;
· Swab não acondicionado no meio de transporte apropriado;
· Amostra sem identificação;
· Amostras encaminhadas após o prazo de envio da amostra.
13. Setor Executante: Bacteriologia - LACEN-BA.

CULTURA PARA Corynebacterium diphtheriae


1. Exame: Cultura para Corynebacterium diphtheriae.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Cultura de Difteria.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meios de
cultura específicos.
4. Tipo de Amostra:
· Secreção de nasofaringe e orofaringe;
· Pus e exsudato de ferida (se necessário).
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5. Volume Ideal: Não se aplica.


6. Período Ideal da Coleta: Antes da administração dos antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Secreção de Nasofaringe: Colher secreção das narinas utilizando o mesmo swab. Semear na
superfície do meio de transporte PAI e, em seguida, descartar adequadamente o swab;
· Secreção de orofaringe: Colher amostra de orofaringe passando o swab pelas amígdalas, úvula e
toda parede da garganta, com cuidado para não deslocar a pseudomembrana. Semear na
superfície do meio de transporte PAI e, em seguida, descartar adequadamente o swab;
· Secreção de ferida: Higienizar a área lesionada com soro fisiológico, colher com swab ao redor
das bordas e no centro da lesão;
· Utilizar os meios de transporte (Meio PAI) em temperatura ambiente, para isso, os mesmos
devem ser retirados da geladeira aproximadamente 30 minutos antes da coleta;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Amostra semeada em meio de transporte apropriado (Meio
PAI) acondicionada a temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar a amostra no meio de PAI preferencialmente no mesmo
dia da coleta. Caso não for possível, incubar o meio em estufa bacteriológica (35°C a 37°C) por um
período máximo de 24 horas após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em recipiente adequado em temperatura ambiente
(sem gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, Solicitação ou Relatório Médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do
nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da
coleta e uso de antibiótico;
· Ficha de Investigação Epidemiológica com assinatura e carimbo.
12. Critérios de Rejeição de Amostra:
· Amostra enviada em meio de transporte inadequado;
· Amostra sem identificação.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA PARA Neisseria gonorrhoeae


1. Exame: Cultura para Neisseria gonorrhoeae.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura de Gonococos;
· Cultura para gonorréia.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através do isolamento, identificação em meios de cultura
específicos.
4. Tipo de Amostra:
· Secreção endocervical;
· Secreção uretral;
· Secreção do fundo do saco vaginal (crianças e mulheres histerectomizadas);
· 1º jato urinário;
· Secreção anal;
· Secreção de orofaringe;
· Secreção ocular (Recém-Nascido) ver orientações de coleta para cultura secreção ocular.
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5. Volume Ideal: Não se aplica.


6. Período Ideal da Coleta:
· A critério médico, preferencialmente antes do uso de antimicrobianos ou após 7 dias do término
do tratamento;
· Secreções uretral: Realizar a coleta pela manhã, preferencialmente antes da primeira urina ou 2
horas após a última micção;
· 1º jato urinário: Preferencialmente a primeira urina da manhã.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Amostras recomendadas para cultura (Neisseria gonorrhoeae): secreção cervical, uretral e anal;
· Coleta vaginal: Inserir um especulo na vagina e retirar o excesso de muco cervical com swab de
algodão; inserir os swab indicado, rodar por alguns segundos sobre o fundo do saco e em
seguida retirar o swab;
· Coleta endocervical: Inserir um especulo na vagina e retirar o excesso de muco cervical com
swab de algodão. Inserir o swab indicado no canal endocervical até a ponta do swab não ser
mais visível. Rodar por alguns segundos, retirar evitando o contato com a parede vaginal;
· Secreção uretral: Desprezar as primeiras gotas da secreção. Coletar a secreção purulenta. Em
pacientes assintomáticos, deve-se coletar a amostra através de massagem prostática ou com
pequeno swab inserido alguns centímetros na uretra;
· Secreção anal: Inserir o swab cerca de 1 cm do canal anal e fazer movimentos circulares para
coletar material das criptas anais;
· As amostras não devem ser coletadas no período menstrual; em pacientes em uso de
antibióticos (orais, óvulos ou cremes vaginais) e em pacientes submetidos à utrassonografia
transvaginal nas 24 horas antes da coleta; recomenda -se três dias de abstinência sexual;
· Realizar as coletas das secreções utilizando swab com algodão alginatado, sendo que para coleta
de secreção uretral e vaginal (para crianças) utilizar swab ultrafino;
· Após as coletas, introduzir a amostra (swab de secreções genitais) em meio de transporte
Amies ou semear a amostra, em placa contendo meio Thayer-Martin modificado (TMm/VCNT),
descarregando a secreção do swab em Z e em seguida, estriando-o com alça bacteriológica;
· 1º jato urinário (para homens): realizar higienização da genitália antes da coleta; colher apenas
o início da urina (1º jato) em recipiente estéril;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Secreções: Acondicionar o Swab no meio de transporte Amies ou semear em meio de Thayer-
Martin modificado (TMm/VCNT) em placa em temperatura ambiente;
· 1º jato urinário: em recipiente estéril ou semeado em meio de Thayer-Martin modificado
(TMm/VCNT) em placa, após centrifugação, em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Swab em meio Amies, por no máximo 8 horas após coleta;
· 1º jato uirinário, no máximo 2 horas após coleta;
· Amostras semeadas no Thayer-Martin modificado (TMm/VCNT) encaminhar imediatamente
após semeadura. Caso não seja possível, as amostras semeadas no TMm (TMm/VCNT) podem
ser incubadas em estufa bacteriológica a 35°C–37°C, com 5% de CO2 e umidade (obtido
colocando dentro da jarra algodão umedecido e vela acesa, e em seguida, vedando-a) por no
máximo 24 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:

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· Swab no meio de transporte Amies e 1º jato urinário em frasco coletor estéril, ambos em caixa
adequada e em temperatura ambiente (sem gelo reciclável);
· Placa de TMm semeada transportar em jarra com algodão umedecido e vela;
· Não refrigerar a amostra.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra ou Solicitação Médica com os seguintes dados: Unidade
Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento,
Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostra:
· Amostra enviada em meio de transporte ou em meio de cultura inadequados, fora da validade,
ressecados ou contaminados ou em recipientes não estéril (para urina 1º jato);
· Amostra encaminhada em swab sem meio de transporte Amies;
· Amostra encaminhada após prazo de envio;
· Amostra não identificada.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

CULTURA PARA Vibrio cholerae


1. Exame: Cultura de Vibrio cholerae.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Pesquisa de Vibrio spp;
· Cultura para Cólera.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através da inoculação, isolamento e identificação em meios de
cultura específicos.
4. Tipo de Amostra:
· Fezes in natura;
· Swab fecal (fezes em meio de transporte Cary Blair);
· Swab retal em meio de transporte Cary Blair.
5. Volume Ideal:
· Fezes líquidas:1,0 mL a 3,0 mL;
· Fezes em CaryBlair: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Início dos episódios de diarreia e antes do uso de antimicrobianos.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Fezes in natura: Coletar a amostra líquida, em recipiente estéril;
· Swab retal: Introduzir o swab no esfíncter anal e girá-lo, em seguida inserir o swab no meio de
transporte Cary Blair;
· Swab fecal: Introduzir o swab no recipiente de coleta contendo as fezes coletadas, retirar uma
porção da amostra e inserir no meio de transporte Cary Blair;
· Colher seguindo as normas de Biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Fezes Líquida in natura: Acondicionar em recipiente estéril a temperatura ambiente;
· Swab retal e Swab fecal: Acondicionados em Cary-Blair em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Fezes líquida in natura: A amostra deve chegar ao laboratório no máximo 2 horas a temperatura
ambiente;

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· Swab retal e Swab fecal em Cary-Blair: Até 24 horas em temperatura ambiente.


10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar as amostras em caixa apropriada em
temperatura ambiente (sem gelo reciclável), conforme o período de envio da amostra.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Encaminhamento de Amostra, Solicitação ou Relatório Médico com os seguintes dados:
Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do
nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legível, Data e horário da
coleta e uso de antibiótico;
· Ficha de Investigação Epidemiológica com assinatura e carimbo.
12. Critérios de Rejeição de Amostra:
· Fezes in natura contaminadas com urina;
· Amostra encaminhada após o período para envio da amostra;
· Amostra encaminhada em meio de transporte inadequado;
· Amostra refrigerada;
· Amostra sem identificação;
· Swab encaminhado sem meio de transporte.
13. Setor Executante: Bacteriologia - LACEN - BA.

IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS
1. Exame: Identificação de Bactérias
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Identificação Bacteriana;
· Identificação de Salmonella spp;
· Identificação de Shigella spp;
· Identificação de Haemophylus spp;
· Identificação de Neisseria spp.
3. Metodologia:
· Cultura e Identificação automatizada;
· Cultura e Identificação Manual.
4. Tipo de Amostra: Microrganismo isolado (Crescimento bacteriano) em meio de cultura sólido em
placa ou tubo e em meio de transporte Stuart.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Encaminhar o microrganismo isolado em meio de cultura sólido em tubo com tampa de rosca ou
placa seladas com parafilme ou fita crepe proveniente de repiques recentes (24 horas de
incubação) ou em meio de transporte Stuart. Conservar a amostras sobre refrigeração;
· Encaminhar microrganismos isolados em Agar Chocolate (tubo ou placa) ou Agar Sangue
(Streptococcus pneumoniae, Haemophilus spp e Neisseria spp) conservar a temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar o meio de cultura no máximo 48 horas após semeadura.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Caixa adequada com gelo reciclável;

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· Microrganismos isolados em Agar Chocolate (tubo ou placa) ou Agar Sangue (Streptococcus


pneumoniae, Haemophilus spp e Neisseria spp) em caixa sem gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra encaminhada inoculada em meio de cultura desidratado;
· Amostra sem identificação;
· Cultura mista.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS
1. Exame: Identificação de fungos.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Cultura e Identificação Automatizada;
· Cultura e Identificação Manual.
4. Tipo de Amostra:
· Leveduras encaminhadas em meio de cultura (isolado clínico);
· Fungos filamentosos encaminhados em meio de cultura (isolado clínico).
5. Volume Ideal: 1 placa/tubo de meio de cultura.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Leveduras: Se o material for encaminhado em tubo com tampa de rosca, apenas identificar o
tudo com os dados do paciente. Se o tubo for com tampa de algodão, selar a abertura com filme
plástico e identificar com os dados do paciente. Se o material for uma placa de Petri, a mesma
deverá ser selada por completo com filme plástico. Em todos os casos a cultura não deverá ter
excedido mais de 48 horas de crescimento antes do envio.
· Fungos filamentosos: Os tubos contendo o meio de cultura e o fungo já crescido devem ser
mantidos em temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação Médica, com os seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do
paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do
registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Material sem identificação;
· Tubo quebrado.
13. Setor Executante: Micologia – LACEN – BA.

PESQUISA DE CRYPTOCOCCUS
1. Exame: Pesquisa de Cryptococcus
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Tinta da China;
· Tinta Nanquim.

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3. Metodologia: Microscopia de contracoloração.


4. Tipo de Amostra:
· Líquor;
· Escarro;
· Lavado Bronco-Alveolar.
5. Volume Ideal:
· Líquor/Escarro/Lavado Bronco-Alveolar: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: A critério médico.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Líquor/Escarro/Lavado Bronco-Alveolar: Conservar refrigerado (2°C a 8°C);
9. Prazo para Envio da Amostra: Envio imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Para Escarro e Lavado Bronco-Alveolar: Material acondicionado em coletor estéril;
· Para Líquor: Encaminhar em tubo seco e estéril;
· Transportar em caixa térmica, refrigerada.
11. Formulários Requeridos:
· Enviar Solicitação Médica com seguintes dados: Unidade Solicitante N° CNES, Nome completo
do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número
do registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
· Em caso de Líquor: Ficha de Investigação Epidemiológica/Meningite (SINAM).
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Material sem identificação.
13. Setor Executante: Micologia – LACEN – BA.

PESQUISA DE FUNGOS
1. Exame: Pesquisa de Fungos.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Micológico.
3. Metodologia: Exame a fresco e cultura.
4. Tipo de Amostra: Pele, pelo e unhas.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Anterior a terapia antifúngica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Limpar a área a ser coletada com álcool 70%.
· Para coletas subungeais: Desprezar o primeiro material removido e recolher todo o material
possível até a região sadia da unha.
· Para unhas aparentemente sadias (sem unicólise, sem paroniquia): Fazer a coleta de contorno
por toda a extensão do (s) dedo (s).
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 15 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: O material coletado deverá ser acondicionado entre
duas lâminas de microscopia, presas uma contra a outra com esparadrapo ou a própria etiqueta de
identificação do paciente, envoltas em papel alumínio e identificadas no seu exterior com o nome
do paciente.
11. Formulários Requeridos:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
57

· Requisição SUS com seguintes dados: Unidade Solicitante N° CNES, Nome completo do
paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do
registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Material derramado, não identificado.
13. Setor Executante: Micologia – LACEN – BA.

PESQUISA DE FUNGOS
1. Exame: Pesquisa de fungos - Micológico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Micológico
3. Metodologia: Exame a fresco e cultura.
4. Tipo de Amostra: Fragmento de tecido.
5. Volume Ideal: 1 fragmento.
6. Período Ideal da Coleta: Anterior a terapia antifúngica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Se possível, colher mais de um fragmento em caso coleta por Punch.
· Acondicionar o material em salina estéril e coletor estéril.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
9. Prazo para Envio da Amostra: Imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Manter sempre o frasco voltado para cima.
11. Formulários Requeridos:
· Requisição SUS com seguintes dados: Unidade Solicitante N° CNES, Nome completo do
paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do
registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Material derramado, não identificado.
13. Setor Executante: Micologia – LACEN – BA.

PESQUISA DE Pneumocystis jirovecii


1. Exame: Pesquisa de P. jirovecii.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: O-toluidina.
4. Tipo de Amostra:
· Lavado Bronco-Alveolar;
· Escarro.
5. Volume Ideal: Volume total coletado.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Em caso de escarro seguir o mesmo protocolo para
pesquisa de B.A.A.R.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter o material refrigerado.
9. Prazo para Envio da Amostra: Imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Manter sempre o frasco voltado para cima.
11. Formulários Requeridos:
· Requisição SUS com seguintes dados: Unidade Solicitante N° CNES, Nome completo do
paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do
registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Material derramado, não identificado.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
58

13. Setor Executante: Micologia - LACEN - BA.

PESQUISA DE Streptococcus spp. GRUPO B


1. Exame: Cultura para Streptococcus spp. grupo B
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cultura para Streptococcus agalactiae;
· Cultura para S. agalactiae;
· Pesquisa para Streptococcus agalactiae;
· Cultura para S. agalactia;
· Pesquisa para Streptococcus grupo B.
3. Metodologia: Cultura qualitativa através do crescimento em meio de enriquecimento, seletivo e
cromogênico, visando o isolamento e a identificação do Streptococcus agalactiae (Grupo B).
4. Tipo de Amostra:
· Secreção vaginal;
· Secreção anal ou Secreção perianal.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta:
· Realizar a coleta entre a 35ª a 37ª semana de gestação ou a critério médico, preferencialmente
antes do uso de antimicrobianos ou após 7 dias do término do tratamento.
· Recomenda-se não tomar banho ou evacuar até o momento da coleta. Se tiver tomado banho
ou evacuado pela manhã, é possível coletar o material no final da tarde.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Com swab, coletar amostra vaginal e perianal;
· Inocular o swab contendo a amostra em um tubo contendo caldo TODD HEWIT girando o swab
na parede do tubo possibilitando a maior transferência do material.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Amostras em caldo TODD HEWIT: Acondicionar em estufa bacteriológica a 35°C a 37°C;
· Amostras em meio de transporte Stuart, acondicionar em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Amostras acondicionadas em caldo TODD HEWIT por no máximo 24 horas após a coleta;
· Amostras acondicionadas em meio de transporte Stuart em até 12 horas após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Encaminhar as amostras em caixa apropriada em
temperatura ambiente (sem gelo reciclável).
11. Formulários Requeridos: Ficha de encaminhamento de amostra ou solicitação medica com os
seguintes dados: Unidade Solicitante, N° CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe,
Data do nascimento, Nome do profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário
da coleta e uso de antibiótico.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra enviada em meio de transporte ou em meio de cultura inadequados;
· Amostras encaminhadas em swab sem meio de transporte;
· Amostras encaminhadas após prazo de envio.
13. Setor Executante: Bacteriologia - LACEN - BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
59

BIOLOGIA MOLECULAR

AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA BACTERIANA


1. Exame: Pesquisa de GENES de Resistência Bactérias.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Pesquisa de Bactérias Multiresistência;
· Biologia Molecular para Bactérias Multiresistentes.
3. Metodologia: PCR end-point, PCR em tempo real (qPCR).
4. Tipo de Amostra: Crescimento bacteriano em meio de cultura sólido em placa ou tubo e em meio
de transporte Stuart.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Em meio de cultura sólido ou em meio de transporte Stuart,
conservar a amostras sob refrigeração.
9. Prazo para Envio da Amostra: No máximo 48 horas após semeadura.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Formulário de Encaminhamento de Microrganismos Multirresistentes
(MDR).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras encaminhadas inoculadas em meio de cultura desidratados;
· Amostras sem identificação;
· Culturas mista.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

CHIKUNGUNYA - PCR EM TEMPO REAL


1. Exame: Chikungunya PCR qualitativo
2. Abreviaturas e Sinonímias: RNA Chikungunya.
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Urina;
· Líquor;
· Vísceras/Placenta (em caso de óbito de natimorfo);
· Sangue de cordão umbilical.
5. Volume Ideal:
· Soro: 1 criotubo com 2,0 mL;
· Urina: 2 criotubos de 2,0 mL;
· Líquor: 1 criotubo de 500 a 1000 µL;
· Vísceras: Pedaços de 1 cm³ de cérebro, fígado, coração, pulmão, rim, baço e placenta (este em
casos de microcefalia);
· Sangue de cordão umbilical: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Coleta sanguínea de 0 a 5 dias de doença exantemática para pacientes em geral e gestantes;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
60

· Coleta sanguínea ou de líquor para recém-nascidos com microcefalia, imediatamente após o


nascimento (preferencialmente até 72 horas);
· Coleta de urina até 15 dias de doença exantemática em gestantes.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· O sangue deve ser coletado sem anticoagulante, com seringa estéril descartável ou tubo a
vácuo;
· Após a coleta centrifugar e separar o soro após coagulação total da amostra, transferindo o soro
para criotubos. Utilizar ponteiras estéreis e livres de Rnases. Executar a separação seguindo os
procedimentos de Biossegurança e evitando contaminação entre as amostras e/ou com saliva e
poeira/contaminantes externos;
· Coletar a urina diretamente no coletor e depois transferir para o criotubo;
· Coletar o líquor (médico) e colocar em criotubos;
· Identificar as amostras com nome completo e tipo de amostra, e se recém-nascido, colocar
escrito no tubo: RN;
· Vísceras: Em casos de óbitos, fragmentos de vísceras poderão ser encaminhados. Colocar em
frascos secos, sem conservantes, resistentes a baixas temperaturas. Separar os tipos diferentes
de vísceras em diferentes frascos. Identificar o tipo de víscera, nome e data da no rótulo do
frasco. Esse procedimento deverá ser feito por profissional capacitado.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Sangue total: Não congelar. Conservar em geladeira, 2°C a 8°C. Enviar o mais rápido possível ao
LACEN em gelo reciclável;
· Soro/Urina/Líquor: Amostras poderão ser conservadas em geladeira e serem enviadas ao LACEN
o mais breve possível. Em caso disso não ser possível, congelar a -20 oC ou -70 oC;
· Vísceras: Conservar em freezer a -20°C ou -70°C até o envio ao laboratório.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· As amostras de soro, urina, líquor e vísceras para PCR sempre poderão ser encaminhadas, desde
que estejam bem conservadas (-70oC). Quando congeladas a -20°C deverão ser encaminhadas
em até 5 dias;
· Sangue total: Não congelar, e dever ser encaminhado até 6 horas após a coleta, sob
refrigeração;
· Sob refrigeração, poderão ser encaminhadas até 48 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Utilizar caixa térmica com no mínimo 4 gelos
recicláveis, com as amostras devidamente separadas, com saco plástico, identificadas com nome, e
tipo de amostra.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostras mal identificadas que deixem em dúvida a identidade do paciente;
· Ficha de Investigação incompleta;
· Amostras derramadas e/ou mal acondicionadas (temperatura ambiente - sem gelo reciclável).
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

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61

CITOMEGALOVÍRUS QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL


Obs1: Exame disponibilizado para Central de Transplantes e Pediatria

Obs2: Exames realizados nos dias de quarta e sexta-feira. Nunca enviar amostras às sextas-feiras,
sábados e domingos ou vésperas de feriados, sem autorização do laboratório executor

1. Exame: Citomegalovírus Quantitativo.


2. Abreviaturas e Sinonímias: DNA CMV.
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Plasma;
· Líquor;
· Urina (apenas para avaliação de transmissão neonatal).
5. Volume Ideal:
· Plasma: 2,0 mL (2 criotubos contendo 1,0 mL em cada);
· Líquor/Urina: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Plasma: Jejum de 4 horas. Coletar 4,0 mL de sangue com tubo de coleta à vácuo de EDTA com
ou sem gel. Nunca utilizar tubos de coleta reciclados. Centrifugar o tubo coletado até 2 horas e
separar o plasma com o auxílio de Pipeta de Pasteur virgem ou ponteira estéril, mínimo de 1,0
mL para cada criotubo (fornecidos pelo LACEN). Descartar amostras hemolisadas e realizar nova
coleta. Não submeta o plasma a processos de filtração ou centrifugação adicionais com o intuito
de diminuir a turbidez;
· Líquor: Deverá ser colhido segundo os critérios técnicos e legais preconizados para este tipo de
coleta;
· Urina: Deverá ser coletada por passagem de sondagem e a urina acondicionada em coletor
estéril. Não deve ser empregado o coletor de espera (saco) para este tipo de exame;
· Registrar o horário da coleta.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Plasma: Manter congelado a -20°C;
· Líquor: Deve ser conservado sob refrigeração (2°C a 8°C) até 24 horas e a -20°C após 24 horas;
· Urina: Deve ser conservado sob refrigeração (2°C a 8°C) até 24 horas e a -20°C após 24 horas.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Plasma: Enviar as amostras no mesmo dia da coleta, devendo chegar ao LACEN/BA até 24 horas
após a coleta;
· Urina/Líquor: Encaminhar imediatamente ao LACEN/BA, devendo chegar no mesmo dia.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Plasma: Ensacar ou passar filme plástico, depois acondicionar numa caixa térmica com
quantidade de gelo reciclável suficiente para manter refrigerada até a entrega no LACEN.
11. Formulários Requeridos: Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra de soro;
· Amostra com derramamento;
· Amostra sem identificação legível;
· Amostra de urina com mais de 24 horas de coleta;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
62

· Amostras sem alíquotar o plasma para criotubos;


· Amostras acondicionadas em tubos inadequados ou em seringas;
· Amostras hemolisadas, insuficientes, não identificadas ou com identificação discordante;
· Amostras com mais de 24 horas da coleta e em temperatura ambiente;
· Amostras sem cadastro no GAL.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

CLAMÍDIA/GONOCOCO - PCR CT/NG - qPCR


1. Exame: CT/NG - qPCR.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· PCR para Gonococo;
· PCR para Clamídia.
3. Metodologia: PCR em tempo real (qPCR).
4. Tipo de Amostra:
· Urina - Jato médio;
· Secreção endocervical e anal.
5. Volume Ideal: Seguir a orientação de coleta impressa no material de coleta.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Seguir rigorosamente a orientação de coleta impressa no material de coleta;
· Registrar as iniciais do paciente e a data da coleta do material.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente (20°C a 25°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 7 dias em temperatura ambiente.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Vedar bem as roscas dos tubos, colocar em um saco
plástico e encaminhar em caixa rígida.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra de urina com volume fora do padrão preconizado;
· Amostra sem identificação;
· Amostra apresentando derramamento.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN –BA.

COQUELUCHE (BORDETELLA PERTUSSIS) PCR


1. Exame: Coqueluche (Bordetella Pertussis) PCR.
2. Abreviaturas e Sinonímias: PCR para Bordetella pertussis/ B. parapertussis
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra: Secreção de nasofaringe em meio Rogan Lowe/Swab Alginatado.
5. Volume Ideal: 1 tubo.
6. Período Ideal da Coleta:
· Preferencialmente antes da administração do antibiótico;
·Período ideal até a 4ª semana a partir do início dos sintomas, no entanto, quanto mais tempo
demorar a coleta diminui a possibilidade de detecção.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Utilizar o meio de transporte (Agar Carvão) quando atingir a temperatura ambiente (20°C a
25°C);

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
63

· Realizar assepsia da narina do paciente antes da coleta;


· Coletar somente em uma narina;
· Introduzir o swab na narina até encontrar a resistência da parede posterior, girar e retirar o
swab cuidadosamente sem tocar na narina;
· Colher seguindo as normas de biossegurança com utilização dos EPIs.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Conservar o swab no meio de transporte apropriado (Agar Carvão);
· Caso a amostra não seja encaminhada no mesmo dia da coleta, conservar a amostra em estufa
bacteriológica por um período máximo de 24 horas.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar preferencialmente no mesmo dia da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa em temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação Epidemiológica assinada e carimbada ou Ficha de
Encaminhamento de Amostra de comunicante assinada e carimbada (Ficha de Investigação SINAN).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra enviada sem swab ou em meio de transporte inadequado;
· Amostra com swab inadequado para a coleta.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

DENGUE - PCR EM TEMPO REAL


1. Exame: Dengue PCR qualitativo.
2. Abreviaturas e Sinonímias: RNA Dengue.
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Urina;
· Líquor;
· Vísceras/Placenta (em caso de óbito de natimorfo);
· Sangue de cordão umbilical.
5. Volume Ideal:
· Soro: 1 criotubo com 2,0 mL;
· Urina: 2 criotubos de 2,0 mL;
·Líquor: 1 criotubo de 500 a 1000 µL;
·Vísceras: Pedaços de 1 cm³ de cérebro, fígado, coração, pulmão, rim, baço e placenta (este em
casos de microcefalia);
· Sangue de cordão umbilical: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Coleta sanguínea de 0 a 5 dias de doença exantemática para pacientes em geral e gestantes;
· Coleta sanguínea ou de líquor para recém-nascidos com microcefalia, imediatamente após o
nascimento (preferencialmente até 72 horas);
· Coleta de urina até 15 dias de doença exantemática em gestantes.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· O sangue deve ser coletado sem anticoagulante, com seringa estéril descartável ou tubo a
vácuo;
· Após a coleta centrifugar e separar o soro após coagulação total da amostra, transferindo o soro
para criotubos. Utilizar ponteiras estéreis e livres de Rnases. Executar a separação seguindo os

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
64

procedimentos de Biossegurança e evitando contaminação entre as amostras e/ou com saliva e


poeira/ contaminantes externos;
· Coletar a urina diretamente no coletor e depois transferir para o criotubo;
· Coletar o líquor (médico) e colocar em criotubos;
· Identificar as amostras com nome completo e tipo de amostra, e se recém-nascido, colocar
escrito no tubo: RN;
· Vísceras: Em casos de óbitos, fragmentos de vísceras poderão ser encaminhados. Colocar em
frascos secos, sem conservantes, resistentes a baixas temperaturas. Separar os tipos diferentes
de vísceras em diferentes frascos. Identificar o tipo de víscera, nome e data da no rótulo do
frasco. Esse procedimento deverá ser feito por profissional capacitado.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Sangue total: Não congelar. Conservar em geladeira, 2°C a 8°C. Enviar o mais rápido possível ao
LACEN em gelo reciclável.
· Soro/Urina/Líquor: Amostras poderão ser conservadas em geladeira e serem enviadas ao LACEN
o o
o mais breve possível. Em caso disso não ser possível, congelar a -20 C ou -70 C.
· Vísceras: Conservar em freezer a -20°C ou -70°C até o envio ao laboratório.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· As amostras de soro, urina, líquor e vísceras para PCR sempre poderão ser encaminhadas, desde
que estejam bem conservadas (-70oC). Quando congeladas a -20°C deverão ser encaminhadas
em até 5 dias.
· Sangue total: Não congelar, e dever ser encaminhado até 6 horas após a coleta, sob
refrigeração.
· Sob refrigeração, poderão ser encaminhadas até 48 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Utilizar caixa térmica com no mínimo 4 gelos
recicláveis, com as amostras devidamente separadas, com saco plástico, identificadas com nome, e
tipo de amostra.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostras mal identificadas que deixem em dúvida a identidade do paciente;
· Ficha de Investigação incompleta;
· Amostras derramadas e/ou mal acondicionadas (temperatura ambiente - sem gelo reciclável).
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

EPSTEIN BAAR QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL


Obs1: Exame disponibilizado para Central de Transplante e Pediatria

Obs2: Exames realizados nos dias de quarta e sexta-feira. Nunca enviar amostras às sextas-feiras,
sábados e domingos ou vésperas de feriados, sem autorização do laboratório executor

1. Exame: Epstein Baar Quantitativo


2. Abreviaturas e Sinonímias: DNA EBV
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Plasma;
· Líquor;

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· Urina (apenas para avaliação de transmissão neonatal).


5. Volume Ideal:
· Plasma: 2,0 mL (2 criotubos contendo 1,0 mL em cada)
· Líquor/Urina: 2,0 mL;
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Plasma: Jejum de 4 horas. Coletar 4,0 mL de sangue com tubo de coleta à vácuo de EDTA com
ou sem gel. Nunca utilizar tubos de coleta reciclados. Centrifugar o tubo coletado até 2 horas e
separar os plasmas com o auxílio de Pipeta de Pasteur virgem ou ponteira estéril, mínimo de 1,0
mL para cada criotubo (fornecidos pelo LACEN). Descartar amostras hemolisadas e realizar nova
coleta. Não submeta o plasma a processos de filtração ou centrifugação adicionais com o intuito
de diminuir a turbidez;
· Líquor: Deverá ser colhido segundo os critérios técnicos e legais preconizados para este tipo de
coleta;
· Urina: Deverá ser coletada por passagem de sondagem e a urina acondicionada em coletor
estéril. Não deve ser empregado o coletor de espera (saco) para este tipo de exame;
· Registrar o horário da coleta.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Plasma: Manter congelado a -20°C;
· Líquor: Deve ser conservado em geladeira 2°C a 8°C até 24 horas e a -20°C após 24 horas;
· Urina: Conservar sob refrigeração (2°C a 8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Plasma: Enviar as amostras no mesmo dia da coleta, devendo chegar ao LACEN/BA até 24 horas
após a coleta;
· Urina: Encaminhar imediatamente ao LACEN/BA, devendo chegar no mesmo dia.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Plasma: Ensacar ou passar filme plástico, depois acondicionar numa caixa térmica com
quantidade de gelo reciclável suficiente para manter refrigerada até a entrega no LACEN.
11. Formulários Requeridos: Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra de soro;
· Amostra com derramamento;
· Amostra sem identificação legível;
· Amostra de urina com mais de 24 horas de coleta;
· Amostras sem alíquotar o plasma para criotubos;
· Amostras acondicionadas em tubos inadequados ou em seringas;
· Amostras hemolisadas, insuficientes, não identificadas ou com identificação discordante;
· Amostras com mais de 24hs da coleta e em temperatura ambiente;
· Amostras sem cadastro no GAL.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

FEBRE AMARELA – PCR


1. Exame: Febre Amarela, Biologia Molecular.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: RT-PCR em tempo real.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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4. Tipo de Amostra: Soro.


5. Volume Ideal: 2,0 mL
6. Período Ideal da Coleta: Entre o 1º e o 7º dia após o início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar sangue em tubo estéril, hermeticamente fechado ou
tubo a vácuo sem anticoagulante. Aguardar o sangue coagular e separar o soro por centrifugação (1500
rpm/10 min.). Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por no máximo
24 horas e retirar o soro por decantação.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Colocar em tubo resistente a temperatura ultra baixa (criotubo)
capacidade de 2,0 mL com tampa de rosca e anel de vedação, devidamente identificado. Conservar em
freezer a -70ºC.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar o mais rápido possível após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Epidemiológica;
· Solicitação Médica;
· Listagem de Envio de Amostras (LACEN/BA).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras com hemólise e lipemia;
· Amostras com vazamento;
· Amostras em temperatura inadequada;
· Amostras sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a amostra;
· Amostras coletadas fora do prazo.
13. Setor Executante: Biologia Molecular - LACEN - BA.

HBV QUANTITATIVO - PCR TEMPO REAL

Obs.: As coletas são recebidas de segunda a quinta-feira. NUNCA enviar amostras nos feriados e véspera de
feriados.

1. Exame: HBV Quantitativo.


2. Abreviaturas e Sinonímias: Carga viral do HBV.
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Plasma;
· Sangue total.
5. Volume Ideal:
· 2 criotubos contendo no mínimo 1,2 e no máximo 1,5 mL de plasma por criotubo;
· 2 tubos de EDTA contendo 3,0 a 5,0 mL de sangue total.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas
recomenda-se jejum de 4 horas;
· O manuseio correto das amostras é imprescindível para proteger o DNA viral de degradação;
· Não abrir o tubo desnecessariamente;
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
67

· Coletar o sangue observando as precauções universais para punção venosa e normas de


biossegurança;
· Coletar o sangue em tubos estéreis contendo EDTA, em volume máximo preconizado pelo
fabricante;
· Identificar o nome completo do paciente e número de identificação de listagem anexa, com
letra legível, diretamente no tubo;
· Não abreviar os nomes dos pacientes;
· Colocar o nome do exame - Carga Viral-HBV;
· Usar preferencialmente tubos de EDTA sem gel;
· Nunca utilizar tubos de coleta reciclados;
· Para obter o plasma: Centrifugar e separar o plasma para criotubos até 2 horas após a coleta.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Plasma congelado a -20°C;
· Plasma refrigerado 2°C a 8°C;
· Sangue total: Na temperatura de 2°C a 8°C.
Observação: Múltiplos ciclos de descongelamento e congelamento devem ser evitados.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Sangue total: As amostras devem chegar ao LACEN/BA em até 5 horas após a coleta;
· Plasma refrigerado ou congelado a -20°C: As amostras devem chegar ao LACEN/BA até, no
máximo, 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Sangue total: Acondicionar em caixa de transporte com gelo reciclável;
· Plasma refrigerado/Plasma congelado: Acondicionar os criotubos no criobox e na caixa de
transporte sob refrigeração com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Boletim de Procedimento Ambulatorial Individualizado (BPA-I).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro;
· Plasma acima de 24 horas da coleta sem refrigeração ou congelamento;
· Plasma acondicionado em tubo não livre de RNA/DNAse;
· Plasma com volume inferior a 1,0 mL;
· Sangue total com EDTA acima de 06 horas da coleta de 8°C a 15°C (gelo reciclável);
· Sangue total com heparina;
· Amostra sem BPA-I devidamente preenchida, carimbada e assinada pelo médico;
· Identificação da amostra e BPA-I discordantes;
· Amostras sem identificação ou má identificadas.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

HIV - CARGA VIRAL


1. Exame: HIV 1 - RNA - Quantificação da Carga Viral.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Carga viral do HIV.
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Plasma;
· Sangue total.
5. Volume Ideal:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
68

· 2 criotubos contendo no mínimo 1,2 e no máximo 1,5 mL de plasma por criotubo;


· 2 tubos de EDTA contendo 3,0 a 5,0 mL de sangue total.
6. Período Ideal da Coleta: Limitada a ser de 3 em 3 meses pelo cadastro no SISCEL.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
• Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras,mas
recomenda-se jejum de 4 horas.
• O manuseio correto das amostras é imprescindível para proteger o RNA viral do HIV de
degradação; Não abrir o tubo desnecessariamente.
• Coletar o sangue observando as precauções universais para punção venosa e normas de
biossegurança.
• Coletar o sangue em tubos estéreis contendo EDTA, em volume máximo preconizado pelo
fabricante;
• Identificar o nome completo do paciente e número de identificação de listagem anexa, com
letra legível, diretamente no tubo;Não abreviar os nomes dos pacientes; Colocar o nome do
exame- RNA-HIV
• Não usar tubos de EDTA com gel;
• Nunca utilizar tubos de coleta reciclados;
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Plasma congelado a -70°C;
· Plasma refrigerado entre 2°C a 8°C por até no máximo 24 horas após a coleta até a chegada ao
LACEN;
· Sangue total: Na temperatura de 2º a 8 ºC enviar em até 04 horas após a coleta até a chegada ao
LACEN.
Observação: Múltiplos ciclos de descongelamento e congelamento devem ser evitados.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Sangue total: As amostras devem chegar ao LACEN/BA em até 4 horas após a coleta;
· Plasma refrigerado ou congelado: As amostras devem chegar ao LACEN/BA até, no máximo, 24
horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Boletim de Procedimento Ambulatorial Individualizado (BPA-I).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro;
· Amostra em tubo com gel;
· Plasma acima de 24 horas da coleta sem refrigeração ou congelamento;
· Plasma acondicionado em tubo não livre de RNA/DNAse;
· Plasma em temperatura ambiente acima de 6 horas após a coleta;
· Plasma com volume inferior a 1,0 mL;
· Sangue total com EDTA acima de 5 horas da coleta em temperatura ambiente (15°C a 30°C);
· Sangue total com heparina;
· Amostra sem BPA-I devidamente preenchida, carimbada e assinada pelo médico;
· Identificação da amostra e BPA-I discordantes;
· Amostras sem identificação ou má identificadas.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
69

LEPTOSPIROSE - PCR
1. Exame: Leptospirose - PCR.
2. Abreviaturas e Sinonímias: PCR Leptospirose.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Coleta até 7º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se coletar até o 7º dia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 5
dias. Após este período, manter a amostra congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra com contaminação bacteriana ou fúngica;
· Amostra com volume inferior ao mínimo estipulado;
· Amostra apresentando vazamento devido à quebra do tubo ou rolha aberta;
· Amostra sem identificação, com identificação ilegível ou discordante;
· Amostra sem Ficha de Investigação SINAN;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA

MENINGITE BACTERIANA - PCR EM TEMPO REAL


1. Exame: PCR para Meningite bacteriana.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· MEN;
· Biologia molecular para meningite bacteriana.
3. Metodologia: PCR em Tempo Real - RT-PCR.
4. Tipo de Amostra:
· LCR;
· Soro;
· Sangue;
· Plasma;
· Líquido cavidade;
· Fragmento de tecido (cérebro, cerebelo, coração);
· Líquido pleural.
5. Volume Ideal:
· LCR: 500 µL;
· Soro/sangue/plasma/líquido cavidade, líquido pleural: 200 µL;
· Fragmento de tecido (cérebro, cerebelo, coração): Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico, preferencialmente antes do uso de antibioticoterapia.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Realizada por equipe médica especializadas ou por peritos;
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
70

· As amostras devem ser aliquotadas antes de manipuladas para outras analises;


· Utilizar ponteiras descartáveis com bloqueio de aerossol ou pipeta Pasteur;
· Não manipular as amostras próximas a áreas onde seja realizada cultura ou suspensão
bacterianas.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar as amostras em recipiente estéril e conservar
2°C a 8°C por no máximo 24 horas após a coleta e a -20°C por no máximo 6 meses após a coleta.
9. Prazo para Envio da Amostra: enviar no máximo 24 horas após a coleta, se conservado entre 2°C a
8°C ou no máximo 6 meses após a coleta, se conservado a -20°C.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Em caixa apropriada com gelo reciclável;
· Se for solicitado cultura, não refrigerar as amostras. Acondicionar em caixa apropriada sem gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de encaminhamento de amostra, com os seguintes dados: Unidade Solicitante N°
CNES, Nome completo do paciente/RG, Nome da mãe, Data do nascimento, Nome do
profissional solicitante e número do registro legíveis, Data e horário da coleta e uso de
antibiótico;
· Ficha de investigação epidemiológica assinada e carimbada;
· Ficha de investigação epidemiológica/Meningite (SINAM).
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Amostras em recipiente sem vedação adequada com evidência
de vazamento, com lacre metálico ou com fita adesiva com evidência ou não de vazamento.
13. Setor Executante: Bacteriologia – LACEN – BA.

PAPILOMA VÍRUS HUMANO - PCR - qPCR


1. Exame: HPV - qPCR.
2. Abreviaturas e Sinonímias: HPV
3. Metodologia: PCR em tempo real (qPCR).
4. Tipo de Amostra: Secreção endocervical e anal.
5. Volume Ideal: Seguir a orientação de coleta impressa no material de coleta.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Seguir rigorosamente a orientação de coleta impressa no material de coleta;
· Registrar as iniciais do paciente e a data da coleta do material.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a temperatura ambiente (20°C a 25°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 7 dias em temperatura ambiente.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Vedar bem as roscas dos tubos, colocar em um saco
plástico e encaminhar em caixa rígida.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra de urina com volume fora do padrão preconizado;
· Amostra sem identificação;
· Amostra apresentando derramamento.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN –BA.

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71

PCR - H1N1 / PCR - VÍRUS INFLUENZA


1. Exame: PCR H1N1 / PCR - Vírus Influenza.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);
· H1N1;
· Gripe Sazonal.
3. Metodologia: RT-PCR em Tempo Real para Influenza A e B com subtipagem do Influenza A.
4. Tipo de Amostra: Swab de nasofaringe ou Aspirado de nasofaringe.
5. Volume Ideal: 4,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Até 7 dias após o início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
7.1 Coleta da secreção nasofaríngea de swab combinado:
· Coletar com 3 swabs de rayon em meio de transporte viral, sendo um para cada narina e um
para garganta. Somente swabs de rayon devem ser usados na coleta. Os 3 swabs são imersos
em um tubo com meio de transporte viral, sendo o tubo devidamente identificado.
7.2 Para aspirado de nasofaringe:
· Deve ser usada uma bomba aspiradora acoplada ao frasco coletor de secreção para criar o
vácuo dentro do frasco coletor;
· O frasco coletor tem uma sonda de aspiração acoplada que vai ser introduzida nas narinas do
paciente;
· Deve ser introduzida com movimentos rotatórios e não deixar repousar sob a mucosa para não
causar sangramento;
· Feita a aspiração da secreção, utiliza a sonda para aspirar o meio de transporte viral para dentro
do frasco coletor.
8. Conservação da Amostra até o Envio: 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa térmica.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Ficha de Investigação Epidemiológica para SRAG.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra coletada por meio de swab ou aspirado sem meio de transporte viral;
· Amostra em temperatura inadequada, coletada com swab de algodão;
· Amostra coletada com meio de transporte inadequado;
· Amostra enviada ao LACEN/BA depois de 24 horas da coleta.
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

POLIOMA VÍRUS QUANTITATIVO – PCR EM TEMPO REAL


Obs1: Exame disponibilizado para Central de Transplante e Pediatria

Obs2: Exames realizados nos dias de quarta e sexta-feira. Nunca enviar amostras às sextas-feiras,
sábados e domingos ou vésperas de feriados, sem autorização do laboratório executor

1. Exame: Polioma vírus Quantitativo.

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72

2. Abreviaturas e Sinonímias:
· DNA Polioma vírus;
· BKV.
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Plasma;
· Líquor;
· Urina (apenas para avaliação de transmissão neonatal).
5. Volume Ideal:
· Plasma: 2,0 mL (2 criotubos contendo 1,0 mL em cada)
· Líquor/Urina: 2,0 mL;
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Plasma: Jejum de 4 horas. Coletar 4,0 mL de sangue com tubo de coleta à vácuo de EDTA com
ou sem gel. Nunca utilizar tubos de coleta reciclados. Centrifugar o tubo coletado até 2 horas e
separar os plasmas com o auxílio de Pipeta de Pasteur virgem ou ponteira estéril, mínimo de 1,0
mL para cada criotubo (fornecidos pelo LACEN/BA). Descartar amostras hemolisadas e realizar
nova coleta. Não submeta o plasma a processos de filtração ou centrifugação adicionais com o
intuito de diminuir a turbidez;
· Líquor: Deverá ser colhido segundo os critérios técnicos e legais preconizados para este tipo de
coleta;
· Urina: Deverá ser coletada por passagem de sondagem e a urina acondicionada em coletor
estéril. Não deve ser empregado o coletor de espera (saco) para este tipo de exame;
· Registrar o horário da coleta.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Plasma: Manter congelado a -20°C.
· Líquor: Deve ser conservado em geladeira 2°C a 8°C até 24 horas e a -20°C após 24 horas.
· Urina: Conservar sob refrigeração (2°C a 8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Plasma: Enviar as amostras no mesmo dia da coleta, devendo chegar ao LACEN/BA até 24 horas
após a coleta;
· Urina: Encaminhar imediatamente ao LACEN/BA, devendo chegar no mesmo dia.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Plasma: Ensacar ou passar filme plástico, depois acondicionar numa caixa térmica com
quantidade de gelo reciclável suficiente para manter refrigerada até a entrega no LACEN.
11. Formulários Requeridos: Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra de soro;
· Amostra com derramamento;
· Amostra sem identificação legível;
· Amostra de urina com mais de 24 horas de coleta;
· Amostras sem alíquotar o plasma para criotubos;
· Amostras acondicionadas em tubos inadequados ou em seringas;
· Amostras hemolisadas, insuficientes, não identificadas ou com identificação discordante;
· Amostras com mais de 24 horas da coleta e em temperatura ambiente;
· Amostras sem cadastro no GAL.

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73

13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

ZIKA VÍRUS - PCR EM TEMPO REAL


1. Exame: Zika Vírus PCR Qualitativo.
2. Abreviaturas e Sinonímias: RNA Zika.
3. Metodologia: PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Urina;
· Líquor;
· Vísceras/Placenta (em caso de óbito de natimorfo);
· Sangue de cordão umbilical.
5. Volume Ideal:
· Soro: 01 criotubo com 02 mL;
· Urina: 02 criotubos de 02 mL;
· Líquor: 01 criotubo de 500 a 1000 µL;
· Vísceras: Pedaços de 01 cm³ de cérebro, fígado, coração, pulmão, rim, baço e placenta (este em
casos de microcefalia);
· Sangue de cordão umbilical: 02 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
·Coleta sanguínea de 0 a 05 dias de doença exantemática para pacientes em geral e gestantes;
·Coleta sanguínea ou de líquor para recém-nascidos com microcefalia, imediatamente após o
nascimento (preferencialmente até 72 horas);
· Coleta de urina até 15 dias de doença exantemática em gestantes.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· O sangue deve ser coletado sem anticoagulante, com seringa estéril descartável ou tubo a
vácuo;
· Após a coleta centrifugar e separar o soro após coagulação total da amostra, transferindo o soro
para criotubos. Utilizar ponteiras estéreis e livres de Rnases. Executar a separação seguindo os
procedimentos de Biossegurança e evitando contaminação entre as amostras e/ou com saliva e
poeira/ contaminantes externos;
· Coletar a urina diretamente no coletor e depois transferir para o criotubo;
· Coletar o líquor (médico) e colocar em criotubos;
· Identificar as amostras com nome completo e tipo de amostra, e se recém-nascido, colocar
escrito no tubo: RN;
Vísceras: Em casos de óbitos, fragmentos de vísceras poderão ser encaminhados. Colocar em
·
frascos secos, sem conservantes, resistentes a baixas temperaturas. Separar os tipos diferentes
de vísceras em diferentes frascos. Identificar o tipo de víscera, nome e data da no rótulo do
frasco. Esse procedimento deverá ser feito por profissional capacitado.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Sangue total: Não congelar. Conservar em geladeira, 2°C a 8°C. Enviar o mais rápido possível ao
LACEN/BA em gelo reciclável.
· Soro/Urina/Líquor: Amostras poderão ser conservadas em geladeira e serem enviadas ao
LACEN/BA o mais breve possível. Em caso disso não ser possível, congelar a -20oC ou -70oC.
· Vísceras: Conservar em freezer a -20°C ou -70°C até o envio ao laboratório.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
74

9. Prazo para Envio da Amostra:


· As amostras de soro, urina, líquor e vísceras para PCR sempre poderão ser encaminhadas, desde
que estejam bem conservadas (-70oC). Quando congeladas a -20°C deverão ser encaminhadas
em até 05 dias.
· Sangue total: Não congelar, e dever ser encaminhado até 06 horas após a coleta, sob
refrigeração.
· Sob refrigeração, poderão ser encaminhadas até 48 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Utilizar caixa térmica com no mínimo 04 gelos
recicláveis, com as amostras devidamente separadas, com saco plástico, identificadas com nome, e
tipo de amostra.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras fortemente hemolisadas;
· Amostras mal identificadas que deixem em dúvida a identidade do paciente;
· Ficha de Investigação incompleta;
· Amostras derramadas e/ou mal acondicionadas (temperatura ambiente - sem gelo reciclável).
13. Setor Executante: Biologia Molecular – LACEN – BA.

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75

CULTIVO CELULAR
DENGUE ANTÍGENO NS1
1. Exame: Dengue antígeno NS1.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Elisa.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: de 1 a 5 dias após os sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 10 mL em tubo sem anticoagulante;
· Retração do coágulo, em temperatura ambiente (20°C a 25°C) por 30 minutos. Após esse tempo,
completar a retração do coágulo em geladeira (2°C a 8°C) no máximo até 4 horas.
· Centrifugar, separar o soro e congelar até o envio.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Ideal conservar em freezer -70°C, se não, conservar em -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 4 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha do SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra contaminada;
· Amostra não identificada;
· Conservação inadequada;
· Amostra enviada em prazo superior a 04 dias após a coleta.
13. Setor Executante: Cultivo Celular – LACEN – BA.

DENGUE - ISOLAMENTO
1. Exame: Dengue – Isolamento.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: IFI indireta para detecção de anticorpos contra flavivírus nas células de mosquito A.
albopiclus clone C6/36.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: de 1 a 5 dias após os sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 10 mL em tubo sem anticoagulante;
· Retração do coágulo, em temperatura ambiente (20°C a 25°C) por 30 minutos. Após esse tempo,
completar a retração do coágulo em geladeira (2°C a 8°C) no máximo até 4 horas;
· Centrifugar, separar o soro e congelar até o envio.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Ideal conservar em freezer -70°C, se não, conservar em -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 04 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha do SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra contaminada;
· Amostra não identificada;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
76

· Conservação inadequada;
· Amostra enviada em prazo superior a 4 dias após a coleta.
13. Setor Executante: Cultivo Celular – LACEN – BA.

LEPTOSPIROSE - SOROLOGIA (ELISA)


1. Exame: Leptospirose - Sorologia (Elisa).
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Pesquisa de anticorpos IgM para Leptospirose
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 1,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 7º dia do início do sintoma.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Recomenda-se jejum prévio a fim de minimizar o fenômeno como a lipemia;
· Recomenda-se coleta de amostras pareados, sendo a primeira até o 14º dia após o início dos
sintomas (fase aguda) e a segunda amostra 2 a 3 semanas após a data de coleta da primeira
amostra;
·O soro deverá ser separado o mais rápido possível após a coleta e colocado em tubo plástico
com tampa plástica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro com hemólise;
· Soro com lipemia;
· Sangue total/plasma;
· Amostra com contaminação bacteriana ou fúngica;
· Amostra com volume inferior ao mínimo estipulado;
· Amostra apresentando vazamento devido à quebra do tubo ou rolha aberta;
· Amostra sem identificação, com identificação ilegível ou discordante;
· Amostra sem Ficha de Investigação SINAN;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Setor Executante: Cultivo Celular – LACEN – BA.

PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIO


1. Exame: Pesquisa de Vírus Respiratório
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Imunofluorescência indireta.
4. Tipo de Amostra:
· Swab de nasofaringe;
· Aspirado de nasofaringe.
5. Volume Ideal: 4,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Até 7 dias do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
7.1 Para swab de nasofaringe:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
77

· Coleta com 03 swabs de rayon em meio de transporte viral, sendo um para cada narina e um
para garganta (orofaringe);
· Para a coleta de orofaringe, inserir o swab na porção superior da faringe (após a úvula) e realizar
movimentos circulares para obter células da mucosa, evitando tocar em qualquer parte da boca;
· Proceder da mesma forma com os outros dois swabs nasais, inseridos em cada narina até atingir
o fundo da coana nasal;
· Os três swabs são imersos em um tubo com meio de transporte viral, sendo o tubo devidamente
identificado.
7.2 Para aspirado de nasofaringe:
· Deve ser usada uma bomba aspiradora acoplada ao frasco coletor de secreção para criar o
vácuo dentro do frasco coletor;
· O frasco coletor tem uma sonda de aspiração acoplada que vai ser introduzida nas narinas do
paciente;
· Deve ser introduzida com movimentos rotatórios e não deixar repousar sob a mucosa para não
causar sangramento;
· Feita a aspiração da secreção, utiliza a sonda para aspirar o meio de transporte viral para dentro
do frasco coletor.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra entre 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar em até 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em caixa térmica.
11. Formulários Requeridos: Ficha SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra coletada por meio de swab ou aspirado sem meio de transporte viral;
· Amostra coletada com outros meios swab de algodão;
· Amostra em temperatura inadequada;
· Amostra coletada com meio de transporte inadequado;
· Amostra enviada ao Lacen depois de 24 horas da data da coleta;
· Colocar um dos 03 swabs em 03 tubos diferentes.
13. Setor Executante: Cultivo Celular – LACEN – BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
78

ENTOMOLOGIA
ENSAIO PARASITOLÓGICO (CARAMUJOS)
1. Exame: Ensaio parasitológico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Exposição à luz;
· Esmagamento;
· Exposição ao escuro.
4. Tipo de Amostra: Caramujos.
5. Volume Ideal: 1 a 10 exemplares por recipiente.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Vide Anexo I.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Recipientes limpos de boca larga com tampa rosqueada e
exemplares dispostos em gaze ou papel toalha ligeiramente umedecidos.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Vivo: Envio imediato;
· Morto: Até 30 dias (só as conchas).
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Recipientes limpos de boca larga com tampa
rosqueada e exemplares dispostos em fileiras em gaze pouco umedecida ou papel toalha.
11. Formulários Requeridos: Formulário específico para as atividades de campo e laboratório
(Protocolo de Entomologia e Malacologia).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras com mais de 48 horas de coleta (animais mortos e com mau cheiro);
13. Setor Executante: Entomologia – LACEN – BA.

ENSAIO PARASITOLÓGICO (TRIATOMÍNEOS)


1. Exame: Ensaio Parasitológico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Pesquisa de flagelados nas fezes.
4. Tipo de Amostra: Triatomíneos.
5. Volume Ideal: 5 exemplares por coletor.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Vide Anexo I.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Mortos: Coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Vivos: Envio imediato;
· Com conservante: Até 30 dias.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Mortos: Coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Vivos: Coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona.
11. Formulários Requeridos: Formulário específico para as atividades de campo e laboratório
(Protocolo de Entomologia e Malacologia).

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12. Critérios de Rejeição de Amostras:


· Amostras encaminhadas sem formulários/protocolos específicos preenchidos com todas as
informações requeridas;
· Recipientes sem etiqueta de identificação da amostra;
· Discordância de informações entre formulário e etiqueta fixada no recipiente com as amostras;
· Amostras enviadas em recipientes não adequados;
· Recipientes com vazamento do meio de conservação e transporte das amostras;
· Recipientes quebrados e/ou sem conteúdo;
· Exemplares danificados.
13. Setor Executante: Entomologia – LACEN – BA.

IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA
1. Exame: Identificação Taxonômica.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Identificação específica.
3. Metodologia:
· Chave dicotômica;
· Conquiliologia;
· Dissecção;
· Morfometria.
4. Tipo de Amostra:
· Culicídeos (mosquitos);
· Triatomíneos (percevejos);
· Flebotomíneos;
· Escorpiões;
· Aranhas;
· Carrapatos;
· Pulgas;
· Piolhos;
· Caramujos.
5. Volume Ideal (Nº de exemplares por recipiente):
· Culicídeos: 20 exemplares/coletor;
· Triatomíneos: 5 exemplares/coletor;
· Flebotomíneos: 50 exemplares/tubito;
· Escorpiões/Aranhas: 1 a 5 exemplares/frasco;
· Carrapatos: 10 a 20 exemplares;
· Pulgas: 50 exemplares/recipiente;
· Piolhos: 50 exemplares/recipiente;
· Caramujos: 1 a 10 exemplares/recipiente.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Vide Anexo I.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
8.1 Culicídeos:
· Adultos mortos: coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Adultos vivos: frascos com boca larga e com tela presa ao recipiente no lugar da tampa;
· Larvas: tubitos com álcool a 70°.

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8.2 Triatomíneos:
· Mortos: Coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona.
8.3 Flebotomíneos: Tubitos com tampa contendo álcool a 70°.
8.4 Escorpiões/Aranhas:
· Vivos: frascos limpos com boca larga e tampa com rosca furada e maço de algodões úmido;
· Mortos: recipientes limpos com tampa de rosca contendo álcool a 70°.
8.5 Carrapatos:
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona;
· Mortos: recipientes limpos com álcool a 70°.
8.6 Pulgas: Recipientes limpos com tampa e contendo álcool a 70°.
8.7 Piolhos: Recipientes limpos com tampa e contendo álcool a 70°.
8.8 Caramujos: Recipientes limpos de boca larga com tampa rosqueada e exemplares dispostos em
fileiras em gaze pouco umedecida ou papel toalha.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Vivos: Envio imediato;
· Com conservante: Até 30 dias.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
10.1 Culicídeos:
· Adultos mortos: coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Adultos vivos: frascos com boca larga e com tela presa ao recipiente no lugar da tampa;
· Larvas: tubitos com álcool a 70°.
10.2 Triatomíneos:
· Mortos: Coletores com naftaleno, papel e algodão;
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona.
10.3 Flebotomíneos: Tubitos com tampa contendo álcool a 70°.
10.4 Escorpiões/Aranhas:
· Vivos: frascos limpos com boca larga e tampa com rosca furada e maço de algodões úmido;
· Mortos: recipientes limpos com tampa de rosca contendo álcool a 70°.
10.5 Carrapatos:
· Vivos: coletores com pedaço de papel dobrado em sanfona;
· Mortos: recipientes limpos com álcool a 70°.
10.6 Pulgas: Recipientes limpos com tampa e contendo álcool a 70°;
10.7 Piolhos: Recipientes limpos com tampa e contendo álcool a 70°;
10.8 Caramujos: Recipientes limpos de boca larga com tampa rosqueada e exemplares dispostos
em fileiras em gaze pouco umedecida ou papel toalha.
11. Formulários Requeridos: Protocolo de Campo de Entomologia e Ma Formulário específico para as
atividades de campo e laboratório (Protocolo de Entomologia e Malacologia).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras encaminhadas sem formulários/protocolos específicos preenchidos com todas as
informações requeridas;
· Recipientes sem etiqueta de identificação da amostra;
· Discordância de informações entre formulário e etiqueta fixada no recipiente com as amostras;
· Amostras enviadas em recipientes não adequados;
· Recipientes com vazamento do meio de conservação e transporte das amostras;
· Recipientes quebrados e/ou sem conteúdo;

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81

· Exemplares danificados;
· Amostras de caramujos com mais de 48 horas de coleta (animais mortos e mau cheiro).
13. Setor Executante: Entomologia – LACEN – BA

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82

MICOBACTERIOLOGIA
BACILOSCOPIA
1. Exame: Baciloscopia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Coloração de Ziehl-Neelsen;
· Pesquisa DE BAAR;
· Pesquisa para BK.
3. Metodologia: Coloração segundo Ziehl- Neelsen.
4. Tipo de Amostras:
· Escarro de expectoração ou induzido;
· Lavado gástrico;
· Lavado brônquico (traqueobrônquico, bronco alveolar);
· Aspirado traqueal.
5. Volume Ideal:
· Escarro: 5,0 a 10 mL;
· Lavado brônquico, lavado gástrico e sangue: Mínimo 5,0 mL;
6. Período Ideal da Coleta: Amostras de escarro devem ser colhidas preferencialmente pela manhã ao
despertar durante a primeira consulta.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
7.1 Escarro: Orientações ao paciente
· Explicar a importância do exame para o paciente utilizando termos claros e de fácil
entendimento;
· Identificar o coletor com nome completo, data da coleta e se é primeira, segunda amostra ou
amostra de controle;
· Lavar a boca com água antes de expectorar, para eliminar resíduos de comida, pasta de dente, e
outros;
· Inspirar profundamente, reter por instantes o ar no pulmão, tossir e lançar o material no
recipiente: esta operação deverá ser repetida até a obtenção de três eliminações de escarro,
evitando que escorra pela parede externa do coletor;
· Fechar completamente o coletor e envolvê-lo em saco plástico;
· Lavar as mãos com água e sabão;
· Quando a expectoração é escassa, pode-se recorrer a outros métodos, como indução do escarro
e colheita do material por broncoscopia e lavagem gástrica.
Observações:
· A boa amostra de escarro é a proveniente da árvore brônquica, obtida após esforço da tosse e
não a que se obtém da faringe que, usualmente, contém saliva;
· Solicitam-se, ao paciente, 2 amostras de escarro, sendo a primeira colhida durante a primeira
consulta, e a outra no dia seguinte, ao despertar. O escarro deverá ser colhido em local aberto
e bem ventilado;
· A colheita deve ser feita em potes plásticos descartáveis, transparentes, estéreis, de boca larga,
com tampa de rosca e capacidade de cerca de 30 a 50 mL.
7.2 Lavado brônquico ou broncoalveolar (LBA): Deve ser coletado sob orientação de equipe médica
especializada, em frasco estéril.

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7.3 Aspirado traqueal e Lavado gástrico: Coletar o maior volume possível em recipiente estéril, por
equipe médica especializada.
Observação: Indicado para crianças, pois essas deglutem o escarro. Considerado material respiratório, pois
se faz indução do escarro.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Escarro obtido de expectoração e amostras pulmonares: Pode ser excepcionalmente conservado
sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 5 dias.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Escarro: Até 5 dias.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Proteger as amostras da luz solar e acondicioná-las
de forma adequada para que não haja risco de derramamento.
· Escarro: Período menor que 4 horas, conservar em temperatura ambiente. Acima de 4 horas,
enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras mal identificadas ou sem identificação;
· Amostras mal acondicionada;
· Escassez de material;
· Amostra mal conservada;
· Amostra fora do prazo de envio.
13. Setor Executante: Micobacteriologia – LACEN – BA.

BACILOSCOPIA - CONTROLE DE QUALIDADE PARA TUBERCULOSE E HANSENÍASE


1. Exame: Controle de Qualidade de Baciloscopia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Controle de qualidade das lâminas de tuberculose;
· Controle de qualidade das lâminas de hanseníase.
3. Metodologia:
· Hanseníase: Contagem de bacilos segundo Escala Ridley;
· Tuberculose: Segundo Manual de Normas Técnicas do MS.
4. Tipo de Amostra: Lâminas com esfregaços corados pela técnica de Ziehl Neelsen.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Em caixa porta lâmina.
9. Prazo para Envio da Amostra: Trimestral.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar em caixa porta lâmina, protegido da
luz.
Observação: Ordenar as lâminas de forma sequenciada, com seus respectivos resultados. No caso de
hanseníase, enviar os resultados dos sítios separadamente e calcular o Índice Baciloscópio (IB).
11. Formulários Requeridos:
· Xerox do Livro de Registro de Baciloscopia e Cultura para Tuberculose (Livro Branco);
· Formulário de Registro de Hanseníase.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Lâminas quebradas;
· Lâminas mal identificadas ou sem identificação;

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· Lâminas com grande impregnação de óleo;


· Lâminas discordantes entre a identificação da lâmina e o registro.
13. Setor Executante: Micobacteriologia – LACEN-BA.

CULTURA PARA MICOBACTÉRIAS OU CULTURA PARA TUBERCULOSE


1. Exame: Cultura para Micobactérias.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· BK (Bacilo de Koch);
· Cultura para BK;
· Cultura para TB.
3. Metodologia: Cultura em meio sólido à base de ovo ou meio líquido semiautomatizado.
4. Tipo de Amostra:
· Escarro ou Escarro Induzido;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural;
· Lavado Gástrico;
· Líquido Sinovial;
· Líquido Peritoneal;
· Secreção Purulenta;
· Fragmento de Tecido/Biópsia;
· Sangue;
· Urina.
5. Volume Ideal:
· Escarro ou Escarro Induzido: > 2,0 mL;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: > 2,0 mL;
· Lavado Gástrico: Maior volume possível;
· Líquido Sinovial: Maior volume possível;
· Líquido Peritoneal: Maior volume possível;
· Secreção Purulenta: > 5,0 mL;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: Maior quantidade possível;
· Sangue: 5,0-10 mL coletado em tubo com heparina;
· Urina: Todo volume da primeira micção da manhã.
6. Período Ideal da Coleta:
· Escarro ou Escarro Induzido: 1ª amostra deve ser coletada na Unidade de Saúde, após consulta.
2ª amostra, coletada na manhã do dia seguinte ao despertar. Enviar sempre duas amostras do
paciente (1ª e 2ª amostra);
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: Conforme orientação da Unidade de
Saúde;
· Lavado Gástrico: Conforme orientação da Unidade de Saúde;
· Líquido Sinovial: Conforme orientação da Unidade de Saúde;
· Líquido Peritoneal: Conforme orientação da Unidade de Saúde;
· Secreção Purulenta: Conforme orientação da Unidade de Saúde;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: Conforme orientação da Unidade de Saúde;
· Sangue: Conforme orientação da Unidade de Saúde;
· Urina: Devem ser coletadas 3 (mínimo) a 6 (máximo) amostras no período de um mês.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:

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· Escarro ou Escarro Induzido: Lavar a boca com água antes de expectorar, para eliminar resíduos
de comida. Inspirar profundamente, reter por instantes o ar no pulmão, tossir e alcançar o
material no recipiente. Essa operação deve ser repetida até a obtenção de três eliminações de
escarro. Fechar o pote, identificar com o nome completo do paciente, colocar se é 1ª ou 2ª
amostra e a data da coleta;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: Coletor, boca larga e tampa de rosca.
Identificar no corpo do pote o nome completo do paciente e data de coleta. Sinalizar no
recipiente o tipo de amostra. Envolver o pote com saco plástico, para evitar derramamento;
· Lavado gástrico: Coletor, boca larga e tampa de rosca. Identificar no corpo do pote o nome
completo do paciente e data de coleta. Sinalizar no recipiente o tipo de amostra. Envolver o
pote com saco plástico para evitar derramamento;
· Líquido sinovial: Coletor, boca larga e tampa de rosca. Identificar no corpo do pote o nome
completo do paciente e data de coleta. Sinalizar no recipiente o tipo de amostra. Envolver o
pote com saco plástico para evitar derramamento;
· Líquido peritoneal: Coletor, boca larga e tampa de rosca. Identificar no corpo do pote o nome
completo do paciente e data de coleta. Sinalizar no recipiente o tipo de amostra. Envolver o
pote com saco plástico para evitar derramamento;
· Secreção purulenta: Coletor ou frasco com tampa. Se em Swab, acondicioná-lo em frasco
contendo solução salina estéril com tampa para evitar ressecamento. Identificar o frasco ou
tubo com nome completo e data de coleta;
· Fragmento de tecido/biópsia: Colher em frascos com água ou salina estéril;
· Sangue: Conservar em frasco com HEPARINA;
· Urina: Sugerimos garrafas plásticas novas e vazias de água mineral com capacidade de 1000 mL.
Observação: Para Líquido cefalorraquidiano (LCR) coletar conforme orientação da Unidade de Saúde. O LCR
deve ser inoculado no meio Lowenstein-Jensen do Kit Meningite fornecido pelo LACEN/BA.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Escarro ou Escarro Induzido: Caso não seja enviado no mesmo dia, manter em geladeira até o
dia do envio, no máximo 5 dias após a coleta;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: 2°C a 8°C;
· Lavado Gástrico: 2°C a 8°C;
· Líquido Sinovial: 2°C a 8°C;
· Líquido Peritoneal: 2°C a 8°C;
· Secreção Purulenta: Caso não seja enviado no mesmo dia, manter em geladeira até o dia do
envio, no máximo 2 dias após a coleta;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: Caso não seja enviado no mesmo dia, manter em geladeira até o
dia do envio, no máximo 2 dias após a coleta;
· Sangue: Enviar imediatamente ou manter 36° (± 1) no máximo por 24 horas;
· Urina: 2°C a 8°C por no máximo 24 horas.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Escarro ou Escarro Induzido/Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural/Lavado
Gástrico/Líquido Sinovial/Líquido Peritoneal: Enviar no máximo 05 dias após a coleta;
· Secreção Purulenta: No máximo 2 dias após a coleta;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: No máximo 2 dias após a coleta;
· Sangue: Enviar imediatamente ou manter 36° (± 1) no máximo por 24 horas;
· Urina: No máximo 24 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:

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· Escarro ou Escarro Induzido: < 4 horas: Temperatura Ambiente (20°C a 25°C). Acima 4 horas,
enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa como material
biológico;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: Enviar em caixa térmica (ou isopor)
com gelo reciclável. Identificar a caixa como contendo material biológico;
· Lavado Gástrico: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa
como contendo material biológico;
· Líquido Sinovial: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa como
contendo material biológico;
· Líquido Peritoneal: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa
como contendo material biológico;
· Secreção Purulenta: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável. Identificar a caixa
como contendo material biológico;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: Enviar em caixa térmica (ou isopor) com gelo reciclável.
Identificar a caixa como contendo material biológico;
· Sangue: Caixa térmica SEM gelo;
· Urina: Enviar em caixa térmica/isopor com gelo. Máximo de 12 horas após a coleta.
11. Formulários Requeridos: Requisição padronizado do SUS e/ou Ficha de Solicitação de Cultura,
Identificação ou Teste de Sensibilidade para Micobactérias (fornecida pelo LACEN/BA).
12. Critérios de Rejeição de Amostra:
· Escarro ou Escarro Induzido: Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Lavado Brônquico ou Aspirado Traqueal, Líquido Pleural: Sem identificação; fora do prazo e/ou
em conservação inadequada;
· Lavado Gástrico: Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Líquido Sinovial: Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Líquido Peritoneal: Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Secreção Purulenta:Sem identificação; fora do prazo e/ou em conservação inadequada;
· Fragmento de Tecido/Biópsia: Amostra em FORMOL será rejeitada;
· Sangue: Coletado em EDTA será rejeitado;
· Urina: Amostras de urina de 24 horas serão rejeitadas.
13. Setor Executante: Micobacteriologia – LACEN – BA.

MICOBACTÉRIAS - IDENTIFICAÇÃO
1. Exame: Identificação de Espécies de Micobactérias.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Testes fenotípicos e genotípicos.
4. Tipo de Amostra: Isolados previamente identificados como Bacilos Álcool Ácidos
Resistentes/Mycobacterium sp.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Os isolados devem estar semeados em meio Ogawa-Kudoh
ou Lowenstein-Jensen (LJ).
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter em estufa 37°C e enviar em temperatura ambiente
(20°C a 25°C), conforme Biossegurança.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.

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10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar os tubos vedados em recipiente com tampa
e acondicionar em caixa térmica/isopor sem gelo. Atentar para as normas de Biossegurança.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Solicitação de Cultura, Identificação ou Teste de Sensibilidade
para Micobactérias.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Cultura contaminada ou isolada não pertencente ao gênero
Mycobacterium.
13. Setor Executante: Micobacteriologia – LACEN – BA.

MICOBACTÉRIAS - TESTE DE SENSIBILIDADE


1. Exame: Micobactérias - Teste de Sensibilidade.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Antibiograma para Mycobacterium tuberculosis.
3. Metodologia: Método das Proporções ou Concentração Inibitória Mínima (CIM).
4. Tipo de Amostra: Isolados previamente identificados como M. tuberculosis.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Os isolados devem estar semeados em meio Ogawa-Kudoh
ou Lowenstein-Jensen (LJ).
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter em estufa 37°C e enviar em temperatura ambiente
(20°C a 25°C), conforme Biossegurança.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar culturas com até 30 dias de crescimento.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar os tubos vedados em recipiente com tampa
e acondicionar em caixa térmica/isopor sem gelo. Atentar para as normas de Biossegurança.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Solicitação de Cultura, Identificação ou Teste de Sensibilidade
para Micobactérias.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Cultura contaminada ou isolada não pertencente ao Complexo
M. tuberculosis.
13. Setor Executante: Micobacteriologia – LACEN – BA.

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88

PARASITOLOGIA
BRUCELOSE ELISA IGG
1. Exame: Brucelose.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elisa Brucella IgG;
· Brucelose Sorologia IgG;
· BRUCIGG.
3. Metodologia: Sorologia.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica e/ou acidentes com a vacina para animais Ex:
bovino, equino.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue separação de soro ou plasma.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a amostra a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro ou plasma com hemólise;
· Soro ou plasma com lipemia;
· Amostra com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA

BRUCELOSE ELISA IGM


1. Exame: Brucelose.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elisa Brucella IgM;
· Brucelose Sorologia IgM;
· BRUC.
3. Metodologia: Sorologia.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica e ou acidentes com a vacina para animais Ex:
bovino, equino.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue separação de soro ou plasma.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a amostra a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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· Soro ou plasma com hemólise;


· Soro ou plasma com lipemia;
· Amostra com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA

CHAGAS – SOROLOGIA IgG/IgM (IMUNOGLOBULINAS TOTAIS)


1. Exame: Chagas– Sorologia IgG/IgM (Imunoglobulinas Totais).
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Chagas;
· Trypanosoma cruzi.
3. Metodologia:
· ELISA;
· Quimioluminescência;
· RIFI.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue separação de soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a amostra a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra lipêmica;
· Amostra com volume inferior a 1,0 mL.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

CHAGAS – Trypanosoma cruzi / EXAME DIRETO - PARASITOLÓGICO


1. Exame: Chagas Trypanosoma cruzi / Exame direto – Parasitológico.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Doença de Chagas;
· Tripanossomiase americana.
3. Metodologia: Exame direto.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Conforme orientação médica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar de 2°C a 8°C até o envio.
9. Prazo para Envio da Amostra: Em até 48 horas após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:

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· Tubo não estéril;


· Sangue com coágulo.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

CHAGAS - Trypanosoma cruzi/GOTA ESPESSA - PARASITOLÓGICO


1. Exame: Chagas Trypanosoma cruzi / Gota espessa – Parasitológico.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Doença de Chagas;
· Tripanossomiase americana.
3. Metodologia: Gota espessa.
4. Tipo de Amostra: Lâminas prontas de sangue periférico.
5. Volume Ideal: 2 lâminas prontas de sangue periférico.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Conforme orientação médica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa de transporte de lâminas.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação médica;
· Ficha Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Lâmina não conforme.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

CHAGAS Trypanosoma cruzi/PESQUISA EM CREME LEUCOCITÁRIO


1. Exame: Chagas Trypanosoma cruzi/Pesquisa em creme leucocitário.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Doença de Chagas;
· Tripanossomiase americana.
3. Metodologia: Pesquisa em creme leucocitário.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Até 30 dias após a primeira suspeita.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Conforme orientação médica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservada de 2°C a 8°C até o envio.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 48 horas após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação médica;
· Ficha Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Tubo não estéril;
· Sangue com coágulo.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
91

ESQUISTOSSOMOSE – PESQUISA OVOS (KATO-KATZ)


1. Exame: Esquistossomose – Pesquisa Ovos (Kato-Katz).
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Schistosoma;
· Esquistossomose.
3. Metodologia: Pesquisa de ovos
4. Tipo de Amostra: Fezes.
5. Volume Ideal: No mínimo 10 gramas com fezes de consistência formada.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: As amostras devem ser coletadas em recipientes estéreis,
livres de conservantes.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Enviar a amostra sem utilização de conservante em
temperatura de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 03 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com volume inadequado;
· Amostra inferior a 10 g;
· Fezes pastosas ou diarréicas.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

FILÁRIA PESQUISA/EXAME DIRETO


1. Exame: Filária Pesquisa/Exame Direto.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elefantíase;
· Wuchereria bancrofti;
· Filariose.
3. Metodologia: Exame direto.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL de sangue com anticoagulante.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Punção digital/venosa no período noturno que
compreende entre 23:00 e 01:00 horas.
8. Conservação da Amostra até o Envio: O sangue total deverá ser conservado entre 2°C a 8°C e as
lâminas deverão ser acondicionadas secas, embaladas, mantidas e transportadas em temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 48 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação médica;
· Ficha Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com coágulo;
· Lâminas não conformes.

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92

13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

FILARIA PESQUISA / GOTA ESPESSA


1. Exame: Filaria Pesquisa / Gota Espessa.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elefantíase;
· Wuchereria bancrofti;
· Filariose.
3. Metodologia: Gota espessa.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL de sangue com anticoagulante e 2 lâminas de gota espessa.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Punção digital/venosa no período noturno que
compreende entre as 23:00 e 01:00 hora.
8. Conservação da Amostra até o Envio: O sangue total deverá ser conservado entre 2°C a 8°C e as
lâminas deverão ser acondicionadas secas, embaladas, mantidas e transportadas em temperatura
ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 48 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação médica;
· Ficha Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com coágulo;
· Lâmina não conforme.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

FILÁRIA PESQUISA / ICT –TESTE IMUNOCROMATOGRAFICO


1. Exame: Filária pesquisa/ICT – Teste Imunocromatografico.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elefantíase;
· Wuchereria bancrofti.
3. Metodologia: Pesquisa de antígenos.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL de sangue total
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue venoso no período noturno, que
compreende entre as 23:00 e 01:00 hora.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a amostra a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 48 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Amostra com coágulo.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
93

FILÁRIA PESQUISA / TÉCNICA DE KNOOT


1. Exame: Filária pesquisa /Técnica de Knoot.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elefantíase;
· Wuchereria bancrofti;
· Filariose.
3. Metodologia: Técnica de Knoot.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL de sangue com anticoagulante ou tubo contendo a solução de 1,0 mL do
sangue venoso para 9,0 mL de formalina a 2%.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Punção digital/venosa no período noturno que
compreende entre as 23:00 e 01:00 hora.
8. Conservação da Amostra até o Envio: A amostra deverá ser conservada a temperatura de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 48 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação médica;
· Ficha Epidemiológica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Amostra com coágulo.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

LEISHMANIA TEGUMENTAR - PESQUISA EM LESÃO


1. Exame: Leishmania Tegumentar – Pesquisa em Lesão.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· LTA;
· Úlcera de Bauru.
3. Metodologia: Parasitológico direto em lâmina.
4. Tipo de Amostra: Raspado de lesão/Escarificação.
5. Volume Ideal: 2 lâminas.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Conforme procedimento médico.
8. Conservação da Amostra até o Envio: As lâminas devidamente fixadas em metanol, secas, devem
ser acondicionadas em caixa de transporte.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa em temperatura ambiente (20°C a 25°C).
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Lâmina sem identificação, sem condições de visualização, com
quantidades inadequadas de amostras ou mal confeccionadas.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

LEISHMANIA TEGUMENTAR - REAÇÃO DE MONTENEGRO


1. Exame: Leishmania Tegumentar – Reação de Montenegro.
2. Abreviaturas e Sinonímias:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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· LTA;
· Úlcera de Bauru;
· Leishmaniose.
3. Metodologia: Reação de Hipersensibilidade Tardia com Antígeno de Leishmania.
4. Tipo de Amostra: Intradermoreação – realizado no antebraço do paciente.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Conforme procedimento médico.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Não se aplica.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Não se aplica.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Pacientes com histórico ou registro de aplicação dos últimos 6
meses.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

LEISHMANIA VISCERAL /CALAZAR (K 39) - SOROLOGIAS (ICT – IFI – EIE)


1. Exame: Leishmania Visceral - Sorologias (ICT – IFI – EIE).
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· LVH;
· Calazar;
· Leishmaniose.
3. Metodologia: Sorologia IgG.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue separação de soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a amostra a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 48 horas após a coleta.
10.Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11.Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12.Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra lipêmica;
· Amostra com volume de 1,0 mL.
13.Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA


1. Exame: Leishmaniose Visceral Canina (ICT – ELISA).
2. Abreviaturas e Sinonímias: LVC.
3. Metodologia: Sorologia para anticorpos totais.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 0,5 mL leishmaniose.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.


7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue e separação de soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a amostra a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 05 dias após a coleta.
10.Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11.Formulários Requeridos: Identificar o animal e acrescentar endereço e nome do proprietário.
12.Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra lipêmica;
· Amostra com volume inferior ao indicado.
13.Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

LEISHMANIA VISCERAL - PUNÇÃO DE BAÇO OU MEDULA.


1. Exame: Leishmania Visceral – Punção de Baço ou Medula.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· LVH;
· Calazar;
· Leishmaniose.
3. Metodologia:
· Gota estirada;
· Cultura.
4. Tipo de Amostra: Aspirado baço ou medula acondicionado em criotubo.
5. Volume Ideal: 0,5 ml.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Conforme procedimento médico.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservada de 2°C a 8°C até o envio.
9. Prazo para Envio da Amostra: Após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Tubo não estéril.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

MALÁRIA - PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS/GOTA ESPESSA


1. Exame: Malária - Pesquisa de Hematozoários/Gota Espessa.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Plasmódios;
· Malária;
· Hematozoários;
· Hemoparasitos.
3. Metodologia: Gota espessa.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL de sangue com anticoagulante e 2 lâminas de gota espessa.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Punção digital/venosa.
8. Conservação da Amostra até o Envio: A amostra deverá ser conservada a temperatura de 2°C a 8°C.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas.


10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Amostra com coágulo.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

MALARIA - PESQUISA DE HEMATOZOARIOS/GOTA ESTIRADA


1. Exame: Malária - Pesquisa de Hematozoários/Gota Estirada.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Plasmódios;
· Malária;
· Hematozoários;
· Hemoparasitos.
3. Metodologia: Gota estirada.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL de sangue com anticoagulante e 2 lâminas de gota espessa.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Punção digital/venosa.
8. Conservação da Amostra até o Envio: A amostra deverá ser conservada a temperatura de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Amostra com coágulo.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

MALÁRIA - PESQUISA DE HEMATOZOARIOS/ICT - TESTE


IMUNOCROMATOGRÁFICO.
1. Exame: Malária - Pesquisa de Hematozoários/ICT- Teste Imunocromatográfico.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Pesquisa de Plasmódios;
· Pesquisa de Malária;
· Pesquisa de Hematozoários;
· Pesquisa de Hemoparasitos.
3. Metodologia: Teste Imunocromatográfico.
4. Tipo de Amostra: Sangue com anticoagulante.
5. Volume Ideal: 3,0 mL de sangue com anticoagulante.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Punção digital/venosa.
8. Conservação da Amostra até o Envio: A amostra deverá ser conservada a temperatura de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Amostra com coágulo.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
97

OPORTUNISTAS - PESQUISA CRYPTOSPORIDIUM/ANTICORPO


1. Exame: Oportunistas - Pesquisa Cryptosporidium/Antígeno.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Coccidio intestinal.
3. Metodologia: Imunodiagnóstico ELISA.
4. Tipo de Amostra: Fezes.
5. Volume Ideal: 10 gramas.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: As amostras devem ser coletadas em recipientes estéreis,
livres de conservantes: coletor universal.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter refrigerado (2°C a 8°C, na geladeira)
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Amostra com volume inferior a 10 gramas.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

OPORTUNISTAS - PESQUISA ENTAMOEBA HISTOLYTICA/ANTICORPO


1. Exame: Oportunistas - Pesquisa Entamoeba Histolytica/Antígeno.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Amebíase;
· Ameba histolística.
3. Metodologia: Imunodiagnóstico ELISA.
4. Tipo de Amostra: Fezes.
5. Volume Ideal: 10 gramas.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: As amostras devem ser coletadas em recipientes estéreis,
livres de conservantes: coletor universal.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter refrigerado (2°C a 8°C, na geladeira).
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Amostra com volume inferior a 10 gramas.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

PESQUISA PARA NOROVÍRUS


1. Exame: Norovírus.
2. Abreviaturas e Sinonímias: NORO.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio (pesquisa de antígeno).
4. Tipo de Amostra: Fezes.
5. Volume Ideal: 10 gramas.
6. Período Ideal da Coleta: Até o 3º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: As amostras devem ser coletadas em recipientes estéreis,
livres de conservantes: coletor universal.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter refrigerado (2°C a 8°C, geladeira) no máximo 2 dias
depois da coleta. Após esse período é obrigatório manter a amostra congelada (-20°C).
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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9. Prazo para Envio da Amostra: Ideal enviar no prazo de até 48 horas após a coleta. Caso não for
possível, armazenar a amostra em freezer (-20°C).
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Fezes enviadas em caixa térmica/isopor sem a presença de gelo reciclável;
· Fezes enviadas em coletor contendo meio de transporte.
13. Setor Executante: Parasitologia - LACEN - BA.

PESQUISA PARA ROTAVÍRUS


1. Exame: Rotavírus
2. Abreviaturas e Sinonímias: ROTA
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio (Pesquisa de antígeno)
4. Tipo de Amostra: Fezes
5. Volume Ideal: 2 gramas
6. Período Ideal da Coleta: Até o 3º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Colher a amostra em recipiente limpo de boca larga e rosqueável;
· A amostra de fezes NÃO deve ser colhida em coletores que contenham meio de transporte com
conservantes.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter refrigerado (2°C a 8°C, geladeira) no máximo 5 dias
depois da coleta. Após esse período é obrigatório manter a amostra congelada (-20°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Ideal enviar no prazo de até 48 horas após a coleta. Caso não for
possível, armazenar a amostra em freezer (-20°C).
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação Individual – Rotavírus.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Fezes enviadas em caixa térmica/isopor sem a presença de gelo reciclável;
· Fezes enviadas em coletor contendo meio de transporte de qualquer tipo;
· Sem a Ficha de Investigação para Rotavírus.
13. Setor Executante: Parasitologia - LACEN-BA

SOROLOGIA PARA PESTE BUBÔNICA


1. Exame: Sorologia para Peste Bubônica.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Hemoaglutinação.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 1,0 peste bubônica.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue e separação de soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a amostra a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra:
· Em caso humano: Enviar imediatamente após a coleta;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
99

· Em caso animal: Enviar até 5 dias após a coleta.


10.Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11.Formulários Requeridos:
· Em caso humano: Solicitação médica;
· Em caso animal: Identificar o animal e acrescentar endereço e nome do proprietário.
12.Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra lipêmica;
· Amostra com volume inferior ao indicado.
13.Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

TOXOCARIASE IgG SOROLOGIA


1. Exame: Toxocarise- IgG sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Larva Migrans visceral;
· Toxocara canis.
3. Metodologia: ELISA IgG.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: Pelo menos 20 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Logo após a coleta do sangue manter o tubo inclinado, em
temperatura ambiente, por aproximadamente 1 hora (para que haja retração do coágulo). Separar
o soro por centrifugação e identificar adequadamente a amostra.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter a amostra congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar o tubo ou frasco em estante para
evitar a quebra do material e depois colocá-los dentro de uma caixa de transporte de amostra
biológica com gelo reciclável. quando não houver estante disponível, colocar os frascos com as
amostras em sacos plásticos colocando-o em seguida dentro de um isopor ou recipiente menor
protegendo-o com folhas de papel ou flocos de isopor e depois na caixa de transporte de amostras
biológicas. Pode ser transportado em caixa de isopor.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra lipêmica;
· Amostra com volume menor que o estipulado.
13. Setor Executante: Parasitologia – LACEN – BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
100

RAIVA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA
1. Exame: Imunofluorescência Direta.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Imunofluorescência;
· IFD.
3. Metodologia: Imunofluorescência Direta.
4. Tipo de Amostra:
· Fragmentos de hipocampo, cerebelo, medula e córtex cerebral de animais suspeitos e humanos;
· Mamíferos silvestres inteiros, para posterior identificação;
· Animais inteiros, cabeças de cães e gatos ou cérebro inteiro APENAS PARA MUNICÍPIOS ONDE
NÃO EXISTEM SALAS DE COLETA OU CCZS.
5. Volume Ideal: No mínimo 5 g de cada porção do SNC.
6. Período Ideal da Coleta: Após a morte, o mais rápido possível.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Usar EPI, o executante da coleta deverá estar vacinado e
com sorologia para raiva com título mínimo de 0,5 µL, conforme a recomendação do Ministério da
Saúde.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigeração, se a previsão do envio for de até 24 horas. Se a
previsão se situar entre 24 a 48 horas, a amostra deverá ser congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica para transporte de material biológico
com gelo reciclável ou gelo seco suficientes para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Formulário único de requisição de exames para síndrome neurológica;
· Ficha de encaminhamento para diagnóstico de raiva.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Raiva – LACEN – BA

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – PROVA BIOLÓGICA


1. Exame: Prova para Isolamento do Vírus Rábico em Camundongos.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Prova Biológica (PB);
· Inoculação.
3. Metodologia: Inoculação intracerebral de suspensão de encéfalo a 20% em diluente para vírus.
4. Tipo de Amostra:
· Fragmentos de hipocampo, cerebelo, medula e córtex cerebral de animais suspeitos e humanos;
· Mamíferos silvestres inteiros, para posterior identificação;
·Animais inteiros, cabeças de cães e gatos ou cérebro inteiro APENAS PARA MUNICÍPIOS ONDE
NÃO EXISTEM SALAS DE COLETA OU CCZS.
5. Volume Ideal: Mínimo de 5 g de cada fragmento do SNC.
6. Período Ideal da Coleta: Após a morte, o mais rápido possível.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Usar EPI, o executante da coleta deverá estar vacinado e
com sorologia para raiva com título mínimo de 0,5 µL, conforme recomendação do Ministério da
Saúde.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
101

8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigeração, se a previsão do envio for de até 24 horas. Se a
previsão se situar entre 24 a 48 horas, a amostra deverá ser congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
Observação: Para que o resultado laboratorial permita a rápida adoção de ações de controle, as amostras
coletadas de animais suspeitos devem ser rapidamente encaminhadas ao laboratório de diagnóstico.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica para transporte de material biológico
com gelo reciclável ou gelo seco suficiente para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Formulário único de requisição de exames para síndrome neurológica;
· Ficha de encaminhamento para diagnóstico de raiva.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Raiva – LACEN – BA

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE RAIVA – TAXONOMIA DE QUIRÓPTEROS


Observação: Todas as amostras que chegarem para a identificação taxonômica serão submetidas às provas
do diagnóstico de raiva.

1. Exame: Identificação taxonômica de quirópteros.


2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Taxonomia;
· Quirópteros.
3. Metodologia: Identificação morfológica de espécimes de quirópteros, através da chave de
taxonomia de Valdir Antônio Taddei.
4. Tipo de Amostra: Quirópteros encontrados mortos ou recolhidos pelo serviço oficial. Os animais
deverão estar bem preservados para permitir a identificação.
5. Volume Ideal: Animal inteiro.
6. Período Ideal da Coleta: Após a morte, o mais rápido possível.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Usar EPI, o executante da coleta deverá estar vacinado e
com sorologia para raiva com título mínimo de 0,5 µL, conforme recomendação do Ministério da
Saúde.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar sob refrigeração, se a previsão do envio for de até
24 horas. Se a previsão se situar entre 24 a 48 horas, a amostra deverá ser congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Desde que o animal esteja devidamente conservado, o prazo é
indeterminado, porém deve ser enviada o mais breve possível, para que a identificação permita a
adoção das medidas sanitárias cabíveis.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica para transporte de material biológico
com gelo reciclável ou gelo seco suficiente para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Formulário único de requisição de exames para síndrome neurológica;
· Ficha de encaminhamento para diagnóstico de raiva.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Raiva – LACEN – BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
102

VIROLOGIA
CHIKUNGUNYA - ANTICORPOS IGG/IGM

1. Exame: Chikungunya anticorpos IgG/IgM.


2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: ELISA.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 6º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em tubo
estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período máximo de
24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Para Sorologia a amostra poderá permanecer em geladeira (2°C a
8°C) por até 3 dias e, em seguida, deve ser congelado em freezer (-20°C) até o momento do transporte
ou da realização dos testes.
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias após a
data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Os tubos com soro já corretamente identificados
deverão ser colocados em sacos plásticos e enviados em caixa térmica com gelo reciclável ou gelo
comum em saco plástico.
11. Formulários Requeridos: As amostras deverão ser acompanhadas das fichas epidemiológicas
devidamente preenchidas. Todo caso suspeito deve ser notificado através da ficha de notificação
(SINAN).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Sem solicitação médica assinada e carimbada;
· Amostra em temperatura ambiente;
· Sangue total;
· Amostra contaminada;
· Excessivamente hemolisada.
13. Setor Executante: Virologia - LACEN - BA.

CITOMEGALOVÍRUS - ANTICORPOS IGG - SOROLOGIA

1. Exame: Citomegalovírus Anticorpos IgG Sorologia.


2. Abreviaturas e Sinonímias: CMV G
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
103

4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN –BA.

CITOMEGALOVÍRUS - ANTICORPOS IGG - SOROLOGIA CONGÊNITA


1. Exame: Citomegalovírus – Anticorpos IgG– Sorologia Congênita.
2. Abreviaturas e Sinonímias: CMV G
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· No primeiro atendimento do paciente ou, no máximo, em até 28 dias após o aparecimento do
exantema;
· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Para Rubéola (B06);
· Infecções Congênitas TORCH P35.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
104

· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;


· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN –BA.

CITOMEGALOVÍRUS - ANTICORPOS IGM - SOROLOGIA


1. Exame: Citomegalovírus –Anticorpos IgM– Sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias: CMV M
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN –BA.

CITOMEGALOVÍRUS - ANTICORPOS IGM - SOROLOGIA CONGÊNITA


1. Exame: Citomegalovírus – Anticorpos IgM – Sorologia Congênita.
2. Abreviaturas e Sinonímias: CMV M
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· No primeiro atendimento do paciente ou, no máximo, em até 28 dias após o aparecimento do
exantema;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
105

· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos como
a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Para Rubéola (B06);
· Infecções Congênitas TORCH P35.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia - LACEN - BA.

CITOMEGALOVÍRUS - AVIDEZ - SOROLOGIA

1. Exame: Citomegalovírus - Avidez - Sorologia.


2. Abreviaturas e Sinonímias: Avidez para Citomegalovírus
3. Metodologia: Quimioluminescência
4. Tipo de Amostra: Soro sem hemólise e lipemia.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Para coleta é necessário ter Citomegalovírus IgM Reagente.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia - LACEN - BA.

DENGUE ANTICORPOS IGM

1. Exame: Dengue anticorpos IgM.


2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Captura de IgM por ELISA.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
106

6. Período Ideal da Coleta: A partir do 6º dia do início dos sintomas.


7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Para Sorologia a amostra poderá permanecer em geladeira
(2°C a 8°C) por até 3 dias e, em seguida, deve ser congelado em freezer (-20°C) até o momento do
transporte ou da realização dos testes.
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Os tubos com soro já corretamente identificados
deverão ser colocados em sacos plásticos e enviados em caixa térmica com gelo reciclável ou gelo
comum em saco plástico.
11. Formulários Requeridos: As amostras deverão ser acompanhadas das fichas epidemiológicas
devidamente preenchidas. Todo caso suspeito deve ser notificado através da ficha de notificação
(SINAN).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Sem solicitação médica assinada e carimbada;
· Amostra em temperatura ambiente;
· Sangue total;
· Amostra contaminada;
· Excessivamente hemolisada.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

EPSTEIN BAAR – ANTICORPOS –EBV- IGG / MONONUCLEOSE


1. Exame: Epstein Baar – Anticorpos – EBV – IgG/Mononucleose.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Epstein Baar IgG
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
107

9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.


10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

EPSTEIN BAAR – ANTICORPOS –EBV- IGM / MONONUCLEOSE


1. Exame: Epstein Baar – Anticorpos – EBV – IgM/Mononucleose.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Epstein Baar IgM
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

HEPATITES A, B, C
1. Exame:
· Hepatite A (Anticorpos IgG, Anticorpos IgM);
· Hepatite B (Pesquisa de Antígeno AgHbs, Anticorpos Anti-HBe Total, Anticorpos Anti-HBc IgM,
Anticorpos Anti-HBs, Anticorpos Anti-HBe, Pesquisa para Antígeno AgHBe);
· Hepatite C (Anticorpos Anti-HCV).
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Hepatite A: HAVG ou HAV IgG/HAVM ou HAV IgM;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
108

Hepatite B: AgHBs/HBcTotal/HBcM/HBs/HBe/AgHBe/Antígeno Austrália HBV/Antígeno de


·
Superfície do Vírus da Hepatite B;
· Hepatite C: HCV ou HVC.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio de 8 horas, para minimizar
fenômenos como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia após a coleta conservar em refrigerador (2°C a
8°C). Após esse período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Ideal enviar no prazo de até 48 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Todo caso suspeito de hepatite viral deve ser previamente notificado no site do SINAN antes do
envio de amostras;
· Todas as amostras (incluindo 2ª e 3ª amostras) devem ser encaminhadas juntamente com Ficha
de Investigação de Hepatites Virais (SINAN NET) com todos os campos devidamente
preenchidos.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras com partículas sólidas ou que exibam evidente contaminação bacteriana;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

HERPES I E II – ANTICORPOS IGG


1. Exame: Herpes I e II – Anticorpos IgG.
2. Abreviaturas e Sinonímias: HSV-G.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
109

8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

HERPES I E II – ANTICORPOS IGM


1. Exame: Herpes I e II – Anticorpos IgM.
2. Abreviaturas e Sinonímias: HSV-M
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

HIV I E II CONFIRMATÓRIO – IMUNOBLOT RÁPIDO


1. Exame: HIV I e II Confirmatório – Imunoblot Rápido
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Imunoblot rápido para o vírus da Imunodeficiência Humana Adquirida,
· IBR para HIV.
3. Metodologia: Imunocromatografia em plataforma de duplo percurso.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
110

4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma;
· Sangue total.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório. Aconselhável dieta leve para
eliminar lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira até 5 dias. Após esse período manter
a -20°C. Estabilidade indefinida a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

HIV I E II CONFIRMATÓRIO – WESTERN BLOT


1. Exame: HIV I e II Confirmatório – Western Blot.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Western Blot para vírus da Imunodeficiência Humana Adquirida;
· WB para HIV.
3. Metodologia: Western Blot.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório. Aconselhável dieta leve para
eliminar lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira até 5 dias. Após esse período manter
a -20°C. Estabilidade indefinida a -20°C
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
111

HIV I E II - SOROLOGIA
1. Exame: HIV I e II - Sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Elisa para HIV;
· Sorologia para HIV;
· EIE para HIV;
· Triagem para HIV;
· Pesquisa de Anticorpos Anti-HIV.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Eletroquimioluminescência;
· MEIA;
· CMIA.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório. Aconselhável dieta leve para
eliminar lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira até 5 dias. Após esse período manter
a -20°C. Estabilidade indefinida a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

HTLV I E II CONFIRMATÓRIO – WESTERN BLOT


1. Exame: HTLV I E II Confirmatório – Western Blot.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Western Blot para vírus HTLV I e II;
· WB para HTLV.
3. Metodologia: Western Blot.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório. Aconselhável dieta leve para
eliminar lipemia.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
112

8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

HTLV I E II - SOROLOGIA
1. Exame: HTLV I E II Sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Eletroquimiolumionescência;
· MEIA;
· CMIA.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório. Aconselhável dieta leve para
eliminar lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras totalmente hemolisadas, ictéricas, contaminadas ou extremamente turvas;
· Amostras com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

PARVOVÍRUS IGG SOROLOGIA


1. Exame: Parvovírus.
2. Abreviaturas e Sinonímias: B19 IgG sorologia
3. Metodologia: Sorologia
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue e separação de soro.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
113

8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra congelada a -20°C.


9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro com hemólise;
· Soro com lipemia;
· Amostra com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

PARVOVÍRUS IGM SOROLOGIA


1. Exame: Parvovírus.
2. Abreviaturas e Sinonímias: B19 IgM sorologia.
3. Metodologia: Sorologia
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir da suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta de sangue e separação de soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro com hemólise;
· Soro com lipemia;
· Amostra com volume inferior a 0,5 mL.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

RUBÉOLA ANTICORPOS IGG


1. Exame: Rubéola anticorpos IgG.
2. Abreviaturas e Sinonímias: RUB G.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
114

10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

RUBÉOLA ANTICORPOS IGM


1. Exame: Rubéola anticorpos IgM.
2. Abreviaturas e Sinonímias: RUB M.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

RUBÉOLA ANTICORPOS IGG CONGÊNITA


1. Exame: Rubéola anticorpos IgG.
2. Abreviaturas e Sinonímias: RUB G.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
115

5. Volume Ideal: 5,0 mL.


6. Período Ideal da Coleta:
· No primeiro atendimento do paciente ou, no máximo, em até 28 dias após o aparecimento do
exantema;
· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

RUBÉOLA ANTICORPOS IGM CONGÊNITA


1. Exame: Rubéola anticorpos IgM.
2. Abreviaturas e Sinonímias: RUB M.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· No primeiro atendimento do paciente ou, no máximo, em até 28 dias após o aparecimento do
exantema;
· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
116

· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;


· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

SARAMPO IGG E IGM


1. Exame: Sarampo IgG e IgM.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Elisa.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· No primeiro atendimento do paciente ou, no máximo, em até 28 dias após o aparecimento do
exantema;
· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Sangue venoso sem anticoagulante, na quantidade de 10 mL;
· Separar o Soro por centrifugação ou após retração do coágulo.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar sob refrigeração de 2°C a 8°C, por no máximo 4
dias. Para períodos superiores, congelar a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Envio imediato. Na impossibilidade, enviar no máximo até 4 dias
após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Em sacos plásticos e enviados em caixa de
transporte acondicionados com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de notificação ou de investigação devidamente preenchida.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Não se aplica.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

TOXOPLASMOSE AVIDEZ
1. Exame: Toxoplasmose avidez.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Avidez para Toxoplasmose.
3. Metodologia: Quimioluminescência.
4. Tipo de Amostra: Soro sem hemólise.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar quando Toxoplasmose IgM for Reagente.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
117

· Amostras transportadas em temperatura ambiente;


· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia - LACEN - BA.

TOXOPLASMOSE IGG
1. Exame: Toxoplasmose IgG.
2. Abreviaturas e Sinonímias: TOXO G.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

TOXOPLASMOSE IGM
1. Exame: Toxoplasmose IgM.
2. Abreviaturas e Sinonímias: TOXO M.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
118

9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.


10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

TOXOPLASMOSE IGG CONGÊNITA


1. Exame: Toxoplasmose IgG.
2. Abreviaturas e Sinonímias: TOXO G.
3. Metodologia:
· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· No primeiro atendimento do paciente ou, no máximo, em até 28 dias após o aparecimento do
sintoma;
· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

TOXOPLASMOSE IGM CONGÊNITA


1. Exame: Toxoplasmose IgM.
2. Abreviaturas e Sinonímias: TOXO M.
3. Metodologia:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
119

· Quimioluminescência;
· Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Plasma.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· No primeiro atendimento do paciente ou, no máximo, em até 28 dias após o aparecimento do
sintoma;
· As amostras coletadas após o 28º dia são consideradas tardias, mas mesmo assim, devem ser
encaminhadas ao laboratório.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Não se aplica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Setor Executante: Virologia – LACEN – BA.

VARICELA ZOSTER
1. Exame: Varicela zoster.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio (EIE) IgM e IgG.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Recomenda-se jejum de 8 horas;
· Coletar 5,0 mL de sangue venoso em tubo sem anticoagulante e separar 2,0 mL de soro sem
hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigerar entre 2°C a 8°C por até 72 horas. Após este
período, manter congelado a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável suficiente para
manter congelada a amostra.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
120

· Amostra com volume inferior ao mínimo estipulado;


· Amostra apresentando vazamento devido à quebra do tubo ou rolha aberta;
· Amostra sem identificação, com identificação ilegível ou discordante;
· Amostra sem Ficha de Investigação SINAN;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
13. Setor Executante: Virologia - LACEN - BA.

ZIKA IGM - SOROLOGIA

1. Exame: Zika IgM.


2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 6º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em tubo
estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período máximo de
24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Para Sorologia a amostra poderá permanecer em geladeira (2°C a
8°C) por até 3 dias e, em seguida, deve ser congelado em freezer (-20°C) até o momento do transporte
ou da realização dos testes.
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias após a
data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Os tubos com soro já corretamente identificados
deverão ser colocados em sacos plásticos e enviados em caixa térmica com gelo reciclável ou gelo
comum em saco plástico.
11. Formulários Requeridos: As amostras deverão ser acompanhadas das fichas epidemiológicas
devidamente preenchidas. Todo caso suspeito deve ser notificado através da ficha de notificação
(SINAN).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Sem solicitação médica assinada e carimbada;
· Sem ficha de investigação;
· Amostra em temperatura ambiente;
· Sangue total;
· Líquor;
· Amostra contaminada;
· Excessivamente hemolisada.
13. Setor Executante: Virologia - LACEN - BA.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
121

LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA
ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO
1. Exame: Ácido Delta-Aminolevulínico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Ala-U.
3. Metodologia: Espectrofotometria.
4. Tipo de Amostra: Urina (24 horas).
5. Volume Ideal: 10 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Colher toda a urina das últimas 4 horas da jornada de trabalho em frasco limpo.
· Não deve ser colhido no primeiro dia de jornada semanal.
· O uso de barbitúricos, clorpropamida, diazepam, ergotamina, estrógenos, etanol, hidantoína,
sulfamídicos pode interferir na sua determinação.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar sob refrigeração (2°C a 8°C). Não congelar a
amostra.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação do Exame com Carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.

ARBOVÍRUS
1. Exame: Arbovírus (Alphavirus, Orthobunyavírus, Falvivírus).
2. Abreviaturas e Sinonímias: Arbovirose.
3. Metodologia: Inibição de Hemoaglutinação.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 6º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
122

8. Conservação da Amostra até o Envio: Para Sorologia a amostra poderá permanecer em geladeira
(2°C a 8°C) por até 3 dias e, em seguida deve ser congelado em freezer (-20°C) até o momento do
transporte ou da realização dos testes.
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 05 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Os tubos com soro já corretamente identificados
deverão ser colocados em sacos plásticos e enviados em caixa térmica com gelo reciclável ou gelo
comum em saco plástico.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra fora do prazo de coleta;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra sem Cadastro no GAL.
13. Laboratório de Referência: Instituto Evandro Chagas – IEC – PA.

ARSÊNICO
1. Exame: Arsênico.
2. Abreviaturas e Sinonímias: As-U.
3. Metodologia: Absorção Atômica (forno de grafite).
4. Tipo de Amostra: Urina.
5. Volume Ideal: 10 mL.
6. Período Ideal da Coleta:
· Colher urina no final da jornada de trabalho em frasco limpo;
· Não deve ser colhido no primeiro dia de jornada semanal.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Colher urina no final de jornada de trabalho em frasco limpo;
· Não deve ser colhido no primeiro dia de jornada semanal;
· Evitar a ingestão de crustáceos e/ou frutos do mar durante 03 dias que antecedem o exame.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Acondicionar em coletor estéril.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
123

13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.

BARTONELOSE - SOROLOGIA
1. Exame: Bartonelose - Sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Pesquisa de Anticorpos para Bartonella hensela;
· Arranhadura de gato.
3. Metodologia: Imunofluorescência Indireta.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: De acordo com a solicitação médica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 2 amostras pareadas com intervalo de 15 dias entre a 1ª e 2ª amostra;
· Coletar antes de qualquer tratamento;
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 72
horas. Após este período, manter a amostra congelada (-20°C ou -70°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação do LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra hemolisada, lipêmica;
· Envio de apenas 1 amostra;
· Amostra coletada fora do intervalo entre as duas amostras.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.

BORRELIOSE
1. Exame: Borreliose.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Síndrome Baggio-Yoshinari;
· Doença de Lyme;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
124

· Borrelia burgdorferi.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar antes de qualquer tratamento;
· Deve ser colhido em tubos com EDTA, se coletado com seringa colocar em tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado;
· É necessário aguardar o sangue coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 6
horas. Após este período, manter a amostra congelada (-20°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra hemolisada, lipêmica.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.

BOTULISMO - PESQUISA OU SOROLOGIA


1. Exame: Botulismo.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Clostridium botulinun;
· Toxina botulínica.
3. Metodologia: Bioensaio em camundongos (inoculação intraperitoneal).
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: O mais rápido possível (até 8º dia do início dos sintomas) e antes de
administrar o soro antibotulínico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
125

· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C), por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar sob refrigeração (2° a 8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável, mantendo a
amostra sob refrigeração.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN para Botulismo.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de investigação;
· Amostra com formol;
· Amostra colhida após o 8º dia do início dos sintomas;
· Amostra colhida após a administração do soro antibotulínico.
13. Laboratório de Referência: Instituto Adolfo Lutz – IAL – SP.

BRUCELOSE – PCR
1. Exame: Brucelose.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Brucelose humana;
· Brucella abortus;
· Brucella spp;
· Brucella melitensis.
3. Metodologia: PCR em Tempo Real.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar 3,0 a 5,0 mL de sangue em tubo com gel separador
(tampa amarela) e centrifugar, ou tubo seco. Separar o soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira entre 2° a 8°C até 24 horas após a
coleta. Após 24 horas, conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar em até 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável. Em caso de
amostra a -20°C, colocar gelo reciclável suficiente para mantê-la congelada.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro com hemólise e/ou lipemia;
· Amostra com volume inferior a 0,5 mL.
13. Laboratório de Referência: IAL- SP.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
126

CÁDMIO
1. Exame: Cádmio
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cd-S;
· Cd-U.
3. Metodologia: Absorção Atômica (forno de grafite).
4. Tipo de Amostra:
· Sangue total;
· Plasma com EDTA (tubo isento de metais);
· Urina (amostra única coletada em qualquer horário).
5. Volume Ideal:
· Sangue total/Plasma: 6,0 mL;
· Urina: 10 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Sangue total/Plasma: Colher em tubo a vácuo próprio para metais (tampa azul turquesa), por
punção venosa, a qualquer momento, de preferência no período da exposição ocupacional. Não
fazer nenhuma atividade física antes da coleta e informar se o paciente é fumante;
· Urina: Colher urina a qualquer momento em frasco limpo e estéril devido sua longa meia-vida.
Informar se o paciente é fumante.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.

CHAGAS – SOROLOGIA IgM


1. Exame: Chagas.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Trypanosoma cruzi.
3. Metodologia: Sorologia IgM.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Fase aguda e fase crônica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 10 mL de sangue venoso em tubo seco, sem anticoagulante;
· Após retração do coágulo, centrifugar e separar o soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter de 2°C a 8°C por até 5 dias. Após este período,
conservar a -20°C.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
127

9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável à temperatura de
2°C a 8°C por até 5 dias. Período superior, transportar a amostra congelada (-20°C).
11. Formulários Requeridos:
· Fase aguda: Ficha de Investigação Epidemiológica;
· Fase crônica: Solicitação médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise ou lipemia;
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem ficha de investigação/solicitação médica;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha/solicitação e a da amostra;
· Amostra fora da temperatura estabelecida.
13. Laboratório de Referência: FUNED – MG.

CHIKUNGUNYA (ISOLAMENTO VIRAL)


1. Exame: Chikungunya (Isolamento Viral).
2. Abreviaturas e Sinonímias: Chikv.
3. Metodologia: IFI indireta para detecção de anticorpos contra flavivírus nas células de mosquito A.
albopiclus clone C6/36.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Até 5 dias após os sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 10 mL de sangue sem anticoagulante;
· Retração do coágulo, em temperatura ambiente (20° a 25°C), por 30 minutos. Após esse tempo,
completar a retração do coágulo em geladeira (2° a 8°C) no máximo até 4 horas;
· Centrifugar, separar o soro e congelar até o envio.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Ideal conservar em freezer -70°C, se não, conservar em -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 4 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar o tubo da amostra numa galeria,
ensacar e colocar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação do SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra contaminada;
· Amostra não identificada;
· Amostra acondicionada inadequadamente;
· Amostra indevidamente identificada;
· Amostra enviada em prazo superior a 04 dias após a coleta.
13. Laboratório de Referência: IEC – PA.

CHUMBO
1. Exame: Chumbo.
2. Abreviaturas e Sinonímias:

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128

· PB-S;
· PB-U.
3. Metodologia: Absorção Atômica (forno de grafite).
4. Tipo de Amostra:
· Sangue total com EDTA (tubo isento de metais);
· Urina.
5. Volume Ideal:
· Sangue total: 5,0 mL;
· Urina: Toda a urina das últimas 4 horas da jornada de trabalho.
6. Período Ideal da Coleta: De preferência no período da exposição ocupacional.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Sangue: Colher em tubo a vácuo próprio para metais (tampa azul turquesa), por punção venosa,
a qualquer momento de preferência no período da exposição ocupacional;
· Urina: Colher toda a urina das últimas 4 horas da jornada de trabalho em frasco limpo. Não deve
ser colhido no primeiro dia de jornada semanal.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação médica com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.

COBRE
1. Exame:
· Cobre Sérico;
· Cobre Urinário.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Cu-S;
· Cu-U;
· Cu-24h.
3. Metodologia: Absorção atômica (chama).
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Urina de 24 horas ou amostra única coletada em qualquer horário.
5. Volume Ideal: 6,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Paciente deve estar em atividade laboral nas últimas 4 semanas, sem
afastamento maior que 4 dias.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
129

· Soro: Colher sangue em tubo a vácuo próprio para metais (tampa vermelha), por punção
venosa, em jejum de 8 horas. Informar sexo, idade, se a paciente está grávida ou em uso de
anticoncepcional;
· Urina de amostra única: Não é necessário jejum. Colher em coletores de poliestireno. Evitar
contaminação. Não colher em local de trabalho, retirar o uniforme e lavar as mãos;
· Urina de 24 horas: Informar horário inicial e final da coleta. Ao acordar pela manhã esvaziar
totalmente a bexiga, desprezando esta urina. A partir daí, colher rigorosamente todas as
micções (inclusive à noite) e não apenas uma parte. Caso aconteça de esquecer-se de colher
alguma micção, interromper a coleta e iniciá-la novamente no dia seguinte. Colher toda a
micção e também integralmente a primeira micção do dia seguinte, no mesmo horário em que
desprezou a do dia anterior. O paciente deve estar em trabalho contínuo nas últimas 4 semanas,
sem afastamento maior que 4 dias. Refrigerar a urina durante e após a coleta. Pode usar garrafa
de água mineral. Recomenda-se acidificar a urina (pH=2) com HNO3 6N.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação do exame com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.

COXSACKIE – ISOLAMENTO VIRAL


1. Exame: Coxsackie - Isolamento Viral.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Cultivo de célula.
4. Tipo de Amostra:
· Secreção de conjuntivite;
· Secreção de pé, mão e boca.
5. Volume Ideal:
· Secreção de conjuntivite: 1 swab por olho.
· Secreção de pé, mão e boca: 1 tubo com swab;
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar secreção com swab de Rayon e inocular em meio de transporte viral. Para secreção de
conjuntivite a coleta deve ser realizada com 1 swab para cada olho e a inoculação das amostras
em tubos separados e identificados como olho esquerdo e olho direito.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira (2°C a 8°C). NÃO CONGELAR.
9. Prazo para Envio da Amostra: Envio imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação Médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra em temperatura ambiente;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
130

· Amostra não identificada.


· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de encaminhamento;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.

COXSACKIE - PCR
1. Exame: Coxsackie - PCR.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Fezes;
· Secreção conjuntival;
· Secreção de bolhas (pé, mão e boca).
5. Volume Ideal:
· Soro: no mínimo 2,0 mL;
· Fezes: ½ coletor (cerca de 8 g);
· Secreção conjuntival: 1 swab de Rayon para cada olho;
· Secreção de bolhas (pé, mão e boca): 1 swab de Rayon.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
7.1 Fezes:
· As amostras devem ser colocadas num recipiente limpo (coletor universal), que deve estar bem
vedado, se necessário com auxílio de uma fita adesiva ou esparadrapo e identificado por meio
de etiqueta constando: Nome do paciente, Data da coleta.
7.2 Soro:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
·
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Soro: Conservar congelada a -20°C.
· Fezes: Conservar os coletores contendo as amostras fecais em freezer a -20°C, até o momento
do envio.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação Médica.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
131

· Amostra em temperatura ambiente;


· Amostra não identificada;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de encaminhamento;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Setor Executante: FIOCRUZ – RJ.

DCJ - IMUNOHISTOQUÍMICA
1. Exame: DCJ.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Doença Priônica;
· Doença de Creutzfeldt Jacob.
3. Metodologia: Imunohistoquímica.
4. Tipo de Amostra: Tecidos cerebrais.
5. Volume Ideal: Todo cérebro.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar todo o cérebro e colocar imerso em formol
(formalina, formaldeído a 10%) para a fixação (conservação). O fixador deve estar em volume de 10
vezes o da amostra.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Deve ser acondicionado em recipiente rígido hermeticamente fechado;
· O recipiente necessita ter boca larga para a saída da peça (que enrijece após a fixação);
· Não usar frascos com gargalo, a menos que o gargalo seja bem maior do que a peça.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação de Doenças Priônicas.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra não seja todo o cérebro;
· Amostra sem ficha de investigação/solicitação médica;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha/solicitação e a da amostra;
· Amostra fora da temperatura estabelecida.
13. Laboratório de Referência: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ – RJ.

DCJ – PESQUISA PROTEINA 14.3.3


1. Exame: DCJ.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Doença Priônica;
· Doença de Creutzfeldt Jacob;
· Pesquisa de Proteína 14.3.3.
3. Metodologia: Immunoblotting.
4. Tipo de Amostra: Líquor.
5. Volume Ideal: 1,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
132

7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coleta realizada pelo médico.


8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar, preferencialmente, no mesmo dia da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação Doenças Priônicas.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra abaixo de 01 mL;
· Amostra sem ficha de investigação/solicitação médica;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha/solicitação e a da amostra;
· Amostra fora da temperatura estabelecida.
13. Laboratório de Referência: Hospital das Clínicas – USP – SP.

DCJ - PESQUISA DE MUTAÇÕES


1. Exame: DCJ.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Doença Priônica;
· Doença de Creutzfeldt Jacob;
· Gene da Proteína Prion Celular.
3. Metodologia: Sequenciamento Direto e Eletroforese em Gel de Acrilamida.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar em tubo com EDTA K3.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 24 horas.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar no mesmo dia da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Termo de Consentimento Esclarecido.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra sem ficha de investigação/solicitação médica;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha/solicitação e a da amostra;
· Amostra fora da temperatura estabelecida.
13. Laboratório de Referência: Centro Internacional de Pesquisa e Ensino A. C. Camargo Hospital - SP.

ESQUISTOSSOMOSE - SOROLOGIA
1. Exame: Esquistossomose.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Shistossoma mansoni.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum não obrigatório.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
133

8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigerar entre 2°C a 8°C por até 72 horas. Após este
período, congelar a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 05 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Solicitação médica;
· Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra com volume inferior ao mínimo estipulado;
· Amostra apresentando vazamento devido à quebra do tubo ou rolha aberta;
· Amostra sem identificação, com identificação ilegível ou discordante;
· Amostra sem solicitação médica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra não cadastrada no GAL.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – BH.

FEBRE AMARELA - HISTOPATOLÓGICO/IMUNOHISTOQUÍMICA


1. Exame: Febre amarela, Histopatológico/Imunohistoquímica.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Histopatológico/Imunohistoquímica.
4. Tipo de Amostra: Vísceras.
5. Volume Ideal: Pequenos fragmentos (2 a 3 cm³).
6. Período Ideal da Coleta: Até 24 horas após o óbito.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar pequenos fragmentos (2 a 3 cm³) do fígado, baço,
pulmão, rim, coração e cérebro. Colocar os fragmentos em frascos separados.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Colocar os fragmentos de vísceras em frascos
individualizados, estéreis, com tampa de rosca contendo formalina tamponada a 10% (com volume
10X maior que o volume dos fragmentos). Conservar em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar o mais rápido possível após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica sem gelo à temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Epidemiológica;
· Solicitação médica;
· Listagem de Envio de Amostras (LACEN/BA).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras em temperatura inadequada;
· Amostras sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a amostra.
13. Laboratório de Referência: INI - FIOCRUZ - RJ.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
134

FEBRE AMARELA - ISOLAMENTO


1. Exame: Febre amarela, Isolamento viral.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Isolamento viral.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Vísceras.
5. Volume Ideal:
· Soro: 2,0 mL;
· Vísceras – pequenos fragmentos (1 cm²).
6. Período Ideal da Coleta:
· Soro: Entre o 1º e o 7º dia após o início dos sintomas;
· Vísceras: Até 24 horas após o óbito.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Soro: Coletar sangue em tubo estéril, hermeticamente fechado ou tubo a vácuo sem
anticoagulante. Aguardar o sangue coagular e separar o soro por centrifugação (1500 rpm/10
minutos). Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por no
máximo 24 horas e retirar o soro por decantação. No caso de óbito, puncionar o sangue direto
do coração;
· Vísceras: Coletar pequenos fragmentos (1 cm²) do fígado, baço, pulmão e cérebro. Colocar os
fragmentos em frascos separados.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Soro: Colocar em tubo resistente a temperatura ultra baixa (criotubo) capacidade de 2,0 mL com
tampa de rosca e anel de vedação, devidamente identificado. Conservar em freezer a -70°C;
· Vísceras: Frasco plástico estéril com tampa de rosca resistente a temperatura ultra baixa.
Capacidade de 15 mL. Conservar em freezer a -70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar o mais rápido possível após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Epidemiológica;
· Solicitação médica;
· Listagem de Envio de Amostras (LACEN/BA).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise e lipemia;
· Amostra com vazamento;
· Amostras em temperatura inadequada;
· Amostras sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a amostra.
· Amostra coletada fora do prazo.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ - RJ.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
135

FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) -


HISTOPATOLÓGICO/IMUNOHISTOQUÍMICA
1. Exame: Febre Amarela (PNH), Histopatológico/Imunohistoquímica.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Histopatológico/Imunohistoquímica.
4. Tipo de Amostra: PNH.
5. Volume Ideal: Animal inteiro.
6. Período Ideal da Coleta: A coleta do animal deverá ser feita o mais precoce possível, sendo ideal
antes de 8 horas após óbito, no máximo em 24 horas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar animal inteiro e enviar para retirada de vísceras no
LACEN.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Colocar em saco plástico individualizado. Conservar em
freezer a -70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar o mais rápido possível após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação/Investigação Epizootia.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras em temperatura inadequada;
· PNH com sinais de autálise;
· Amostras sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a amostra.
13. Laboratório de Referência: INI - FIOCRUZ - RJ.

FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) - ISOLAMENTO VIRAL


1. Exame: Febre Amarela (PNH), Isolamento viral.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Isolamento viral.
4. Tipo de Amostra:
· PNH;
· Soro de PNH.
5. Volume Ideal:
· PNH: Animal inteiro;
· Soro de PNH: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A obtenção das amostras deverá ser feita o mais precoce possível, sendo:
· PNH: Ideal antes de 8 horas após óbito, no máximo em 24 horas;
· Soro de PNH: O tempo máximo para coleta não deve ultrapassar 6 horas da morte do animal.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· PNH: Coletar animal inteiro e enviar para retirada de vísceras no LACEN;
Soro de PNH: Coletar o sangue em tubo sem anticoagulante. Colher de 2,0 a 6,0 mL em animais
·
vivos até 3 Kg e 6,0 a 10 mL em animais com peso acima de 6 Kg. Em animais mortos colher 6,0 a
10 mL por punção cardíaca.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· PNH: Colocar em saco plástico individualizado. Conservar em freezer a -70°C;
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
136

· Soro de PNH: Colocar em tubo resistente a temperatura ultra baixa (criotubo) capacidade de 2,0
mL com tampa de rosca e anel de vedação, devidamente identificado. Utilizar 3 tubos e colocar
de 0,5 a 1,0 mL de soro em cada um. Conservar em freezer a -70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar imediatamente após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação/Investigação Epizootia.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras em temperatura inadequada;
· PNH com sinais de autálise;
· Amostras sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a amostra.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ - RJ.

FEBRE AMARELA - PNH (PRIMATAS NÃO HUMANOS) - PCR


1. Exame: Febre Amarela (PNH), Biologia Molecular.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: RT-PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra:
· PNH;
· Soro de PNH.
5. Volume Ideal:
· PNH: Animal inteiro;
· Soro de PNH: 3,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A obtenção das amostras deverá ser feita o mais precoce possível, sendo:
· PNH: Ideal antes de 8 horas após óbito, no máximo em 24 horas;
· Soro de PNH: O tempo máximo para coleta não deve ultrapassar 6 horas da morte do animal.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· PNH: Coletar animal inteiro e enviar para retirada de vísceras no LACEN;
· Soro de PNH: Coletar o sangue em tubo sem anticoagulante. Colher de 2,0 a 6,0 mL em animais
vivos até 3 Kg e 6,0 a 10 mL em animais com peso acima de 6 Kg. Em animais mortos colher 6,0 a
10 mL por punção cardíaca.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· PNH: Colocar em saco plástico individualizado. Conservar em freezer a -70°C;
· Soro de PNH: Colocar em tubo resistente a temperatura ultra baixa (criotubo), capacidade de
2,0 mL, com tampa de rosca e anel de vedação, devidamente identificado. Utilizar 3 tubos e
colocar de 0,5 a 1,0 mL de soro em cada um. Conservar em freezer a -70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar imediatamente após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação/Investigação Epizootia.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras em temperatura inadequada;
· PNH com sinais de autálise;
· Amostras sem identificação ou com identificação ilegível;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
137

· Amostra sem ficha epidemiológica;


· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a amostra.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ - RJ.

FEBRE AMARELA - SOROLOGIA


1. Exame: Febre Amarela, Sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Elisaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 6º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar sangue em tubo estéril, hermeticamente fechado
ou tubo a vácuo sem anticoagulante. Aguardar o sangue coagular e separar o soro por
centrifugação (1500 rpm/10 min.). Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira
(2°C a 8°C) por no máximo 24 horas e retirar o soro por decantação
8. Conservação da Amostra até o Envio: Colocar o soro em tubo plástico estéril com tampa de rosca
devidamente identificado e conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Epidemiológica;
· Solicitação médica;
· Listagem de Envio de Amostras (LACEN/BA).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise e lipemia;
· Amostra com vazamento;
· Amostras em temperatura inadequada;
· Amostras sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a amostra.
· Amostra coletada fora do prazo.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ - RJ.

FEBRE MACULOSA – RICKETTSIOSES


1. Exame: Febre maculosa.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Rickettsioses.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: No início dos sintomas, antes da administração de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar o sangue em tubo com EDTA.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar refrigerado (2°C a 8°C)
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar, no máximo, em 24 horas após a coleta.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
138

10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável com quantidade
suficiente para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Listagem de Envio de Amostras.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com vazamento;
· Amostra coletada depois da administração de medicação;
· Amostra fora da temperatura;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ – RJ.

FEBRE MACULOSA - RICKETTSIOSES – SOROLOGIA


1. Exame: Febre maculosa.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Rickettsioses.
3. Metodologia: Sorologia (Imunofluorescência Indireta).
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 7º dia do início dos sintomas, antes da administração de
medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 2 amostras pareadas com intervalo de 14 a 21 dias entre a primeira e segunda amostra;
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar congelada (-20°C a -70°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Acondicionar em criotubos, tubos de microcentrífuga ou tubos de plástico com gel (já
submetidos à centrifugação), organizados em suporte próprio e envolto em saco plástico bem
vedado;
· Acondicionar este material em caixa térmica com gelo reciclável em quantidade suficiente para
manter congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Listagem de Envio de Amostras.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
139

12. Critérios de Rejeição de Amostras:


· Amostra com vazamento;
· Amostra descongelada;
· Amostra hemolisada;
· Envio de apenas 1 amostra;
· Amostra coletada depois da administração de medicação;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ – RJ.

HANTAVÍRUS - PCR
1. Exame: Hantavírus.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Hantavirose.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 04 mL ou, no mínimo, 0,6 mL.
6. Período Ideal da Coleta: No início dos sintomas, antes da administração de medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar o sangue em tubo com EDTA.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar refrigerado (2°C a 8°C)
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar, no máximo, em 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável com quantidade
suficiente para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Listagem de Envio de Amostras.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com vazamento;
· Amostra coletada depois da administração de medicação;
· Amostra fora da temperatura;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.

HANTAVÍRUS - SOROLOGIA.
1. Exame: Hantavírus.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Hantavirose.
3. Metodologia: Imunofluorescência Indireta.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 5º ou 7º dia do início dos sintomas, antes da administração de
medicação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 2 amostras pareadas com intervalo de 14 a 21 dias entre a primeira e segunda amostra;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
140

· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em tubo
estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período máximo de
24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar congelada (-20°C a -70°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Acondicionar em criotubos, tubos de microcentrífuga ou tubos de plástico com gel (já submetidos à
centrifugação), organizados em suporte próprio e envolto em saco plástico bem vedado;
· Acondicionar este material em caixa térmica com gelo reciclável em quantidade suficiente para
manter congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Listagem de Envio de Amostras.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com vazamento;
· Amostra descongelada;
· Amostra hemolisada;
· Envio de apenas 1 amostra;
· Amostra coletada depois da administração de medicação;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ - RJ.

HCV GENOTIPAGEM - RT-PCR TEMPO REAL

Obs.: As coletas são recebidas de segunda a quinta-feira. NUNCA enviar amostras nos feriados e véspera de
feriados.

1. Exame: Genotipagem de HCV.


2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: RT - PCR em Tempo Real.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 2 tubos com anticoagulante EDTA com gel contendo 4,0 mL cada.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas
recomenda-se jejum de 4 horas;
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
141

· Não abrir o tubo desnecessariamente;


· Coletar o sangue observando as precauções universais para punção venosa e
normas de biossegurança;
· Coletar o sangue em tubos estéreis contendo anticoagulante EDTA com gel;
· Identificar o tubo com o nome completo do paciente e data de nascimento;
· Não abreviar os nomes dos pacientes;
· Nunca utilizar tubos de coleta reciclados;
· As amostras devem ser centrifugadas a 3000 rpm por 10 minutos.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra a -20°C em freezer ou de
2°C a 8°C em geladeira.
Observação: Múltiplos ciclos de descongelamento e congelamento devem ser evitados.
9. Prazo para Envio da Amostra: As amostras devem chegar ao LACEN/BA em até 5 horas
após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos: Todas as amostras deverão ser cadastradas no GAL e devem
vir acompanhadas do Formulário de Solicitação de Genotipagem do Vírus da Hepatite
C, sendo obrigatório o preenchimento dos seguintes campos:
· Nome da instituição solicitante;
· Nome completo do paciente;
· Data de nascimento;
· UF do nascimento;
· Sexo;
· Cartão Nacional de Saúde - CNS;
· Gestante - sim ou não;
· Nome completo da mãe;
· Resultado da carga viral (quantificação do RNA do HCV) - com a última data da
coleta;
· Nome do médico solicitante e CRM/UF;
· Assinatura e carimbo do médico solicitante;
· Documento do médico solicitante (CPF ou CNS);
· Nome da instituição coletora;
· Data da coleta de sangue;
· Hora da coleta de sangue;
· Número de requisição do GAL;
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro;
· Amostra hemolisada;
· Sangue total com EDTA acima de 6 horas da coleta de 8°C a 15°C (gelo reciclável);
· Sangue total com heparina;
· Presença de coágulo visível no tubo;
· Coleta realizada em tubo com outro anticoagulante (que não seja EDTA, como
fluoreto ou citrato);
· Amostra sem cadastro no GAL e/ou Formulário de solicitação;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
142

13. Laboratório de Referência: Centro de Genomas – SP.

HEPATITE D
1. Exame: Sorologia para Hepatite D.
2. Abreviaturas e Sinonímias: HDV.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar sob refrigeração (2°C a 8°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Enviar no mesmo dia da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Todo caso suspeito de hepatite viral deve ser previamente notificado no site do SINAN antes do
envio de amostras;
· Todas as amostras (incluindo 2ª e 3ª amostras) devem ser encaminhadas juntamente com Ficha
de Investigação de Hepatites Virais (SINAN NET) com todos os campos devidamente
preenchidos.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras com partículas sólidas ou que exibam evidente contaminação bacteriana;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Laboratório de Referência: Instituto Evandro Chagas – PA.

HEPATITE E
1. Exame: Sorologia para Hepatite E.
2. Abreviaturas e Sinonímias: HEV.
3. Metodologia: Enzimaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 5,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Recomenda-se jejum prévio, para minimizar fenômenos
como a lipemia.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Até o 5º dia conservar em refrigerador (2°C a 8°C). Após esse
período conservar em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Ideal enviar no prazo de até 48 horas após a coleta. Caso não for
possível, armazenar a amostra em freezer (-20°C).
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar as amostras em caixa térmica com gelo
reciclável.
11. Formulários Requeridos:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
143

· Todo caso suspeito de hepatite viral deve ser previamente notificado no site do SINAN antes do
envio de amostras;
· Todas as amostras (incluindo 2ª e 3ª amostras) devem ser encaminhadas juntamente com Ficha
de Investigação de Hepatites Virais (SINAN NET) com todos os campos devidamente
preenchidos.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras que vierem com um volume inferior ao estipulado;
· Amostras muito hemolisadas, ictéricas ou lipêmicas;
· Amostras com partículas sólidas ou que exibam evidente contaminação bacteriana;
· Amostras transportadas em temperatura ambiente;
· Amostras sem identificação no tubo e/ou com identificação ilegível.
13. Laboratório de Referência: Instituto Evandro Chagas – PA.

HIDATIDOSE - SOROLOGIA
1. Exame: Hidatidose.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Sorologia - Immunoblot para detecção de anticorpos IgG.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 1,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· O sangue total deve ser coletado em tubo sem anticoagulante e centrifugado. Fazer alíquotas
com o soro formado, identificar o tubo e enviar;
· A amostra não poderá estar hemolisada;
· É importante não centrifugar o sangue imediatamente após a coleta para evitar a formação de
coágulo de fibrina. O tubo deve ser deixado em repouso, por no mínimo 10 minutos, e só então
centrifugado.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter congelado em freezer a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 05 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· O soro deve ser colocado em microtubos tipo eppendorf limpos e estéreis, devidamente
identificados com o nome do paciente. Para evitar derramamento vedar o tubo com fita tipo
parafilm, congelar a amostra dentro do microtubo e armazená-lo em saco plástico;
· Colocar o microtubo com o soro num recipiente próprio para encaminhamento de material
biológico. Este deve ser acondicionado numa caixa de isopor contendo, preferencialmente, gelo
seco. Não sendo possível, utilizar gelo reciclável em quantidade suficiente para que a amostra
chegue congelada;
· Lacrar a caixa com fita adesiva e colocá-la dentro da embalagem própria para transporte de
material biológico.
11. Formulários Requeridos:
· Requisição da Instituição solicitante;
· Ficha de Requisição do GAL;
· Pedido médico datado, carimbado e assinado;
· Ficha Epidemiológica (Ficha para Diagnóstico da Hidatidose).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
144

· Amostra hemolisada;
· Amostra derramada;
· Amostra sem a identificação do paciente no rótulo do microtubo;
· Amostra com identificação ilegível;
· Amostra em temperatura inadequada;
· Amostra imprópria para a análise solicitada;
· Acondicionamento inadequado;
· Preenchimento inadequado ou incompleto da requisição e/ou ficha de diagnóstico para
hidatidose;
· Falta de correlação entre a identificação do pedido médico e a identificação da amostra;
· Amostra não cadastrada no GAL.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ - RJ.

HISTOPATOLÓGICO - VÍRUS RESPIRATÓRIOS

1. Exame: Histopatológico - Vírus Respiratórios.


2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Imunohistoquímica.
4. Tipo de Amostra: Vísceras (fragmento de pulmão e vias respiratórias superiores).
5. Volume Ideal: Fragmento de vísceras.
6. Período Ideal da Coleta: Após óbito.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Coletar fragmentos de vísceras em frascos separados com
formol.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter em temperatura ambiente.
9. Prazo para Envio da Amostra: Após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte:
· Formol, temperatura ambiente (20°C a 25°C);
· À fresco gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras: Fragmentos de diferentes vísceras no mesmo frasco.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ RJ.

HIV - GENOTIPAGEM - RT-PCR EM TEMPO REAL

Obs.: As coletas são recebidas de segunda a quinta-feira. NUNCA enviar amostras nos feriados e véspera de
feriados

1. Exame: Genotipagem de HIV.


2. Abreviaturas e Sinonímias:
3. Metodologia: RT- PCR em tempo real.
4. Tipo de Amostra: Sangue total.
5. Volume Ideal: 2 tubos de EDTA contendo 3,0 a 5,0 mL de sangue total.
6. Período Ideal da Coleta: As orientações nacionais vigentes recomendam o teste de genotipagem
quando ocorre falha virológica confirmada, ou seja, dois testes de carga viral com intervalo superior a 4
semanas em pacientes em terapia antirretroviral há pelo menos seis meses para adultos e 3 meses para
gestantes, com resultado superior a 1.000 cópias/mL.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
145

· Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas
recomenda-se jejum de 4 horas;
· Não abrir o tubo desnecessariamente;
· Coletar o sangue observando as precauções universais para punção venosa e normas de
biossegurança;
· Coletar o sangue em tubos estéreis contendo EDTA sem gel, em volume máximo preconizado
pelo fabricante;
· Identificar o tubo com o nome completo do paciente e data de nascimento;
· Não abreviar os nomes dos pacientes;
· Nunca utilizar tubos de coleta reciclados;
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a -20°C em freezer ou de 2°C a 8°C em geladeira.
Observação: Múltiplos ciclos de descongelamento e congelamento devem ser evitados.
9. Prazo para Envio da Amostra: As amostras devem chegar ao LACEN/BA em até 4 horas após a
coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Boletim de Procedimento Ambulatorial Individualizado (BPA-I)
Genotipagem HIV.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Soro;
· Amostra em tubo com gel;
· Sangue total com EDTA acima de 6 horas da coleta de 8°C a 15°C (gelo reciclável).
· Sangue total com heparina;
· Amostra sem BPA-I;
· BPA-I não preenchida devidamente, nem carimbada e assinada pelo médico;
· Identificação da amostra e BPA-I discordantes;
· Amostras sem identificação ou mal identificadas.
13. Laboratório de Referência: Centro de Genomas – SP.

IMUNOHISTOQUÍMICO/HISTOPATOLÓGICO
1. Exame: Pesquisa dos Vírus da Dengue, Chikungunya e Zika.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Imunohistoquímica.
4. Tipo de Amostra: Vísceras em formol a 10%.
5. Volume Ideal: 1 a 2 cm³ de cada órgão (fígado, baço, pulmão, rim e cérebro).
6. Período Ideal da Coleta: Até 24 horas após o óbito.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Colocar cada fragmento de vísceras em frascos separados
dos demais fragmentos.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Colocar os fragmentos de vísceras em frasco estéril com
tampa de rosca contendo formalina tamponada (10%) com volume 10 vezes maior que o volume
dos fragmentos.
9. Prazo para Envio da Amostra: Envio imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar os frascos em caixa térmica SEM GELO.
Conservar em temperatura ambiente.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Volume de amostra insuficiente;

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146

· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;


· Amostra sem Ficha de Investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: IEC – PA.

ISOLAMENTO VIRAL PARA ARBOVÍRUS


1. Exame: Isolamento Viral para Arbovírus.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· Cultura;
· Inoculação;
· PCR.
4. Tipo de Amostra: Culicídeos (mosquitos).
5. Volume Ideal (Nº de exemplares por recipiente): 5 a 30 exemplares/coletor;
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Vide Anexo I.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Criotubos em botijões com N2 Líquido/Freezer com
temperatura entre -20°C e -70°C;
9. Prazo para Envio da Amostra: Após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Criotubos em botijões com N2 Líquido / Freezer com
temperatura entre -20°C e -70°C;
11. Formulários Requeridos: Formulário específico para as atividades de campo e laboratório
(Protocolo de Entomologia e Malacologia).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras encaminhadas sem os formulários/protocolos específicos preenchidos com todas as
informações requeridas;
· Recipientes sem etiqueta de identificação da amostra;
· Discordância de informações entre formulário e etiqueta fixada no recipiente com as amostras;
· Amostras enviadas em recipientes não adequados;
· Recipientes com vazamento do meio de conservação e transporte das amostras;
· Recipientes quebrados e/ou sem conteúdo;
· Exemplares danificados;
13. Laboratório de Referência: IEC - PA

LEPTOSPIROSE - MICROAGLUTINAÇÃO
1. Exame: Leptospirose.
2. Abreviaturas e Sinonímias: MAT.
3. Metodologia: Microaglutinação.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: No mínimo 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A partir do 7º dia após o início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Recomenda-se jejum prévio a fim de minimizar a lipemia;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
147

· A coleta de amostras deve ser pareadas, sendo a primeira a partir do 7º dia após o início dos
sintomas (fase aguda) e a segunda amostra 2 a 3 semanas (no máximo 60 dias) após a data de
coleta da primeira amostra;
· O soro deverá ser separado o mais rápido possível após a coleta.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 5
dias. Após este período, manter a amostra congelada a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Não se aplica.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de investigação SINAN;
· Cadastro no GAL.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra com contaminação bacteriana ou fúngica;
· Amostra com volume inferior ao mínimo estipulado;
· Amostra apresentando vazamento devido à quebra do tubo ou rolha aberta;
· Amostra sem identificação, com identificação ilegível ou discordante;
· Amostra sem Ficha de Investigação SINAN;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra não cadastrada no GAL.
13. Laboratório de Referência: IOC - FIOCRUZ-RJ

MENINGITE EOSINOFÍLICA
1. Exame: Meningite Eosinofílica.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Angiostrongylus cantonesis.
3. Metodologia:
· Elisaimunoensaio;
· Western Blot.
4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Líquor.
5. Volume Ideal: 2,0 mL de cada material.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.

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148

8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar congelada a -20°C.


9. Prazo para Envio da Amostra: Até 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Notificação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras fora da temperatura de acondicionamento;
· Volume de amostra abaixo de 2,0 mL;
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: Instituto de Pesquisas Biomédicas - IPB - Laboratório de Parasitologia
Molecular - PUC – RS

MENINGITE HISTOPATOLÓGICO – DIAGNÓSTICO DE MENINGITE


1. Exame: Pesquisa de antígeno em tecidos/órgãos humano e animais, imunoperoxidase.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Neisseria meningitidis;
3. Metodologia: Imunohistoquímica.
4. Tipo de Amostra: Fragmentos de tecido.
5. Volume Ideal: Aproximadamente 2 g.
6. Período Ideal da Coleta: Não se aplica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Acondicionar cada fragmento de tecido/órgão em um frasco de boca larga (tipo coletor
universal) contendo solução fixadora formalina 10% ou formalina tamponada no volume de 20
vezes o volume do fragmento;
· Identificar o frasco com o nome do paciente e topografia;
· Este procedimento requer no mínimo 24 horas para fixação adequada, preferencialmente 72
horas.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em temperatura ambiente. Evitar temperaturas
acima de 40°C
9. Prazo para Envio da Amostra: Envio Imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa isotérmica.
11. Formulários Requeridos:
· Relatório anátomo-patológico;
· Guia SADT.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras fora da temperatura de acondicionamento;
· Volume de amostra inadequado;
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem os formulários requeridos;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra.
13. Laboratório de Referência: IAL – SP

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MENINGITE VIRAL
1. Exame: Meningite viral.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: LCR.
5. Volume Ideal: 1,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: A critério médico.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Não se aplica.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter em freezer a -70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Acondicionar em embalagem térmica com gelo seco.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostras sem a ficha;
· Amostra em temperatura ambiente.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ - RJ.

MICOSES SISTÊMICAS
1. Exame: Micoses Sistêmicas (Aspergilose, Blastomicose/Paracoccidioidomicose, Coccidioidomicose,
Histoplasmose).
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Aspergillus sp;
· Paracocco sp;
· Cocco sp;
· Histoplasma sp.
3. Metodologia: Imunodifusão Radial Dupla (IRD).
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: De acordo com a solicitação médica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Deve ser colhido em tubos à vácuo sem anticoagulante, se coletado com seringa colocar em
tubo estéril;
· O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o sangue
coagular para separar o soro por centrifugação;
· Centrifugar a 1500 rpm por 10 minutos, aspirar e passar o soro para um outro tubo
limpo/estéril;
· Se não houver centrífuga, deixar o tubo repousar na geladeira (2°C a 8°C) por um período
máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após decantação;
· Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente no gelo reciclável para
evitar hemólise.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração (2°C a 8°C) por até 72
horas. Após este período, manter a amostra congelada (-20°C).

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
150

9. Prazo para Envio da Amostra: A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 5 dias
após a data da coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Encaminhamento Micoses Sistêmicas.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem a Ficha de Encaminhamento de Amostras Sistêmicas;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha e a da amostra;
· Amostra hemolisada, lipêmica ou com sinais de contaminação bacteriana, fúngica ou inativada
pelo calor.
13. Laboratório de Referência: IPEC- FIOCRUZ – RJ.

PARALISIA FLÁCIDA AGUDA


1. Exame: Poliomielite.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Paralisia Flácida Aguda;
· PFA.
3. Metodologia:
· Isolamento em cultura celular;
· Reação em cadeia de polimerase (PCR).
4. Tipo de Amostra: Fezes.
5. Volume Ideal: 8 g ou 2/3 da capacidade do coletor.
6. Período Ideal da Coleta: Na fase aguda da doença, até o 14º dia do déficit motor.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: As amostras devem ser colocadas num recipiente limpo
(coletor universal), que deve estar bem vedado, se necessário com auxílio de uma fita adesiva ou
esparadrapo e identificado por meio de etiqueta constando: pesquisa de poliovírus, nome do
paciente, data da coleta, data do início da deficiência motora.
8. Conservação da Amostra até o Envio:
· Conservar os coletores contendo as amostras fecais em freezer a -20°C, até o momento do
envio;
· Na impossibilidade da utilização de freezer colocar em geladeira comum (4°C a 8°C), por no
máximo 3 dias, não devendo jamais ser colocada em congelador comum.
9. Prazo para Envio da Amostra: Após coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Os coletores das amostras devem estar
acondicionados em sacos plástico bem vedado e colocados em caixa térmica com gelo seco
suficiente para manter a amostra congelada.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação SINAN;
· Lista de envio de amostras.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de encaminhamento;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.
Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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PESQUISA DE VÍRUS EM VÍSCERAS A FRESCO


1. Exame: Pesquisa de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus em Vísceras a Fresco.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: PCR.
4. Tipo de Amostra: Vísceras a fresco.
5. Volume Ideal: 1 mm³ de cada órgão (fígado, baço, pulmão, rim e cérebro).
6. Período Ideal da Coleta: Até 24 horas após o óbito.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Colocar cada fragmento de vísceras em frascos separados
dos demais fragmentos.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Frasco plástico estéril, capacidade 15 mL, com tampa de
rosca e resistente a temperatura ultra baixa. Conservar em freezer a (-70°C).
9. Prazo para Envio da Amostra: Envio imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Volume de amostra insuficiente;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem Ficha de Encaminhamento;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: IEC – PA.

RAIVA HUMANA - DIAGNÓSTICO LABORATORIAL


1. Exame: Raiva Humana.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia:
· PCR - Reação em Cadeia de Polimerase;
· SFIMT - Microteste Simplificado de Inibição de Fluorescência.
4. Tipo de Amostra:
· Saliva;
· Soro;
· Líquido cefalorraquidiano (LCR);
· Folículo piloso.
5. Volume Ideal:
· Saliva: 2,0 mL;
· Soro: 2,0 a 3,0 mL;
· Líquido cefalorraquidiano (LCR): 2,0 mL;
· Folículo piloso: 0,5 a 1,0 cm² de biópsia de pele da região da nuca.
6. Período Ideal da Coleta: Suspeita clínica.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Saliva: Coletar 2,0 mL, acondicionar em tubos hermeticamente fechados e congelar a -20°C ou,
quando possível, a -70°C. A coleta deve ser realizada antes da higienização bucal do paciente, da
aspiração e dos procedimentos fisioterápicos.
· Soro: Coletar 5,0 mL de sangue e obter imediatamente o soro para minimizar hemólise.
Congelar a -20°C;

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
152

· Líquido cefalorraquidiano (LCR): Coletar 2,0 mL através de punção na região lombar e congelar a
-20°C;
· Folículo piloso: Amostras de biópsia de pele (0,5 a 1,0 cm²) da região da nuca, próxima ao couro
cabeludo, devem ser coletadas com bisturi descartável. Os bisturis e tubos não devem ser
reutilizados, nem mesmo para coletar diferentes amostras de um mesmo paciente. As amostras
devem ser acondicionadas em frascos, separados dos demais tecidos e fluidos e congeladas a -
20°C ou, quando possível, a -70°C.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar todas as amostras a -20°C ou, quando possível, a -
70°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Encaminhar para o laboratório o mais rápido possível. Até que o caso
seja elucidado, as amostras deverão ser encaminhadas com a seguinte periodicidade:
· Saliva: Diariamente;
· Soro: 2ª e 5ª feiras;
· LCR: 2ª e 5ª feiras;
· Folículo piloso: 2ª e 5ª feiras.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Colocar as amostras em saco plástico individualizado
dentro de outro saco plástico. Transportar em caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos:
· Ficha de Investigação Epidemiológica;
· Solicitação médica;
· Listagem de Envio de Amostras (LACEN/BA).
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras em temperatura inadequada;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de epidemiológica;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: Instituto Pasteur.

Observação:
Procedimentos em caso de óbito: Caso o paciente evolua a óbito, antes ou mesmo após o diagnóstico
específico, deverá ser feita necropsia e coleta de fragmentos do sistema nervoso central. As amostras
devem ser refrigeradas e enviadas ao laboratório em até 24 horas. Após este prazo, devem ser congeladas.
Na falta de condições adequadas de refrigeração, conservar em solução salina com glicerina a 50%, em
recipientes de parede rígida, hermeticamente fechados. Não usar formol.

RAIVA – TITULAÇÃO ANTICORPOS (CONTROLE VACINAL)


1. Exame: Raiva – Titulação Anticorpos (controle vacinal).
2. Abreviaturas e Sinonímias: Sorologia para Raiva.
3. Metodologia: Teste simplificado de inibição de focos fluorescentes – FFIMT
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: Mínimo 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: 15 dias após a última vacinação.
7. Orientações para a Coleta de Amostras: Jejum prévio de 4 horas.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Congelar a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
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11. Formulários Requeridos: Ficha específica para Soroneutralização Humana I. Pasteur.


12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostras hemolisadas, lipêmicas;
· Sem histórico vacinal;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de encaminhamento;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: Instituto Pasteur – SP.

RUBÉOLA - ISOLAMENTO VIRAL


1. Exame: Rubéola.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Isolamento Viral.
4. Tipo de Amostra: Secreção nasofaringe em meio transporte viral.
5. Volume Ideal: Não se aplica.
6. Período Ideal da Coleta: Até o 5º dia do início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Jejum não obrigatório;
· Coletar amostras da narina direita, narina esquerda e orofaringe utilizando um swab de Rayon
para cada sítio;
· Não utilizar swab de algodão.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Refrigerar entre 2°C a 8°C. Nunca congelar.
9. Prazo para Envio da Amostra: No prazo máximo de 24 horas após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Inserir os 3 swabs coletados no tudo contendo meio
fornecido pelo LACEN/BA. Transportar em caixa térmica com bastante gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra em temperatura ambiente;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de encaminhamento;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.

SARAMPO - ISOLAMENTO VIRAL


1. Exame: Sarampo - Isolamento Viral.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Cultivo de célula.
4. Tipo de Amostra:
· Urina;
· Secreção nasofaringe em meio transporte viral.
5. Volume Ideal:
·Urina: Mínimo 15 mL em coletor estéril.
·Kit para coleta de secreção de nasofaringe fornecido pelo LACEN/BA: 3 swabs e 1 tubo com meio
específico;
6. Período Ideal da Coleta: Do 1º ao 5º dia após os sintomas.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
154

7. Orientações para a Coleta de Amostras:


· Urina: Higienização da genitália, desprezar o primeiro jato e coletar o jato médio;
· Coletar 1 swab em cada narina e 1 na garganta, frixionando pelas paredes para coletar células.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar em geladeira (2°C a 8°C). NÃO CONGELAR.
9. Prazo para Envio da Amostra: Envio imediato.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra em temperatura ambiente;
· Amostra não identificada;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de encaminhamento;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: FIOCRUZ – RJ.

VÍRUS SAINT LOUIS SOROLOGIA


1. Exame: Vírus Saint Louis sorologia.
2. Abreviaturas e Sinonímias: Não se aplica.
3. Metodologia: Elisaimunoensaio.
4. Tipo de Amostra: Soro.
5. Volume Ideal: 2,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Até 7 dias após o início dos sintomas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Coletar 10 mL de sangue venoso em tubo seco, sem anticoagulante.
· Após retração do coágulo, centrifugar e separar o soro.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Manter de 2°C a 8°C por até 5 dias. Após este período,
conservar a -20°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 5 dias após a coleta, desde que obedecido as orientações de
conservação da amostra.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Ficha de Investigação SINAN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Amostra com hemólise;
· Amostra com lipemia;
· Amostra apresentando vazamento;
· Amostra sem identificação ou com identificação ilegível;
· Amostra sem ficha de investigação;
· Falta de correlação entre a identificação da ficha com a da amostra.
13. Laboratório de Referência: IEC – PA.

ZINCO
1. Exame: Zinco.
2. Abreviaturas e Sinonímias:
· Zn-S;
· Zn-U.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
155

3. Metodologia: Absorção Atômica (Chamas).


4. Tipo de Amostra:
· Soro;
· Urina.
5. Volume Ideal: 6,0 mL.
6. Período Ideal da Coleta: Pela manhã, em jejum de 8 horas.
7. Orientações para a Coleta de Amostras:
· Soro: Colher sangue em tubo a vácuo próprio para metais (tampa vermelha), por punção
venosa, em jejum de 8 horas;
· Urina: Não colher após ejaculação (intervalo mínimo para coleta após ejaculação: 24 horas). Não
colher em local de trabalho. Retirar o uniforme. Lavar as mãos e genitália antes de colher.
Recomenda-se coletar urina no final da jornada de trabalho em frasco limpo. Recomenda-se
acidificar a urina (pH=2) com HCl 6N.
8. Conservação da Amostra até o Envio: Conservar a amostra sob refrigeração de 2°C a 8°C.
9. Prazo para Envio da Amostra: Até 2 dias após a coleta.
10. Forma de Acondicionamento para Transporte: Caixa com térmica com gelo reciclável.
11. Formulários Requeridos: Solicitação do exame com carimbo DIVAST ou LACEN.
12. Critérios de Rejeição de Amostras:
· Coleta incorreta ou em recipiente inadequado;
· Acondicionamento, temperatura e/ou transporte inadequados;
· Quantidade insuficiente da amostra;
· Documentação incompleta ou ilegível;
· Amostra com prazo de segurança ultrapassado.
13. Laboratório de Referência: UFBA – LABTOX.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
156

ANEXO I
ORIENTAÇÕES PARA COLETA DE INVERTEBRADOS DE IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE PÚBLICA.

Orientações Gerais:

- Em qualquer atividade de campo é muito importante que todos os dados da coleta e seu ambiente sejam
registrados nos formulários de campo;
- Para as atividades em campo o profissional deve utilizar equipamentos de segurança (EPI's) obrigatórios,
como botas ou sapatos fechados, calças, camisas de mangas compridas e luvas de látex ou de raspa (a depender
da atividade).
- Anotar à lápis em formulários padronizados, a temperatura e umidade do local antes de iniciar e após a
conclusão de cada atividade;
- As coordenadas geográficas devem ser sempre observadas e são obtidas com um aparelho de GPS (Sistema de
Posicionamento Global), anotar à lápis;

Culicídeos (Mosquitos, muriçocas):

Mosquitos diurnos - capturar antes que pousem nos técnicos com o auxílio de um puçá associado com o tubo
aspirador.
Para os mosquitos diurnos, a escolha do ambiente propício é de fundamental importância para o sucesso na
captura das espécies pretendidas.

Mosquitos noturnos - capturar com armadilhas luminosas tipo CDC (das 18:00 horas às 06:00 horas) ou barraca
de Shannon (utilizando um tubo capturador ou tubo mortífero).
As armadilhas CDC devem ser montadas antes de a equipe dirigir-se para o campo, instaladas e acionadas às
18:00 horas e desligadas às 06:00 horas. Importante ressaltar que as baterias que serão utilizadas nas
armadilhas deverão estar com carga plena para que mantenham a autonomia do uso do equipamento durante
a toda a noite.
Para a coleta utilizando a barraca de Shannon, o local deve ser previamente escolhido e a montagem iniciada ao
entardecer. Importante que um lampião ou lâmpada seja mantido ligado no interior da barraca das 18 às 22
horas.
Os exemplares nos recipientes ou receptáculos das armadilhas devem ser colocados dentro de um saco plástico
grande com um pedaço de algodão embebido em clorofórmio ou acetato de etila. Em seguida, devem ser
submetidos ao procedimento de triagem e identificação taxonômica no laboratório.
No caso de isolamento de arbovírus acondicionar os mosquitos ainda vivos em criotubos, com o diâmetro
compatível com a quantidade de mosquitos e identificados quanto a data, local, tipo de captura (solo ou
plataforma) e armazenados em botijões com nitrogênio líquido (-196ºC) até serem transferidos para freezer
criogênico, onde permanecerão até a sua análise.
As larvas e pupas do Aedes aegypti, Aedes albopictus e Culex quinquefasciatus devem ser capturadas às
margens do criadouro com o auxílio de conchas. Retirados com uma pipeta e armazenados num tubito
contendo álcool a 70% e encaminhadas para identificação no laboratório.
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Flebotomíneos (Mosquito-palha, asa-dura):

Capturar as formas adultas (alada) utilizando armadilhas luminosas tipo Center Disease Control (CDC) a uma
altura de 1 metro por períodos de 12 horas, das 18:00 às 06:00 horas, nos ambientes silvestre (mata) e
antrópico (ambiente peridoméstico e dentro das habitações humanas).
A seleção dos pontos de coleta é fundamental para o encontro destes animais, considerando, no ambiente
domiciliar, as características dos locais prováveis de infecção (LPI), dormitórios, paredes externas da casa,
galinheiros ou chiqueiros. Pode-se fazer a captura utilizando o Aspirador de Castro (Tubo de sucção), com o
auxílio de uma lanterna, onde são realizadas buscas ativas por flebotomíneos, no ambiente domiciliar durante
30 minutos, 15 minutos no intradomicílio e 15 minutos no peridomicílio.
No ambiente silvestre, as armadilhas podem instaladas em áreas de mata nas proximidades das residências,
onde também podem ser realizadas as buscas ativas por 15 minutos, apesar deste último procedimento ser
menos usual. A Barraca de Shannon (1939) pode ser um bom método de coleta quando se estuda a frequência
horária das espécies de flebotomíneos numa área endêmica.
A armadilha Disney (1966) utiliza atrativo de isca animal e pode ser utilizada para a captura de espécies de
flebotomíneos essencialmente silvestres e que apresentam voo rasante (inferior a 1m), como o vetor de
Leishmania (Leishmania) amazonensis, Bichromomyia flaviscutellata. Geralmente utiliza-se um roedor como
isca animal, que fica preso em uma gaiola, sustentada por uma bandeja de aço inoxidável, sendo untada ao
redor da gaiola com óleo vegetal, que irá aprisionar os insetos atraídos pelo roedor. Esta armadilha é colocada
no solo, no ambiente natural do vetor, sobre tocos de madeira para evitar o ataque de formigas.
A armadilha Malaise pode ser uma alternativa à Disney por questões bioéticas. É confeccionada em tecido
sintético e possui o formato de uma tenda com uma abertura na parte inferior onde os insetos são
interceptados durante o voo. Pode ser instalada ao nível do solo e é excelente para capturar insetos voadores,
pois ao se chocarem com um dos septos da armadilha, eles se dirigem para a parte alta onde são aprisionados
em um recipiente coletor com Álcool.
Os insetos capturados devem transportados para o laboratório e, após serem mortos em atmosfera com
clorofórmio ou em ambiente refrigerado, devem ser submetidos à triagem para a separação dos
flebotomíneos, que devem ser acondicionados em Álcool a 70º. A coleta é considerada positiva quando há o
encontro de pelo menos um indivíduo.

Escorpiões / Aranhas:

Os escorpiões têm hábito noturno, por isso, durante o dia eles se escondem em locais úmidos, escuros e que
apresentem oferta de alimento (baratas) como: embaixo de telhas, pedras e entulhos; ralos de cozinha e
banheiro; frestas e vão de paredes; caixas de gordura e esgoto; troncos, galhos e folhas secas, e etc.
Para a coleta é importante o profissional utilizar luva de raspa (vaqueta ou de eletricista) e ter sempre a mão
pinça anatômica em aço inoxidável com aproximadamente 20 cm, recipientes plásticos com boca larga e tampa
rosqueada, álcool a 70%, formulários de campo, lápis e fita adesiva para a identificação da coleta.

Moluscos (caramujos):

Inicialmente, identificar prováveis áreas (localidades) de infecção por esquistossomose no município


selecionado e, no máximo, trabalhar em três (03) localidades por município. A recomendação é que nessas
áreas sejam escolhidos e trabalhados três recursos hídricos e, independente do número de homens
trabalhando, coletar os caramujos durante dez (10) minutos.

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A técnica de coleta consiste em raspar com a concha de captura a vegetação submersa, as margens e o fundo do
criadouro. Na superfície, o material recolhido deve ser cuidadosamente analisado à procura dos moluscos,
observando as folhas e pequenos gravetos, onde os espécimes jovens ou pequenos moluscos encontram-se
presos. À medida que os moluscos vão sendo encontrados, devem ser postos no recipiente plástico, sem água,
e o material da concha novamente lavado até a confirmação da ausência de moluscos, para então ser
desprezado.

É imprescindível colocar uma etiqueta com o número de identificação referente às anotações da caderneta de
campo. A busca dos moluscos deve ser realizada em diferentes pontos de cada criadouro para se obter uma boa
amostragem da malacofauna presente.

Equipamentos necessários:

· Concha de captura: consiste de um cabo de madeira ou aço, com aproximadamente 1m de


comprimento, acoplado a uma peneira ou concha de metal perfurada (furos em torno de 2 mm). A
largura da malha ou dos furos é importante, pois deve permitir somente a passagem da água do
criadouro, retendo pequenos espécimes como Ancylidae, Antillorbis, Drepanotrema, jovens de
Biomphalaria e pequenos bivalves. Em alguns casos a concha de captura pode ser substituída por
uma pequena draga.

· Pinças longas e com pontas finas. Em alguns ambientes, pinças com pontas finas são necessárias
para retirar o molusco que se encontra preso às frestas das rochas ou dos troncos.

· Recipientes plásticos e sacos de plástico ou de tecido umedecido em água, para acondicionar os


moluscos.

· Bolsa térmica ou isopor para o transporte: o uso de um pouco de gelo é aconselhável em regiões
mais quentes, desde que não entre em contato direto com os recipientes contendo os moluscos.

Triatomíneos (Chupão, bicudo, percevejo):

A partir da busca pelos vetores da doença de Chagas ou por vestígios da sua presença são orientadas as
operações com inseticida. Em áreas virgens de tratamento, é atividade simultânea ao reconhecimento
geográfico. A pesquisa inicial, conhecida como levantamento triatomínico (LT), tem a finalidade de delimitar a
área com risco de transmissão vetorial da doença, e serve ao conhecimento das espécies prevalentes, do grau
de domiciliação, de infecção natural e da densidade dos vetores. Em áreas sob tratamento regular, a pesquisa
antecede e indica o tratamento com inseticidas, sua extensão e frequência.

A pesquisa ativa é habitualmente realizada através de captura manual, com o uso de pinça e com o auxílio de
fonte artificial de iluminação e desalojante químico (piriza ou similar). No ambiente intradomiciliar todas as
superfícies, internas e externas da casa.
Com o objetivo de sistematizar a busca, é recomendado seguir uma mesma sequência. Deve ter início no
cômodo de acesso, iniciando-se pelo canto mais à esquerda e seguindo no sentido horário. A seguir devem ser
verificados móveis e utensílios aí existentes. A aplicação do insetífugo deverá ser simultânea à captura,
evitando-se com isso mais de uma passagem pelo mesmo local. A aplicação regular e simultânea de substância
desalojante se justifica sempre que a densidade de triatomíneos for baixa. Concluída a pesquisa em um
cômodo passa-se ao seguinte. Existindo dependências à esquerda e à direita, de início toma-se aquela da
esquerda. A sequência em cada um dos cômodos deve ser a mesma. Uma vez feita a captura no
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interior do domicílio, faz-se a pesquisa das paredes externas da casa, também a partir do canto mais à
esquerda.
A pesquisa no peridomicilio deve ser iniciada pela revisão de cercas ou muros, seguindo-se a isso a busca em
anexos propriamente ditos e em outros locais de abrigo, sendo concluída no ponto inicial. A aplicação de
desalojante no peridomicilio está limitada a situações em que há indícios da presença do vetor sem que a
captura tenha sido possível. Desde que haja interesse em determinar a densidade do vetor, a pesquisa será
realizada com tempo previamente determinado, do tipo hora/homem com a captura de todos os exemplares
visíveis.

Piolhos / Pulgas:

Os parasitos podem ser coletados diretamente sobre a pele ou pelo do animal, utilizando-se pinças
apropriadas, lembrando que é sempre importante em alguns grupos a identificação do hospedeiro. Em
pequenas aves e mamíferos vivos pode ser facilitada a coleta, segurando-se o hospedeiro sobre uma bandeja
de fundo branco e escovando-se vigorosamente sua pele, com uma escova de pelos duros ou penteando-se o
animal com um pente especial usado para remover piolhos.e pulgas.
Outra forma de coleta muito utilizada em pequenos animais, consiste em inserir apenas o corpo, exceto a
cabeça, num saco contendo um chumaço de algodão embebido em éter, clorofórmio ou acetato de etila. Ao
debater-se, o animal irá ajudar na expulsão do ectoparasito morto ou atordoado de seu corpo. Após a retirada
do hospedeiro, o saco plástico deve ser examinado e todos os parasitos transferidos para frascos com álcool
etílico a 70% ou 80% com auxílio de um pincel umedecido.
Os mamíferos capturados em armadilhas devem ser trazidos vivos do campo e, após serem submetidos à
sedação e/ou eutanásia, escova-se o pelo com uma escova de cerdas duras e os parasitas recolhidos com auxílio
de um pincel umedecido. Para evitar que os ectoparasitos escapem, espalhem-se ou passem para outro
hospedeiro, as aves recém-abatidas devem ser dispostas em sacos plásticos até serem removidos e
adequadamente acondicionados.

Carrapatos:

Os carrapatos podem ser coletados em fase parasitária, sobre os animais (fixados à pele de seus hospedeiros)
ou em fase de vida livre (no meio ambiente). Os carrapatos fixados aos animais são coletados simplesmente
retirando-os da pele do hospedeiro, através de torções leves, seguidas de movimentos de tração, com a
utilização de pinça. Já os carrapatos de vida livre podem ser coletados ativamente, pela sua busca na vegetação
e no corpo dos capturadores, ou passivamente, através de armadilhas atrativas (arrasto com flanela branca e
armadilha de CO2).
Para captura, além dos EPI básicos, o profissional deverá fazer uso de macacões de mangas longas e botas,
sempre brancos para facilitar a visualização dos carrapatos. E a barra do macacão deverá ser presa à bota
utilizando-se fita adesiva larga para impedir a ascensão dos mesmos.

Referências:

Brasil. Ministério da Saúde FUNASA. In: Manual de vigilância epidemiológica da febre amarela. Brasília: MS-
FUNASA; 1999.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.

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Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância da Leishmaniose


Tegumentar Americana / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 2. ed. atual. Brasília: Editora
do Ministério da Saúde, 2007.

Brasil. Vigilância e controle de moluscos de importância epidemiológica: diretrizes técnicas: Programa de


Vigilância e Controle da Esquistossomose (PCE) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância Epidemiológica. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007. 178 p.: il.
(Série A. Normas e Manuais Técnicos).

Brasil. Manual de controle de escorpiões / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,


Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 72p. : il. (Série B. Textos
Básicos de Saúde)

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.


Manual de controle de escorpiões / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

Consoli, Rotraut A. G. B. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil / Routraut A. G. B.Consoli,


Ricardo Lourenço de Oliveira. - Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994.228p.

Ectoparasitos de importância veterinária. Autores: José Henrique Guimarães / Edna Clara Tucci / Darci Moraes
Barros-Battesti. Ed. Plêiade, 2001, 218 p.

São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Controle de Endemias. Manual de Vigilância
Acarológica / Secretaria de Vigilância em Saúde, Superintendência de Vigilância em Saúde. São Paulo, 2002.

Manual de Orientação para Coleta, Acondicionamento e Transporte de Amostras para Exames Laboratoriais - LACEN/BA
Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz
Rua Waldemar Falcão, 123 - Horto Florestal
Salvador - Bahia - Brasil CEP: 40.295-010
Tel.: (71) 3116-5063 Fax: 3356-0139
Fotos: Lorene Cardoso

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