Relatorio de Estagio Basico Ii

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FACULDADE DO VALE DO

JAGUARIBE - FVJ CURSO DE


PSICOLOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO II

Ernângela Coelho da Silva

Rômulo de Castro Teixeira Rocha

Yan Vieira Melo

ARACATI – CE

2021
RELATÓRIO DE ESTÁGIO

REALIZADO DURANTE O ESTÁGIO BÁSICO II

Relatório de Estágio Básico II do Curso de Psicologia da


Faculdade do Vale do Jaguaribe, como requisito para
aprovação na disciplina tendo como professor orientador
José Pereira Maia Neto.

ARACATI–CE

2021
RESUMO

O presente artigo trás de forma passiva a leitura e a observação de dois processos


psicológicos básicos, tendo como ênfase a atenção e memória. A partir do aporte
teórico desses processos psicológico, conceituados e desenvolvidos por diversos
teóricos é possível uma análise com base na aplicação do jogo da memória com uma
criança a datar do seu desenvolvimento maturacional, identificando e trabalhando
suas habilidades no que diz respeito a esses dois mecanismos, sendo possível
também a averiguação sobre a desmotivação, adaptando a novas metodologias para
que a mesma venha a ter um melhor progresso.

PALAVRAS CHAVES: atenção, memória, desenvolvimento maturacional.


INTRODUÇÃO

A memória como sendo um importante processo psicológico básico, está


diretamente inserida no dia a dia do ser humano ressaltando também sua
essencialidade no processo de aprendizagem, sem ela o indivíduo não seria capaz de
distinguir as adversidades do meio que está inserido sem também o reconhecimento
fiel do próprio eu. Contudo, a cada instante as pessoas se utilizam do processo de
memorização para então uma socialização, requerendo o reconhecimento de
conversas, pessoas, fatos que ocorrera com as mesmas até então chegar-se a uma
conservação mais complexa que depende de vários outros fatores diferentes.

Assim como a memória, é considerável destacar a atenção como um processo


essencialmente importante na vida humana, ademais, ambos os processos estão
interligados sendo como outros processos psicológicos básicos capacidades
unicamente humanas. A atenção por sua vez, está associada à tentativa de evitação
de vários fatores que tirem o foco de determinada coisa contendo seletividade de
estímulos que permitirá a interação do indivíduo no meio que se insere guiando assim
a sua ação.

Inúmeros teóricos fazem definições de memória, em principal à memória de


longo e curto prazo, sendo possível uma diferenciação a partir de cada teoria. Para
iniciar, destaca-se o modelo de multiarmazenamento apresentado por Atkinson e
Shiffrin (1968) que sugerem uma construção do sistema de memória, sendo que em
sua composição os armazenamentos sensoriais tendo em si uma pouca durabilidade
de informações obtidas, essa retenção advém do sistema visual e auditivo embora o
tátil e o paladar não sejam tão importantes quanto ao conjunto anterior. Seguindo
passa para a memória de curto prazo que dispõe apenas de uma quantidade mínima
de informações por questões de minutos, podendo essa informação ser perdida ou se
recordada constantemente fixando-se na memória de longo prazo onde permanecerá
intacta, contendo uma capacidade ilimitada de informações por um período de tempo
mais duradouro.

Em contra partida, Jonides e colaboradores (2008) tem uma visão oposta ao


modelo proposto por Atkinson e Shiffrin (1968) quando diferenciam os sistemas de
memória (curto e longo prazo), propondo um modelo de armazenamento unitário onde
ambos os processos se interligam havendo uma analogia entre eles, sendo ‘’MCP
[memória de curto prazo] consiste de ativações temporárias de representações da
MLP [memória de longo prazo] ou de representações de itens que foram percebidos
recentemente” (Jonides et al., 2008, p. 198).

O teórico em sua perspectiva, afirma que pacientes amnésicos tem


dificuldades de criar novas vinculações e presume que diferente do modelo de
multiarmazenamento o hipocampo e os lobos temporais afetados em pessoas com
amnésia são de suma importância para a construção de novos elos, contudo, outras
particularidades também sejam afetadas.

Apesar de inúmeras discussões e reflexões à cerca da utilização da memória


de curto prazo no cotidiano do indivíduo, Alan Baddeley e Graham Hitch (1974)
afirmam que a operação desse sistema é possível até em atribuições mais difíceis
executando vários processos, os quais vem contribuir com seu estudo e teoria. Os
teóricos ao invés de conceituarem armazenamento de curto prazo o substitui pela
memória de trabalho que se desenvolve a partir de quatro componentes, sendo eles,
o executivo central um dos elementos mais essenciais estando ligado à atenção e nos
mais diversos tipos de fatores que precedem das funções cognitivas em sua
complexidade (como resolução de problemas, execução de duas ou mais atividades
ao mesmo instante).

Seguidamente tem-se a alça fonológica que se utiliza de dois componentes, um


deles é a apreensão do discurso apresentado, e o outro volta-se à execução da fala
dando lugar ao armazenamento fonológico, a recapitulação verbal é primordial para
que o desenvolvimento da memória de curto prazo principalmente em crianças venha
a atender demandas diárias e permitir que maior quantidade de referências venha a
ser agregada na retenção fonológica, embora esse não seja o único fator que venha
a atender o desenvolvimento da memória de trabalho, e então, o esboço visuo-
espacial, esquemas usados pelo executivo central a sucessão de fins a serem
identificados está diretamente focado na identificação visual (o quê, cor) e espacial
(lugar, movimento) sendo sem dúvidas úteis na rotina do indivíduo como consciência
do que está acontecendo no meio e seus comportamentos. Por fim, o buffer episódico
que apresenta informações contidas em uma só dimensão sobre acontecimentos que
envolvem um multifatorial de informações visuais, auditivas e outras origens de
informação.
Expostas algumas definições acerca da memória e sua ocorrência, entre elas
a definição de memória de trabalho proposta por Baddeley, foi a partir desse conceito
que outros teóricos começaram seus estudos sobre a capacidade de memória que é
a extensão de armazenamento que cada pessoa possui ao mesmo tempo. Entre os
autores estão Daneman e Carpenter (1980) que cria na sua perspectiva uma forma
de avaliação dessas competências, destacando o alcance da leitura onde o indivíduo
no final de cada sentença por ele lida (atividade de processamento) recordem-se das
suas terminações ( exercício de armazenamento), os estudiosos apontam para que
haja entendimento das sentenças, demanda uma quantidade maior e significativa de
pessoas com capacidade disponível na memória de trabalho, pois as mesmas tem
uma elaboração melhor na recordação das palavras finais. Em mais um termo
conceituado e desenvolvido pelos autores é o alcance da operação onde a pessoa é
exposta a uma série de sequências numéricas ou frases curtas possíveis de
recordação dos últimos termos. A inteligência com base nesse procedimento vincula-
se a dois tipos a inteligência cristalizada que se detém das vivencias, do aporte de
conhecimentos que cada ser humano possui, aptidões; e a inteligência fluida que
abrange um entendimento momentâneo das relações.

Embora se fale muito sobre sistemas de memória e uma delas é a de longo


prazo, não quer dizer que ela seja um único sistema, mas que é considerada uma
unidade que retém uma grande informação que os indivíduos possuem. Schacter e
Tulving (1994) identificam que quatro componentes são essenciais na conceituação
da memória de longo prazo; memória episódica, memória semântica, sistema de
representação perceptual e memória procedural. Ainda dentro dos seus achados, é
possível a observação da evolução dos estudos e conceituação trabalhada de
determinados tipos de memória.

Com frequência a distinção entre as especificidades da memória de longo prazo


está a dessemelhança entre memória declarativa que se relaciona a fatos conscientes
de eventos (memória episódica) e fatos (memória semântica), memória não
declarativa é quando não se obtém uma observação racional de uma atitude por
exemplo. Esses dois sistemas também podem ser chamados de memória explícita ou
memória implícita, termos cunhados por Graf (1985) e Schacter (1987), embora
teóricos que os antecedem já formularam analises sobre a memória implícita sendo
um deles, Freud. A consideração feita por estes, é sobre como a dimensão desses
sistemas de memória está voltada para a capacidade psicológica do indivíduo no
processo de recapitulação de informações contidas nesse sistema.

Possuindo alguns graus de seletividade e direção a uma ação, a atenção é um


processo essencial na vida humana, onde que por meio de estímulos apresentados
ao indivíduo o mesmo é capaz de apropriar-se somente daquilo que tem significado
para si, contudo, podendo descartar outros que não emitem interesse algum. De
acordo com (Davidoff, 1983; Cortese et al., 1999) implicam a questão do ambiente em
que a pessoa se faz presente, sendo alguns fatores responsáveis pela aquisição ou
rejeição de um foco determinante, entre eles estão a viabilidade, motivação,
relevância da tarefa prestada, o emocional e experiencias que antecedem o momento
dessa função.

Não obstante das diversas conceituações teóricas e estudos sobre a memória,


o mecanismo atencional é estudado por diversas áreas do conhecimento integrado
entre elas estão a psicologia e a neurociência cognitiva, não descartando os aspectos
biológicos e fisiológicos que se fazem presentes nessa amplitude de investigações.
Teóricos como Lent (2002) expressa que a atenção se subdivide em duas instâncias,
o alerta, ao passo que esse é o estado de vigília do indivíduo no seu tempo, espaço e
percepção de estímulos que está sendo apresentados, e a atenção propriamente dita
que é onde a pessoa direciona um foco determinado perante as situações.

(Dalgalarrondo, 2000) de modo geral, distingue a atenção considerando em sua


natureza aspectos voluntários e involuntários. A primeira é quando há uma seleção
determinada pela pessoa de uma entre as atividades que exerce, estando ligada a
vários processos como por exemplo a questão motivacional. Em segundo, é algo que
não está no controle do indivíduo não tendo assim um foco determinante voltando-se
para tudo aquilo que lhe chama atenção ocorrendo diante de situações que não são
esperadas, de acordo com (Brasil, 1984) alguns dos estímulos que estão envolvidos
nesse decurso são a incongruência, movimento, cor.

A partir da maneira que é apresentada categorizações e divisões em relação a


esse sistema, pode-se acrescentar algumas representações desenvolvidas ao longo
de estudos como atenção seletiva, sustentada, alternada e dividida. A seletiva o
indivíduo capta elementos do meio, ele seleciona aquilo que tem de alguma maneira
interesse para tal. Na sustentada o foco é mantido em um determinado estímulo ou
segue uma sequência para realização de outros. A atenção alternada tendo como
capacidade a mudança de um foco para outro, ou seja, a pessoa volta sua
concentração para outra atividade ou estímulo que o atrai. Podendo ser dividida, o
sujeito passa a executar mais de um papel durante suas ocupações sem que haja
prejuízos no que está se fazendo.

Um grande estudioso e neuropsicólogo Alexandre Luria (1981) foi um dos


percursores para a argumentação das bases biológicas do mecanismo atencional,
voltando seus estudos clínicos às áreas cerebrais acometidas em humanos. Luria
estabeleceu que essas bases se davam pela formação reticular, a parte superior do
tronco encefálico, o córtex límbico e a região frontal. A partir dessa conceituação
surgiram estudos recentes a partir da utilização de mecanismos apropriados como a
ressonância magnética funcional em indivíduos que apresentam algum tipo de
patologia e que contribuíram no que o autor vinha trabalho no seu aporte teórico.

As bases biológicas descritas por Luria fazem ainda mais sentido quando
outros estudiosos desenvolvem suas pesquisas acerca desse mecanismo atencional
identificando e qualificando partes do cérebro que são responsáveis por esse emergir,
é possível a identificação a partir dos estudos que envolvem a neuroanatomia com
ênfase na atenção sendo a proporção que mais se apresenta é a atenção visual.
DESENVOLVIMENTO

2.0 – Aplicação dos jogos de memória

O experimento foi idealizado para observar a melhoria das habilidades de


atenção e memória depois de intervenções com o jogo da memória. A escolha da
criança foi feita a partir da continuação da observação realizado no estágio básico 1,
devido ao vínculo e confiança já estabelecido com a criança, a família e o grupo de
estagiários.

2.1 - Metodologia inicial proposta.

O experimento consistiu em usar o jogo da memória para visualizar dois


processos psicológicos básicos: atenção e memória. Foram planejadas 10 visitas de
1 hora cada como estipulado no cronograma (apêndice 1), onde a criança deveria
jogar sozinha o jogo da memória e seria cronometrado o tempo para no final de todas
comparar os tempos e analisar se houve ou não uma melhora na habilidade da
memória. O jogo da memória escolhido foi com a temática de emojis (apêndice 2),
pois estão presentes culturalmente e também presentes de forma corriqueira nos
aparelhos celulares. Ao final das visitas o jogo foi presenteado a criança.

2.2 Resultados da metodologia inicial.

Na primeira visita não foi observado interesse da criança pela a


metodologia proposta. Durante a aplicação apenas na primeira rodada do jogo houve
participação da criança em brincar sozinha, mas após essa primeira rodada ela não
quis participar da brincadeira sozinha e sempre pedia para alguém brincar com ela.
Devido a isso foi necessário adaptar a metodologia inicialmente proposta para uma
mais atraente para a criança, mantendo o mesmo objetivo inicial de observar os dois
processos psicológicos.
2.3- Metodologia Adaptada.

Devido as dificuldades descritas no tópico anterior a metodologia foi


reavaliada para melhor agradar a criança, removendo a medição do tempo e
consequentemente a análise de progressão da criança, mas ainda mantendo o
objetivo inicial de observar os dois processos psicológicos básicos: atenção e
memória. Devido a remoção da medição do tempo e da análise de progressão o alto
número de visitas foi reduzido para mais 3 visitas de 1 hora e 30 minutos (apêndice
3). Além dessas modificações, a aplicação foi alterada para a criança jogar com um
dos estagiários enquanto os outros estagiários fizeram a observação.

2.4 Resultado Metodologia adaptada.

Na primeira visita após a adaptação da metodologia, a criança se sentiu


mais estimulada a participar e a aplicação seguiu sem mais problemas. Durante as
primeiras rodadas foram observadas mudanças de comportamento, principalmente
nas expressões faciais, quando a mesma percebeu que sabia a localização de uma
carta tendo uma expressão de alegria além de voltar o foco e os olhos diretamente
para a carta que formava o par.

Nas rodadas que se seguiram foram notadas perdas de motivação


quando a criança começava a perder. Em consequência disso sua atenção também
teve uma diminuição fazendo com que a criança errasse mais e aumentasse sua
frustação. Percebendo isso, o estagiário que estava jogando nessa rodada virava as
cartas que a ajudavam a criança, com isso ela voltava a acertar aumentando
novamente sua motivação e consequentemente sua atenção.

Outro fator que alterava a atenção da criança era a presença de


familiares no local onde estava sendo realizada a aplicação do jogo. Nos momentos
em que algum dos familiares estava presente a atenção para como jogo foi transferida
para o membro da família e a rodada ficou estagnada até o mesmo sair do recinto
para que a atenção voltasse a ser transferida novamente para o jogo.

Uma outra coisa que foi observada, que corroborou com a decisão de
diminuir o tempo das visitas, foi que no decorrer da visita após algumas rodadas a
criança começava a ficar entediada, logo diminuindo sua atenção no jogo da memória
para outro brinquedo próximo a ela.
APÊNDICE

Cronograma Inicial
Data Horário Data Horário
15/set 16:00-17:00 01/out 16:00-17:00
17/set 16:00-17:00 04/out 16:00-17:00
20/set 16:00-17:00 08/out 16:00-17:00
24/set 16:00-17:00 11/out 16:00-17:00
27/set 16:00-17:00 15/out 16:00-17:00
Apêndice 1.

Apêndice 2

Cronograma Adaptado
Data Horário
15/out 15:30-17:00
22/out 15:30-17:00
29/out 15:30-17:00
Apêndice 3
CONCLUSÃO

Através das observações realizadas, com o embasamento na teoria de Jean


Piaget referente ao processo de memória e atenção, fica claro na observação a
importância do desenvolvimento cognitivo e como as suas funções ocorrem são de
suma importância para o indivíduo.

Conforme o que foi exposto no decorrer do trabalho, fica claro a importância da


observação do desenvolvimento da memória e atenção da criança, tendo um olhar
analítico e observador afim de compreender quaisquer dificuldades ou deficiências
que a criança venha a apresentar em seu processo de desenvolvimento para que as
precauções sejam efetivas evitando assim um agravo no processo de formação e
educação da criança.

Ao adentrar a teoria do autor, se mostra uma visão dialética não aceita a visão
determinista do sujeito, não sendo o assim passivo, entendendo que cada indivíduo
tem o seu desenvolvimento em um tempo não determinista, mas de acordo com a sua
evolução. Através da interação com o meio, com a cultura e com a família que esse
indivíduo vai se desenvolver.

A criança observada no presente trabalho está na segunda fase do


desenvolvimento que é a pré-operatório, nessa fase ela está diretamente em contato
com o mundo simbólico, essa fase está entre a idade de 2 a 7 anos, é através da
interação indivíduo-mundo que a teoria de Piaget se firma, reafirmando a importância
da dialética e não determinista do sujeito, ficando claro no experimento realizado.

Importante ressaltar que a criança observada de acordo com Piaget ainda


possui mais dois estágios do desenvolvimento, sua formação e desenvolvimento não
está por finalizada inclusive conforme o teórico nunca paramos de evoluir estamos em
constante evolução, sendo assim é absolutamente normal dificuldades surjam nesse
processo de desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CORRêA, Cristia Rosineiri Gonçalves Lopes. Dificuldade na noção lógica de


conservação de quantidade no estágio pré-operatório. Psicologia em Estudo,
[S.L.], v. 20, n. 3, p. 341, 30 set. 2015. Universidade Estadual de Maringa.
http://dx.doi.org/10.4025/psicolestud.v20i3.243.

EYSENCK, MICHAEL W.; KEANE, MARK T. MANUAL DE PSICOLOGIA


COGNITIVA. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2007.
CARNEIRO, Maria Paula. Desenvolvimento da memória na criança: o que muda
com a idade?. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 21, p. 51-59, 2008.

LIMA, R. F. Compreendendo os mecanismos atencionais. Ciência de


Cognição,2005, vol 06: 113-122.
GONÇALVES, L. A.; MELO, S. R. A base biológica da atenção. Arq. Ciênc. Saúde
Unipar, Umuarama, v. 13, n. 1, p. 67-71, jan./abr. 2009.

LURIA, Alexander Romanovich. Fundamentos de neuropsicologia. São Paulo:


EDUSP, p. 223-44, 1981.

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