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Apostila - Química Aplicada
Apostila - Química Aplicada
APOSTILA DO
LABORATÓRIO DE
QUÍMICA APLICADA À
ENGENHARIA
Versão 2.0
2010
1
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
SUMÁRIO
AULA 01
- Caso o aluno falte a uma aula prática não haverá reposição da mesma. Isso
acarretará a perda da pontuação referente a essa aula.
- Em cada avaliação será atribuída uma pontuação de 4,0 (quatro pontos) para a
prova prática, que será realizada em dupla, uma pontuação de 6,0 (seis pontos) referente
à participação do aluno nas aulas práticas e do caderno de laboratório. Observação:
Nunca esqueçam o Caderno do Laboratório.
6. Não sentir o odor de uma substância colocando diretamente o nariz sobre o frasco
que o contém. Deve-se, com a mão, fazer com que o odor seja deslocado até o olfato do
experimentador.
AULA 02
Experimento 01:
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO
1. OBJETIVOS
Essa prática tem como objetivo efetuar ensaios simples para verificar algumas
reações de oxirredução. Podemos verificar experimentalmente a tendência que
apresentam as substâncias químicas à oxidação e à redução, bem como os produtos de
uma reação de oxirredução.
2. INTRODUÇÃO
As reações de oxidação e redução – ou reações de oxirredução – ocorrem pela
transferência de elétrons e constituem uma classe importante de reações químicas. As
reações de oxirredução ocorrem por toda parte e constituem parcela da vida cotidiana.
A transferência de elétrons de uma espécie para outra é um dos processos
fundamentais que permitem a vida, a fotossíntese, a fabricação e purificação de
alvejantes, e a purificação dos metais. Compreender como os elétrons são transferidos
permite determinar modos de usar as reações químicas para gerar eletricidade e usá-la
para produzir reações químicas.
A corrosão é exemplo de reação de oxirredução. O ferro e o aço dos carros,
pontes e edificações oxidam-se e formam ferrugem, e também as estruturas de alumínio
são corroídas. Muitos processos biológicos dependem de reações de transferência de
elétrons, como por exemplo, o oxigênio que se aspira é convertido em água e dióxido de
carbono.
A oxidação refere-se á perda de elétrons e a redução refere-se ao ganho de
elétrons. Portanto as reações de oxirredução ocorrem quando os elétrons são
transferidos do átomo oxidado para o átomo reduzido. Quando o zinco metálico é
adicionado a um acido forte, por exemplo, os elétrons são transferidos dos átomos de
zinco (o zinco é oxidado) para os íons de hidrogênio (o hidrogênio é reduzido),
conforme a reação 1.
3. MATERIAL
3.1. Material
- 10 Tubos de ensaio
- Estante para tubos de ensaio
- Pipetas de 5 ou 10 ml
- Conta gotas e Pipetas Pasteur
3.2. Reagentes
- Ácido Sulfúrico conc. (H2SO4 conc.)
- Ácido Sulfúrico conc. H2SO4 3M
- Água oxigenada (H2O2) 20 ou 30 volumes
- Álcool etílico (C2H5OH)
- Clorofórmio (CHCl3)
- Cobre metálico (fio de cobre) – (Cu(s))
- Dicromato de Potássio (K2Cr2O7 0,1M)
- Glicose (C6H12O6)
- Hidróxido de Sódio (NaOH 2M)
- Hidróxido de Amônia (NH4OH)
- Hipoclorito de sódio (NaClO)
- Iodeto de Potássio (KI 0,5M)
- Nitrato de Prata (AgNO3)
- Papel de alumínio (Al(s))
- Permanganato de Potássio (KMnO4 0,1M)
- Sulfato de Cobre 3M (CuSO4)
- Solução de CuSO4 3M adicionando 10% de NaCl
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5. REFERÊNCIAS
1. ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna
e o Meio Ambiente, Capítulo 12, 3a Edição, Bookman, 2005.
2. BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.,
Química – A Ciência Central, Capítulo 20, 9a Edição, Pearson, 2007.
3. KOTZ, J. C., TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Capítulo 20, Tradução da 9a Edição americana, Cengage Learning, São Paulo,
2009.
4. KRÜGER, V., LOPES, C. V. M., SOARES, A. R. Eletroquímica para o Ensino
Médio (Apostila – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Instituto de
Química), 1997.
5. MENDES, A. Química de Laboratório – Técnicas e Experiências (Apostila –
Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará), 1996.
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Para cada ensaio realizado (Procedimentos 4.1.1 ao 4.1.8), responda:
a) Quais as substâncias que estão se oxidando e se reduzindo.
b) Qual o agente oxidante? Qual o agente redutor?
c) Equacione as semirreações de oxidação e redução.
d) Qual a reação global balanceada da reação.
e) Identifique as reações que ocorreram desprendimento de gases e informe a formula
molecular e o nome do gás.
2. Calcular o potencial padrão de cada reação dos procedimentos 4.1.1 ao 4.1.6, para
isso utilizar o Potencial Padrão de Redução, encontrados nas Tabelas de Potenciais de
Redução Padrão Nos Livros de Química nos capítulos de Eletroquímica. Informe quais
reações podem acontecer espontaneamente.
3. Responda conforme foi observado no Procedimento 4.1.7.
a) Identifique as soluções A e B. Explique os fatos ocorridos que definiram essas
soluções.
b) Ocorreu desprendimento de vapores e se sim qual o odor sentido dos mesmos?
(Observação: Não sentir o odor de uma substância colocando diretamente o nariz sobre
frasco que o contém. Deve-se, com a mão, fazer com que o odor seja deslocado até o
olfato do experimentador). Esse odor é devido a qual substância formada durante a
reação?
c) Qual a cor da solução após ocorrer a reação com álcool etílico? Essa cor se deve a
formação de qual substância?
4. O que ocorreu com a temperatura no procedimento 4.1.6. Explique tal fato.
5. Por que os utensílios domésticos de prata têm uma durabilidade maior que os de
alumínio? Como você explica a perda do brilho de uma panela feita de alumínio e após
uma limpeza ela recupera esse brilho?
6. Em Setembro de 2008 o Governo Federal decretou a “Lei Seca” relatando que o
motorista que for pego dirigindo sobre efeito do álcool pagará uma multa de 957,00
reais, terá a Carteira Nacional de Habilitação suspensa e poderá até ser preso. Para
verificar se o motorista ingeriu álcool os policiais de trânsito realizam o teste do
bafômetro. Explique o princípio de funcionamento do bafômetro e qual a reação que
ocorre, colocando as cores observadas nos reagentes e nos produtos. Este teste detecta
qualquer quantidade de álcool ingerido por uma pessoa?
AULA 03:
Experimento 02:
DETERMINAÇÃO DO CLORO EM PRODUTOS DOMÉSTICOS
POR TITULOMETRIA DE OXIRREDUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
A instabilidade natural dos compostos clorados associada à negligência na sua
fabricação (uso de água imprópria, armazenamento inadequado) pode levar à
diminuição do teor de cloro livre acarretando a decomposição precoce do produto e
conseqüentemente, a perda do poder bactericida (Nicoletti e Magalhães, 1996).
A solução de hipoclorito de sódio com pH elevado, em torno de 11 é mais
estável, sendo a liberação de cloro mais lenta. A medida que se reduz o pH da solução,
através do ácido bórico ou do bicarbonato de sódio, a solução torna-se muito instável e
conseqüentemente a perda de cloro é mais rápida, isso significa que o tempo de vida útil
da solução é pequeno (Estrela, 2004). Diante disso, vários estudos têm sido realizados
para verificar a qualidade das soluções de hipoclorito de sódio que se encontram à
venda no mercado.
2. OBJETIVOS
Verificar como uma reação de oxirredução pode ser usada para a determinação
quantitativa de um agente oxidante em removedores domésticos e alvejantes líquidos à
base de hipocloritos.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Material
- Removedores domésticos (diferentes marcas comerciais)
- Alvejantes líquidos (diferentes marcas comerciais)
- Bureta de 50 mL
- Provetas
- Pipetas de 5 ou 10 mL
- Erlenmeyer de 125 mL
3.2. Reagentes
- Hipoclorito de sódio (amostras comerciais)
- Tiossulfato de sódio 0,05M
- Iodato de Potássio (KIO3) 0,01M
- Iodeto de Potássio (KI)
- Ácido sulfúrico (H2SO4) 1M
- Amido 1%
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA:
Alvejantes líquidos contendo hipoclorito de sódio a 5% são corrosivos para a pele e
para os olhos. Quando estiverem manipulando o alvejante líquido, tomem cuidado
para não deixar a solução atingir sua pele. Observe que os alvejantes ou outras
substâncias contendo hipoclorito, como removedores domésticos, não devem nunca
ser misturados com amônia (NH3), pois podem produzir cloraminas, tais como
H2NCl e HNCl2, que são tóxicas e voláteis.
iodo. Após, inicie a titulação com tiossulfato de sódio 0,05 M sob agitação constante até
que a substância resultante adquira uma cor amarelo-claro. Adicione então 2 ml do
indicador amido 1%, ocorrendo uma mudança de cor para azul-violáceo. Retorne a
titulação com tiossulfato de sódio 0,05 M até que a solução torne-se transparente.
Registre o volume gasto da solução de tiossulfato de sódio na titulação.
Sendo:
V= Volume de tiossulfato de sódio utilizado na titulação padronizado
fc= Fator de correção do tiossulfato de sódio
miliequivalente do cloro = 0,03545
5. REFERÊNCIAS
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Faça uma breve pesquisa do que seria titulação de oxirredução, coloque figuras ou
desenhe esquemas de titulação para torna mais explicativa sua resposta.
2. Calcule o fator de correção do tiossulfato de sódio e sua verdadeira concentração.
3. Qual o teor de cloro na amostra comercial de alvejante? Compare com os teores
determinados das outras amostras pelos colegas.
4. Muitas soluções alvejantes domésticos são essencialmente soluções de hipoclorito de
sódio, NaClO. Calcule a massa da amostra de alvejante líquido contendo 5% em peso
de NaClO que oxidaria I- suficiente para consumir 0,80 mL de tiossulfato de sódio
0,15M. Sugestão: procure a densidade do hipoclorito de sódio em livros ou na internet.
AULA 04
Experimento 03:
PILHAS OU CÉLULAS GALVÂNICAS
1. INTRODUÇÃO
Agora temos o cobre metálico da placa doando 2 elétrons para o cátion cobre da
solução e se transformando em Cu2+ (Figura 2).
Cu0 → Cu2+ + 2e-
Mas o cátion cobre que estava em solução, ao receber os 2 elétrons doados pelo
cobre metálico, se transforma em cobre metálico.
Cu2+ + 2e- → Cu0
Daniell percebeu que, se fizesse uma interligação entre 2 eletrodos desse tipo,
feitos de metais diferentes, o metal mais reativo iria transferir seus elétrons para o cátion
do metal menos reativo, em vez de transferí-los para os seus próprios cátions em
solução.
O zinco é mais reativo que o cobre, ou seja, tende a doar seus elétrons ao cátion
cobre (Cu2+). Com uma interligação entre os eletrodos de zinco e de cobre, mergulhados
em solução de seus íons, através de um fio condutor, o zinco metálico irá transferir seus
elétrons para o cobre (Cu2+). Desse modo se estabelece uma passagem de corrente
elétrica pelo fio condutor, conforme ilustra a Figura 3.
zinco e cobre, onde se utiliza KCl na ponte salina, os íons Zn2+ e K+ tendem a migrar em
direção ao eletrodo de cobre para neutralizar o excesso de cargas negativas (íons SO42-).
Da mesma forma, os íons SO42- e Cl- tendem a migrar em direção ao eletrodo migrar em
direção ao eletrodo de zinco para de íons Zn2+.
(A) (B)
Figura 4: (A) Circuito Aberto e (B) Circuito Fechado da Pilha de Daniell (Russell, 2008).
2. OBJETIVOS
Essa prática tem como objetivo montar a pilha de Daniell, entendo como é o seu
funcionamento, identificando os compartimentos que ocorre a oxidação e redução, o
anodo e catodo e a importância da ponte salina.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Material
- Placa de Zinco
- Placa de Cobre
- Sulfato de Cobre (CuSO4) 2M
- Sulfato de Zinco (ZnSO4) 2M
- Multímetro
- Lâmpada
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Montar a pilha de Daniell utilizando as placas de zinco e cobre fornecidas,
conforme ilustrado na Figura 3, para isso siga as seguintes etapas:
a) No béquer 1 adicionar 60 mL da solução de ZnSO4 1M e no béquer 2 adicionar 60
mL da solução de CuSO4 1M.
b) Colocar a placa de zinco no béquer 1 e a de cobre no béquer 2.
c) Colocar a ponte salina interligando os dois compartimentos.
d) Ligar o pólo positivo e o pólo negativo, utilizando o jacaré, nas placas e no
multímetro para verificar o potencial da célula.
e) Fazer a conexão com o LED e verificar o que ocorre.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.,
Química – A Ciência Central, Capítulo 20, 9a Edição, Pearson, 2007.
2. KOTZ, J. C., TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Capítulo 20, Tradução da 9a Edição americana, Cengage Learning, São Paulo,
2009.
3. RUSSEL, J. B. Química Geral, McGraw-Hill do Brasil, 1981.
6. PRÉ-LABORATÓRIO
7. PÓS-LABORATÓRIO
AULA 05:
Experimento 04:
POTENCIOMETRIA
1. INTRODUÇÃO
Como a localização do ponto final não envolve os erros pessoais que entram na
mudança de cor de um indicador, as titulações potenciométricas constituem um dos
métodos analíticos mais exatos e de maior rigor. Porem, este rigor é obtido à custa de
uma maior complexidade e perda de tempo (Gonçalves, 1996).
Para determinar a concentração do ácido acetil salicílico no comprimido,
utilizaremos a equação do ponto de equivalência.
CaVa = CbVb
onde:
Ca: concentração do ácido
Va: volume da solução do ácido
Cb: concentração da base
Vb: volume da solução de base utilizada na titulação
3. MATERIAL
- Amostra contendo ácido acetilsalicílico
- pHmetro
- Bureta de 50 mL
- Álcool Etílico
- Becker
- Agitador Magnético
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Pese a amostra (comprimido)
2. Coloque o comprimido em um gral e triture-o com auxílio de um pistilo.
2. Transfira para um béquer e adicione 50 mL de etanol e agite para dissolver.
3. Adicione 150 mL de água destilada e uma barra de agitação magnética.
4. Lave o eletrodo e coloque-o imerso na solução a ser titulada.
5. Coloque solução padrão de NaOH 0,1 mol/L em uma bureta de 50 mL.
6. Proceda a titulação, titulando de 0,5 mL em 0,5 mL para localizar o ponto de
equivalência (P.E.), anote os valores de pH.
7. Tabelar os resultados.
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
9,5
10,0
10,5
11,0
11,5
12,0
12,5
13,0
13,5
14,0
14,5
15,0
15,5
16,0
16,5
17,0
17,5
18,0
18,5
19,0
19,5
20,0
20,5
21,0
21,5
22,0
22,5
23,0
23,5
24,0
24,5
25,0
25,5
26,0
26,5
27,0
27,5
28,0
28,5
29,0
29,5
30,0
30,5
31,0
31,5
32,0
32,5
33,0
33,5
34,0
34,5
35,0
35,5
36,0
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Defina Potenciometria.
2. Qual a aplicação da Titulação Potenciometrica e qual as suas vantagens.
3. Construa o Gráfico de pH versus volume de NaOH (mL), usando algum programa
computacional (Excel ou Microcal Origin) e papel milimetrado. Verifique o ponto de
viragem observado neste gráfico.
4. Construa o Gráfico da Primeira Derivada (∆pH/∆V versus volume médio de NaOH
(mL)), usando algum programa computacional e o papel milimetrado. Verifique o ponto
de viragem observado neste gráfico.
5. Construa o Gráfico da Segunda Derivada (∆2pH/∆2V versus volume de NaOH (mL),
usando algum programa computacional e o papel milimetrado. Verifique o ponto de
viragem observado neste gráfico.
6. Calcule o valor esperado de ácido acetilsalicílico presente no medicamento analisado
em termos percentuais.
7. Calcule a porcentagem de ácido acetilsalicílico utilizando os volumes do NaOH
(titulante) obtido nas questões 3, 4 e 5. Complete a Tabela 2 e comente seus resultados.
AULA 06:
Experimento 05:
ELETRÓLISE
1. INTRODUÇÃO
As células voltaicas são baseadas nas reações de oxirredução espontâneas.
Contrariamente, é possível usar a energia elétrica para fazer com que reações
oxirredução não espontâneas ocorram. Por exemplo, a eletricidade pode ser usada para
decompor o cloreto de sódio fundido em seus elementos componentes, como mostra a
Reação 1.
2NaCl(l)→ 2Na(l) + Cl2(g) (Reação 1)
Por causa dos altos pontos de fusão das substâncias iônicas, a eletrólise de sais
fundidos necessita de altas temperaturas. Uma alternativa seria realizar a eletrólise em
meio aquoso.
Obtém-se os mesmos produtos se fizermos a eletrólise da solução aquosa de um
sal em vez de fazer do sal fundido? Nem sempre, a eletrólise de uma solução aquosa é
complicada pela presença da água, porque precisa-se considerar se a água é oxidada
(para formar O2) ou reduzida (para formar H2) em vez dos íons do sal fundido (Kotz e
Treichel, 2009).
Quando se aciona o motor de arranque de um automóvel girando-se a chave de
ignição, quando se acende uma lanterna, quando se mede a concentração de um ácido
em solução aquosa usando-se um aparelho medidor de pH, quando consideramos a
colocação de placas de zinco no caso de uma embarcação para se evitar a sua corrosão,
estamos observando a ocorrência de reações químicas. Quando se abre uma janela com
esquadria de alumínio, e até quando se utiliza um sabão qualquer, estamos usufruindo
de produtos obtidos como conseqüência do uso de reações químicas muito semelhantes
àquelas citadas no primeiro parágrafo. Essas reações químicas são chamadas de
eletroquímicas, que produzem eletricidade ou são por esta provocadas
(http://www.uff.br/gqi/ensino/disciplinas).
A eletroquímica é o ramo da química que estuda as reações que envolvem a
produção ou o uso da eletricidade. As reações que produzem eletricidade são aquelas
que ocorrem nas pilhas e baterias. As reações que só ocorrem pela passagem da
eletricidade através de um líquido são as chamadas reações de eletrólise.
Os fenômenos que ocorrem pela passagem da eletricidade através de um líquido
podem ser melhor estudados e compreendidos se utilizarmos um gerador de corrente
elétrica contínua, que pode ser uma pilha, uma bateria ou um retificador de corrente
alternada, o qual pode ser até um “carregador” de bateria de automóvel. Tendo-se em
mãos uma fonte de corrente contínua, que fenômenos podemos provocar com ele? Para
responder a esta nova curiosidade só resta sair experimentando.
2. OBJETIVOS
Observar a eletrólise o iodeto de potássio (KI), da água (H2O) e do cloreto de
sódio NaCl, verificando os principais produtos e as condições necessárias para que
ocorram.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Material
- 3 Placa de Petri (10 cm de diâmetro)
- Eletrodo de aço-inox
- Fonte de corrente
- Dois conectores tipo jacaré
- Dois fios de conexão
3.2. Soluções
- Indicadores de pH - Azul de bromotimol
- Iodeto de Potássio (KI) 10% m/v
- Hidróxido de sódio (NaOH) 40% m/v
- Solução de um eletrólito inerte (sulfato de potássio K2SO4 a 5%)
- Solução de NaCl 30% m/v
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Eletrólise do KI
Neste procedimento será mostrada a eletrólise de iodeto de potássio com a
formação de iodo elementar.
Numa placa de Petri, adicionar 40 mL de solução KI 10% e os eletrodos de aço
inox opostamente colocados. Conecte aos eletrodos à fonte de corrente pelos cabos e
conexões necessários. Em seguida, faça a ligação do circuito. Observe e anote.
CANTINHO DA CURIOSIDADE
Gases
H2 - incolor, inodoro, produz pequena explosão em contato com uma chama viva;
O2 - incolor, inodoro, reaviva a chama em palito de fósforo em brasa (se em grande quantidade);
Cl2 - amarelo esverdeado, de odor irritante, e que lembra um pouco o cheiro da “água sanitária”,
descora um papel de tornassol umedecido, azul ou vermelho;
Líquidos
Br2- amarelo esverdeado, solúvel em água formando uma solução amarelada;
Sólidos
I2 - violeta, solúvel em água formando uma solução castanho avermelhado;
Cu - metal de cor rosa avermelhado;
Cu2I2 - branco levemente amarelado e insolúvel na água.
Cu(OH)2 - azul, insolúvel na água;
CuO - preto, insolúvel na água;
Cu2O - amarelo, que com o tempo passa a vermelho tijolo, insolúvel na água;
CuCl2 - amarelo, que com o tempo passa a marrom;
Cu2Cl2 - branco;
CuBr - branco;
CuBr2 - preto.
Aquo-complexos
[Cu(H2O)6]2+ - azul claro FONTE: http://www.uff.br/gqi/ensino/disciplinas
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R.,
Química – A Ciência Central, Capítulo 20, 9a Edição, Pearson, 2007.
2. KOTZ, J. C., TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Capítulo 20, Tradução da 9a Edição americana, Cengage Learning, São Paulo,
2009.
3. Site: http://www.pontociencia.org.br acessado em 25 de Outubro de 2009.
4. Site: http://www.uff.br/gqi/ensino/disciplinas acessado em 24 de Outubro de
2009.
6. PRÉ-LABORATÓRIO
1. Para cada eletrólise indique as reações que ocorrem no anodo e catado. E qual a
reação global balanceada.
2. Calcule a tensão mínima que se deve fornecer para que ocorram essas eletrólises.
7. PÓS-LABORATÓRIO
1. Identifique os principais produtos da reação, explicando o que ocorreu que
ajudou a vocês a definir esses produtos.
2. Para realizar a eletrólise da água é necessário adicionar um eletrólito para
conduzir as cargas. Então, por que podem ser utilizados H2SO4 e HNO3 na
eletrólise da água, e não pode utilizar HCl para eletrolisá-la.
3. Qual a aplicação dos principais produtos formandos na eletrólise da H2O, do KI
e do NaCl.
4. Qual o tempo necessário para produzir 5,0 L de H2 medidos a 760 torr e 25°C
pela eletrólise da H2O usando uma corrente de 1,5 A (b) Quantos gramas de O2
são produzidos no mesmo tempo?
5. Supondo que a eletrólise do KI fosse conduzida a 350 mA durante 10 min, qual
seria a massa de iodo produzida.
AULA 07:
Experimento 06:
CORROSÃO I - TIPO DE CORROSÃO
1. INTRODUÇÃO
As diversas variáveis usualmente presentes no fenômeno da corrosão
modificam o curso e a extensão das reações eletroquímicas, resultando os diferentes
tipos de ataque, que dão origem a diferentes tipos de corrosão. Os mecanismos da
corrosão eletroquímica estão associados ao fluxo de corrente elétrica entre as áreas
catódicas e anódicas. A reação anódica está sempre associada com dissolução do metal
e a formação dos íons correspondentes; a reação catódica pode envolver dois processos
diferentes, dependendo da natureza do meio corrosivo: desprendimento de hidrogênio
(meio ácido) e absorção do oxigênio (meio neutro ou básico).
A corrosão galvânica ocorre quando dois metais diferentes são postos em
contato um com outro e expostos a um eletrólito. O metal menos nobre será o ânodo e
por isso se dissolverá enquanto o mais nobre agirá como cátodo. Dependendo da
natureza do meio corrosivo, as reações catódicas podem ocorrer pelos processos de
desprendimento de hidrogênio ou absorção de oxigênio.
A corrosão por aeração diferencial ocorre quando um material metálico é
imerso em regiões diferentemente aeradas, sendo o ânodo a área menos aerada e o
cátodo a mais aerada.
2. OBJETIVO
Observar os as principais diferenças entre corrosão eletrolítica e corrosão galvânica.
3. MATERIAL
− Fonte de corrente contínua
− Pisseta
− Lixas para metais
− Béquer de 50 mL
− Béquer de 100 mL
− 1 bastão de vidro
− Fio condutor
− 1 pipeta graduada de 5 mL
− Lâmina de zinco
− Placa de cobre
− Placa de ferro e ferro (prego)
− Solução de H2SO4 1 mol/L
− Solução de K3Fe(CN)6 de ferricianeto de potássio
− Solução de cloreto de sódio (NaCl) a 10% m/v
− Fenolftaleína
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
CORROSÃO GALVÂNICA
PARTE I: Corrosão provocada por aeração (ou oxigenação) diferencial.
a) Limpe uma das superfícies de uma chapa de ferro.
b) Coloque sobre a superfície limpa da chapa de ferro duas gotas de solução de
cloreto de sódio, uma gota de fenolftaleína e duas gotas de solução de ferricianeto de
potássio.
Apostila do Laboratório de Química Aplicada à Engenharia
40
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. GENTIL, Vicente, Corrosão, 4° Edição, Editora LTC, 2008.
2. COLOMBO, Análise de Contaminantes Ambientais, Depart. de Química e Biologia,
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Curitiba, 2008.
6. PÓS-LABORATÓRIO
PARTE I
1. Qual o fator que provoca a corrosão do ferro?
2. Escreva as semi-reações ocorridas nas regiões anódica e catódica da pilha de corrosão
formada.
PARTE III
3. Qual dos metais, Fe ou Cu, sofre corrosão?
4. Escreva as semirreações que ocorrem nas regiões anódica e catódica da pilha de
corrosão formada.
5. Qual a razão das colorações observadas nas regiões anódicas e catódicas.
PARTE IV
6. Qual dos metais (Fe ou Zn) sofre corrosão?
7. Escreva as semirreações que ocorrem nas regiões anódica e catódica da pilha de
corrosão formada.
8. Qual a razão do aparecimento do resíduo esbranquiçado na lâmina de zinco?
AULA 09:
Experimento 08:
CORROSÃO II – CORROSÃO EM LATAS DE AÇO
1. INTRODUÇÃO
A atual tecnologia é fortemente dependente da utilização de materiais metálicos,
aproveitando as excelentes propriedades físicas e químicas dos metais. Por outro lado,
quase todas as ligas metálicas se deterioram pelo ataque que sofrem do meio ambiente
onde são utilizadas. Os problemas de corrosão são freqüentes e ocorrem nas mais
variadas atividades (indústria química, automotiva, naval, de construção civil, etc). A
corrosão preocupa o mundo, que gasta bilhões de dólares ao ano para repor às perdas
causadas por ela.
Corrosão pode ser definida como deterioração de um material, geralmente
metálico, por ação química ou eletroquímica, provocada pelo meio ambiente.
O ferro, por exemplo, é atacado por água e gás oxigênio do ar formando
ferrugem. Alguns autores consideram a deterioração de materiais não metálicos
(concreto, borracha, madeira, etc), devido à ação do meio ambiente, como corrosão.
2. OBJETIVOS
O experimento a seguir tem por objetivo ilustrar ou desenvolver alguns
conceitos básicos de corrosão: efeito do sal na velocidade de corrosão; uso de metais de
sacrifício; influência de um pequeno ânodo frente a uma grande superfície de cátodo nas
edificações e equipamentos.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- 4 latas (leite em pó, creme de leite, etc.);
- Placa de zinco;
3.2. Reagente:
- Solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl).
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Use 4 latas semelhantes e limpas. Enumere-as de 1 a 4. Faça um risco no fundo
das latas 2, 3 e 4 (utilize um objeto pontiagudo, como um prego, saca-rolhas, etc).
Arranhe duas ou três vezes para garantir que a camada de estanho seja removida.
Prepare a solução aquosa de cloreto de sódio. 800ml são suficientes para um conjunto
de latas (latas pequenas de 200g).
As latas deverão ser usadas como indicado a seguir:
1) lata sem arranhão, com água até 2 ou 3 cm da boca.
2) lata com arranhão, com água até 2 ou 3 cm da boca.
3) lata com arranhão, com água salgada (solução aquosa de NaCl a 3,5%).
4) lata com arranhão, com água salgada e colocar placa de zinco próximo ao arranhão.
Faça as observações de 24 em 24 horas e anote-as numa Tabela 1como a seguir
(copie-a em tamanho adequado para fazer as anotações).
Tabela 1: Dados obtidos durante a execução do experimento.
TEMPO (h) LATA 1 LATA 2 LATA 3 LATA 4
24
48
72
96
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. GENTIL, Vicente, Corrosão, 4° Edição, Editora LTC, 2008.
2. www.dfq.pucminas.br/apostilas/quimica. Acessado em 02 de novembro de 2009.
6. PÓS-LABORATÓRIO
1. Quais latas sofreram corrosão? (colocar em ordem crescente de corrosão)
2. Quais fatores que provocaram maior corrosão numa lata do que em outra?
3. As latas utilizadas pela indústria de alimentos são revestidas por uma fina camada de
estanho. Consulte uma tabela de potenciais de redução ou de reatividade de metais, e
justifique este procedimento.
4. Por que o arranhão favoreceu o desenvolvimento da corrosão na lata n°2?
5. Por que a presença de cloreto de sódio (NaCl) aumentou a corrosão na lata n°3?
6. Procure justificar o que ocorreu na lata n°4.
AULA 10:
Experimento 09:
CORROSÃO III - INFLUÊNCIA DO MEIO ELETROLÍTICO
1. INTRODUÇÃO
Devemos ter em mente a importância que representa a natureza do meio
corrosivo que se encontra na imediata proximidade da superfície metálica. Assim, a
exemplo de um trocador de calor, o meio corrosivo vai apresentar uma temperatura
mais elevada na parte em contato imediato com a superfície metálica dos tubos. Tal fato
pode acarretar uma decomposição, nesta região, dos produtos usados para tratamento da
água.
2. OBJETIVO
Demonstrar como se dá a corrosão do ferro quando exposto a diferentes meios
eletrolíticos
3. MATERIAL
3.1. Material: Pregos de Ferro;
3.2. Reagente:
- Solução de Hidróxido de sódio (NaOH);
- Solução de Carbonato de sódio (Na2CO3);
- Solução de Cloreto de sódio (NaCl);
- Solução de Ácido clorídrico (HCl);
- Solução de Cloreto de potássio (KCl);
- Solução de Ácido sulfúrico (H2SO4);
- Solução de Ácido acético (CH3COOH).
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PARTE I
a) Limpe com água e sabão os pregos polidos e não toque nas superfícies da peça
com as mãos, devendo-se utilizar pinça.
1
São pedaços de papel cobertos com uma substância indicadora. Geralmente há dois tipos de fitas, as que
possuem apenas um tipo de indicador, geralmente o tornassol. E as que possuem mais de dois tipos.
Ao mergulhar a fita em um líquido, a coloração da região impregnada com a solução indicadora, muda de
coloração e com uma tabela de comparação se determina o valor de pH da solução analisada.
Esta técnica serve apenas para uma avaliação inicial da amostra, existem pHmetros que realizam a
determinação do pH das soluções com muita precisão.
D
E
F
G
H
(i) O que foi observado antes de adicionar o ferricianeto de potássio aos tubos.
(ii) O que foi observado após adicionar o ferricianeto de potássio aos tubos.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
6. PÓS-LABORATÓRIO
AULA 10:
Experimento 09:
CORROSÃO IV – PROTEÇÃO CATÓDICA
1. INTRODUÇÃO
A proteção catódica é um método de controle de corrosão que consiste em
transformar a estrutura à proteger no cátodo de um célula eletroquímica ou eletrolítica.
O emprego de proteção catódica em estruturas de concreto enterradas ou submersas é
ainda pouco freqüente, devido a dificuldades, tais como necessidade de se interligar
toda a armadura do concreto, de modo a funcionar como um negativo único e a
possibilidade de fraturas no concreto devido aos esforços gerados pela pressão parcial
do hidrogênio liberado no cátodo, quando submetido a potenciais muito negativos. Não
pode ser usada em estruturas aéreas em face da necessidade de um eletrólito contínuo, o
que não se consegue na atmosfera (Gentil, 2008).
“...à luz deste fenômeno, é fácil concluir-se que, em última análise, o ânodo galvânico
representa uma certa quantidade de energia acumulada, a qual será liberada
paulatinamente, proporcionando uma corrente elétrica que exercerá uma ação
protetora sobre a superfície da estrutura.”
(Proteção Catódica – Aldo Cordeiro Dutra & Laerce de Paula Nunes)
2. OBJETIVOS
O experimento a seguir tem por objetivo ilustrar e desenvolver alguns conceitos
básicos de proteção catódica da corrosão como, proteção catódica galvânica (uso de
metais de sacrifício) e proteção catódica por corrente impressa.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- Bécker de 250 mL
- Tubos de Ensaios
- Pregos de ferro e/ou placas de ferro limpos
- Placas de cobre
- Placas de zinco ou aço galvanizado
- Eletrodos de grafite
- Fios de cobre
- Fonte de corrente contínua
3.2 Reagentes:
- Solução de cloreto de sódio
- Solução alcoólica de fenolftaleína
- Solução de ferricianeto de potássio
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PARTE I. Proteção catódica galvânica (ânodos de sacrifício)
a) Em seis potes (A, B, C, D, E e F) adicionar 50 mL de solução de NaCl (5%).
b) Acrescentar aos tubos:
A- um prego de ferro
B- um prego de ferro ligado a uma placa de cobre
C- um prego de ferro ligado a uma placa de zinco
D- um prego de ferro envolvido com uma fita de alumínio
E- um prego de ferro ligado a placas de cobre e zinco
F- um prego de ferro e adicionar 1 mL do inibidor A.
G - um prego de ferro e adicionar 1 mL do inibidor B.
c) Após uma semana preencha a Tabela 1 com suas observações.
d) Anote o (s) tubo (s) onde o ferro foi protegido catodicamente.
Tabela 1: Dados observados na proteção catódica galvânica.
Aspectos Observados
A
B
C
D
E
F
G
Grafite
Ferro e cobre
Grafite
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. GENTIL, Vicente, Corrosão, 4° Edição, Editora LTC, 2008.
2. www.dfq.pucminas.br/apostilas/quimica. Acessado em 02 de novembro de 2009.
6. PÓS-LABORATÓRIO:
PARTE I
1. Indique em qual pote o prego sofreu maior corrosão, explicando.
2. Indique em qual pote o prego sofreu menor processo corrosivo. Explique.
3. Dê as equações químicas das reações ocorridas nos 6 potes.
4. Informe os tipos principais de corrosão que ocorrem em cada pote.
5. Faça um desenho ilustrativo do processo ocorrido em cada pote.
6. O que seria um inibidor de corrosão e qual sua função.
PARTE II e III
7. Explique se poderia ser usado corrente da rede elétrica sem passar pelo retificador.
8. Explique como o ferro pode ser protegido catodicamente.
9. Explique as conseqüências de operar a proteção catódica com excesso de corrente.
10. Explique a função do grafite nas montagens (Parte I e II).
11. Explique o tipo de corrosão que ocorre na montagem inicial (Fe, Cu em NaCl(aq)),
indicando ânodo, cátodo e as respectivas reações.
AULA 11:
Experimento 10:
ESTRUTURA DOS MATERIAIS
1. OBJETIVO
Montar a célula unitária e a estrutura do metal sorteado para o grupo, facilitando a
visualização dos tipos de retículos cristalinos estudados na teoria.
2. INTRODUÇÃO
Por que estudamos os materiais e suas estruturas?
Muitos cientistas experimentais ou engenheiros, sejam eles mecânicos, civis,
químicos ou elétrico, irão uma vez ou outra ficar expostos a um problema de projeto
que envolva materiais. Os exemplos podem incluir uma engrenagem de transmissão, a
superestrutura para um edifício, um componente de uma refinaria de petróleo, ou um
chip de circuito integrado. Obviamente, os cientistas e engenheiros de materiais são
especialistas que estão totalmente envolvidos na investigação e no projeto de materiais.
Muitas vezes, um problema de materiais consiste na seleção do material correto
dentre muitos milhares de materiais disponíveis. Existem vários critérios nos quais a
decisão final está normalmente baseada. Em primeiro lugar, as condições de serviço
devem ser caracterizadas, uma vez que estas irão ditar as propriedades exigidas do
material. Uma segunda consideração de seleção é qualquer deterioração das
propriedades dos materiais que possa ocorrer durante a operação em serviço. Por fim,
provavelmente a consideração dominante estará relacionada aos fatores econômicos:
quanto irá custar o produto final acabado?
Quanto mais familiarizado estiver um(a) engenheiro(a) ou cientista com várias
características e relações estrutura-propriedade, bem como as técnicas de processamento
dos materiais, mais capacitado e confiante ele ou ela estará para fazer opções
ponderadas de materiais com base nestes critérios (Callister, 2002).
3. MATERIAL
- Bolas de isopor e tinta guache
- Palitos
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Montar a célula unitária do metal sorteado para o grupo, sendo os metais: Alumínio;
Cobalto; Cromo; Ferro (α); Níquel e Zinco.
- Montar a Estrutura Cristalina do Metal utilizando as células unitárias.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. CALLISTER, William D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
Introdução, 5a edição, Rio de Janeiro: LTC, 2002.
6. PÓS-LABORATÓRIO
AULA 12:
Experimento 11:
POLÍMEROS – PRODUÇÃO DO POLÍMERO UREIA-
FORMALDEÍDO
1. INTRODUÇÃO
Ao longo das últimas décadas, temos observado uma crescente substituição de
produtos naturais, como madeira, alumínio, cerâmica e algodão, por produtos
poliméricos sintéticos, como PVC, náilon, poliéster e polímeros condutores, pois os
últimos atendem às necessidades do homem tão bem quanto os primeiros, ou melhor.
As vantagens dos polímeros sintéticos são: a capacidade de serem moldados e a
possibilidade de se reunir, em um único material, várias características, tais como:
leveza, resistência mecânica, transparência, condutividade ou isolamento elétrico,
isolamento térmico, flexibilidade, dentre outras.
o tempo. Este defeito pode ser evitado pela adição de celulose, mas ele perde sua
transparência, sendo então utilizado na fabricação de objetos translúcidos. Esse
polímero é também usado em vernizes e resinas, na impregnação de papéis. As resinas
fenol-formaldeído e uréia-formaldeído são usadas na fabricação da fórmica.
Outra classe de polímeros é a dos elastômeros, que possuem quase todas as
características dos termorrígidos, exceto que não são rígidos e quebradiços, mas sim
elásticos. Os elastômeros e os termorrígidos pertencem ao grupo dos termofixos.
Abaixo, são listados os polímeros mais comumente encontrados, de acordo com os
grupos:
• Termorrígidos: resinas uréia-formaldeído, fenol-formaldeído e melamina-
formaldeído e anilina-formaldeído.
• Termoplásticos: policarbonato (PC), poliuretano (PU), policloreto de vinila
(PVC), poliestireno (PE) e polipropileno.
• Elastômeros: elásticos e borrachas.
2. OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo mostrar como pode ser sintetizado e
modelado um polímero a partir da uréia e do formaldeído. Dessa forma, pode-se
aprofundar um pouco mais no assunto e explorar a característica mais marcante dos
plásticos, que é a capacidade de serem modelados.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- 1 béquer de 600 mL, 1 de 100 mL e 3 de 50 mL e 2 proveta de 100 mL
- Espátula, conta-gotas e bastão de vidro
- Balança
- Ebulidor
- Fôrma
3.2 Reagentes:
- 10 g de uréia comercial
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Precauções
Realize o experimento em uma capela e use luvas de plástico, pois o
formaldeído, a uréia, a soda cáustica e o ácido clorídrico são tóxicos. Se não houver
capela, o ambiente deve ser arejado.
Etapas:
1. No béquer de 100 mL, adicionar 10 g de uréia, 19 mL da solução de formaldeído
37% (m/v) e 17 mL da solução de NaOH 7% (m/v).
2. Em seguida, aquecer o sistema em banho-maria, à temperatura de ebulição da água,
para que a uréia dissolva. Agitar com o bastão de vidro para ajudar na dissolução.
3. Quando a uréia estiver toda dissolvida, retirar o sistema do banho-maria e o resfriar
com água corrente ou em banho de gelo, sempre agitando com o bastão de vidro, até o
sistema ficar bastante turvo, com coloração esbranquiçada.
4. Adicionar fenolftaleína ao sistema, o qual adquirirá coloração rosa devido à soda
cáustica.
5. Em seguida, adicionar o ácido clorídrico com um conta-gotas, vagarosamente, até a
mistura perder o tom rosa.
6. Neste ponto, adicione os corantes (1 mL), caso contrário, a resina ficará branca.
7. Colocar o sistema de volta no banho-maria, sob agitação constante, por 2 minutos.
8. Quando o sistema estiver quente, recomeçar a adicionar o ácido clorídrico gota a
gota, até que a mistura fique mais consistente, como um mingau.
9. Logo em seguida transferir a mistura para um molde.
10. Após aproximadamente 40 minutos, quando o material já tiver resfriado e estiver
seco, retirar-lo do molde.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. BRAATHEN, P. C., et al. “Plásticos: Molde Você mesmo!” Química Nova na
Escola, nº 13, maio 2001.
2. FRADE, JORGE R., PAIVA, A. T., Polimerização de uma resina de ureia-
formaldeído Química – Plásticos, Vidros e Novos Materiais, Atividades de
Projeto Laboratorial, Unidade 3, Universidade de Aveiro, 2006.
3. http://ube-164.pop.com.br/repositorio/4488/meusite/organica/polimeros.htm
acessado em 01 de novembro de 2009.
6. PÓS-LABORATÓRIO:
1. Qual a finalidade da solução de NaOH 7%.
2. Mostre a reação completa de formação da resina uréia-formaldeído?
3. A que categoria dos polímeros pertence à resina uréia-formaldeído?
4. Por que acidificamos com ácido clorídrico?
5. Quais as propriedades do polímero uréia-formaldeído.
6. Quais as principais aplicações da resina uréia-formaldeído?
AULA 13:
Experimento 12:
POLÍMEROS – PRODUÇÃO DO ISOPOR UTILIZANDO
POLIESTIRENO
1. INTRODUÇÃO
O poliestireno constitui matéria-prima para fabricação do isopor, quando
expandido a quente por meio de gases.
O poliestireno é um plástico de grande uso no mundo atual. Ele se presta para a
produção de artigos moldados como pratos, copos, xícaras, etc. Ele é bastante
transparente e bom isolante elétrico. É um polímero de adição, um termoplástico incolor
transparente, com um som tipicamente metálico quando deixado cair sobre uma
superfície clara. Ele amolece a cerca de 90 a 95°C enquanto que a 140°C, é um liquido
móvel, excelente para uso em moldagem por injeção. O poliestireno é um material
bastante quebradiço e pode ser reforçado com borracha para aplicações mais severas.
Suas excelentes propriedades elétricas incluem um baixo fator potência, alta
constante dielétrica e alta resistividade volumétrica. Quimicamente é resistente aos
ácidos fortes e aos alcoóis e é insolúvel em hidrocarbonetos alifáticos em ésteres,
hidrocarbonetos aromáticos, alcoóis superiores e hidrocarbonetos clorados.
2. OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo produzir isopor utilizando poliestireno.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- 1 béquer de 50 mL
- 1 béquer de 500 mL
- 2 Erlenmeyer de 150 mL
- 2 proveta de 25 mL
- Placa aquecedora
- Balança
- Peneira
3.2 Reagentes:
- 10 g de poliestireno
- 20 mL de éter de petróleo
- 10 mL de acetato de sódio
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. No Erlenmeyer de 150 mL, adicionar 10 g de poliestireno e 20 mL de éter de petróleo
e deixar em repouso por 45 minutos.
3. Em seguida, escorrer em uma peneira e deixar todo o éter evaporar.
4. Após, colocar o poliestireno umedecido em um béquer de 500 mL, que contém água
em ebulição, e pressionar até completar o inchamento.
5. Repetir o procedimento utilizando acetato de sódio.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. CAMPOS, Fernando A., Química Orgânica – Conceitos, informações e
síntese, Campina Grande - Paraíba, 1993.
6. PÓS-LABORATÓRIO:
AULA 14:
Experimento 13:
POLÍMEROS – PRODUÇÃO DO ISOPOR UTILIZANDO
POLIURETANO
1. INTRODUÇÃO
Existem diferentes tipos de poliuretanos, desenvolvidos para aplicações
específicas. Sólidos ou expansíveis, flexíveis, elásticos, semi-rígidos ou rígidos, eles
podem assumir a forma de artigos moldados, película ou fibras, com vantagens como
resistência química e física, leveza e resiliência. Graças a tantos atributos, é largamente
utilizado na indústria da construção, nos transportes, no setor da saúde, no suprimento
de energia, nas atividades de lazer, em poltronas, colchões, rodas de skate, geladeira,
dentre outras aplicações.
Os poliuretanos podem ser definidos em alguns tipos básicos:
Espumas rígidas: Sistemas bi-componentes normalmente utilizados em
isolamento térmico e acústico, para modelação, ou para proteção no transporte de peças
e equipamentos.
Espumas flexíveis: Utilizados em colchões, abafadores, peças automotivas
(integral skin), isolamento acústico, proteção no transporte de equipamentos, almofadas,
bonecos e esculturas, brinquedos etc.
Elastômeros: Destinam-se a várias aplicações, como encapsulamentos
eletrônicos, amortecedores, sapatas de equipamentos, revestimentos antiderrapantes e
resistentes a abrasão, acabamento em produtos promocionais, tubos e dutos,
revestimentos de etiquetas, blocos de modelação etc.
Tintas: Normalmente são utilizados em aplicações onde existe a necessidade de
bom acabamento, excelente brilho, resistência química, boa aderência e resistência aos
raios UV. Podem ser bi-componentes ou mono-componentes. Os bi-componentes
normalmente são os de melhor resistência em todos os sentidos.
O Poliuretano é obtido a partir de reação química quase instantânea, pela
poliadição de um poliisocianato (no mínimo bifuncional) e um poliol ou outros
reagentes, com dois ou mais grupos de hidrogênio reativos.
2. OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo produzir isopor utilizando poliuretano.
3. MATERIAL
3.1. Material:
- 2 béqueres de 25 mL;
- 2 pipetas de 5 mL;
- 1 bastão de vidro;
- 1 vidro de relógio;
3.2 Reagentes:
- 3 mL de Isocianato;
- 3 mL de Poliol.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. CALLISTER, William D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
Introdução, 5a edição, Rio de Janeiro: LTC, 2002.
2. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/poliuretanos/poliuretanos.php
acessado em 01 de agosto de 20010.
6. PÓS-LABORATÓRIO:
1. Que tipo de polímero é o poliuretano?
2. Quais os componentes químicos necessários para produzir a espuma? Como isso
acontece?
3. Que tipo de reação ocorre na formação do uretano?
4. Quais são os gases de expansão na reação?
5. Quais as principais aplicações do poliuretano?
AULA 15:
Experimento 14:
POLÍMEROS – IDENTIIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
SINTÉTICOS
1. INTRODUÇÃO
Polímeros são materiais constituídos por macromoléculas, isto é, moléculas
formadas por centenas ou milhares de átomos, correspondendo a massas moleculares
superiores a 1000 u (unidades de massa atômica).
A maioria dos polímeros apresenta cadeias longas, compostas por um número
grande de unidades características. Por exemplo, na estrutura do polipropileno:
1. Transparência
- Transparentes: PVC, policrilatos, poliestireno e poliésteres.
- Parcialmente transparentes: polietileno, polipropileno, copolímeros ABS,
poliamidas e politetrafluoroetileno.
2. Propriedades mecânicas
- Rígidos: poliestireno e poliacrilatos.
- Fléxivéis: PVC, poliamidas, polietileno, polipropileno e copolímeros ABS.
- Elásticos: polibutadieno, poliisopreno e policloropreno.
3. Densidade
A densidade dos principais polímeros industrializados varia entre 0,9 e 1,4 g/cm3,
veja a Tabela 2.
4. Fusão
- Fundem facilemente: poliacrilatos, polietileno, polipropileno, PVC (com
decomposição).
- Fundem mais dificilmente: poliestireno, poliamidas e poliésteres.
- Amolece, mas não fundem: politetrafluoroetileno.
- Não fundem: policondensados à base de formaldeído.
resistentes à piròlise.
6. Queima
Ao serem aquecidos fortemente em presença de ar, os polímeros sofrem
degradação oxidativa, ou queima. A facilidade de queima é avaliada pela capacidade dos
diferentes materiais se sustentar a chama após a ignição. Geralmente, a presença de
heteroátomos, tais como oxigênio, nitrogênio, cloro ou flúor, dificultando o processo de
queima.
- Queimam facilmente, sem produzir fuligem ou fumaça: polietileno,
polipropileno e poliacrilatos.
- Queimam facilmente, com produção de fuligem preta: poliestireno e copolímero
ABS.
- Queimam dificilmente, poliésteres, poliamidas, policondensados à base de
formaldeído.
- Dificilmente queima com produção de fumaça branca: PVC.
- Não-queima: politetrafluoroetileno (Teflon).
7. Presença do Cloro
Alguns polímeros contêm átomos de cloro em suas estruturas. Por exemplo: PVC,
cloreto de polivinilideno e policloropreno.
2. OBJETIVOS
Adquirir uma noção sobre a constituição química e as propriedades dos
principais polímeros sintéticos utilizados no cotidiano, por métodos simples de
caracterização e identificação
3. MATERIAL
3.1. Material:
- Béquer de 100 mL;
- Seis tubos de ensaio;
- Estante para tubos de ensaio;
- Bico de Bunsen;
- Pinça de aço;
- Arame de cobre;
- Pedaços de diversos plásticos comercializados.
3.2 Reagentes:
- Diclorometano;
- Tolueno;
- Acetona;
- Tetrahidrofurano;
- Dimetilformamida;
- Cloreto de sódio;
- Fitas de papel indicador de pH.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PARTE I: DENSIDADE
a) Coloque um pedaço da amostra em um béquer com água.
b) Verifique se a densidade da amostra é superior ou inferior à da água (1g/cm3).
c) Coloque um pedaço de cada amostra com densidade superior a 1 g/cm3 em um
béquer com solução saturada de cloreto de sódio ( densidade: 1,2 g/cm3). Verifique
se a densidade de cada amostra é superior ou inferior a 1,2 g/cm3.
d) Classifique a amostra pesquisada conforme sua densidade.
- Dimetilformamida.
A solubilização pode demorar; portanto deve-se esperar 10 minutos, agitando
ocasionalmente o tubo, antes de se chegar a uma conclusão. Se não houver
solubilização à temperatura ambiente, aqueça cuidadosamente os tubos.
CUIDADO: Você está trabalhando com solventes inflamáveis.
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
3. NEDER, A. V. F, BESSLER, K. E. Química em tubos de ensaio: Uma
abordagem para principiantes, 1a edição, São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
4. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/poliuretanos/poliuretanos.php
acessado em 01 de agosto de 20010.
6. PÓS-LABORATÓRIO:
1. Identifique a amostra com base nos testes realizados.
2. Desenhe a estrutura molecular do polímero identificado.
3. De acordo com os testes realizados, você considera possível a reciclagem e/ou o
reaproveitamento do material identificado? Justifique.
4. Qual seria o solvente adequado para preparar uma cola para PVC?
5. Por que o polietileno é difícil de colar?
1. INTRODUÇÃO.
Uma breve descrição que descreva o contexto teórico abordado pela prática e o
objetivo da prática deverá está no final da introdução, inserida no contexto.
O título da seção é um cabeçalho de primeira ordem, deve ser numerado com
algarismos arábicos, alinhados junto à margem esquerda, com letras maiúsculas.
2. FIGURAS
As figuras poderão ser coloridas (legíveis), deverão fazer parte do arquivo
inserida no corpo do trabalho, tão próximas quanto possível das referências sobre elas.
Cada figura deverá ter um título e ser numerada em algarismos arábicos. Os
títulos devem ser centralizados na parte inferior das mesmas e escritos no seguinte
formato: Figura 1 – Título da figura. No texto devem ser mencionadas da seguinte
forma: “conforme mostra a Figura 1...”, como exemplificado a seguir.
3. TABELAS
As tabelas deverão ser escritas de forma compacta e lançadas à medida que forem
citadas. Os títulos devem ser centralizados na parte superior das mesmas.
As tabelas deverão ser mencionadas no texto da seguinte forma “...o resultado do
planejamento está apresentado na Tabela 1”, como mostra-se a seguir.
Exp dp C0 qu q RT
. (mm) (ppm) (mg/g) (mg/g) (%)
1 0,46 50 4,42 9,60 59,20
2 0,855 50 3,01 9,40 57,67
3 0,46 150 4,59 11,83 41,00
4 0,855 150 3,28 11,86 41,39
5 0,65 100 5,24 12,73 59,70
6 0,65 100 5,43 12,70 61,29
7 0,65 100 5,03 12,20 59,19
4. REFERÊNCIA
As referências deverão ser citadas no texto, através do último sobrenome do autor
e do ano de publicação, o qual deverá estar entre parênteses, conforme os exemplos a
seguir: “O trabalho de Souza (2000) mostrou...”, ou “... tem sido mostrado (Souza,
2000)”. No caso de dois autores, ambos deverão ser citados, exemplo: “... segundo
Rhodes e Geldart (1995)...” Em caso de três ou mais autores, deve-se citar o sobrenome
do primeiro autor seguido da expressão “et al.”.
As referências deverão estar de acordo com a norma ABNT – NBR 6023. A lista
deverá incluir somente os trabalhos citados no texto, relacionados em ordem alfabética,
de acordo com o sobrenome do primeiro autor.
Exemplo: SOUZA, C. R. Processos orgânicos. São Paulo: Editora Silva, 1996.
Em caso de referências de artigos publicados em periódicos ou na internet, as
referências deverão conter todos os principais nomes dos autores, os títulos dos
periódicos devem aparecer abreviados e em itálico, conforme o exemplo: REH, L.;
RHODES, M.; KUNII, D. A new method of solving fluidization problems. J. Chem.
Eng. Japan, v. 10, p. 200-205, 1977.
AULA 02:
Mossoró-RN
2010
ANEXO A
78
ANEXO B
79
ANEXO C
TABELA PERÍODICA
80