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C.

E Prof José de Souza Herdy

Aluna: Emily Damasceno da Silva

Professor (a): Suzanara

Turma: 3001 Data: 10/03/2023

6 Destaques Femininos No Esporte

CHARLOTTE COOPER (Tenista) : A PRIMEIRA CAMPEÃ OLÍMPICA DA HISTÓRIA

Nesse período, nos Jogos Olímpicos, as mulheres só participavam das provas de golfe, tênis, hipismo,
vela e croqué, pois eram os esportes considerados belos e que não exigiam contato físico. Se isso já
demonstra a diferença, ainda tem mais. Elas eram apenas 2% do total de participantes e consideradas
“convidadas”. Enquanto os homens ganhavam o tradicional prêmio de coroas de oliveira, as mulheres
apenas recebiam um certificado.

Mas voltemos à história de Charlotte Cooper e o seu feito inédito nas Olimpíadas. Ou feito inédito na
vida? Tanto faz. A britânica pode ser considerada uma das maiores personagens olímpicas de
todos os tempos, afinal, ganhou duas medalhas em Paris 1900 no tênis: na simples e nas duplas
mistas. Chegou com trinta anos para ser a primeira campeã olímpica e um baita currículo na
disputa.

E a história não para por aí. A britânica levou a disputa simples ao vencer Hélène Prévost por 2 sets
a 0 (parciais de 6/1 e 7/5) e a disputa mista ao lado de Reggie Doherty batendo Prévost e o inglês
Harold Mahony também por 2 sets a 0 (parciais de 6/2 e 6/4).

Ainda tem mais: Charlotte Cooper tinha perdido a audição quatro anos antes e conseguiu a dupla
conquista sem identificar o som da bola. Sem contar a vestimenta, né? As tenistas da época usavam
longos vestidos e sapatos nada apropriados para a disputa esportiva. Uma roupa bem pesada.

Nascida em 22 de setembro de 1870, a britânica jogava de forma agressiva e foi uma das
primeiras a usar o voleio. Além disso, gostava de subir à rede e era uma das poucas na época a
sacar por cima da cabeça. Na carreira, conquistou o torneio de Wimbledon cinco vezes. A primeira
vez em 1895.

Em 1908 ganhou o seu último torneio de Wimbledon, com 37 anos. Logo, mais um feito, pois se
tornou, na época, a mulher mais velha a vencer a competição. Chegou a uma final do mesmo
torneio com 41 anos, mas acabou ficando com o vice ao perder para a compatriota Ethel Thomson
Larcombe. Ao todo, foram 11 finais do torneio. Continuou competitiva e jogando tênis até os 50
anos.
Chattie” era seu apelido de infância. Período no qual a tenista gostava também de andar de
bicicleta. Casou-se com Alfred Sterry em 1901, advogado, que chegou a ser presidente da
federação nacional de tênis do Reino Unido.

Eles tiveram dois filhos: Rex (nascido em 1903), que foi vice-presidente do All England Club por um
período de 15 anos nas décadas de 60 e 70 e Gwen (nascida em 1905), uma tenista que participou
de Wimbledon e da Wightman Cup. Em 2013, Charlotte Cooper entrou para o hall da fama do tênis
mundial por seus feitos. Faleceu no dia 10 de outubro de 1966, com 96 anos, em Helensburgh, na
Escócia.

Histórico

MEDALHAS OLÍMPICAS

OURO PARIS 1900 SIMPLES

OURO PARIS 1900 DUPLA MISTA

Finais de Grande Slam

ANO CAMPEONATO ADVERSÁRIA NA FINAL PLACAR NA FINAL

189
WIMBLEDON HELEN JACKSON 7-5, 8-6
5

189
WIMBLEDON (2) ALICE PICKERING 6-2, 6-3
6

189
WIMBLEDON (3) LOUISE MARTIN 6-4, 6-4
8

190
WIMBLEDON (4) BLANCHE HILLYARD 6-2, 6-2
1

190
WIMBLEDON (5) AGNES MORTON 6-4, 6-4
8

Vice- Campeonatos

ANO CAMPEONATO ADVERSÁRIA FINAL PLACAR FINAL

1897 WIMBLEDON BLANCHE HILLYARD 7-5, 5-7, 2-6

1899 WIMBLEDON BLANCHE HILLYARD 2-6, 3-6

1900 WIMBLEDON BLANCHE HILLYARD 6-4, 4-6, 4-6


1902 WIMBLEDON MURIEL ROBB 5-7, 1-6

1904 WIMBLEDON DOROTHEA DOUGLASS 0-6, 3-6

Larissa Latynina (EX-GINASTA)

Após sobreviver aos horrores da Segunda Guerra Mundial, ucraniana conquistou 18 medalhas,
marca superada apenas por Phelps em 2016.

É impossível falar sobre história das Olimpíadas sem mencionar Larisa Latynina. Em 1964, ela se
tornou uma lenda do esporte ao conquistar um total de 18 medalhas em três participações em
Jogos, sendo nove delas de ouro. Até hoje, apenas um atleta superou a marca: Michael Phelps, 52
anos depois, na Rio-2106. E até hoje, é a mulher com mais medalhas olímpicas.

Nem tudo foi fácil para Larisa Latynina. Ela nasceu em 1934, na Ucrânia, e tinha apenas cinco anos
quando a Segunda Guerra Mundial começou. Além do pânico, teve que lidar com a morte do pai
em 1943 na Batalha de Stalingrado e, mais tarde, com a distância da mãe, que a enviou a uma
cidade vizinha para morar com parentes. Com tudo isso, a ginástica e o balé foram seus refúgios.
Era a maneira de esquecer os horrores do mundo.

Quando tinha 11 anos, no entanto, o estúdio onde praticava balé fechou. Foi quando ela descobriu
a ginástica. Pouco a pouco, Larisa Latynina tornou-se a ginasta mais talentosa da União Soviética,
e oito anos depois, já estreava em competições internacionais, quando participou do Mundial de
1954, em Roma. Não só competiu, como, de cara, foi campeã por equipes e conquistou a primeira
– de muitas – medalhas.

A Primeira Olimpíada

Dois anos depois, Larisa Latynina participou de sua primeira Olimpíada, aos 21 anos, em
Melbourne-1956. Mas parecia mesmo uma veterana. Conquistou quatro medalhas de ouro, por
equipes, individual geral, salto e solo, além de uma prata nas barras assimétricas e mais um bronze
por equipes. Foi a primeira sequências de seis medalha que conquistou. Depois, repetiu o feito mais
duas vezes.

Em 1958, Latynina voltou a participar de um Campeonato Mundial, agora como grande favorita. E
fez jus à expectativa. Mas tinha um detalhe especial. Ela estava grávida de quatro meses e ainda
assim, conquistou cinco dos seis títulos possíveis e medalhou em todos os aparelhos.

Na Olimpíada de Roma-1960, a ginasta chegou mais uma vez como favorita. E assim como na
Austrália quatro anos antes, faturou seis medalhas, mas três de ouro, por equipes, individual
geral e solo. Foi ainda prata na trave e nas assimétricas e bronze no salto.
À essa altura, Larissa Latynina já havia entrado para a história das Olimpíadas. Mas ela queria
mais. Em Tóquio-1964, apesar de deixar escapar o ouro no individual geral, ficando com a
prata, conquistou mais dois títulos, por equipes e no solo, chegando a um total de nove ouro em
três Jogos. Levou também para casa mais uma prata no salto e dois bronzes, nas assimétricas
e na trave.

Latynina ganhou uma medalha em todas as provas olímpicas em que competiu, exceto na
trave em 1956, na qual ficou em quarto lugar. Além disso, deteve o recorde de mais medalhas
olímpicas (individualmente ou em equipe) do que qualquer outro atleta, de 1964 a 2012.

Dois anos depois, Larisa Latynina se aposentou após o Mundial de 1966 e se tornou treinadora
da equipe nacional de ginástica soviética até 1977. Mesmo depois de parar de competir,
continuou vencendo e fazendo história nas Olimpíadas. Sob seu comando, a seleção da URSS
conquistou o ouro por equipes nos Jogos de 1968, 1972 e 1976.

Aída dos Santos (Atletismo): Ex-atleta foi a primeira mulher do país a chegar a uma
final olímpica, nos Jogos de Tóquio, em 1964.

Nas pistas da história, Aida dos Santos fincou seus pés como uma pioneira. Sem incentivo ou
recursos, foi para o outro lado do mundo para se firmar como um dos maiores nomes do
esporte brasileiro. Nas Olimpíadas de Tóquio de 1964, se tornou a primeira mulher brasileira
finalista nos Jogos. Lá, por pouco não subiu ao pódio: terminou em quarto lugar no salto em
altura. Um dos maiores feitos da atleta, que completa 85 anos nesta terça-feira de carnaval.

Em 1964, Tóquio recebeu 5.151 atletas de 93 países, que disputaram 25 modalidades naquelas
Olimpíadas. A delegação brasileira foi representada por 68 atletas. Apenas uma mulher: Aida
dos Santos. No Japão, entrou de vez para a história ao disputar a final do salto. O feito só voltou
a ser repetido por brasileiras nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, quando Jacqueline Silva e
Sandra Pires levaram o ouro ao vencerem as compatriotas Adriana Samuel e Mônica
Rodrigues.
A brasileira relata que chorava todos os dias por estar perdida na competição. Na abertura,
não tinha uniforme e improvisou a roupa de uma outra disputa. Treinou sem calçados
adequados e ainda torceu o pé nas eliminatórias. O calçado usado foi feito às pressas por um
cubano, que sentiu pena da situação da atleta e a ajudou a improvisar.

Aida saltou 1,74m naquele dia. Mesmo com um pé torcido, por pouco não subiu ao pódio. A
história poderia ter sido diferente, mas a pioneira foi ao Japão sem uniforme, equipamento e
até sem técnico. A falta de apoio deixou marcas até hoje. Ela ainda competiu nas provas de
100 metros rasos e lançamento de dardos, mas sem resultados expressivos. A segunda vez foi
na Cidade do México, em 1968, quando terminou em vigésimo lugar no pentatlo.

O começo no esporte foi através do vôlei. Mas, na época, não tinha apoio do pai, que exigia que
ela fizesse alguma coisa rentável para ajudar em casa porque no esporte não se ganhava
nada. A convite de uma amiga, foi conhecer o atletismo e participou das competições
escondida da família. Foi campeã estadual, brasileira, sul-americana e pan-americana de salto
em altura. No pentatlo, foi medalhista de bronze no pan-americano de Winnipeg, no Canadá, e
de Cali, na Colômbia.

- Antes do atletismo, eu gostava de jogar vôlei. Mas naquela época negros não jogavam. Uma
vez no ginásio do Caio Martins não tinha mais nenhum negro jogando, só eu. E eu ouvi da
arquibancada alguém gritar: “Sai daí crioula, seu lugar é na cozinha”. Só que quando terminou
o jogo eu peguei o microfone e falei que meu lugar era na cozinha, na sala, no quarto e numa
quadra de esporte também – disse Aida, no ano passado, em entrevista ao podcast “Ubuntu
Esporte Clube”.

Em 2020, Aida foi homenageada com mural de 30 metros com seu rosto pintado para marcar
os 56 anos de sua participação nas Olimpíadas de Tóquio. A obra foi feita pela artista plástico
Marcelo Lamarca, no Caminho Niemeyer, em Niterói.

Em 2006, a aniversariante do dia recebeu o Troféu Adhemar Ferreira da Silva no Prêmio Brasil
Olímpico. Em 2009, foi agraciada com o Diploma Mundial Mulher e Esporte, uma premiação
especial do Comitê Olímpico Internacional. No ano passado, foi eternizada no Hall da Fama do
Comitê Olímpico do Brasil.

Jacqueline e Sandra: primeiras brasileiras campeãs olímpicas


A espera de um século pela primeira mulher brasileira a subir no lugar mais alto do pódio
terminou não com uma, mas com duas medalhas douradas de uma só vez. Isso porque o
primeiro ouro feminino do Brasil veio no vôlei de praia, em Atlanta-1996, ano em que a
modalidade estreou no programa olímpico. Assim, em uma final brasileira, Jacqueline Silva e
Sandra Pires se tornaram as primeiras mulheres brasileiras campeãs olímpicas.

O Caminho Dourado

Da abertura da Olimpíada de Atlanta, em 19 de julho, até a estreia de Jacqueline Silva e Sandra


Pires passaram-se quatro dias. Naquela época, os jogos eram disputados em apenas um set, com
exceção da final. Depois de passaram por uma dupla da Indonésia e outra da Austrália, veio o
primeiro duelo compatriota.

No terceiro jogo, Jacqueline e Sandra encararam Adriana Samuel e Mônica Rodrigues e


passearam em quadra, vencendo por 15 a 4. Elas se credenciaram para a semifinal, quando
bateram as estadunidenses e foram as primeiras brasileiras a chegarem em uma decisão
olímpica desde Aída dos Santos, em 1964.

Vitória de Jacqueline Silva e Sandra Pires na semifinal (Arquivo Pessoal)

Da Privacidade Para a Vila Olimpíca

Antes dos Jogos de Atlanta-1996, Jacqueline Silva e Sandra Pires tomaram uma decisão não
muito convencional. Ao invés de ficarem na Vila Olímpica com os outros atletas da delegação
brasileira, elas alugaram uma casa que ficava mais próximo do lugar de competições do vôlei
de praia.

Na véspera da final, no entanto, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) determinou que Jacqueline
e Sandra deveriam dormir na Vila Olímpica, no mesmo apartamento de Mônica e Adriana, para
garantir que as duas duplas tivessem condições iguais na disputa pelo ouro.

E assim foi feito. Entretanto, Jacqueline não quis esperar. Acordou Sandra cedinho, deixaram a
Vila e retornaram para a casa alugada antes de irem para o palco da decisão.

Final Verde e Amarela: Brasil dominou o pódio em Atlanta-1996


Dia 27 de julho de 1996. O reencontro de Jacqueline Silva e Sandra Pires com Adriana Samuel
e Mônica Rodrigues. Desta vez, porém, o placar foi mais apertado, como manda o figurino em
uma final olímpica.

Primeiro set e vitória de Jacqueline e Sandra por 12 a 11. Um ponto apenas, que acabou por
desestabilizar Adriana e Mônica. Assim, o segundo set foi mais um passeio e o placar de 12 a 6
decretou as primeiras mulheres brasileiras campeãs olímpicas.

Enriqueta Basilio: a pioneira do fogo olimpíco


Norma Enriqueta Basilio Sotelo, conhecida também como Queta Basilio, foi uma ex-atleta
mexicana.
Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, na Cidade do México, ela foi a última pessoa a carregar a
tocha olímpica. Entrou para a história da humanidade ao ser a primeira mulher a acender a pira
olímpica na cerimônia de abertura, evento que aconteceu no Estádio Olímpico Universitário em 12
de outubro de 1968. Ela tornou-se um símbolo da igualdade de gênero.

Enriqueta Basilio foi uma corredora mexicana que alcançou fama em 1968 na Cidade do México
como a primeira mulher a acender a Tocha Olímpica na Cerimônia de Abertura dos Jogos
Olímpicos. Conhecida como Queta, ela também competiu nas Olimpíadas de 1968 nos 80 metros
com barreiras, nos 400 metros e no revezamento 4x100. Ela é a única mulher na história olímpica a
competir tanto nos 80 com barreiras quanto nos 400 metros rasos.

Basilio Sotelo também disputou os Jogos Pan-americanos de 1967, ficando em sétimo lugar nas
barreiras altas, e conquistou a medalha de bronze no revezamento 4x100 nos Jogos da América
Central e do Caribe de 1970. Ela ganhou vários títulos mexicanos nas barreiras. Basilio Sotelo mais
tarde tornou-se membro do Comitê Olímpico Mexicano. Também atuou na política, tendo sido
deputada federal pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI).
Recordes pessoais: 100 – 12,3 (1968); 400 – 55,0 (1968); 80h – 11h20 (1968).
Os Jogos Olímpicos de 1968, no México, foram eternizados por alguns momentos indeléveis da
história do esporte e da política mundiais — ali, na altitude de ar rarefeito, o americano Bob
Beamon saltou a distância de 8,90 metros, impossíveis 55 centímetros a mais que a melhor marca
interior. No pódio de 200 metros, Tommie Smith e John Carlos ergueram os punhos , marca
registrada dos Panteras Negras, para protestar contra o racismo enquanto os caixas de som
ecoavam o hino dos EUA. Menos conhecido foi o evento de abertura da Olimpíada. Enriqueta
Basilio, uma mexicana de 20 anos especialista nos 400 metros e nos 80 metros de barreira
acendeu a pira Olímpica e pela primeira vez uma mulher foi escolhida para o gesto inaugural. Um
jornalista do The New York Times descreveu do seguinte modo aquele instante: " Os antigos gregos
pareciam se mexer nos mausoléus, enfurecidos, porque nunca lhes permitiram que uma mulher se
aproximasse dos jogos". Depois de Enriqueta, a segunda e até agora a última mulher a deflagrar as
chamas do torneio foi a velocista australiana Cathy Freeman, em 2000. Enriqueta tinha 71 anos.
Morreu em 26 de Outubro, de causas não reveladas na Cidade do México.

RAFAELA SILVA: JUDÔCA

Rafaela Lopes Silva, conhecida pelo público como Rafaela Silva, é uma atleta da seleção
brasileira de judô, titular da categoria de 57kg e 3º Sargento da Marinha do Brasil. Nasceu em
24 de abril de 1992, na comunidade da Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Ela começou a praticar o esporte aos cinco anos, na associação de moradores do bairro, e
com oito anos Rafaela foi colocada pelos pais, junto com sua irmã, nas aulas de judô da ONG
Instituto Reação, projeto com fins de inclusão social criado pelo também judoca Flávio Canto.

Aos 16 anos, em 2008, a atleta foi campeã mundial júnior, na Tailândia, e, no mesmo ano, ela
entrou para seleção brasileira de judô adulta. Em 2009, conquistou a quinta posição em seu
primeiro mundial adulto, na Holanda.

Em 2012, competiu nos Jogos Olímpicos de Verão, em Londres, e foi desclassificada nas
oitavas de final ao aplicar um golpe considerado proibido. Na ocasião, Rafaela foi atacada
com muitas críticas racistas na internet e chegou a pensar em desistir, mas conseguiu se
reerguer.
Em agosto de 2013, ela foi a primeira brasileira campeã mundial no campeonato de judô. Em
2016, a judoca reescreveu a sua história ao participar dos Jogos Olímpicos do Rio,
conquistando a medalha de ouro da categoria até 57 kg pelo Brasil.

Rafaela Silva
Única judoca brasileira a ser campeã olímpica e mundial, Rafaela Silva começou no judô com
o objetivo de parar de brigar nas ruas.

Quando entrou para o projeto em 2000, Rafaela tinha apenas oito anos. Aos 16 se tornou
campeã mundial júnior e, aos 20, disputou seus primeiros Jogos Olímpicos. Com 21 anos ela
trouxe para o Brasil nossa primeira medalha de ouro do judô feminino no Campeonato Mundial
Sênior. Três anos depois, conquistou a medalha de ouro olímpica, nos Jogos do Rio, e entrou
para a história como uma das maiores judocas brasileiras de todos os tempos.

Nascida e criada na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, Rafaela gosta de declarar: “No judô
encontrei disciplina, passei a respeitar os outros e comecei a levar o esporte a sério. O judô me
mostrou o mundo! Com os recursos que ganho garanto meu sustento e ajudo a minha família a
pagar as contas.”

BIBLIOGRAFIA
www.placar.abril.com.br/esporte/enriqueta-basilio-a-pioneira-do-fogo-olimpico/

www.ge.globo.com/atletismo/noticia/2022/03/01/aida-dos-santos-pioneira-do-esporte-brasileiro-faz-85-anos.ghtml

www.olimpiadatododia.com.br/brasil/248851-jacqueline-silva-e-sandra-pires-primeiras-brasileiras-campeas-olimpicas/

www.olimpiadatododia.com.br/ginasticaartistica/260576-da-guerra-a-gloria-como-larissa-latynina-fez-historia-nas-olimpiadas/

www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/250699-quem-foi-a-primeira-campea-olimpica-charlotte-cooper/

www.purepeople.com.br/famosos/rafaela-silva_p546570

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