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O que é a RAPS ?

RAPS (Rede de atenção Psicossocial),estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pessoas


com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas e faz parte do
SUS(Sistema Único de Saúde).

Quem o RAPS atende?

O RAPS atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e


do Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de drogas ilicitas e licitas como o alcool .

OBJETIVOS

-Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;


- Promover a vinculação das pessoas em sofrimento/transtornos mentais e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção;
- Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território,
qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Promover cuidados em saúde especialmente para grupos mais vulneráveis (criança, adolescente, jovens,
pessoas em situação de rua e populações indígenas);
• Promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno mental e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e
moradia solidária;
• Promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de saúde;
• Desenvolver ações intersetoriais de prevenção e redução de danos em parceria com organizações
governamentais e da sociedade civil;
• Produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas de prevenção e cuidado e os serviços
disponíveis na rede;
• Regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da Rede de Atenção Psicossocial;
• Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços através de indicadores de efetividade e resolutividade da
atenção.

Como funciona?

A Rede é composta por serviços e equipamentos variados, tais como: os Centros de Atenção
Psicossocial(CAPS); os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); os Centros de Convivência e Cultura,
as Unidades de Acolhimento (UAs), e os leitos de atenção integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III).
Faz parte dessa política o programa de Volta para Casa, que oferece bolsas para pacientes egressos de
longas internações em hospitais psiquiátricos. As informações completas para adesão à Rede estão na
Portaria do GM Nº 3.088.

Atenção Básica em Saúde


•Unidade Básica de Saúde, • Núcleo de Apoio a Saúde da Família, •Consultório na Rua,
•Apoio aos Serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório •Centros de Convivência
e Cultura.

Atenção Psicossocial Estratégica


•Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades;

Atenção de Urgência e Emergência

•SAMU 192, •Sala de Estabilização, •UPA 24 horas e portas hospitalares de atenção à


urgência/pronto socorro, Unidades Básicas de Saúde.

Atenção Residencial de Caráter Transitório

•Unidade de Acolhimento
•Serviço de Atenção em Regime Residencial

Atenção Hospitalar
•Enfermaria especializada em Hospital Geral
•Serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.

Estratégias de Desinstitucionalização
•Serviços Residenciais Terapêuticos
•Programa de Volta para Casa

Estratégias de Reabilitação Psicossocial

•Iniciativas de Geração de Trabalho e Renda,


•Empreendimentos Solidários e Cooperativas Sociais
INTRODUÇÃO

No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que 3% da população necessitam de cuidados


contínuos em saúde mental, ou seja, são diagnosticados com transtornos mentais severos
persistentes; 10 a 15% precisam de atendimento eventual para transtornos leves e moderados ou
comuns; e 80% apresentam algum sofrimento psíquico com tendência à remissão espontânea.

O projeto social do SUS de ampliação dos serviços suscitou questionamentos sobre a qualidade dos
serviços prestados e convocou a avaliação como instrumento na busca de respostas (NOVAES, 2000),
tornando-se uma estratégia central para verificar alguns aspectos de qualidade desejáveis nos
serviços de saúde, como: a efetividade, a eficácia, a eficiência, a equidade, a qualidade técnico-
científica, a acessibilidade, a adequação e a aceitação dos programas.
A partir de agora veremos um pouco sobre o RAPS.

Conclusão

Foram muitas as tentativas de mudança no campo da saúde mental nos últimos anos. No entanto,
apesar de toda a orientação e legislação vigentes, os elementos, por vezes contraditórios, que estão
na base das formas de conceber e organizar a saúde mental em rede de atenção denotam a
complexidade de mudança desse processo social. Se, por um lado, podemos reconhecer que as
alterações dos serviços especializados não deram conta de aprofundar e explicitar mudanças mais
radicais; por outro, os sujeitos, suas famílias, buscam em seu cotidiano responder às necessidades
decorrentes do sofrimento psíquico que precisa de um cuidado de qualidade e de escuta sensível.

Nesse sentido, procuramos compreender, com base nas experiências de usuários, como e em que
medida nas práticas implementadas pela Rede de Atenção Psicossocial, revela-se a qualidade do
cuidado, nas dimensões integralidade e humanização.

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