You are on page 1of 7

CISTITE INTESTICIAL FELINA – SÍNDROME DE PANDORA

Antigamente vista como DTUIF ou como cistite idiopática. Atualmente se entende que a
doença começa antes do trato urinário, sendo uma doença de origem neuroendócrina e que
acaba afetando a vesícula urinaria = Síndrome de Pandora (2011). As manifestações do
paciente vão além do órgão de sintomatologia clínica (sempre animais estressados etc.).

 Fatores de stress
 Castrados X Não castrados

Como ocorre? Influências genéticas, epigenéticas e ambientais.

 Devido ao aumento da atividade simpática no Locus Coeruleus, local onde ocorre a


resposta de fuga-luta, ativando uma situação de stress. O paciente com Síndrome de
Pandora tem um maior número de fibras aferentes e eferentes adrenérgicas, que
levam a informação do stress para os órgãos (bexiga). Também ocorre uma maior
produção de noradrenalina nesse sítio e para todos os lados. O cérebro é hiper-
responsivo nessas situações de stress.

 Qualquer situação que o gato for colocado em stress, segue esse ciclo comum ^ ^
quando o animal não tem o feedback negativo, começa a produzir em excesso as
substâncias inflamatórias. Ao lado do Locus Coeruleus há muitos receptores da bexiga,
portanto é o órgão mais afetado (inflamação, obstrução, etc).
 Obstrução causa aumento no Ph da urina: Ph alcalino.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Vômito, diarreia, dor, disúria, hematúria, letargia, hiporexia, ocorrem em resposta a


infecção/inflamação.
Terapêutica: Tratamento Multimodal (MEMO) pode ajudar a prevenir um episódio inicial ou
evitar que um único episódio progrida.

Manipular glicosaminoglicanos (pq há bastante perda dos glicosaminoglicanos na parede da


bexiga em quadros de cistite).

Alterações no manejo ambiental + junção de diferentes terapêuticas para diminuir o tempo de


ocorrência e aumentar o tempo entre elas.
Aumentar a segurança/tranquilidade. Aumentar a interação com o tutor e melhorar o convívio
com outros contactantes, evitando conflitos e agressividade.

You might also like