You are on page 1of 31

Instituto Superior Politécnico

Tundavala

FISIOLOGIA I
Docente: Zezé Veríssimo

Cursos: Ciências farmacêuticas| Fisioterapia


Tratado De Fisiologia: Pág. 57-71
INTRODUÇÃO
• TECIDOS EXCITÁVEIS: são tecidos capazes de sofrer potencial de acção.

• POTENCIAL DE ACÇÃO: é uma onda de descarga eléctrica que percorre a


membrana da célula. Vai ser então uma alteração rápida na polaridade* da voltagem:
de negativa para positiva e de volta para negativa.

• NEURÓNIO + MÚSCULO = POTENCIAL DE ACÇÃO.


• POLARIDADE*: presença de dois pólos (positivo e negativo). cargas eléctricas da
membrana celular.
INTRODUÇÃO

• NO CORPO HUMANO, OS EFEITOS EXCITÁVEIS SÃO OBSERVADOS EM 2


TECIDOS:

• 1- NEURAL (CÉLULA EXCITÁVEL - NEURÓNIO);

• 2- MUSCULAR (CÉLULA EXCITÁVEL - MIÓCITO):


NEURÓNIO/MIÓCITO

Nervos
periféricos
• ESTAS CÉLULAS (NEURÓNIOS) QUANDO ACTIVADAS, têm o seu potencial de
membrana modificado: saindo do repouso e fazendo com que o interior da célula
fique menos negativo (passa para positivo) em relação ao exterior da célula.

• EM REPOUSO, o interior das células encontra-se negativo em relação ao exterior.


essa diferença de cargas deve-se pela grande quantidade de cargas positivas do lado
externo à membrana celular.

Bomba de sódio (NA+) e potássio (K+)


POTENCIAL DE REPOUSO

• POLARIZAÇÃO: é o estado de potencial de repouso da membrana, em que a sua


superfície interna está com carga negativa de 70 à 90 milivolts.

EM REPOUSO, a membrana plasmática bombeia na+ para o meio extra celular e, ao mesmo
tempo, transfere k+ para o interior da célula.
O potássio passa para o meio externo com maior rapidez do que o sódio entra, fazendo com
que as cargas positivas permaneçam fora da célula. são essas acções que determinam o
potencial de repouso.
POTENCIAL DE ACÇÃO

DESPOLARIZAÇÃO: é o estado do potencial de acção, que ocorre quando o neurónio


sofre um estímulo e ocasiona uma mudança transitória no potencial da membrana.

Nesse momento, ocorre a abertura dos canais iónicos e há entrada rápida do na+ que estava
em grande quantidade no meio extra celular.
Quando esse ião entra, ocorre mudança de potencial e o interior do axónio passa a ser
positivo.
• REPOLARIZAÇÃO: ocorre quando os canais de na+ se fecham, provocando a abertura
dos canais de k+ e o ion k+ começa a sair por difusão e o potencial da membrana retorna
ao normal.
• a origem do potencial de repouso da membrana celular é dada pela junção
de 3 factores:

• 1- ALTA PERMEABILIDADE AO POTÁSSIO;

• 2- BOMBA SÓDIO POTÁSSIO;

• 3- EFEITO GIBSDONNA.
1- ALTA PERMEABILIDADE AO POTÁSSIO: ESSE É O PRINCIPAL
FACTOR PARA A NEGATIVIDADE DENTRO DA CÉLULA;

2- BOMBA SÓDIO POTÁSSIO: PRINCIPAL EX. DE TRANSPORTE ACTIVO


COM GASTO DE ATP, BOMBEIA 3 IONS DE NA+ PARA FORA DA
CÉLULA E 2 IONS DE K+ PARA DENTRO DA CÉLULA (K-), O QUE
GERA UM POTENCIAL NEGATIVO NO INTERIOR DA MEMBRANA.

3- EFEITO GIBSDONNA: PRESENÇA DE PROTEÍNAS INTEGRAIS


(CARREGADAS NEGATIVAMENTE) NO INTERIOR DA CÉLULAS.
CADA CICLO DE POTENCIAL DE ACÇÃO POSSUÍ:

1- fase ascendente (despolarização que provoca liberação de


neurotransmissores que serão liberados na fenda sináptica);

2- fase descendente (repolarização);

3- curva de voltagem inferior a do potencial de repouso (hiperpolarização).

São essenciais para a vida porque transportam rapidamente informações dentro


dos tecidos.
A DESPOLARIZAÇÃO É UNIDIRECCIONAL E SALTATÓRIA.

Vantagem do potencial de acção saltatório: pode ser mais rápido, conserva


mais energia visto que a despolarização não ocorre onde as células de schwann
estão, por isso há menos gasto de ions.

O limiar de excitabilidade é o tamanho mínimo que o estímulo tem que ter


para haver a despolarização.

Se o limiar não for alcançado, não haverá despolarização.

Se ultrapassar o limiar, os canais de na se abrem por tempo suficiente para


atingir a despolarização, depois se fecharão para abrir os canais de k+.
FISIOLOGIA DA PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO

• DURANTE A PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO, a superfície interna da


membrana de um neurónio em repouso é electricamente negativa em relação ao exterior
(- 70 mv);
Quando o neurónio é estimulado, a permeabilidade da membrana aos ions na+ e k+ sofre
uma mudança brusca na região celular estimulada (+ 40 mv);
O POTENCIAL DE ACÇÃO dura cerca de 0, 0015 segundos no local despolarizado e a
situação de repouso é rapidamente restabelecida. no entanto, a área que se despolarizou
estimula a despolarização da área vizinha e o fenómeno se repete, propagando-se até as
extremidades do axónio.
REPRESENTAÇÃO DO IMPULSO
NERVOSO
FISIOLOGIA DA PROPAGAÇÃO DO IMPULSO
NERVOSO
A PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE ACÇÃO ao longo do neurónio é o impulso
nervoso, que geralmente ocorre num único sentido: dos dendritos para o corpo celular e
deste para o axónio.
Ao atingir a extremidade do axónio, o impulso nervoso deve ser transmitido para outra célula
(pós – sináptica), que pode ser outro neurónio ou uma célula muscular.

A REGIÃO DE PROXIMIDADE ENTRE A EXTREMIDADE DE UM AXÓNIO E A


CÉLULA VIZINHA, POR ONDE SE DÁ A TRANSMISSÃO DO IMPULSO NERVOSO,
É A SINAPSE NERVOSA.
FISIOLOGIA DA PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
A MEDULA ESPINHAL é capaz de elaborar respostas rápidas para situações de
emergência. essas respostas sem a interferência do encéfalo são as respostas reflexas
medulares ou arcos reflexos.

EX: Reflexo patelar


FISIOLOGIA DO MÚSCULO
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
APRESENTA A MAIOR FIBRA MUSCULAR EXISTENTE, APRESENTA VÁRIOS
NÚCLEOS.

• COMPOSIÇÃO MUSCULAR:

1- FASCÍCULO (DENTRO DELE HÁ FIBRAS MUSCULARES);

2- FIBRAS (CONJUNTO DE CÉLULAS, CADA CÉLULA É FORMADA POR


MIOFIBRILAS),

3- MIOFIBRILAS (FORMAÇÃO DE FEIXES PROTÉICOS – MICROFILAMENTOS,


EXCLUSIVA DO ME, POSSUEM COMO UNIDADE FUNCIONAL O SARCÓMERO);
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO

• 4- MICROFILAMENTOS); actina e miosina (são proteínas e compõem as miofibrilas,


miosina gera áreas mais escuras, actina gera áreas mais claras, quando o sarcómero se
contrai a actina se desliza sobre a miosina, os filamento de actina ficam alinhados pela
organização da proteína titina e as proteínas que formam a banda z, uma miosina pode-se
ligar a várias actinas, o arranjo da miosina tem maior força de contração com o
deslizamento da actina e miosina.
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
• CABEÇA DA MIOSINA: sítio activo de ligação com a actina onde quebra o atp e se
liga a actina.

• ACTINA: é formada por dupla hélice, a despolarização aumenta o teor de ca+ dentro do
citoplasma.

• A miosina armazena ADP + P o tempo necessário até que o ca+ seja liberado para a
contracção ocorrer.

• PRECISA DE ATP PARA DESFAZER A LIGAÇÃO DE ACTINA.


MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO

BANDAS MUSCULARES:

BANDA I: CONSTITUÍDA POR ACTINA, É CLARA E FINA. A BANDA I SE ENTRA


PARA A BANDA A.

BANDA A: CONSTITUÍDA POR MIOSINA, É ESCURA E ESPESSA.

BANDA Z: CORTAM A BANDA I.


REPRESENTAÇÃO DAS BANDAS MUSCULARES
REPRESENTAÇÃO DAS BANDAS
MUSCULARES
TROPOMIOSINA E TROPONINA:

Controlam a contracção, se localizam no sítio de ligação da miosina e actina,


impedindo a ligação. Quando o Ca+ se liga a troponina, a desloca e deixa o sítio
de ligação exposto, quando há ligação, o ADP e o P são liberados e a miosina
(cabeça) se deforma puxando a actina.
SARCOPLASMA:
• É o citoplasma da célula muscular. possuí k, mg e p, além de enzimas e mitocôndrias.

PARA O SARCÓMERO CONTRAIR:

Precisa de mudanças iónicas e haverá gasto de atp.


A despolarização promove a mudança iónica necessária.
Obrigado !!!

You might also like