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NBR10636 1 Compressed
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468/0001-00]
lOMoARcPSD|18191425
Número de referência
ABNT NBR 10636-1:2022
46 páginas
© ABNT 2022
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Todos os direitos reservados. A menos que especi昀cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e micro昀lme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio ..............................................................................................................................................vii
Introdução .........................................................................................................................................viii
[04.928.468/0001-00]
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e de昀nições ..........................................................................................................1
4 Equipamentos de ensaio ...................................................................................................3
5 Condições de ensaio .........................................................................................................3
6 Preparação do corpo de prova .........................................................................................4
6.1 Concepção do corpo de prova..........................................................................................4
6.1.1 Geral ....................................................................................................................................4
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Figuras
Figura 1 3 Posição da borda livre e juntas verticais em corpos de prova .....................................5
Figura 2 3 Posição da borda livre e junta horizontal em corpos de prova ....................................6
Figura 3 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta e medição
[04.928.468/0001-00]
de madeira ........................................................................................................................12
Figura 8 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta de parede
composta por painéis com cavidade em estrutura metálica .......................................13
Figura 9 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta de parede
composta por painéis com cavidade em estrutura de madeira...................................14
Figura 10 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta e medição da
de昀exão em parede composta por painéis com cavidade em estrutura metálica ou
de madeira incorporando juntas horizontais e instalações elétricas .........................15
Figura 11 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta de parede
composta por painéis com cavidade em estrutura metálica incorporando juntas
horizontais e instalações elétricas .................................................................................16
Figura 12 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta de parede
composta por painéis com cavidade em estrutura de madeira incorporando juntas
horizontais e instalações elétricas .................................................................................17
Figura A.1 – Exemplo de ensaio com construção de suporte para diferentes condições
de contorno e borda livre vertical...................................................................................22
Figura B.1 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta e medição da
de昀exão em parede com áreas discretas envidraçadas .............................................27
Figura B.2 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta de parede com
áreas discretas envidraçadas .........................................................................................28
Figura B.3 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta e medição da
de昀exão em parede composta inteiramente por vidros ...............................................29
Figura B.4 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta de parede
composta inteiramente por vidros .................................................................................30
Figura B.5 – Sistema de 昀xação e moldura de vidros em paredes ..............................................33
Figura C.1 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta e medição da
de昀exão em parede destinada a vedar vãos entre dois elementos estruturais.........38
Figura C.2 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta de parede
destinada a vedar vãos entre dois elementos estruturais verticais............................39
Figura C.3 – Exemplo de ensaio com construção de suporte para diferentes condições de
contorno e borda livre horizontal ...................................................................................40
Tabelas
Tabela B.2 3 Tempo adicional de ensaio requerido para a aplicação das regras descritas em B.4.3 ..35
Tabela D.1 – Especi昀cações para construções de suporte padronizadas 昀exíveis ...................45
[04.928.468/0001-00]
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 10636-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêncio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Vedações Corta-Fogo (CE-024:101.006). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 03, de 04.03.2022 a 04.04.2022.
A ABNT NBR 10636, sob o título geral <Componentes construtivos não estruturais – Ensaio de
resistência ao fogo=, tem previsão de conter as seguintes partes:
4 Parte 2: Forros;
Scope
This Part of ABNT NBR 10636 speci昀es the method for determining the 昀re resistance of non-
loadbearing walls. It is applicable to internal or external non-loadbearing walls, with or without glazing
and non-loadbearing walls consisting mainly of glazing.
This Part of ABNT NBR 10636 is not applicable to the test of curtain walls, which must be tested
according to Part 3, while there is no appropriate Brazilian Standard. This Standard is not applicable
to the test of walls containing doors or shutters together, which must be tested according to
ABNT NBR 6479.
Introdução
Esta Parte da ABNT NBR 10636 contém diretrizes especí昀cas para os ensaios de resistência ao fogo
de paredes sem função estrutural, podendo conter partes envidraçadas. As diretrizes para ensaio
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desses elementos são aplicadas em conjunto com as diretrizes gerais contidas na ABNT NBR 16965
e com as classi昀cações apresentadas na ABNT NBR 16945.
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1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 10636 especi昀ca o método para determinação da resistência ao fogo de
paredes sem função estrutural. Ela é aplicável às paredes internas ou externas não estruturais, com
ou sem vidros, e às paredes não estruturais compostas majoritariamente por vidros.
Esta Parte da ABNT NBR 10636 não é aplicável ao ensaio de paredes-cortina, que são ensaiadas
de acordo com a ABNT NBR 10636-3. Esta Parte da ABNT NBR 10636 não é aplicável ao
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ensaio de paredes contendo conjuntamente portas ou vedadores, que são ensaiados conforme a
ABNT NBR 6479.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 14925, Elementos construtivos envidraçados resistentes ao fogo para compartimentação
ABNT NBR 16965, Ensaios de resistência ao fogo de elementos construtivos – Diretrizes gerais
ISO 12470-2, Fire-resistance tests – Guidance on the application and extension of results from tests
conducted on 昀re containment assemblies and products – Part 2: Non-loadbearing elements
3 Termos e de昀nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e de昀nições.
3.1
aplicação de uso 昀nal
aplicação real de um elemento construtivo, em relação a todos os aspectos que in昀uenciam seu
comportamento e sob situação especí昀ca de exposição ao fogo
3.2
campo ampliado de aplicação
resultado de um processo envolvendo a aplicação de regras estabelecidas, que podem incorporar
procedimentos de cálculo, prevendo o resultado de um ensaio com base em um ou mais resultados
obtidos em ensaios realizados de acordo com uma mesma norma, considerando as variações de
propriedades do elemento construtivo ou as variações da aplicação de uso 昀nal
3.3
campo direto de aplicação
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3.4
construção de suporte
construção necessária em ensaios em que o corpo de prova possui dimensões menores que a abertura
do forno
3.5
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3.6
construção de suporte padronizada
construção de suporte que tem in昀uência quanti昀cável na transferência de calor entre a construção
e o corpo de prova, podendo, portanto, gerar resultados de ensaio mais amplos quanto às variações
permitidas na aplicação de uso 昀nal
NOTA Informações sobre esse tipo de construção são apresentadas no Anexo D.
3.7
elemento envidraçado
elemento construtivo com uma ou mais partes de vidro transparente ou translúcido em seu conjunto
3.8
painel
peça unitária que pode ser uma placa, quadro ou vidro, que compõe parte de um elemento construtivo
3.9
parede-cortina
elemento externo sobreposto ao plano da estrutura externa de um edifício, constituído de membros
estruturais verticais e horizontais, ligados entre si e ancorados à essa estrutura do edifício, que
proporciona, por si ou em conjunto com a construção do edifício, todas as funções normais de uma
parede externa, não contribuindo para a capacidade estrutural do edifício
3.10
parede externa
parede que faz parte do envelopamento externo de um edifício, incluindo partes envidraçadas, que
pode estar sujeita a um incêndio externo ou interno
3.11
parede interna
parede localizada no interior de um edifício, incluindo partes envidraçadas, que pode estar sujeita
a um incêndio em ambos os lados
3.12
parede sem função estrutural
elemento de compartimentação horizontal de uma edi昀cação, não destinado a suportar cargas externas
3.13
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pilar
elemento construtivo estrutural vertical que não possui, isoladamente, função de compartimentação
3.14
quadro de restrição
quadro composto por estrutura metálica e/ou de concreto armado, empregado na contenção da
construção de suporte
3.15
razão de aspecto
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3.16
vidro isolante
elemento transparente ou translúcido que satisfaz o critério de isolação térmica durante o tempo de
resistência ao fogo determinado
3.17
vidro não isolante
elemento transparente ou translúcido que não atende ao critério de isolação térmica durante o tempo
de resistência ao fogo determinado
4 Equipamentos de ensaio
Os equipamentos empregados na realização dos ensaios de resistência ao fogo consistem em forno,
quadro de restrição e instrumentação, como especi昀cados na ABNT NBR 16965.
O quadro de restrição deve ter rigidez su昀ciente para não introduzir esforços na construção de suporte
ou do corpo de prova, durante a execução dos ensaios. A rigidez do quadro de restrição pode ser
avaliada pela aplicação de uma força de expansão de 25 kN a meio comprimento de dois membros
opostos do quadro. O deslocamento interno dos membros, resultante da aplicação da força, não
pode ser superior a 5 mm. Essa avaliação pode ser realizada somente na direção vertical, no caso de
ensaio de elementos que não sejam vinculados às bordas verticais do quadro.
5 Condições de ensaio
As condições de aquecimento, pressão e ambiente do forno devem estar de acordo com o especi昀cado
na ABNT NBR 16965.
A resistência ao fogo de paredes externas sem função estrutural pode ser determinada sob condições
de exposição interna ou externa. Nesse último caso, deve ser utilizada a curva de exposição pelo lado
externo de fachadas fornecida na ABNT NBR 16965.
6.1.1 Geral
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b) projetado de forma que se obtenha o campo direto de aplicação dos resultados de ensaio mais
amplo possível desejado pelo solicitante do ensaio; ou
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c) projetado de forma que se possa compor um campo ampliado de aplicação dos resultados de
ensaio, conforme a orientações apresentadas na ISO 12470-2.
Quando o elemento construtivo possuir capas compostas por material incombustível que envolvam
miolo combustível, o corpo de prova deve ser ensaiado com a cavidade interna totalmente encapsulada,
incluindo as bordas livres e as bordas que compõem qualquer tipo de junta, simulando as condições de
continuidade do sistema construtivo, de forma a reproduzir as condições de pressão interna possíveis
de ocorrer na aplicação de uso 昀nal em situação de incêndio. Nas situações em que o corpo de prova
é constituído por dois ou mais painéis, deve prevalecer a condição que mais 昀elmente represente
a aplicação de uso 昀nal.
As características do corpo de prova que in昀uenciam seu desempenho frente ao fogo e que devem
ser consideradas para a composição de um campo direto de aplicação dos resultados são fornecidas
no Anexo A.
O corpo de prova não pode conter em uma mesma parede diferentes tipos de componentes ou
construções variadas, como, por exemplo, tijolos cerâmicos e blocos de concreto, a menos que isso
seja totalmente representativo da aplicação de uso 昀nal.
Orientações sobre o ensaio de elementos envidraçados ou que incorporem vidros são fornecidas no
Anexo B.
Orientações sobre o ensaio de paredes sem função estrutural destinadas a vedar vãos entre dois
elementos estruturais verticais são apresentadas no Anexo C.
O corpo de prova deve conter o número máximo possível de painéis com largura total. Quando o
corpo de prova incorporar pelo menos dois painéis de largura total, ele deve ser ensaiado com uma
borda livre adjacente a um dos painéis de largura total na face exposta ao fogo, conforme apresentado
na Figura 1- a). Quando não for possível incorporar dois painéis de largura total no corpo de prova,
somente um pode ser usado. Esse painel deve estar localizado no centro do corpo de prova e deve
ser completado com painéis menores em cada lado. Esses painéis menores devem possuir no mínimo
500 mm de largura, conforme apresentado na Figura 1-b). Quando, devido ao tamanho do corpo de
prova, essa con昀guração resultar em painéis com largura inferior a 500 mm, apenas um desses painéis
menores deve ser usado, devendo estar localizado adjacentemente à borda livre, conforme apresentado
na Figura 1-c). Uma representação geral de junta vertical está apresentada na Figura 1-d).
Dimensões em milímetros
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Legenda
Se a aplicação de uso 昀nal incorporar juntas horizontais, então o corpo de prova deve apresentar uma
junta horizontal na camada mais externa da superfície não exposta ao fogo e deve estar localizado
a (500 ± 150) mm da borda superior, conforme apresentado na Figura 2.
Dimensões em milímetros
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Legenda
Os corpos de prova podem incorporar simultaneamente juntas horizontais e verticais. Caso o elemento
real possua painéis com dimensões maiores que 2,7 m e o forno não possua dimensões su昀cientes
para ensaiar o painel de tamanho real, então serão necessários no mínimo dois ensaios: um para
avaliar o efeito das juntas e outro(s) para avaliar a altura total do painel.
6.1.4 Restrições
As bordas corpo de prova devem ser limitadas, como ocorre na aplicação de uso 昀nal.
Quando a largura do elemento real for maior do que a largura do forno, uma borda vertical deve ser
deixada livre, ou seja, sem vinculação, e deve haver uma folga de 25 mm a 50 mm entre essa borda
livre e o quadro de restrição. Essa folga deve ser preenchida com um material não combustível, como,
por exemplo, uma manta cerâmica, a 昀m de fornecer vedação adequada ao forno, mas sem restringir
a liberdade de movimento do corpo de prova.
a) evitar, tanto quanto possível, o vazamento de gases quentes do interior do forno para o interior
do corpo de prova;
O corpo de prova deve preferencialmente possuir o tamanho real do elemento que está sendo avaliado
quando este for inferior a 2,5 m de altura ou 2,5 m de largura. Para os elementos maiores do que
aqueles que podem ser acomodados em um forno de 2,5 m × 2,5 m, o tamanho mínimo do corpo de
prova não pode ser inferior a 2,5 m × 2,5 m.
O número de corpos de prova deve corresponder ao estabelecido na ABNT NBR 16965. Quando
forem necessárias informações sobre diferentes condições de exposição ou variações presentes no
corpo de prova que não sejam abrangidas pelo campo direto de aplicação dos resultados (ver Anexo A
ou Anexo B para elementos envidraçados), devem ser realizados ensaios adicionais para cada tipo de
exposição e variação considerada.
6.4 Condicionamento
O condicionamento do corpo de prova e de qualquer construção associada a este deve ser realizado
conforme especi昀cado na ABNT NBR 16965.
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Se o corpo de prova for ensaiado em uma construção de suporte não padronizada, o resultado
do ensaio deve ser válido apenas para aplicações de uso 昀nal que utilizem a mesma construção no
entorno do elemento.
8 Instrumentação
8.1 Termopares
8.1.1 Termopares do forno
Termopares empregados para medir a temperatura do forno devem atender à ABNT NBR 16965.
Deve haver no mínimo um termopar a cada 1,5 m2 de área de superfície exposta do corpo de prova.
8.1.2.1 Geral
Para paredes que não sejam destinadas a atenderem ao critério de isolação térmica, não é necessário
昀xar termopares à superfície não exposta. Quando for necessário veri昀car o atendimento ao critério
de isolação térmica, os termopares do tipo especi昀cado na ABNT NBR 16965 devem ser 昀xados
à superfície não exposta ao fogo do corpo de prova, a 昀m de medir-se as elevações máxima e média
de temperatura nessa superfície. Exemplos de localização de termopares na superfície não exposta
são apresentados nas Figuras 3 a 12.
Os princípios gerais para 昀xação e exclusão de termopares dados na ABNT NBR 16965 devem ser
aplicados.
Dimensões em milímetros
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Legenda
Para corpos de prova uniformes em relação à isolação térmica, a temperatura média da superfície
não exposta deve ser monitorada por cinco termopares. Um termopar deve estar localizado próximo
ao centro do corpo de prova e os outros devem ser distribuídos no centro de cada quadrante da
superfície. Exemplos típicos do posicionamento desses termopares são mostrados nas Figuras 3, 5,
7 e 10.
Para corpos de prova não uniformes em relação à isolação térmica, ou seja, aqueles que contenham
porções discretas com área maior ou igual a 0,1 m2 e isolação térmica diferente do restante do corpo
de prova, a temperatura média de cada uma dessas áreas deve ser monitorada individualmente.
Devem ser posicionados no mínimo dois termopares em cada área discreta. Além disso, deve
haver no mínimo um termopar a cada 1,5 m2 de área para cada porção discreta. Um exemplo típico
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Termopares não podem ser posicionados a menos de 100 mm de qualquer área discreta que não
esteja sendo avaliada quanto ao critério da isolação térmica.
Se o corpo de prova incorporar instalações elétricas, caixas e outros acessórios, o arranjo dos
termopares deve observar o apresentado nas Figuras 10, 11 e 12.
8.2 Pressão
8.3 De昀exão
A de昀exão do corpo de prova deve ser medida e registrada durante todo o ensaio, em intervalos
adequados, de forma que seja possível criar um histórico das de昀exões acima de 5 mm ocorridas no
corpo de prova.
No mínimo uma medição deve ser feita no centro do corpo de prova. Para corpos de prova com
largura maior que 2,7 m, medições adicionais devem ser feitas a ¼ e ¾ da largura, à meia altura do
corpo de prova. Para corpos de prova com altura maior que 2,7 m, medições adicionais devem ser
feitas a ¼ e ¾ da altura, à meia largura do corpo de prova. As Figuras 3, 5, 7, 10 e 12 exempli昀cam
essas posições.
Orientações gerais sobre instrumentos de medição da de昀exão são fornecidas na ABNT NBR 16965.
A medição da de昀exão é um requisito obrigatório, embora não haja critérios de desempenho associados
a ela. A de昀exão do corpo de prova pode ser importante na determinação do campo direto e ampliado
de aplicação dos resultados de ensaio.
Caso seja necessário medir a radiação térmica, o posicionamento do instrumento de medição deve
seguir a ABNT NBR 16965.
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8.5 Impacto
Caso seja requerida a classi昀cação M, relativa à ação mecânica, que denota a capacidade do elemento
suportar impactos, devem ser aplicados três choques mecânicos no elemento sucessivamente, logo
após o término do tempo de classi昀cação. Cada choque mecânico consiste em submeter a superfície
não exposta ao fogo do corpo de prova ao impacto de uma esfera de aço em movimento pendular,
com massa entre 15 kg e 25 kg e uma energia de 20 J. Os três impactos devem ser realizados em
três pontos distintos da superfície não exposta ao fogo, sempre a 1,40 m da borda inferior do corpo
de prova.
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9 Procedimentos de ensaio
O ensaio deve ser realizado com base nos procedimentos especi昀cados na ABNT NBR 16965.
10 Critérios de desempenho
Paredes sem função estrutural devem ter a sua resistência ao fogo avaliada com base no critério
da integridade e, adicionalmente, nos critérios da isolação térmica, redução de radiação térmica
e impacto mecânico. A falha de qualquer critério de resistência ao fogo deve ser desconsiderada
a uma distância de até 150 mm da borda livre do corpo de prova, a menos que a mesma borda do
elemento também seja livre na aplicação de uso 昀nal.
11 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter as informações e os resultados especi昀cados na ABNT NBR 16965
e, adicionalmente, deve informar que o ensaio foi realizado de acordo com esta Parte da ABNT NBR 10636.
Anexo A
(normativo)
A.1 Geral
O campo direto de aplicação estabelece as alterações permitidas no corpo de prova após os ensaios
de resistência ao fogo bem-sucedidos. Essas variações podem ser aplicadas automaticamente, sem
a necessidade de o solicitante do ensaio buscar avaliação, cálculo ou aprovação adicional.
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O campo direto de aplicação de resultados de ensaio de paredes não estruturais que possuam
vidros ou de paredes compostas preponderantemente por vidros deve ser determinado com base
nas orientações apresentadas no Anexo B. O campo direto de aplicação dos resultados de ensaio de
paredes sem função estrutural destinadas a vedar vãos entre dois elementos estruturais verticais deve
ser determinado com base nas diretrizes apresentadas no Anexo C.
O campo direto de aplicação dos resultados de ensaio deve ser objeto de um relatório especí昀co, que
referencie os relatórios de ensaio que lhe dão suporte, contendo todas as justi昀cativas técnicas que
considerem e respeitem as regras estabelecidas neste Anexo.
d) os espaçamentos dos 昀xadores nos painéis e dos centros de 昀xação não são maiores;
e) o número de juntas horizontais não é menor, quando ensaiado com uma das juntas a não mais
que (500 ± 150) mm da borda superior;
h) podem ser feitas alterações no posicionamento de instalações elétricas, desde que o ensaio tenha
sido realizado conforme apresentado nas Figuras 10 a 12, e as alterações no posicionamento
se limitem à área compreendida entre a borda superior do corpo de prova e uma distância de
500 mm dessa borda;
i) para paredes que possuam per昀s estruturais internos ou visíveis do lado não exposto ao fogo
e que sejam classi昀cadas como EI, nenhum aumento na largura ou na altura desses per昀s
é permitido, caso a temperatura não tenha sido medida no lado não exposto dos per昀s durante
o ensaio.
[04.928.468/0001-00]
Para os corpos de prova ensaiados com uma construção de suporte, a largura de um elemento
semelhante pode ser aumentada, se o corpo de prova for ensaiado com no mínimo 2,5 m de largura
e com uma borda vertical livre, ou seja, não vinculada.
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b) a de昀exão máxima medida no corpo de prova não for superior a 100 mm (ver 8.3);
Para paredes classi昀cadas como EW, o aumento na altura de um elemento idêntico só é permitido
quando a temperatura média da superfície não exposta, inclusive de qualquer área discreta, permanecer
abaixo de 300 °C ou a radiação térmica medida permanecer abaixo de 6 kW/m2.
Para os corpos de prova ensaiados sem construção de suporte, o resultado é aplicável a elementos
semelhantes inseridos em construções de suporte padronizadas rígidas, com resistência ao fogo no
mínimo igual à do corpo de prova.
[04.928.468/0001-00]
Para os corpos de prova ensaiados com uma construção de suporte padronizada, os resultados
de ensaio devem ser aplicáveis a elementos semelhantes inseridos em construções de suporte
padronizadas do mesmo tipo, ou seja, rígidas ou 昀exíveis e que possuam uma resistência ao fogo
maior ou igual à da construção de suporte utilizada no ensaio. Além disso, o resultado somente pode
ser aplicado com a mesma condição de contorno que foi ensaiada, ou seja, com a construção de
suporte localizada na lateral, na parte superior ou em ambas as bordas do corpo de prova, conforme
apresentado na Figura A.1.
O resultado de um ensaio realizado com uma construção de suporte não padronizada, ou seja, uma
construção de suporte diferente daquelas previstas no Anexo D, somente é aplicável à situação ensaiada.
Dimensões em milímetros
Figura A.1 – Exemplo de ensaio com construção de suporte para diferentes condições
de contorno e borda livre vertical (continua)
Dimensões em milímetros
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Legenda
Anexo B
(normativo)
B.1 Geral
Uma parede sem função estrutural pode conter vidros, ser majoritariamente composta por vidros ou
conter áreas discretas com painéis de diferentes tipos. A parede pode conter poucos vidros ou painéis
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O campo direto de aplicação dos resultados de ensaio para esse tipo de elementos é apresentado em B.4.
Corpos de prova assimétricos que necessitem resistir ao fogo nas duas direções devem ser ensaiados
de ambos os lados, a menos que seja possível determinar qual direção é a crítica. Se isso puder ser
determinado, por exemplo, por meio de dados de ensaios anteriores, então o corpo de prova pode ser
ensaiado apenas na situação crítica.
f) quaisquer outras características ou construções mais especí昀cas, como, por exemplo, estruturas
presentes por razões de segurança.
O corpo de prova não pode conter diferentes tipos de componentes ou construções variadas, como,
por exemplo, diferentes tipos de vidros, 昀xações e molduras em uma mesma parede, a menos que
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Para sistemas com molduras, o maior vidro deve estar localizado entre duas travessas ou próximo a
elas, na borda livre. Para sistemas com junta seca de piso ao teto, o corpo de prova deve incluir pelo
menos duas juntas verticais, conforme apresentado na Figura 1 a) ou b).
B.3 Instrumentação
B.3.1 Geral
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Se o corpo de prova consistir inteiramente em vidros não isolantes, não é necessário 昀xar termopar
algum à superfície não exposta. Tal corpo de prova pode ser avaliado somente em relação aos critérios
de integridade e redução de radiação térmica.
Se o corpo de prova possuir um ou mais painéis discretos de vidros não isolantes, pode-se requerer
que a parte que possui isolação atenda ao critério de isolação térmica e, portanto, o número apropriado
de termopares deve ser fornecido. Não é necessária a colocação de termopares na superfície não
exposta da porção não isolante.
Se todo o corpo de prova for composto por vidros e componentes isolantes, seu desempenho deve ser
avaliado com base nos critérios de integridade e isolação térmica.
Para medição das temperaturas na superfície não exposta do corpo de prova, devem ser usados
os termopares com disco de medição especi昀cados na ABNT NBR 16965. Esses termopares
devem ser fornecidos para medir as elevações média e máxima da temperatura nessa superfície. O
posicionamento e a quantidade desses termopares devem seguir o apresentado na ABNT NBR 16965
e o disposto em B.3.2 e B.3.3.
Para corpos de prova que incorporem vidros, ou seja, aqueles com painéis envidraçados, cada um
deles deve ser monitorado individualmente quanto à elevação média de temperatura, seguindo
o apresentado em B.3.2.2. Um exemplo típico do posicionamento dos termopares na superfície não
exposta desses elementos é apresentado nas Figuras B.1 e B.2.
Um termopar deve ser utilizado para cada 1,5 m2 do corpo de prova ou área envidraçada, porém, deve
sempre haver no mínimo dois termopares em cada painel. Os dois termopares devem ser posicionados
no centro de dois quadrantes diagonalmente opostos em cada painel. Quaisquer termopares adicionais
devem ser uniformemente distribuídos pela superfície do vidro. Um exemplo típico do posicionamento
dos termopares na superfície não exposta desses elementos é apresentado nas Figuras B.3 e B.4.
Termopares adicionais devem ser colocados na superfície não exposta do corpo de prova para medir
a elevação máxima de temperatura nas seguintes posições:
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c) em cada tipo de junta (por exemplo, junta tipo 8T9 ou 8+9) dos per昀s da moldura;
i) à meia largura do painel de maior área, a 20 mm da travessa ou junta horizontal, na borda superior
desse painel. Se o maior painel não for também aquele com maior largura, outro termopar deve
ser instalado em posição equivalente no painel de maior largura;
j) nos cantos superiores do painel de maior área e, adicionalmente, nos cantos superiores do painel
mais elevado, caso esses painéis não sejam os mesmos. Os termopares devem ser colocados
a 20 mm dos per昀s da moldura.
Dimensões em milímetros
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Figura B.2 3 Exemplo de localização de termopares na superfície não exposta de parede com
áreas discretas envidraçadas
Dimensões em milímetros
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● Termopares para medição da elevação média de temperatura (orientações para essas áreas são
apresentadas em B.3.2)
■ Termopares para medição da elevação máxima de temperatura (posições referenciadas em B.3.3)
▲ Posições de medição da de昀exão
1 Borda vinculada
2 Borda livre
3 Quadro de restrição
Ver Figura B.4 para A, B, C, D, E.
Dimensões em milímetros
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Caso seja necessário medir a radiação térmica, o posicionamento do instrumento de medição deve
seguir a ABNT NBR 16965.
B.3.5 De昀exão
Para medição da de昀exão no corpo de prova, devem-se observar as diretrizes apresentadas em 8.3,
porém, as medições devem ser feitas no centro do corpo de prova e à meia altura do corpo de prova
em cada montante ou junta vertical, a 20 mm desta, conforme apresentado nas Figuras B.1 e B.3.
B.4.1 Geral
Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a uma parede sem função estrutural
[04.928.468/0001-00]
que incorpore vidros, majoritariamente composta por vidros ou que possua áreas discretas com outros
tipos de painéis e que não foi ensaiada, de acordo com as regras previstas em B.4.2 e B.4.3, desde
que ela continue atendendo aos critérios de dimensionamento apropriados.
O resultado de um ensaio em um corpo de prova com diferentes tipos de componentes, como, por
exemplo, diferentes tipos de vidro ou diferentes tipos de moldura, entre outros, só é aplicável à situação
ensaiada.
B.4.2 Regras do campo direto de aplicação dos resultados que não exigem tempo
adicional de ensaio
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Os resultados dos ensaios em paredes envidraçadas podem ser aplicados a elementos envidraçados
inclinados, com um ângulo máximo de ± 10° do plano vertical, desde que a altura não seja maior que
a altura da parede ensaiada.
No caso de elementos destinados a serem classi昀cados como EW, adicionalmente, uma das seguintes
condições deve ser atendida:
a) a temperatura média da superfície não exposta do elemento envidraçado, bem como a temperatura
média da superfície não exposta da área não envidraçada, devem permanecer abaixo de 300 °C; ou
b) a radiação térmica medida no corpo de prova não pode exceder 12,3 kW/m2.
Os resultados de ensaio podem ser aplicados a paredes envidraçadas de maior largura por replicação
do elemento ou parte dele, desde que:
a) o sistema de 昀xação e moldura dos vidros, os montantes e as juntas verticais sejam idênticos aos
ensaiados;
b) a largura do corpo de prova no ensaio seja de no mínimo 2,5 m, com uma borda vertical livre.
No caso de elementos destinados a serem classi昀cados como EW, adicionalmente, uma das seguintes
condições deve ser atendida:
a) a temperatura média da superfície não exposta do elemento envidraçado, bem como a temperatura
média da superfície não exposta da área não envidraçada, devem permanecer abaixo de 300 °C; ou
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b) a radiação térmica medida no corpo de prova não pode exceder 12,3 kW/m2.
B.4.2.2.1 Dimensões
As dimensões lineares dos painéis podem ser reduzidas em relação às dimensões ensaiadas. A altura
e a largura podem ser reduzidas independentemente.
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Se forem ensaiados painéis retangulares tanto na orientação vertical, ou seja, com a maior dimensão
na vertical, quanto na orientação horizontal, ou seja, com a maior dimensão na horizontal, então
a altura do painel com orientação horizontal ou a largura do painel com orientação vertical pode ser
aumentada, desde que satisfeitas as seguintes condições:
a) a área do painel com dimensões aumentadas deve ser menor ou igual à área média dos maiores
painéis com orientação vertical e horizontal que foram ensaiados;
b) todos os painéis devem ter sido ensaiados em um sistema de moldura e vidros idênticos;
c) a maior largura ensaiada, bem como a maior altura ensaiada, não podem ser excedidas.
Os resultados do ensaio de elementos que possuam 昀xadores aparafusados podem ser aplicados
a elementos aparafusados em intervalos de distância iguais ou menores à situação ensaiada.
Os resultados do ensaio de elementos que possuam 昀xadores de madeira e pregos podem ser
aplicados a elementos com 昀xadores semelhantes que possuam parafusos com no mínimo o mesmo
comprimento e aplicados em intervalos de distância iguais ou menores à situação ensaiada.
B.4.2.3 Molduras
A distância entre montantes ou travessas pode ser diminuída em relação àquela ensaiada.
A distância entre os centros de 昀xação pode ser diminuída em relação àquela ensaiada.
As dimensões da seção transversal dos per昀s da moldura podem ser aumentadas em relação às
dimensões ensaiadas, desde que satisfeitas as seguintes condições:
a) para elementos com molduras combustíveis destinados a serem classi昀cados como E ou EW,
a altura dos per昀s no lado não exposto ao fogo é igual à que foi ensaiada;
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b) para elementos destinados a serem classi昀cados como EI, nenhum aumento na largura dos per昀s
é permitido caso, durante o ensaio, não seja medida a temperatura no lado não exposto.
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Legenda
B.4.2.4.1 Geral
Para corpos de prova ensaiados sem construção de suporte, o resultado é aplicável a elementos
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Resultados de ensaio obtidos com construções de suporte padronizadas 昀exíveis não podem ser
aplicados a construções com painéis tipo sanduíche e construções de suporte 昀exíveis em que os
per昀s verticais não se liguem ao forro.
Resultados de ensaio obtidos com construções de suporte padronizadas 昀exíveis podem ser aplicados
a construções semelhantes com a mesma resistência ao fogo, desde que satisfeitas as seguintes
condições:
b) a construção deve ter uma espessura total maior ou igual à recomendada para a respectiva
classi昀cação de resistência ao fogo, conforme apresentado na Tabela D.1;
c) o número de camadas de placas e a espessura geral delas deve ser igual ou maior do que a
ensaiada;
d) as construções feitas com per昀s de madeira devem possuir no mínimo o número de camadas
requeridas na Tabela D.1 para uma dada resistência ao fogo.
Se o corpo de prova for ensaiado com uma construção de suporte padronizada 昀exível vinculada ao
longo da sua borda vertical e/ou horizontal, o resultado somente pode ser aplicado com a mesma
condição de contorno que foi ensaiada, ou seja, anexada na lateral, na parte superior ou em ambas
as bordas do corpo de prova, conforme apresentado na Figura A.1. Para ensaios realizados com
construções de suporte padronizadas rígidas, os resultados podem ser aplicados a qualquer uma das
situações de vinculação com a parede.
O resultado de um ensaio realizado com uma construção de suporte não padronizada, ou seja, uma
construção de suporte diferente daquelas previstas no Anexo D, somente é aplicável à situação
ensaiada.
B.4.3 Regras do campo direto de aplicação dos resultados que exigem tempo
adicional de ensaio
B.4.3.1 Geral
[04.928.468/0001-00]
Para as regras especí昀cas detalhadas nesta seção, é necessário um tempo de ensaio adicional em
relação ao período de classi昀cação da resistência ao fogo. Esse tempo adicional é apresentado na
Tabela B.2. As regras descritas em B.4.3.2 a B.4.3.5 podem ser aplicadas em conjunto com as regras
apresentadas em B.4.2.
Tabela B.2 3 Tempo adicional de ensaio requerido para a aplicação das regras descritas em B.4.3
Período de classi昀cação da
resistência ao fogo Tempo adicional A Tempo adicional B
min
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No caso de elementos destinados a serem classi昀cados como EW, adicionalmente, uma das seguintes
condições deve ser atendida:
a) a temperatura média da superfície não exposta do elemento envidraçado, bem como a temperatura
média da superfície não exposta da área não envidraçada, devem permanecer abaixo de 300 °C; ou
b) a radiação térmica medida no corpo de prova não pode exceder 12,3 kW/m2.
Para paredes não estruturais envidraçadas ensaiadas com largura menor que 2,5 m, os resultados de
ensaio podem ser aplicados a paredes envidraçadas com um aumento de 10 % na largura ensaiada,
independentemente das de昀exões medidas, desde que o tempo adicional A seja alcançado. Por outro
lado, os resultados de ensaio podem ser aplicados a paredes envidraçadas com um aumento de 20 %
na largura ensaiada, independentemente das de昀exões medidas, desde que o tempo adicional B seja
alcançado.
No caso de elementos destinados a serem classi昀cados como EW, adicionalmente, uma das seguintes
condições deve ser atendida:
a) a temperatura média da superfície não exposta do elemento envidraçado, bem como a temperatura
média da superfície não exposta da área não envidraçada, devem permanecer abaixo de 300 °C; ou
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b) a radiação térmica medida no corpo de prova não pode exceder 12,3 kW/m2.
Os resultados de ensaio podem ser aplicados a paredes com painéis de dimensões (largura e/ou
altura) 10 % maiores que aquelas ensaiadas, desde que o tempo adicional A seja alcançado e a área
máxima dos painéis não ultrapasse em 10 % a área ensaiada.
Os resultados de ensaio podem ser aplicados a paredes com painéis de dimensões (largura e/ou
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altura) 20 % maiores que aquelas ensaiadas, desde que o tempo adicional B seja alcançado e a área
máxima dos painéis não ultrapasse em 21 % a área ensaiada.
No caso de elementos destinados a serem classi昀cados como EW, adicionalmente, uma das seguintes
condições deve ser atendida:
a) a temperatura média da superfície não exposta do elemento envidraçado, bem como a temperatura
média da superfície não exposta da área não envidraçada, devem permanecer abaixo de 300 °C; ou
b) a radiação térmica medida no corpo de prova não pode exceder 12,3 kW/m2.
São permitidos aumentos na distância entre montantes e/ou travessas para que seja possível acomodar
o aumento nas dimensões dos painéis.
Após qualquer aumento na área dos painéis, conforme descrito em B.4.3.3, pode ser feita uma análise
para modi昀cação da razão de aspecto, conforme diretrizes apresentadas em B.4.2.2.2.
Os resultados de ensaio podem ser aplicados a paredes com painéis circulares, triangulares e
quadriláteros não retângulos, cujas áreas sejam no máximo 10 % maiores que aquelas ensaiadas,
desde que o tempo adicional A seja alcançado.
Os resultados de ensaio podem ser aplicados a paredes com painéis circulares, triangulares e
quadriláteros não retângulos, cujas áreas sejam no máximo 20 % maiores que aquelas ensaiadas,
desde que o tempo adicional B seja alcançado.
O painel deve ter a mesma orientação e geometria, ou seja, os mesmos ângulos internos do painel
que foi ensaiado.
São permitidos aumentos na distância entre montantes e/ou travessas para que seja possível acomodar
o aumento nas dimensões dos painéis.
Anexo C
(normativo)
C.1 Geral
As condições de contorno e vinculação desses elementos podem variar consideravelmente na
situação real, portanto, o ensaio desses elementos deve re昀etir essas variabilidades. Uma parede
não estrutural anexada a pilares ou paredes estruturais deve ter um comportamento diferente de
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paredes não estruturais 昀xadas a uma laje. Portanto, são necessárias diretrizes especí昀cas para
o ensaio e regras próprias para a determinação do campo direto de aplicação dos resultados para
esses elementos. Para os aspectos do ensaio em que não forem apresentadas, neste Anexo, as
diretrizes especí昀cas, devem-se seguir as diretrizes gerais apresentadas no restante desta Parte da
ABNT NBR 10636.
A resistência ao fogo de pilares e de paredes estruturais deve ser determinada com base na
ABNT NBR 5628.
O corpo de prova deve incorporar no mínimo uma junta horizontal na camada mais externa da superfície
não exposta, que deve estar localizada a (500 ± 150) mm da borda superior, conforme apresentado
nas Figuras C.1 e C.2.
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C.2.2 Restrições
As bordas do corpo de prova devem ser limitadas, como ocorre na aplicação de uso 昀nal. Porém,
quando a altura do elemento real for maior do que a altura do forno, a borda superior do corpo de
prova deve ser deixada livre, ou seja, sem vinculação, e deve haver uma folga de 25 mm a 50 mm
entre essa borda livre e o quadro de restrição, conforme apresentado na Figura C.3. Essa folga deve
ser preenchida com um material não combustível, como, por exemplo, uma manta cerâmica, a 昀m de
fornecer vedação adequada ao forno, mas sem restringir a liberdade de movimento do corpo de prova.
O indicado em 6.1.4 para a execução das restrições quanto ao vazamento de gases e interferência no
corpo de prova deve ser observado.
Em alguns casos, painéis tipo sanduíche são instalados sem 昀xações mecânicas na parte superior
e inferior, a 昀m de evitar deformações oriundas de diferenciais térmicos entre as porções interna
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e externa. Nesses casos, a instalação deve ser feita como ocorre na aplicação de uso 昀nal.
Dimensões em milímetros
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Figura C.3 – Exemplo de ensaio com construção de suporte para diferentes condições de
contorno e borda livre horizontal
conforme a seguir:
b) em ambas as bordas verticais do corpo de prova, logo acima da junta horizontal mais alta, se houver;
d) em ambos os cantos superiores e a 100 mm da borda superior livre do corpo de prova, se houver;
e) se, na aplicação de uso 昀nal, a borda superior da parede for livre, ou seja, não vinculada, um
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termopar adicional deve ser colocado a 20 mm da borda superior livre e à meia largura do corpo
de prova;
f) à meia largura, logo acima e abaixo da junta horizontal mais alta e da junta horizontal mais baixa.
Os termopares para avaliação do critério da isolação térmica não podem ser posicionados a menos de
100 mm de qualquer área discreta que não esteja sendo avaliada quanto a esse critério.
C.4.1 Geral
Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a uma parede sem função estrutural
que não foi ensaiada, caso todas as seguintes considerações sobre essa parede não ensaiada sejam
verdadeiras quando esta for comparada a outra que foi ensaiada e ela continue atendendo aos critérios
de dimensionamento apropriados.
A largura do elemento pode ser aumentada em até 1 m em relação àquela do elemento ensaiado, se
as seguintes condições forem atendidas:
b) a de昀exão máxima medida no corpo de prova não for superior a 100 mm (ver 8.3);
Para construções com parede única entre dois elementos estruturais verticais, onde a carga própria
for transferida por vinculações em ambos os lados aos elementos estruturais verticais, a altura da
parede pode ser aumentada em até um terço da altura ensaiada.
Para construções com parede única entre dois elementos estruturais verticais, onde a carga própria
seja transferida para a laje e as paredes sejam restringidas nas bordas verticais, a altura da parede
pode ser aumentada em até 1 m em relação àquela que foi ensaiada, desde que os elementos
inferiores sejam capazes de suportar o aumento da altura.
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Para corpos de prova ensaiados sem construção de suporte, o resultado é aplicável a elementos
semelhantes anexados a construções de suporte padronizadas rígidas e com resistência ao fogo no
mínimo igual à do corpo de prova.
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Anexo D
(normativo)
D.1 Geral
As construções de suporte são necessárias quando o elemento a ser ensaiado é menor que a
abertura do forno. É importante conhecer o comportamento térmico dessas construções, a 昀m de
determinar a in昀uência que elas podem ter sobre o elemento sendo ensaiado. Em construções de
suporte padronizadas, as propriedades térmicas são conhecidas e, portanto, sua in昀uência no ensaio
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de resistência ao fogo pode ser quanti昀cada, o que permite criar maiores campos de aplicação dos
resultados de ensaio.
As construções de suporte padronizadas podem ser divididas em dois tipos principais: rígidas e 昀exíveis.
Dentro de cada tipo podem existir diferentes construções especí昀cas. As diferentes construções
possíveis para cada tipo e as suas características são apresentadas em D.2 e D.3.
Este tipo de construção consiste em blocos, alvenaria ou parede de concreto homogêneo, com densidade
total maior ou igual a 850 kg/m3 e espessura apropriada ao período de resistência ao fogo previsto.
Este tipo de construção consiste em uma parede de blocos de concreto aerado, com densidade total
de (650 ± 200) kg/m3 e espessura apropriada ao período de resistência ao fogo previsto.
a) componentes:
1) trilho de cabeceira ou piso e vigas feitos em per昀s de aço laminado tipo U, com espessura de
0,5 mm a 1,5 mm;
5) isolamento conforme especi昀cado na Tabela D.1, a menos que especi昀cado de outra forma
em normas de ensaio especí昀cas;
b) construção:
1) a parede deve ser 昀xada somente em suas bordas superior e inferior, ou seja, ambas as
bordas verticais devem ser livres;
7) juntas verticais devem ser alternadas em paredes com múltiplas camadas e alternadas para
cada lado das vigas em paredes com uma única camada;
8) juntas horizontais, se aplicáveis, devem ser coincidentes em paredes com uma única camada
a 2 400 mm de altura e ser alternadas em paredes com múltiplas camadas, sendo que, na
camada interna, deve estar a 600 mm de altura e, na camada externa, a 2 400 mm de altura;
Se as chapas usadas nessa construção não possuírem a altura total da parede, uma junta horizontal
deve ser usada nos locais indicados em b)-8. As juntas horizontais precisam ser suportadas para
evitar a falha prematura. Um método adequado para isso é colocar uma tira com 昀xação de 100 mm
de largura, feita de aço com 0,5 mm de espessura, atrás da chapa externa, no local da junta. A tira
de 昀xação deve ser 昀xada por parafusos que perfurem através da camada da placa em distâncias
máximas de 300 mm. Para todos os sistemas, essa tira de 昀xação só é necessária atrás das
chapas externas.
ao fogo Número de
prevista Espessura
Grupo Grupo Grupo camadas Espessura Densidade
da chapa
A B C em cada mm kg/m³
mm
lado
44 a 56 a 76 a
30 1 12,5 40 a 50 30 a 60
55 75 100
44 a 56 a 76 a
45 2 12,5 40 a 50 30 a 60
55 75 100
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44 a 56 a 76 a
60 2 12,5 40 a 50 85 a 115
55 75 100
62 a 71 a 76 a
90 2 15 60 a 70 85 a 115
70 75 100
NOTA Construções de suporte padronizadas 昀exíveis com resistência ao fogo por períodos de 180 min e
240 min não são especi昀cadas, pois as informações disponíveis para a sua especi昀cação são inconsistentes.
O resultado de um ensaio realizado com uma construção de suporte de determinado grupo de per昀s
de aço, A, B ou C, é aplicável a construções de suporte que usem per昀s de aço com altura dentro da
faixa determinada para o mesmo grupo.
O resultado de um ensaio realizado com uma construção de suporte do grupo A é aplicável a construções
de suporte do grupo A, B ou C. O resultado de um ensaio realizado com uma construção de suporte
do grupo B é aplicável a construções de suporte do grupo B ou C. O resultado de um ensaio realizado
com uma construção de suporte do grupo C é aplicável somente a construções de suporte do grupo C.
A construção de suporte padronizada 昀exível pode ser instalada pelo solicitante do ensaio ou pelo
laboratório de ensaio, conforme acordado entre as partes.
O laboratório de ensaio deve registrar as dimensões das vigas, o fabricante, o tipo, a espessura e a
densidade das chapas e do material de isolamento usado na construção.
Bibliogra昀a
[1] DIN EN 1363-1: 2012, Fire resistance tests – Part 1: General requirements
[04.928.468/0001-00]
[2] EVS-EN 1364-1: 2015, Fire resistance tests for non-loadbearing elements – Part 1: Walls
[3] ISO 834-8: 2002, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 8: Speci昀c
requirements for non-loadbearing vertical separating elements
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