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DIREITO EMPRESARIAL – OAB

1. TEORIA GERAL DA EMPRESA


O código civil adota a teoria da empresa (é empresarial toda atividade econômica
voltada para a produção ou circulação de bens ou serviços) e foi desenvolvida na
Itália, sendo um de seus expoentes Alberto Asquini.
2. A EMPRESA E O EMPRESÁRIO
Empresário é a pessoa física ou jurídica que exerce a atividade empresarial e empresa
significa a própria atividade exercida pelo empresário.
3. CONCEITO DE EMPRESA
É a atividade econômica organizada exercida pelo empresário, faltando qualquer um
dos fatores de produção, não há falar em atividade empresarial.
4. DO EMPRESÁRIO
Empresário é a pessoa física ou jurídica que exerce profissionalmente uma atividade
econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços.
Elementos do conceito de empresário: a) habitualidade/continuidade b) finalidade
lucrativa c) organizada (mão de obra, matéria prima, capital e tecnologia)
Inscrição: o empresário é obrigado a registrar no Registro Público de Empresas
Mercantis
Consequências da ausência do registro: a) responsabilidade ilimitada b)
impossibilidade de requerer falência de terceiros c) impossibilidade de requerer a
própria recuperação judicial d) impossibilidade de participar de licitação
Desconsideração de personalidade jurídica: não cabe de empresário individual
Sócio: o sócio não é empresário
5. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
É a pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica, podendo exercer
quem estiver de pleno gozo da capacidade civil e não forem legitimados impedidos (o
menor emancipado pode exercer atividade empresarial).
Há apenas duas hipóteses em que o incapaz poderá ser empresário: a) continuação
da empresa no caso de incapacidade superveniente b) continuação da empresa no
caso de sucessão hereditária. Deve estar devidamente representado ou assistido.
Empresário casado: o empresário casado pode alienar os imóveis que integram o
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real e tudo que envolva o aspecto
patrimonial deve ser levado a registro.
O empresário individual tem responsabilidade ilimitada.
Pessoas impedidas de serem empresários individuais: a) funcionários públicos b)
magistrados c) membros do MP d) falidos e) estrangeiros não residentes no país f)
corretores e leiloeiros g) cônsules h) médicos i) militares da ativa. (não impedem que
sejam sócios)
6. EIRELI
Empresa individual de responsabilidade limitada composta por um único titular com
capital não inferior a 100x o salário mínimo, devendo estar totalmente integralizado.
Responsabilidade limitada, nome deve ser formado pela inclusão da expressão
EIRELI, a desconsideração é possível e só pode ser constituído por pessoa física
Uma sociedade empresária pode ser transformada em eireli, desde que as quotas
estejam concentradas em um único sócio e se aplica, subsidiariamente, as regras da
sociedade limitada.
É ente jurídico personificado e os atos constitutivos devem ser arquivados no registro
competente, para fins de aquisição da personalidade jurídica
7. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL, CLIENTELA E AVIAMENTO
O estabelecimento empresarial compreende o complexo de bens (também conhecido
como fundo de comércio) e é objeto de direito (possui proteção legal) e é legitima a
sua penhora.
Aviamento: é a potencialidade do estabelecimento de gerar lucros
Clientela: conjunto de pessoas que mantem relação de fidelidade com o empresário
8. TRESPASSE
É o nome que se dá ao contrato de compra e venda do estabelecimento empresarial, o
contrato só produz efeitos depois de averbado e publicado na imprensa
(microempresas e EPP estão desobrigadas do requisito de publicação na imprensa).
Se o alienante não tiver bens suficientes para saldas as dívidas so estabelecimento é
necessário a notificação dos credores.
Ineficácia do contrato de trespasse: o credor pode pedir a ineficácia tanto em ação
ordinária como em ação de falência.
Caso os credores não concordem com a venda do estabelecimento o alienante ainda
poderá faze-lo mas desde que pague todos os credores.
O alienante responde solidariamente com o adquirente pelas dívidas anteriores, pelo
prazo de 1 ano. O adquirente responde pelas dividas anteriores, desde que
regularmente contabilizadas.
O alienante não pode fazer concorrência ao adquirente nos 5 anos subsequentes à
transferência e a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos
estipulados para exploração do estabelecimento.
9. NOME EMPRESARIAL
Nome empresarial é clausula pétrea e é o elemento de identificação do empresário no
meio empresarial, existindo a firma e a denominação.
Firma: empresário individual, sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita
simples
Denominação: SA e Sociedade Cooperativa
Firma ou Denominação: Empresa individual de reponsabilidade limitada, sociedade
limitada, sociedade comandita por ações.
O nome é inalienável e não há prazo para a ação de anulação de inscrição do nome
empresarial.

NOME EMPRESARIAL MARCA TÍTULO DE ESTABELECIMENTO


Identifica o empresário Identifica o produto Identifica o estabelecimento
Protegido a partir do Protegido a partir do Não precisa de registro
registro na junta registro no INPI
Não pode ser alienado Pode ser alienado Pode ser alienado

Todo empresário tem obrigação de escriturar os livros empresariais pois materializa a


higidez da empresa e do sistema contábil, devendo preencher os requisitos intrínsecos
e extrínsecos (o pequeno empresário está dispensado da escrituração dos livros).
Livro obrigatório é o livro diário.
Consequências da ausência de escrituração: a) ineficácia probatória b)
ilegitimidade ativa para requerer recuperação judicial c) crime falimentar
Os livros são sigilosos.

10. SOCIEDADE SIMPLES OU EMPRESÁRIA:


Sociedade simples: É a sociedade não empresária, podendo ser cooperativa,
sociedade em comandita simples e sociedade limitada.
A sociedade de advogados é uma sociedade simples, mas adquire personalidade
jurídica quando seu ato é levado em registro na OAB.
Sociedade empresária: é aquela que tem por objeto o exercício de atividade própria
de empresário sujeito a registro. Pode ser sociedade em nome coletivo, sociedade em
comandita simples, sociedade em comandita por ações, sociedade limitada, sociedade
anônima.

11. SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS


São sociedades que não possuem personalidade jurídica. O patrimônio das
sociedades não personificadas é chamado de especial porque não pertence à pessoa
jurídica, mas sim aos sócios.
Sociedade em comum: abrange a sociedade irregular (não foi levada a registro) e a
sociedade de fato (sequer possui contrato social). Responsabilidade é ilimitada
(perante terceiros), solidária (entre os sócios) e subsidiária (perante a sociedade
empresária).
Sociedade em conta de participação: a atividade constitutiva do objeto social é
exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e
exclusiva responsabilidade, tem um sócio oculto que somente participa de resultados.
O ajuizamento de qualquer ação deve ser em nome do socio ostensivo. A sociedade é
despersonificada.
12. SOCIEDADE PERSONIFICADAS
Possuem personalidade jurídica com o registro no órgão competente (junta comercial
se for sociedade empresarial, registro civil se for sociedade simples). Possui
titularidade negocial, processual e autonomia patrimonial.
Sociedade em nome coletivo: somente pessoas físicas podem tomar parte como
sócios, respondendo solidaria e ilimitadamente pelas obrigações sociais. No ato
constitutivo os sócios podem limitar entre si a responsabilidade de cada um.
Administração exclusiva dos sócios. Opera sob firma. Se dissolve de pleno direito por
qualquer causa do 1.033 e pela falência.
Sociedade em comandita simples: dois tipos de sócio, o comanditado (só pode ser
pessoa física e responde ilimitada e solidariamente) e o comanditário (pode ser
pessoa física ou jurídica e são obrigados somente pelo valor de sua quota, não pode
praticar ato de gestão e nem ter o nome na firma).
Aplicam-se as normas da sociedade em nome coletivo. No caso de morte de socio
comanditário continuara com seus sucessores. Dissolve por qualquer das causas do
1.044 ou quando ficar mais de 180 dias sem uma categoria de sócios.
Sociedade limitada: rege-se pelo 1.052 e ss. Do CC e no que for omisso aplica-se às
normas da sociedade simples. Pode ser constituída por instrumento publico ou
particular, devendo ter o visto de advogado.
Pressupostos de existência: pluralidade de sócios, affectio societatis.
Responsabilidade dos sócios é limitada (salvo quando for divida trabalhista, INSS ou
desconsideração de personalidade jurídica). Se o socio quiser transferir sua quota
para alguém não precisa de autorização de ninguém.
Direitos: participação nos resultados, direito de deliberar sobre os assuntos da
sociedade, direito de retirada, direito de fiscalização.
Sociedade em comandita por ações: aquela cuja capital é divido em ações,
responsabilidade mista.
Sociedade anônima: Para constituir precisa de 3 requisitos: 1) subscrições de ações
por 2 pessoas 2) mínimo de 10% das ações em dinheiro 3) deposito no BB ou em
outro banco autorizado pelo CVM (precisa da fiscalização do CVM para ser aberta).
O ato constitutivo é estatuto social, as ações podem ser penhoradas, cada socio só
responde pelo preço das ações que adquirir.
Órgãos: Assembleia geral (tomada de decisões), conselho de administração (mínimo 3
pessoas e toma decisões que não cabem a assembleia e é órgão obrigatório), diretoria
(mínimo duas pessoas físicas, representa e executa as decisões da SA), conselho
fiscal (3 a 5 pessoas, obrigatório).
Holding é a SA constituída com o objetivo de participar de outras sociedades. A SA
pode ser unipessoal ou subsidiaria integral (1 único acionista)
Sociedade de economia mista: são empresas publicas ou sociedades de economia
mista, são pessoas jurídicas de direito privado e público integrantes da adm indireta,
lei cria e autoriza, constituídas na forma de SA, a maioria do capital deve estar nas
mãos do poder público.
13. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA:
É uma medida que tem por objetivo a inclusão dos sócios ou administradores no polo
passivo da demanda para que respondam pelas dívidas. A pessoa jurídica continua
existindo. A desconsideração deve atingir apenas o patrimônio das pessoas que
praticaram ato irregular. No CDC pode ser desconsiderado de oficio. É modalidade de
intervenção de terceiros e pode ser feita até a fase recursal.
14. SOCIEDADES COOPERATIVAS
Independem de autorização, serão sempre sociedade simples e deve ser registrada
porem nunca serão consideradas empresárias. Variabilidade ou dispensa do capital,
número mínimo de sócios, limitação do valor das quotas, intransferibilidade das
quotas, quórum fundado no numero de sócios, distribuição dos resultados,
indivisibilidade do fundo de reserva.
15. SOCIEDADES DEPENDENTES DE AUTORIZAÇÃO
Precisam de previa autorização do poder executivo, são elas: instituições financeiras,
operadores de planos de seguros privados, operadoras de plano de saúde, empresa
de segurança e transporte de valores, sociedades estrangeiras.
16. FUSÃO, INCORPORAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, CISÃO
Fusão: união de duas ou mais sociedades para formar uma nova sociedade,
extinguindo-se as sociedades que se uniram.
Incorporação: uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, apenas a
sociedade incorporada será extinta.
Transformação: é a modificação do tipo societário.
Cisão: a sociedade transfere o patrimônio para uma ou mais sociedades, extinguindo-
se a sociedade cindida ou dividindo o seu capital.
17. DISSOLUÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO DA SOCIEDADE
Dissolução: quando o vencimento do prazo de duração, consenso unanimo dos
sócios, deliberação dos sócios, falta de pluralidade dos sócios por mais de 180 dias,
extinção de autorização para funcionar.
Liquidação: realização do ativo e satisfação do passivo
18. DA NACIONALIDADE DA SOCIEDADE
Sociedade nacional é aquela organizada em conformidade com a lei brasileira e que
tenha no país sede. A sociedade estrangeira não pode funcionar no país sem
autorização do poder executivo, porem pode ser socia em sociedade.
19. TITULOS DE CRÉDITO
Se o examinador não especificar o titulo de crédito responder com base no CC, se
especificar responder com base na legislação respectiva.
Requisitos: 1) denominação 2) data de emissão 3) assinatura do emitente ou a
assinatura do mandatário com poderes especiais.
Características: cabe ao credor ir ate o devedor e exigir o pagamento, todo titulo de
crédito documenta uma obrigação certa, liquida e exigível, são títulos extrajudiciais,
são títulos de resgate, a emissão de novo título não extingue a divida anterior,
havendo mais de um devedor eles serão sempre solidários, são passíveis de
circulação.
Classificação dos títulos quanto a circulabilidade: titulo ao portador (não identifica
o credor podendo circular pela simples tradição) e titulo nominal (identifica o credor, se
for a ordem pode circular por endosso, se for não à ordem pode circular por cessão de
crédito.
Princípios: principio da cartularidade (apresentação do documento original), princípio
da literalidade (apenas vale o que está escrito no título).
20. LETRA DE CÂMBIO
É uma ordem de pagamento, as partes são o sacador (quem dá a ordem de
pagamento), o sacado (quem recebe a ordem de pagamento) e o credor (beneficiário).
Os devedores cambiários diretos são o aceitante e seu avalista, e os indiretos são o
endossante e seu avalista. O aceite deve ser expresso, mas não é obrigatório.
É um título nominal e admite aval total ou parcial, o endosso parcial na letra de cambio
é nulo, admite vencimento a vista ou a prazo, é um título abstrato, prazo prescricional
da ação contra o aceitante de 3 anos do vencimento, do portador contra o endossante
e sacador 1 ano do protesto ou vencimento, dos endossantes uns contra os outros e
contra o sacador 6 meses do dia em que o endossante pagou a letra.
21. CHEQUE
Ordem de pagamento à vista, as partes são o emitente (devedor do cheque), o sacado
(banco), e o credor (terceira pessoa). No cheque não há aceite.
O cheque pode ser ao portador, nominal à ordem e nominal não à ordem. Admite aval
total ou parcial, o endosso parcial no cheque é nulo. É um título abstrato.
Prescreve em 6 meses da data da expiração do prazo para apresentação.
22. NOTA PROMMISSÓRIA
É uma promessa de pagamento, as partes são o emitente e o credor. Não há aceite, é
um título nominal (pode ser à ordem ou não à ordem). Admite aval total ou parcial, o
endosso parcial é nulo. Admite vencimento a vista ou a prazo. Título abstrato.
Prescreve em 3 anos contra o devedor direto e em 1 ano contra o devedor indireto.
23. DUPLICATA
Na duplicata se aplica as regras da letra de cambio, é uma ordem de pagamento. Não
é um título de saque obrigatório, mas para sacar deve haver contrato de compra e
venda ou contrato de prestação de serviços.
AS partes são o credor/sacador (quem da ordem de pagamento e quem recebe) e o
devedor/sacado. O pagamento da duplicata pode ser assegurado por aval total ou
parcial, há a figura do aceite (expresso ou tácito). Titulo nominal e à ordem. O endosso
parcial é nulo. Podes ter vencimento a vista ou a prazo. É um título causal.
Prazo da ação contra o sacado e respectivos avalistas: 3 anos do vencimento
Prazo da ação contra o endossante e seus avalistas: 1 ano da data do protesto
Prazo da ação de qualquer dos coobrigados contra os demais: 1 ano do pagamento do
título.
24. ATOS CAMBIAIS:
Aceite:

LETRA DE CHEQUE NOTA DUPLICATA


CÂMBIO PROMISSÓRIA
Aceite expresso, Não há aceite Não há aceite Aceite expresso ou
mas não é tácito
obrigatório

Aval: ato pelo qual uma pessoa se compromete a pagar título de crédito nas mesmas
condições que um devedor desse título. O avalista é um garantidor. Não admite
benefício de ordem.
Endosso: é o ato cambiário que põe o título de crédito em circulação.

LETRA DE CHEQUE NOTA DUPLICATA


CÂMBIO PROMISSÓRIA
Aval total ou Aval total ou Aval total ou Aval total ou
parcial parcial parcial parcial
Endosso parcial é Endosso parcial é Endosso parcial é Endosso parcial é
nulo nulo nulo nulo

Endosso-mandato: o endossante confere poderes ao endossatário para agir como


seu legitimo representante. (espécie de endosso improprio).
Protesto: ato formal pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de uma
obrigação originada em títulos. O cancelamento do protesto é ônus do devedor.
Procedimento do protesto: 1) protocolização 2) intimação 3) sustação (interrupção)
4) pagamento 5) registro (não ocorrendo pagamento, desistência ou sustação o
tabelião registrará o protesto).
25. AÇÕES CAMBIAIS
Instrumento adequado para cobrança de título em juízo, desde que dentro do prazo
prescricional.
É admitido ação monitória fundada em cheque prescrito, o prazo é de 5 anos do dia
seguinte à data da emissão.
26. TÍTULOS DE CRÉDITO RURAL
A cédula de crédito rural é promessa de pagamento em dinheiro, com ou sem garantia
real constituída, pelas seguintes modalidades: 1) cédula rural pignoratícia 2) cédula
rural hipotecária 3) cédula rural pignoratícia e hipotecária 4) nota de crédito rural.
27. TITULO DE FINANCIAMENTO COMERCIAL
São títulos impróprios porque não se submetem a todos os princípios cambiários, são
eles: 1) letra de cambio financeira 2) certificado de depósito bancário 3) certificado de
recebíveis imobiliários 4) letra de crédito imobiliário.
28. TÍTULOS DE CRÉDITO INSDUSTRIAL
A cédula de crédito industrial é promessa de pagamento em dinheiro, com garantia
real constituída. Titulo certo, liquido e exigível pela soma dela constante ou do
endosso. A cédula deve conter a taxa de juros a pagar, comissão de fiscalização e as
épocas em que serão exigíveis.
29. TÍTULO DE GARANTIA IMOBILIÁRIA
Podem ser: 1) letras imobiliárias 2) cédulas hipotecárias 3) letra hipotecária 4) letras
de crédito imobiliário 5) cédulas de crédito imobiliários 6) certificado de recebíveis
imobiliários.
30. CONHECIMENTO DE DEPÓSITO E WARRANT
São títulos de emissão de armazéns gerais, representativos de mercadorias neles
depositadas. Sua emissão depende de solicitação do depositante e substituem o
recibo de deposito.

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