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14 4. INTRODUGAO Grande parte das patologias em construgao civil ¢ decorrente da presenga da gua, seja ela precipitada ou proveniente de lengéis freaticos. Nos tltimos anos jas construtoras tém investido em empreendimentos imobilidrios com foco em loteamentos de uso misto (comercial, industrial e residencial), e na ansia de lucros altos, muitos critérios de dimensionamento nao so aplicados na intensdo de diminuir os custos da obra. © objetivo deste trabalho é apresentar sugestées para o projeto de obra e drenagem superficial, tendo como base as leis e normas vigentes, através da andlise dos critérios de dimensionamento empregados no sistema de drenagem do objeto de estudo, apresentar proposta de adequagao ao projeto e recomendar medidas para combater as patologias devido as aguas superficiais, Apés analise do projeto anteriormente realizado, foram elaborados novos clculos fundamentados em pesquisas bibliogréficas, e em seguida foram feitas comparagées e apresentado propostas de modificagées para melhoria do sistema. Este trabalho foi dividido em quatro capitulos sendo introdugdo, revisdo bibliografica, andlise e discussao (estudo de caso) e consideragées finais. No primeiro capitulo apresentamos uma breve descrigéo proporcionando uma nogao geral dos assuntos discorridos. No segundo capitulo foi apresentada a teoria dos dimensionamentos hidrdulicos para sistemas de aguas pluviais através de bibliografias pertinentes ao assunto e normas técnicas, sendo essa a fundamentagao teérica para o trabalho. No terceiro capitulo foi apresentado o estudo de caso, realizado através da pesquisa de campo com cardter descritivo de avaliago, com a analise dos sistemas de macrodrenagem e micro drenagem. No quarto capitulo foi apresentado os resultados obtidos na pesquisa @ as consideragées finais. Este trabalho se justifica devido a necessidade de se dirimir as patologias oriundas de escoamento de Aguas pluviais, visto que muitas obras apresentam iregularidades devido ao mau dimensionamento do projeto de drenagem e em especial ao caso que foi objeto de estudo. 45 2. SISTEMAS DE DRENAGEM A principal causa do baixo desempenho em obras de pavimentagao esta ligada penetragao de Agua no pavimento através da superficie, atingindo a estrutura de base do pavimento, conhecida como subleito. Segundo Sengo (2001; p.481), a agua é a principal causa de insucesso dos pavimentos e que 0 excesso de Agua no subleito é a principal causa da deterioragao dos pavimentos, sendo estas provenientes de diversas origens, tais como: + Chuvas diretas sobre a plataforma; + Fluxo de Aguas superficiais de terrenos adjacentes; + Inundagées de cursos de agua; + Infittragao subterranea. O resultado da infiltragao em pavimentos é a perda de rigidez das camadas de fundagdo do pavimento através do contato com a Agua provocando a saturagao dos materiais e a consequente perda de resisténcia, que combinado ao tréfego de veiculos provoca fissuras nas camadas superiores dos pavimentos, facilitando a infiltragao através dessas fissuras acelerando ainda mais o processo de deterioragdo. Estudos mostram que mesmo os pavimentos corretamente dimensionados apresentam fissuras com o tempo, o que aponta a necessidade de um sistema de drenagem para a estrutura de pavimentos, sejam estes rigidos ou flexiveis. Independentemente do sistema de pavimentagao (rigidos ou flexiveis), os critérios de dimensionamento da drenagem subsuperficial devem ser mantidos para ambos os casos com base nos conceitos de drenagem e hidraulica aplicada, mesmo que o comportamento estrutural dos dois sistemas seja diferente, pois mesmo os pavimentos rigidos podem softer infiltragdes pelas juntas de dilatagao e no encontro entre sarjetas e pavimento, podendo prejudicar a estrutura do mesmo. O Manual de Técnicas de Pavimentagao aponta algumas consideragées obtidas a partir da experiéncia de obras de protegao dos pavimentos contra a agao da gua, transcritas a seguir: 16 +A perda de serventia nos pavimentos rigidos e flexivel é muito maior quando as estruturas contem agua livre, nesse caso, alterar © projeto robustecendo a estrutura do pavimento sem alterar 0 sistema de drenagem nao é a solugo; + Considerando todos os custos acumulados e homogeneizados ao longo da vida util dos pavimentos, aquele bem drenado serd sempre 0 mais econémico; *Para o projeto de drenagem subterranea deve-se levar em conta a percolagao da agua, estimando-se assim com mais precisdo a vazao de saida; Para uma drenagem rapida, é necessaria uma base drenante, Macadame, por exemplo, e coletores longitudinais de saida Nesse caso pode-se dizer que a camada drenante vale, centimetro por centimetro, a base ou sub-base substituida; + Os acostamentos jamais devem ter coeficiente de permeabilidade K menor que o da camada ou camadas do pavimento adjacente; +0 binder executado como reforgo da estrutura sendo drenante, pode provocar o confinamento das aguas na parte inferior da camada, produzindo severos danos ao pavimento; *Pavimentos com base de pedras projetados sem fins de drenagem (sem coletores longitudinais), apresentam actimulo de Agua nas bordas com 0 aparecimento de pressées neutras, levando-os a destruigao. (SENGO, 2001) De acordo com o Manual de Drenagem Preliminar do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), foram realizadas pesquisas em que se constatou que as infiltragdes diretas das precipitagdes _pluviométricas atravessam os revestimentos numa taxa de 33 a 50% nos pavimentos flexiveis de 50 a 67% nos pavimentos rigidos, para situagées de chuvas com uma hora de duragéo e tempo de recorréncia de um ano, podendo causar danos a estrutura do pavimento caso nao seja adotado um sistema de drenagem subsuperficial que remova o mais rapido possivel as dguas provenientes da infiltragdo. Em dimensionamentos de drenagem para pavimentos, além da preocupacao com a drenagem subsuperficial supracitada, deve-se também prever um escoamento adequado para as aguas superficiais, por meio do desvio das aguas que possam provocar danos ao pavimento, Com o aumento das areas pavimentadas e consequente diminuigao de permeabilidade do solo, ocorre 0 aumento das vazées maximas e a produgdo de sedimentos, que podem comprometer nao somente o pavimento através do actimulo superficial das Aguas e consequente infiltragdo, mas também a seguranga dos povoados v7 vizinhos, além da seguranga da via pavimentada através do correto escoamento das aguas de chuva. O escoamento superficial das Aguas em areas urbanas deve ser tratado de forma mais especifica e detalhada, diferindo das éreas rurais uma vez que nao se trata apenas de uma questdo da engenharia, mas também de cunho ambiental e social, tendo uma perspectiva sustentével baseada nas relagdes entre os ecossistemas naturais, sistema urbano arlificial e a sociedade. Na drenagem urbana moderna, alguns principios devem ser observados, sendo estes de responsabilidade dos érgaos fiscalizadores e reguladores dos recursos hidricos @ uso do solo e dos poderes municipal, estadual e federal. Dentre eles, destacam-se: * Utilizagéo de medidas de controle visando o conjunto de toda a bacia hidrografica; + Nao causar impacto a jusante dos cursos de agua; + Fiscalizagao e controle do uso do solo e ocupagao das areas de risco; * Atualizagao de planejamento com base nas estatisticas de crescimento urbano; + Medidas de controle de inundagdo através de medidas estruturais e nao estruturais preventivas e corretivas. A drenagem das aguas superficiais é constituida por dois sistemas, a macrodrenagem e a micro drenagem. Toda bacia possui um sistema de drenagem natural, formada pelos talvegues ou canais naturais de 4guas pluviais, onde os filetes de aguas provenientes de nascentes formam os cérregos, riachos ou rios secundarios, sendo esse sistema interligado ao curso de gua principal ou lago destinado a receber essas Aguas, este sistema é conhecido como macrodrenagem. O sistema de micro drenagem é responsavel por conduzir as Aguas superficiais 4 macrodrenagem, sendo este constituido por obras de ‘engenharia hidrdulica como as sarjetas, bocas-de-lobo, tubulagdes, galerias de Aguas pluviais e obras especiais. 18 2.1. Macrodrenagem Um sistema eficiente de drenagem ¢ resultado de um estudo integrado no planejamento do desenvolvimento urbano das cidades, pois interfere diretamente nos cédigos de edificagdes, uso e ocupagao dos solos, zoneamento, desapropriagéo de dreas de risco, preservagéo das areas de preservacao permanentes e matas ciliares, construgao de reservatérios de retardo, dentre outros. O resultado desse estudo é 0 plano diretor de drenagem, que visa a criagéo de mecanismos de gestdo de toda infraestrutura direcionada ao escoamento das Aguas pluviais, sendo indispensavel na concep¢ao dos projetos de macrodrenagem. Vale ressaltar que 0 plano diretor de drenagem urbana nao deve ser objeto de um estudo local apenas, pois poderd desencadear graves problemas a jusante, mas deve ser resultado de um estudo da bacia homogénea, com periods de retomo que garantam a seguranga da populagao e redugao de intervengdes para manutengées corretivas. As obras de macrodrenagem tém como objetivo controlar as. inundagies, erosdes e assoreamentos, sendo estas obras dimensionadas para chuvas mais intensas, com periodo de retomo na ordem de 20 a 50 anos, Estas obras s4o constituidas de galerias, canais artificiais e naturais, retificagdo de cursos de rios, alargamento, dragagem ou revestimento de cursos dos canais de escoamento, manutengdo das bacias de detengo através da remogao de sedimentos como lodos organicos, lixos urbanos e ervas daninhas, dispositivos de protecao contra erosdo e reposigdo de vegetacdo para protegao das areas erodidas pela agao das aguas. De acordo com 0 manual de pavimentagao urbana (2008; p.483), um projeto basico de macrodrenagem é composto por relatério técnico contendo a descrigéo da bacia, situagéo atual e prospectiva, dados pluviométricos disponiveis, estudos de hidrogramas, calculo de vazées, critérios basicos de ‘engenharia utilizados, aspectos ambientais e legais, devendo este apresentar meméria de calculo que demonstre a capacidade do sistema de macrodrenagem. Além do relatério, é parte integrante do projeto de macrodrenagem a apresentagao da planta geral do projeto e os perfis, além das 19 cotas dos dispositivos de escoamento e perfis aproximados da linha d’agua e obras de arte. Para DIOGO (2008; p.148), projeto basico de drenagem, também conhecido como relatério final, ¢ definido como “o conjunto de elementos que definem a obra, permitindo a quantificagao dos materiais, equipamentos ¢ servigos a serem utiizados e possibilitando a estimativa de custo e seu prazo de execugao”, Em sintese extraida do Manual de pavimentagdo urbana, 0 projeto basico é constituido das seguintes etapas: + Levantamento de documentos municipais: para elaboragdo do projeto, o primeiro passo 0 levantamento de dados, tanto documental como fisico do local de interesse. Comegando pelos documentos municipais, devem-se obter as diretrizes basicas para projetos de drenagem urbana, planos diretores do municipio, projetos de redes de drenagem existentes, mapeamento de dutos de concessiondrias ja instalados, caracteristicas geoldgicas da bacia hidrografica, dados geotécnicos do local, inclusive do lengol freatico, cotas de partida (RN), registro do nivel maximo verificado nos receptores de gua pluvial além de plantas, cartas topograficas e fotos aéreas que indiquem os arruamentos existentes e projetados, e determinem a bacia de contribuigao e a drea a ser drenada + Levantamento bibliografico e dados hidrolégicos: informagées obtidas através de pesquisa a atlas climatolégico, mapas pedolégicos e dados pluviométricos fornecidos pela Agéncia Nacional de Aguas (ANA). + Levantamentos de campo: em posse das plantas e documentos municipais, se faz necessario coletar os dados do local de implantagao do projeto, como dados topograficos, geotécnicos, situagéo das redes de agua pluvial, localizagao de reas alagadas, verificagao de nascentes ou pogos utilizados pela populago local, cotas minimas dos locais a drenar, localizagéo dos exutérios, indice de ocupagao urbana e distancia das dreas povoadas, possiveis consequéncias ambientais, verificar possibilidade de utilizagao do material a ser escavado, possiveis locais de bota-fora para material excedente e tipos de materiais disponiveis na regiéo para execugao das obras de drenagem e a possibilidade de utilizagaio de materiais alternativos. 20 + Estudos preliminares: fase em que sao langadas na carta topografica as informagées coletadas nos levantamentos, a fim de mapear o sistema de viario indicando o tipo de via, segao transversal e tipos de pavimento das vias, adequagées topograficas necessdrias, identificagao das cotas nos cruzamentos e mudanga de greide, prospecgao geotécnica para identificagao dos tipos de solo, escolha dos dispositivos de drenagem com suas caracteristicas, estudos dos dados hidrolégicos para avaliagao das informagées pluviométricas fluviométricas, identificago da bacia hidrolégica em que se encontra a area a ser drenada, definigdo da metodologia que seré utilizada no dimensionamento das vazées de projeto e determinagao das vazées das bacias de contribuigdo para o projeto. + Anteprojeto: essa etapa apresenta um estudo das alternativas para 0 projeto levando em consideragao a viabilidade de implantagao. Sdo abordados no anteprojeto a descrigéo da concepgao do sistema proposto, os estudos hidrolégicos de pluviometria, de vazo, curva chave do rio e definigéo da maré de sizigia em regides litordneas, definicgao dos parémetros de calculo, desenhos dos dispositivos que compée o sistema de drenagem, indicagao de sobreposigéo de outros sistemas, pré-dimensionamento apontando os dispositivos de drenagem adotados, quantitativos de materiais e orgamento preliminar, relatério de inspegéo com registro fotografico com avaliagées técnicas e de custo, identificando que as restrigdes documentais foram cumpridas, e por fim 0 estudo de viabilidade apontando a relagao de custo- beneficic e definigao , do correto reaproveitamento dos recursos disponivei dos métodos e prazos de execugao. + Relatério final: conforme a lei 8.666/93, art. 6°, IX, o Relatério final é composto pelo: Conjunto de elementos necessdrios e suficientes, com nivel de preciséo adequado para caracterizar a obra ou servigo, ou complexo de obras au servigos objeto de licitagao, elaborado com base nas indicagées dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliagdo do custo da obra e a definigo dos médulos e do prazo de execugdo. (LEI 8.666, art. 6°, 1993), 21 Em resumo, o Relatério final devera conter especificagdes técnicas de materiais servigos empregados, orgamento detalhado incluindo os Beneficios e Despesas Indiretas (BD!) e, se for exigido, o licenciamento ambiental. Apés a conclusdo do Relatério final e antes da elaboragdo dos projetos executivos, 6 necessaria a apresentacéo de relatério técnico, projeto de drenagem com quadros e desenhos, meméria descritiva (justificativa), relatério de avaliago ambiental, orgamento e plano de execugdo. Apés esses passos, 0 responsavel técnico devera solicitar ao poder puiblico, a licenga de instalagao e a licenga de operagao 2! . Vazao de projeto ‘A vazo de projeto é a base para o dimensionamento dos diversos dispositivos de drenagem, tais como didmetro de bueiros, areas da segdo transversal de galerias, dimensdo dos vertedores de barragens e afins. Podemos entender a vazao de projeto como sendo uma predeterminagao da vazao critica ou vazdo maxima, que mesmo que ainda nao tenha registro de ocorréncia, tenha certa probabilidade de ocorrer, sendo de grande importéncia para os dimensionamentos, uma vez que os principais dispositivos de drenagem tem como base a capacidade de escoamento dessa vazo, que se for insuficiente pode provocar varios transtornos a populagao e se for superdimensionada, pode tomar a obra invidvel do ponto de vista econémico, além do aumento do porte das obras e consequente interferéncia no meio ambiente. Devido a complexidade para determinagao da vazao de projeto, que depende de s especificidades préprias do local do projeto, tais como questées relacionadas @ meteorologia local, tipo de solo, area de contribuigao, dentre outros, existem varias equagdes que podem ser utilizadas considerando a mais adequada para cada situagao. Sao utilizadas para a determinagao dessas vazées formulas empiricas que séo confidveis pela confirmagao do emprego das mesmas ao longo dos anos, como também em alguns casos o método racional em casos de reas de contribuigao menores, limitadas a 10 km?, ja nos casos onde a area for superior a 10 km?, é recomendavel a utilizagéo de hidrogramas. Em casos em que a area de 22 contribuigéo for muito grande néo dispondo de dados suficientes para determinagao das vazées criticas, e a bacia possuir talvegue bem definido, recomendavel a implantagao de estagdes de medigao dos niveis de vazo, tendo um resultado real do comportamento dos escoamentos da bacia. Em casos que a obra de drenagem coincide com o curso d'égua, é recomendavel o uso da curva-chave, sendo esta a relagao do nivel do curso d’agua em fungao de sua vazao, e pode ser obtida através de dados fluviométricos. O céilculo da vazao de projeto depende de outros parametros: periodo de retorno, durago da chuva, chuva de projeto, delimitagdo das bacias e sub-bacias e coeficiente de defltivio ou escoamento de RUN OFF. O procedimento da aplicagao das férmulas empiricas com base nos dados de chuva e da bacia hidrografica para o céloulo das vazées de projeto é representado na figura 1 através de fluxograma extraido do manual de pavimentagao urbana Figura 1: Fluxograma para procedimento de cAlculo de vazao de projeto inicio Derr TENPO (CALCULA DURAGO DERECORRENC DACHIVA |__| ‘+ comnemre ELMAR Fonte: manual de pavimentagao urbana, Drenagem: Manual de projetos 24! 1. Periodo de retorno De acordo com 0 manual de drenagem e manejo de aguas pluviais do DNIT, tempo de recorréncia 6 a grandeza que representa o grau de protegao contra inundagées consideradas no projeto, sendo que quanto maior for esse valor, 23 maior seré a seguranga das instalagdes como também maior 0 custo de implantagao do projeto. Em projetos envolvendo o poder puiblico, hd casos em que o periodo de retomo 6 um critério definido pelos representantes do povo em esferas politicas, porém vale salientar que a adogdo de um periodo de retorno muito curto em areas bastante povoadas pode causar danos que vao além de transtornos urbanos, uma vez que esta em risco a seguranga da populacao, porém muitas dessas obras adotam periodos de retomo insuficientes com o objetivo de reduzir os custos finais das obras. Devido essas circunstancias, em muitas situagdes a definigéo do tempo de retorno recai sobre o projetista, que por meio de tabelas com valores adotados por prefeituras e drgaos gerenciadores de micro e macrodrenagem em todo pais, definem o tempo de retomno para determinada obra. A tabela 1 indica os valores de tempo de recorréncia para obras de drenagem, extraida do manual de pavimentagao urbana Tabela 1: Tempo de recorréncia para obras hidrdulicas Tipo de obra Tempo de recorréncia Tr (anos) Drenagem superficial (meio-fio, sarjeta) 5a10 Galerias 10a 25 Macrodrenagem 20250 Pontes 50a 100 Fonte: manual de pavimentagao urbana, Drenagem: Manual de projetos 2.1.1.2. Duragao da chuva De acordo com manual de drenagem e manejo de aguas pluviais do DNIT, a duragao da chuva é um valor que pode apresentar grandes discrepancias entre dois dimensionamentos, uma vez que a distribuigéio temporal das precipitagdes de projeto esta sujeita a diversas orientagdes metodoldgicas, porém descreve que:

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