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ilitao | Revisdo Cientifica: Rui Vaz Dias | Paulo Mil ‘Ana Paula Falas - Portugués? ‘CONHECIMENTO INFORMACAO. TEXTOS LerruRA | ESCRITA | ORALIDADE | — EXPLICITO uéxico’ | "Seen DALINGUA T'Temordecomegara | eRelatosde | «Apresentaglo | «Apresentaciode | «Nomes uniformes | «Familia |» Fundacio de Jantar & mesa" de Alice | vivénciase pre- | pessoal familiares ecole- | «Plural dos nomes | «Expresstes | Portugal Vieira fertncias pet- | + Hisévia de vida | gas compostes Idlomaticas “FF napimeira pessoa” | soa ‘Testo expostve, = Discussto infor. | «Adjectvoqualifca- | « Escola ‘Testo narrativo | informative | mal tivo adjetvoela- | «Preferéncias {+ Pligina Web pes! Autoretato | « Reportage radio-| cial cevincias seal ‘nica pessoas “Adolescentes usam + Banda dese- _«Pedidodedds- + Reconto + Diconério ‘Continentes Origens dane SMS e Messenger hada pensadeuma | Discuss¥o infor Matisculas salves gua portuguesa mesmo nos testes esco-, «Test informa: actividad mal | Ungua oral ‘Regizes + Palsese autores lars" tivoespositvo | «Nota bogrifca | «Telefonems + Linguacescrta de lingua ofcil + "Aminha pia lin | + Rlato de viven- Apresentaciode portuguese gus portuguesa", de clas pessoals pontos de vista | José Eduardo Agualuse- Reportagem Ltura exressiva +O que éa lingua port «Crénica e) usa | Plgina Web ins coe + Ortnmtor Dogobe | tucional PRI feceto) de Guimaries «Romance (cer: Rosa tos) + Zio Mateo, do 4"case | «Corto (exceno),de Lutndina + Poema Vieire + *Por causa que tu’ de Jorge Barbosa no gua grande” de ‘Alda do Espirito Santo ~Obsenapio de sGuiadevis- | «Guiadevie. | « Debate Preto masque | «Campoles- | « Hibitos costu- Baleias Golinhos” | gem een ‘Programa radio. | pero simplese | calecampo | mes sRelitode | «Notabiogre- | fonico preirta mateque- | semintico | Viagem da vvncias pes. | fea ‘Discuss infor. | -peitocomposto | « Viagens descoberta do de Jote Garcia sais mal Soindcatvo Turismo | Caminho Mad. sitar makentendidos’. | « Test informa: + Pronomes © timo paraa +Vaseo da Gams” Livoerpositve pronominalizagdo India “Aventuras radicals | «Pagina Web + Navegadores none" Institucional portugueses “= Porugalvato pelos Andncio pubic» Sinopse ‘Leitura drama: «Advérbio: de afima: «Arte earqul «Portugal visto scrtorese poetas trio “Nota biogrfies—zada fo, divi, intensi-—zctura pelos escrtores “Um diaem Lisboa” = Dislogo “Testor com + Apresentagfo oral dade, lugar, exclu «Gostose ——epoetas| ima cidade", de « Poema caracerstas — Leitua expressiva sto, nclusio, lmeresses + Origens de Lis: Albena Martine ‘Testo informa-_potticas esignacio,intero- pessoals boa “Usbos’, de Alberta de tho-expostvo gatvo e relative, ter |e Tertitri ports livers =e Notiia ‘minado em -mente puts nitro da Economia + Graus do advérbio presenta a nova ima: "bem" ‘gem de Portugal” + Bol em fuga fre cinco" | « Capes dejrnels| « Noxci. ‘+ Apresentacio oral | « Complemento abt + Media portugue s"Ourode Fernanda | evedstas | «Gulao deenve. | «Entrevista que we Ribeiro fazme sonhar | «Notcia vista ‘+ Programas radifés| «Praicative do 1] ‘com uma medalha" | «Entrevista | «Textode opinito| eos sujet +"Avida porum fot | + Reportagem + Preieativo do com (excerts), de Teresa | «Tes informs: plemento directo ioe; oe ‘tho + Ariculadoves de +05 novos mediat discurso ORALIDADE. CONHECIMENTO. EXPLICITO DALINGUA INFORMACKO ‘CULTURAL “Entrevista 3 uma ere puta da fla “+ Andncios de oferta de emprego + Carta deresposta a um andncio de ofera de emprego ‘Entrevista “Banda dese- nade ‘Andncios de cemprego Carta ders. posta a um antinio ‘Testo informa tiojepostvo | cao fea cosas ieee eee caaae ae rare soe | | | + Letra dramat ads + Apresentasio oral ‘Entrevista para um emprego ‘Futur simples © composto + Futuro impefelto, futuro perfeto + Condiional simples + Programa radio: | composto | | Trabalho em Portugel + Como passamos os nossos tempos livres? + Guia do lazer + "Leia mais Viva mais® } Livros gratis ‘+ "Construecdades..” Ser um melhor cida- ‘dio esténa sus mo" + Ser cidadzo em por. tugues? Antigo de Iimprensa + Pagina Web ins ‘tucional + Pagina Web Insttuclonal + Questonério de Ingudito ‘+ Apresentagio os resultados. eum inquéto + Dissenagio + Discuss0 infor mal + Apresentasfo oral + Apresentaszo de pontos de vista + Programa radiofS- ico + Argumentagio a favor efou contra ‘um ponto de + Mode conjuntiv: presente, pretrita Iimpereto,pretérito eset e pretrto rmaieque-perfeita + Modo conjuntiv: ‘0 tempos compos: tos ‘Tempos livres ‘Cinema + Musica + Leitura Cidade | Toponimia + Cidedania “A Vida nas Polaoras de Inds Tavares (excerto), be Alice Vi ‘+ *Homero” (exec), de ‘Sophia de Melo Breyer Andresen | --0 cégado” (exert), de Almada Negriros +0 Conto ds ha Desco- ecida”fexcerto), de Jost Saremago +O sales agua” (conto tradicional) +H palaves que nos bjam", de Alexandre ‘ONeill +O Herds do Lua de “Joona (exert), de ‘= "Amor €fogo que arde ‘sem sever’ de Luls de Lopes Vanesa aid Lata (escent), de Luisa Costa Gomes Fala Verdade a Men ti (eceo), de Almeida Garett “+ Poemas “+ Excertos de eqas de teatro + Clossito de ter] ‘mos iterdios| ‘sNotabiogsfca Didrlo | Testo narrative +Conto lex = + Texto informa . | + Programa ado nico + Reconto + Aoresentagao de uum ro + Figurasiterdries + Modos Inert: ‘Lendas| ‘Autores da ite ratura port esa + Leura expressive ie poemas ede lilogo tetra + Argumentacao 2 favor ou contra um ponte de vista ‘+ Regisos de lingua + Didlogo + Modes liter Wieo e damatico * Glossiio de termas ite: sitios + Lu de Cambes + Aimeida Garrett ? ST ey eaescola UNIDADE 1 Nesta unidade vais: « Apresentar familiares e amigos » Recolher e apresentar informacao sobre a Histéria de Portugal « Expressar a tua opiniao sobre a familia e a escola « Escrever o teu auto-retrato “ af ote) ray oop ub alae [oot aireD weet eel usd = Apresentar membros da = Nomes uniforms + Faria + Fundagio de Portugal « Relatos de vvéncits © pre familia ecolegas da turma = Plural dos nomes compos-_ + Expresses idiomas feréncas pesoals + Escrever um tento expos tos + Escola “Testo naratvo tivornformativo “ Adjectivo quliieatvo «| = Reportagem radiofnica + Escreverafavorecontra adjective relacional + Pagina Web pessoal tum pont de vista + Escrever uma aprsents ‘lo pessoal ov um auto + Apresertarpreferénclas © voncias pessoas 4 | quatro Eu e os outros Observa as imagens. Quem sdo as pessoas retratadas? Que tipo de relacdo tém umas com as outras? 1. Apresenta as diferencas que existem entre as 2. Léas frases e diz o que significam. Eo a. Eles deram o 6. a. companheiro / marido b. A Maria é uma amiga-da-onca. b. mae / madrasta ¢. Eles so compadres. . irmao / meio-irmao d. Vivo em casa dos meus velhos. 4. colega / amigo €. 0 Marco é um menino da mama. e.tia / madrinha i £Quem sao as pessoas com quem mais te identificas? Porqué? i Eu, 3 ora Eu ea familia Compreensao do Oral 1. Ouve a Teresa. Quem sio as pessoas que aparecem nas imagens? GaGa pp ! t Cc), —_ Se —4i > ED | GD-GD- Gp ES =) -Ga (Teresa =») 6 seis 1 + primogénito / primogénita + padrasto / madrasta += padrinho / madrinha + paterno / materno + primo direito / prima direita + sogro / sogra gg Interaccao Oral Desenha a drvore genealégica da tua familia, iniciando-a nos teus avés. Depois, diz a um colega quem sao os teus familiares, referindo o grau de parentesco que tém contigo. Pede ao teu colega para desenhar a drvore genealégica da tua familia. Compara o desenho do teu colega com o teu, . Escolhe dois membros da tua familia e apresenta-os pormenorizadamente aos teus colegas. @ «- + bisav6 / bisavé + bisneto / bisneta + cunhado / cunhada + filho dinico / filha dnica + filho varao we Sabias que. Os pais de Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, foram Henrique de Borgonha e ‘Teresa de Aragao. Os dois toraram-se condes de Portugal ao receberem 0 Condado Portuca- lense, como prenda de casamento, das méos do avo materno de D. Afonso Henriques, o rei de Castela, Afonso VI. D. Afonso Henriques, filho vardo, nasceu no condado em 1109 e reinou entre 1128 e 1185. Casou com D. Mafalda de Sabéia com quem teve um filho, D. Sancho I, 0 qual viria também a ser rei de Portugal. genro / nora Escrever um texto informativo-expositivo + Introdugio — definicao do assunto. ae aharenalens + Desenvolvimento ~ explicacdo do tema e ite logic factos. a oe cao ; Recolhe dados em enciclopédias, na Internet e nou- * Conclusdo — recapitulagao dos pontos mais tras fontes de informaco sobre a fundacao de Portu- importantes abordados no desenvolvimento. gale redige um texto informativo-expositivo sobre esse tema (aproximadamente 100 palavras), sete |7 Gow Temos de comegar a jantar a mesa 8 oto Carolina tem a certeza, mas a certeza absoluta, de que a primeira vez que olhoug para Felicidade ela tinha cabelo platinado, pdlpebras pintadas de azul-escuro, boca vermelha rasgada de orelha a orelha, e dava pelo nome de Abigail Gusmén, 7 Ela até dissera para a avé Eduarda: —O v6, mude lé de canal, que eu no suporto telenovelas mexicanas! Mas a avé Eduarda nem a ouviu e agora jura, por alma de todos os parentes mortos, que nfo foi nada disso que se passou, Carolina deve ter sonhado. — Sabes bem que eu nem vejo telenovelas mexicanas — dissera ela, muito ofen- dida, ~ Uma ou outra brasileira, ainda va que no v4, 14 nisso eles levam a palma a toda a gente, Agora mexicanas! Ainda para mais nesse dia. esse dia andava toda a gente muito nervosa. Um dia muito especial, assim diziam todos, incluindo a avé Eduarda e a mae, E agora estio todos ali, esperando o milagre, A mie pds na mesa a melhor toalha de linho branco, que s6 costuma ser usada no Natal ~ e mesmo assim s6 nos Natais em que vém os tios e os primos do Luxemburgo. Para 1d da toalha dos grandes dias, também os pratos de poreelana com flori- nhas cor-de-rosa s6 eram usados “no dia em que o rei faz anos”, como costumava dizer o pai. E a verdade 6 que, 14 em casa, o rei fazia anos muito raramente. Para falar com franqueza, 14 em casa nem se costumava por a mesa para 0 almogo ou para o jantar. Com a vida atribulada de cada um, e os horérios diferen- tes de toda a gente, a mée tomou uma atitude revolucionéria: — Cada um que aquega a comida quando chegar, e use um tabuleiro, que 6 coisa que nd falta c em casa. F assim Ia se tinham ido habituando. Chegava o pai da empresa, chegava 0 Z6 Pedro do judo, Chegava a mAe da aerdbica, chegava a Carolina da natagao e 14 ficavam, tabuleiro nos joclhos, diante do televisor, misturando o caldo-verde com os mortos € feridos do telejornal, o empadao com as notas de mil oferecidas nos concursos, ¢ o leite-creme instantaneo com os beijos e suspiros das telenovelas. Depois, despejados os tabuleiros, 0 pai dizia: ~Temos de comegar a comer & mesa. —Temos ~ concordava a mae. — Assim ninguém conversa — dizia 0 pai. —Pois nao — dizia a mae, Mas no dia seguinte jé ninguém se lembrava das boas intengdes da véspera. Alice Vieira, Trisané de pistola & cinta e outras histérias, Caminho I ve ee 1. Achas que as refeicdes em familia sdo importantes? Porqué? 2. L&o texto e responde as perguntas. a. Quem era a Felicidade? b. Por que razao a avé nao gostava de telenovelas mexicanas? c. O que tornara aquele dia especial? dO que costumava acontecer & hora do jantar? Porqué? Léxico g Expresso Oral +"levam a palma a toda a gente” linhas 910)—sioos __A familia apresentada no texto é parecida com a tua? melhores Porqué? + tno dia em que o rei faz anos" (linha 18) —raramente 0 vesinizas A televisao é inimiga da familia. Escreve um texto (80-100 palavras) em que apresentes dois argu- mentos a favor e dois argumentos contra a afirmacio apresentada. Escrever a favor e contra um ponto de vista + Paragrafo 1: Introdugao — ideia geral sobre o objectivo do texto. + Pardgrafo 2: Desenvolvimento ~ apresentacio de argumentos a favor da afirmacdo. + Pardgrafo 3: Desenvolvimento ~ apresentacio de argumentos contra a afirmacdo. + Pardgrafo 4: Conclusio — sintese da opinio sobre o assunto. nove |9 @ ‘As expresses idiomaticas existem em todas as linguas do mundo ¢ ndo podem ser traduzidas literal-@ mente. Muitas vezes tém significados inesperados e até surpreendentes. Por exemplo, em francés, mettre dus beurre dans les épinards (p6r manteiga nos espinafres) significa melhorar de vida e, em ingles, to be on cloud? nine (estar na nuvem nove) significa estar muito feliz. Em portugues, a expressdo ficar em dguas de bacalhau &¢ usada para dizer que algo nao aconteceu. Faz a correspondéncia entre as expressdes idiométicas (coluna A) e o seu significado (coluna B). A B 1. “When someone is too big for his boots” (Reino Unido) __a. Ter muito apoio. 2, “Estar hasta las narices” (Espanha) b. Fazer qualquer trabalho. 3. “Dar gasosa” (Angola) &. Ser vaidoso. 4. “Procurar chifre em cabeca de cavalo” (Brasil) d. Ser preguicoso. 5. “No tener pelos en la lengua” (Espanha) ¢. No ter medo de dizer 0 que pensa 6. “Rire comme une baleine” (Franca) f. Falar emocionado. 7. “Andare con il cavallo di San Francesco” (Italia) g. Gastar tudo o que se ganha. 8. “Ser um Joao Sem Braco” (Brasil) 9. “Ter as costas quentes” (Portugal) 10. 11."Mettre la main a la pate” (Franca) 12."Mettersi in ghingher” (Italia) 13."To live from hand to mouth 14.“Fidju di gatu aranha” (Guiné-Bissau) fer 0 coracdo ao pé da boca” (Portugal) (Reino Unido) h. Ser parecido com a familia. i, Estar farto. j. Vestir de forma elegante. k. Rir com a boca muito aberta. |. Dar uma gorjeta. m.Andar a pé. 1. Inventar problemas. © Expresso Oral Na tua lingua materna ou na do pais em que vives tam- bém existem expresstes idiomaticas. Dé alguns exem- plos e explica o seu significado. Recolhe expressies idiomaticas de varios paises e, com os teus colegas de turma, constréi um de expresses idiométicas. 10 | dez Os nomes (ou substantivos) slo palavras que designam pessoas (mae), ani (carro) ou ideias (Felicidade). ais (gato), coisas Designam os seres ou os objectos da ‘mesma espécie Ex: rapaz (refere-se a muitos seres) DDesignam um ser ou um objecto em especial. Escrevem-se com letra rmaidscula, rug (s6 hd um pals com este nome) Designam um conjunto de seres da mesma espécie. + gente (conjunto de pessoas) Nomes terminades Nomes terminados Noes terminados Alguns nomes termi- _ Nomes terminados i eR St ee eS aie ao passa prance tal talhona | | Nomes terminados Nomes terminados Nomes terminades _Alguns nomes term: Nomes terminados em vogsl ou em, em nados em emai, Ex:pemfpens Ex: mar/mares .cidadofededdes Exshomem/homens Ex. animal/aimas maejmaes ports) cit copter opel popsie: pores Sein fees Sarl farts roparjrapares paul/pais Nomes de animais Ex: (a) baleia, (0) crocodilo baleia macho / baleia fémea crocodilo macho / crocodilo fémea Nomes que designam pessoas Ex:: (0) individuo, (a) testemunha, (a) vitima | artista / a artista o estudante / a estudante 0 pianisia / a pianista ( | } | } Niimero uniforme Nomes que sé se empregam Nomes acentuados na peniiltima __Nomes terminados em «x papal silaba terminados em -s Bx: alssaras, nipcias, Ex: ldpis/os lapis Bx: 0 t6rax/os trax culos 0 ourives/os ourives Sem hifen Verbo-nome Com uma preposicdo Ex: pontapé/pontapés Ex.: guarda-chuva/ Ex: chapéu-de-sol/ ‘malmequer/malmequeres ‘guarda-chuvas chapéus-de-sol Nome-nome, nome-adjectivo, adjectivo-nome } Verbo ou palavra invaridvel-substantivo ou Ex: couve-flor/couves-flores adjectivo . Nao se coordena com um adjectivo qualificativo. 3. Este conto foi adaptado a televiso portuguesa e nova. _c. No pode ser colocado antes do nome. 4, Atelevisao é tao portuguesa como a espanhola. d. Nao varia em grau. 5. Atelevisio esté portuguesa. e. Nao entra em construcdes comparativas. 6. A portuguesa televisdo tem maus programas. £. Nao admite posicao predicativa. 1. Atenta na coluna A: em todas as situagdes existe um adiectivo relacional. 1.1: Indica se as frases S20 possiveis ou nao. 1.2. Verifica agora como se comporta 0 adjectivo em diferentes situagbes, fazendo corresponder a cada nimero da coluna A uma alinea da coluna B. 2. Resolve as seguintes palavras cruzadas com os adjectivos relacionais que derivam dos nomes indicados. Ex: Anatomia: anatom + ico = anatémico 1. Anatomia 4 Fotografia 7: Residuo 10. Texto 2. Ecologia 5. Ministério 8. Televisio 1. Semana 3. Individuo 6. Numero 9. Tentéculo 12, Universo cours quinze | 15 Apresentacao / Auto-retrato Apresentar-se, fazer uma sintese autobiogréfica, é resumir os dados pessoais, familiares e profissionais, assim como gostos e aversdes. 16 | dezasseis Leitura FF na primeira pessoa ‘Nasci em Lisboa, a 3 de Maio de 1987. Morei em Almada até aos meus 7 anos e 03 meus pais decidiram mudar-se para o Alentejo! Se, por um lado, a minha mie jé tinha familia no Alentejo, o meu pai tinha o sonho de ter num terreno a sua pripria casa... O contraste foi inevitavel! Passei de um ambiente citadino para um monte alentejano onde a nogdo de tempo se baseia em aproveitar a vida sem correrias! Foi em Vila Nova da Baronia (que ficava a cerca de um quilémetro do monte) que fiz a terccira e quarta classes. Depois, fui estudar para Fivora e, no sexto ano, o gosto pela ‘nisica (jé cultivado pela familia) falou mais alto e decidi inserever-me num eoncurso para jovens talentos chamado “Bravo Bravissimo”. OK, inscrevi-me, mas nada me levava a crer que pudesse ganhar e representar 0 nosso pais em Ttélia meses depois! Cantei um fado chamado “Gaivota” (interpretado por Amélia Rodrigues) ¢ este foi 0 ‘passo para ter a certeza de que parte do meu futuro teria de passar pela mtisica! Quando acabei o sexto ano, decidi inserever-me na Escola Profissional de Miisica de Evora (que estava ligada & academia, que jé frequentava ha dois anos). Foram trés ‘anos maravilhosos, aprendi a tocar violino, piano, tive aulas de canto, passei pela orquestra da escola, tinha a certeza de que estava no sitio certo... Eno meio de tanta seguranga, 0 divércio dos meus pais acaba por me obrigar a ver a vida de outra forma... Senti que a mtisica nao era suficiente para me completar. Um ano antes de acabar o curso tinha tido uma pequena experiéncia na representagéo (com um musi- cal escrito pelo meu professor de violino e pela minha professara de piano) ¢ acho que ‘me agarrei a esse momento para fazer, novamente, as malas e regressar a Lisboa! Passei a viver com a minha mae, mas nao deixei de ver o meu pai menos vezes por isso. Estava, agora, na Escola Profissional de Teatro de Cascais a realizar mais um sonho — seguir a representacao! No fim do curso, depois da minha prova de aptidaio profissional (que nos da a nota para a média final de curso), recebi um telefonema de um amigo a perguntar se eu estaria interessado em fazer um casting para os “Moran- ‘gos com Agiicar”, mais propriamente para uma personagem que cantasse... i daro ‘que eu estava interessado! Nao pelo facto de ser os “Morangos”, mas sim porque vi na personage do Tomé a fuséo de seis anos da minha vidal Ap6s um ano na série, o FF salta para a realidade, deixa de ter o ‘Tomé atriis da mascara e esse lugar passa a ser ocupado pelo Fernando Fernandes. A partir daqui, posso dizer que a minha histéria esté a ser escrita por mim, mas acima de tudo por vocés.. ‘utphrw compl Revelo-te aqui mais alguns dados sobre mim: 1. Divide a tua vida em duas partes: ‘Nome: Fernando Joo Casaco: 78 ®. ainfancia; Duarte do Carmo Sapatos: 42 b. a vida actual. Abrantes Fernandes _Cllube de futebol: Spor- A 2. Regista o que aconteceu de mais importante em eager ting Clube de Portugal ~ (Sis uma das partes da tua vida a0 eas vivéncias: a. pessoais (ex. a data e o local de nascimento; os nomes dos familiares e dos amigos mais impor- tantes; as preferéncias © os gostos pessoais; 05 tempos lives; as viagens; 0s desportos pratica- dos; as recordacdes positivas; as recordacdes negativas; coisas que aprendeste a fazer... b. escolares (ex.: escolas frequentadas; amigos; colegas; recordac&es; disciplinas preferidas; professores marcantes; acontecimentos impor- tantes; matérias que gostaste de aprender...) 3. Selecciona fotografias que ilustrem alguns dos momentos registados e explica-as, atribuindo-Ihes uma legenda. 4. Agora que jé reuniste toda a informacao necessé- ria, redige a tua apresentacdo/auto-retrato. Escrever uma apresentagao pessoal ou um auto-retrato + Pardgrafo 1: dados pessoais bésicos (idade, caracteristicas fisicas e psicol6gicas). + Pardgrafo 2: dados familiares (como é a familia, quantos membros tem, o que fazer...) + Pardgrafo 3: dados profissionais (o que estuda ou em que trabalha ou gostaria de trabalhar). + Pardgrafos 4 e 5: preferéncias e aversdes pessoais (tempos livres, gostos alimentares, roupa, medos, viagens...). + Parégrafo 6: conclusdo ~ sintese das caracteristicas apresentadas. crarresoe dezasseto |17 Ficar a saber como surgiu a lingua portuguesa e que povos a usam Distinguir os conceitos de linguagem, lingua e fala Conhecer autores de lingua portuguesa i om tax? a says: 2:43:39 td bem! e tu? e Jodo says: (2:43:52) tass Joao says: (2:43 cacao? + Repreduzirtextos em voz + Diciondio + Continentes + Origensdaingua poru- _« Banda desenhads ata + Maidseulas + Palses quesa + Ted informatve-xpos- + Escrever um pedido de + Lingua oral + Regises + Prizes e autores de lingua tivo Aispensa de uma activi «Lingua esta ofl portuguesa + Rlatos de vivéncas es dade escolar soais + Fazer um pedi por tele + Reporagem fone + Crénica + Recontar um me + Pagina Web institucional + Ler poemas em voz ata ‘Testo narrative (conto) + Texto potico 18 | dezoito Leitura ‘Observa os textos apresentados. os Consideras que ambos os textos so bons exem- plos do portugués usado na actualidade para comunicar? 1a. Justifica a resposta anterior. 2. Reescreve o texto da banda desenhada e as men- sagens de telemével (SMS) em portugues actual e correcto. 3. Tendo em conta a informacao apresentada, com- pleta o esquema com o termo em falta: Romeno pain Italiano eae pane pa Galego Portugués pan Fences Castelhano pain pan pre A Mnd msg ¢/ tel B aia tale Tass? Vm curtir i 2 2 disk prox sab? Vou xgar tard, bue transito em x. Conta emg co ana emg oj ax 730? Bj E N sei kal matéria text mat. Podx m dar, sf? bj A actividade realizada suscitoute, certamente, algumas questdes. Uma delas & que a lingua que conheces € estds a aprender, o portugues, apre- senta grandes diferencas no tempo, no espago, na oralidade e na escrita. Vamos comecar pelo pri- meio aspecto: a origem e a historia da lingua por- ‘tuguesa Viajemos ento no tempo, até 218 a. C. Nesta data, 0 exército romano desembarcou na Penin- sula Ibérica, iniciando um longo processo de acu ‘turagao dos povos al existentes, chamado romani- zagao. A conquista terminou duzentos anos depois e a Peninsula passou a fazer parte do Impé- ‘io Romano. Imigrantes romanos de todas as das- se sociais vieram viver para os terrtérios ocupa- dos e criaramse cidades, escolas, comércio; por isso, os povos que af viviam acabaram por adoptar ‘.autura ea lingua dos colonizadores,o latim, Qs romanos ocuparam outras regises da Europa e o latim, através de um processo seme- lhante ao descrito anteriormente, deu origem as vérias linguas. Foi assim que nasceram as linguas romidnicas, ou seja, as linguas originadas a partir do latin, As mais importantes so 0 portugués, 0 galego, ocatalao, o espanhol, ofrancts, 0 italiano e oromeno. dezanove |19 1) Portugal tem a maior uniformidade lingu(stica da Europa ocidental e © portugués é falado em todo o pals (Portugal continental, Madeira e Acores), LINGUAS OFICIAIS EM PORTUGAL: PORTUGUES Lingua nacional MIRANDES Lingua regional (recente- mente reconhecida como lingua oficial regional, falada por 7000 pessoas e ensi- nada nas escolas da zona de Miranda do Douro ea nivel universitério) LINGUA GESTUAL PORTUGUESA (LGP) Lingua oficial para educacio dos surdos Falamos de portugués europeu quando nos referi- mos a lingua falada nas regises representadas no ‘mapa. Claro que existem algumas diferencas ao nivel da proniincia e do léxico, de regitio para regido ~ sao os chamados dialects. No entanto, esses tracos fonéticos verificam-se apenas na lingua falada. A lin- gua escrita rege-se pelas mesmas normas ortografi- cas em todo o pais, 1. Escuta atentamente estas trés gravacdes e regista nesta grelha as diferencas que encontraste nos planos mencionados. Asores Viana do Castelo Alentejo 2. Etu, como dizes? Lé cada um dos textos que te foram entregues pelo teu professor em vor alta e compara a tua leitura com a do colega do lado. 20 | vinte a) cot CONHECIMENTO EXPLICITO DA LINGUA LINGUA ORAL E LINGUA ESCRITA Alingua oral e a ingua escrita utlizam-se, normalmente, em situagBes diferentes: a lingua oral serve, fundamentalmente, para estabelecer relagdes sociais no quotidiano, a0 passo que usamos a lingua escrita para transmitir informago mais elaborada, © quadro que se segue reflecte as diferencas mais importantes entre a oralidade e a escrta LINGUA ORAL. LINGUA ESCRITA E espontinea. Resulta de uma reflexao. ‘Apoiase em elementos extralingusticos: estos, entoa- No se apola em elementos etralingulsticos. 0, ola. O vocabulio é escasso e impreciso (© vocabuléio usado & elaborado ¢ preciso. [A intaxe ¢ pouco elaborada: frases incompletas,repeti- A sintaxe é bem estruturada: frases complexas, uso da ses, estruturas simples. subordinasto... EXERCICIOS 1. Escreve um pedido de dispensa ao director da tua escola para participares num torneio de futebol/exibicao de danca. 1.1, Simula com um colega que fazes esse mesmo pedido por telefone. ista as principais diferencas, transcrevendo-as para o teu caderno. 2. Pensa agora na forma como falas. 2.Assinala trés caracterfsticas que a distingam da forma de falar dos teus pais ou avés. 2.2.Conta a um colega, de forma resumida, o tltimo filme que viste e pede-the que faca o mesmo. 23. Observa 0 vocabulétio, a prontincia, o tipo de frases que foram usadas por ambos e assinala as seme- Ihangas e diferencas encontradas 3. A linguagem gestual no ¢ igual em todas as culturas, embora existam gestos universais. Faz corresponder as seguintes imagens as legendas apresentadas, considerando o seu sentido em Portugal. a. Adeus. b.Nao concorde. ——_c. Um café, por favor. d.Concordo. _e. Somos dois. , vinte eum | 21 a) or irra Leitura L€ o texto com atencdo e responde as perguntas. Ja nao saberia ‘dizer tudo certinho’ Adolescentes usam linguagem SMS e Messenger mesmo nos testes escolares A grafia utilizada em texto ‘instanténeo’ esta a ser transportada para 0 con- texto escolar, quer se trate de trabalhos ou testes. Especialistas defendem que esta linguagem, sem regras, pode comprometer o futuro da Lingua Portuguesa. “0i xtoral!! ta td ben kneg? nox tame: kom mtx xaudads xuax poix ja i tems akela xtora kida & k nux habituame bjtx, nunka nux vamx exkexer d xi! Ass: xara” Conse- gue decifrar? Este 6 um SMS enviado para o telemével da docente Rosario Antunes, que lee- ciona Portugués. Preocupada com o futuro da Lingua Portuguesa, a professora lamenta que os mais jovens estejam “a esquecer-se da pontuagdo, a escrever com ‘maitisculas indiseriminadamente, usando-as no meio e no fim das frases, e a abando- nar cedilhas e acentos”. “Como nao os utilizam nas mensagens de telemével, também néo o8 poem quando escrevem a médo, pois deixaram de saber onde os colocar”, revelou & Lusa. “A lingua é um instrumento vivo e em constante mutacao, mas também é um bem valioso e a simpli- ficagdo pode empobrecé-la, na medida em que afecta a sua diversidade”, declarou outro docente, Renato Nunes, para quem esta tendéneia “vai agudizar-se no futuro”. Além de usarem esta grafia em programas que servem para comunicar, e onde pouco importa a correegéio ou incorrecgao do diseurso, os adolescentes esto a usar esta linguagem também em contexto escolar. Linguagem sem regras “E certo que a lingua néio é homogénea e que os jovens utilizam abreviaturas e um estilo coloquial quando enviam SMS ou estéo no Messenger mas, na comunicagdo escrita formal, devem seguir a ortagrafia em vigor”, defende ‘Joao Malaca Casteleiro, Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para quem “estes dois planos néio podem ser confundidos”. “Esta nova linguagem ndo tem regras, pois os ado- lescentes tanto usam o para substituir ‘ss, ‘ch’ eos’ como no lugar do ‘¢, havendo pala- vras que ficam bastante diferentes das originais, como ‘tams’ (estamos) ou ‘kuraxao! (coragdo)”, contou & Lusa Rosério Antunes, professora de Portugués. Actualmente a exercer no Estabelecimento Vilamar (Funchal) — depois de ter passado por Castelo de Paiva, Lousa, Portalegre e pela ilha de Porto Santo — a docente, de 29 anos, contou a agéncia Lusa que “uma palavra como ‘qualquer’ pas- ‘sou, na sua forma abreviada, a escrever-se ‘kk’, ao passo que ‘quando’ se tornow ‘hal”. 22 | vite e dois Alguns docentes encaram mesmo a possibilidade de esta linguagem comprome- ter o futuro da Lingua Portuguesa. “Usei muito as abreviaturas, até mesmo nas fichas escolares. Por exemplo, em vez de ‘porque’ colocava ‘pk’ e tirava todas as vogais da palavra ‘contigo”, admitiu Carolina Lourengo, de 13 anos, & agéncia. A aluna da Escola Basica 2/3 Pedro Nunes, em Aledcer do Sal, chegou a ouvir dos professores “toma atenedo, néo estds no computa- dor”, contou, acrescentando que também a mae a alertou para “ter mais cuidado com a Lingua Portuguesa”. Alexandra Cabral, docente de Portugués na Escola Secundéria Dom Manuel Martins, em Setiibal, também destacou & Lusa o papel de quem ensina, sustentando que “os alunos gostam de usar as abreviaturas porque acham que é giro e moderno, mas +6 0 fazem se os professores néo retirarem pontuacéo a0 trabalho”. “Quando isso acontece num primeiro trabalho e eu corrijo, nao volta a verificar-se”, garantiu. “Eu e os meus colegas ja estamos tao habituados a abreviar e a alterar que fazemos 0 mesmo com o Inglés, escrevendo ‘yer’ em vez de ‘your’ [palavra inglesa que significa ‘tew'?, exemplificou, acrescentando que “até a falar isso se nota”, relatou Beatriz, Seves, aluna da Escola Secundéria Dom Manuel Martins, em Sett- bal. “Jd nem me imagino a dizer tudo certinho”, coneluiu. Ittpufquiosque.sciou.pt 1. Por que razao o uso da linguagem das SMS e do Messenger pode comprometero futuro da Lingua Portuguesa? 2. © que acontece aos alunos que usam este tipo de linguagem? 3. © que defende o professor Joao Malaca Casteleiro? 4. © que leva os alunos a deixarem de usar abreviaturas nos testes e nos trabalhos? gp Interaccao Oral Q Expresso Escrita 1.1.Discute este assunto com os teus colegas e professor. 445. tua opiniio sobre o tema, 1. Por que razao os adolescentes usam SMS e chats? _Redige um pequeno texto (50 a 80 palavras) em que vinte e t@s | 23, J4 verificaste que a lingua varia ao longo do tempo, no espaco e também que hé regras proprias para o seug uso na oralidade e na escrita. Quando escrevemos em contextos formais (por exemplo, na escola), nao podemos ignorar as normas gra-t maticais. Um dos auxiliares que te podem ajudar a escrever de forma correcta e eficaz, quando devidamente? utilizado, é 0 dicionério. O dicionario Livro de referéncia em que se fornecem informagées sobre o significado e a categoria gramati- cal de palavras e expressdes de uma lingua, apresentando-as por ordem convencional. Para utilizar 0 dicionério, convém saber que: *As palavras esto ordenadas alfabeticamente e destacadas a negrito. ‘+ No canto superior de todas as paginas, surge uma palavra em destaque que permite facilitar a localiza- slo da palavra que procuramos (nas paginas pares, a esquerda; nas paginas impares, a direita). + Os nomes e adjectives sao listados no masculino e no singular (irm@o, bonito) e os verbos no infinitivo (amar, corre). © dicionério inclui sempre informacdes basicas sobre as palavras: + acepedo ou significado; se a palavra tiver vérios significados, estes surgem numerados; ‘a categoria gramatical, indicada através de abreviaturas (s.m., para substantivo masculino; adj, para adjectivo; v., para verbo, etc.) que se encontram listadas e explicadas nas paginas iniciais do dicionério. Exercicios 1. Ordena alfabeticamente as palavras: irm@o; palavra; idolo;loja; saxofone; alcateia. 2. Ordena alfabeticamente as palavras: supor; surpresa; sol; saco; suposi¢o; senha; senhor. 3. Que palavras do diciondrio deverds consultar para saber o significado de: lendo; passeava; cédigos;lindissimas? 4. Forma trios de sindnimos com as seguintes palavras: +mudo + desgracado *contente + falador + afonico alegre +» meditabundo triste + reflexive + risonho +calado sloquaz + expressivo += pensativo sensimesmado 5- Cita dois verbos que possam substituir, na oracao seguinte, a expressdo destacada: Um dia deram-se conta de que jé faltava pouco para as ferias. 24 |vinte e quatro O Portugués no mundo Leitura Lé com atengdo 0 texto e responde as perguntas. A minha patria éa lingua portuguesa Quanto a mim, descobri-me cidadao desta nossa lingua — vasto territério de afectos, valores e memérias -, ao cair de uma tarde jé distante, na fronteira entre Singapura e a Maldsia. Lembro-me que era uma sexta-feira porque a estrada estava cheia de autocarros. © motorista explicou-me, num inglés tumultuado, + que &s sextas-feiras os malaios imigrados em Singapura, onde ganham quatro vezes mais, regressam & pétria para passar o fim-de-semana com a familia. Aos gritos, sempre aos gritos, mostrou-me a fila compacta de autocarros, e depois a desordem de feira dentro do nosso proprio veiculo, e a multidao, ao longo da estrada, carregando as costas a opuléncia de Singapura. ‘e Atordoado pelo calor, oalarido, a estupenda fragréncia que se desprendia de um cesto com mangas, mesmo atras de mim, nao percebi que jé tinhamos chegado fronteira. O motorista sacudiu-me do torpor gritando instrugdes em malaio, e a seguir em inglés, mas ao principio nao percebi a diferenca. Compreendi final- mente, quando os outros passageiros comegaram a sair, que também eu devia sal- tar do autocarro, com 0s meus documentos, e passar a fronteira a pé, Nao havia fila no portao destinado aos estrangeiros. O guarda langou um olhar distraido para | a minha fotografia, sorriu, e carimbou o passaporte. Agradeci, guardei-o no bolso, ¢ * dirigi-me para um bloco de pequenos restaurantes improvisados, disposto a com- prar qualquer coisa para comer antes de reentrar no autocarro. O autocarro? Deus, onde estava 0 autocarro?! Eram centenas ali e na escuridao todos me pareciam iguais, Tentei lembrar-me do rosto do meu vizinho. Tentei lembrar-me de algum outro passageiro. Todos me pareciam iguais. Sentei-me numa mesa ao ar livre, num dos restaurantes, ¢ s6 entaio me dei conta, assustado, quase em panico, de que estava sem dinheiro. | Comigo tinha apenas 0 passaporte, de cidadao portugués, e um bloco de aponta- mentos. Deixara a carteira no autocarro, dentro da mochila, junto com os restantes documentos. Por instantes imaginei 0 meu destino: ficaria ali, naquele fim do mundo, mendigando umas moedas aos viajantes para comer um pratinho de arroz. Corri quilémetros & procura do autocarro. Finalmente, jé desesperado, fui ter com um policia ¢ expliquei-Ihe o que tinha acontecido. Ele othou-me desconfiado e pediu para ver 0 passaporte. —Portugués? ~ O homem langou-se nos meus bragos. Bu também sou portugues. Também nao era: natural de Malaca, cidade famosa pela sua populagéo de Vintee cineo | 25 emotfssima origem portuguesa, falava uma lingua de fantasia, que ao prinefpio » me pareceu crioulo de Cabo Verde, e depois me recardou velhos textos setecentistas, Acho que o voltei a ver, recentemente, num belissimo documentério brasileiro sobre o mundo luséfono: “Além Mar”. Estava sentado numa pequena sala de visi- tas, na sua casa, no “bairro portugués” de Malaca. As paredes da sala segrega- vam uma luz impossivel. Ao centro havia uma imagem de Nossa Senhora, © Naquele entardecer, na fronteira entre Singapura e a Malasia, ele foi ‘comigo, de autocarro em autocarro, até que um dos motoristas me reconheceu. policia confiou-me a ele num discurso expansivo, inflamado, que eu julgo ter compreendido, mesmo sem entender uma tinica palavra. Por fim voltou-se para mim e apertou-me a mao. “Nao sei se chorei. Nao me lembro. Talvez tenha chorado. ‘José Eduardo Agualusa, A Substiincia do Amor e Outras Crénicas, Publicagdes Dom Quixote r F 1. Assinala com xa opeio certa. 1.1. A situagao retratada no texto passou-se: 13. O protagonista desta histéria foi: em Singapura. ajudado por um policia. na Malésia, encontrado pelo motorista do autocarro. nna fronteira entre a Malésia e Singapura. reconhecido pelo seu companheiro de 1.2, Singapura é um: eey pals onde os malaios passam férias. 1.4.0 policia referido nesta histéria era: local de trabalho para muitos malaios. portugués. sitio onde os malaios vo passar os fins-de- malaio. semana. de Singapura. 2. Justifica por que motivo o policia diz (linha 32): “- Portugués? (...) Eu também sou portugués.” 3. No antepeniiltimo parégrafo do texto hd mais um elemento que testemunha a presenca portuguesa no Oriente. Identifica-o. @ > Investiga quem é 0 autor da frase que dé titulo a este texto — “A minha patria é a lingua portuguesa” — e labora uma breve nota biogréfica sobre ele. ee a) portugues, texto que leste aponta para uma outra caracteristica da lingua portuguesa jé referida — para além de variar no tempo, também varia no espaco e no se confina a Europa. O portugués falado fora de Portugal chama-se portugués nao europeu. Observa o seguinte mapa: (O que é a lingua portuguesa? © PORTUGUES é a lingua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos alguns asiaticos aprendem no berco, reconhecem como patriménio nacional e utilizam como instrumento de comunicagdo, quer dentro da sua comunidade quer no relacionamento com as outras comunidades lusofalantes. Esta lingua no dispde de um territério continuo (mas de vastos territérios separados, em varios continentes) e nao é privativa de uma comunidade (mas é > sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas). Por isso, apresenta grande diversidade interna, consoante as regides e os grupos que a usam. Mas, também por isso, é uma das principais linguas internacionais do mundo. E possivel ter percepcdes diferentes quanto & unidade ou diversidade internas do Portugués, conforme a perspectiva do observador. Quem se concentrar na lingua dos escritores e da escola, colheré uma sensa- lo de unidade. Quem comparar a lingua falada de duas regides (dialectos) ou grupos sociais (sociolectos) nao escapard a uma sensacdo de diversidade, até mesmo de divisao. _f -tp://winstitto-camoes pve fconheces bases tematicas/histri-deingua-portuguesa htm Vintee sete| 27 eer inte rs Actividades Consultando os recursos indicados e outros sugeridos pelo teu professor, dé resposta as seguintes pergunta 1. Em que continentes se fala portugués? 2. Quais os paises em que o portugués é lingua oficial? 3. Qual o pafs com maior ntimero de falantes de portugués e que designacao se dé ao portugués af falado? 4- Qual o significado da sigla PALOP? 5- Qual o ntimero aproximado de falantes de portugués em todo o mundo e que posicao ocupa no ranking das lin- ‘guas mais faladas no mundo? 6. Que factores histéricos levaram a lingua portuguesa a espalhar-se por terrtérios tao diversificados? Recursos CUNHA, Celso, CINTRA, Lindley, Breve Gramatica do Portugués Contempordneo, Ed. jotio Sa da Costa, Lisboa Sites http: //wwwciberduvidas.pt http://wwnuinstituto-camoes.pt/eve/hip http://www portaldalinguaportuguesa.org 28 |vinte eit i ‘Texto A Enorme desgraca. Estava-se no vel6rio de Damastor Dagobé, o mais velho dos quatro irméos, absolutamente facfnoras. A casa no era pequena; mas nela mal eabiam os que vinham fazer quarto. Todos preferiam ficar perto do defiunto, todos temiam mais ou menos 05 trés vivos. Demos, os Dogobés, gente que niio prestava. Viviam em estreita desuniao, sem mulher em Jar, sem mais parentes, sob a chefia despética do recém-finado. Este fora o grande pior, 0 cabeca, ferrabrés e mestre, que botara na ol gagéo da ruim fama os mais mogos ~ “os meni- nos”, segundo o seu rude dizer. Agora, porém, durante que morto, em nao- -tais condigdes, deixava de oferecer perigo, pos- suindo ~ no acéso das velas, no entre fléres — 86 aquela careta sem-querer, o queixo de pira- nha, 0 nariz todo torto e seu inventério de mal- dades. Debaixo das vistas dos trés em luto, devia-se-Ihe contudo guardar ainda acata- ‘mento, convinha. Serviam-se, vez em quando, café, cachaga- -queimada, pipocas, assim aos-usos. Soava um vozeio simples, baixo, dos grupos de pessoas, pelos escuros ou no foco das lamparinas e lam- ides. Lé fora, a noite fechada; tinha chovido um pouco. Raro, um falava mais forte, e stibito se moderava, e compungia-se, acordando de seu descuido. Enfim, igual ao igual, a ceriménia, & moda de lé. Mas tudo tinha um ar de espantoso. Guimardes Rosa, Os Irmdoe Dagobé (excerto), Eeitora Nova Fronteira ‘Texto B ‘Na mesma hora em que a professora chegou, (4 tinham-Ihes separado. Mesmo assim arran- cou para o meio dos mitidos e pds duas chapa- das na cara de Zito. O barulho das maos na cara gordinha do monandengue calou a boca de todos e mesmo o Fefo, conhecido pelo riso de hiena, ficou quietinho que nem um rato. — Mitidos ordinérios, desordeiros! Quem come- cou?—ea fala da mulher eambuta e gorda fazia- he ainda tremer os éculos na ponta do nariz. Ninguém que se acusou. Ficaram mesmo com os olhos no chao da aula, fungando e espiando os riscos que os sapatos tinham desenhado no cimento durante a confusao. Raivosa, a professora deu um puxdo na manga de Zito e gritou-lhe: —Desordeiros, malcriados! Bs sempre tu que arranjas as complicagées! — E ele mesmo! ~ e essa acusago do Bino obrigou toda a gente a gritar, apontando-lhe, sacudindo o medo de respeito que a professora trazia quando chegava. ~Foi ele, s6 pessora! Escreveu coisas... —E bandido. O irmao ¢ terrorista! E 05 gritos, os insultos escondidos, aperta- ram-se & volta de Zito Makoa enquanto a pro- fessora sacudia com forga o brago para ele con- fessar mesmo. O mitido, gordinho e baixo, balanga parecia era boneco e no chorava com solugos, s6 as lagrimas que corriam na cara arranhada da peleja que tinha passado, LuandinoVieira, Zito Makoa, da 4.* Classe (excerto), Uniiio dos Kscritores Angolanos 1. O texto A é de um escritor brasileiro e o texto B é de um escritor angolano. 1.1, Lé-os em voz alta, 2. Procura no dicionétio o significado de palavras que nao conheces. Vinte e nove |29 Leitura Pe ee : ‘Nao quiseste dangar 4 Comigo no baile i LANO AGUA GRANDE ree ee : fo meu coragio ‘Lano Agua Grande a caminho da roca Figuei a pensar ‘Negritas batem que batem co'a roupa na pedra. Bin moehae aia Batem e cantam modinhas da terra, Gaimesip een Cantam e riem em riso de mofa, Qual escolher Histérias contadas, arrastadas pelo vento, Para te matar. Riem alto de rijo, com a roupa na pedra Isso era antes E poem de branco a roupa lavada. No tempo de eu mogo. As criangas brineam e a égua canta. Agora tens netos Brincam na égua felizes... FE filhos também, ‘Velam no capim um negrito pequenino, Evidentemente. E 0s gemidos cantados das negritas lé do rio Entretanto acontece Ficam mudos lé na hora do regresso... Que os netos e os filhos ‘Jazem quedos no regresso para a roca. Sao de nés dois. Alda do Espirito Santo, Primeiro Livro de Poesia Jorge Barbosa, Sal 1. Lé expressivamente os poemas de Alda do Espirito 2. Identifica neles marcas linguisticas e culturais que espelhem diferencas entre Africa e Portugal. g Interaccao Oral Discute, com os teus colegas e professor, as questdes linguisticas e os referentes culturais que, nestes tex- tos, 0s diferenciam do portugués europeu. que, Faz uma pesquisa sobre os autores destes textos escreve uma breve nota biogréfica (entre go e 100 palavras) sobre cada um deles. 30 |trinta af Compreensio do Oral Escuta esta noticia com atengao e assinala V (verda- deiro) ou F (falso) a seguir as afirmacées apresentadas. a. Esta noticia dé conta da tentativa de tornar o portu- gues a terceira lingua oficial das Nacoes Unidas. b. Os presidentes que dio o seu testemunho em relagao a este assunto sao Cavaco Silva (Portu- gal) e Lula da Silva (Brasil). €.Os custos desta operacao so considerados demasiado elevados por Cavaco Silva. . ensino da lingua e 0 aumento do nimero de falantes nas Nagbes Unidas e a partcipagao em mis- ses de paz sero as consequéncias positivas da adopgao do portugués como lingua oficial da ONU. e. Lula da Silva nido concorda que a lingua portuguesa integre o elenco das linguas oficiais da ONU. Informa-te sobre o actual estatuto do portugués nas NagBes Unidas e divulga os resultados da tua pes- quisa a turma. eo ‘As maidisculas As regras Escrevem-se com maidiscula: =A palavra inicial de um texto e a de uma frase a seguir a um ponto. +A palavra que surge depois dos dois pontos, em citagées textuais. (Exemplo: Ele disse: “Basta, nao quero ouvir mais nada!”) + Os nomes préprios, os cognomes e os apelidos. + Os nomes de produtos e marcas. Aplicacao 1. Nas frases que se seguem, indica por que razao a letra inicial das palavras destacadas se escreve ‘com maitiscula: + Adorei ler 0 “Parque Jurdssico’ +0 rio Tejo banha Lisboa. + A Torre de Belém é um monumento fantastico. = O Eng, José Sécrates fez um comunicado ao pats. *O meu cdo chama-se Ulisses. * AONU é importante para a paz no mundo. * Quando tiver idade, quero entrar para a Marinha. + Ela disse: “E mesmo aquela camisola que quero!” *D. Dinis, 0 Lavrador, foi um rei portugues muito culto. «Os meus ténis preferidos so os Nike. a, Escreve uma frase exemplificativa para cada uma das regras que regem o uso da maitiscula. Reescreve as seguintes frases, seleccionando a ‘opgio correcta: *0s (r/R)ios Mondego e Sado sao dos mais importantes rios (p/P)ortugueses. *Mogambique e (m/M)arrocos situam-se em (a/A)frica., * (0/0) autor portugues que ganhou o (n/N)obel da ({/Ljiteratura chama-se José (s/S)aramago. +O meu filme preferido é “(a/A) p/Pequena s/Sereia’. + Os nomes de instituiges e empresas, organismos politicos e respectivas siglas. (Exemplos: Parla- mento Europeu, Microsoft, Unido Europeia, UE.) + Os titulos de livros, obras de arte, cangSes, filmes. (Exemplos: Os Maias, a Mona Lisa, A Idade do Gelo.) As abreviaturas de tratamentos especiais. (Exem- plos: Dr, Sra., Prof.) 4. Indica porque se escrevem com maitiscula as palavras que surgem nos seguintes textos: a. As estrelas so, em geral, muito maiores do que o Sol; no entanto, veern-se no firmamento como um ponto branco miniisculo, devido as enormes distancias que nos separam delas. A ONG Médicos Sem Fronteiras contrata licenciados maiores de 25 anos, com formagao ‘em cooperacao, para colaborar em projecto de desenvolvimento. Ha vagas para a América Central. © americano Aaron Spelling, produtor de séries de TV como “Os Anjos de Charlie” e “Beverly Hills, 90210", morreu ontem, aos 83 anos, vitima de um acidente vascular cerebral, anun- ciou hoje o seu agente. “O senhor Spelling mor- reu sexta-feira, na sua casa de Beverly Hills, as 18:25 (2:25 de Lisboa) na presenca da sua esposa Candy e do seu filho Randy. Nao sei se a sua filha Tori estava Id”, precisou Kevin Sasaki. livro do Guinness tinha registado Aaron Spelling como “o produtor mais prolifero de todos 0s tempos”, com mais de cinco mil horas de programacio televisiva b. trinta © um | 31 Expressar a tua opiniao sobre viagens Debater habitos culturais diferentes dos teus Conhecer navegadores portugueses Pesquisar informacio e redigir guias de viagem + Apresentaroralmente + Pretérito malsque pert) - Viagens . Guia pontos de vist simples doindietvo Turismo caminho marine paraa + «Relator de vvénciaspes- = Descrversensagdes __« Pretérto mais-que perfil India seas + Escrever urn guia devia- _compasto do indlctivo “+ Navegadores portugueses + Test informativ-expos gem + Pronomes e a pronoming tivo lizagto + Programa raiofonico + Campa lead + Pina Web institucional + Campo semantico 32] trinta e dois Leitura Observagiio de baleias e golfinhos (Acores) Itinerario: 1? dia — Porto / Horta (ilha do Faial) — comparéneia no aeroporto duas horas antes da partida. Formalidades de embarque e partida com destino A Horta. Chegada, assisténcia e transporte para hotel escolhido. dia — Horta (ilha do Faial) — observagiio de baleias e golfinhos (passeio de seis horas). dia — Horta / ilha do Pico / Horta (ilha do Faial) — visitas a Museu dos Baleiros e & Vigia da Baleia em Sao Mateus. Almoco tipico na tasca de um pescador. Visita a ilha do Pico. 4° dia — Horta (ilha do Faial) / Porto — em hora a determinar localmente, transporte para 0 aero- porto. Assisténcia nas formalidades de embarque e partida com destino ao Porto. Veneza (Italia) Itinerério: 1? dia ~ Lisboa / Venoza — comparéncia no aeroporto duas horas antes da partida. Formalidades de embarque e partida com destino a Veneza. Chegada, assisténcia e transporte para o hotel esco- Ihido. 2° dia — Veneza — visita a obra-prima do periodo Bizantino, a Basilica de San Mareos (ineluindo 0 ‘Tesouro, a Pala em Ouro, o Museu Loggia del Cavalo e a varanda da Basilica), subida & Torre de San Mareos (do alto dos seus 60 metros tera as melhores vistas sobre a cidade). 8° dia — Veneza — visita ao Palacio Ducale (sede e residéncia dos Doges (governadores) de Veneza), ppasseio de gOndola nocturno com visita a dois Pallazzos Venezianos, 4° dia — Veneza / Lisboa ~ manha livre. Em hora a determinar localmente, transporte para 0 aeroporto. Assisténcia nas formalidades de embarque e partida com destino a Lisboa. QD enon 1. L€0s itinerdrios das viagens e responde as perguntas. a. Gostarias de realizar algumas destas viagens? Porqué? b. Qual foi a viagem que gostaste mais de fazer até agora? Porqué? Que lugar/lugares gostarias de visitar brevemente? Porqué? i 7 42, Apresenta as tuas respostas e discute-as com os teus colegas e professor, justificando as tuas escolhas. crurroses trinta e tes | 33 oe 1. Observa as imagens do Nepal e responde as perguntas. a. Como € que achas que vive as pessoas no Nepal? Porqué? b. © que pode levar um viajante a esse pafs? 2. Descreve as sensacdes que as imagens deste pais te suscitam e partilha-as com a tua turma. 34 |trnta e quatro Guia de viagem Como ir Trata da viagem com a maior antecedéncia possivel numa agéncia especializada. Assim, nao s6 podes obter um desconto consideravel como podes preparar convenientemente a expedico. Perde tempo nas lojas da especialidade, faz muitas perguntas, informa-te bem antes de comprar as pecas vitais, que séo o saco-cama, as botas e a roupa térmica. Quando sinalizares a viagem, inés receber uma lista relativamente completa dos artigos que deverds Jevar contigo. Ainda assim, aborrece toda a gente com as tuas perguntas (ingénuas ou pertinentes). Quem jé fez algum destes cireuitos pode dar- ~te uma ajuda preciosa. Lembra-te de que nada paga o nosso conforto, no ambiente gélido da montanha, e prepara-te, porque vais gastar uma pequena fortuna. Informagées titeis ‘Localizagdio: o Nepal fica na Asia Central, entre a India e 0 Tibete. Idioma: 0 nepali, fruto da enorme variedade de etnias (cerca de 60), 6 a lingua oficial. Falam-se pelo menos 49 dialectos diferentes. O inglés é o idioma estrangeiro mais falado no Nepal. Moeda: rupia nepalesa. Uma rupia divide-se em 100 paisa. odes levar euros em vez de délares. Um euro vale cerca de 80 rupias, Formalidades: passaporte valido para seis meses. O visto 6 obtido & entrada, como mera formalidade. Custa 30 délares e é vélido por um més. Tens de levar duas fotos tipo passe. Se ficares um dia em Nova Deli, necessitas de obter um visto de transito, Para isso terds de te dirigir a Embaixada da India. Satide: vacinas nao sao necessérias. E importante levares contigo aspirinas para combater o “mal da montanha”. Os seus componentes activam a circulago sangui- nea, facilitando o trabalho da hemoglobina. Uma vez que nestas regides remotas no vais encontrar 0 apoio médico convencional, deverss levar contigo uma farmé- cia basica (antibiético de largo espectro; analgésicos; antidiarreico; anti-histami- nico; pomada anti-inflamat6ria/desinfectantelrepelente de mosquitos... Clima © Nepal tem as quatro estagées do ano. A Primavera, de Marco a Maio, é quente e poeirenta, com chuviscos. 0 Verso, entre Junho e Agosto, 6 dominado pelas mongées, que inundam os vales e transformam as montanhas em tapetes de verde. O Outono, entre Setembro e Novembro, 6 a época seca, com céu azul e temperaturas amenas. Ea época ideal para fazer trekking na montanha. De Dezembro a Fevereiro 6 Inverno: no vas nessa altura. Revista Rotae & Destinos (adaptado) ‘rintae cinco | 35 Uma cidade tinica Qualquer pessoa que chegue ¢ no tenha um contacto & espera acaba por ser aldrabada por profissionais que angariam turistas para o hotel, com a promessa do ‘téxi gratuito. Muito frequentemente, a hist6ria acaba em roubo, meio disfargado, hii sempre uma bagagem que desaparece. Bu proprio ja fui vitima disso. ‘Tinhamos a esperar-nos o Laurent, um belga que 6 easado com uma nepalesa ¢ vive em Katmandu. Era 0 agente da Montagnes du Monde no Nepal. Estava de carro & nossa espera e levou-nos, a mim e ao Pascal, para casa dele. Foi 1é que ficé- mos até partirmos para 0 Evereste. Vincent foi para um hotel que fica em Thamel, a zona turistica de Katmandu, onde ha muitos restaurantes e lojas, que vendem tudo e mais alguma coisa. B um comércio orientado para o intenso turismo jovem internacional que cada vez mais procura a cidade. , claro, para o turismo de montanha, que é a grande fonte de ren- dimento do reino do Nepal. Katmandu é uma cidade de ruas estreitas, onde passam constantemente os rikshaws e os téxis-bicicletas, a que chamam “richas”, para ajudar a compor 0 tom pitoresco. I} também bastante desorganizada e muito ruidosa. O barulho 6 insuportavel. Aquela gente, ao conduzir, tem a necessidade permanente de usar a buzina como um sonar. Um conselho stil: quando vamos para um hotel, 6 melhor escolher os tiltimos andares, para tentar fugir ao rufdo das ruas. (...) Nas primeiras vezes que I4 estive fazia as voltinhas dos turistas. Fui a Durbar Square, onde fica 0 centro hist6rico e o palicio real, visitei os templos hindus e budistas, que hé por todo o lado, fui & Stupa de Swoyambhunath, 0 monumento budista que é um prodigio de arquitectura e tem pintados, nas quatro faces, uns grandes olhos —0s olhos de Buda, que véem tudo. Aprendi, também, a fazer batalhas de papagaios. F uma espécie de desporto nacional, por aqui. Os papagaios so feitos de papel de seda, com duas canas de bambu a fazer de armagéo e uma enorme cauda de cordel, parte da qual é coberta com uma cola a que se mistura vidro modo. O objectivo 6 cortar 0 cordel do papagaio do adversério, para o capturar. (...) ‘Katmandu é a meca do alpinismo. E por isso também encontramos sempre outros escaladores, com quem nos entretemos a recordar aventuras anteriores ou a trocar informagoes, ‘Também ha muitos globe-trotters, aventureiros que fazem grandes viagens a volta do mundo, de mochila as costas. Sé em 2001, chegaram a estar mil franceses 20 mesmo tempo a dar a volta ao mundo... E numa rota dessas Katmandu 6 um must. Os viajantes so cada vez mais jovens, o que est a dar um ambiente mais festivo e descontraido a cidade. Na verdade, a maioria dos estrangeiros que visitam Katmandu néo séo alpinis- tas. Alguns vao s6 pelo turismo de cidade e a maior parte esta lé para fazer trekking. Joao Garcia, A maie alta soliddo, o primeiro portugués no cume do Rvereste, 11" edigéo, Caderno, 2007 ee Leitura 1. Achas que os jovens, quando viajam, procuram destinos diferentes das pessoas mais velhas? Porqué? 2, Léo texto e responde as perguntas. a. Por que razio existem tantos restaurantes e tantas lojas em Katmandu? Quais sdo as principais atraccbes turisticas da cidade? Por que razio Katmandu ¢ tao importante para o alpinismo? Que conselhos dé Joao Garcia a quem visita Katmandu? b. c a. ° Gostarias de visitar Katmandu? Porqué? © que achas que sentiriam os habitantes do Nepal issem o teu pais? Porqué? Escreve um pequeno guia de viagem com informacao turistica (200-300 palavras) sobre uma cidade a tua escolha. Escrever um guia de viagem + Pardgrafo 1: como ir. «+ Pardgrafo 2: informacBes iitels. eS «- Pardgrafo 3: clima. 3 + Pardgrafo 4: locais e actividades de interesse. CONHECIMENTO EXPLICITO DA LINGUA PRETERITO MAIS-QUE-PERFEITO SIMPLES DO INDICATIVO PRETERITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO Como certamente recordas, os tempos pasado, presente e futuro concretizam-se em formas verbais, distintas, que podem ser simples ou compostas. + As formas simples so constituidas por uma s6 palavra: amo, amei, amava, amore, etc. + As formas compostas so constituidas pelo verbo auxiliar e pelo verbo principal: sou amado, fui amado, terei amado, etc. PRETERITO MAIS-QUE-PERFEITO SIMPLES DO INDICATIVO O pretérito mais-que-perfeito simples forma-se a partir da 3.* pessoa do plural do pretérito perfeito simples, a que se retira -am e se acrescentam as desinéncias do pretérito mais-que-perfeito simples. Repara no exemplo: Pretéritoperfito simples Pretérito mais-que-perfeto simples Pretérito mais-que-perfito simples 3¢ pes. plural 1 pes. sing. eu estiver a trazertroweram troweera wu estiver as ‘querer quiseram ‘quisera Ele/Ela ester a infser foram fore Nés cestivér amos estar estiveram estivera Vocés/Eles estiver am Este tempo usa-se mais na linguagem literdria e cuidada; na linguagem corrente opta-se normalmente pelo pretérito mais-que-perfeito composto (Ex::tinha estado). Usa-se o pretérito mais-que-perfeito nas seguintes situagbes: + para referir acces passadas que aconteceram antes de outras, também ja passadas; Ex: Ela ficara to vaidosa, que jé ninguém a aturava, Quando satmos, jd a discoteca fechara + para referir factos situados num passado vago, sem delimitacdo temporal precisa: Ex: Estudara, licenciara-se, casara e tiverafilhos, tudo antes de a conhecer. PRETERITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO. pretérito mais-que-perfeito composto do indicative forma-se com o verbo auxiliar ter no pretérito imperfeito do indicativo, seguido do participio passado do verbo principal. Também se usa para falar de acces passadas anteriores a outras igualmente passadas. Normal- mente, este tempo verbal refere a primeira acco no passado e contrasta com o preterito perfeito sim- ples do indicativo, que refere a segunda acco no passado. Ex: Quando cheguei a Portugal, ainda nao tinha aprendido a falar bem portugues. 2" acga0 12 acg0 le 38 trinta e oito EXERCICIOS 1. Substitui as formas sublinhadas pelo pretérito mais-que-perfeito simples do a. Nunca me tinha sentido to mal a viajar como naquele dia. b. AJoana tinha feito questdo que conhecéssemos a irma dela no aeroporto. c. Aprenda que me tinham trazido da Tailandia agradou-me muito. d. Tinha sido um dia memordvel, no qual tinha tido aventuras inesqueciveis. e. Aos 35 anos, jé tinha dado a volta ao mundo com a mochila &s costas. 2, Substitui as formas sublinhadas pelo pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo. a. De todas as férias, aquelas foram as que ele recordara com mais saudade. b. Confesso que foste tu quem vestira melhor na festa. . Antes de partirmos, falara muito, mas pouco dissera sobre o que famos encontrar. d. Souberam daquele destino através do jornal e. Nao soubéramos da hora da partida a tempo e ficdmos em terra. « Evitar mal-entendidos Quando viajamos para um pais estrangeiro, 6 normal encontrarmos usos ¢ cos- tumes diferentes dos nossos. Por muito estranhas que parecam, as regras de con- vivencia locais sio para levar a sério. Afinal, quando estamos no nosso pais, tam- \ém gostamos que aqueles que 0 visitam respeitem os nossos hébitos, Na Tuilindia, a familia real 6 sagrada e qualquer ofensa a realeza pode ser considerada um crime punido com a prisdo, tal como acontece na Arébia Saudita, quando se aponta para alguém. ‘Nos paises islémicos e budistas, todos tiram os sapatos antes de entrar numa mesquita ou num templo, Na Reptibliea Checa, se um checo te convidar para a sua casa, deverds deixar os sapatos a porta, s6 assim irds mostrar que sabes a diferenga entre a sujidade da rua ¢ a limpeza da casa do teu anfitrido. Nos paises arabes, ndo deves mostrar a sola do sapato ao cruzar as pernas: essa 6 considerada a parte mais suja de um ser humano... Na maioria dos paises asiticos, fazer festas na cabeca das criancas € ofensivo, pois essa parte do corpo é considerada sagrada, Mostrar a palma da mao a um grego, com os dedios esticados e abertos, tam- bém é ofensivo. O mesmo acontece na Austrélia, se fizeres 0 “V" de vitéria ou 0 trinta e nove ‘OK com a mao fechada e o polegar para cima. ‘No Japiio, nfo deves rir muito alto ou mostrar os dentes e as pessoas nunca espirram A frente umas das outras. Na Coreia do Sul, ninguém assoa o narizna rua; na India e nos paises drabes nao se deve levar alimentos & boca com a mao esquerda... No ‘México ena Tailndia nunca deves pdr as miios nos bolsos, passarés por maleriado... Na China, antes de se aceitar um presente e de o segurar com as duas méos, é habito recusé-lo trés vezes. Em Singapura nfo sfo aceites gorjetas, mas se estiveres nos EUA a gorjeta estar sempre incluida na conta (10% a 15% do total da despesa). ‘J4 agora, um tiltimo conselho: pede sempre autorizacio antes de tirar fotografias a pessoas ¢ a monumentos, no vé haver alguma superstigdio que desconhegas e que te obrigue a terminar as tuas férias antes do tempo... ah Saber mais... Procura conhecer junto dos teus pais e amigos alguns dos habitos e costumes caracteristicos do pals onde nasceste ou do pais onde vives. Redige um texto informativo-expositivo sobre esse tema (aproximadamente 200 palavras). Nao te esquecas de ilustrar o teu texto com as imagens que consideres mais adequadas. Realiza um debate com os teus colegas e professor sobre o respeito dos habitos e costumes de um pais por parte daqueles que o procuram em turismo ou em trabalho. i REALIZAR UM DEBATE 1 parte a. Estudo do tema (levantamento de argumentos a favor e contra). b. Seleccao de um moderador e de um secretério. c. Constituigo de dois grupos (um a favor e outro contra). 22 parte d. Apresentacao - 0 moderador apresenta os participantes e o tema do debate. e. Exposicdo inicial — cada participante expde muito brevemente a sua opinidio sobre o tema f.Discussio ~ os participantes exprimem ordenadamente os seus argumentos de acordo com a ordem ¢ © tempo de intervencai fixados pelo moderador e sem interrupgbes. g. Conclusao — cada participante sintetiza a concluséo a que chegou. h, Despedida - 0 moderador encerra 0 debate destacando o que de mais importante se disse e expondo as conclusdes a que se chegou, a partir dos apontamentos redigidos pelo secretério durante o debate. 40 quarenta Vasco da Gama Navegador portugués, nasceu em Sines, por volta de 1468, filho ilegitimo de Estéviio da Gama, que steve ao servigo de D. Joao II como marinheiro. ‘Vaseo da Gama era também um experimentado navegador que jé exeeutara varias missdes ao ser- vvigo de D. Joao TI, D. Manuel I nomeis-o coman- dante da firota que vai descobrir 0 caminho mari timo para a {ndia. Faziam parte desta expedigaio trés naus e um navio de mantimentos. A frota parte de Lisboa a 8 de Julho de 1497 e chega a Mocambique a 2 de Margo de 1498. Segue depois para Melinde, onde obtém a ajuda de um piloto mouro, acabando por aportar a Calecute, na India, em 17 de Maio de 1498. Apesar do aparente bom acolhi- ‘mento, aparecem as intrigas dos comerciantes érabes, que piem em perigo a estadia da frota portuguesa. Em Outubro de 1498 tem inicio a viagem de regresso, dando-se a che- gad a Lisboa em Agosto de 1499, ‘Estava descoberto o caminho maritimo para a india ha tanto tempo procurado, e era o culminar de tantos anos de esforgos. Face aos problemas que entretanto surgem na India, ‘Vasco da Gama volta lé em 1502 com uma armada de 20 navios, submetendo Qufloa e fazendo aliangas com os reis de Cochim e Cananor, com o que deixa assegurado o domfnio portugués no Oceano Indico. Regressa carregado de especiarias em 1504. Em 1524 D, Joao IIT nomeia-o vice-rei da India, onde chega em Setembro, para lutar contra os abusos existentes que punham em causa a presenga portuguesa na regio. ‘Vasco da Gama comega a actuar rigidamente e consegue impor a ordem, mas vem a mor- rer em Dezembro desse mesmo ano, sendo os seus restos mortais trazidos para Portugal. Vasco da Gama, Infopédia, Porto Raitora, 2008-2009 @--— ‘As viagens maritimas que os portugueses rea- lizaram nos séculos XV e XVI foram de tal modo importantes que 0 mapa do mundo teve de ser redesenhado. Pesquisa informacao em enciclopédias, na Internet noutras fontes de informagao sobre as viagens de Pedro Alvares Cabral, Ferntio Mendes Pinto e Fernao de Magalhes e redige um texto informativo-expositivo sobre esse tema (aproximadamente 200 palavras). quarenta eum | 41 @ ‘Campo lexical e campo semantico Chama-se campo lexical ao conjunto de palavras associadas, pelo seu significado, a um deter- minado dominio conceptual. 1, Repara nesta palavra que te é tao fa Imediatamente podes associar-lhe outras, como professores, alunos, aulas, avaliagao, disciplina: 2. Forma o campo | ‘Chama-se campo semantico ao conjunto dos significados que uma palavra pode ter nos dife- I de “viagem” a partir da observagio desta imagem. 7 escola. rentes contextos em que se encontra. 1. Léeste excerto. == A ESTRELA de VERGILIO FERREIRA M dia, & meia-noite, ele vin-a, Era a extrela mais gira do cfu, ‘muito viva, ea essa hora passiva mesmo por cima da torre. Camo que a no tinham roubado? Ele préprio, Pedro, que era um rmitido, se a quisesse empalmar, era 6 deitar-the a mio. Na realidade, nao sabia bem para qué. Exa bonita, no céu preto, gostava de a rer. Talver depois a pusesse no quarto, tlvez a trouxesse ao peito. E dai se calhar, ealvez a Vies- sea dara mie para enfeitar o cabelo. Deviarlhe ficar bem. no cabo. 2. Repara no exemplo proposto para a organizacao do campo semantico da palavra estrel a, Era aestrela mais gira do céu. b. Esa minha estrela da sorte ©. Preciso de uma chave de estrela para arranjar 0 armério, 4. Oeescritor Vergilio Ferreira foi a estrela da festa de entrega dos prémios de literatura e. Este colega é cinco estrela: , ajuda-me em todos os trabalhos. f. Na praia encontrei uma estrela-do-mar. g. Aestrela deste presépio é muito bonita 3. Elabora um conjunto de frases, a semelhanga das que acabaste de ler, em que seja perceptivel o campo semantico de: cabeca; peca; coragao. -42 |quarenta edois 8 ‘As pousadas de juventude surgiram na Europa no infcio do século XX, por iniciativa do professor alemdo Richard Schirrmann, que, para colmatar a caréneia de alojamento para 6s seus alunos, no Ambito de visitas de estudo, utilizava salas de aula, estabulos e casas desa- bitadas, Desta necessidade de alojamento, resultou o aparecimento dos primeiros alber- gues da juventude. Em 1932, dando corpo a um movimento que rapidamente se havia expandido pela Franca, Inglaterra, Bélgica, Austria e Holanda, 6 criada em Amesterdio (Holanda) a Federagio Internacional de Albergues da Juventude. Em Portugal, as pousadas de juventude sur- giram em 1958, e, actualmente, a Rede Nacio- nal de Pousadas de Juventude conta jé com cerca de quatro dezenas de unidades, espalha- das de norte a sul do pais. ‘worw pousadasjuventude.pt Pousadas de Juventude ‘Ouve o programa Evasdes e responde as questées. Qual € 0 preco médio de uma dormida nas pousadas de juventude portuguesas? b. Que diferenca existe entre dormir numa camarata e num quarto duplo? Que outros tipos de alojamento podemos encontrar numa pousada de juventude? |. O que acontece a um jovem que tenha 0 cartdo-jovem e partilhe o alojamento com os pais? © que ¢ preciso fazer para uma pessoa com mais de 26 anos ficar alojada numa pousada de juven- tude? f. Para além do preco, que outras vantagens oferecem as pousadas de juventude portuguesas? quarenta ewes | 43, Aventuras radicais a norte ‘ As melhores sugestées para “meteres agua” neste Verio... e até para voares de balao. Segue pelas tuas pousadas mais a norte ¢ néo pares de te divertir com os desportos aquitticos. O Verio nao 6 sé praias e Algarve. H4 muita animacao e desportos radicais que podes descobrir e aproveitar nestes dias mais descontraidos de Verao. ‘Pega na mochila e vai com os teus amigos para a pousada de Melgaco, a pousada mais a norte de Portugal, jé pertinho de Espanha. Além da paisagem espectacular do Gerés, uma auténtica explosdo de natureza ao teu redor, esta regido tem muitas ‘empresas de turismo radical para te ocupar os dias. Uma delas é a Melgaco Radi- cal. Na margem esquerda do rio Minho, em pleno Parque Nacional da Peneda- ~Gerés, a Melgago Radical disponibiliza-te actividades como rafting, rappel, slide, canyoning, canoagem ou caminhadas. As opges so muitas e cada uma delas apre- senta uma nova forma de (re)descobrir a paisagem de Viana do Castelo. (...) Para te sentires nas nuvens, 0 Clube de Balonismo dé-te a oportunidade de ires pelos ares... no bom sentido, claro. Enfrenta as vertigens e entra a bordo desta experiéncia espectacular. Na Quinta da Canigada, em Louredo, a poucos metros da barragem da Canicada, podes viajar de balo (duragao entre uma hora e hora e meia) ou entio andar de mota aquatica em pleno rio Cavado. (...) Nao tens de ir & Quinta da Canigada. Se combinares com 0 Clube de Balonismo, o balao pode ir até ti, junto & pousada. Isto se as condigdes forem favordveis para o levantamento. Aproveita a Pousada de Foz Céa como base de operagies para te dedicares A adrenalina. § isso mesmo que podes esperar da empresa que, nem de propésito, se chama... Adrenalina, Impactus e Aventura (..). Passeios de lancha no rio Douro, em Barea d’Alva; passeios de burro com vista na serra da Marofa; ou passeios de dpe até ao parque arqueolégico do vale do Céa, a ver as famosas gravuras rupes- tres. E assim que esta empresa agarra os visitantes, E tens ainda mais uma sur- presa: um parque aquatico todos os verdes numa praia fluvial a escolha. Para ani- mar o Verdo e dar um uso mais radical a tanta égua. Se passares pelo Porto, aproveita para por os teus conhecimentos de surf A prova. A Onda Pura (...) é uma escola de surf fundada em 1994 na praia de Santa Cruz, mas que passou a estar sediada na praia de Matosinhos desde 2000. Sempre de frente para o mar, aqui podes também aprender desportos como 0 bodyboard, skate, inline. No Verao, alugam kayaks. Como vés, 0 Norte é um excelente destino para as tuas aventuras de Verao. Sabes que podes contar com as pousadas para ficares bem alojado por isso... de que estas & espera? ‘www pousadasjuventude-pt 44 |quarenta e quatro

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