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Apostila de Fundamentos I e II
Apostila de Fundamentos I e II
ENFERMAGEM I E II
SUMÁRIO PÁG.
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HOSPITAL: Classificação, Admissão, internação, transferência, alta, óbito e
anotações de enfermagem.
CLASSIFICAÇÃO HOSPITALAR:
• Segundo o numero de leitos:
Pequeno Porte: E o hospital que possui capacidade normal ate 50 leitos.
Médio Porte: E o hospital que possui capacidade normal de 50 a 150 leitos.
Grande Porte: E o hospital que possui capacidade normal de 150 a 500 leitos.
Extra ou Especial: E o hospital que possui capacidade de acima de 500 leitos.
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• Paciente: É o elemento principal de qualquer instituição de saúde. Considera-
se paciente todo o individuo submetido a tratamento, controle especiais, exames
e observações medicas.
• Matricula ou registro: É definido como a inscrição de um paciente na unidade
medica hospitalar que o habilita ao atendimento.
• Internação: É a admissão de um paciente para ocupar um leito hospitalar.
• Leito hospitalar: E a cama destinada a internação de um paciente em um
hospital. Não é, considerado leito hospitalar cama destinada a acompanhante,
camas transitórias utilizadas no serviço diagnostico de tratamento, cama de pré-
parto, recuperação pós-anestesica e pós operatórios, camas instaladas no
alojamento de médicos.
• Prontuário medico: E o conjunto de documentos padronizados, destinados ao
registro da assistência prestada ao paciente desde a sua matricula a sua alta.
• Transferência do paciente: A transferência pode ser dentro do próprio hospital
de uma enfermaria para outra ou de um hospital para outro. Ela deve ser anotada
no censo hospitalar diário.
• Alta: E o ato medico que configura a cessação da assistência prestada ao
paciente.
• Óbito hospitalar: E o óbito que se verifica no hospital apos o registro do
paciente.
INTERNAÇÃO HOSPITALAR:
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prestando-lhe todas as informações necessárias tais como: Exames a realizar, jejum ou
dieta, procedimentos invasivos e não-invasivos, etc.
A adaptação do cliente a essa nova situação se torna difícil, pois o mesmo precisa
se acostumar e submeter-se à regras e normas institucionais, procedimentos
invasivos e não invasivos e a mudança de hábitos.
IMPLEMENTAÇÃO - CRIANÇAS
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✓ Obter informações a respeito da rotina da criança: hora de dormir, higiene
pessoal, programa favorito da tv.
✓ Encorajar os pais a trazer objetos favoritos da criança: cobertor,
brinquedos, etc;
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Transferência Interna: Enviar as folhas de acompanhamento do paciente; os
formulários de requisição de laboratório; utilize uma cadeira de rodas para paciente que
pode andar ou uma maca para transportar pacientes acamados; apresente o paciente à
equipe de enfermagem da unidade receptora; encaminhe-o ao leito e coloque-o em
posição confortável.
Classificação:
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Após o falecimento do paciente, incluem a preparação deste para a família, o arranjo de
transporte para o necrotério ou casa funerária. Os cuidados após a morte incluem
também o conforto e o suporte aos membros da família e amigos, proporcionando
privacidade a essas pessoas. Posicione o corpo em decúbito dorsal, com os braços ao
lado do corpo e a cabeça sobre um travesseiro. Remova sondas vesicais, drenos e fitas
adesivas de fixação, aplicando bandagens adesivas nos locais perfurados. Substitua as
roupas sujas.
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• Utilizar terminologia técnica adequada;
• Evitar anotações e uso de termos gerais como: “Segue em observação de
enfermagem” ou “sem queixas”, que não fornecem nenhuma informação
relevante e não são indicativos de assistência prestada;
• Registrar todas as medidas de segurança adotadas para proteger o paciente, bem
como medidas relativas à prevenção de complicações, por exemplo: “Contido
por apresentar agitação psicomotora”;
• Assinar a anotação, devendo registrar o número de inscrição do Conselho
Regional de Enfermagem (Em cumprimento ao artigo 76, Capitulo VI do
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem).
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SINAIS VITAIS: São reflexos ou indícios de mudanças no estado do paciente. Eles
indicam o estado físico do paciente e ajudam no seu diagnostico e tratamento.
NORMAS:
1. Os sinais vitais deverão ser verificados a cada 06
horas. Quando o caso exigir dever ser visto quantas
vezes for necessário;
2. Ao se verificar qualquer um dos sinais vitais, dever
ser explicado ao paciente o que ser realizado;
3. Quando houver alteração de alguns dos sinais vitais
dever ser comunicado ao enfermeiro da unidade e ao medico responsável pelo paciente,
se for necessário.
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Axilar ou Inguinal - 36,0 a 36,8
Bucal - 36,5 a 37,0
Retal - 37,0 a 37,5
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boca fechada;
07 - Retirar o Termômetro depois de 3 minutos;
08 - Fazer a leitura do Termômetro e limpa-lo com bola de algodão embebida no álcool
a 70%;
09 - Descer coluna de mercúrio;
10 - Anotar na ficha de controle;
11 - Lavar as mãos.
Obs: - E contra indicado o uso desta técnica em crianças, velhos doentes graves,
inconscientes e psiquiátricos, portadores de doenças orofaríngeas, apos fumar e
ingestão de alimentos quentes ou frios.
Técnica
01 - Lavar as mãos;
02 - Preparar o material;
03 - Proteger o paciente com biombo;
04 - Explicar ao paciente o que ser feito;
05 - Calcar as luvas de procedimento;
06 - Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo, mantendo-o coberto;
07 - Fazer limpeza do Termômetro com bolas de algodão embebidas no álcool a 70%
e secá-lo da extremidade do bulbo;
08 - Abaixar a coluna de mercúrio;
09 - Lubrificar a ponta do Termômetro com vaselina liquida que vai ser inserida no
reto;
10 - Descobrir o paciente e separar as nadégas de modo que o esfíncter anal seja
visível;
11 - Inserir o Termômetro - 01 cm;
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12 - Retirar o Termômetro apos 3 minutos;
13 - Fazer a leitura;
14 - Deixar o paciente e a unidade em ordem;
15 - Encaminhar o Termômetro para pré desinfecção em hipoclorito por 30 minutos;
16 - Lavar o Termômetro com água e sabão apos pré desinfecção;
17 - Desprezar luvas;
18 - Anotar na ficha de controle;
19 - Lavar as mãos.
Obs.: - Esta técnica e contra indicada em casos de intervenção cirúrgica do reto e
períneo, processos inflamatórios locais.
Terminologia
Hipertensão: P.A. elevada; P.A. convergente P.A. mínima próxima da P.A. máxima;
Hipotensão: P.A. baixa; P.A. Divergente P.A. mínima distante da P.A. máxima.
Locais de Verificação:
Membros superiores (braços),
Membros inferiores (região poplítea),
Variação P.A.:
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Sistólica - 90 - 140 mmHg
Diastólica - 60 - 90 mmHg.
Normas
01- Na presença de lesões ou doenças contagiosas, proteger o Tensiometro envolvendo
o membro do paciente com sanito. Encaminhar o esfigmomanômetro para lavanderia na
alta do paciente
02 - Caso haja alterações no som e importante anotar para analise de dados clínicos;
03 - Verificar todos os sinais vitais de um paciente, lavar as mãos e passar para outro;
04 - Em casos de verificar a P.A. com o paciente sentado, o membro superior deve ser
posicionado de forma que o braço permaneça no mesmo nível que o coração, isto e, ao
longo do corpo;
05 - Não verificar a P.A. nos membros com fistulas arterio-venosas,
06 - Lembrar que a P.A. pode ser verificada nos membros inferiores, se necessário.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Preparar o material;
03 - Promover a desinfecção das olivas e diafragma do estetoscópio com álcool a 70%;
04 - Explicar ao paciente o que ser feito;
05 - Colocar o paciente em condição confortável, com antebraço apoiado e a palma da
mão para cima;,
06 - Expor o membro superior do paciente;
07 - Colocar o manguito (Tensiometro) 5 cm acima da prega do cotovelo, na face
interna do braço prendendo-o de modo a não comprimir nem soltar;
08 - Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo;
09 - Colocar o estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a
artéria, evitando uma pressão muito forte;
10 - Fechar a válvula da pêra de borracha e insuflar ate o desaparecimento de todos os
sons (cerca de 200 mmHg);
11 - Abrir a válvula vagarosamente;
12 - Observar o manômetro, o ponto em que ouvir o primeiro batimento e a PA sistólica
máxima;
13 - Soltar o ar do manguito gradativamente ate ouvir claramente o ultimo batimento
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lendo o manômetro
(P.A. diastólica mínima);
14 - Retirar todo o ar do manguito. Repetir a operação se for necessário;
15 - Remover o manguito e deixar o paciente confortável;
16 - Promover desinfecção das olivas e do diafragma do estetoscópio c/ álcool a 70%;
17 - Anotar na ficha de controle;
18 - Lavar as mãos.
Terminologia:
Normocardia: Freqüência normal;
Bradicardia: Freqüência abaixo do normal;
Taquicardia: Freqüência acima da normal;
Taquisfigmia: Pulso fino e taquicárdico;
Bradisfigmia: Pulso fino e bradicárdico.
Técnica:
01 - Lavar as mãos;
02 - Manter o paciente em posição confortável, preferencialmente em repouso;
03 - Colocar as poupas dos dedos médio e indicador sobre a artéria radial;
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04 - Pressionar suavemente ate localizar os batimentos;
05 - Fixar o polegar suavemente sobre o dorso do punho do paciente;
06 - Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem;
07 - Contar as pulsações durante 1 minuto, avaliando freqüência, volume e ritmo;
08 - Anotar na ficha de controle;
09 - Lavar as mãos.
Variação Respiração
Terminologia: RN: 30 - 40 mov/minuto,
Crianças: 20 - 25 mov/minuto,
Bradipneia: Freqüência respiratória abaixo do normal; Adultos: 16 - 20 mov/minuto.
Técnica
01 - Lavar as mãos;
02 - Colocar o paciente deitado confortavelmente;
03 - Colocar os dedos no pulso do paciente como se fosse verificá-lo, apoiando-o sobre
o tórax;
04 - Observar os movimentos respiratórios (inspiração e expiração), contando-os
durante 1 minuto;
05 - Anotar na ficha de controle;
06 - Lavar as mãos.
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CONTRÔLE HIDRICO: É o balanço resultante do volume de liquido ingerido e
liquido eliminado. O total de água no organismo adulto e de 65 a 70% do peso corporal,
distribuída em compartimentos intracelulares (água das células) e extracelulares (liquido
intersticial e água do sangue e linfa). A água esta em continuo movimento, havendo
trocas aquosas entre os espaços intra e extracelulares. Quase que a totalidade da água
orgânica provem do meio externo, através da água ingerida e dos alimentos, e uma
pequena parte provem do meio interno como produto do metabolismo dos lipídios,
glicídios e proteínas (cerca de 300 ml). Por outro lado, a eliminação da água faz-se pela
urina, fezes, água vaporizada na respiração, pele pelo suor. O equilíbrio entre ganho e
perda liquida pode sofrer alteração ocorrendo uma depleção ou retenção de líquidos. A
depleção pode ser desencadeada por vômitos, diarréia, diureses excessiva, estados
febris, hemorragias, queimaduras, levando a desidratação. A retenção com formação de
edema, pode ser conseqüência de certos estados patológicos como: Distúrbios renais,
cardíacos. O paciente deve ser orientado quanto a esta conduta terapêutica para não
provocar ansiedades e obter a sua colaboração.
Procedimentos:
• Colocar placa de controle hídrico no leito do paciente;
• Registrar em impresso próprio da seguinte forma:
• Liquido ingerido: Todo liquido que o paciente ingerir em 24 horas deve ser
medido e registrado,
assim como soluções endovenosas e aplicadas por sonda nasogástrica;
Líquidos eliminados: Todo liquido eliminado pelo paciente deve ser medido e
registrado, principalmente a diurese, alem de vômitos, diarréia, liquido de
drenagens. Se o paciente for deambulante, orientá-lo para guardar urina.
• Os fluidos que por um ou outro motivo não puderem ser medidos, poderão ser
descritos por valores e registrados com um símbolo, como:
Quantidade pequena +
Quantidade regular ++
Quantidade grande +++
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a qual o medico estipula a quantidade de liquido que podem ser dados em 24 horas.
Neste caso, a enfermagem deve consultar a nutricionista para dividir a quantidade de
água entre a enfermagem e o serviço de nutrição e dietética.
Técnica:
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• Friccione a região da palma das mãos com as pontas dos dedos da mão oposta,
fazendo o mesmo com a ponta do polegar;
• Repetir o movimento com a outra mão;
• Friccione com a palma de uma das mãos, o dorso da mão oposta e a seguir
entrelaçar os dedos mantendo a fricção;
• Repetir o procedimento na mão oposta;
• Segurar o polegar de uma das mãos e fazer movimentos de fricção rotatória;
• Repetir o movimento anterior com o polegar da mão oposta;
• Friccionar com a palma de uma das mãos, o punho da mão oposta;
• Repetir o procedimento no punho oposto;
• Enxaguar completamente, da mão para o punho, com água corrente;
• Secar as mãos com papel toalha;
• Fechar a torneira com o próprio papel utilizado para secar as mãos.
HIGIENE DO PACIENTE:
• Banho no leito
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NORMAS
✓ A higiene do paciente fica a cargo da Equipe de Enfermagem;
✓ Explicar sempre ao paciente o que vai ser feito;
✓ Preferencialmente realizar a higiene oral do paciente, antes do banho e apos as
refeicoes, com solucao de Bicarbonato de Sodio, e quando se fizer necessario;
✓ Ao lidar com o paciente, de maneira direta, e imprescindivel o uso de luvas para
procedimentos;
✓ Cuidar durante o banho, para nao expor, desnecessariamente, o paciente. A
privacidade contribui muito para o conforto mental do paciente;
✓ Secar bem toda a superficie do corpo do paciente, principalmente as dobras;
✓ As portas do banheiro nao devem ser trancadas, durante o banho;
✓ Deve-se testar a temperatura da agua, antes do banho do paciente. Geralmente
se usa agua morna.
MUDANÇAS DE DECÚBITO:
CONCEITO: Consiste em mudar o paciente de
posição alternando-as como um ciclo.
OBJETIVOS:
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✓ Preparar para a realização de procedimentos e tratamentos específicos.
MUDANÇAS DE DECÚBITO:
PRINCIPAIS POSIÇÕES:
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Decúbito ventral ou prona;
Decúbito lateral direito/esquerdo;
Decúbito de fowler;
Decúbito litotômica;
Decúbito de Sims ou semi-pronação;
Decúbito Genupeitoral;
Decúbito trendeleburg;
Decúbito Ginecológico.
Decúbito de fowler: Proporciona ao paciente descanso, conforto, favorece a realização
de exames, tratamentos e da permeabilidade respiratória.
Decúbito trendeleburg: Indicada para pacientes que realizaram cirurgias das região
pélvica, estado de choque, casos que deseja melhor irrigação cerebral e drenagem de
secreção pulmonar entre outras.
Decúbito dorsal ou supina: Afim de promover conforto ao paciente e conseguir um
bom alinhamento do corpo são utilizados travesseiros, almofadas e rolos, para dar apoio
ao paciente, evitar as posições viciosas dos pés e mãos e preservar a posição anatômica
do corpo.
Decúbito ventral ou prona: Geralmente utilizado para exames da coluna vertebral e
cervical.
Decúbito de Sims ou semi-pronação: Utilizado em exames retais e lavagens
intestinais.
Decúbito genupeitoral: Essa posição é a utilizada para exames cirúrgicos genitais ou
retais.
Decúbito Ginecológico. Utilizada para exames vaginais e pélvicos.
È utilizada em procedimentos cirúrgicos no períneo, reto e vagina.
Decúbito litotômica: È utilizada em procedimentos cirúrgicos no períneo, reto e
vagina.
ÚLCERAS DE DECÚBITO – Definição; Lesão de pele causada pela interrupção
sanguínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão
aumentada por um período prolongado.
Também é conhecida como úlcera de pressão, escara ou escara de decúbito. O termo
escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.
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COMPLICAÇÕES: É uma inflamação, ferida ou úlcera na pele sobre uma
proeminência óssea.
É uma complicação para pacientes debilitados e imobilizados. Uma vez que a
pele perde sua integridade, o paciente está sob risco de infecção sistêmica.
Além disso por invadir o tecido subcutâneo, líquidos com grande quantidade de
eletrólitos e proteínas extravasam podendo levar o paciente a desequilíbrio eletrolíticos.
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Febre: Aumenta a sudorese e umidade da pele, predispondo a rupturas da pele.
IMEDIATOS:
✓ Mesma posição durante muitas horas;
✓ Rugas no lençol;
✓ Má higienização;
✓ Excrementos durante muito tempo em contato com a pele.
PREVENÇÃO:
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FERIDAS E CURATIVOS
FERIDAS: As feridas são consequência de uma agressão por um agente ao tecido vivo.
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De acordo com o comprometimento tecidual as feridas são classificadas
em quatro estágios.
• Estágio I - caracteriza-se pelo comprometimento da epiderme apenas, com
formação de eritema em pele íntegra e sem perda tecidual.
• Estágio II - caracteriza-se por abrasão ou úlcera, ocorre perda tecidual e
comprometimento da epiderme, derme ou ambas.
• Estágio III - caracteriza-se por presença de úlcera profunda, com
comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo, entretanto a
lesão não se estende até a fáscia muscular.
• Estágio IV - caracteriza-se por extensa destruição de tecido, chegando a ocorrer
lesão óssea ou muscular ou necrose tissular.
• Primeira intenção: é o tipo de cicatrização que ocorre quando as bordas são apostas
ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e mínimo
edema. A formação de tecido de granulação não é visível. Exemplo: ferimento suturado.
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• Segunda intenção: neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido com a
presença ou não de infecção. A aproximação primária das bordas não é possível. As
feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização.
• Terceira intenção: designa a aproximação das margens da ferida (pele e subcutâneo)
após o tratamento aberto inicial. Isto ocorre principalmente quando há presença de
infecção na ferida, que deve ser tratada primeiramente, para então ser suturada
posteriormente.
FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO NORMAL: Existem
alguns fatores que interferem diretamente com a cicatrização normal: idade, nutrição,
estado imunológico, oxigenação local, diabetes, uso de determinadas drogas,
quimioterapia, irradiação, tabagismo, hemorragia, tensão na ferida entre outros.
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FINALIDADE DO CURATIVO: Evitar a contaminação de feridas limpas; facilitar a
cicatrização; reduzir a infecção nas lesões contaminadas; absorver secreções; facilitar a
drenagem de secreções; promover a hemostasia com os curativos compressivos; manter
o contato de medicamentos junto à ferida; promover conforto ao paciente;
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CURATIVO EM ÚLCERAS DE PRESSÃO: Quatro princípios precisam ser
considerados no tratamento local das úlceras de pressão:
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
PRINCIPAIS VIAS:
Via oral => Através da boca
Via parenteral => Medicamentos injetáveis
(intramuscular, endovenosa, subcutânea, intradérmica)
Via mucosa => Nasal, retal, vaginal, bucal... etc.
Via Tópica => Através da pele e cabelo.
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VIA FORMAS FARMACEUTICAS:
ADMINISTRAÇÃO
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após a absorção através do trato gastrintestinal, elas são imediatamente quebradas no
fígado antes de atingir a circulação sistêmica. A administração oral é contra-indicada
em pacientes inconscientes; também em pacientes com nauseas e vômitos e como
naqueles incapazes de englir.
Implementação:
Aplicando a medicação:
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Após haver entornado a dose inteira, posicione o paciente sobre o seu lado
direito com a cabeça levemente elevada, para minimizar o reflúxo esofágico.
INJEÇÃO INTRAMUSCULAR – IM
Áreas de aplicação:
Região deltodiana (músculo deltóide) 3 a 4
dedos abaixo do processo acromial;
Região ventro glútea – Músculo glúteo médio.
Local da delimitação: espinha ilíaca ântero
superior e crista ilíaca;
Região dorso glútea – Músculo grande glúteo
(quadrante superior externo)
Região da face ântero-lateral da coxa –
Músculo vasto lateral.
VENÓCLISE
Método utilizado para infundir grande volume de líquido dentro da veia. Para
administrar medicamentos, manter e repor reservas orgânicas de água, eletrólitos e
nutrientes, restaurar equilíbrio ácido-básico, restabelecer o volume sanguíneo.
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Local de aplicação: de fácil acesso, evitando articulações.
Material:
Soro;
Equipo;
Algodão com álcool;
Garrote;
Escalpe;
Adesivo;
Luvas de procedimento.
Método:
✓ Verificar a prescrição médica, a data, o horário, o nome e a dosagem da
medicação.
✓ Lavar as mãos.
✓ Ler cuidadosamente o rótulo da medicação antes de prepará-la e compará-la com
a prescrição médica;
✓ Calçar as luvas de procedimento;
✓ Identificar o cliente pelo nome e leito;
✓ Explicar o procedimento e informar ao cliente sobre a medicação a ser
administrada;
✓ Deixa-lo confortável, sentado ou deitado;
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✓ Expor a área de aplicação, escolhendo a veia a ser puncionada;
✓ Fixar o garrote acima do local escolhido;
✓ Solicitar ao cliente que feche a mão;
✓ Fazer assepsia do local em sentido único contrário a inserção dos pelos;
✓ Colocar o dedo indicador da mão direita sobre o canhão da agulha e com os
demais dedos, segurar a seringa, mantendo o bisel voltado para cima;
✓ Puncionar a veia aproximadamente 1 cm aquém do local onde a veia deverá ser
alcançada e um ângulo de 15º;
✓ Retirar o garrote ao observar a presença de sangue;
✓ Solicitar ao cliente que abra a mão;
✓ Injetar lentamente;
✓ Observar as reações gerais do cliente e reação no local da aplicação;
✓ Retirar a agulha com movimento único e delicado e comprimir a veia com
algodão seco, por mais ou menos três minutos elevando o braço a um ângulo de
60º;
✓ Deixar o cliente confortável; GOTEJAMENTO DE SORO:
✓ Manter o ambiente em ordem;
✓ Retirar luvas de procedimento; 1 ML = 20 GOTAS = 60 MICROGOTAS
✓ Lavar as mãos. 1 GOTA = 3 MICROGOTAS
CALCÚLOS DE GOTEJAMENTO:
FÓRMULAS:
Para equipo simples ou de macrogotas.
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• Exemplo 2: O Médico prescreveu uma soro de 500 ml a 17 gotas por minuto.
Calcule o tempo para correr esse soro.
OXIGENOTERAPIA
Conceito:
✓ Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à
encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de
oxigênio ou hipóxia.
✓ É a administração de oxigênio em concentração específica através de
equipamentos próprios para melhorar a troca gasosa nos alvéolos e reverter os
quadros pulmonares.
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✓ A administração deve ser feito com cautela, pois em altas doses pode inibir o estimulo
a respiração.
É de fácil aplicação, mas nem sempre é bem tolerada principalmente por crianças.
Vantagens:
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• Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento;
• Dar apoio psicológico ao paciente;
• Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos
expostos à umidade;
• Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de
água do umidificador e a quantidade de litros por minuto;
• Explicar as condutas e as necessidades da oxigeno terapia ao paciente e
acompanhantes e pedir para não fumar;
• Observar e palpar o epigástrio para constatar o aparecimento de distensão;
• Fazer revezamento das narinas a cada 8 horas (cateter);
• Avaliar com frequência as condições do paciente, sinais de hipóxia e anotar e
dar assistência adequada;
• Manter vias aéreas desobstruídas;
• Manter os torpedos de O2 na vertical, longe de aparelhos elétricos e de fontes de
calor;
• Controlar sinais vitais.
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL:
Indicações:
✓ Contornar uma obstrução da via aérea superior (tumor, corpo estranho),
Problemas que alteram a ventilação pulmonar,
✓ Eliminação Ineficaz de secreções das vias aéreas inferiores,
✓ Pacientes que necessitam suporte ventilatório prolongado.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
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✓ Utilizar uma proteção entre a cânula e a pele,mantendo-a sempre limpa e seca;
Não cortar as compressas de gaze, para evitar risco de penetração de fiapos na
cânula ou no estoma traqueal.Usar acolchoados de gaze dobrada ao meio de
cada lado da cânula ou fazer o modelo gravata; Manter curativo e fixador da
cânula limpos e secos; Evitar penetração de água, pelos e partículas durante
higienização; Ao trocar o cadarço de fixação, cuidar para que a cânula não se
desloque; Fixar corretamente a cânula ao pescoço utilizando cadarço de material
macio.
NEBULIZAÇÃO:
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• A nebulização com o paciente sentado, por exemplo, faz com que o gás se
deposite em maior quantidade na base dos pulmões.
• Esta é preconizada para a maioria dos pacientes que apresentam obstrução
brônquica com o propósito de fluidificar as secreções brônquicas.
SONDA NASOGÁSTRICA
Definição: A Sonda Nasogástrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser
tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está associada
à maneira com ficará instalada no paciente.
Objetivo da Sonda Nasogástrica: A maneira como ela estará instalada determinará seu
objetivo. Pode ser aberta ou fechada.
✓ Esverdeado: Bile
✓ Borra de café: bile + sangue
✓ Sanguinolento vivo
✓ Sanguinolento escuro
✓ Amarelado
Técnica:
✓ Explicar a procedimento ao paciente;
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✓ Colocá-lo em posição de Fowler;
✓ Colocar a toalha sob o pescoço;
✓ Calçar as luvas;
✓ Abrir a sonda;
✓ Medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo
da orelha e para baixo até a ponta do apêndice xifóide.
(FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM/ATKINSON).
✓ Marcar o local com o esparadrapo;
✓ Passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm;
✓ Introduzir a sonda s por uma das narinas;
✓ Flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar
movimentos de deglutição;
✓ Introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo;
Material:
Material
Gaze estéril; seringa de 20 ml ou 10 ml; agulha de 40x20; ampola de AD 10 ml SF,
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xylocaína gel lacrada; coletor de urina estéril (sistema fechado); micropore; comadre;
sonda Foley; homem: uma seringa a mais, (xylocaína / água).
• RETIRADA DE SONDA
Material:
- saco de lixo; luva de procedimento; seringa.
Procedimento:
- verificar a bolsa coletora (volume, cor, aspecto da urina);
- calçar luvas de procedimento;
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- aspirar o soro fisiológico ou AD do CUFF (mesmo volume que foi colocado);
- retirar a sonda;
- desprezar no lixo.
• RETIRADA DE PONTOS
Finalidades: Retirar pontos após o processo de cicatrização.
Execução:
✓ Identificar-se;
✓ Checar prescrição médica e nome do cliente;
✓ Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
✓ Colocar o material a ser usado próximo do cliente;
✓ Aproximar o lixo, em posição que não cruze material sujo sobre o limpo;
✓ Colocar o cliente em posição confortável, expondo apenas o local da incisão;
✓ Calçar as luvas;
✓ Retirar o curativo, se estiver usando técnica de curativo simples (usar luvas);
✓ Verificar as condições de cicatrização, avaliando se os pontos podem ser
retirados totalmente ou alternados;
✓ Colocar o pacote de curativo sobre o carrinho ou bandeja;
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✓ Dispor as pinças num lado, em cima e na borda do campo esterilizado, com
auxílio da pinça servente;
✓ Abrir o pacote de gaze e colocá-las no campo esterilizado distante das pinças;
✓ Fazer antissepsia da incisão e lavar com SF 0,9%;
✓ Preparar o bisturí;
✓ Pegar a pinça dente de rato, fixar e levantar o ponto na altura do nó cirúrgico;
✓ Cortar o fio logo abaixo do nó cirúrgico, próximo a pele;
✓ Puxar o ponto retirando-o;
✓ Colocar o ponto retirado sobre a gaze próximo a incisão;
✓ Proceder da mesma maneira para os demais pontos;
✓ Desprezar a gaze;
✓ Observar se todos os pontos saíram por inteiro;
✓ Fazer o curativo de acordo com a técnica simples ou contaminado.
Pós - Execução:
- Desprezar o material utilizado em local adequado;
- Lavar as mãos;
- Checar a prescrição médica;
- Realizar as anotações necessárias;
- Preencher a nota de débito e anexar à ficha de atendimento.
Avaliação:
SONDAGEM NASO/OROGÁSTRICA
43
INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:
RISCO/PONTO CRÍTICO:
);
44
• Posicionar o paciente em posição “Fowler” alta, amenos que haja contra
indicação; caso o paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em
decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e inclinando-a para frente;
• Colocar máscara e calçar luvas de procedimento;
• Reduzir transmissão de microrganismos;
• Evitar erros, facilitar a organização e o controle eficiente do tempo;
• Fazer com que o paciente e a família sejam mais cooperativos e tolerantes para
um procedimento que, no início, é bastante desagradável;
• Resguardar a privacidade do paciente;
• Facilitar a inserção da sonda;
• Proporcionar barreira física entre o profissional e os fluidos corporais do
paciente;
• Verificar o uso de próteses dentárias móveis, solicitando ao paciente para retirá-
los;
• Avaliar obstrução nasal e/ou desvio de septo;
• Higienizar a narina com solução fisiológica, se necessário;
• Colocar a toalha no tórax (ou papel-toalha);
• Medir a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, a seguir, estender a
sonda até o apêndice xifóide. Acrescentar a medida de dois dedos, marcando
com fita adesiva;
• Lubrificar a sonda utilizando gaze gel hidrossolúvel;
• Introduzir na narina do paciente até sentir uma pequena resistência, nesse ponto,
peça ao paciente para fletir ligeiramente a cabeça;
• Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo para que faça
movimentos de deglutição;
• Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do
paciente até o ponto pré- marcado;
• Testar posicionamento, injetando 20ml de ar com seringa de bico. Auscultar
com estetoscópio concomitantemente a região epigástrica e/ou aspirar o
conteúdo gástrico;
• A sonda deverá ser fixada adicionalmente na face, do mesmo lado da narina
utilizada, com fita adesiva fina;
• Manter a sonda fechada ou aberta, conforme a indicação da prescrição;
45
• Recolher todo material, deixando o ambiente em ordem e encaminhar ao
expurgo;
• Retirar as luvas de procedimento e a máscara descartável;
• Higienizar as mãos;
• Realizar anotações de enfermagem no prontuário.
RECOMENDAÇÕES:
sonda está sendo direcionada para o trato respiratório, neste caso, retirar a sonda
imediatamente;
igiene nasal e oral deverá ser rigorosa em paciente com SNG para evitar
complicações como parotidites;
cirurgias de esôfago e estômago a sonda não pode ser repassada nem mesmo
reintroduzida sem avaliação médica.
46
MEDICAÇÃO VIA NASOGÁSTRICA/ENTERAL
INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:
• Indicação: pacientes em uso de sonda e com impossibilidade de deglutir.
• Contra-indicação: jejum, sangramento.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Ação da Enfermagem Justificativa
Conferir a prescrição médica Evitar erros
Reunir o material em uma bandeja Facilitar a organização e o controle
eficiente do tempo
Higienizar as mãos Reduzir transmissão de microrganismo
Retirar o medicamento e:
a. Se for solução – aspirar a dose prescrita
com uma seringa de 10 ou 20ml
b. Se for comprimido – retirar da
embalagem, triturar até tornar pó, diluir
em 10ml de água potável e aspirar com
seringa de 10 ou 20ml.
Identificar a seringa com etiqueta; Evitar erros
47
Explicar o procedimento ao paciente ou Reduzir ansiedade e propiciar cooperação;
acompanhante
Solicitar ao paciente que fique sentado ou Diminuir os riscos de aspiração de dieta e
colocá-lo em posição de “Fowler” ou refluxo gástrico
“semi-Fowler”
Higienizar as mãos e calçar luvas de Reduzir a transmissão de microrganismos
procedimento; proporcionar barreira física entre as mãos e
os fluidos corporais;
Testar a permeabilidade e o
posicionamento da sonda;
Adaptar seringa na sonda Assegurar proteção às vias aéreas e
apropriada localização da sonda;
RECOMENDAÇÕES:
-se da
localização da mesma, antes da administração da medicação;
48
diluição, a fim de garantir o controle do balanço hídrico;
Observação:
de fechamento da sonda é em torno de 60 minutos,
variando conforme o tempo de absorção da medicação.
frequentemente
interrompam a alimentação gastroentérica.
sonda com
água potável entre as medicações.
49
FINALIDADE: Administração da droga diretamente na veia para se obter ação
imediata.
INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
50
desconforto ou alterações no paciente; Retirar a agulha com um movimento único e ágil
comprimindo o local com algodão seco; Observar o paciente por alguns minutos,
mantendo-o em repouso; Recolher o material utilizado e descartar os perfuro cortantes
em recipiente apropriado; Retirar as luvas e higienizar as mãos; Checar o procedimento;
Fazer anotação de enfermagem colocando o local onde foi feito a aplicação ou qualquer
intercorrência.
51
LOCAIS MAIS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO
REGIÃO DA MÃO
52
REGIÃO DOS MEMBROS INFERIORES (veias de última escolha):
LEMBRETES:
• Utilizar luvas sempre;
• Utilize sempre a veia de maior calibre;
• Capriche na fixação e em crianças na imobilização;
• Após a punção observar o local constantemente, a infiltração pode trazer sérias
complicações;
• Não reencape agulhas.
53
Cateter flexível: utilizado para terapia de longo prazo
CALIBRES :
• 24G – Menor calibre, utilizado em
recém nascido, bebês, crianças e veias
de pequeno calibre, de cor amarela;
• 22G – Utilizado em bebês crianças,
adolescentes e adultos, de cor azul;
• 20G – Utilizado em adolescentes e
adultos especialmente em
transfusões,de cor rosa;
• 18G – Utilizado em adultos submetidos
a cirurgia, indicado para infusão de
grande volume, de cor verde;
• 16G – Mesma indicação do 18, de cor cinza;
• 14G – Deve ser utilizado quando há necessidade de infundir grandes quantidades de
líquido(traumatismos),de cor laranja;
54
SOLUÇÕES COM PROPRIEDADES OSMÓTICAS:
55
REGIÃO DA MÃO:
CRIANÇAS E ADULTOS: Dorso da mão, antebraço e braço
BEBÊS: Região cefálica, mão e dorso do pé
LEMBRETES:
• Utilizar luvas sempre;
• Utilize sempre a veia de maior calibre;
• Capriche na fixação e em crianças na imobilização;
• Após a punção observar o local constantemente, a infiltração pode trazer sérias
complicações;
• Não reencape agulhas.
56
Cateter flexível: Utilizado para terapia de longo prazo (jelcos)
• 24G – Menor calibre, utilizado em recém nascido, bebês, crianças e veias de
pequeno calibre, de cor amarela;
• 22G – utilizado em bebês crianças, adolescentes e adultos, de cor azul;
• 20G – utilizado em adolescentes e adultos especialmente em transfusões,de cor
rosa;
• 18G – utilizado em adultos submetidos a cirurgia, indicado para infusão de
grande volume, de cor verde;
• 16G – mesma indicação do 18, de cor cinza;
• 14G – deve ser utilizado quando há necessidade de infundir grandes
quantidades de líquido (traumatismos),de cor laranja;
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• Injetor lateral – acessório disponível para permitir injeções.
COMPLICAÇÕES
Flebite: É uma inflamação na veia~, o cliente refere dor e o local fica sensível ao toque.
Fique atento a hiperemia no local de inserção do cateter, dor, local quente, edema
velocidade de infusão lenta e presença de cordão fibroso palpável no trajeto da veia.
Infiltração: É o derramamento da solução ou medicação fora da veia,apresenta pele fria
no local, tensa, edema e retorno ausente do fluxo de sangue.
Obstrução: Quando a infusão é interrompida formando-se um coagulo dentro do
dispositivo.
Embolia gasosa: Ocorre por infusão de ar na veia. Pode trazer desconforto respiratório,
pulso e PA diminuídos e perda de consciência.
Infecção sistêmica: causada por contaminação do material de punção.
Choque Anafilático: Reação alérgica a determinados medicamentos;
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Choque pirogênico: Ocorre quando uma partícula estranha é inoculada na corrente
sanguínea, causando uma reação febril.
INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:
Indicação: Drenagem vesical por obstrução crônica, disfunção vesical (bexiga
neurogênica), drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas, medida de
diurese em pacientes graves, assegurar a higiene perineal e o conforto de
pacientes incontinentes de urina e comatosos.
Contra-indicação: Obstrução mecânica do canal uretral, infecção do trato
urinário baixo.
59
MATERIAIS: Bandeja de cateterismo vesical, sonda Foley, bolsa coletora sistema
fechado, PVPI tópico, gel hidrossolúvel, luvas de procedimento e estéril, ampolas de
água destilada, biombo, seringa 20 ml e 10 ml, fita adesiva hipoalergênica ou
esparadrapo.
Campo fenestrado
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
60
Calçar luvas estéreis (2 pares);
Adaptar a sonda de Foley ao coletor de urina sistema fechado
Com auxílio de um colega, colocar gel hidrossolúvel na seringa de 20ml (se paciente
masculino) e colocar água destilada em seringa de 10ml.
Testar o cuff (balonete) com a seringa de 10ml com água destilada
Realizar antissepsia do meato uretral
Feminino: Masculino:
Com a mão não dominante, retrair os Recolher o prepúcio com a mão não
grandes lábios e manter a posição ao dominante, segurar o pênis abaixo da glande.
longo do procedimento. Manter a mão não dominante na
posição ao longo do procedimento.
Usando pinça na mão dominante Com a mão dominante, pegar uma gaze com
esterilizada, pegar gazes estéreis com a pinça e limpar o pênis. Fazer movimento
solução antisséptica e limpar a circular do meato uretral para baixo até a
área do períneo, limpando da frente base da glande. Repetir a limpeza três vezes,
para trás do clitóris na direção do ânus. usando uma gaze limpa a cada vez.
Com uma nova gaze para cada área, Retirar o primeiro par de luva estéril usado
limpar ao longo da dobra dos grandes na antissepsia.
lábios, perto da dobra dos grandes
lábios e diretamente sobre o centro do
meato uretral.
Posicionar o campo fenestrado sobre a genitália.
Lubrificar a sonda com xilocaína. No homem, poderá ser injetado o lubrificante
diretamente na uretra através de seringa de 20 ml.
Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina.
Quando masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao corpo do paciente.
Insuflar o balonete com água destilada, observando o volume marcado na sonda.
Tracionar vagarosamente a sonda e fixar na parte interna da coxa (mulher) e área
suprapúbica (homem).
Prender o coletor na parte inferior da cama após colocar a data, hora e nome do
funcionário.
Retirar luvas e higienizar as mãos; checar o procedimento; realizar as anotações de
enfermagem no prontuário.
61
RECOMENDAÇÕES:
• Em pacientes acamados, com sonda vesical, deve-se fazer higiene íntima após
cada evacuação.
• Sondas utilizadas para cateterismo vesical: em adolescentes (nº 10 ou 12), em
adultos (nº 14 ou 16), em gestantes (nº 14) e sonda de alivio (nº 10 ou 12).
• Em alguns casos de retenção urinária pode ser colocada bolsa de água morna ou
compressas na região suprapúbica.
• Observar e anotar o volume urinário, cor e o aspecto.
• Desinsuflar o balão na retirada da sonda vesical, observar e anotar a primeira
micção espontânea.
• O sistema de drenagem deve ser obrigatoriamente “fechado” e trocado toda a
vez que for manipulado inadequadamente. Não há um intervalo ideal
preconizado para a troca da sonda, mas recomenda-se a sua retirada
precocemente.
• Não abrir o sistema de drenagem, para realizar coleta de exames.
• Indicações para troca do cateter e sistema coletor: obstrução, presença de grande
quantidade de resíduos no sistema, presença de incrustações visíveis e urina com
aspecto purulento, febre de origem não determinada sem outra causa
reconhecida, desconexão acidental ou ruptura, violação e contaminação do
sistema por técnica inapropriada na instalação e manuseio.
• Retirada da sonda vesical de demora, diminui a incidência de infecção urinaria.
• Não realizar lavagem da sonda vesical sem recomendação médica.
• Os coletores de urina devem ser esvaziados a cada 6 horas e nunca devem ser
posicionados em um nível acima do púbis;
• Realizar higiene perineal com água e sabão, e do meato uretral, pelo menos 2X
ao dia.
62
EXAME FISICO:
AUSCULTA, PALPAÇÃO E PERCUSSÃO:
63
• Ausculta: Procedimento que detecta sons do organismo, só que diferente da
percussão, esse procedimento usa aparelhos para auxílio, por exemplo, o
estetoscópio.
• Sibilos: São sons mais agudos, são chiados semelhantes ao som de uma bexiga
de ar esvaziando lentamente, muito comum em indivíduos asmáticos, significa
que o alvéolo está cheio de ar, bronco-espasmo, mas podem também ser audíveis
em indivíduos com congestão pulmonar, obstrução por corpo estranho ou
secreção.
64
paciente respirar fundo, daí se for secreção vai melhorar. Diante de uma
creptação inspiratória é preciso expandir os pulmões para que a secreção saia.
65
Durante a palpação devemos verificar a
presença de pontos dolorosos e contratura
da musculatura cervical.
66
• Posição e movimento: desvio (torcicolo – inclinação lateral) e alteração do
movimento (tiques, paralisia).
Face.
Fácies: decorrentes de características raciais, componentes psicológicos ou
alterações organometabólicas. Tipos: normal ou atípica, típica ou patológica (renal,
mongolóide, hipertireoidismo, acromegálica).
Expressão fisionômica ou mímica estado de humor (tristeza, desânimo,
do,ralegria).
Simétrica ou normal, assimétrica (tumefações ou
depressão unilateral, paralisias).
Pele: alterações da cor, cicatrizes, lesões cutâneas (acne, mancha, cloasma).
• Olhos (inspeção e palpação)
Aspecto: simétricos, límpidos e brilhantes; pálpebras com oclusão completa;
conjuntiva palpebral rósea e bulbar transparente; esclerótica branca e limpa;
pupilas isocóricas, redondas e reativas à luz.
Alterações: exoftalmias, enoftalmia (afundamento do globo ocular dentro da
órbita, causado por desnutrição e desidratação), desvios (estrabismo),
movimentos involuntários (nistagmo), ptose (queda) palpebral; ectopia,
entropia, midriase (dilatação excessiva da pupila, característica da morte),
miose, anisiocoria (pupilas desiguais).
Acuidade visual: redução ou perda da visão (uni ou bilateral), correção parcial
ou total com lentes de contato ou óculos.
67
Observar sintomas gerais: dor ocular e cefaléia, sensações de corpo estranho,
queimação ou ardência, lacrimejamento, sensação
de olho seco, hiperemia, secreções, edema
palpebral, blefarite (inflamação aguda ou crônica
da borda da palpebral), alteração na cor da
esclerótica e da conjuntiva, diplopia (visão
dupla), fotofobia e escotomas (mancha escura
móvel que encobre parte do campo visual).
• Ouvidos (inspeção). = Posição, tamanho e simetria das orelhas.
• Acuidade auditiva; perda parcial ou total (uni ou bilateral), uso de aparelho
auditivo.
• Observar sintomas gerais: dor, prurido, zumbido, secreções, edema, hiperemia,
sangramento, lesões.
68
garganta), lesões (úlceras, escoriações, cistos, placa branca), estomatite, edema,
hiperemia, sangramento gengival, gengivite, descamação, diminuição ou falta de
salivação, língua saburrosa, halitose e cáries.
EXAME DO TÓRAX
Inspeção estática: estudo do arcabouço torácico
(pontos, linhas e regiões anatômicas, forma do
tórax).
Inspeção dinâmica: estudo dos movimentos
torácicos
- Forma do tórax: atípica ou normal, típico ou
patológico (enfizematoso (ou tonel)), em quilha (ou
peito de pombo), pectus excavatum (ou sapateiro),
chato, em sino, escoliótico (ou cifoescoliótico).
* Deformações da caixa torácica: abaulamentos e
retrações.
69
* Alterações da pele: coloração, manchas, cicatrizes e lesões.
Sistema cardiovascular.
70
c) Focos de ausculta cardíaca:
Sistema respiratório.
LAVAGEM INTESTINAL
INDICAÇÃO/CONTRA-INDICAÇÃO:
71
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
Ação de Enfermagem Justificativa
• Conferir prescrição médica;
• Higienizar as mãos;
• Separar a bolsa de enema com a solução e o cateter
retal apropriado;
• Adaptar o equipo de soro ao frasco da solução a ser
utilizada;
• Preencher a câmara de gotejamento e retirar o ar da
extensão do equipo;
• Calçar as luvas de procedimento e colocar máscara;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Isolar o leito com biombo;
• Forrar o leito com o impermeável;
• Colocar o paciente em posição de Sims (decúbito lateral esquerdo com MIE
estendido e o MID fletido), cama baixa sem travesseiro;
• Cobrir o paciente com a toalha de banho, expondo apenas a área retal,
visualizando claramente o ânus;
• Administrar o enema:
INDICAÇÃO/ CONTRAINDICAÇÃO:
Indicação: portadores de estomia intestinal e urológica.
Contraindicação: nenhuma.
.
MATERIAIS: Bandeja ou carro de curativo contendo: bolsa coletora, escala de medida
do estoma, gaze, algodão, sabão de uso habitual, protetor de pele, tesoura curva, soro
fisiológico, luva de procedimento, comadre, forro móvel, máscara.
72
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação de Enfermagem Justificativa
• Higienizar as mãos;
• Reunir todo material e levar ao quarto do paciente;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Colocar o paciente em posição confortável, expondo apenas a região a ser limpa,
protegendo a cama com um forro móvel. Se o paciente tiver condições, pode ser
levado ao banheiro;
• Calçar as luvas de procedimento e colocar máscara;
• Retirar a bolsa coletora, observando o aspecto do material coletado (cor,
consistência, quantidade, odor) e desprezar na comadre ou no vaso sanitário;
• Afastar a abertura da bolsa com uma das mãos e, com a outra, colocar água
dentro da mesma até a metade da sua capacidade;
• Fechar a abertura da bolsa com uma das mãos, fazer movimentos com a bolsa
para remoção de resíduos e desprezar na comadre ou vaso sanitário. Repetir o
processo até a bolsa estar totalmente limpa;
• Limpar o estoma e região periestomal c/ água e sabão ou SF 0,9%, observando
as condições da pele e mantendo-a seca para aplicação do dispositivo. Utilizar
gaze ou algodão sobre o mesmo para evitar drenagem de urina ou fezes;
• Medir o estoma com escala de medidas, traçar molde no verso da placa,
deixando área de segurança de 1mm. Estoma irregular, preparar molde sob
medida.
RECOMENDAÇÕES:
Remova o sistema de bolsas se o
paciente reclamar de queimação ou coceira
sob ele ou se houver drenagem purulenta em
volta do estoma. Se dispositivo de duas
peças, conectar a bolsa à base de modo que
facilite o esvaziamento, levando-se em conta
a preferência do cliente (posição vertical ou horizontal) e verificar se a bolsa está
adequadamente conectada à base evitando vazamentos.
73
Caso o paciente apresente condições clínicas favoráveis, retirar a bolsa
coletora durante o banho de aspersão, para facilitar o descolamento da
placa.
Reservar o clamp/presilha para ser reutilizado após limpeza.
A bolsa coletora deve ser esvaziada sempre que o efluente atingir um terço
ou, no máximo, metade da sua capacidade.
O esvaziamento e a higienização regular da bolsa coletora aumenta sua
durabilidade, o conforto e evita constrangimento ao paciente.
O efluente de ileostomia e de colostomia à direita deve ser quantificado
m
e volume, principalmente nos primeiros dias do pós-operatório, para
cálculo de reposição líquida e de eletrólitos.
Caso a troca da bolsa seja de colostomia, esvazie a mesma fazendo
movimentos para baixo com as mãos sobre a bolsa, para facilitar a saída
das fezes.
74
FINALIDADE: Auxiliar o médico na inserção do cateter em veia subclávia ou jugular.
RISCO/PONTOS/CRITICOS:
75
• Oferecer ao médico as soluções antissépticas;
• Fazer antissepsia do frasco/ampola de lidocaína 2%; em seguida, inverter o
frasco/ampola e oferecer ao médico para que ele aspire a solução;
• Abrir a embalagem do cateter e passar ao médico adotando técnica estéril.
• Conectar o equipo de soro ao cateter, abrir a pinça do equipo e verificar o
gotejamento da solução;
• Abaixar o frasco do soro com cuidado, conservando sua posição, até se verificar
o refluxo de sangue pelo equipo;
• Levantar novamente o frasco, colocá-lo no suporte e assegurar a permeabilidade
do cateter através de gotejamento lento;
• Elevar ligeiramente a cabeceira do paciente;
• Fazer curativo oclusivo ou auxiliar o médico neste Procedimento;
• Colocar o paciente em posição confortável;
• Recolher e encaminhar ao expurgo o material utilizado e deixar a unidade do
paciente limpa e em ordem;
• Desprezar material perfuro cortante em local apropriado;
• Retirar os EPIs;
• Higienizar as mãos;
• Fazer anotação sobre o procedimento, intercorrências e local em que foi inserido
o cateter;
• Encaminhar ao RX para controle do posicionamento do cateter, se houver
solicitação médica.
RECOMENDAÇÕES:
Deve-se observar a permeabilidade deste catéter.
Em caso de obstrução ou desligamento, avisar o
médico.
O curativo deve ser trocado a cada 24 horas. O
aspecto do local da inserção deve ser anotado nas
observações de enfermagem. A detecção precoce
de infecção local e a retirada do catéter impedirão a
disseminação da infecção e o consequente
agravamento do estado de saúde do paciente.
76
Deverá ser mantida observação constante em relação à permeabilidade do cateter;
caso ocorra obstrução deverá ser usada uma seringa de 1 ml para aspiração do trombo.
77
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação de Enfermagem Justificativa
• Higienizar as mãos;
• Concentrar o material relacionado no carrinho de emergência (que deverá ser
sempre conferido e reposto a cada uso);
• Montar e testar o laringoscópio acoplando a lâmina selecionada ao cabo e deixar
desligado;
• Escolher adequadamente o tamanho do TOT (depende do tipo de paciente e da
solicitação médica);
• Proceder a montagem e verificar o funcionamento do respirador e sistemas de
aspiração;
• Calçar luvas de procedimento;
• Colocar o paciente em posição (decúbito dorsal horizontal com hiperextensão do
pescoço), retirar prótese dentária, se houver e aspirar vias aéreas se necessário;
• Abrir o TOT, deixando-o protegido na embalagem, testar o balão e colocar o
mandril em seu interior (a ponta distal do mandril deve estar retraída cerca de
1,5 cm dentro da extremidade distal do tubo);
• Aplicar pressão ao anel cricóideo (manobra de selick), caso o médico solicite;
• Insuflar o cuff (balão) assim que o tubo estiver na traquéia, utilizando a seringa
(manter a pressão do cuff entre 18 e 20 mmHg);
• Auxiliar na ventilação com ressuscitar manual, enquanto o médico regula o
respirador;
• Fixar a cânula e inserir cânula de guedel, se necessário;
• Instalar o respirador mecânico previamente regulado pelo médico, se necessário;
• Observar a expansão torácica e auscultar em busca de sons respiratórios
bilaterais;
• Deixar a unidade do paciente limpa e em ordem.
RECOMENDAÇÕES:
• Registrar o tempo do início do atendimento de emergência.
• Quando o cliente está sendo ventilado mecanicamente, utiliza-se a técnica de
mínimo vazamento, ou de volume oclusivo mínimo, para que seja estabelecida a
insuflação correta do manguito.
78
• Se não for ouvido nenhum som respiratório, ausculte a região epigástrica,
enquanto o cliente é ventilado com ambu. Distensão gástrica, eructação ou som
gorgolejante indica intubação esofágica.
• Anote com exatidão a marcação no tubo onde ele sai da boca ou do nariz, para
detectar deslocamento do tubo.
• Proporcione cuidados frequentes de higiene oral ao cliente e posicione o tubo
endotraqueal de modo a prevenir a formação de úlceras de pressão e evitar
pressão excessiva nos lados da boca.
• Aspire as secreções através do tubo para sua eliminação e para prevenir a
formação de tampão mucoso.
• Trocar o cadarço de fixação do tubo uma vez ao dia e quando necessário.
INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:
• Indicação: pacientes masculinos com incontinência urinária ou com alteração
do nível de consciência, que necessitam de controle hídrico ou coleta de urina
para exames laboratoriais.
79
• Contra indicação: pacientes com lesão peniana, pós-operatório de cirurgia
urológica
RISCOS/PONTOS CRÍTICOS:
alergia, dermatite de contato.
• RECOMENDAÇÕES:
80
ós
cada higiene íntima.
extravasamento e necessidade de controle rigoroso de diurese, pesar
também a fralda do paciente (descontando o peso da fralda).
Referências bibliográficas:
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