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Aula 6 Conceitos e Tipos de Acidente de Trabalho (CAT, NTEP e FAP)
Aula 6 Conceitos e Tipos de Acidente de Trabalho (CAT, NTEP e FAP)
Segurança do Trabalho
(#modal-constituicao)
(#modal-codigo)
Conceito legal
O conceito legal sobre acidente de trabalho é citado na Lei n.º 8.213, de 24 de
julho de 1991. Os benefícios da Previdência Social, como o próprio nome diz, são
considerados legalmente para que um acidente seja relacionado à atividade exercida
por um trabalhador:
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Conceito prevencionista
O conceito prevencionista, por sua vez, aborda a questão do acidente de forma
mais ampla, no sentido de que, além de lesões ou prejuízos à saúde dos
trabalhadores, outros fatores devem ser considerados:
Quando um incidente ocorre, deve-se dar a devida atenção ao fato, pois, por
mais que naquele momento não houvesse nenhum tipo de lesão aos trabalhadores,
em um próximo, se a mesma falha for repetida, algo com proporções maiores pode vir
a acontecer.
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CAT
Segundo determinação da Previdência Social, os empregadores devem
comunicar acidentes de trabalho ou de trajeto e a ocorrência de doenças ocupacionais
com os funcionários por meio da CAT (comunicação de acidente de trabalho).
O período para preencher a comunicação é até o primeiro dia útil após o acidente
ocorrido, e, quando há óbito, este deve ser comunicado imediatamente às autoridades
competentes.
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NTEP
Há algum tempo, um trabalhador que tivesse sofrido um acidente de trabalho ou
adquirido uma doença ocupacional receberia benefícios específicos ou até mesmo
estabilidade no emprego. Porém, para tanto, a CAT deveria ser emitida pela empresa,
pois, caso contrário, o próprio trabalhador deveria comprovar que a lesão ou a doença
adquirida teria relação com o trabalho por ele executado (nexo causal).
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Em 2006, entrou em vigor a Lei n.º 11.430, que trouxe alterações significativas
quanto à comprovação de acidentes de trabalho e ao trabalho do acidentado. Criou-se
então o NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário). A forma de abordagem
passou a ter um aspecto coletivo ao invés de individual. A partir daí, para caracterizar o
nexo causal das doenças ocupacionais, passaram a ser levados em conta
levantamentos epidemiológicos estatísticos.
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Nesses casos, a empresa precisa provar que não é responsável por causar dano
ao trabalhador. Daí a importância de elaborar dados estatísticos e documentar
programas de prevenção para uma possível justificativa da empresa de que não tem
responsabilidade por aquela lesão.
FAP
O FAP (fator acidentário de prevenção) funciona com um multiplicador que visa a
cobrar das empresas que apresentam maiores índices de doenças ocupacionais
aposentadorias especiais e acidentes de trabalho. Essa cobrança serve como uma
forma de custear os gastos públicos gerados com essas ocorrências, ou seja, quem
não tem controle sobre a segurança paga alíquotas maiores.
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As empresas que apresentam atividades com grau de risco médio são obrigadas
a efetuar o pagamento de 2% dos valores totais de remuneração dos seus
funcionários, e as empresas com atividades com grau de risco grave contribuem com
3% dentro dos mesmos critérios das demais empresas.
O FAP varia anualmente, e o seu cálculo é feito com base nos últimos dois anos,
no histórico de acidentes e registros de acidentes junto à Previdência Social.
Veja o quadro a seguir para entender como são classificados os percentuais das
empresas com relação aos graus de risco:
Grau
Contribuição
de Tipo de risco
(%)
risco
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