Léxico

Terminologia para o
Planejamento de Ações
Climáticas

www.resourcecentre.c40.org
GRUPO C40 DE CIDADES PARA LIDERANÇA CLIMÁTICA (C40)

A grupo C40 de cidades para liderança climática conecta a 97 das maiores

cidades do mundo que se compremeteram a combater as mudanças climáticas.
A cidades C40 representam mais de 700 milhões de cidadãos urbanos, com
uma economia que equivale a um quarto do PIB mundial, e estão empenhados
em cumprir os objetivos mais ambiciosos do Acordo de Paris em nível local, bem
como em limpar o ar que respiramos. O atual presidente do C40 é o Prefeito de
Los Angeles, Eric Garcetti, e o Prefeito de três mandatos da Cidade de Nova York,
Michael R. Bloomberg, atua como presidente do conselho.

Para mais informações sobre o trabalho do C40 e nossas cidadesvisite nosso

site e C40 Knowledge Hub ou siga-nos em:

CRÉDITOS

EQUIPE DA C40

Isabel Fernández de la Fuente

Emily White

EQUIPE DA BURO HAPPOLD

Adam Friedberg

Chris Rhie

Mikayla Hoskins

Richa Yadav

Eden Axelrad

Com a colaboração da equipe da C40:

Michael Doust · Max Jamieson · Chantal Oudkerk Pool · Caroline Coccoli · Krisztina
Campbell · Inés Lockhart · Paul Jorgensen · Matheus Ortega · Katherine Maxwell ·
Devni Acharya · Alissa Raj · Tibebu Assefa · Irene Skoula · Zoe Chafe · Paulina Lis ·
Cécile Faraud · Ricardo Cepeda-Márquez · Simon Roberts · Constant Alarcon · Ezgi
Kelleher · Andrew Amstrong e Seneca Naidoo.

Com o apoio de:

CONTATO PARA ESTE LÉXICO

Isabel Fernández de la Fuente

planning@c40.org
O planeamento de ação climática é um esforço amplo e complexo que
reúne vários líderes e funcionários da cidade, especialistas da área e
outras partes interessadas no combate às mudanças climáticas. Por meio
desse processo, é fundamental um entendimento comum da terminologia
relacionada às mudanças climáticas e às possíveis soluções. Embora não
seja abrangente, este Léxico fornece uma lista de termos e definições
geralmente usados que são relevantes para o processo do planeamento
de ação climática e podem ajudar a fornecer uma base comum durante o
engagement (envolvimento) e planeamento.

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DE PALAVRAS

O diálogo sobre as mudanças climáticas tem mudado nos últimos anos, à medida que os impactos estão a ser vistos e
a inação continua. Em resposta, as Cidades C40 e organizações em todo o mundo estão a recorrer a uma terminologia
mais urgente, como “crise climática” ou “emergência climática”, que comunica de forma mais adequada a realidade das
mudanças climáticas. Para garantir que a terminologia utilizada num plano de ação climática ou publicação semelhante
seja relevante e respeitada, os cinco princípios a seguir são sugeridos para quando consideramos a escolha de palavras:

1. Não ignore a realidade.

A discussão sobre as mudanças climáticas deve reconhecer a urgência da crise e fornecer uma narrativa honesta e
descritiva das mudanças globais e locais que enfrentamos. É importante nessas discussões também reconhecer que
existem certas comunidades nas nossas cidades que estão em maior risco e serão desproporcionalmente impactadas
pelas nossas alterações climáticas.

2. A discussão em torno da crise climática está sempre a mudar.

A crise climática aborda muitas disciplinas e departamentos, e as soluções variam de cidade para cidade. Devido à
sua natureza, as discusssões estão sempre a mudar e serão influenciadas por fatores económicos, crises de saúde,
mudanças sociais, mudanças de riscos, inovações tecnológicas e outros fatores. É importante estar ciente dessas
mudanças e refleti-las nas discussões sobre o clima.

3. Escolha a linguagem com cuidado.

Embora a situação seja muito desafiadora, é importante permanecer positivo e inspirador nas comunicações. Mencionar
os riscos e perigos é importante, mas é útil espalhar uma mensagem focada em soluções e oportunidades de mudança.
Em vez de usar termos como “lutar” ou “enfrentar”, considere frases como “a agir no clima” ou “a criar um futuro mais
justo”.

4. Enfatize as conexões entre a ação climática e outros benefícios.

Além da necessidade imediata, a ação climática pode trazer uma ampla gama de benefícios para as cidades. Esses
benefícios podem incluir oportunidades económicas, melhoria da saúde pública, ar e água mais limpos ou igualdade,
seja de género, raça ou em termos socioeconómicos. É importante compartilhar esses benefícios ao discutir as
oportunidades climáticas para construir apoio e adesão para a ação.

5. Não presuma que as audíências têm o mesmo entendimento sobre as alterações climáticas.
Finalmente, o nível básico de compreensão de tópicos como mudança climática varia de pessoa para pessoa e, como
tal, é importante usar uma linguagem simples e clara. Ao selecionar os termos, evite termos técnicos e dê preferência a
termos simples do dia a dia.

Consulte o Kit de Ferramentas de Comunicação sobre Planejamento de Ação Climática C40 para obter mais dicas de
narativa.
3
TERMINOLOGIA
Os seguintes termos e definições são fornecidos para facilitar a elaboração de um plano de ação climática e apoiar a
comunicação da crise climática e as soluções potenciais de uma cidade. Esta lista de termos não é exaustiva, mas inclui
os termos-chave geralmente encontrados nos planos de ação climática.

A
Ação Climática Ação que garante que os esforços para lidar com a mudança climática ajudem a criar cidades
Inclusiva sustentáveis para todos. A mudança climática não é apenas uma questão ambiental, mas está
intrinsecamente ligada aos desafios de erradicação da pobreza e aumento da inclusão.

Ação climática1 Qualquer política, programa, pojeto ou atividade iniciada com a intenção de fornecer alguma
contribuição para a mitigação ou adaptação climática.

Acesso universal à A disponibilidade e acessibilidade de energia sustentável e moderna para todos. O acesso
energia universal à energia é um princípio fundamental do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7
da ONU (ODS 7). Essa meta visa garantir o acesso mundial a energia acessível e confiável até
2030. Veja também os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Ações São ações que remodelam sistemas inteiros para que sejam descarbonizados e resilientes
transformacionais2 às mudanças climáticas. Muitas vezes, as ações transformacionais requerem mudanças nos
comportamentos, padrões organizacionais e outras práticas. As ações transformacionais
dizem respeito à descarbonização da rede elétrica, otimizando o uso de energia em edifícios,
permitindo a mobilidade com baixo teor de carbono e melhorando a gestão de resíduos. De
uma perspectiva de adaptação, essas ações podem abordar a causa raiz do risco climático e
restaurar a capacidade natural de um sistema para lidar com eventos extremos, como restaurar
florestas de mangue para proteger a costa de uma cidade ou restaurar corpos d’água naturais
para aumentar a capacidade de armazenamento de água.

Acordo de Paris Um acordo celebrado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima (UNFCCC), adotada em dezembro de 2015 na Conferência das Partes (COP) da UNFCCC.
O acordo foi adotado por 196 signatários que se comprometem a trabalhar juntos para limitar
o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2˚C acima dos níveis pré-industriais
e envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5˚C acima dos níveis pré-
industriais. No Deadline 2020 (Prazo 2020), metas baseadas em ciência foram desenvolvidas
para cidades que pretendem alinhar-se com a meta global máxima de 1,5C de aumento de
temperatura. Os signatários comprometem-se a reduzir as suas emissões de GEE por meio de
Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), incluindo relatórios regulares de esforços
de emissões e relatórios de implementação.

Adaptação3 O processo de ajuste às mudanças climáticas e os seus efeitos atuais ou projetados. A

adaptação visa mitigar ou evitar danos ou explorar oportunidades benéficas. Em alguns
sistemas naturais, a intervenção humana pode facilitar o ajuste às mudanças climáticas
esperadas e os seus efeitos.

Agricultura Uma gestão holística do solo e uma prática agrícola que reverte os efeitos das mudanças
regenerativa climáticas por meio da reconstrução da matéria orgânica do solo e da restauração da
biodiversidade do solo degradado.

Agricultura urbana Práticas agrícolas em áreas urbanas que assumem a forma de jardinagem nos quintais, no
telhado ou na varanda, jardinagem comunitária em terrenos baldios ou parques,
agricultura à beira das estradas e pastagem de gado em espaço aberto.

4
Alterações Uma mudança de longo prazo nos padrões climáticos globais causada predominantemente
climáticas por atividades humanas. Freqüentemente, a mudança climática refere-se especificamente
ao aumento das temperaturas globais de meados do século 20 até o presente, que é
atribuído a emissões antropogénicas ou induzidas pelo homem de gases de efeito estufa.
Muitas vezes referida como Crise Climática ou Emergência Climática para comunicar a
necessidade urgente de reduzir as emissões e se adaptar. Ao discutir as mudanças climáticas,
o termo Aquecimento Global é frequentemente usado para comunicar a tendência geral de
aquecimento nas temperaturas globais. No entanto, às vezes esse termo pode ser referido
como Aquecimento do Planeta para comunicar a gravidade.

Ambientalismo Um movimento para conservar e proteger o meio ambiente.

Ano-Base4 Um dado histórico (por exemplo, ano) contra o qual as emissões de uma cidade são rastreadas
ao longo do tempo.

Àrea de captação Em hidrologia, esta é a área onde as águas superficiais fluem, normalmente um rio ou lago. Em
outros contextos, área de captação, ou abrangência, refere-se à área de onde as pessoas vêm
para usar um determinado serviço, também conhecida como área atendida.

Assentamentos Áreas residenciais onde um grupo de unidades habitacionais foi construído num terreno
informais5 sobre o qual os ocupantes não têm direito legal. Também podem ser assentamentos não
planeados e habitações que não cumprem os regulamentos de planeamento e construção.

Avaliação de riscos Uma avaliação para compreender a probabilidade de riscos climáticos futuros e os impactos
climáticos6 potenciais desses riscos nas cidades, nos seus habitantes e no ambiente construído. A
avaliação é uma ferramenta essencial para informar a prioritização de ações e
investimentos em adaptação e resiliência climática.

B
BASIC7 O nível de relatório do inventário do Protocolo GPC que inclui todas as fontes de escopo 1,
exceto geração de energia, resíduos importados, IPPU (Processos Industriais e Uso de Produto)
e AFOLU (Agricultura, Silvicultura e Outros Usos da Terra), bem como todas as fontes de escopo
2.

BASIC+8 O nível de relatório do inventário do protocolo GPC que cobre todas as fontes BASIC, além de
AFOLU e IPPU de escopo 1 e de escopo 3 nos setores de energia estacionária e transporte.

Benchmarking O processo de medir o desempenho de uma determinada métrica e compará-lo com casos
semelhantes para identificar áreas de melhoria.

Biodiversidade A variedade e variabilidade de plantas e animais indígenas e outros componentes de

ecossistemas não vivos. A biodiversidade pode ser observada em níveis macro, micro e
intermediários. A biodiversidade é complexa, frágil e cada vez mais ameaçada pela urbanização
e pelas mudanças climáticas. A rica biodiversidade apóia muitos aspetos da vida humana,
desde alimentos e medicamentos até a qualidade ambiental.

Bioenergia9 O uso da bioenergia cai em duas categorias principais: “tradicional” e “moderno”. O uso
tradicional refere-se à combustão de biomassa em formas como madeira, resíduos animais
e carvão vegetal tradicional. As tecnologias modernas de bioenergia incluem biocombustíveis
líquidos produzidos a partir do bagaço e de outras plantas; bio-refinarias; biogás produzido por
digestão anaeróbica de resíduos; sistemas de aquecimento de pellets
de madeira; e outras tecnologias.

5
Biogás Um subproduto da decomposição da matéria orgânica num ambiente sem oxigênio, como um
aterro sanitário, um reator biológico anaeróbico ou tanque de fermentação. O biogás é um
composto combustível composto principalmente por metano e dióxido de carbono e pode ser
processado para ser usado como combustível em turbinas para gerar eletricidade.

C
Capacidade A combinação de todos os pontos fortes, atributos e recursos disponíveis dentro de uma
Adaptativa10 organização, comunidade ou sociedade para gerenciar e reduzir os riscos de desastres e
fortalecer a resiliência.

Cenário Business- Um cenário de linha de base que projeta as emissões de GEE com base num conjunto
as-usual (BAU) de premissas e dados razoáveis que melhor descrevem eventos ou condições com maior
(Atividade probabilidade de ocorrer. Este cenário é usado para entender as emissões futuras na ausência
normal sem de atividades de mitigação da cidade e com base em dados históricos, incluindo PIB, população
alterações) e intensidade energética setorial. Veja também a Previsão da Linha de base.

Cenários Emissões futuras de gases de efeito estufa e tendências que devem ocorrer de acordo com
um conjunto definido de premissas. Muitas vezes, vários cenários são criados para fins de
comparação e planeamento. Veja também a Previsão da Linha de Base, Cenário Business-as-
usual e Trajetório de Emissões.

Centros de Instalações comunitárias que oferecem alívio do calor extremo e mantêm as pessoas protegidas
arrefecimento de temperaturas severas. Esses espaços também fornecem outros recursos importantes, como
água potável, casas de banho, atendimento médico ou serviços sociais.

Choques e tensões Choques são eventos repentinos que ameaçam ou impactam o bem-estar imediato de uma
cidade, como terremotos, incêndios, deslizamentos de terra, emergências de saúde pública,
distúrbios civis ou crises financeiras. As tensões são desafios crónicos de longo prazo que
enfraquecem os recursos naturais, construídos e económicos ou humanos, como desigualdade,
crime e violência ou disparidades no emprego, saúde e educação.

CO2 equivalente A unidade universal de medida para indicar o potencial de aquecimento global (GWP) de cada
(CO2e)11 GEE, expresso em termos do GWP de uma unidade de dióxido de carbono. É usado para avaliar
o impacto climático da liberação (ou evitação) de diferentes gases de efeito estufa numa base
comum.

Co-benefícios Benefícios não relacionados aos gases de efeito estufa das ações climáticas. A medição dos
co-benefícios examina como a ação climática está inter-relacionada e oferece resultados para
o fornecimento de serviços básicos, saúde, prosperidade e outras agendas de desenvolvimento
sustentável.

Combustíveis Combustíveis à base de carbono de depósitos de hidrocarbonetos fósseis, incluindo carvão,

fósseis petróleo e gás natural, que emitem gases de efeito estufa e outros poluentes quando
queimados e / ou vazados para o oceano, águas subterrâneas ou atmosfera.

Compensações Um mecanismo para cancelar em termos contábeis as emissões residuais de GEE,

/ direitos de desenvolvendo ou financiando projetos de crédito de carbono (e retirando créditos associados)
emissões de que evitam ou sequestram as emissões de GEE fora do limite de contabilidade GEE da cidade
carbono12 e exibem os princípios de integridade ambiental. As cidades devem reter os direitos de
propriedade beneficiária das reduções de emissão GEE reivindicadas do projeto, e essas
reduções devem ser retiradas ou canceladas de outra forma, de modo que não possam ser
usadas novamente.

6
Compostagem Um processo controlado para decompor a matéria orgânica proveniente de resíduos separados
ou resíduos agrícolas em condições aeróbicas para estabilizar a atividade biológica ou matéria
orgânica para reduzir o seu impacto ambiental e produzir subprodutos utilizáveis como
corretivos de solo, material de enchimento e biofertilizadores.

Comunidade Um grupo unido por um interesse, característica e / ou local comum. Mais especificamente,
este também pode ser um grupo específico que possui um interesse / influência adquirida ou é
impactado por uma ação climática proposta.

Concentração No caso da poluição do ar, a concentração é a quantidade de um poluente numa determinada

quantidade de ar. As concentrações são geralmente expressas como uma massa por unidade
de volume (por exemplo, micrograma por metro cúbico) ou razão de mistura de volume (por
exemplo, partes por bilhão ou partes por milhão). As concentrações são frequentemente
expressas como médias diárias ou anuais e podem ser ajustadas para levar em consideração
a densidade da população exposta (por exemplo, concentração média anual ponderada pela
população).

Contribuição O principal meio para os países comunicarem os seus compromissos de abordar a mudança
Ncionalmente climática à comunidade internacional e as etapas específicas que planeiam tomar

Contribuição Exigido pelo Acordo de Paris, uma Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) é o
Ncionalmente compromisso e o plano de um país para abordar a mitigação do clima e, dependendo do país, a
Determinada (NDC) adaptação ao clima. Salvo decisão em contrário, um INDC torna-se o primeiro NDC de um país.
Veja também Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida (INDC).

Créditos de Uma licença comercializável ou certificado representativo de uma tonelada métrica equivalente
cabono13 de dióxido de carbono (CO2e) que pode ser emitida. Os créditos de carbono são gerados por
meio de projetos que evitam ou sequestram carbono fora do limite contábil de GEE (limite
orgeográfico como proxy para o limite contábil de GEE). Um crédito de carbono pode ser usado
para compensar uma tonelada métrica de emissões residuais de GEE ocorrendo dentro do
limite contábil.

Crescimento verde Desenvolvimento económico que coincide com a proteção dos recursos naturais e seu uso
sustentável.

D
Dados da Uma medida quantitativa de um nível de atividade que resulta em emissões de GEE. Os dados
Atividdei14 da atividade são multiplicados por um fator de emissão para derivar as emissões de GEE
associadas a um processo ou operação. Exemplos de dados de atividade incluem quilowatt-
hora de eletricidade usada, a quantidade de combustível usado, a produção utilizada, horas
de operação do equipamento, edistância percorrida.

Descarbonização Processo de redução das emissões incorporadas ou operacionais de GEE. Normalmente refere-
se a uma redução das emissões de carbono associadas ao consumo de energia, indústria e
transporte. A intenção de descarbonizar a rede de energia elétrica é muitas vezes chamada de
Descarbonização da Rede.

Desenvolviment O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que atende às necessidades da geração

o sustentável / atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias
Sustentabilidade necessidades.

7
Desenvolvimento Uma estratégia de planeamento que vincula explicitamente o uso da terra e o transporte,
orientadado pelo concentrando-se em habitação mista, emprego e crescimento comercial em torno dos nós de
Trânsito (TOD) trânsito. TODs podem reduzir o número e a duração das viagens de veículos, incentivando mais
viagens de bicicleta / pedestres e de transporte público, e podem apoiar investimentos em
transporte público, criando a densidade ao redor das estações para aumentar o número de
passageiros. Também conhecido como Desenvolvimento Orientado pelo Transporte.

Desinvestimento O ato de vender ativos ou investimentos em empresas de combustíveis fósseis por razões
em combustíveis financeiras, éticas ou políticas.
fósseis

Desperdício zero15 Uma visão política para a conservação de todos os recursos por meio da produção, consumo,
reaproveitamento e recuperação responsáveis de produtos, embalagens e materiais sem
queima e sem descargas para o solo, água ou ar que ameacem o meio ambiente ou a saúde
humana.

Desvio de resíduos O processo para evitar que certos fluxos de resíduos sólidos vão para aterros sanitários ou
incineração, muitas vezes com a intenção de produzir subprodutos valiosos utilizáveis. O desvio
inclui redução da fonte, reutilização, reciclagem e tratamentos como compostagem ou digestão
anaeróbica.

Determinada (abordando os contextos locais). As INDCs foram propostas antes da formalização do Acordo de
Pretendida Paris. No momento da adesão formal ao Acordo de Paris, o INDC de um país se tornaria o seu
(INDC) primeiro NDC. Veja também Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC).

Difícil de alcançar Aqueles grupos ou indivíduos dentro da sociedade que são tipicamente sub-representados no
(Hard-to-reach)16 processo de engagement (envolvimento) ou têm capacidade limitada de se envolver.

Digestão Um processo controlado para tratar matéria orgânica de resíduos municipais separados
anaeróbica (resíduos de alimentos e resíduos verdes) ou esgoto em condições anaeróbicas para produzir
biogás e produtos de solo utilizáveis. Também conhecido como Digestão.

E
Economia circular17 Atividade económica dissociada do consumo de recursos finitos. Uma economia circular visa
manter os recursos no sistema económico durante o maior tempo possível e eliminar os
resíduos do sistema. As iniciativas de economia circular podem proteger os recursos naturais,
limpar o ar que os cidadãos respiram e a água que bebem, ao mesmo tempo que tornam as
cidades mais eficientes, prósperas e competitivas.

Economia verde Uma economia alimentada por fontes de energia renováveis, onde a produção económica
minimiza o desperdício e subprodutos perigosos, melhora a equidade social e prioritiza a
restauração ecológica.

Edifício de energia Um edifício de alto desempenho e altamente eficiente que usa, ao longo de um ano, tecnologia
zero (ZEB)18 renovável para produzir tanta energia quanto consome de fontes comerciais compradas.

Edifícios de Um edifício onde as emissões anuais de dióxido de carbono associadas às operações são
Emissão de zero ou negativas. Os NZCBs são altamente eficientes em termos de energia e geralmente são
Carbono Nula totalmente alimentados por fontes de energia renováveis no local ou fora dele. Veja também
(NZCB) Carbono Neutro e Descarbonização.

8
Eficiência do Projetar o isolamento térmico de um edifício para minimizar o uso de energia, reduzindo as
Isolamento procuras de aquecimento e arrefecimento. Uma estratégia de design passivo normalmente
reduzirá as fugas de ar, instalará isolamentos térmicos e optimizará o design dos vidros para
gerir os ganhos de calor solar. Uma boa eficiência de isolamento pode estender a vida útil do
equipamento mecânico e é económica no momento da construção, mas pode ser difícil e / ou
dispendioso fazer uma reestruturação em edifícios existentes.

Eficiência O uso de menos energia para fornecer o mesmo serviço. Um processo, edifício, máquina ou
Energética outro objeto que consome energia é mais eficiente em termos de energia se entregar mais
funções ou serviços para a mesma entrada de energia, ou a mesma função ou serviço
para menos entrada de energia, em comparação com um processo convencional.

Electrificação O processo de transição de tecnologias que usam combustíveis fósseis para tecnologias que
usam eletricidade. A eletrificação de sistemas emparelhados com uma rede elétrica com fontes
de energia 100% renováveis pode reduzir significativamente as emissões de GEE.

Emissão de gases Gases que prendem o calor atmosférico ao absorver e emitir radiação solar na atmosfera,
de efeito estufa que, ao aquecer, causam um efeito estufa que resulta numa mudança climática global. Os
(GEE) GEEs incluem sete gases: dióxido de carbono (CO2); metano (CH4); óxido nitroso (N2O);
hidrofluorcarbonetos (HFCs); perfluorocarbonos (PFCs); hexafluoreto de enxofre (SF6); e
trifluoreto de nitrogênio (NF3). Às vezes também simplesmente chamadas de Emissões de
Carbono.

Emissões baseadas Uma abordagem de contabilização de gases de efeito estufa que captura emissões de GEE
em consumo19 diretas e de ciclo de vida de bens e serviços (incluindo as de matérias-primas, fabricação,
distribuição, retalho e descarte) e aloca as emissões de GEE aos consumidores finais desses
bens e serviços, em vez de aos produtores originais desses GEE emissões.

Emissões Emissões que resultam do ciclo natural do carbono, bem como da combustão ou
biogénicas processamento de materiais de biomassa, incluindo aqueles usados para fazer biocombustíveis
(CO2(b)) (por exemplo, árvores, plantações, resíduos de animais e as porções orgânicas de resíduos
municipais e águas residuais).

Emissões do ciclo As emissões emitidas ao longo do ciclo de vida de um edifício ou peça de infraestrutura. Isso
de vida começa com a extração das novas matérias-primas, sua fabricação em produtos de construção,
o processo de construção, a operação da construção, manutenção, reparos, desconstrução,
demolição e os impactos de resíduos de construção e demolição, bem como o transporte
necessário ao longo do percurso. As emissões do ciclo de vida, portanto, incluem emissões
operacionais e incorporadas.

Emissões Escopo De acordo com o Protocolo GPC, emissões de GEE de fontes localizadas dentro dos limites da
120 cidade.

Emissões Escopo De acordo com o Protocolo GPC, as emissões de GEE que ocorrem como consequência do uso
221 de eletricidade, calor, vapor e / ou arrefecimento fornecidos pela rede dentro dos
limites da cidade.

Emissões Escopo De acordo com o Protocolo GPC, todas as outras emissões de GEE, além dos escopos 1 e 2,
322 que ocorrem fora dos limites da cidade como resultado de atividades que ocorrem dentro dos
limites da cidade.

Emissões evasivas Gases de GEE emitidos por vazamento não intencional em equipamentos e processos
usados durante a extração, transformação e transporte de combustíveis fósseis primários,
como carvão, petróleo e gás natural.

9
Emissões No ambiente construído, as emissões incorporadas referem-se às emissões relacionadas
incorporadas à extração de matérias-primas, sua fabricação, montagem durante a construção, qualquer
/ Carbono manutenção ou substituições, a desmontagem e demolição e qualquer transporte associado,
incorporado resíduos e impactos de fim de vida. As emissões incorporadas excluem as emissões
operacionais.

Emissões Foram implementadas as emissões remanescentes após todas as oportunidades técnica e

residuais23 economicamente viáveis para reduzir as emissões em todos os escopos e setores cobertos.

Emissões Emissões de fontes que cruzam uma fronteira geográfica.

transfronteiras24

Empregos verdes Oportunidades de emprego que apoiam uma economia verde, a transição para fontes de
energia renováveis e restauração ecológica. Veja também Economia Verde.

Energia distrital Os sistemas de energia distritais utilizam redes subterrâneas de serviços públicos para
conectar vários edifícios numa área a uma ou várias centrais de energia que produzem
aquecimento e / ou arrefecimento. As centrais de energia também podem produzir energia
se um sistema de cogeração for instalado. Os sistemas distritais de energia são eficientes
em termos de recursos e, ao concentrar os serviços, os edifícios conectados não precisam
necessariamente de instalar instalações de aquecimento e arrefecimento separadas e,
portanto, podem reduzir as necessidades operacionais e de manutenção. Consulte também
Instalação de Cogeração

Energia renovável Energia que vem de recursos que são naturalmente reabastecidos numa escala de tempo
humana, como luz solar, vento, marés, ondas, bioenergia, energia hidrelétrica e geotérmica.
O hidrogénio é uma fonte de energia renovável quando produzido por eletrólise gerada por
eletricidade renovável.

Equidade25 A ausência de diferenças evitáveis ou remediáveis entre grupos de pessoas, sejam esses
grupos definidos social, económica, demográfica ou geograficamente. Ao contrário do conceito
de igualdade, onde todos têm acesso igual, a equidade fornece acesso proporcional para
corrigir disparidades históricas e atuais e garantir o mesmo nível de
oportunidade para todos.

Estaleiro de Estaleiro de obras onde apenas máquinas de construção com emissão zero, equipamentos
Canteiros de obras de aquecimento e geradores são usados. Veja também Máquinas de construção com emissão
com emissão zero zero.

Exposição26 A situação das pessoas, infraestruturas, habitações, capacidades de produção e outros bens
humanos tangíveis localizados em áreas sujeitas a perigos ou áreas com elevados níveis de
poluição ou substâncias tóxicas

F
Fator de emissão Um multiplicador que converte dados de atividade em dados de emissões de GEE (por exemplo,
(EF)27 kgCO2 e emitido por litro de combustível consumido, (por exemplo, kg CO2e emitido por
quilómetro percorrido) ou outros resultados (além de GEE), como PM2,5, SO2, NOx, NH3, etc.

Fixação de O processo de captura e armazenamento de carbono num reservatório de carbono (por

carbono28 exemplo, crosta terrestre, oceano, matéria orgânica no solo).

Fluxo de resíduos Um fluxo de resíduos de produtos desde uma fonte de uso até a disposição final, reutilização ou
reciclagem.

10
G
Geração de resídos A quantidade total de lixo criado dentro de uma cidade (ou por um negócio ou residência),
incluindo aquele que é descartado e aquele que é desviado (isto é, reciclado, doado,
compostado).

Gestão da procura Estratégias para mudar o comportamento das viagens a fim de reduzir o congestionamento
de transporte do trânsito, aumentar a segurança e mobilidade e conservar energia e reduzir as emissões
(TDM) de gases de efeito estufa. As estratégias podem incluir partilha de viaturas (carpooling),
teletrabalho, programas ‘estacione e viaje’ e horários de trabalho alternativos.

Governância A governança climática pode ser definida como as regras, estruturas, processos e sistemas
climática formais e informais que definem e influenciam a ação política sobre as mudanças climáticas.

Grupos afetados29 Efeitos diretos ou indiretos das mudanças climáticas e / ou ação climática nas pessoas (por
exemplo, indivíduos, grupos, comunidades).

I
Ilha de calor ubano Um aumento mensurável na temperatura ambiente do ar urbano resultante principalmente da
substituição da vegetação por edifícios, estradas e outras infraestruturas de absorção de calor.
O efeito de ilha de calor pode resultar em diferenças significativas de temperatura entre áreas
rurais e urbanas.

Impactos30 As consequências dos riscos percebidos nos sistemas naturais e humanos, onde os
riscos resultam das interações de perigos relacionados com o clima (incluindo condições
meteorológicas extremas e eventos climáticos), exposição e vulnerabilidade. Os impactos
geralmente referem-se aos efeitos nas vidas, meios de subsistência, saúde e bem-estar,
ecossistemas e espécies, ativos económicos, sociais e culturais, serviços (incluindo serviços
ecossistémicos) e infraestrutura. Os impactos podem ser referidos como consequências ou
resultados e podem ser adversos ou benéficos.

Imposto de Um imposto sobre as emissões de gases de efeito estufa que incentiva reduções.
carbono

Inclusividade31 A prática de incluir as partes interessadas e comunidades relevantes, particularmente grupos

marginalizados, no processo de formulação de políticas e governança urbana, a fim de garantir
um processo político justo com resultados equitativos.

Indicador32 Um meio de medir o estado ou nível de um fenómeno impactado. Os indicadores são expressos
por meio de métricas que definem as suas unidades de medida. Por exemplo, a qualidade do
ar é medida pela concentração de certas partículas ou moléculas no ar, como miligramas de
partículas por metro cúbico de ar ou partes por milhão (ppm). Às vezes também chamados de
Indicadores-chave de Desempenho (KPI).

Infraestrutura Os serviços e programas que apoiam a qualidade de vida, tais como: recreação, creches,
social33 atendimento a pessoas em situação de sem-abrigo, serviços para recém-chegados /
imigrantes, serviços de saúde, instalações educacionais, opções de mobilidade e outros.

Infraestrutura O uso de capital natural e serviços ecossistémicos para ajudar as pessoas a administrar a
verde urbanização e adaptar-se aos efeitos adversos das mudanças climáticas. A infraestrutura verde
pode incluir recursos naturais e seminaturais, como árvores, telhados verdes, parques, rios e
florestas.

11
Instalação de Uma instalação de energia que recupera o calor residual da geração de energia convencional
cogeração para produzir energia de aquecimento. Também conhecido como Sistema Combinado de Calor
e Energia (CHP).

Instalação tri- Uma central de energia que recupera o calor residual da geração de energia convencional
geração para produzir energia de aquecimento e arrefecimento. Também conhecido como Sistema
Combinado de Arrefecimento, Calor e Energia (CCHP).

Intensidade de uso A quantidade de energia consumida por um edifício ao longo de um período de tempo e
de energia (EUI) normalizada por outro fator, como por metro quadrado ou por pessoa. Esses fatores permitem a
comparação do desempenho do edifício com edifícios de diferentes tipos e
tamanhos. Também conhecida como Intensidade de Energia de Construção.

Interdependên-
Vínculos dentro e entre diferentes setores de infraestrutura (por exemplo, energia, transporte,
cias34
telecomunicações, água / esgoto, resíduos sólidos e alimentos) e as implicações para os
serviços prestados causados pelos efeitos colaterais adversos das mudanças climáticas.
Esses efeitos colaterais incluem um aumento na magnitude e frequência de eventos climáticos
extremos, como inundações costeiras e interiores, ondas de calor, secas e incêndios florestais.
A identificação de interdependências de infraestrutura e impactos climáticos pode servir como
uma primeira etapa na redução de riscos aos sistemas.

Inundações / Um termo geral para o transbordamento de água de um rio, lago ou riacho para a terra
Cheias35 circundante (inundações de rios / fluviais), níveis de água acima do normal ao longo da
costa pela água do mar (inundações costeiras), bem como a coleta de água independente
de um corpo de água transbordando causado por chuvas extremas (inundações pluviais,
sejam repentinas ou inundações superficiais). Diferentes tipos de inundações terão impactos
diferentes em termos de como ocorrem, como são previstas, os danos causados
e o tipo de proteção necessária.

Inventário de Uma lista quantificada das emissões e fontes de GEE de uma cidade.
gases de efeito
estufa36

L
Linha de base em Meta de mitigação que visa reduzir as emissões numa quantidade específica em relação a um
cenario de metas37 cenário ou previsão de linha base de emissões projetadas.

M
Mainstreaming A integração das considerações sobre mudanças climáticas numa organização e os seus
(integração) processos de tomada de decisão. Isso geralmente inclui o compromisso com estratégias
climáticas, gerenciamento de riscos climáticos e promoção de objetivos climáticos. A integração
requer uma mudança na abordagem de uma organização para lidar com a crise climática -
longe do financiamento incremental e focando no financiamento contínuo e
status de prioridade.

Máquinas de Máquinas móveis não rodoviárias (NRMM) sem emissões do tubo de escape. NRMM refere-se
construção com a qualquer máquina móvel que não se destina a transportar passageiros ou mercadorias na
emissão zero estrada.

12
Matéria Uma mistura de partículas sólidas e gotículas líquidas encontradas no ar. Algumas partículas,
particulada38 como pó, sujidade, cinza ou fumo, são suficientemente grandes ou escuras para serem vistas a
olho nu. Outros são tão pequenos que só podem ser detetados com um microscópio eletrónico.
Partículas menores são mais prejudiciais à saúde. PM2,5 é um termo para todas as partículas
com um diâmetro de <2,5 um (mícrons / micrómetros). PM2.5 e PM10 são medidos em
concentrações de ug / m3 (massa de partículas por metro cúbico de ar).

Materiais de Tipos de materiais com baixas emissões incorporadas, que incluem:

baixas emissões • Materiais de fontes renováveis de base biológica, como madeira, bambu, cortiça, palha,
cânhamo, terra e fibra natural;
• Materiais inovadores fabricados com baixas emissões de processo e energia;
• Materiais reutilizados;
• Materiais com alto conteúdo reciclado.

Meta de emissão Meta de mitigação que visa reduzir ou controlar o aumento das emissões em relação a um nível
do ano-base39 de emissões num ano-base histórico.

Metas de A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável foi adotada pelas Nações Unidas em
desenvolviment o 2015, com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável acordados por todos os estados
sustentável (SDGs) membros como plano comum para o desenvolvimento sustentável.

Microrede/ Uma rede de distribuição elétrica descentralizada que está conectada a fontes de energia e
Minirede cargas distribuídas e pode entrar em “modo de ilha” (ou seja, operando independentemente da
rede elétrica centralizada) em caso de emergência ou outra necessidade.

Mitigação O processo de limitar as emissões de gases de efeito estufa com o objetivo de diminuir os
impactos das mudanças climáticas.

Mobilidade ativa Um meio de transporte que inclui caminhada, corrida, bicicleta, patins, skate e outras formas
de transporte movidas a energia humana. Também pode incluir dispositivos elétricos de baixa
velocidade, como cadeiras de rodas motorizadas, e-scooters e bicicletas
elétricas. Também conhecido como Mobilidade Ativa ou Transporte Não Motorizado.

Monitorização, O processo de longo prazo para a entrega de um Plano de Ação Climática demonstrado através
avaliação e de um processo de definição de indicadores-chave de desempenho, monitorização contínuo,
relatórios (MER)40 avaliação de impacto e relatório de progresso. Monitorização é a coleta contínua e sistemática
de dados sobre indicadores específicos para fornecer a gestão de uma intervenção contínua.
Avaliação é o processo pelo qual um funcionário municipal avalia e entende as mudanças
ao longo do tempo, medidas por indicadores e em relação à Linha de Base. Ao contrário da
monitorização, que é contínua, a avaliação é feita periodicamente. O Relatório é o processo de
apresentar dados de monitorização e análises às partes interessadas para informações e / ou
compartilhamento de conhecimento. Os relatórios podem ser usados para informar a gestão do
programa, demonstrar responsabilidade, angariar fundos ou promover uma aprendizagem mais
ampla.

Morte prematura Uma medida de doença descrita como potencial expetativa máxima de vida não satisfeita
observada na idade da pessoa que morreu. A morte prematura é frequentemente usada para
descrever os efeitos prejudiciais à saúde de um fator de risco, como exposição à poluição do ar
ambiente ou doméstico.

13
N
Neutro em Uma cidade que alcançou e demonstrou, num determinado ano, emissões líquidas de GEE de:
carbono41 • Uso de combustível em edifícios, transporte e indústria (escopo 1)
• O uso de energia fornecida pela rede (escopo 2)
• O tratamento de resíduos gerados dentro dos limites da cidade (escopo 1 e 3)
• E, quando uma cidade é responsável por emissões setoriais adicionais no seu limite de
contabilidade de GEE, emissões líquidas de zero de GEE de todos os setores adicionais no
limite de contabilidade de GEE.

Também conhecido como Emissões Neutras, Emissões Líquidas Zero ou Carbono Líquido
Zero.

Novo Acordo Global O GGND visa garantir uma transição justa para aqueles que trabalham em indústrias de alto
Verde (GGND) carbono e corrigir injustiças ambientais de longa data para aqueles desproporcionalmente
impactados pela crise climática, incluindo comunidades pobres em toda a parte. O GGND
também reconhece que a crise climática impacta desproporcionalmente as pessoas que vivem
no Sul Global. Esta ação deve ser suficientemente ambiciosa para entregar transformação
numa escala de cidade, inspirar ações climáticas inclusivas e equitativas adicionais numa
escala regional e ampliar a liderança da cidade para influenciar as agendas de políticas
climáticas nacionais e globais. Observe que este termo continua a ter uma definição fluída em
escala global, no entanto, no C40, é entendido como explicado acima.

O
Operações O funcionamento dos sistemas ativos de um edifício, de modo que o edifício permaneça
de eficiência confortável e funcione com baixa intensidade de uso de energia. As operações de eficiência
energética energética podem incluir ajustes regulares e manutenção preventiva, controles automáticos
e o uso de software de gerenciamento de edifícios, cronogramas de equipamentos eficientes
que garantem a operação apenas quando necessário e rastreamento contínuo do consumo
de energia e desempenho do equipamento. O desempenho operacional do edifício também é
afetado pelo comportamento dos seus inquilinos, que pode aumentar ou diminuir a procura de
energia planeada.

Orçamento de A abordagem do orçamento de carbono envolve definir uma quantidade de emissões

carbono permissíveis ao longo de um período de tempo para se manter dentro do limite de aumento
de temperatura de 1,5˚C. O orçamento e as ações são distribuídos por ciclos (por exemplo,
ciclos de 3 ou 5 anos), setores e instituições, e atualizados regularmente, de acordo com a
monitorização e a avaliação.

P
Partilha de Um número ou percentagem de usuários ou viagens que usam um determinado tipo de
veículos transporte, como conduzir um veículo para uma pessoa, partilhar um carro (carpooling), andar
de transporte público, caminhar ou andar de bicicleta.

Plano de Ação Um documento estratégico (ou série de planos e documentos) que demonstra como uma
Climática42 cidade cumprirá seu compromisso de lidar com as mudanças climáticas.

Potencial de Um fator que descreve o impacto da força radiativa (grau de dano à atmosfera) de uma unidade
aquecimento de um determinado GEE em relação a uma unidade de CO2.
global (GWP)

14
Potencial de Uma medida do potencial de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) de um
redução43 determinado setor ou por meio de uma ação. O potencial de redução é medido em emissões
de GEE (por exemplo, toneladas de dióxido de carbono equivalente). Também conhecido como
Potencial de Redução de Emissão.

Previsão da Linha Um cenário de emissões de GEE que é baseado na suposição de que nenhuma política ou
de base44 medida de mitigação será implementada além daquelas que já estão em andamento e /
ou aquelas que estão planeadas para serem adotadas. Os cenários da linha de base não
pretendem ser previsões do futuro, mas sim construções contrafactuais que podem servir para
destacar o nível de emissões que ocorreriam sem num esforço político adicional. Também
conhecido como Cenário Business-as-Usual.

Protocolo Global O GPC é um protocolo desenvolvido pelo C40, World Resources Institute e ICLEI-Local
para as Emissões Governments for Sustainability. O GPC traça padrões para desenvolver um inventário de
de Gases do Efeito emissões de GEE, estabelecendo um ano base, garantindo métodos consistentes de
Estufa em Escala informação, permitindo agregação a nível nacional e facilitando avaliação comparativa
Comunitária (GPC) (benchmarking).

Q
Quilometros Uma medida de quilometros percorridos por veículos dentro de uma área especificada por um
percorridos pelo período de tempo especificado. Também conhecido como Milhas Percorridas pelo Veículo
veículo (VKT) (VMT).

R
Reciclagem O processo pelo qual os resíduos são convertidos em novos materiais, bens e produtos. O
processo de reciclagem começa por coletar e separar os materiais recicláveis no fluxo de
resíduos e agregando-os para processamento posterior.

Recuperação verde As medidas económicas necessárias para se recuperar do COVID-19 que, simultaneamente,
abordem a crise climática e proporcionem benefícios mais amplos. Essas medidas incluem
a introdução de novos modelos de desenvolvimento urbano, bem como a transição de uma
económia linear para uma circular que reduz o desperdício e reutiliza materiais, resultando
numa economia de custos e benefícios ambientais.

Recursos de Dispositivos conectados ao sistema de distribuição que usam fontes de energia renováveis,
energia renovável incluindo pequenas hidrelétricas, biomassa, biogás, solar, eólica e geotérmica, para
distribuida produzir energia. Podem operar uma rede autónoma ou fazer parte de uma rede de energia
descentralizada e podem ou não ser conectados à energia centralizada.

Rede energética A combinação de fontes de energia que compõem o portfólio de geração de energia de um país,
mista região ou concessionária.

Reestruturação O processo de atualização de equipamentos ou aparelhos ineficientes, substituindo-os por

rumo à Eficiência sistemas ou aparelhos mais eficientes. Essas restruturações (retrofits) também podem envolver
Energética atualizações de edifícios, como mudanças e melhorias de isolamento para reduzir a procura
de aquecimento e arrefecimento. Reestruturação rumo à Eficiência Energética Profundas
são aquelas reestruturações energéticas que afetam mais os sistemas de construção e
proporcionam uma maior poupança de energia.

15
Resíduos orgânicos Resíduos biodegradáveis contendo materiais de organismos vivos. Os resíduos orgânicos
podem incluir resíduos alimentares, resíduos de jardins e parques, resíduos de madeira não
perigosos e lamas, que podem ser processados por compostagem ou digestão anaeróbica.
Resíduos orgânicos descartados são a principal fonte de emissões de GEE do setor de resíduos.
Quando descartados em aterros, os resíduos orgânicos produzem metano, um poderoso GEE
com 87 vezes o potencial de aquecimento global do CO2 nos primeiros 20 anos após a sua
libertação.

Resiliência45 A resiliência da cidade descreve a capacidade das cidades de funcionar de modo que as
pessoas que vivem e trabalham nas cidades - especialmente os pobres e vulneráveis -
sobrevivam e prosperem, não importa quais as tensões ou choques que enfrentem. A resiliência
climática é um subconjunto da resiliência que descreve as capacidades das cidades para
responder aos perigos e riscos climáticos.

Retrocomissiona A aplicação do processo de comissionamento (Cx) aos edifícios existentes, para melhorar o
-mento (RCx) desempenho dos sistemas e equipamentos mecânicos, elétricos e de controle do edifício
existente. O RCx procura melhorar como os equipamentos e sistemas do edifício funcionam
juntos, resolvendo problemas que se desenvolveram ao longo da vida do edifício à medida
que o equipamento envelheceu ou conforme o uso do edifício mudou. Dependendo do estado
dos sistemas e equipamentos do edifício, o RCx pode ser uma opção económica para reduzir
custos operacionais e aumentar o nível de conforto do ocupante, com retorno inferior a 2 anos
e economia de energia de aproximadamente 15%.

Risco residual Risco climático que permanece independentemente das ações de adaptação e mitigação
tomadas.

Riscos climáticos46 Eventos climáticos de curto ou longo prazo que têm o potencial de causar danos ou prejuízoa
aos seres humanos e aos sistemas naturais. Isso inclui eventos meteorológicos, climatológicos,
hidrológicos, geofísicos ou biológicos.

Riscoxli47 Dependendente na possibilidade (às vezes referida como probabilidade) de um evento

multiplicado pelos impactos do perigo (às vezes referido como consequências).

S
Sequestro e Remoção de carbono puro dos gases de combustão separados de outros poluentes,
armazenamento de capturados, comprimidos e armazenados fora da atmosfera a longo prazo.
carbono (CCS)

Sistema de Tecnologias que coletam a energia gerada para que ela possa ser usada noutra altura. O
armazenamento de armazenamento de energia inclui sistemas elétricos, como baterias, bem como sistemas
energia térmicos, como tanques de armazenamento de água quente ou fria. O armazenamento
de energia pode aumentar a viabilidade técnica e económica de um sistema de geração
distribuída, equilibrar as flutuações na geração renovável e operar sistemas críticos durante
interrupções da rede e eventos de emergência.

Soluções baseadas Ações destinadas a utilizar sistemas naturais para enfrentar desafios. Essas soluções
na natureza (NBS) costumam ter como objetivo restaurar ecossistemas, abordar as mudanças climáticas e
fornecer benefícios à saúde humana e à biodiversidade simultaneamente. Por exemplo, uma
solução poderia ser a recuperação de áreas húmidas em áreas de captação para minimizar o
impacto de inundações e poluição por escoamento.

Sumidouro de Um reservatório (natural ou humano, no solo, oceano e plantas) onde um gás de efeito estufa,
carbono48 um aerossol ou um precursor de um gás de efeito estufa é armazenado.

16
Superfícies frias Albedo alto, ou superfícies reflexivas, que refletem mais luz e retêm menos calor do que as
superfícies convencionais e ajudam a mitigar o efeito de ilha de calor. Os exemplos incluem
telhados frios, telhados verdes e pavimentos e estradas de cores claras.

Superfícies Superfícies sólidas, como estradas pavimentadas e estacionamentos, que não permitem que a
impermeáveis água penetre no solo.

T
Taxa de congestão Um esquema de preços que cobra os usuários das estradas pelo uso com base na procura. A
intenção deste esquema é desviar a procura de veículos particulares para o transporte público
de massa e transporte ativo / não motorizado, ao mesmo tempo que reduz o congestionamento
rodoviário durante os horários de pico. Existem vários tipos de esquemas de preços para
atingir essas metas, incluindo faixas ou pedágios com preços variáveis, taxas de cordão (entrar
numa determinada seção da cidade acarreta uma taxa) e taxas de área (taxas por quilómetro
percorrido). Também conhecido como Value Pricing (valor do preço) ou Taxas de Utilização das
Rodovias.

Temperatura média Uma média global estimada das temperaturas do ar próximo à superfície sobre a terra e o
global à superfície. gelo marinho, e as temperaturas da superfície do mar sobre regiões oceânicas sem gelo,
(GMST)49 com mudanças normalmente expressas como desvios de um valor ao longo de um período
de referência especificado. Ao estimar mudanças no GMST, a temperatura do ar próximo à
superfície da terra e dos oceanos também é usada. Comumente referido como Temperatura
Média Global.

Trajetória de Emissões de gases de efeito estufa projetadas com base num conjunto de mudanças
emissões económicas, tecnológicas e comportamentais ao longo do tempo. Também conhecido como
Previsão de Emissões ou Cenário de Redução de Emissões.

Transição justa Estabelecido por sindicatos e grupos de justiça ambiental, Transição Justa é uma visão e
estrutura para a mudança social que constrói poder económico e político para mudar de uma
economia extrativa para uma economia regenerativa, enquanto fornece caminhos justos
para os trabalhadores fazerem a transição para empregos de qualidade. Os seus princípios,
processos e práticas podem ser aplicados a um setor, cidade, região ou economia.

Transporte de Sistemas de transporte projetados para movimentar um grande número de pessoas,

massa geralmente dentro de áreas urbanas. Esses sistemas são geralmente propriedade de governos
ou entidades quase-governamentais e podem incluir autocarros, comboios, elétricos e sistemas
de metro.

Transporte de Transporte de pessoas e mercadorias por meio de sistemas rodoviários e ferroviários, em

superfície oposição aos sistemas aéreo e marítimo.

Transporte informal Um sistema de transporte de passageiros que opera fora dos sistemas de transporte
público e pode incluir opções de transporte de autocarro, carrinha, motocicletas ou automóveis.

Transporte Rápido À semelhança de um sistema de comboio ou de metro, um sistema de Transporte Rápido

por Autocarro por Autocarro é um serviço em que os autocarros circulam em regime de passagem exclusiva
(BRT) e dedicada aos restantes fluxos rodoviários. Os sistemas geralmente incluem estações
aprimoradas, pagamento de tarifas antes de embarcar, prioritização de sinais e outras medidas
destinadas a melhorar a eficiência, confiabilidade e experiência do cliente.

Tratamento Um processo controlado para tratar matéria orgânica de resíduos municipais separados
biológico de (resíduos de alimentos e resíduos verdes) ou esgoto em condições anaeróbicas para produzir
resíduos biogás e produtos de solo utilizáveis. Veja também Compostagem - um método para tratamento
biológico de resíduos.

17
Tratamento de O processamento biológico, químico ou mecânico de fluxos específicos de resíduos para
resíduos recuperar recursos utilizáveis contidos nos materiais residuais, reduzir o impacto ambiental
desses materiais e reduzir a quantidade de resíduos que são depositados em aterros ou
tratados por incineradores.

Trocar de modo A transição de trocar uma forma habitual de viagem, ou modo, para outra. Os modos de
transporte incluem transporte de massa, transporte não motorizado e automóveis.

V
Veículos com Veículos que não produzem emissões pelo tubo de escape. Geralmente, os ZEVs apresentam
emissão zero (ZEV) conjuntos de força elétricos a partir de uma bateria ou de uma célula a combustível de
hidrogênio. Os ZEVs ainda podem ser responsáveis por algumas emissões de gases de efeito
estufa, se o conteúdo de GEE da geração de eletricidade vier de fontes de combustível fóssil.

Vulnerabilidade50 As condições determinadas por fatores ou processos físicos, sociais, económicos e ambientais
que aumentam a susceptibilidade de um indivíduo, uma comunidade, ativos ou sistemas aos
impactos dos perigos.

Zona de emissão Áreas delimitadas projetadas para lidar com a poluição relacionada ao transito. Essas áreas
baixa (LEZ) pré-determinadas são regulamentadas como tal para permitir apenas veículos de baixa
emissão, como veículos híbridos, veículos de combustível alternativo ou veículos de emissão
zero, conforme determinado pelas jurisdições. Os LEZs podem carregar ou restringir os motores
de combustão interna durante determinados horários ou dias da semana, ou em todos os
momentos. Veja também Zona de Emissão Zero (ZEZ).

Zona emissões Áreas delimitadas que são concebidas para lidar com a poluição relacionada ao tráfego. Essas
zero (ZEZ) áreas pré-determinadas são regulamentadas para permitir apenas veículos com emissão zero.
Os ZEZs podem restringir os motores de combustão interna durante certos horários ou dias da
semana, ou em todos os momentos. Consulte também Veículos de Emissão Zero (ZEV) e Zona
de Baixa Emissão (LEZ).

18
Notas Finais

1. C40 Cities, Urban Climate Action Impacts Framework,https://c40-production-images.s3.amazonaws.com/other_uploads/

images/1670_C40_UCAIF_report_26_Feb_2.original.pdf?1521042661.

2. C40 Climate Action Planning Framework. C40 Cities, https://resourcecentre.c40.org/climate-action-planning-framework-home.

3. “Annex I: Glossary.” Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the Impacts of Global Warming of 1.5°C above Pre-Industrial
Levels and Related Global Greenhouse Gas Emission Pathways, in the Context of Strengthening the Global Response to the Threat of
Climate Change, Sustainable Development, and Efforts to Eradicate Poverty, IPCC, 2018, https://www.ipcc.ch/sr15/chapter/glossary.

4. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Mitigation Goal Standard, ghgprotocol.org/sites/default/files/standards/Mitigation_Goal_Standard.

pdf.

5. Indicator 11.1.1: Proportion of urban population living in slums, informal settlements or inadequate housing, UN Habitat Programme,
https://unstats.un.org/sdgs/metadata/files/Metadata-11-01-01.pdf.

6. C40 Climate Action Planning Framework. C40 Cities, https://resourcecentre.c40.org/climate-action-planning-framework-home.

7. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories, https://ghgprotocol.org/
sites/default/files/standards/GHGP_GPC_0.pdf.

8. Ibid

9. Bioenergy. International Renewable Energy Agency, irena.org/bioenergy.

10. C40 Cities, 2019, Measuring Progress in Urban Climate Change Adaptation, https://c40-production-images.s3.amazonaws.com/
other_uploads/images/2154_20190228_MER_Framework_Final.original.pdf?155303335 1.

11. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories, https://ghgprotocol.
org/sites/default/files/standards/GHGP_GPC_0.pdf.

12. C40 Cities, 2019, Defining Carbon Neutrality for Cities & Managing Residual Emissions, cdn.locomotive.works/
sites/5ab410c8a2f42204838f797e/content_entry5ae2f900a2f4220ae645f016/5d00f8c85725540080fc93cf/files/Carbon_neutrality_
guidance_for_cities_20190422.pdf?1560344893.

13. Ibid

14. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories,

https://ghgprotocol.org/sites/default/files/standards/GHGP_GPC_0.pdf.

15. Zero Waste Definition. Zero Waste International Alliance, 2018,http://zwia.org/zero-waste-definition.

16. C40 Roadmap for Inclusive Planning

17. C40 Cities, Advancing Towards Zero Waste Declaration, https://c40-production- images.s3.amazonaws.com/other_uploads/
images/1851_Zero_Waste_declaration_FINAL_5July.original.pdf?1530818554.

18. International Partnership for Energy Efficiency Cooperation, 2018, Zero Energy Building Definitions and Policy Activity: An
International Review, https://apo.org.au/sites/default/files/resource-files/2018-08/apo-nid198566.pdf.

19. C40 Cities, 2018, Consumption-based GHG Emissions of C40 Cities, https://www.c40.org/researches/consumption-based-emissions.

20. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories, https://ghgprotocol.
org/sites/default/files/standards/GHGP_GPC_0.pdf.

21. Ibid

22. Ibid

23. C40 Climate Action Planning Framework. C40 Cities, https://resourcecentre.c40.org/climate-action-planning-framework-home.

24. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories,https://ghgprotocol.
org/sites/default/files/standards/GHGP_GPC_0.pdf.

25. C40 Cities, Inclusive Community Engagement – Executive Guide, https://c40.my.salesforce.com/sfc/p/#36000001Enhz/

a/1Q000000MeUi/VhyHnGgdoDCfRu8BSBo_rWputlAY91s4kVqS.wMHEJI.

26. C40 Cities, 2019, Measuring Progress in Urban Climate Change Adaptation, https://c40-production- images.s3.amazonaws.com/
other_uploads/images/2154_20190228_MER_Framework_Final.original.pdf?1553033351.

27. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories, https://ghgprotocol.
org/sites/default/files/standards/GHGP_GPC_0.pdf.

19
28. “Annex I: Glossary.” Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the Impacts of Global Warming of 1.5°C above Pre-
Industrial Levels and Related Global Greenhouse Gas Emission Pathways, in the Context of Strengthening the Global Response to the
Threat of Climate Change, Sustainable Development, and Efforts to Eradicate Poverty, IPCC, 2018, https://www.ipcc.ch/sr15/chapter/
glossary.

29. C40 Cities, Inclusive Community Engagement – Executive Guide, https://c40.my.salesforce.com/sfc/p/#36000001Enhz/

a/1Q000000MeUi/VhyHnGgdoDCfRu8BSBo_rWputlAY91s4kV qS.wMHEJI.

30. “Annex I: Glossary.” Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the Impacts of Global Warming of 1.5°C above Pre-
Industrial Levels and Related Global Greenhouse Gas Emission Pathways, in the Context of Strengthening the Global Response to the
Threat of Climate Change, Sustainable Development, and Efforts to Eradicate Poverty, IPCC, 2018, https://www.ipcc.ch/sr15/chapter/
glossary.

31. C40 Cities, Inclusive Community Engagement – Executive Guide, https://c40.my.salesforce.com/sfc/p/#36000001Enhz/

a/1Q000000MeUi/VhyHnGgdoDCfRu8BSBo_rWputlAY91s4kVqS.wMHEJI.

32. C40 Cities, Urban Climate Action Impacts Framework,https://c40-production-images.s3.amazonaws.com/other_uploads/

images/1670_C40_UCAIF_report_26_Feb_2.original.pdf?1521042661.

33. C40 Cities, 2017, Infrastructure Interdependencies and Climate Risks Report, https://unfccc.int/sites/default/files/report_c40_
interdependencies_.pdf.

34. Rinaldi, S.M., et al. “Identifying, Understanding, and Analyzing Critical Infrastructure Interdependencies.” ResearchGate, IEEE
Control Systems, Jan. 2002, www.researchgate.net/publication/3206740_Identifying_understanding_and_analyzing_critical_
infrastructure_interdependencies.

35. “Three Common Types of Flood Explained.” Zurich, 22 July 2020, www.zurich.com/en/knowledge/topics/flood-and-water-damage/
three-common-types-of-flood.

36. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories, https://ghgprotocol.
org/sites/default/files/standards/GHGP_GPC_0.pdf.

37. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Mitigation Goal Standard, ghgprotocol.org/sites/default/files/standards/Mitigation_Goal_

Standard.pdf.

38. Particulate Matter (PM) Basics. United States Environmental Protection Agency, https://www.epa.gov/pm-pollution/particulate-
matter-pm-basics#PM.

39. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Mitigation Goal Standard, ghgprotocol.org/sites/default/files/standards/Mitigation_Goal_

Standard.pdf.

40. C40 City Monitoring, Evaluation and Reporting Guidance

41. C40 Cities, 2019, Defining Carbon Neutrality for Cities & Managing Residual Emissions, cdn.locomotive.works/
sites/5ab410c8a2f42204838f797e/content_entry5ae2f900a2f4220ae645f016/5d00f8c85725540080fc93cf/files/Carbon_neutrality_
guidance_for_cities_20190422.pdf?1560344893.

42. C40 City Monitoring, Evaluation and Reporting Guidance

43. Greenhouse Gas Protocol, 2014, Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories, https://ghgprotocol.
org/sites/default/files/standards/GHGP_GPC_0.pdf.

44. C40 Cities, 2019, Defining Carbon Neutrality for Cities & Managing Residual Emissions, cdn.locomotive.works/
sites/5ab410c8a2f42204838f797e/content_entry5ae2f900a2f4220ae645f016/5d00f8c85725540080fc93cf/files/Carbon_neutrality_
guidance_for_cities_20190422.pdf?1560344893.

45. The Rockefeller Foundation, 2015, City Resilience Framework, https://www.rockefellerfoundation.org/wp-content/uploads/City-

Resilience-Framework-2015.pdf.

46. C40 Climate Action Planning Framework. C40 Cities, https://resourcecentre.c40.org/climate-action-planning-framework-home.

47. C40 Cities, 2019, Measuring Progress in Urban Climate Change Adaptation, https://c40-production-images.s3.amazonaws.com/
other_uploads/images/2154_20190228_MER_Framework_Final.original.pdf?155303335 1.

48. “Annex I: Glossary.” Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the Impacts of Global Warming of 1.5°C above Pre-
Industrial Levels and Related Global Greenhouse Gas Emission Pathways, in the Context of Strengthening the Global Response to the
Threat of Climate Change, Sustainable Development, and Efforts to Eradicate Poverty, IPCC, 2018, https://www.ipcc.ch/sr15/chapter/
glossary.

49. Ibid

50. C40 Cities, 2019, Measuring Progress in Urban Climate Change Adaptation, https://c40-production- images.s3.amazonaws.com/
other_uploads/images/2154_20190228_MER_Framework_Final.original.pdf?1553033351.
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