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Trabalho de Logica Da Primeira Ordem - Final
Trabalho de Logica Da Primeira Ordem - Final
Logica Computacional
Discentes:
Eric Coelho
Macabule Ussene
Docente:
1.1. Objetivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
Lógica de Primeira Ordem: cuja linguagem nos permite considerar o "interior" (ao qual não
podemos aceder) das proposições. As proposições elementares deixam de ser um todo e
passam a ter uma estrutura, na qual podem existir constantes, variáveis e funções. Contém
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dois símbolos adicionais em relação à lógica proposicional, os quantificadores existencial e
universal, que já conhecemos da matemática: ∃∃ e ∀∀, respetivamente.
Objetos e predicados
Objetos podem ser concretos (e.g., esse livro, a lua), abstratos (e.g., o conjunto
vazio, a paz), ou ficticios (e.g., unicorrnio). Objetos podem ainda ser atómicos ou
compostos (e.g., um teclado é composto de teclas). Em suma, um objeto pode ser
qualquer coisa a respeito da qual precisamos dizer algo. Por convenção, nomes de
objetos são escritos com inicial minuscula e assumimos que nomes diferentes denotam
objetos diferentes.
sobre(a, b); para dizer que o bloco b ´e azul, podemos usar o predicado cor e escrever
cor(b, azul) e, para dizer que o bloco b é maior que o bloco c, podemos usar o predicado
maior e escrever maior(b, c). Por convenção, nomes de predicados são escritos com
inicial minuscula.
τ : SF ∪ SP → IN0
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um conjunto numerável X de variáveis;
os conectivos ¬ (negação) , ∧ (conjunção), ∨ (disjunção ) e → (implicação) ;
o quantificador universal ∀ e o quantificador existencial ∃;
os símbolos de pontuação ( e ) (parênteses esquerdo e parênteses direito) e (vírgula).
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que todo bloco est´a sobre alguma coisa (bloco ou mesa) escrevendo:
∀X[bloco(X) → ∃Y [sobre (X, Y)]]
I.5.1. Definição
Uma interpretação de Herbrand H é um conjunto de átomos fechados H (i.e. predicados
atómicos aplicados a termos base). A estrutura de interpretação é definido da seguinte
forma:
O domínio de interpretação é constituído pelo conjunto de termos
base TB;
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A interpretação da função H(f) (com aridade n) consiste na função que, dados os
termos base (t1, . . . , tn) retorna o termo base f(t1, . . . , tn).
A interpretação dos predicados H(P) (com aridade n) consiste na relação {(t1, . . . ,
tn)|P(t1, . . . , tn) ∈ H}
Intuitivamente, uma interpretação de Herbrand é constituído por todos os átomos
verdadeiros.
Dado que só estão envolvidos termos base (sem variáveis), os modelos de Herbrand
acabam por se aproximar dos modelos proposicionais.
I.5.2. Teorema
Uma fórmula existencial ϕ é válida se e só se qualquer interpretação de Herbrand validar
ϕ.
I.5.3. Demonstração
Note que a fórmula existencial pode ser obtida por Herbranização de uma qualquer
fórmula.
Dada a def. de validade de fórmulas existenciais, devem existir no modelo de
Herbrand “instâncias base” que testemunhem a existência das variáveis envolvidas.
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Idéia fundamental: raciocínio é uma manipulação de símbolos. Se há uma sequência de
regras de inferência que permite concluir A de uma teoria Γ, então escreve-se (diz-se que
A é dedutível a partir de Γ):
antecedente ou hipótese ÇTEORIA
consequente ou conclusão: TEOREMA
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5.1 Instanciação universal e variáveis existenciais
Infelizmente, o princípio de instanciação universal, que nos permite substituir
uma variável por uma constante, só funciona corretamente para variáveis universais.
Para entender o porque, considere a sentença “Todo mestre tem um discípulo”, que
pode ser traduzida como: ∀X[mestre(X) → ∃Y [discípulo (Y, X)]]
Sendo X uma variável universal, podemos substituí-la por qualquer constante
e a sentença obtida continuará sendo verdadeira. Particularmente, poderíamos
fazer X = xisto e obter a seguinte instância:
mestre(xisto) → ∃Y [discípulo (Y, xisto)].
1 Na forma normal, todas as variáveis sãs universais.
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cada variável existencial é substituída por uma função distinta, cujos argumentos são
as variáveis universais, globais a` variável existencial em questão [1]. Por exemplo,
podemos eliminar a vari´avel existencial
em ∀X, Y [p(X, Y ) → ∃Z∀W[q(Z, X) ∧ q(W,Z)]] fazendo Z = f(X, Y ). Caso
não haja uma variável universal global á variável existencial a ser skolemizada,
podemos usar uma função sem argumentos (ou uma constante). Por exemplo,
para eliminar a variável X em ∃X∀Y [p(X) → q(Y )] podemos fazer X = f.
Daqui em diante, assumiremos que todas as variáveis são universais (já que
as variáveis existenciais sempre podem ser eliminadas) e, portanto, os quantificadores
(universais) ficarão implícitos.
Exercício. Formalize as sentenças e skolemize as fórmulas obtidas:
– Todo cão é fiel ao seu dono.
– Existe um lugar onde todos são felizes.
5.3. Unificação
Como vimos, a inferencia por resolução requer que as fórmulas atómicas canceladas
sejam idênticas (a menos da negação que deve ocorrer numa delas). O processo que
determina que substituições são necessãrias para tornar duas fórmulas
Proposto e demonstrado pelo matemático Thoralf Skolem.
Uma variável é global a outra se é declarada antes dessa outra.
Lógica de Predicados
atómicas sintaticamente identicas é denominado unificação. Nesse processo, uma
variável pode ser substituída por uma constante, por uma vari´avel ou por uma
fun¸c˜ao. Por exemplo, podemos unificar gosta (Ana, X) e gosta (Y, Z), fazendo
Y =ana e X = Z. Tambem podemos unificar ama (deus, Y) e ama (X, filho(X)),
fazendo X = deus e Y = filho(deus). Já as fórmulas atómicas iguais (X, X)
e igual (bola, bala) não podem ser unificadas; pois, fazendo X = bola, obtemos
igual (bola, bola) e igual (bola, bala). Como bola e bala são constantes distintas,
não existe substituição que torne essas fórmulas atómicas idênticas. Também
não é possível substituir uma variável por uma função que tenha essa mesma
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variável como parâmetro, como por exemplo, X = f(X).
Para unificar duas fórmulas atómicas (sem variáveis em comum):
1. Compare as fórmulas ate encontrar uma incorrespondência ou atingir o final
de ambas;
2. Ao encontrar uma incorrespondência:
(a) se ela n˜ao envolver pelo menos uma vari´avel, finalize com fracasso;
(b) caso contr´ario, substitua todas as ocorrˆencias da vari´avel pelo outro
termo e continue a varredura (no passo 1);
3. Ao atingir o final de ambas, finalize com sucesso.
Ex. colocar as fórmulas na FNC é requisito para aplicar o método de prova por
resolução – usada por algoritmos SAT em geral Forma Normal Conjuntiva (FNC) •
FNC: transformar as fórmulas em uma conjunção de disjunções (¬q p r) (s
¬r) { [¬q, p, r], [s, ¬r] } cláusula cláusula fórmula Notação clausal (q p r) (r
s)
literal: p ou p cláusula: disjunção de literais vazia: sem literais, é igual a constante
falsa ⊥
Forma Normal Conjuntiva forma geral ⋀ k=1 m L1 L2 ... Lnk Forma Normal
Conjuntiva Teorema: para toda fórmula B da lógica proposicional clássica, há uma
fórmula A na FNC que é equivalente a B Algoritmo: ENT: uma fórmula B SAI: uma
fórmula A na FNC tal que A B Para todas as subfórmulas de X,Y,Z de B faça
Redefinir → em termos de e Empurrar as negações para o interior por leis de
Morgan Eliminar a dupla negação Aplicar a distributividade de sobre Fim para A
fórmula A é obtida quando não mais substituições possíveis.
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Cláusulas de Horn
Exemplo (2 cláusulas): (p ⋁ q ⋁ r) ⋀ (q ⋁ s ⋁ t) equivalente à (p ⋀ q) → r ⋀ (q
⋀ s) →t
Tipos de cláusulas
Fatos: são cláusulas unitárias em que há um único literal e este é positivo. Ex.: p
Regras: são cláusulas na forma (p1 ⋁ ... ⋁ pn ⋁ q) equivalente à (p1 ⋀ ... ⋀ pn →
q), corpo da regra → cabeça Consultas ou restrições: são cláusulas de Horn sem
átomo positivo (p1 ⋁ ... ⋁ pn )
Cláusulas de Horn
Propriedades que tornam a manipulação mais simples do que cláusulas genéricas
LEMA 1
Se C é um conjunto de cláusulas de Horn sem nenhum fato, então C é satisfazível.
LEMA 2
C é um conjunto de cláusulas de Horn que contém um fato p.
C’ são cláusulas obtidas a partir de C removendo-se p do corpo de todas as
cláusulas.
Então C C’.
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Para fazer inferência com quantificadores, a idéia básica é reduzi-la à inferência da
lógica proposicional.
RESOLUÇÃO EM LPO
1. Colocar a Γ U { } na FNC 2. Eliminar os quantificadores universais * 3.
Aplicar a regra de resolução. *primeiramente, excluiremos somente o
quantificador universal (depois, veremos com excluir o existencical.
FNC em LPO
ELIMINAÇÃO DO UNIVERSAL
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Pela instanciação universal obtém-se:
Γ ⊢ ? sendo = brinca(maria)
PREDICADOS RESPOSTA
ELIMINAÇÃO DO EXISTENCIAL
Para completar a resolução em LPO, é preciso tratar fórmulas com o quantificador existencial •
Para tal, faz-se a instanciação do existencial ou skolemização (do autor, Skolem). • A idéia básica
é exemplificada: X(coroa(X) naCabeça(X, joão)),
Se existe um objeto que é uma coroa e que está sobre a cabeça do João, então podemos supor que
este objeto existe e nomêa-lo com um símbolo constante que não exista e nem venha a se repetir
na KB. No exemplo, c1 é chamado de constante de skolem.
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coroa(c1) naCabeça(c1, joão)
SKOLEMIZAÇÃO
x1 x2 … xn yP(x1 , x2 ,…, xn, y) x1 x2P(x1 , x2 , …, xn , f(x1 , …, xn )) f é um novo
símbolo de função que não existe em nenhum outro lugar da KB.
IMPLICAÇÃO DA SKOLEMIZAÇÃO
Quando fazemos instanciação dos existenciais numa KB, a nova KB não é logicamente
equivalente à anterior pois x.P(x) P(a) é falso!!! Porém, a KB antiga e a nova (resultante da
skolemização) apresentam equivalência inferencial, i.e. é satisfazível sse ’ é satisfazível,
sendo ’ o resultado da skolemização.
Satisfazível
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A abordagem usada para a materializacao do trabalho é qualitativa, na qual efectuou-se uma
revisão bibliografica de livros e artigos cientificos que versam sobre a matéria. A colecta de
informação.
Os Materiais usados para a realizacao do trabalho são:
Computador
Caderno de notas
Artigos
Livros
Canetas
IV. CONCLUSÃO
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dedutivos associados amplia a perspectiva, oferecendo uma visão prática e teórica desses
conceitos fundamentais.
Assim, ao atingir esses objetivos específicos, foi possível construir um conhecimento abrangente
e aprofundado sobre a Lógica da Primeira Ordem.
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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