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MANUAL DO ORADOR
Or de Porto Alegre, setembro de 2019 da EV.
Edição de 26/03/2021
ÍNDICE GERAL
Índice 02
Introdução 03
O Cargo de Orador 03
A Joia do Cargo 07
Os Requisitos formais para o Cargo 07
Das Funções 09
Dos Tratamentos e Nomenclaturas Maçônicos 10
Rotinas Litúrgico - Administrativas 15
Processo de Iniciação 14
Processo de Elevação/Passagem/Promoção 17
Processo de Exaltação/Elevação 19
Processo de Regularização 21
Processo de Filiação 25
Processo de Reintegração 28
Processo de Transferência 30
Processo de Quite-Placet (demissão voluntária) 32
Processo de Quite-Placet (demissão pela Loja) 34
Processo de Licença 35
Declaração de Irregularidade 36
Regramento Penal e Processual Maçônico 37
Montagem de Processo Maçônico 38
Parecer do Orador 38
Modelo de Parecer 40
Processo Eleitoral nas Lojas 41
Adoção de Lowton 44
Modelo de Estatuto Social – Abertura de Loja 45
Requerimento ao Cartório Registros Especiais 51
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INTRODUÇÃO
“A prática deveria ser o resultado da reflexão. E não vice-versa.”
Hermann Hesse
É conveniente manifestar, de início, que este trabalho foi idealizado com o objetivo de servir
como um instrumento a mais, com vistas à orientação dos irmãos que venham a ocupar o
cargo de Orador de uma Loja Maçônica.
O CARGO DE ORADOR
O Orador de uma Loja Simbólica é o seu porta-voz. Tem ele o dever de, por sua palavra,
expressar o pensamento da Loja, face à sessão em andamento. Quando ocorrem
iniciações, em qualquer dos três graus em que trabalha uma Loja Simbólica, é seu o dever
de, ao final dessa, explicar aos iniciandos o significado da cerimônia por que acabam de
passar. Deve discorrer sobre a simbologia do ritual, seus mistérios e alegorias.
É ele quem saúda os visitantes e autoridades presentes e, de modo geral, deve encerrar a
ordem do dia nas sessões, dando o seu parecer sobre o andamento dos trabalhos. O seu
pronunciamento deve conter o que costumeiramente chamamos de “fecho de ouro”.
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Também é verdade ser da natureza do cargo evitar que sejam agregados aos trabalhos
hábitos inadequados que deturpem a pureza do Rito. Tem-se observado que o Maçom em
geral é pródigo em enxertar nas Lojas hábitos, expressões e/ou símbolos de outros Ritos,
Corpos Filosóficos ou mesmo de entidades profanas.
Por melhor que seja a intenção, e por mais belo que seja o símbolo e/ou procedimento, se
este não estiver contido nos rituais ou não encontrar respaldo na jurisprudência maçônica
consuetudinária, deve ser, inapelavelmente, extirpado. Talvez aí resida a maior dificuldade
do pleno exercício do cargo (e talvez o seu maior objetivo): opor-se às práticas irregulares
que são, muitas vezes, e por muitos denominados, impropriamente, de “Usos e Costumes
da Loja”.
Efetivamente, pode-se dizer que com um profundo conhecimento maçônico e sólido senso
crítico, o Orador será uma coluna indispensável na defesa da liberdade, da razão, do direito
e da justiça.
Assim, este cargo que é chamado por muitos escritores de renome como “a consciência da
Loja” e que tem sua origem na França de tempos muito antigos, merece de todos os maçons
uma atenção muito grande nas suas peculiaridades.
O Orador, cargo eletivo obrigatório no que se refere ao RE A A (Art. 142, § 1º, letra
“e” do Reg. Geral), é o porta-voz da Loja, o encarregado de abrilhantar as Sessões com
sua prédica e Peças de Arquitetura. Quando se manifesta, visando zelar pela observância
das Leis, Regulamentos, Usos e Costumes, assume a condição de Guarda da Lei. Neste
caso, tem suas funções duplicadas na liturgia dos trabalhos de uma Loja Simbólica.
Talvez seja interessante salientar aqui um equívoco muito comum que se observa nas
Lojas, quando se ouve falar em “altar do Irmão Orador”; “altar dos Irmãos 1º ou 2º Vigilantes”
ou, até mesmo, “altar do Irmão Tesoureiro”.
Altar, em se falando de uma Loja Simbólica, só existem dois: o dos Juramentos e o dos
Perfumes, e a sua disposição em Templo é por demais conhecida. Alguns dos lugares
ocupados por Oficiais da Loja (entre eles o Orador) dispõem, por uma questão de
necessidade para desenvolvimento das atividades, de mesas. Estas não podem nem
devem jamais ser confundidas com “altares”.
Ainda sobre o cargo do Orador, há que se dizer que ele pede a palavra diretamente ao
Venerável Mestre e tem direito a que esta lhe seja concedida, sobre todas as matérias em
discussão e, necessariamente, antes das votações do plenário. Aliás, está preceituado no
Art.149, II do Regulamento Geral, que terá sempre o direito de requerer o adiamento da
votação de qualquer assunto que não lhe pareça suficientemente esclarecido.
Deve sempre dar suas conclusões, que nunca terão cunho pessoal e sempre se basearão
estritamente nas Leis, Regulamentos, Usos e Costumes, antes da votação de qualquer
assunto deliberado pela Loja. Após as conclusões do Orador, a nenhum irmão é permitido
usar da palavra sobre a questão ou questões que tenham sido objeto destas.
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É digna de menção uma prática equivocada que se observa amiúde em algumas Lojas, de
qualquer irmão pedir a palavra “pela Ordem” ou “a bem da Ordem”, ao observar alguma
“quebra” no andamento da liturgia dos trabalhos. E o pior que se vê acontecer é que mesmo
irmãos com assento nas colunas a pedem diretamente ao Venerável Mestre.
Há que se salientar que, por ser função específica do Orador, ele é o único dos irmãos em
Loja que pode pedir ao Venerável Mestre a palavra “pela Ordem” ou “a bem da Ordem”, ao
constatar alguma irregularidade no andamento dos trabalhos. Qualquer outro que constate
irregularidade, e que não seja observada pelo Guarda da Lei, poderá pedir a palavra, sim,
mas pelo sistema maçônico, e sem nada dizer no ato da solicitação.
Registre-se, ainda, que se uma observação desta natureza for feita nas colunas, nem
mesmo nesta circunstância o obreiro poderá pedir a palavra diretamente ao Venerável
Mestre, mas sim ao Vigilante da sua coluna. Após isto, aguarda em silêncio que esta lhe
possa ser franqueada. Fazem-se tais observações, pois que se deve sempre coibir este
tipo de informalismo, nocivo ao bom andamento dos trabalhos ritualísticos.
Assim, deve ele ter o máximo de cuidado tanto em relação a sua vestimenta, que deve ser
sempre a adequada para a sessão, quanto no que respeita ao seu vocabulário e
tratamentos maçônicos empregados, quando das saudações pertinentes.
Ademais, e como já foi mencionado, no exercício de suas funções, o irmão que ocupar este
cargo deve sempre se abster de emitir sua opinião pessoal, ficando adstrito ao prescrito na
Lei Maçônica. Entretanto, por ser ele um irmão do quadro, não pode ser tolhido na
manifestação de suas impressões pessoais. Em função disso, já no ritual de Aprendiz
Maçom está inserida a mensagem de que ao irmão que ocupa tão destacada função é dado
o direito de pronunciar-se de forma pessoal, independentemente de suas funções. Para
tanto, ele pode fazer uso da palavra, quando esta circular pelo Oriente, e sempre antes
desta lhe ser concedida para as conclusões.
Nada mais antimaçônico e danoso para uma Loja que o Orador, quando no exercício de
suas funções, arguir ou defender convicções pessoais, mormente no que se refere às
questões políticas ou religiosas.
Outro ponto importante e de que muitos se esquecem é que o Orador não deve declarar os
trabalhos ”justos e perfeitos”. Não é de sua função. Só quem pode assim declará-los é o
Venerável Mestre.
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A título de exemplo, o Orador poderá dizer ao Venerável Mestre que: “Os trabalhos
transcorreram sem que nenhuma Lei ou preceito maçônico tenha sido violado,
podendo ser declarados Justos e Perfeitos”.
Há que se mencionar também que como ele, geralmente, fala no final dos trabalhos, quando
o cansaço já principia a tomar conta dos irmãos, deve buscar dar às suas conclusões uma
abordagem objetiva, sucinta e atrativa.
É muito oportuno ainda lembrar que como a nossa Ordem não escolhe seus membros por
sua erudição acadêmica, posses materiais e/ou posição social, tem em seus quadros
irmãos dos setores mais variados da sociedade e com as condições mais diversas
possíveis.
Isso deve ter em mente o Orador, ao usar a palavra, pois que quando ele fala em nome da
Loja, o faz para todos, não podendo sua oratória ser complicada ou de difícil assimilação,
o que não permitiria que sua mensagem fosse completamente acessível.
O bom Orador é aquele que usa o tempo sem que a assistência perceba. É aquele que não
faz os irmãos olharem constantemente para o relógio, pois que sua palavra se tornou
cansativa e repetitiva. Em resumo, pode-se dizer: o bom Orador é aquele que não faz
lembrar o desconforto da cadeira em que se está sentado.
A título de informação, igualmente é bom mencionar que sempre que o Orador usar a
palavra deverá fazê-lo de pé e estando à ordem. Só quem tem a prerrogativa de falar
sentado em uma Loja Simbólica, além, obviamente, do Venerável Mestre, são os Vigilantes
(Art. 145, IX e 146, VII, ambos do Regulamento Geral).
A JOIA DO CARGO
O signo distintivo que representa o cargo, e que o Orador traz pendurado em uma fita (ou
colar), é um livro aberto inserido em um sol. Esta joia significa que deve ele ser transparente
e impessoal em seus posicionamentos, além de conhecer, profundamente, os cânones para
poder definir a Razão.
“IrOrador, invisto-vos no cargo para que fostes eleito, cingindo-vos com esta insígnia que
representa o L da L; Aberto como está, indica que deveis ser um livro aberto à consulta
de vossos IIr∴ . Bem compreendeis, pois, as imensas responsabilidades que vosso cargo
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vos atribui, e das quais somente vos podereis desobrigar pelo estudo profundo de todas as
Leis e de todas as praxes de nossa Sublime Ordem.”
Por essas palavras, o Orador, já na sua efetiva posse é intimado, por assim dizer, a assumir
a condição de ser um “órgão consultivo”, por excelência, em sua oficina. É advertido de sua
responsabilidade e convocado a um estudo aprofundado das Leis, Usos e Costumes da
Ordem em Geral e da Oficina em particular.
O Orador deve ser o ponto de equilíbrio de uma Loja Simbólica. Um Venerável Mestre,
assessorado por um Orador que consiga reunir a maturidade de julgamento, um razoável
conhecimento do vernáculo e profundo conhecimento da legislação da Ordem, não será
apanhado em erro.
Também do Regulamento Geral, em seu Art.188, advém a regra de que Mestres Maçons,
filiados ou transferidos de uma Loja para outra, só participarão de eleições se estas
ocorrerem noventa (90) dias após este fato.
Este mesmo artigo, em seu §1º, também estabelece que o Mestre Maçom que não estiver
quite com os seus compromissos pecuniários, ou com menos de cinquenta por cento (50
%) de frequência aos trabalhos nos últimos (12) doze meses, igualmente "não poderá
participar das eleições de sua Loja". O grifo é para chamar a atenção de que o que é
defeso não é só uma eventual candidatura a cargos, tal impeditivo se estende, inclusive, ao
próprio exercício do voto.
Cabe aqui um parêntese, para salientar que essa é uma das situações que mais têm
causado problemas aos Oradores, nas suas funções de Guarda da Lei. Isto ocorre quando,
em nome da tolerância, algum Venerável Mestre abona as faltas de Irmãos ou mesmo seus
débitos junto à tesouraria. Desde logo, há que se dizer que não estão previstos na
legislação tais “abonos”.
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I - no Rito Escocês:
§ 1º - cargos eletivos:
a) Venerável Mestre
b) 1º Vigilante
c) 2º Vigilante
d) Tesoureiro
e) Orador.
II - no Rito de York:
IV - No Ritual de Emulação:
§ 2º - Os demais cargos serão nomeados ou indicados pelo Venerável Mestre eleito, de
acordo com o Ritual, usos e costumes maçônicos.
DAS FUNÇÕES
Estritamente quanto às funções descritas em Lei, mencione-se que o Art.149 do
Regulamento Geral prescreve que ao Orador compete:
III - Manter em ordem e atualizar a legislação maçônica, de maneira que facilite consulta
imediata e possibilite a emissão de parecer;
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Parágrafo único - Nas Lojas que trabalham no Rito Schröder, no Rito de York e no Ritual
de Emulação, o Ministério Público será exercido por Mestre Maçom, nomeado por decisão
do Plenário da Loja.
Art. 53 - O Ministério Público Maçônico é exercido, na GRANDE LOJA, pelo Grande Orador
e pelo Grande Orador Adjunto, nomeados pelo Grão-Mestre, dentre ex-Veneráveis Mestres
ou Mestres Instalados com reconhecido saber jurídico e maçônico.
Parágrafo único - Nas Lojas, o Ministério Público Maçônico será exercido pelo Guarda da
Lei.
Saliente-se que nas Lojas que trabalham no Rito Schröder, Rito York e Ritual de Emulação
o Ministério Público Maçônico será exercido por Mestre Maçom, nomeado conforme as
peculiaridades do Rito ou Ritual.
Embora não elencadas nos dispositivos legais acima citados, encontram-se ainda entre as
funções do Orador assinar (ou gravar, para utilizar a terminologia maçônica) os Balaústres
da Loja e todo e qualquer Diploma expedido pela Loja, decifrar os Decretos expedidos pelo
Grão-Mestre, além de ajudar a compor, juntamente com o Venerável Mestre e o Secretário,
a mesa eleitoral (art. 189, II do Regulamento Geral).
O Orador, como Guarda da Lei, deve empenhar-se ao máximo para buscar erradicar de
sua Loja toda e qualquer prática que contrarie as Leis, Regulamentos, Usos e Costumes
estabelecidos em nossa Jurisdição. Assim, nem sempre suas atitudes serão simpáticas.
Em razão disto, deve ele buscar na impessoalidade sua maior arma.
Nenhuma de suas atitudes, no exercício do cargo, poderá ser motivada por paixões
pessoais. Ao revés, como ele é o “Fiscal ou Guardião da Lei”, ou como se usava no latim,
o “Custos Legis”, sua palavra e suas atitudes deverão sempre ser a reflexa desta, que é a
expressão vivificada da vontade do Universo Maçônico.
Há ainda por dizer-se que Usos e Costumes em se falando de Maçonaria não são os hábitos
que se estabelecem isoladamente nas Lojas, ao seu alvedrio. Usos e Costumes, por assim
dizer, são o Direito Consuetudinário de nossa Ordem e a “Jurisprudência Maçônica”. São
práticas que datam de tempos imemoriais. Por outras palavras, poder-se-ia dizer que são
hábitos consagrados pelo tempo e por isto com razão de ser, além de reconhecidos
universalmente.
Nada há nada em Maçonaria que não tenha razão de ser. Ouvimos sempre de irmãos mais
antigos que: “Em se tratando de Maçonaria, nada é por acaso”. Assim, cada símbolo, cada
prática tem que ter uma razão de ser, um fundamento de sua aplicabilidade. Se isto não for
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respeitado, nossa Filosofia perde o caráter de ciência que sempre teve. Cabe sempre a
lembrança da inalterabilidade, que nos traz o 25º Landmark:
“O último Landmark é o que afirma a inalterabilidade dos anteriores, nada podendo ser-lhes
acrescido ou retirado, nenhuma modificação podendo ser-lhes introduzida. Assim como de
nossos antecessores os recebemos, assim os devemos transmitir aos nossos sucessores”.
Da mesma forma, esta mesma expressão é comumente empregada por muitos irmãos,
quando do início de seus pronunciamentos verbais em Loja. É de observar-se que não há
unanimidade nesta manifestação assim feita (de forma verbal). Muitos consideram que tal
manifestação seria um “bis in idem”, argumentando que, na verdade, tudo o que é feito em
uma sessão maçônica o é com tal objetivo. De qualquer forma, o que importa salientar aqui,
sobre tal manifestação verbal, é que isto tem ficado ao critério de cada um, vez que nada
há registrado nas Leis e nos Regulamentos.
Também se deve mencionar, ainda, que existe a expressão latina correspondente e que,
necessariamente, deve ser a original, por datar de época remota: Assim, “Universi Terrarum
Orbis Architectonis per Gloriam Ingentis” seria, segundo o entendimento de doutrinadores
maçônicos conceituados na Jurisdição, a forma de saudar-se o Criador de uma maneira
mais tradicional. Há, ainda, uma versão mais moderna e com pequena modificação, que
advém da Maçonaria norte-americana e está mais em voga atualmente, que é “Universi
Terrarum Orbis Architectonis ad Gloriam Ingentis”.
Também é uma realidade que muitos dos que precedem o Orador na sua alocução final (e
às vezes são irmãos com larga bagagem e vivência na Ordem) fazem saudações muito
complexas e extensas, mencionando desnecessariamente quase todos os presentes. Isto
quando não misturam a ordem que deveria ser seguida.
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Óbvio é que tal prática dificulta, sobremaneira, a posição do Orador, que, ao cumprir com
sua tarefa em nome da Loja, e se não tiver a segurança que a prática proporciona, pode
perturbar-se ao tentar estabelecer a ordem de precedência das autoridades presentes.
Mencione-se, ainda, que poderá surgir como fator complicador o receio do Orador de ferir
suscetibilidades (vaidades pessoais que não deveriam existir) ao não mencionar (e saudar)
as presenças de alguns irmãos. Não são defensáveis essas saudações, às quais apenas
nos referimos como exemplo de um problema a ser administrado pelo Orador, quando no
desempenho de suas funções.
Ainda sobre essas questões de saudações impróprias, há que se referir o que ocorre por
vezes, quando, na saudação, ouvem-se expressões como: “Caros e Caríssimos Irmãos”.
Nada mais inadequado. Primeiro, é uma afronta ao vernáculo, usa uma palavra duas vezes
no mesmo momento, o que revela uma pobreza de vocabulário. De outro lado, demonstra
uma discriminação entre os que foram saudados. Não é de uso na Grande Loja esse tipo
de tratamento e saudação, além de não ser maçônico.
Outra questão importante, e que causa confusões, é a que diz respeito à denominação que
deve ser empregada na saudação aos ex-detentores do 1º Malhete.
Quando um Mestre é eleito para ser o Guia da Fraternidade, passa a ser o “Venerável
Mestre”, e ao deixar o cargo, além da dignidade de ser um Mestre que foi regularmente
instalado no Trono do Rei Salomão, pode ele ser chamado ex-Venerável Mestre; “Past
Master” (Mestre Passado) ou ainda Mestre Instalado .
Da mesma forma, o dirigente do Povo Maçônico, ao ser eleito o Mestre dos Maçons, passa
a ser o “Grande Mestre”. Como o vocábulo “Grande” é comumente usado na sua forma
apocopada, usamos simplesmente o termo mais corrente, ou seja, Grão-Mestre. Também
este quando deixa o cargo, passa a denominar-se ex-Grão-Mestre ou “Past Grand Master”
ou, ainda, Grão-Mestre Passado. É de observar-se que o vocábulo “Grão” não apresenta
plural, portanto deve-se dizer sempre ao se referir a mais de um Grão-Mestre a expressão
“Grão-Mestres” (sempre com o hífen).
Mas há outro equívoco para o qual se quer chamar a atenção. É o que ocorre quando os
irmãos misturam formas de tratamento, corrompendo o vernáculo ao mencionar, por partes,
a expressão em português, com a correspondente na Língua Inglesa.
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Desta maneira, os que assim procedem terminam saudando as dignidades pela metade do
termo em inglês e metade em português, empregando expressões que na verdade não
existem; ou seja, “Past Grão-Mestre” ou “Past Venerável Mestre”. Isto é errado e consiste
em um hibridismo que deve ser evitado.
É bom lembrar também que sempre se deve saudar somente os chamados “maçons de
ponta” em cada órgão, omitindo-se os seus auxiliares ou assessores, exceto os ex-Grão-
Mestres, que são independentes, mas que podem ser incluídos na comitiva do Grão-
Mestre.
A única exceção que se tem permitido no que tange a saudações, e assim mesmo com a
severa discordância de eminentes pensadores/escritores maçônicos, é a saudação ao ex-
Deputado do Grão-Mestre ou ao atual Grão-Mestre Adjunto. Admite-se esta prática, pela
condição de substituto imediato deste e, assim mesmo, em uma interpretação extensiva do
que preceitua o Art. 10 do Regulamento Geral da MRGLMERGS.
Além do exposto, cumpre lembrar que para alguns cargos é indispensável a nominação de
seu ocupante, e a outros não. Eis, então, a ordem de precedência de personalidades, se
presentes:
Ao Grão-Mestre:
Respeitabilíssimo Irmão _____
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Sereníssimo Grão-Mestre, da GLMERGS.
Ao Grão-Mestre Adjunto:
Respeitabilíssimo Irmão _____
Eminente Grão-Mestre Adjunto, da GLMERGS.
Às Lojas:
(Fundadora, Centenária, Cinquentenária, Grande Benemérita, Benemérita.) Augusta e
Respeitável Loja Simbólica _____ (nome da Loja) sobre as saudações às autoridades
profanas, que venham a prestigiar uma Sessão Branca, sejam elas civis, militares ou
eclesiásticas, igualmente deve ser obedecida uma ordem de hierarquia decrescente.
AUTORIDADES CIVIS:
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Promotor de Justiça
Reitores de Universidades Magnífico Reitor *
AUTORIDADES MILITARES:
AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS:
Papa:
Santo Padre - Vossa Santidade
Cardeais:
Eminentíssimo Senhor
ROTINAS LITÚRGICO-ADMINISTRATIVAS
PROCESSO DE INICIAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
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1. Conceituação
Denomina-se de Iniciação ao processo pelo qual um profano ingressa na Ordem Maçônica.
2. Fundamentação Legal
O Processo de Iniciação está regulamentado no Art.221 do nosso Regulamento Geral.
3. Requisitos Básicos
1) Ser proposto em uma Loja Maçônica Regular por um Mestre Maçom;
5) Não ter sido condenado por Tribunal Profano por crime doloso que atinja a honra ou o
direito natural, nem estar respondendo a processo por estes delitos;
7) Não pertencer a qualquer sociedade que se oponha aos fins da Maçonaria, além de
outros requisitos que a Loja ou a Grande Loja possa exigir.
O PROCESSO
1. Proposta preliminar
Tendo em vista os requisitos básicos acima, um Mestre Maçom (proponente) procura o Ir
Secr da Loja e solicita o Formulário Proposta Preliminar, ou baixa via Sistema GL,
preenchendo-o e gravando.
É erro rasurar ou rasgar o documento, como por vezes se tem observado, na parte aonde
foi devidamente gravado o "Ne Varietur". Remete ao Ven Mest através do S PP II
. Este, recebendo o documento, examina se está corretamente preenchido.
Caso positivo e não havendo questões para sanar, o inclui na Ordem do Dia, solicitando as
conclusões do Ir Orad quanto à legalidade do processo.
Se positivas:
Remete a Proposta Preliminar ao Ir Secr para as seguintes providências:
– inclui no Sistema GL, os dados cadastrais do Profano, em Pessoas e depois transformar
em Candidato, após será publicado no boletim da GL. Após a inclusão no Sistema GL, é
apresentada a data de liberação e a quantidade de dias faltando para a geração do Placet
de Iniciação. O processo de iniciação expira em 12 meses após a publicação do Candidato;
– abre uma pasta identificada como processo de Iniciação e arquiva a Proposta Preliminar;
– acessa a ficha do Candidato no Sistema GL e imprime três vias do formulário de
sindicância acionando o botão “Sindicância” e as entrega ao VenMestque as distribuirá
aos MMMMde sua escolha;
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– acompanha com atenção a publicação do nome do candidato no Boletim conferindo os
dados. Deverá, a partir de então, manter um controle sobre o processo, orientando o
VenMestsobre as datas, pois o Escrutínio só pode ocorrer 30 dias após a publicação
no Boletim da Grande Loja;
– quando da entrada dos formulários de Sindicâncias do candidato, e referências pessoais,
comerciais e bancárias (estas, se exigidas pela Loj) através do SPPIIe decifradas
pelo VenMest, deverá salientar o fato em Balaústre e arquivar os documentos na pasta
do Candidato;
Se negativas:
Deixa sob malhete para resolver as falhas alegadas pelo Ir Orad, devendo a mesma
retornar em outra Sessão para aprovação do Ir Orad.
2. Sindicâncias
3. Retirada da Proposta
A proposta pode ser retirada a qualquer momento antes de Escrutínio, basta que o Sec
ou o Ven Mest acessem o cadastro do candidato no Sistema GL e o retirem. Para isso
é preciso informar usuário, data e motivo.
4. Escrutínio
Decorridos 30 dias da publicação, e após a decifração o VenMest anuncia que vai
proceder ao escrutínio secreto através das esferas brancas e negras, alertando que as
esferas brancas aprovam o candidato e as esferas negras o rejeitam. Solicita ao Ir Orad
que explique aos IIr do quadro o funcionamento. Faz mostrar que a urna está
devidamente vazia. Consulta se todos já gravaram o seu “ne varietur” na Tábua da Loja.
Determina ao IrMestde CCerque faça circular a urna receptora. Recolhe primeiro o
voto do VenMest, depois dos demais IIr. Consulta a todos se já votaram.
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providências cabíveis para o convite oficial ao Candidato, nomeando uma comissão para
visitá-lo, ou pede que o IrProponente o faça.
Se ocorrerem uma ou duas esferas negras, procede a novo Escrutínio Secreto, conforme
as normas antes estabelecidas. Se neste segundo Escrutínio ocorrerem apenas esferas
brancas – considera o candidato limpo e puro e procede como acima.
Ciente dos fatos alegados pelos IIr, na próxima Ordem do Dia, mantendo o mais absoluto
sigilo sobre o nome dos IIrque informaram, comunicará ao plenário da Loja as razões
apresentadas, as quais deverão ser aceitas ou rejeitadas pela maioria dos presentes.
Se ocorrem três ou mais esferas negras, declara o profano rejeitado para ingresso na
Ordem, e determina a imediata destruição dos documentos. Manda o IrMestde
CCerentre CColdestruir a documentação, mantendo assim o sigilo sobre o acontecido.
Determina ao IrSecrque lance o nome do profano no Livro Negro da Loja e registra no
Sistema GL que o Candidato foi Rejeitado. Assim automaticamente será informado à Gr
Secr. Dá como encerrado o Processo de Iniciação do Profano.
5. Sessão de Iniciação
O Ven Mestgera o Placet de Iniciação no Sistema da Grande Loja e marca a data da
Sessão de Iniciação. Prazo do Placet expira em 90 dias da emissão.
No dia seguinte, após a realização da cerimônia, o Ir Secr deve registrar no Sistema GL
a data da sessão de iniciação. O prazo limite para este registro é de quinze dias. Após este
prazo, o registro somente poderá ser efetuado pela Grande Secretaria mediante abertura
de Atendimento
PROCESSO DE ELEVAÇÃO/PASSAGEM/PROMOÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Denomina-se de Elevação (passagem no Rito York ou Ritual de Emulação, ou promoção
no Rito Schröder) ao Processo pelo qual o Aprendiz passa ao grau de Companheiro.
2. Fundamentação Legal
A Elevação encontra-se regulamentada pelos Art.227 e 229 do nosso Regulamento Geral.
3. Requisitos Básicos
1) Ter completado 18 meses desde sua Iniciação;
2) Ter recebido as instruções do Grau;
3) Ter no mínimo (50%) de frequência nas Sessões da Loja nos últimos 12 meses;
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4) Estar a prumo com a Tes.
O PROCESSO
A seguir readmite o solicitante e lhe informa a decisão da Loja e, após, readmite os demais
Aprendizes.
2. Exame (provas)
No dia determinado para o exame do Aprendiz:
a) Faz com que os Aprendizes, salvo o que vai ser examinado, cubram o Templo;
b) Procede ao exame do Aprendiz, segundo deliberação da Loja;
c) Faz com que o mesmo cubra temporariamente o Templo;
d) Põe em votação a passagem de grau;
e) Preenche, no formulário, a decisão da Loja e grava-o:
Se aprovada:
Readmite o Aprendiz e lhe comunica a decisão da Loja, informando-lhe o valor da Taxa a
ser recolhida à Tesouraria da Loja, se for o caso.
Readmite os demais Aprendizes.
Remete o Processo ao Ir Secr determinando que este tome as seguintes providências:
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– arquivar o pedido de aumento de salário na pasta do Obr;
– providenciar o material (kit) para a elevação.
Se rejeitada:
– determina o arquivamento do pedido na pasta do Obr;
– readmite o Aprendiz e lhe comunica a decisão da Loja;
– readmite os demais Aprendizes.
3. Sessão de Elevação
Para a sessão de elevação:
– o Ven Mestr deve gerar o Placet de Elevação acessando o Sistema da GL;
– o Ir Secpode imprimir o Placet de Elevação acessando o Sistema da GL.
Após a devida cerimônia o Ven Mestr ou Secr deve acessar o Sistema GL e registrar
a data da Elevação para atualização da ficha do Ire publicação no Boletim.
PROCESSO DE EXALTAÇÃO/ELEVAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Denomina-se de Exaltação (Elevação no Rito de York, Ritual de Emulação e Schröder) ao
processo pelo qual o Companheiro passa ao grau de Mestre Maçom.
2. Fundamentação Legal
A Exaltação encontra-se regulamentada pelos Art.227,230 a 232 do nosso Regulamento
Geral.
3. Requisitos Básicos
1) Ter completado 12 meses desde sua Elevação;
2) Ter recebido as Instruções do Grau;
3) Ter no mínimo (50%) de frequência nas Sessões da Loja nos últimos 12 meses;
4) Estar a prumo com a Tes.
O PROCESSO
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Este recebe o formulário e:
Se apoia: Remete ao VenMest, através do SPPII.
Se recusa: Entrega-o ao IrSecrpara arquivamento, comunicando sua decisão ao
Companheiro, justificando o fato.
2. Exame (provas)
No dia determinado para o exame do Companheiro, em Sessão do grau:
a) Faz com que os CComp, salvo o que vai ser examinado, cubram ao Templo;
b) Procede ao exame do Companheiro, segundo deliberação da Loja;
c) Faz com que o mesmo cubra temporariamente ao Templo;
d) Põe em votação a passagem de grau;
e) Preenche, no formulário, a decisão da Loja e grava-o.
Se aprovada:
Readmite o Companheiro e lhe comunica a decisão da Loja, informando-lhe o valor da Taxa
a ser recolhida à Tesouraria da Loja, se for o caso.
Readmite os demais Companheiros.
Remete o Processo ao IrSecrdeterminando que este tome as seguintes providências:
– arquivar o pedido de aumento de salário na pasta do Obr;
– providenciar o material (kit) para a exaltação.
Se rejeitada:
– determina o arquivamento do pedido na pasta do Obr;
– readmite o Companheiro e lhe comunica a decisão da Loja;
– readmite os demais Companheiros.
3. Sessão de Exaltação
Para a sessão de exaltação:
– o Ven Mestr deve gerar o Placet de Exaltação acessando o Sistema da GL;
– O Ir Secpode imprimir o Placet de Exaltação acessando o Sistema da GL.
Após a devida cerimônia o Ven Mestr ou Secrdevem acessar o Sistema GL e registrar
a data da Exaltação e o nome simbólico para atualização da ficha do Ire publicação no
Boletim.
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A Identidade Maçônica será gerada automaticamente após o registro da data de exaltação
e encaminhada para a Loja. O Secr deve entregá-la ao Ven Mest que encaminha ao
IrOrad para a entrega solene, em Loj , ao IrMest .
PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Denomina-se Regularização ao Processo pelo qual um Maçom Irregular pode retornar à
atividade, salvo se foi excluído ou esteja com direitos maçônicos suspensos. O Irmão a ser
regularizado está sujeito a publicação no Boletim da GL, Sindicâncias e ao Escrutínio
Secreto, conforme prevê a legislação vigente.
2. Fundamentação Legal
O Processo de Regularização está fundamentado nos Art. 223 e 224 do nosso
Regulamento Geral.
3. Irregulares
São Irregulares, passíveis de retornar à atividade pelo Processo de Regularização os
maçons:
1) Portadores do Placet de Transferência há mais de 90 dias;
2) Portadores de Quite Placet há mais de 180 dias;
3)Deixarem de cumprir suas obrigações pecuniárias para com a Loja ou faltarem aos
trabalhos por mais de 3 meses sem justificativa aceita pela Loja;
4) Frequência inferior a 25% nos trabalhos da loja nos últimos 12 meses sem justificativa
aceita pela Loja.
O PROCESSO
1. Proposta de Regularização
1) O proponente, depois de contato com o IrIrregular (enquadrado em qualquer um dos
requisitos básicos acima), e sabedor que o mesmo deseja voltar à atividade esclarece-o
das normas e disposições legais:
a) Que deverá passar por um Processo de Regularização, com publicação no Boletim
da GL, Sindicâncias e Escrutínio;
b) Se estiver irregular por falta de pagamento, deverá preencher a Proposta de
Regularização e anexar uma certidão de estar a prumo com a Tesouraria da Ofque o
colocou na irregularidade. Se estiver Quitado ou Transferido sem efetivar no prazo legal,
deve anexar todos os documentos maçônicos que possuir (Quite Placet, Placet de
Transferência vencido) e Identidade Maçônica.
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2) Procura o IrSecrda Loja e solicita o Formulário Proposta de Regularização, ou para
facilitar acessa o Sistema GL, em formulários, e baixa o formulário, preenche-o e anexa:
a)Documentos maçônicos do IrIrregular (Quite Placet, Placet de Transferência,
Identidade Maçônica, etc.)
b) Certidão de estar a prumo com a Tesouraria da Loja que o colocou na irregularidade.
4) Na Ordem do Dia:
a) Omite o “ne varietur” do proponente, declarando que a proposta foi apresentada por um
Mestre Maçom do Quadro, datando-a e gravando-a.
b) Solicita as conclusões do IrOradquanto à legalidade do Processo:
Se afirmativas:
Remete ao Ir Secr, através do Ir1° Diác, que:
– Abre uma pasta identificada como Processo de Regularização do Ir (nome) e arquiva
uma cópia da proposta de Regularização e cópia dos demais documentos;
– Remete a Proposta de Regularização acompanhada dos demais documentos (todos
originais) à Secretaria da Grande Loja para registro e publicação no Boletim;
– Acompanha a publicação do nome do proposto no Boletim da Grande Loja, anotando no
controle de processo a data de publicação e número do boletim, informando o
VenMestsobre o término do interstício de publicação. Também acompanha a data de
validade do processo, pois o mesmo expira após um ano da data de publicação;
– Acessa a ficha do Irmão a ser Regularizado no Sistema GL e imprime três vias do
formulário de sindicância na tela "Regularização", acionando o botão “Sindicância” e as
entrega ao VenMestque as distribuirá aos MMMMde sua escolha;
– Registra em balaústre a entrada, através do SPPII dos formulários de Sindicâncias
e referências pessoais, comerciais e bancárias (se a Lojaexigir), e arquiva os documentos
no Processo do Obreiro;
Se negativas:
Busca sanar as falhas apontadas pelo IrOrade prossegue no processo. Se não for
possível, deixa o mesmo sob malhete e devolve ao proponente para que regularize as
falhas apresentadas e retorne através do SPPII.
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Erro na avaliação do Prazo de Regularidade do Quite (mais de 180 dias) a partir do
registro GL.
2. Sindicâncias
3. Retirada da Proposta
A proposta pode ser retirada a qualquer momento antes de Escrutínio, basta que o Sec
ou o Ven Mestacesse o cadastro do Ir a ser Regularizado e a retire ou informe via
Atendimento. A Gr Secr registra, publica no Boletim e devolve os documentos do Ir a
ser regularizado finalizando assim o processo.
4. Escrutínio
Decorridos 30 dias da publicação, e após a decifração o VenMest anuncia que vai
proceder ao escrutínio secreto através das esferas brancas e negras, alertando que as
esferas brancas aprovam o Ir a ser regularizado e as esferas negras o rejeitam. Solicita
ao Ir Orad que explique aos IIr do quadro o funcionamento. Faz mostrar que a urna
está devidamente vazia. Consulta se todos já gravaram o seu “ne varietur” na Tábua da
Loja. Determina ao Ir Mest de CCer que faça circular a urna receptora. Recolhe
primeiro o voto do Ven Mest, depois dos demais IIr. Ao final, consulta a todos se já
votaram.
Declara o Escrutínio encerrado e solicita ao Ir Mest de CCer que traga a urna até o
trono. Convida aos IIr Orad e Secrpara assistirem a conferência do Escrutínio.
Anuncia o seu resultado à Loja.
Se ocorreram apenas esferas brancas, declara o Ir a ser regularizado limpo e puro.
Remete os documentos ao Ir Secr através do Ir1° Diác, determinando que sejam
tomadas as providências cabíveis para comunicar ao Ir a ser regularizado, nomeando
uma comissão para visitá-lo, ou pede que o Ir Proponente o faça.
Se ocorrerem uma ou duas esferas negras, procede a novo Escrutínio Secreto, conforme
as normas antes estabelecidas. Se neste segundo Escrutínio ocorrerem apenas esferas
brancas – considera o Ir a ser regularizado limpo e puro e procede como acima.
Se persistirem as esferas negras determina que os IIr que as colocaram devem procurá-
lo após o término da Sessão, ou num prazo máximo de quinze dias, para fundamentarem
os motivos da recusa.
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Ciente dos fatos alegados pelos IIr, na próxima Ordem do Dia, mantendo o mais absoluto
sigilo sobre o nome dos IIr que informaram, o VM comunicará ao plenário da Loja as
razões apresentadas, as quais deverão ser aceitas ou rejeitadas pela maioria dos
presentes.
Se ocorrem três ou mais esferas negras, declara o Ir a ser regularizado rejeitado para
Regularização na Ordem, e determina a imediata destruição da proposta de regularização
e sindicâncias. Determina ao Ir Secrque entregue ao Proponente os documentos que
haviam sido utilizados no Processo e registra a rejeição do Ir no Sistema GL ou informa
através do Atendimento que o Ir a ser regularizado foi rejeitado para que a Gr
Secrregistre e publique no Boletim. Dá como encerrado o Processo de Regularização.
5. Sessão de Regularização
O Ven Mestgera o Placet de Regularização no Sistema GL desde que esteja liberado.
Assim pode programar a data da Sessão de Regularização. A sessão deve ser realizada
no prazo máximo de 90 dias após a geração do Placet.
No dia seguinte, após a realização da cerimônia, o Ir Secr deve informar à Grande Loja
a data da sessão de regularização via Atendimento para registros no Sistema GL.
Encerrado o processo, o IrSecrdeve arquivar o Placet de Regularização, providenciar
o preenchimento completo da Ficha Cadastral do DAM devidamente assinada pelo Irmão
e o Secre encaminhar para a Grande Secretaria. Também precisa enviar uma foto 3x4
nova, de frente, de gravata e paletó, sem chapéu, podendo transmitir via Atendimento a
imagem em formato jpeg.
O Secr deve entregá-la ao Ven Mest para que a mesma seja entregue, solenemente,
em Loj ao IrRegularizado, na Ordem do Dia, através do:
1° Vig– se for Aprendiz
2° Vig – se for Companheiro
Orad – se for Mestre.
PROCESSO DE FILIAÇÃO
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FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Denomina-se Filiação ao Processo pelo qual um Maçom Inativo, portador de Quite-Placet,
pode retornar à atividade em Loja diferente da que foi registrada em seu Quite.
2. Fundamentação Legal
O Processo de Filiação está fundamentado no Art. 225 do nosso Regulamento Geral.
O PROCESSO
1. Proposta de Filiação
O Ir Inativo desejoso de se filiar a uma Loja deve saber que passará por um Processo de
Filiação sujeitando-se a escrutínio.
O Ir Proponente procura o Ir Secrda Loja e solicita o Formulário Proposta de Filiação,
ou para facilitar acessa o Sistema GL, em formulários, e baixa o formulário, preenche-o,
grava e anexa documentos maçônicos do IrInativo (Quite-Placet, Carteira de Identidade).
Se afirmativo: Informa o recebimento de uma Proposta de Filiação que está sendo passada
para a Ordem do Dia.
Se negativo: Informa à Loja que o documento recebido ficará sob Malhete, e após a Sessão
o devolve ao proponente para regularizar a falha existente e que o remeta novamente
através do SPPII.
Se afirmativas:
Remete ao IrSecr, através do Ir 1° Diác que:
– Verifica se o VenMestgravou no local competente;
– Abre uma pasta identificada como Processo de Filiação do Ir (nome) e arquiva uma
cópia da proposta de Filiação e cópia dos demais documentos;
– Remete a Proposta de Filiação acompanhada dos demais documentos (todos originais)
à Grande Secretariapara registros e liberação do Placet de Filiação.
Se negativas:
Busca sanar as falhas apontadas pelo IrOrade prossegue no processo ou se não for
possível, deixa o mesmo sob malhete e o devolve ao proponente para que regularize as
falhas apresentadas e retorne através do SPP II.
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Erros Mais Comuns
Solicitar filiação para a mesma Loja.
Pedido de filiação sem acompanhamento Quite Placet original.
Erro de avaliação do prazo de regularidade do Quite (menor de 180 dias) a partir do
registro GL.
3. Retirada da Proposta
A proposta pode ser retirada a qualquer momento antes de Escrutínio, basta que o Sec
ou o Ven Mest acessem o cadastro do Ir a ser Filiado e a retirem ou informem via
Atendimento. A Gr Sec registra e devolve os documentos do Ir a ser filiado finalizando
assim o processo.
4. Escrutínio
Após a decifração o Ven Mest anuncia que vai proceder ao escrutínio secreto através
das esferas brancas e negras, alertando que as esferas brancas aprovam o Ir a ser filiado
e as esferas negras o rejeitam. Solicita ao Ir Orad que explique aos IIr do quadro o
funcionamento. Faz mostrar que a urna está devidamente vazia. Consulta se todos já
gravaram o seu “ne varietur” na Tábua da Loja. Determina ao Ir Mest de CCer que
faça circular a urna receptora. Recolhe primeiro o voto do Ven Mest, depois dos demais
IIr. Ao final, consulta a todos se já votaram.
Declara o Escrutínio encerrado e solicita ao Ir Mest de CCer que traga a urna até o
trono. Convida aos IIr Orad e Secrpara assistirem a conferência do Escrutínio.
Anuncia o seu resultado à Loja.
Se ocorreram apenas esferas brancas, declara o Ir a ser filiado limpo e puro. Remete os
documentos ao Ir Secr através do Ir1° Diác, determinando que sejam tomadas as
providências cabíveis para comunicar ao Ir a ser filiado, nomeando uma comissão para
visitá-lo, ou pede que o Ir Proponente o faça.
Se ocorrerem uma ou duas esferas negras, procede a novo Escrutínio Secreto, conforme
as normas antes estabelecidas. Se neste segundo Escrutínio ocorrerem apenas esferas
brancas – considera o Ir a ser filiado limpo e puro e procede como acima.
Se persistirem as esferas negras determina que os IIr que as colocaram devem procurá-
lo após o término da Sessão, ou num prazo máximo de quinze dias, para fundamentarem
os motivos da recusa.
Ciente dos fatos alegados pelos IIr, na próxima Ordem do Dia, mantendo o mais absoluto
sigilo sobre o nome dos IIr que informaram, comunicará ao plenário da Loja as razões
apresentadas, as quais deverão ser aceitas ou rejeitadas pela maioria dos presentes.
Se ocorrem três ou mais esferas negras, declara o Ir a ser filiado rejeitado para Filiação
na Loja, e determina a imediata destruição da proposta de filiação. Determina ao Ir
Secrque entregue ao Proponente os documentos que haviam sido utilizados no
Processo. Informar através do Atendimento que o Ir a ser filiado foi rejeitado para o
registro da Gr Secr. Dá como encerrado o Processo de Filiação.
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Solicita as conclusões do Ir Orad sobre a legalidade do processo e corrige as falhas
salientadas.
4. Sessão de Filiação
O Ven Mest solicita a geração do Placet de Filiação via Atendimento, no Sistema
Grande Loja e marca a data da Sessão de Filiação. A sessão deve ser realizada no prazo
de até 90 dias após a geração do Placet.
No dia seguinte, após a realização da cerimônia, o Ir Secr deve informar à Grande Loja
a data da sessão de filiação via Atendimento para registros no Sistema GL.
Encerrado o processo, o Ir Secrdeve arquivar o Placet de Filiação providenciar o
preenchimento completo da Ficha Cadastral do DAM devidamente assinada pelo Irmão e
o Secr e encaminhar para a Grande Secretaria. Também precisa enviar uma foto 3x4
nova, de frente, de gravata e paletó, sem chapéu, podendo transmitir via Atendimento a
imagem em formato jpeg.
O Secr deve entregá-la ao Ven Mest para que a mesma seja entregue, solenemente,
em Loj ao Ir Filiado, na Ordem do Dia, através do:
1° Vig– se for Aprendiz
2° Vig – se for Companheiro
Orad – se for Mestre.
PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Denomina-se Reintegração ao processo pelo qual um Maçom Inativo (transferido há menos
de 90 dias e que ainda não se apresentou na nova Loja, ou o portador de Quite-Placet há
menos de 180 dias) pode retornar a atividade em sua Loja de Origem.
2. Fundamentação Legal
O Processo de Reintegração está fundamentado no Art. 226 do nosso Regulamento Geral.
O PROCESSO
1. Pedido de Reintegração
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O Irinteressado encaminha uma prancha ao Ven Mest, através do SPPII, por
um Proponente, solicitando sua reintegração aos trabalhos da Loja acompanhada do Quite-
Placet ou Guia de Transferência.
O Ven Mest examina os documentos recebidos e verifica se estão corretamente
preenchidos e se o Quite-Placet ou Guia de Transferência estão dentro do prazo de
validade estabelecido, e:
Na Ordem do Dia, o Ven Mestr solicita as conclusões do Ir Orad quanto à legalidade
do processo:
2. Retirada da Proposta
A proposta pode ser retirada a qualquer momento antes de Escrutínio, basta que o Sec
ou o Ven Mest acessem o cadastro do Ir a ser Reintegrado e a retirem ou informem
via Atendimento. A Gr Sec registra e devolve os documentos do Ir a ser reintegrado
finalizando assim o processo.
3. Escrutínio
Após a decifração o VenMest anuncia que vai proceder ao escrutínio secreto através
das esferas brancas e negras, alertando que as esferas brancas aprovam o Ir a ser
reintegrado e as esferas negras o rejeitam. Solicita ao Ir Orad que explique aos IIr do
quadro o funcionamento. Faz mostrar que a urna está devidamente vazia. Consulta se
todos já gravaram o seu “ne varietur” na Tábua da Loja. Determina ao Ir Mest de CCer
que faça circular a urna receptora. Recolhe primeiro o voto do Ven Mest, depois dos
demais IIr. Consulta a todos se já votaram.
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Declara o Escrutínio encerrado e solicita ao Ir Mest de CCer que traga a urna até o
trono. Convida aos IIr Orad e Secrpara assistirem a conferência do Escrutínio.
Anuncia o seu resultado à Loja.
Se ocorreram apenas esferas brancas, declara o Ir a ser reintegrado limpo e puro. Remete
os documentos ao Ir Secr através do Ir1° Diác, determinando que sejam tomadas
as providências cabíveis para comunicar ao Ir a ser reintegrado, nomeando uma
comissão para visitá-lo, ou pede que o Ir Proponente o faça.
Se ocorrerem uma ou duas esferas negras, procede a novo escrutínio secreto, conforme
as normas antes estabelecidas. Se neste segundo escrutínio ocorrerem apenas esferas
brancas – considera o Ir a ser reintegrado limpo e puro e procede como acima.
Se persistirem as esferas negras determina que os IIr que as colocaram devem procurá-
lo após o término da Sessão, ou num prazo máximo de quinze dias, para fundamentarem
os motivos da recusa.
Ciente dos fatos alegados pelos IIr, na próxima Ordem do Dia, mantendo o mais absoluto
sigilo sobre o nome dos IIr que informaram e comunicará ao plenário da Loja as razões
apresentadas, as quais deverão ser aceitas ou rejeitadas pela maioria dos presentes.
Se ocorrem três ou mais esferas negras, declara o Ir a ser reintegrado rejeitado para
Reintegração na Loja, e determina a imediata destruição da proposta de reintegração.
Determina ao Ir Secrque entregue ao Proponente os documentos que haviam sido
utilizados no Processo. Informar através do Atendimento que o Ir a ser reintegrado foi
rejeitado para o registro da Gr Secr. Dá como encerrado o Processo de Reintegração.
4. Sessão de Reintegração
O Ven Mest solicita a geração do Placet de Reintegração via Atendimento, no Sistema
GL e marca a data da Sessão de Reintegração. A sessão deve ser realizada no prazo de
até 90 dias após a geração do Placet.
No dia seguinte, após a realização da cerimônia, o Ir Secr deve informar à Grande Loja
a data da sessão de reintegração via Atendimento para registros no Sistema GL.
Encerrado o processo, o Ir Secrdeve arquivar o Placet de Reintegração providenciar o
preenchimento completo da Ficha Cadastral do DAM devidamente assinada pelo Irmão e
o Secr e encaminhar para a Grande Secretaria. Também precisa enviar uma foto 3x4
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nova, de frente, de gravata e paletó, sem chapéu, podendo transmitir via Atendimento a
imagem em formato jpeg.
O Secr deve entregá-la ao Ven Mest para que a mesma seja entregue, solenemente,
em Loj ao IrReintegrado, na Ordem do Dia, através do:
1° Vig– se for Aprendiz
2° Vig – se for Companheiro
Orad – se for Mestre.
PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Transferência é o Processo pelo qual um Obr regular, ativo, passa, por seu interesse, do
Quadro de uma Loja jurisdicionada à GLMERGS para o quadro de outra Loja também a ela
jurisdicionada.
Não existe a figura da transferência entre Lojas de uma Potência para outra.
2. Fundamentação Legal
O Processo de Transferência está fundamentado no Art. 237 do Regulamento Geral. Por
ser um direito do Maçom quando solicitado regularmente e desde que o solicitante esteja
em dia com a Tesouraria e não esteja sendo processado, não cabe recusa por parte de sua
Loja.
À Loja solicitada cabe a análise da conveniência ou não de ter o Ir em seu Quadro,
podendo recusar seu ingresso.
O PROCESSO
1. Pedido de Transferência
O Ir que deseja transferir-se, dirige prancha endereçada ao seu Ven Mest, através do
S PPII, solicitando aprovação para que possa transferir-se para o Quadro de outra
Loja devidamente identificada. O Ven Mest recebendo o pedido encaminha para a
Ordem do Dia, e:
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Cabe ao Ir Orad, nesta fase do processo apenas analisar quanto à tramitação legal do
Processo e o fato do mesmo estar ou não em dia com a Tesouraria.
NÃO CABE RECUSA AO PEDIDO.
Se positivas: Não estando presente o solicitante, determina ao Ir Secr que faça uma
prancha, informando-o que a Loja acatou seu pedido, Nesta prancha, deverá orientá-lo a
procurar a Loja para onde deseja transferir-se e solicitar seu ingresso naquele Quadro.
Se negativas: Despacha para que as irregularidades encontradas pelo Ir Orad sejam
sanadas e posteriormente o processo retorne através do S PP II.
g) O Ir que deseja transferir-se, dirige prancha endereçada ao Ven Mest da Loja
destino. Este recebe o pedido através do S P II e o transfere para a Ordem do Dia,
decifrando-o. Caso o Obrsolicitante esteja presente à Sessão, concede-lhe a palavra (se
julgar oportuno e conveniente) e faz com que o mesmo cubra ao Templo. Concede a palavra
aos OObr da Loja.
Se correto:
Põe à aprovação por votação simbólica.
Se o Ir solicitante havia coberto o Templo, readmite-o e comunica-lhe a decisão.
Se não estava presente, determina ao Ir Secr que faça uma prancha comunicando-lhe
a decisão da Loja.
Se incorreto:
Se o Ir solicitante havia coberto o Templo, readmite-o e comunica-lhe a decisão
solicitando que corrija as falhas apresentadas;
Se não estava presente, determina ao Ir Secr que faça uma prancha comunicando-lhe
a decisão da Loja.
h) Determina ao Ir Secr que faça uma prancha a Loja de origem do Obrcomunicando
sua aceitação.
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j) Na primeira Sessão seguinte ao recebimento da prancha, a Loja origem, comunica à Loja
que o Ir já não faz mais parte do Quadro.
O Placet Transferência será arquivado na pasta do Obreiro dando-se assim por encerrado
o processo.
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Denomina-se de Quite Placet o documento pelo qual um Maçom, independentemente do
grau que possuir, obtém seu desligamento voluntário da Ordem Maçônica.
2. Fundamentação Legal
A concessão do Quite Placet encontra-se regulamentada nos Art. 238 a 239 do
Regulamento Geral.
Por ser um direito do Maçom, não cabe recusa ao mesmo, desde que seu pedido esteja
dentro das normas previstas. E que:
– O Obr esteja em dia com a Tesouraria de sua Loja;
– Não esteja sendo processado por delito maçônico;
– Seja regularmente solicitado à Loja;
3. Validade
1) O Quite Placet possui validade de 180 dias a contar da publicação no Boletim Informativo
da Grande Loja. Neste período o Maçom pode frequentar qualquer Loja jurisdicionada à
Grande Loja, bastando apresentá-lo acompanhado de sua identidade maçônica para ter
ingresso regular no Templo, porém, NÃO PODERÁ FREQUENTAR SUA LOJA.
2) Dentro do período citado o Maçom, poderá desde que o Quite Placet tenha sido fornecido
pela Grande Loja ou Potência por ela reconhecida, voltar à atividade pelo Processo de
FILIAÇÃO.
3) Se o retorno do Obr for à própria Loja que lhe concedeu o Quite Placet, dentro do
período de validade, o mesmo pode retornar pelo Processo de REINTEGRAÇÃO.
O PROCESSO
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Se negativo: Deixa o documento sob Malhete e informa ao Obr que seu pedido assim
ficará até ser regularizada a situação, salvo se a Loja decidir abonar o débito.
Se afirmativo: Consulta ao Ir Orad sobre a legalidade do processo. O Ir Orad, nesta
etapa, analisa apenas o aspecto formal do pedido, ou seja, se foi regularmente solicitado
em Loja e se o Ir Tes encontra-se satisfeito. POR SER UM DIREITO DO MAÇOM, não
cabe recusa.
Se o Ir Orad não salientou nenhuma falha ou irregularidade, declara o Quite Placet
concedido, e o Obr, a partir daquela Sessão esta regularmente desligado do Quadro da
Loja. Encaminha o pedido, através do Ir 1º Diác, ao Ir Secr, que no dia seguinte:
– Providencia uma cópia do mesmo, caso o documento não tenha sido enviado em duas
vias;
– Elabora uma prancha e envia ao Obr informando-o da concessão do Quite Placet;
– Acessa o Sistema GL, na ficha do Irmão e imprime o formulário de Quite Placet;
– Confere os dados da impressão do Quite Placet e pega os “ne varieturs” previstos no
documento (não esquecendo de registrar no documento as instruções que o Ir já recebeu
se for Apr ou Comp). O número do documento não deve ser preenchido, pois este é
dado pela Gr Secr;
– Grava prancha remetendo o Quite Placet original acompanhado do original do pedido
formulado pelo Ir à Gr Secr para registro e baixa do quadro;
– Quando do retorno do Quite Placet, grava prancha para remessa ao Ir, informando os
prazos de validade a serem observados;
– Informa ao Ven Mest que a documentação está à disposição;
– Arquiva uma cópia do Quite Placet juntamente com a cópia do pedido na pasta do Ir.
O VenMest, ciente do retorno do Quite Placet devidamente registrado na Grande Loja,
determina a entrega ao Ir.
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Denomina-se de Quite Placet de Oficio documento pelo qual um Maçom,
independentemente do grau que possuir, recebe seu desligamento da Loja que faz parte e
por consequência da Ordem Maçônica.
2. Fundamentação Legal
A entrega do Quite Placet encontra-se regulamentada nos Art.166 do Regulamento Geral.
Por ser um direito da Loja, não cabe recusa ao mesmo, desde que esteja dentro das normas
previstas:
– Tenha sido convocada Assembleia Geral especial para esse fim;
– Seja fundamentada e aprovada por ¾ dos Mestres Maçons ativos da Loja;
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- Não esteja sendo processado por delito maçônico.
3. Validade
1) O Quite Placet possui validade de 180 dias a contar da publicação no Boletim Informativo
da Grande Loja. Neste período o Maçom pode frequentar qualquer Loja jurisdicionada à
Grande Loja, bastando apresentá-lo acompanhado de sua identidade maçônica para ter
ingresso regular no Templo, porém, NÃO PODERÁ FREQUENTAR SUA LOJA.
2) Dentro do período citado o Maçom, poderá desde que o Quite Placet tenha sido fornecido
pela Grande Loja ou Potência por ela reconhecida, voltar à atividade pelo Processo de
FILIAÇÃO.
O PROCESSO
A Loja que desejar desligar um obreiro, em desarmonia com outros irmãos, de seu quadro,
deverá proceder da seguinte forma:
- O Ven MestDetermina que o Ir Secr convoque uma Assembleia Geral
Extraordinária de Mestres Maçons para tratar especificamente desse tema.
- O Ven Mest apresenta na sessão os motivos para o pedido a Assembleia.
- Consulta o Ir Orad sobre a legalidade e andamento;
Se afirmativo: Consulta ao Ir Orad sobre a legalidade do processo. O Ir Orad, nesta
etapa, analisa apenas o aspecto formal da solicitação, ou seja, se os motivos estão
perfeitamente fundamentados. POR SER UM DIREITO DA LOJA, não cabe recusa.
- Após põe em votação no plenário de Mestres Maçons da loja a entrega do Quite Placet
de Oficio ao Ir.
Se afirmativo: Consulta ao Ir Orad sobre a legalidade do processo. O Ir Orad, nesta
etapa, analisa apenas o aspecto formal da votação, ou seja, se foi regularmente realizado.
- Declara o Quite Placet concedido, e o Obr, a partir daquela sessão, esta regularmente
desligado do Quadro da Loja.
- Determina ao Secr que faça os registros no Balaústre da Loja e que colhe assinatura
dos IIr presentes.
– Elabora uma prancha e envia ao Obr informando-o da concessão do Quite Placet;
– Acessa o Sistema GL, na ficha do Irmão e imprime o formulário de Quite Placet;
– Confere os dados da impressão do Quite Placet e pega os “ne varieturs” previstos no
documento (não esquecendo de registrar no documento as instruções que o Ir já recebeu
Pag: 34
se for Apr ou Comp). O número do documento não deve ser preenchido, pois este é
dado pela Gr Secr;
– Grava prancha encaminhando o Quite Placet original acompanhado do Balaústre da
Assembleia Geral Extraordinária devidamente assinado à Gr Secr para registro e baixa
do quadro;
– Quando do retorno do Quite Placet, grava prancha para remessa ao Ir, informando os
prazos de validade a serem observados;
– Informa ao Ven Mest que a documentação está à disposição;
– Arquiva uma cópia do Quite Placet juntamente com a cópia do Balaústre da Assembleia
Geral Extraordinária na pasta do Ir.
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Licença é a dispensa que o Obr, em dia com suas obrigações financeiras, obtém da Loja
para a frequência aos seus trabalhos. Salienta-se que durante o período da licença o
Maçom está apenas dispensado dos trabalhos litúrgicos, devendo pagar regularmente suas
taxas à Loj.
2. Fundamentação Legal
A Concessão de licenças está regulamentada nos Art.240 a 242 do Regulamento Geral.
IMPORTANTE – Todo o Obr ativo que mudar-se para localidade onde não exista Loja
Maçônica filiada a GLMERGS está, ao amparo do parágrafo 2O do Art.241 do Regulamento
Geral, automaticamente dispensado da frequência aos trabalhos, devendo, porém, manter-
se a prumo com a Tesouraria.
O PROCESSO
1. Pedido de Licença dos Trabalhos
O obreiro que deseja solicitar a licença dos trabalhos da Loja grava prancha endereçada
ao Ven Mest, devendo na mesma constar os motivos pelo qual pede dispensa e o prazo
de duração da mesma, deve enviar ao Ven Mest através do SPPII .
Recebendo o pedido, através do S PP II, o Ven Mest transfere para a Ordem do
Dia, onde decifrará o pedido e se o Obr estiver presente e julgar conveniente, concede-
lhe a palavra.
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Se o Ir Orad apresentou alguma irregularidade, o VenMestr deve tentar saná-la, ou
deixa o documento sob malhete até ser sanado.
Se o Ir Orad não salientou nenhuma falha ou irregularidade, o Ven Mest consulta o
plenário da Loja sobre o pedido recebido. Se este for pela rejeição do pedido, determina ao
Ir Secr que envie prancha ao Obr informando-o da decisão. Se o parecer for pela
aprovação do pedido, concede a licença pelo período solicitado e determina ao Ir Secr
que envie prancha ao Obr.
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
Qualquer obreiro que infringir norma vigente no ordenamento legal da jurisdição poderá ser
declarado irregular. O obreiro declarado irregular não poderá participar de trabalhos em
loja.
2. Fundamentação Legal
A Irregularidade está regulamentada no Artigo 220 do Regulamento Geral.
O PROCESSO
1. Declaração de irregularidade
Uma vez detectada a Irregularidade de um Ir da Oficina, identificada pela Adm da Loja
ou demais IIr, é iniciado o processo para formalização na GLMERGS. O Ven Mest
anuncia na ordem do dia, sobre a situação do Ir, solicita que o Ir Hosp junto com a
Comis de Solid façam contato com o Ir e identifiquem os motivos que levaram o Ir
a cometer a irregularidade. Após, gravam prancha ao Ven Mest encaminhando via S
PP II com o resultado da ação realizada para decifração na ordem do dia.
O Ven Mest consulta ao Ir Orad sobre a legalidade do processo. O Ir Orad,
analisa apenas o aspecto formal do pedido e as justificativas para os incisos V, VI e VII do
Art. 220 do Reg Geral.
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Não identificada falha ou irregularidade, o Ven Mest submete o registro da
irregularidade do Ir ao plenário da loja. Se aceito por maioria simples do quadro, é
declarado Irregular perante a Loja.
Encaminha o registro, através do Ir 1O Diác, ao Ir Secr, que no dia seguinte:
– Providencia uma cópia do mesmo;
– Elabora uma prancha com os dados do Ir, o Art do Reg Geral e os incisos em que
foi enquadrado e transmite via Atendimento a Gr Secr para registro no Sistema GL;
– Informa ao Ven Mesta data da publicação no Boletim da GL;
– Registra a irregularidade na Ficha do Obrna Loja.
1. ENQUADRAMENTO
Qualquer Obr, ciente de que um Ir Ativo e Regular está infringindo norma vigente na
jurisdição, poderá apresentar denúncia por escrito ao VenMest de sua Loja,
remetendo-a por meio do S P II.
2. VENERÁVEL MESTRE
Recebe o documento por meio do SPPII, omite o “Ne Varietur” do Obr atestando
que o mesmo estava devidamente gravado por um membro da Loja e passa-o para a Ordem
do Dia.
a. Em se tratando de Obr de outra Loja, determina ao Ir Secr que grave prancha em
nome do VenMest e endereçada ao SerenisGrão-Mestre, o qual o remeterá à Loja
do Obr, se julgar procedente;
b. Em se tratando de Obr da Loja, passa o documento ao IrOrad para estudo,
emissão de parecer e convoca o Conselho de Família - Art. 163 do Regulamento Geral .
3. CONSELHO DE FAMÍLIA
Reúne-se sob a presidência do VenMest, analisando o parecer do Ir Orad.
a. Se o fato for considerado como apenas um mal-entendido, procura esclarecê-lo e
determina o arquivamento da denúncia, considerando o processo como encerrado.
b. Se o fato for considerado como transgressão à norma vigente, encaminha os autos ao
Ir Orad, que passando a funcionar como Ministério Público, oferece a denúncia, e
devolve ao Ven Mest para as providências.
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Se o Denunciado for Aprendiz, Companheiro ou Mestre, e sendo julgado procedente
realizar inquérito sobre o fato denunciado, procede da seguinte forma:
a. Nomeia Sindicante para apurar os fatos;
b. Por meio de prancha, dá ciência ao Sindicado da acusação que lhe está sendo imposta,
salientando que lhe é concedido o prazo de 15 dias para apresentação de defesa, podendo
para tanto nomear defensor;
A manifestação do acusado, a critério da autoridade processante, e devidamente manifesta
na prancha acima, pode ser em interrogatório ou por escrito.
A prancha deverá ser entregue diretamente ou por meio de A.R., ou sendo impossível
qualquer uma delas, o Processo corre à revelia, sendo apregoados os fatos por Edital fixado
na Loja e Grande Loja;
c. O Ir encarregado – Mest Maç realizará o inquérito que lhe foi atribuído e devolve-o
ao Conselho de Ex-VVenMMest ou MMest IInst com relatório substanciado,
enquadrando as faltas, se for o caso, e propondo as medidas que julgar necessárias
(arquivamento por inconsistência da denúncia) ou encaminhamento para processo;
d. Analisa os fatos, o resultado do inquérito, se for o caso, e delibera por arquivar o processo
por considerá-lo inconsistente, ou processar o Obr por julgá-lo enquadrado nas
penalidades.
PARECER DO ORADOR
Quando se trata de solicitação do Ven Mest, durante uma sessão ritualística, sendo
uma questão simples (por exemplo, um pedido de quite-placet, que por ser direito, não pode
ser negado, desde que o requerente esteja em dia com a Tesouraria, não esteja sendo
processado e que o pedido seja regularmente dirigido à Loja), que exige a manifestação
para o regular seguimento dos trabalhos, pode o Orador ou Guarda da Lei emitir o Parecer
oralmente. Havendo, contudo, uma questão mais complexa, é prudente que solicite que o
pedido lhe seja encaminhado, para que no prazo de sete dias emita Parecer por escrito.
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"Também as palavras são de uma espécie de conchas, às quais temos de encostar o ouvido
com humilde atenção, se quisermos apreender a voz que dentro delas soa".
Feita essa pequena digressão, vamos examinar, de forma singela e sucinta, algumas
considerações sobre o Parecer escrito.
a. Conceito
O prof. Helly Lopes Meirelles, conceituando o que são Pareceres Administrativos, diz que:
"Pareceres Administrativos são manifestações de órgãos técnicos sobre assuntos
submetidos à sua apreciação". (Direito Administrativo Brasileiro).
Num outro sentido, é a fórmula, segundo a qual certo órgão ou agente consultivo expede
opinião técnica sobre matéria submetida à sua apreciação.
c. Tipos
O Parecer pode ser normativo. Ocorre quando, aprovado, se torna obrigatório para casos
que surgirem no futuro, idênticos ao analisado.
O Parecer pode ser vinculante. Ocorre quando a autoridade que o solicitou fica presa às
suas conclusões.
O Parecer pode ser, por fim, facultativo. Ocorre quando a autoridade que o solicitou não
está obrigada a aceitar as suas conclusões.
O parecer emitido pelo Irmão Guarda da Lei, ou Orador, na Maçonaria, fica dentro da
classificação de Parecer facultativo, eis que quem o solicitou (Venerável Mestre) poderá
aceitar ou não as suas conclusões. No caso de aceitação, o parecer é homologado e terá,
então, força decisória, que lhe é atribuída pela autoridade solicitante.
d. Partes
Vamos fazer uma divisão das partes que integram um Parecer, para nossa melhor
compreensão.
1 - Designação contém o número do processo respectivo:
Processo nº ...;
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Data, e
Assinatura (nome e cargo ou função de quem emite o Parecer)
MODELO DE PARECER
Parecer GOA/ESCN/03/2002/2005
O Ven Mest da Aug e Resp Loj Simb xxxxxxxxxxxxxxx nº 999, ao Or de Porto
Alegre, por meio de prancha dirigida à Grande Loja, pede orientação quanto ao atendimento
a ser adotado sobre o Art.143 do Regulamento Geral, formulando a seguinte pergunta:
De outro lado, temos que o artigo citado Art.228 tem a seguinte redação:
A sucessão em uma Loja Maçônica é um dos períodos que mais trabalho e atenção exigem
do Ir Orad. Isto ocorre, pois em muitos casos os IIr pouco conhecem da legislação
vigente. Aliada a esta carência, existe uma tendência natural de se adotarem práticas
eleitorais do mundo profano, que não se coadunam com os princípios de nossa Instituição.
Assim, é importante que se um Guarda da Lei realmente deseja estar preparado para bem
atuar em um processo eleitoral em sua Loja, deve ele conhecer (e bem) o que preceitua o
Regulamento Geral da GLMERGS, em especial seus Art.180 a 188. Além
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disto, há, quando se analisam questões desta ordem, diversos artigos esparsos que não
podem ser esquecidos, pois também ajudam a regulamentar o processo, como, por
exemplo, o artigo 143 e seus §§, que estabelecem os requisitos para que um Ir venha a
postular um cargo eletivo.
1. Conceituação
As eleições para os cargos de Venerável Mestre, 1º e 2º Vigilantes, Orador ou Capelão e
Tesoureiro serão realizadas e apuradas em Loja, anualmente, na primeira quinzena do mês
de novembro, em uma única sessão no Grau de Mestre-Maçom. Os demais cargos serão
nomeados pelo Venerável Mestre eleito. Lembramos que o voto realizado é na chapa e não
no Ircandidato a um dos cargos.
1. Fundamentação Legal
As eleições das lojas estão regulamentadas nos Art.180 a 189 do Regulamento Geral. Os
requisitos para a candidatura do Ven Mest e VVig estão contemplados no Art. 106 do
Reg Geral.
2. Processo
Cabe ao Ir Sec auxiliar o IrOrad, Cap ou Gda Lei, na verificação do
cumprimento dos requisitos exigidos pelo Art.106 e seus §§ do Regulamento Geral para os
candidatos à Venerável Mestre e Vigilantes, evitando que o pleito venha a ser anulado pela
Grande Loja.
No dia da Sessão Magna de Eleição para a Administração da Loja, o Ir Sec deverá
providenciar, para que estejam disponíveis na mesa do Ven Mest :
– Roteiro da Sessão;
– Cédulas em número suficiente para distribuir aos presentes com a nominata das chapas
a fim de auxiliar o Ven Mest na condução da Eleição;
– Preparar antecipadamente, os dados do Balaústre que será redigido, para o registro do
mesmo durante a Sessão, pois este deve ser gravado por todos os presentes;
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2º Vigilante - Nome do Irmão
Orador - Nome do Irmão
Tesoureiro - Nome do Irmão
01) - Declara aberta a Ordem do Dia com a finalidade exclusiva de proceder a Eleição da
Administração da Loja, conforme convocação prévia realizada;
02) Coloca sobre a mesa a Constituição, Regulamento Geral da Grande Loja, Estatuto e o
Regimento Interno da Loja;
04) Consulta o Irmão Secr/Chanceler se estão com presenças suficientes com o direito de
voto e se gravaram seu “ne varietur” na Tábua da Loja e ao Irmão Tesoureiro se todos os
presentes estão a prumo com a Tesouraria da Loja, corrigindo os fatos que se
apresentarem. A seguir, grava o seu “ne varietur” na Tábua da Loja, encerrando-a;
05) Convida ao Secr e Orad para com ele comporem a mesa eleitoral (o convite é feito
pelo cargo e não pelo nome do Irmão, indo, ambos ocupar os lugares respectivamente à
esquerda e à direita do Ven Mest);
06) Convida dois Irmãos para serem os escrutinadores, que ocuparão, respectivamente, os
lugares dos Irmãos Orad e Secr.
07) Determina ao Secr que decifre a(s) chapa(s) inscrita(s), e ao Mest de Cerim que
distribua os votos e manda colocar a urna em local visível, mostrando que está vazia;
08) Determina que o Secr faça a chamada nominal dos Irmãos, na ordem em que
gravaram seu "ne varietur" na Tábua da Loja para que estes depositem na urna seus votos;
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09) Consulta se algum Irmão deixou de votar, concede a palavra ao G da Lei para se
manifestar sobre alguma falha a ser sanada ou algo a ser corrigido;
10) Declara encerrada a votação, passa a urna aos escrutinadores que deverão verificar:
a) exatidão dos votos com os presentes;
b) escrutinar os votos, comunicando ao Ven Mest o resultado obtido;
13) A Palavra não é concedida por ser a Ordem do Dia restrita a eleição;
14) Pede as Conclusões do Irmão OradCap, o qual deve salientar que todos os
preceitos da Constituição, Regulamento Geral, Estatutos e Regimento da Loja foram
respeitados;
1. Conceituação
Realizada a Sessão Magna de Eleição da Loja cabe ao Ir Secefetuar o registro no
Sistema GL conforme Art. 180 § único.
2. Processo
No dia seguinte a Sessão Magna de Eleição da Loja o Ir Sec efetua o registro
acessando o Sistema GL/tela de Loja/tela do Processo Eletivo.
Importante lembrar da necessidade de registrar o Extrato de Balaústre no Sistema GL, pois
através desses dados informados é que o Ir GrOrad poderá emitir seu parecer.
Após a homologação da Eleição da Loja é autorizada a realizar a Instalação do VM.
Imediatamente após essa Sessão de Instalação o Secr deve registrar no Sistema GL a
data da Instalação/Posse. Após informar essa data, automaticamente, a atual Adm será
desativada, e a eleita será ativada para o Sistema GL.
A data informada deve ser o dia da realização da Cerimônia de Posse e Instalação da Nova
Administração Eleita, o seu lançamento deverá ser imediatamente após (no próximo dia) a
realização.
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ADOÇÃO DE LOWTONS
FUNDAMENTAÇÃO
1. Conceituação
É o processo de adoção de uma criança pela Loja. Podendo ser adotado filhos, enteados,
netos ou menor que tenha vínculo familiar significativo, reconhecido pela respectiva Loja,
com um Mestre Maçom de seu quadro, desde que tenham idade mínima de 7 (sete) e
máxima de 14 (quatorze) anos incompletos. A Loja fornecerá diploma e medalha ao jovem.
O dia do Lowton é 12 de outubro e as lojas devem, na semana que a data estiver inserida,
promover Sessão Magna comemorativa ao evento.
2. Fundamentação Legal
A adoção de Lowtons está regulamentada nos Art.253 a 259 do Regulamento Geral e a
Cerimônia de Adoção está descrita no Livro dos Rituais Especiais (pag 64 a 81).
O PROCESSO
1. Requerimento
O requerimento da Adoção será formulado através de Prancha, diretamente no S PP e
II pelo Mestre Maçom interessado, endereçada ao Ven Mest. A prancha deve conter
nome e idade da criança, bem como o nome do Mestre Maçom ativo do quadro que será o
paraninfo.
Recebendo o requerimento, através do S PP II, o Ven Mest transfere para a
Ordem do Dia, onde decifrará seu conteúdo.
Se o Ir Orad não salientou nenhuma falha ou irregularidade, o Ven Mest consulta o
plenário da Loja sobre o pedido recebido. Se este for pela rejeição do pedido, determina ao
Ir Secr que envie prancha ao Obr informando-o da decisão. Se o parecer for pela
aprovação do pedido, encaminha ao Ir Secr para que tome as providências de registro
no Sistema GL, no Cadastro de Lowtons. Assim que possível o Ven Mestr determina a
data da Sessão Magna para adoção de Lowtons da Loja.
O Ir Secr deve ainda providenciar junto a Gr Secretaria, os materiais que serão
entregues ao Lowton durante a sessão:
- Medalha com detalhes específicos conforme Regulamento Geral;
- Diploma com registro da Adoção, será emitido pela Gr Secretaria, para isso deve ser
enviado solicitação via Atendimento no Sistema GL com pelo menos 07 dias de
antecedência da sessão pois são necessárias assinaturas;
- Avental branco especifico para o Lowton;
- Par de luvas brancas para o Lowton.
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Atenção: Cuidado com o prazo para solicitação do Diploma, pois necessitam das
assinaturas do Grão-Mestre e Gr Secr.
Art. 1º - A LOJA MODELO Nº 20, fundada (ou que reergue suas colunas em) aos_____
dias do mês de ______________ de ______ (por extenso), autorizado seu funcionamento
pelo Decreto nº _______, do mês de ______ de ______, do Grão-Mestre da Grande Loja
Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, pelo qual lhe outorgou a CARTA
CONSTITUTIVA, é uma Sociedade Civil, Beneficente, constituída por número ilimitado de
sócios, exclusivamente do sexo masculino, sem fazer distinção de cor, política e religião e
que não responde, civil e subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
Art. 2º - A Loja prestará integral obediência à Grande Loja Maçônica do Estado do Rio
Grande do Sul, por meio de suas Leis, Decretos e Regulamentos. Entretanto, terá plena
autonomia administrativa e financeira, sendo seus sócios regidos por este Estatuto Social.
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d. A prática da filantropia e participação no seio da coletividade.
CAPÍTULO V – DO ÂMBITO
CAPÍTULO VI – DO PATRIMÔNIO
Art. 11 – A Sociedade somente poderá ser dissolvida quando o número de sócios for inferior
a sete (sete) e desde que tenham deliberado nesse sentido, em reunião especialmente
convocada para tal fim.
Art. 13 – No caso de não existir pronunciamento de parte da sobredita Grande Loja sobre
o patrimônio em questão, proceder-se-á de acordo com a Lei Civil.
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Art. 14 – A Sociedade admitirá sócio, distribuindo-os pelas seguintes categorias:
a. Sócios Efetivos: aqueles em pleno gozo de todos os direitos sociais;
b. Sócios Contribuintes: aqueles que sob outra jurisdição pertenceram ao quadro social da
Loja;
c. Sócios Visitantes: aqueles que, pertencentes a outras filiadas da Grande Loja Maçônica
do Estado do Rio Grande do Sul e desde que apresentem comprovação, possam participar
dos trabalhos das reuniões.
Parágrafo Único – Quaisquer das categorias sociais poderão, por meio de processo de
transferência, alterar sua condição social.
CAPÍTULO X – DA ADMISSÃO
Art. 19 – São obrigações e deveres dos associados, além dos que decorrem de outras
disposições estatuárias:
1. Cumprir fielmente todas as disposições das Leis, Decretos e Regulamento Geral da
Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, bem como do presente Estatuto;
2. Acatar os sócios investidos em qualquer função social, assim como seus representantes
quando no exercício de suas funções;
3. Pagar regularmente as contribuições sociais;
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Parágrafo Único – O Regime de Justiça prescrito pelo Regulamento Geral da Grande Loja
Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul abrange todo e qualquer sócio da Loja, em
distinção.
Art. 26 – As reuniões da Assembleia Geral, não tendo número legal em primeira (1º)
convocação, poderão funcionar trinta (30) minutos após, com qualquer número de sócios.
CAPÍTULO XV – DA ADMINISTRAÇÃO
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Art. 27 – a Administração da Loja é eleita pelo período de um (01) ano, podendo ser reeleita
por mais dois períodos consecutivos.
Parágrafo Único – São eleitos: PRESIDENTE (Venerável Mestre), 1º e 2º VICE-
PRESIDENTES (1º e 2º Vigilantes), ORADOR e TESOUREIRO.
Art. 31. O Conselho Fiscal é constituído por (03) três membros titulares e (03) membros
suplentes, escolhidos entre os Mestres Maçons regulares da Loja.
Parágrafo Único: O Conselho Fiscal se encarregará de analisar as contas da Loja, seus
balanços e balancetes mensais, e dar pareceres a respeito desses documentos para
aprovação da Assembleia Geral.
Art. 32 – Os casos omissos no presente Estatuto Social serão resolvidos pela administração
da Loja, em sessões ordinárias.
Art. 34 – Os objetivos fixados pelo presente Estatuto jamais poderão ser alterados por
qualquer forma.
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Art. 35 – O presente Estatuto Social somente poderá ser reformado em sessão
extraordinária da Assembleia Geral, especialmente convocada para tal fim, com prazo de
convocação nunca inferior a dez (10) dias, e à qual compareçam no mínimo dois terços
(2/3) dos sócios em pleno gozo dos direitos sociais, em primeira chamada.
_____________________________ __________________________
Presidente Secretário
Nestes termos,
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Pede deferimento.
(Irmão)
Presidente
ATA Nº 01/2001
(Irmão)
Presidente
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