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Helen Caroline de Oliveira Santos

Paola Alessandra de Paula Garcia

ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE:


Contribuições para um processo humanizado

Pindamonhangaba - SP

2021
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Helen Caroline de Oliveira Santos

Paola Alessandra de Paula Garcia

ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE


Contribuições para um processo humanizado

Projeto de pesquisa apresentado como parte dos


requisitos para obtenção do Diploma de
Enfermeiro pelo Curso de Graduação em
Enfermagem do Centro Universitário
UniFUNVIC.

Orientadora: Profa. Débora Laura França Costa e


Silva

Pindamonhangaba - SP

2021
3

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 04

2 REVISÃO DE LITERATURA........................................................................... 05

3 METODO............................................................................................................. 08

4CRONOGRAMA................................................................................................. 09

5 ORÇAMENTO.................................................................................................... 10

REFERÊNCIAS..................................................................................................... 11

APÊNDICE I – Questionário para os enfermeiros obstetras............................ 13

APÊNDICE II – Questionário para as parturientes........................................... 15

ANEXO I – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 16

ANEXO II – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para as 19


Parturientes
4

1 INTRODUÇÃO

A concepção de uma criança é capaz de proporcionar a um a mulher uma experiência


única. O nascimento de um filho é um momento que ficará pra sempre registrado na memória
de uma mãe, por essa razão,a assistência oferecida a ela deve ser de fato humanizada e tratada
com respeito por todos os profissionais que acompanharem as etapas da gestação, desde a
gravidez, até o momento do parto e o puerpério.1

Humanizar significa levar em consideração tanto a palavra do usuário como também, a


do profissional de saúde.2 O parto humanizado não significa apenas realizar parto normal, mas
fazer com que a mulher e o nascituro sejam os protagonistas deste momento, e tornar possível
que a mãe possa ter a liberdade de tomar as decisões nesse processo.3

Sabe-se que as taxas de cesarianas não indicadas são realizadas de forma


indiscriminada, por opção do obstetra ou até mesmo pela paciente, que por falta de orientação
adequada ou por medo acabam optando por esse método.4 Diante dessa realidade, o
enfermeiro tem papel fundamental no acompanhamento da parturiente, já que esse
profissional atua de forma direta na assistência do pré-natal, parto e pós parto1, e são nesses
momentos que devem orientar e ajudar as gestantes a superar fatores tão comuns no momento
do parto como: medo, dor, ansiedade e sofrimento.3

Desse modo, levando em consideração que as taxas de cesarianas não indicadas são
realizadas de forma indiscriminada, este estudo tem como objetivo evidenciar a atuação do
Enfermeiro Obstetra no pré-parto, parto e puerpério e analisar a realização de intervenções
desnecessárias como indução do parto, episiotomia, uso de anestesia e raspagem dos pêlos
pubianos durante o parto normal.
5

2 REVISÃO DA LITERATURA

Com o passar do tempo, o ato fisiológico de parir e nascer passou a ser visto como
algo patológico, priorizando a via medicalizada, em detrimento do estímulo, apoio e apreço à
mulher que vive este momento.5

Não se pode questionar que a tecnologia e os estudos científicos têm possibilitado


avanços significativos a fim de melhorar a assistência obstétrica. Como exemplo, destaca-se o
progresso das cesarianas, que eram um método realizado somente em mulheres mortas para
salvar a vida do feto, deste modo, com todos esses avanços a operação passou, em algumas
situações, a proporcionar segurança à vida, tanto da mulher como do feto, sendo por muitas
vezes, necessária. É observado, porém, que esse método passou a ser utilizado sem
justificativas obstétricas adequadas, gerando medicalização excessiva de um processo natural
e fisiológico, mesmo sendo já constatado que o parto natural e humanizado é melhor para o
recém-nascido e para a parturiente.5

Considera-se que a humanização no parto é entendida como um conjunto de práticas e


atitudes que tem como principal pauta o diálogo, a empatia e o acolhimento. É trabalho dos
profissionais da enfermagem a valorização da singularidade da parturiente, o respeito dos seus
direitos, assim como a realização de procedimentos os quais seja comprovada que tenham
benefícios a saúde.7

Sabe-se que a desvalorização do parto natural é pratica cada vez maior de intervenções
cirúrgicas desnecessárias, seja por opção do obstetra ou até mesmo pela paciente, isso mostra
o quanto as gestantes são carentes de educação em saúde.4

O enfermeiro obstetra tem papel fundamental no acompanhamento da parturiente, já


que esse profissional atua de forma direta na assistência do pré-natal, parto e pós-parto1,e são
nesses momentos em que devem orientar e ajudar a gestante a superar fatores tão comuns no
momento do parto como: medo, dor ansiedade e sofrimento.3

O COFEN atribui ao enfermeiro obstetra à competência de acolher a gestante, avaliar


as condições clínicas e obstétricas da mãe e do feto, prestar assistência ao parto e nascimento,
oferecer métodos não farmacológicos para alívio da dor, promover a liberdade de escolha da
posição do parto, evitar a episiotomia, garantir o contato mãe e recém-nascido, incentivar o
6

aleitamento materno além de levar em consideração questões étnicas e culturais da mulher e


de seus familiares.7

Através das consultas de pré-natal, o enfermeiro pode estabelecer um vínculo maior


com a gestante, e são nesses momentos em que o profissional que detém conhecimento clínico
e baseado em evidências científicas, tem a oportunidade de conhecer as particularidades de
cada paciente, e com o tempo vão observado as limitações da mulher em relação ao parto e
nascimento.8

A educação em saúde aplicada à gestante, visa promover saúde, e aliar conhecimentos


científicos aos conhecimentos populares, pensando que as atividades educativas oferecidas
tem a capacidade de estimular o empoderamento e valoriza a autossuficiência da mulher,
possibilitando que ela vivencie o momento do parto de forma ativa9, ou seja, a educação leva
o indivíduo à construção do conhecimento, possibilitando que a parturiente faça uma escolha
consciente. Constitui ainda um processo político pedagógico que tem como objetivo
desenvolver um pensar crítico e reflexivo visando a participação dos usuários do serviço de
saúde, pensando no trabalho de acordo com suas necessidades, crenças e histórias de vida,
tendo como ideia o conceito de que cada ser humano é único, tornando-os então, co-
produtores desse processo junto com os profissionais de saúde.10

Levando em consideração essas circunstâncias, na APS (Atenção Primária em Saúde)


ue é a porta de entrada do SUS, a educação em saúde através de uma percepção mais aberta e
sem julgamentos ou preconceitos permite a gestante se sentir a vontade para conversar sobre a
sua intimidade com segurança, auxiliando-a em no rumo até o parto contribuindo para um
nascimento pacífico e saudável do bebê havendo uma prática de atenção perinatal mais
humana e cuidadora, que é um dos focos do profissional de Enfermagem.10

O processo de educação em saúde também contribui para esclarecer e desmistificar


paradigmas que são passados de geração em geração no que se refere a dor e sofrimento, e
mostrar que o momento do parto pode ser vivenciado de uma forma tranquila, segura e
participativa, deixando claro a parturiente, que ela é capaz de tomar decisões e que sua
fisiologia e necessidades serão sempre respeitadas.12,13 Portanto, através da educação em
saúde o enfermeiro é capaz de provocar mudanças no modelo de assistência que é oferecido
muitas vezes, no qual possui taxas elevadas de cesarianas, procedimentos desnecessários e
altos índices de morbimortalidade materno e neonatal.13
7

Nota-se que o diálogo entre enfermeiro e a parturiente ainda é um desafio sem


considerar a implementação do Programa de Humanização do Pré-Natal que foi instituído pelo
Ministério da Saúde através da Portaria/GM nº 569, de 1/6/2000, que considera como
prioridades: Reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna, Peri e neonatal; aplicar
medidas que melhorem o acesso, da qualidade e da cobertura do acompanhamento pré-natal,
da assistência ao parto, puerpério e neonatal; ampliar as ações atenção à gestante, como
investir na capacitação dos profissionais ligados a área.14

O pré-natal é garantia de saúde a mãe e ao bebê sendo um momento conveniente para


educação integradora e participativa. Assim, quando o assunto é humanização não se fala
somente de partos naturais, já que, uma Cesário pode ser sim humanizada, sem pensar
somente em retirar o bebê, sendo só mais um de muitos partos. Humanizar na assistência faz a
junção de duas grandes demandas, as mulheres e a sociedade. Dando as mulheres o direito das
mulheres de parir em condições que assegurem sua segurança, assim como a do bebê.14

Pensando assim, humanizar a assistência de enfermagem materna infantil é de extrema


importância já que dessa forma fica garantido o acesso da mulher ao seu pré natal, dando-lhe
uma assistência respeitável que garanta uma gravidez saudável e segura ,dando-lhe toda a
educação necessária para escolher com tranquilidade onde será o parto, o tipo de parto, o
acompanhante, a posição de parição, observando e respeitando suas escolhas nesse processo.14
8

3 MÉTODO

Para alcançar o objetivo do trabalho será realizado um estudo exploratório, descritivo,


de campo, com abordagem qualitativa através da aplicação de um questionário, no intervalo
de descanso de 05 (cinco) enfermeiros obstetras a respeito de sua atuação na educação em
saúde e vivência em sala de parto em um Hospital do Vale do Paraíba - SP. Será aplicado
também um questionário para 05 (cinco) parturientes durante a internação hospitalar nesta
mesma instituição, sobre as orientações recebidas pela mesma durante o pré natal e o parto,
possibilitando assim uma analise das respostas dos enfermeiros e das parturientes.
Para minimizar o desconforto a pesquisa será aplicada em local reservado e os
participantes não serão identificados em nenhuma publicação que possa resultar em sua
exposição e terão sua identidade mantida em sigilo.
A coleta de dados será feita através da aplicação de questionários aos enfermeiros e
parturientes que aceitarem participar da pesquisa. Então, com os resultados obtidos será
realizada uma análise de conteúdo que tem por objetivo identificar e corrigir as fragilidades
encontradas na assistência de enfermagem na educação em saúde de gestantes.
9

4 CRONOGRAMA

Ano 2020
Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov D
e
z
Levantamento X X X X X
Bibliográfico
Ano 2021

Coleta de dados X

Análise dos X
dados
Redação X

Revisão X

Submissão para X
publicação
10

5 ORÇAMENTO

Quantidade Descrição Valor(R$)

01 Transporte 200,00

01 Impressão 200,00

01 Internet 100,00

Valor total: 500,00


11

REFERÊNCIAS

1Ferreira, AGN. Humanzação do parto e nascimento: acolher a parturiente na perspectiva


dialógica de Paulo Freire. Rev. Enfer. UFPE. 2015; 5 (7): p. 1398-1405

2 Rocha RSR. Promoção do cuidado humanizado à família pela equipe de enfermagem na


unidade neonatal. Rev. Ren. 2011; 3 (12): p. 502-509

3 Moreira KAP. O significado do cuidado ao parto na voz de quem cuida: uma perspectiva à
luz da humanização. Rev. Cogit. Enfer. 2009; 4 (14): p. 720-728

4 Althabe F, Belizan JM, Villar J, Alexander S, Bergel E, Ramos S, et al.


Mandatorysecondopiniontoreduce rates ofunnecessarycaesareansections in Latin América: a
cluster randomizedcontrolledtrial. Lancet. 2004; 363 (9425): 1934-40.
<https://doi.org/10.1016/S0140-6736(04)16406-4>

5 Castro Jamile Claro de, Clapis Maria José. Parto humanizado na percepção das enfermeiras
obstétricas envolvidas com a assistência ao parto. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet].
2005 Dec [cited 2020 May 16] ; 13( 6 ): 960-967. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n6/v13n6a07.pdf. Acesso em 16/05/2020

6 Colomé J. Enfermagem obstétrica e educação em saúde: contribuições para vivência do


processo de parturição. Ver. Ren. 2016; v(17), n. (14) p. 451-458

7 COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 0516 de 27 de junho de 2016.


Normatiza a atuação e a responsabilidade do Enfermeiro, Enfermeiro Obstetra e Obstetriz na
assistência às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos nos Serviços de Obstetrícia,
Centros de Parto Normal e/ou Casas de Parto e outros locais onde ocorra essa assistência;
estabelece critérios para registro de títulos de Enfermeiro Obstetra e Obstetriz no âmbito do
Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, e dá outras providências. Diário Oficial
da União, Brasília, 2016.

8 Guerreiro EM, Rodrigues DP, Queiroz AB, Ferreira MA. Educação em saúde no ciclo
gravídico-puerperal: sentidos atribuídos por puérperas. Ver. BrasEnferm. 2014; 67 (1):13-21.
12

9 Zampieri MF, Gregório VR, Custódio ZA, Regis MI, Brasil C. Processo educativo com
gestantes e casais grávidos: possibilidade para transformação e reflexão da realidade. Texto
Contexto Enferm. 2010;19 (4): 719-27.

10 SANTOS, Penna. A educação em saúde como estratégia para o cuidado à gestante,


puérpera e ao recém-nascido. Texto Contexto Enferm, Florianópolis,2009 Out-Dez;
18(4):652-60. Disponível em: . Acesso em: 10 de Março de 2020.

11 COSTA, et al. Avaliação do cuidado a saúde da gestante no contexto do programa da


saúde da família. Viçosa MG. Ciência & Saúde Coletiva, 14(Supl.1):1347-1357 – Agosto-
2007. Disponível em: . Acesso em: 20 março de 2020.

12 Progianti JM, Costa RF. Práticas educativas desenvolvidas por enfermeiras: repercussões
sobre vivências de mulheres na gestação e no parto. RevBrasEnferm. 2012; 65 (2): 257-63.

13 Balaskas J. Parto ativo: guia prático para o parto natural. Tradução de Adailton Salvatore
Meira. São Paulo: Groud; 2012.

14 Souza M. Araújo M. Vieira A. Educação em saúde para o parto humanizado: desafios do


enfermeiro na atenção primária. Rev. Ele. De Trab. Acad. Ano 1, nº 1. 2016. Disponível em:
<http://revista.universo.edu.br/index.php?journal=3GOIANIA4&page=article&op=viewFile
&path%5B%5D=2359&path%5B%5D=3282> Acesso em: 22 de Abril de 2020
13

APÊNDICE I – Questionário para os enfermeiros

1. Sexo:

( ) Feminino ( ) Masculino

2. Nível acadêmico e local de atuação:

___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

3. Há quanto tempo atua nessa função?

__________________________________________________________________________

4. Quais as dificuldades encontradas no trabalho com gestantes?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

5. Tem dificuldades em realizar ações educativas com gestantes? Quais?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

6. Já presenciou casos de violência obstétrica? Se sim de qual tipo:

( ) Sim ( ) Não

( ) Verbal ( ) Física ( ) Mental ( ) Racial ( ) Sexual


14

7. Em relação à orientação da gestante, você acredita que exerce papel fundamental na


escolha do tipo de parto, já que o enfermeiro é o profissional que tem um contato maior com a
paciente? Por quê?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

8. Como você avaliaria a autonomia do enfermeiro na tomada de decisões nas consultas de


pré-natal e trabalho de parto, visando à garantia de que todos os direitos da mãe e recém-
nascido sejam respeitados?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

9. Sabe-se que no Brasil existe um alto índice de cesarianas realizadas, muitas vezes feitas por
opção exclusiva do médico obstetra. Em seu cotidiano, qual via de parto é mais presenciada?

( ) Parto normal e vaginal ( ) Parto Cesárea

10. Com qual frequência você recebe e oferece treinamentos sobre cuidados com gestantes e
recém-nascidos?

( ) A cada 6 meses ( ) 1 vez ao ano ( ) A cada 2 anos ( ) Nunca

Obrigada pela participação.


15

APÊNDICE II – Questionário para as parturientes

Parte I – Caracterização das participantes

1 Idade: _____
2 Nível de escolaridade: ________________________
3 Ocupação: ________________________
4 Número de gestações: _______________

Caso não seja a primeira gestação qual o tipo de parto realizado anteriormente:

( ) Parto natural ou Vaginal ( ) Cesária

Parte II – Questionamentos sobre o pré-natal, parto e pós-parto.

5. Como você avaliaria as condutas tomadas pelo profissional de enfermagem no pré-natal?

( ) Bom ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Péssimo

6. Você foi responsável pela escolha do tipo de parto?

( ) Sim ( ) Não

7.As orientações prestadas pelo enfermeiro contribuíram para escolha do tipo de parto?

( ) Sim ( ) Não

8. Participou de reuniões de Educação em saúde voltadas para gestantes durante o pré-natal?

( ) Sim ( ) Não

9. Compareceu a todas as consultas estabelecidas? Como avaliaria a atuação do enfermeiro e


médico obstetra da unidade em relação a esclarecimento de dúvidas e humanização?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

10. Você se sentiu acolhida e segura durante o pré-natal, parto e pós- parto?

( ) Sim ( ) Não

Obrigada pela participação.


16

ANEXO I – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para os Enfermeiros

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O (A) Sr.(a) está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa


“ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Contribuições para um
processo humanizado”. Nesta pesquisa pretendemos evidenciar a atuação do Enfermeiro
Obstetra no pré-parto, parto e puerpério e analisar a realização de intervenções desnecessárias
como indução do parto, episiotomia, uso de anestesia e raspagem dos pêlos pubianos durante
o parto normal. O motivo que nos leva a estudar a educação em saúde na enfermagem
obstétrica são as taxas de cesarianas não indicadas que são realizadas de forma
indiscriminada, por opção do obstetra ou até mesmo pela paciente, que por falta de orientação
adequada ou por medo, acabam optando por esse método e, pelo enfermeiro ter papel
fundamental no acompanhamento da parturiente, já que esse profissional atua de forma direta
na assistência do pré-natal, parto e pós parto.
Para esta pesquisa adotaremos os seguintes procedimentos: será realizado um estudo
exploratório, descritivo, de campo, com abordagem qualitativa através da aplicação de um
questionário para enfermeiros obstetras que atuam em sala de parto, de um hospital geral no
Vale do Paraíba/SP, sobre avaliação da atuação desses profissionais no local, através de
questões relacionadas a sua pratica assistencial, no melhor momento escolhido pelo
profissional. Será aplicado também um questionário para as parturientes que foram atendidas
na mesma instituição, sobre as orientações recebidas pela mesma durante o pré-natal e o
parto, durante sua internação, possibilitando assim uma analise das respostas dos enfermeiros
e das parturientes. A coleta de dados será feita através da aplicação de questionários aos
enfermeiros e parturientes que aceitarem participar da pesquisa. Então, os resultados obtidos
serão analisados e discutidos para conclusão da presente pesquisa. O benefício do estudo será
melhorar a educação em saúde no âmbito da enfermagem obstétrica e o presente estudo
apresenta risco de invasão de privacidade do enfermeiro e das parturientes, pois os mesmos
não estão habituados a serem questionados sobre suas atividades laborais/assistência recebida
17

e interferência na rotina do setor. Para minimizar os riscos garantimos a não violação e


integridade dos documentos e não prejudicar na rotina do setor.
. Para participar deste estudo o (a) Sr(a) não terá nenhum custo, nem receberá qualquer
vantagem financeira. Terá o esclarecimento sobre o estudo em qualquer aspecto que desejar e
estará livre para participar ou recusar-se a participar. A sua participação é voluntária e a
recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é
atendido pelo pesquisador. Você poderá retirar seu consentimento ou interromper a
participação em qualquer momento da pesquisa.
Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando finalizada. Seu nome ou o
material que indique sua participação não será liberado sem a sua permissão.
O (A) Sr (a) não será identificado em nenhuma publicação que possa resultar e terá
sua identidade mantida em sigilo.
Este termo de consentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia
será arquivada pelo pesquisador responsável e a outra lhe será fornecida.
Os dados e instrumentos utilizados na pesquisa ficarão arquivados com o pesquisador
responsável por um período de 5 (cinco) anos, e após esse tempo serão destruídos.

Eu, _____________________________________________, portador(a) do


documento de Identidade ____________________ fui informado(a) dos objetivos da pesquisa
“ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Contribuições para um
processo humanizado”, de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a
qualquer momento poderei solicitar novas informações e modificar minha decisão de
participar se assim o desejar, sem que haja nenhum prejuízo a minha pessoa.

Declaro que concordo em participar. Recebi uma cópia deste termo de consentimento
livre e esclarecido e me foi dada à oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.

Pindamonhangaba, _________ de __________________________ de 2021.

________________________________________
Assinatura do participante
________________________________________
Assinatura do pesquisador
18

Em caso de dúvidas, com respeito aos aspectos éticos desta pesquisa, você poderá
consultar:
Pesquisador responsável: Débora Laura França Costa e Silva, Helen Caroline de Oliveira
Santos, Paola Alessandra de Paula Garcia
Telefone: (12) 99757-7191, (12) 99145-5538, (12) 98157-9782
(INCLUSIVE LIGAÇÕES A COBRAR)
e-mail: deboralfsilva@yahoo.com.br, helencvo01@gmail.com, papggarcia4@gmail.com
19

ANEXO II – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para as Parturientes

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

A Sra. está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa


“ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Contribuições para um
processo humanizado”. Nesta pesquisa pretendemos evidenciar a atuação do Enfermeiro
Obstetra no pré-parto, parto e puerpério (período após o parto) e analisar a realização de ações
desnecessárias como indução do parto (não permitir que o parto se inicie espontaneamente),
episiotomia (corte na região próxima a vagina), uso de anestesia e raspagem dos pelos
pubianos durante o parto normal. O motivo que nos leva a estudar a educação em saúde na
enfermagem obstétrica (que cuida dos cuidados a gestante no momento do parto) são as taxas
de cesarianas não indicadas, por opção do médico ou até mesmo da paciente, que por falta de
orientação adequada ou por medo, acabam optando por esse método e, pelo enfermeiro ter
papel fundamental no acompanhamento da parturiente, já que esse profissional atua de forma
direta na assistência do pré-natal, parto e pós-parto.
O benefício do estudo será melhorar a educação em saúde no âmbito da enfermagem
obstétrica e o presente estudo apresenta risco de invasão de privacidade do enfermeiro e das
parturientes, pois os mesmos não estão acostumados a serem questionados sobre suas
atividades no trabalho/cuidados recebidos e interferência na rotina do setor. Para minimizar os
riscos garantimos a não violação e integridade dos documentos e não prejudicar na rotina do
setor.
Para participar deste estudo a Sra. não terá nenhum custo, nem receberá qualquer
vantagem financeira. Terá o esclarecimento sobre o estudo em qualquer aspecto que desejar e
estará livre para participar ou recusar-se. A sua participação é voluntária e a recusa em
participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é atendido
pelo pesquisador. Você poderá retirar seu consentimento ou interromper a participação em
qualquer momento da pesquisa.
20

Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando finalizada. Seu nome ou o


material que indique sua participação não será liberado sem a sua permissão.
A Sra. não será identificada em nenhuma publicação que possa resultar e terá sua
identidade mantida em sigilo.
Este termo de consentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia
será arquivada pelo pesquisador responsável e a outra lhe será fornecida.
Os dados e instrumentos utilizados na pesquisa ficarão arquivados com o pesquisador
responsável por um período de 5 (cinco) anos, e após esse tempo serão destruídos.

Eu, _____________________________________________, portador(a) do


documento de Identidade ____________________ fui informado(a) dos objetivos da pesquisa
“ENFERMAGEM OBSTÉTRICA NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Contribuições para um
processo humanizado”, de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a
qualquer momento poderei solicitar novas informações e modificar minha decisão de
participar se assim o desejar, sem que haja nenhum prejuízo a minha pessoa.

Declaro que concordo em participar. Recebi uma cópia deste termo de consentimento
livre e esclarecido e me foi dada à oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.

Pindamonhangaba, _________ de __________________________ de 2021.

________________________________________
Assinatura do participante
________________________________________
Assinatura do pesquisador

Em caso de dúvidas, com respeito aos aspectos éticos desta pesquisa, você poderá
consultar:
Pesquisador responsável: Débora Laura França Costa e Silva, Helen Caroline de Oliveira
Santos, Paola Alessandra de Paula Garcia
Telefone: (12) 99757-7191, (12) 99145-5538, (12) 98157-9782
(INCLUSIVE LIGAÇÕES A COBRAR)
e-mail: deboralfsilva@yahoo.com.br, helencvo01@gmail.com, papggarcia4@gmail.com

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