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15 estratégias

para melhorar
aceitação de
alimentos

Como ajudar seu filho com


ALIMENTAÇÃO SELETIVA a
aceitar mais alimentos?

@nopratotemafeto
talit_vasconcelos@hotmail.com

Material elaborado por Psicóloga Talita Trombini - CRP06/107285. Proibida reprodução total ou parcial, sujeito a pena prevista em lei
Material elaborado por Psicóloga Talita Trombini - CRP06/107285. Proibida reprodução total ou parcial, sujeito a pena prevista em lei

Preparei esse e-book com 15 estratégias


para facilitar a aceitação dos alimentos do
seu filho. Sei o quanto é dificil e
angustiante ver um filho recusar a comida,
falar ECA para a comida que preparamos
e comer muito pouco ou NADA!

Muitas vezes, quando come, não tem


variedade, não come comidas saudáveis e,
para falar a verdade, você já nem sabe
mais o que fazer, não é?!

Em primeiro lugar, liberte-se da culpa. Vamos fazer um trato e substituí-


la por RESPONSABILIDADE? Mas responsabilidade em que? Em
comprometer-se com a mudança! Em assumir a necessidade de buscar
ajuda se for preciso e agir em conjunto com toda a família para
implementar as estratégias que vou disponibilizar para vocês aqui!

Nossa! Mas precisa disso mesmo? Não é só ser um pouco mais rígida
que a criança vai aprender a me obedecer de um jeito ou de outro? Bem,
acho que você já viu que não, né?! Acredito que, se você chegou até aqui,
é porque você já tentou de tudo e concluiu que forçar não adianta,
pressionar não dá resultado e deve estar pensando que deve, sim, ter
outra forma de lidar com essa dificuldade mas você ainda não conhece!

A primeira boa notícia é que, SIM, existe outra forma de resolver esse
problema sem desrespeitar, punir ou pressionar seu filho; e a segunda
boa notícia é que VOCÊ CHEGOU AO LUGAR CERTO PARA ISSO!

Para começar, quero esclarecer que as estratégias são aplicáveis para


todas as crianças, mas não devem sem aplicadas todas de vez.

Precisa perceber o que é necessário fazer primeiro com cada criança.


Então, observe como ela se comporta, como reage às situações de
refeição e aos alimentos. Requer conexão, esforço e dedicação da nossa
parte, e uma boa dose de paciência também, mas colheremos bons frutos
à longo prazo!

Material elaborado por Psicóloga Talita Trombini - CRP06/107285. Proibida reprodução total ou parcial, sujeito a pena prevista em lei
Material elaborado por Psicóloga Talita Trombini - CRP06/107285. Proibida reprodução total ou parcial, sujeito a pena prevista em lei

Então, vamos às
estratégias...

1. Atentar para os possíveis dificuldades que podem


estar na base desses comportamentos seletivos:
disfunções sensoriais (aversão considerável à textura, cheiro,
temperatura, aparência, barulho, toque), dificuldades de mastigar e
engolir, doenças, falta de habilidade ao pegar o alimento, manter a
postura adequada, sentar etc.

2. Comece as mudanças pelas estratégias mais fáceis! Mudar já não é fácil,


se você agir com pressa e ansiedade, pode não alcançar o resultado que
espera. Lembre-se que não se aprende a comer do dia para noite!

3. Nunca, jamais, em hipótese alguma, force seu filho a comer!


Forçar e/ou
pressionar (que é uma forma mais sutil de forçar) fazem a criança
encontrar estratégias de recuar cada vez mais!

4. Deixe a comida que você deseja que a criança coma (comida de verdade,
saudável) acessível. Essa é uma forma mais tranquila de ofertar sem
oferecer, somente naturalizando o acesso e o consumo). Ex: frutas na
fruteira.

5.Estabeleça uma rotina na vida da criança, incluindo os horários de oferta


de alimentos. Converse com ela e explique quais alimentos pertencem a
cada tipo de refeição. Não esqueça dessa parte. Não é ditar, nem deixar
completamente livre, é dar opções dentro que é cabível.

6.Façam refeições em família! Comer não é só nutrir o organismo. Afeto


também é alimento, e convidá-lo neste momento, fortalecerá o vínculo
entre vocês, proporcionando sentimento de pertencimento e segurança. A
confiança em quem alimenta começa a partir daí.

Material elaborado por Psicóloga Talita Trombini - CRP06/107285. Proibida reprodução total ou parcial, sujeito a pena prevista em lei
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7. Promova um ambiente tranquilo, harmonioso, sem guerras, embates e


gritarias (sei que é difícil mas é possível, acredite!). Também é necessário
evitar distrações (talvez essa seja a parte mais complicada para você,
mas outro estímulo pode competir com a comida e não é isso que
queremos, não é?!).

8. Inclua a criança nas atividades domésticas referentes à alimentação.


Essa também é uma forma de familiarizar a criança com a comida e
com o momento de refeição. Além do mais, pode ser uma ótima
atividade de transição, antes de levá-la à mesa para comer.

9. Compartilhe com ela características dos alimentos: cheiro, cor, textura,


sabor, temperatura. Converse também sobre as emoções que esses
alimentos despertam em vocês e ajude-a a nomear as sensações
coporais, inclusive de fome e saciedade.

10. Use estratégias lúdicas para despertar o interesse dela pela comida,
como uma comida criativa, uma brincadeira, um brinquedo preferido
ou mesmo um livro. Essa é uma atividade transitória até que a criança
se interesse. Deve ser retirada, gradativamente, à medida que esse
objetivo for alcançado.

11. Favoreça autonomia, deixando ele ajudar a escolher o alimento que vai
experimentar, pegar os alimentos e comer sozinho, manipular utensílios
de acordo com a sua idade. O desenvolvimento de habilidades necessita
de encorajamento e espaço para que possa acontecer.

12. Apresente o mesmo alimento diversas vezes e mude a forma de


preparo, temperos e apresentação. Combine com a criança uma
forma de cada vez e como ela prefere começar a experimentar.

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13. Não rotule o seu filho. Não diga que ele "não come nada", "é ruim
para comer", "é fresco", "é nojento" ou qualquer outra coisa
parecida. O que ele pensa sobre isso sofre forte influência de como
os cuidadores o vêem e como falam sobre ele. Crenças de
inadequação, são bastante comuns em crianças com dificuldades
alimentares, e os prejuízos decorrentes delas não param por aí. As
pesquisas apontam que são fortes candidatos a transtornos
alimentares e depressão no futuro.

14. Crie memórias afetivas. Associe a comida e a refeição ao prazer, às


emoções positivas e ao afeto. Cozinhe com ela, brinque, divirtam-se
juntos.

15. Encare com leveza, por mais difícil que seja carregar a
responsabilidade de alimentar e nutrir uma criança. Tirar o foco da
comida pode amenizar o prejuízo psicossocial causado por essa
dificuldade. Volte a sorrir, a sair e a se divertir em família. A sua saúde
mental é condição imprescindível para que isso não se torne o
problema central da vida de vocês e, juntos, consigam colocar essas
estratégias em prática!

Acredito que esses sejam os


primeiros passos e que sejam
muito efetivos. Com paciência
e dedicação, esses ajustes já
ajudam muito e podem até
mudar completamente o
comportamento do seu filho.
Se você perceber que a
dificuldade ultrapassa a sua
possibilidade de ajudar,
procure atendimento
especializado em dificuldades
alimentares!

Com amor,

@nopratotemafeto
talit_vasconcelos@hotmail.com
Material elaborado por Psicóloga Talita Trombini - CRP06/107285. Proibida reprodução total ou parcial, sujeito a pena prevista em lei

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