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As Terapias Cognitiva-Comportamental Na Assistência Ao Tratamento Da Criança Oncológica
As Terapias Cognitiva-Comportamental Na Assistência Ao Tratamento Da Criança Oncológica
Resumo
O câncer na infância é extremamente temido e fortemente associado à morte. Diagnóstico precoce e
tratamentos adequados são realizados por uma equipe multiprofissional, e proporcionam o aumento
da cura. A proposta deste trabalho é compreender a contribuição do tratamento psicoterápico, com
base nas terapias cognitiva-comportamental, para as crianças oncológicas. Foi realizada uma
investigação bibliográfica de artigos científicos nas bases de dados: Scielo, Google acadêmico, Site
do Instituto Nacional de Câncer (INCA), PUBmed e Livros em PDF no período de 2001 a 2022. A
análise da pesquisa permitiu considerar que existem muitos artigos sobre terapias cognitivo-
comportamentais, câncer infantil e atuação psicológica em hospitais, mas poucos sobre a contribuição
da terapia cognitivo comportamental no processo do tratamento do câncer. No ambiente hospitalar, o
psicólogo atua focado na escuta, apoio e assistência, facilitando o esclarecimento de dúvidas e
realizando a mediação entre paciente-família-equipe. Devido ao escasso material para análise e
conhecimento das contribuições das terapias cognitivo-comportamentais para o câncer infantil,
tornam-se necessários mais estudos e publicações na área.
Palavras-chaves: Câncer infantil, Psicólogo, Assistência, Família, Terapias cognitivo
comportamental
Abstract
Childhood cancer is largely feared and associated with death. Early and appropriate treatments,
performed by a multidisciplinary team, provide the diagnosis in the cure. This work's purpose is to
understand the contribution of psychotherapeutic treatment, based on cognitive behavioral therapy,
for oncological children. It was a literature investigation based on scientific articles obtained in Scielo,
Google databases of published data, the National Cancer Institute (INCA) website, and PDF books.
The cancer treatment analysis review considered many articles on cognitive youth cancer and
behavioral therapy in hospitals, but on the contribution of mental cancer therapy. In the environment,
the psychologist focused on care, support, hospital care, clarification of doubts, and realization of a
patient-focused psychologist. Due to a lack of material publications and knowledge of the
contribution of cognitive behavioral therapies to childhood cancer, more and more studies in the area
are necessary.
Keywords: Childhood cancer, Psychologist, Assistance, Family, Cognitive-behavioral therapie
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Introdução
O presente trabalho irá delinear uma contextualização acerca do câncer infantil bem como,
compreender quais são os benefícios da terapia cognitiva comportamental (TCC) no tratamento da
criança oncológica. Diante do contexto em que a criança se encontra, a TCC se mostra uma ferramenta
muito importante e visa uma mudança na cognição e no comportamento, proporcionando a essa
criança um melhor entendimento das condições hospitalares que enfrenta e ter a oportunidade de se
expressar abertamente sobre sua condição, ao mesmo tempo respeita suas limitações.
Este artigo propõe abordar a seguinte temática: qual a contribuição da terapia cognitiva
comportamental no tratamento da criança oncológica. É natural que durante o processo do tratamento,
desperte na criança sentimentos de incertezas e pensamentos automáticos disfuncionais em relação
ao seu tratamento. Em especial porque a criança se encontra em uma situação, distante do ambiente
de seu convívio social e da vida que costumava levar. Perante essa perspectiva, o terapeuta irá
trabalhar com base nesses pensamentos e levar, em tese, a validade das concepções distorcidas, na
resolução de problemas e modificação desses pensamentos automáticos e criar estratégias
compensatórias mais funcionais (Andersen, 2015), com base na realidade da criança oncológica.
Será discutido também, quais as implicações psicossociais do câncer na família. Tendo em
vista, que se trata de um momento delicado na vida dos pais, tendo que aprender a lidar com a nova
realidade de seu filho, e que pode ser um longo caminho a ser percorrido. Na maioria das vezes, os
pais tendem a ter um comportamento de superproteção, e, isso pode gerar um sentimento, que o câncer
está “sempre’’ ligado à morte. Entretanto, os pais têm uma reação de ocultar o diagnóstico, na
tentativa de defender o filho, do momento em que está passando. Contudo, isso pode ser
prejudicial ao tratamento (Gurgel & Lage, 2013).
Mesmo que o câncer seja de cunho biológico, a terapia se mostra um instrumento significativo
nesse enfrentamento, em razão que a partir da assistência psicológica, com as contribuições da TCC,
a criança juntamente com parentes, presentes em seu convívio, é possível ressignificar seus
pensamentos (Gurgel & Lage, 2013). O tema também se mostra importante, dado que muitas famílias
são desprovidas de informação, pois o assunto é pouco disseminado, e, consequentemente, as famílias
não são instruídas corretamente sobre o amparo psicológico à criança e aos seus familiares. Por este
motivo, pensando no apoio psicológico, a criança apresentará melhoras significativas e uma maior
assertividade em seu tratamento.
Métodos
O presente artigo se trata de uma revisão de literatura científica, com pesquisa teórica
fundamentada na abordagem qualitativa. O seu embasamento foi através de livros e artigos científicos
selecionados, sendo os livros com publicação de 1994 a 2021 e os artigos científicos a partir de 2001,
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até o ano atual de 2022. Sua pesquisa foi fundamentada na revista Mosaico, da faculdade de filosofia
e ciências humanas FAFICH, da universidade federal de Minas Gerais (UFMG). Foi realizada uma
pesquisa bibliográfica, através de fontes secundárias para iniciar a seleção da leitura. As bases de
dados foram Scielo, Google acadêmico, Site do Instituto Nacional de Câncer (INCA), PUBmed e
Livros em PDF.
Durante a coleta de literatura muitos resultados foram encontrados advindos das palavras
chaves deste artigo, como: “Câncer infantil”, “Terapias Cognitiva e Comportamental” e
“Assistência”. Portanto, foram adotados critérios de inclusão e exclusão da literatura, a fim de facilitar
as buscas. Para critérios de inclusão utilizamos apenas artigos escritos em Português, dentro da faixa
etária entre 6 e 12 anos e publicados dentro do período estipulado. Para critérios de exclusão; artigos
não condizentes ao tema, artigos repetidos, arquivos eletrônicos incompletos e publicados fora do
período de 2001 a 2022.
A amostra se deu a partir de uma avaliação inicial com a leitura dos materiais encontrados,
com a finalidade de selecionar os que atendiam as demandas dos assuntos e estavam dentro do
contexto da pesquisa. A seguir foi realizada a leitura dos materiais e a realização de “fichamentos”,
onde as informações que mais correspondiam ao tema eram separadas em fichas para ajudar na
elaboração do artigo. Após a leitura foram selecionados 15 artigos e 4 livros, que atendia aos objetivos
do estudo e excluídos 10 artigos, totalizando 25 artigos e 4 livros.
Fundamentação Teórica
O que é câncer infantil?
O câncer é uma doença genética caracterizada pela divisão e proliferação desordenada de
células que sofreram mutação em seu material genético. Ele ocorre em qualquer parte do organismo
e é o acúmulo das células que dá origem aos tumores. Os tumores são caracterizados pelo
agrupamento de células anormais, que uma vez formadas serão destruídas pelo organismo,
permanecerão como tumores benignos ou se transformarão em tumores malignos. Tudo dependerá
do sistema imunológico do indivíduo, que será influenciado por diversos fatores de risco (Associação
Brasileira do Câncer [ABC], 2007). No câncer infantil ainda não são definidos quais são os fatores
de risco que podem iniciar a doença, ao contrário do câncer em adultos, que podem ser por fatores
hereditários, biológicos, estilo de vida, hábitos alimentares e olhares emocionais. Diante dessa não
definição dos fatores de risco é de suma importância o diagnóstico precoce do câncer infantil (ABC,
2007).
Trata-se de uma doença que ainda nos dias de hoje, mesmo diante do avanço da medicina é
extremamente temida e fortemente associada à morte. Desde a descoberta da doença até o fim do
tratamento, os pacientes sofrem danos tanto físicos como psicológicos, pois além de passarem por
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todo procedimento, que na grande maioria das vezes, é bem invasivo e doloroso, tem sua vida e rotina
totalmente alteradas pela doença.
O tratamento é complexo e requer atenção especial que consiste em três etapas, que se inicia
pelo diagnóstico com foco no problema realizado a partir de uma reação indesejada frente a condições
de saúde. É o primeiro e grande passo, que é de suma importância, e, que seja feito de forma bem
precoce, no intuito de impossibilitar o avanço da doença, visando que não há exames preventivos para
a detecção do câncer na infância. Assim, ressaltando a importância de avaliações periódicas regulares
com pediatras. Deve-se ressaltar os procedimentos preventivos que podem ser utilizados na detecção
da doença. Os mais rotineiros são biópsia, hemograma, punção e ultrassonografia.
Em seguida inicia-se o tratamento, que consiste muitas vezes em várias etapas, e muitas delas
causando dor e desconforto, mas com intuito de cura e qualidade de vida para os pacientes. As
tecnologias para detecção do câncer infantil desenvolveram-se muito nos últimos anos. As condutas
terapêuticas mais utilizadas são as cirurgias, quimioterapias, radioterapias e o transplante de medula
óssea. Geralmente essas medidas são empregadas de forma associadas, e a escolha por cada uma delas
vem de aspectos como: o tipo do câncer, qual local está localizado o tumor, qual estágio e evolução
da doença, e assim por diante.
O prognóstico dirá a condição atual da doença após todo processo e permite visualizar as
próximas etapas. O que estipulará se o diagnóstico será positivo ou não, será a junção de alguns
fatores, como: a classificação do câncer (benigno ou maligno) e seu estágio, ressaltando que, o que
determinará tais fatores é o quão precoce foi realizado o diagnóstico.
A atuação do Psicólogo
A Psicologia Hospitalar vem ganhando cada vez mais espaço nos últimos anos, diante da
relevância dos aspectos psicológicos no processo do adoecer, principalmente no ambiente hospitalar.
O psicólogo hospitalar atua como um facilitador da comunicação através da fala, com intuito de
representar vivências, em internamentos e adoecimentos (Lazzaretti, 2007).
Todo esse atendimento deve ser realizado com muita cautela, pois por diversas vezes e não
intencionalmente os Psicólogos vêm realizando psicoterapia com seus pacientes hospitalares, o que
não é indicado, como em seus consultórios particulares. Isso também se deve ao fato que a maioria
das instituições de ensino focam na psicologia clínica, voltada para o consultório. Lembrando que
não são todos pacientes que têm a necessidade do atendimento psicológico, pois conseguem
atravessar todo processo de hospitalização sem reações emocionais negativas. Para realização desses
atendimentos, o psicólogo deve respeitar a rotina e estado físico do paciente infantil, sendo assim, por
diversas vezes, algo que já estava programado com algum paciente, deverá ser remanejado de acordo
com a necessidade dos pacientes, como por exemplo, exames agendados sem aviso prévio.
● Sua proposta
As crenças, é a base para entender o modelo cognitivo comportamental, elas são formadas,
através da interação que as pessoas têm com o mundo e com outros indivíduos. Elas podem ser
adquiridas pelo modelo de educação em que estamos inseridos ou no convívio em que nos
encontramos. Podem ser definidas da seguinte forma (Falco 2017 citado por Beck, J. 2010/2021):
1) Crenças centrais ou nucleares, é o entendimento mais básico da pessoa, sobre elas mesmas,
sobre o mundo, as outras pessoas e o futuro, e tendem a ser negativas, rígidas, generalizadas
e disfuncionais. elas estão divididas em três categorias:
● Crenças de desamparo = ela apoia na crença que o paciente é vulnerável ou
incompetente, para lidar com as situações. Por exemplo; ‘’Não sou capaz de me
defender’’.
● Crença de desamor = Se fundamenta na crença que o paciente possui sobre algo que
ele considera ‘’ pouco atraente’’ e por isso pouco amado. ‘’Não me considero uma
pessoa boa o suficiente para ser amada’’.
● Crença de desvalor = Ela se funda na ideia que o paciente tem de ser moralmente
ruim e desprezível ‘’ Não mereço esse presente’’.
2) Crenças intermediárias são atitudes, regras ou pressupostos, é baseada em uma relação de (se,
então), que conecta a crença central:
● Por exemplo: ‘’Se eu sou ruim em exatas, então não tentarei fazer a prova’’.
Portanto, considera-se que a terapia cognitiva comportamental, tem como um dos seus
objetivos finais, fazer com que a terapia ajude o paciente a se tornar seu “próprio terapeuta’’, aprenda
a lidar melhor com suas crenças desadaptativas e criar estratégias compensatórias mais funcionais e
realistas. As intervenções no ambiente hospitalar, diretamente com o paciente se compõe por
favorecer condições para que a criança se sinta o mais adaptado possível ao momento, efetuar
acompanhamento psicológico periodicamente com o paciente, inseri-lo em grupos de apoio com a
faixa etária semelhante à sua para maior adaptação e outros serviços que se estabelecem de acordo
com a necessidade e momento de cada criança (Francoso & Valle, 2001).
Considerações Finais
O presente artigo buscou apresentar os principais pontos referente ao câncer infantil,
baseando-se na revisão de literatura científica, com pesquisa teórica fundamentada na abordagem
qualitativa. Observou-se que a terapia cognitiva comportamental (TCC) pode ser uma grande aliada
nesse processo de tratamento à criança e seus familiares, uma vez que trabalha com as principais
aplicações como: Manejo do estresse, manejo da dor e efeitos adversos do tratamento.
Os fatores psicológicos são de suma importância em todo processo de adoecimento devido a
constante interação entre corpo e mente. Diante disso, a importância dos aspectos emocionais terem
a mesma importância que os aspectos biológicos, conforme ressalta Judith Beck (2013/2022) quando
diz que a TCC está baseada no modelo cognitivo, que levanta a hipótese de que as emoções, os
comportamentos e a fisiologia das pessoas são influenciados pela sua percepção dos acontecimentos.
Com grande destaque ressaltou-se as questões que permeiam todo processo de hospitalização,
por ser o momento mais crítico de toda doença, devido a toda fragilidade que rodeia o paciente e sua
família, devido a mudança brusca de rotina e a chegada de novos sintomas e limitações. Com
relevância enfatizou a importância da especialização do Psicólogo em Psico-Oncologia, para que seu
trabalho possa ser melhor compreendido, uma vez que se diferencia muito do atendimento prestado
em consultório e outros serviços.
Salientou-se que o presente trabalho não teve a empáfia de esgotar o assunto, somente abrir
algumas discussões referente ao tema, enfatizando a importância do Psicólogo hospitalar em conjunto
com os profissionais que atuam na oncologia pediátrica, contribuindo com a humanização dos
atendimentos e do ambiente hospitalar, acolhendo a subjetividade e singularidade de cada sujeito.
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