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ANHANGUERA EDUCACIONAL PÓLO MARÍLIA/SP


PEDAGOGIA

TAIS NAYARA ANTUNES DAVID

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR

A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA


EDUCAÇÃO PARA TODOS
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TAIS NAYARA ANTUNES DAVID

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR

A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE UMA


EDUCAÇÃO PARA TODOS

Trabalho apresentado à Universidade


Anhanguera, como requisito parcial para do
diploma do curso de Licenciatura em
Pedagogia.

Marília
2022
Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 6
A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE
UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS ................................................................... 7
CONCLUSÃO ................................................................................................ 11
REFERENCIAS.............................................................................................. 12
INTRODUÇÃO

A BNCC contém medidas que pretendem mudar o currículo, inserir


competências e habilidades do século XXI, com isso modernizar a gestão
escolar, oferecendo uma base legal para a realização da Reforma do Ensino
como por exemplo a flexibilização curricular, o que pode levar a outras
flexibilizações, inclusive no posto de trabalho do professor.
Entre essas reformas e flexibilizações está presente as tecnologias
digitais, as ferramentas digitais tem sido cada vez mais utilizadas, dentro do
cenário escolar, em virtude da importância em se buscar mecanismos que
possam aproximar os estudantes dos conteúdos, os quais tem sido cada vez
mais virtuais. Além disso, nota-se a grande facilidade dos estudantes da nova
geração com as novas tecnologias, o que possibilita a condução de processos
educativos de forma mais eficiente.

A dinâmica da visão moderna sobre a tecnologia trata-se de uma


ferramenta, ou um meio para o uso humano, no a qual modifica a cultura e a
sociedade, essa dinâmica se reflete na apropriação da tecnologia nas práticas
pedagógicas, a tecnologia é um recurso eficaz, dentro do ambiente escolar, para
toda comunidade escolar, inclusive na educação especial.
De acordo com os fatos mencionados o presente trabalho visa realizar uma
revisão englobando tema como BNCC, Tecnologias digitas e construção de
práticas pedagógicas inclusivas.
A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DE
UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS

O processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),


em suas últimas versões não foram amplamente discutidas com a sociedade e
houve e há resistência em relação a flexibilidade, fortemente presente no projeto
de reforma do ensino médio e também na BNCC, pela abordagem, por
competências, estaria assim, num outro polo, colocando a rigidez ao educador,
que deveria seguir manuais e aplicar técnicas e avaliar conjuntos de
competências.
As discussões voltadas as tecnologias do contemporâneo, é determinante
de um efeito de pré-construído de que para se produzir conhecimento e ao
mesmo tempo condições para a constituição do sujeito na Escola, na atualidade,
entretanto é necessário trabalhar com e sobre tecnologias digitais.
Dito de outro modo, as tecnologias audiovisuais, imagéticas, sonoras, os
hiperlinks e dispositivos móveis se colocam como evidências de “facilidades”
para o ensino e para a Educação a Distância (EaD) encurtando distâncias e
ganhando tempo.
É de grande valia debater e trabalhar sobre o modo como a discursividade
do mercado-lógico, impulsionada pela tecnologia (máquina, digital), determina o
processo de produção de sentidos na/da BNCC.
A BNCC apresenta 10 competências gerais (Conhecimento; Pensamento
científico, crítico e criativo; Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
trabalho e projeto de vida; Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado;
Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania), sendo que necessário
que os professores realizam seu planejamento visando o alcance das mesmas.
Essas competências são de imensa importância, sendo que através dos
caminhos que buscam atingi-las os educandos serão preparados para a vida em
sociedade, para a evolução pessoal e para ações de cidadania, no contexto
desse trabalho enfatiza-se a competência de cultura digital na educação.
A igualdade de oportunidades para ingressar, permanecer e aprender na
escola, por meio do estabelecimento de um patamar de aprendizagem e
desenvolvimento a que todos têm direito. Decorrente disso a necessidade de
definir, mediante pactuação Inter federativa, direitos e objetivos de
aprendizagem essenciais a ser alcançados por todos os alunos da educação
básica. A BNCC vem cumprir esse papel, tendo como foco principal a igualdade
e a unidade nacional (BNCC, 2017, p. 11).
As ferramentas digitais tem sido cada vez mais utilizadas, dentro do
cenário escolar, em virtude da importância em se buscar mecanismos que
possam aproximar os estudantes dos conteúdos, os quais tem sido cada vez
mais virtuais.
Além disso, nota-se a grande facilidade dos estudantes da nova geração
com as novas tecnologias, o que possibilita a condução de processos educativos
de forma mais eficiente.
O uso das tecnologias digitais no contexto educacional funciona como
uma mediação do encontro entre Ciência, Técnicas e Pedagogia ou ainda como
um exercício crítico com utilização de instrumentos a serviço de um projeto
pedagógico (NISKIER,1993).
Na década de 70 era percebido um movimento da informática na
educação, tanto no setor administrativo quanto em sistemas eletrônicos de
informação, no Brasil a década de 80 foi marcada por grandes investimentos
governamentais de informática na educação, em meados de 1990, a internet
promoveu grandes mudanças nas esferas sociais e econômicas, essas
mudanças alteraram também a dinâmica escolar. Um exemplo que ajuda a
ilustrar que a inserção das tecnologias na educação foi projeto UCA, onde no
ano de 2005, o governo desenvolveu o projeto: “Um Computador por Aluno
(UCA)”, com objetivo de intensificar o uso da tecnologia da informação nas
escolas.
Segundo Andrade (2011), a aplicação das tecnologias digitais na área da
educação pode exercer um papel importante na relação ensino-aprendizagem,
pois o contato regrado e orientado da criança com o computador em situação de
ensino-aprendizagem contribui positivamente para seu desenvolvimento
cognitivo e intelectual, em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao
raciocínio lógico e formal, à capacidade de pensar com rigor e sistematicidade,
à habilidade de inventar ou encontrar soluções para problemas.
O uso das tecnologias como ferramentas pedagógicas podem auxiliar o
aluno no processo de construção do conhecimento, no entanto a capacitação e
inclusão digital do profissional da educação são de suma importância, pois o
professor é a figura central da mediação do saber.
A educação inclusiva como direito humano fundamental a construção de
novos marcos legais, políticos e pedagógicos da educação especial, impulsiona
os processos de elaboração e desenvolvimento de propostas pedagógicas que
visam assegurar as condições de acesso e participação de todos os estudantes,
no ensino regular.
A literatura tem mostrado uma demanda crescente sobre referenciais
teóricos que abordem a Tecnologia Assistiva (TA), no entanto percebe-se que
ainda não a uma consistência conceitual sobre o tema no Brasil, além de não
haver um uso efetivo da TA no ambiente educacional.
Segundo Rodrigues e Alves (2013), durante muito tempo a discussão
sobre TA ficou restrita a profissionais da área da saúde devido ao viés de
reabilitação presente na questão da funcionalidade que é vital para a utilização
da TA.
Atualmente os serviços de TA são em sua maioria de caráter
multidisciplinar e devem envolver profissionais de diversas áreas como,
terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, educador especial,
professores e psicólogos entre outros. Os recursos de TA disponível na escola
podem ser os recursos de acessibilidade computacional que facilitam o
processamento de informações e conteúdos escolares agindo como um
facilitador na aprendizagem; os recursos de comunicação alternativa que são
utilizados para estudantes que apresentam comprometimentos severos de fala;
auxílios de mobilidade; adequação postural, além de adaptações de recursos
escolares que tenham a finalidade otimizar a funcionalidade do aluno
Para que as adaptações de determinados recursos surtam efeitos
positivos, é necessário planejamento por parte do professor, com a participação
ativa do aluno. Por isso a importância de entender as reais necessidades e
capacidades do aluno.
Além de garantir plenas condições de acompanhamento complementar
ou suplementar, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades da
educação. Na perspectiva inclusiva, à educação especial cabe disponibilizar
recursos e serviços, realizar o atendimento educacional especializado e orientar
quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas
comuns do ensino regular. Formação de professores para o atendimento
educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão
escolar.
CONCLUSÃO

O uso das tecnologias digitais no contexto educacional funciona como


uma mediação pedagógica, essas ferramentas podem auxiliar o aluno no
processo de construção do conhecimento, no entanto a capacitação e inclusão
digital do profissional da educação são de suma importância, pois o professor é
a figura central da mediação do saber para todos.
Focalizar nos desafios na construção de sistemas educacionais o
desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino, como condição precípua
para a efetivação do direito das pessoas com deficiência à educação,
considerando que sua edificação pressupõe mudanças na concepção, definição
e implementação de políticas públicas, a partir dos diversos movimentos que
repensam o espaço escolar.
REFERENCIAS

ANDRADE, Ana Paula Rocha de. Uso das tecnologias na educação:


computador e internet. (monografia) Universidade Estadual de Goiás. Brasília,
2011.

ARAUJO, Sérgio Paulino de; VIEIRA, Vanessa Dantas; KLEM, Suelen Cristina
dos Santos; KRESCIGLOVA, Silvana Binde. Tecnologia na educação: contexto
histórico, papel e diversidade. In: IV Jornada de Didática III Seminário de
Pesquisa do CEMAD. UEL, 2017.

Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Terceira versão.


Ministério da Educação: Brasil, 2017.

FACHINETTI, Tamires Aparecida; CARNEIRO, Relma Urel Carbone. A tecnologia


assistiva como facilitadora no processo de inclusão: das políticas públicas a
literatura. Revista de Política e Gestão Educacional. Araraquara, v.21, n.3, p.
1588-1597, dez., 2017.

NISKIER, Arnaldo. Tecnlogia Educacional uma visão política. Petrópolis:


vozes,1993.

NOGUEIRA; Luciana; DIAS, Juciele. Base Nacional Comum Curricular Nacional


(BNCC) Sentidos em disputa na lógica das competências. Revista
Investigações. v. 31. n. 2. p. 26-48. 2018.

RODRIGUES, P. R.; ALVES, L. R. G. Tecnologia Assistiva: uma revisão do tema.


Holos, Natal, v. 6, n.29, p. 170-180, 2013.

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