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CADERNO DE ESTUDOS

Apostila

METODOLOGIA CIENTÍFICA
MATERIAL DE APOIO

MENSAGEM AO ALUNO EaD


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CURSO DE GESTÃO EM SEGURANÇA
PÚBLICA E PRIVADA
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Sumário

1. Introdução ...........................................................................................................................3
1.1. Metodologia ................................................................................................................4
1.2. Conhecimento Do Senso Comum ...........................................................................5
1.3. Senso comum e a propagação de informações ....................................................7
1.4. Conhecimento Científico ...........................................................................................8
1.5. Caráter hipotético do conhecimento científico .......................................................9
2. Metodologia e TCC – Trabalho de Conclusão de Curso ...........................................10
2.1. TCC ...........................................................................................................................11
2.2. Orientações Do Tcc Na Instituição ......................................................................13
2.3. Competências Do Professor Co-Orientador De TCC .......................................14
2.4. Competências Do Professor Orientador .............................................................15
2.5. Competências Do Aluno Orientado .......................................................................16
2.6. Competências Da Coordenação De Tcc ............................................................17
1. Introdução

A disciplina de Metodologia Científica está presente em praticamente


todas as grades de aulas de todos os cursos acadêmicos, sejam estes cursos
englobados nas áreas de Humanas, Biológicas ou Exatas. A partir de tal
disciplina, o estudante entra em contato com a normatização para a produção
de trabalhos científicos e com as técnicas de coleta e análise de dados obtidos
com a realização de pesquisas.
No entanto, outras dimensões são apresentadas. Realizar uma pesquisa
é muito mais do que aplicar técnicas de coleta, analisar dados e escrever no
final do processo um trabalho seguindo uma normatização predeterminada.
Para a confecção de um trabalho científico é necessário primeiramente se
pensar na postura que deve ser adotada pelo pesquisador, nas diferentes
formas de ver o mundo, no tipo de conhecimento que almeja ser construído.
Um pesquisador deve se fazer o tempo todo, algumas perguntas para
não correr o risco de que o resultado final de sua produção seja invalidado.
Estou sendo imparcial ou parcial na condução desse estudo? Essa opinião
caracteriza-se por ser determinista? O material produzido utiliza-se de fontes
adequadas ou está bebendo do senso comum? É necessário que no final das
contas eu confirme a minha hipótese inicial de pesquisa para que o que eu fiz
seja válido?
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http://culturacolaborativa.socialbase.com.br/metodologia-de-comunicacao-interna/
Estas são algumas das perguntas que devem ser feitas constantemente
no ato de se pesquisar. Ou pelo menos deveriam ser feitas.
O aluno, em alguns casos, é colocado diretamente em contato com a
técnica, com o instrumento de coleta de dados, com a urgência de se fazer
logo “um bom Referencial Teórico”, sem antes estabelecer uma discussão
metodológica do que é senso comum, do que é determinismo, do que são ou
não fontes confiáveis de informações ou mesmo o que é um Referencial
Teórico. Assim, o aluno aprende o que tem que fazer para a construção do
trabalho científico, mas nem sempre aprende a conectar corretamente as
partes do trabalho.
Para compreender os diferentes componentes presentes na metodologia
de uma pesquisa realizada na atualidade, é necessário inicialmente olhar para
o passado e compreender as várias discussões metodológicas estabelecidas
em diferentes períodos da história humana.

1.1. Metodologia

Metodologia é uma palavra derivada de “método” do latim “methodus”


cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o
processo para se atingir determinado fim ou para se chegar ao conhecimento.
Dessa forma, metodologia é o campo em que se estudam os melhores
métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.
Assim sendo, para compreender esse campo de estudo é necessário
compreender primeiramente os diferentes tipos de conhecimento.
O ser humano é um ser jogado no mundo, condenado a viver sua
existência. Por ser existencial, tem que interpretar a si e ao mundo em que
vive, atribuindo-lhes significação. Cria intelectualmente representações
significativas da realidade, representações estas chamadas de conhecimento.
Dependendo da forma pela qual se chega a uma determinada representação
significativa, o conhecimento pode ser, em linhas gerais, classificado em
diversos tipos: mítico, ordinário, artístico, filosófico, religioso, dentre outros. As
duas formas que estão mais presentes e que mais interferem nas decisões da
vida diária do homem são o conhecimento do senso comum e o científico.
Ambas as formas partem da necessidade de se compreender o mundo,
mas os caminhos que percorrem são diferentes. Não só os caminhos são
diferentes, como os instrumentos utilizados para a produção de significados
também são. Até mesmo quando as representações dos significados são os
mesmos, o processo de validação e propagação de tais representações
apresentam características particulares.

1.2. Conhecimento Do Senso Comum

A forma mais usual utilizada para interpretar a si mesmo, o seu mundo


e o universo como um todo, produzindo interpretações significativas é a do
senso comum (conhecimento ordinário, comum ou empírico). Essa forma de
conhecimento surge como consequência da necessidade de resolver
problemas imediatos, que aparecem na vida prática e decorrem do contato
direto com os fatos e fenômenos que vão acontecendo no dia a dia, percebidos
principalmente através da percepção sensorial.
Não é um conhecimento programado ou planejado, pois à medida que a
vida vai acontecendo ele se desenvolve, sendo caracterizado por ser
espontâneo e instintivo. Por ser vivencial é também superficial, sem
aprofundamento crítico ou racionalista, é um “viver sem conhecer”.

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https://www.ensinar.info/ciencia-versus-senso-comum-comentarios-a-boaventura-e-nagel-75/
Apresenta um caráter predominantemente utilitarista, não especificando
as razões ou fundamentos teóricos que demonstram ou justificam o seu uso,
possível correção ou confiabilidade. Por se basear em soluções de problemas
imediatos, sem compreender ou conhecer as explicações a respeito do seu
sucesso, o senso comum transforma-se em convicção, em crença, que é
repassada de indivíduo para indivíduo, de geração para geração. A utilização
de ervas medicinais, por exemplo, é reproduzida sem a devida reflexão a
respeito das razões que levam a tal utilização.
Sabe-se apenas o uso de erva X possibilita o benefício Y, ou pelo menos
imagina-se que possibilita o benefício Y, pois nem isso pode ser confirmado já
que não existe um estudo rigoroso a respeito. O açúcar cristal, por exemplo, é
utilizado para a cicatrização de ferimentos. Ninguém, a não ser quem tenha
obtido a informação de alguma fonte científica, sabe dizer por que esse açúcar
possui esse poder bactericida e cicatrizante. Aliás, baseado exclusivamente no
senso comum, sequer é possível comprovar se o açúcar possui realmente
essas capacidades.
Na maioria dos casos as pessoas conhecem apenas o efeito benéfico,
ou mesmo reproduz o que outros falaram, instituindo uma tradição, um
costume que é passado adiante. Esse tipo de conhecimento é muito subjetivo e
tem baixo poder de crítica, subordinado a um envolvimento afetivo e emotivo
do sujeito que o elabora/reproduz. É incapaz de ser isento, pois baseia-se em
interpretações sustentadas apenas por crenças pessoais e não resiste quando
submetido a crítica sistemática.

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https://www.estudopratico.com.br/conhecimento-cientifico-e-senso-comum/
1.3. Senso comum e a propagação de informações

Essa forma de conhecimento superficial encontra-se também na


reprodução de informações dentro da sociedade. Discursos são
constantemente reproduzidos, mas não são analisados. Na atualidade, onde o
mundo encontra-se “conectado”, a quantidade de informações disponibilizadas
é muito grande, mas a forma como são tratadas ainda é muito precária. Nas
redes sociais, discursos são instituídos de maneira muito rápida. Uma notícia
ganha força ao ser compartilhada, mas nem todos buscam a veracidade da
fonte ou mesmo analisam o conteúdo do que está sendo reproduzido.
Passar adiante uma chamada bombástica está a “um clique” de
distância. Agora, analisar o que está sendo lido, associar com um contexto
maior, refletir a respeito do que está sendo falado pode levar mais tempo,
tempo este que nem todos estão dispostos a “perder”. Diante dessa postura, o
senso comum vai ganhando força, pois ele é rápido, exige menos crítica e é
cômodo, pois ele encontra respaldo em uma coletividade.
Seguir a maioria, o que todos estão falando, pode oferecer mais conforto
do que, por exemplo, pensar por si mesmo e chegar a uma conclusão diferente
por meio da reflexão constante. Fontes não científicas ganham força, pois não
existe debate. A mídia aparece como uma fonte totalmente verídica e o que ela
fala ganha rapidamente pesam de verdade, pois o confronto de ideias pode
não encontrar espaço para ser praticado. Costumes, tabus e preconceitos são
estabelecidos a partir dessa ausência de discussão e, consequentemente,
ausência de reflexão.
De certa forma é impossível afirmar que determinada pessoa é livre
por completo do senso comum, pois a informação contida nesse conhecimento
é mais imediata e fácil de ser acessada. Como dito anteriormente, remete a um
envolvimento afetivo e emotivo do sujeito que o elabora/reproduz. No entanto,
como será exposto mais adiante, aquilo que é tido como verdade só se
mantém com tal status aos olhos da ciência quando é constantemente exposto
a um método rigoroso de análise. Ciências exatas, humanas e biológicas
trabalham com a exposição do objeto estudado à constante verificação de sua
veracidade.
No campo das ideias, essa verificação passa pelo livre debate, pela
exposição de diferentes opiniões na tentativa de se produzir novas formas de
conhecimento e não pela simples e mecânica reprodução do que a maioria
está dizendo. A produção do conhecimento científico trata-se, portanto, de uma
tarefa mais árdua, que exige concentração, disciplina, rigor metodológico e da
mente aberta por parte do pesquisador, pois as respostas obtidas por ele
dentro de uma pesquisa nem sempre estarão de acordo com o mundo e as
informações que constituem a sua subjetividade, sendo necessário sempre se
reinventar diante da descoberta de novos paradigmas, de novas técnicas, de
novos conceitos e de diferentes perspectivas.

1.4. Conhecimento Científico

O conhecimento científico surge da necessidade de o homem não


assumir uma posição meramente passiva, de testemunha dos fenômenos, sem
poder de ação ou controle dos mesmos. Cabe ao ser humano, otimizando o
uso da sua racionalidade, propor uma forma sistemática, metódica e crítica da
sua função de desvelar o mundo, compreendê-lo, explica-lo e dominá-lo. O que
impulsiona o homem em direção à ciência é a necessidade de compreender a
cadeia de relações que se esconde por trás das aparências sensíveis dos
objetos, fatos ou fenômenos, captadas pela percepção sensorial e analisadas
de forma superficial e subjetiva pelo senso comum.
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https://www.estudopratico.com.br/conhecimento-cientifico-senso-comum-ciencia-e-terminologia/
Sócrates, por volta de 469 a 399 a.C, já fazia a distinção entre um
Mundo Sensível e um Mundo das Ideias. Para ele, o Mundo Sensível é o lugar
que leva ao erro, leva à percepção errada das coisas, baseado apenas no que
cada um vê ou escuta, sem procurar enxergar a essência real das coisas. É um
lugar onde impera o preconceito, a imagem, o estereótipo, a superficialidade, o
ato de ver apenas a fachada das coisas, o ato de julgar um livro pela capa. Por
outro lado, o Mundo das Ideias é um lugar à parte onde só é possível se
chegar por meio da constante reflexão, predominando a busca pelo
conhecimento, pela verdade das coisas.
Apesar da força do alcance e do comodismo do senso comum, o ser
humano quer ir além dessa forma de ver a realidade imediatamente percebida
por meio dos olhos e ouvidos e descobrir os princípios explicativos que servem
de base para a compreensão da organização, classificação e ordenação da
natureza em que está inserido. Através dessa particularidade, a realidade
passa a ser percebida aos olhos da ciência não de uma forma desordenada,
fragmentada, como ocorre na visão subjetiva do senso comum, mas sob o
enfoque de um critério orientador, de um princípio explicativo que esclarece e
proporciona a compreensão do tipo de relação que se estabelece entre fatos,
coisas e fenômenos, unificando a visão de mundo.
O conhecimento científico é produto resultante da investigação científica,
investigação esta iniciada a partir do momento que se tem uma dúvida, uma
pergunta que ainda não tem resposta ou cujo o conhecimento já existente é
insuficiente ou inadequado para apresentar uma resposta satisfatória.

1.5. Caráter hipotético do conhecimento científico

O conhecimento científico, assim como o senso comum, embora mais


seguro do que esse último, também é falível. Pode o investigador, por exemplo,
a luz do seu referencial teórico, elaborar hipóteses inadequadas, excluindo
fatores significativos relacionados com a situação problema, não planejar
corretamente o processo de testagem de suas hipóteses, não prever a
utilização de instrumentos e técnicas de observação e de medida adequados,
válidos ou fidedignos, não perceber provas contrárias ou ainda, influenciado
pela sua subjetividade, que jamais é eliminada ou anulada, ou levado pela
precipitação e por um raciocínio incorreto, extrair uma conclusão imprópria.
Por se reconhecer a natureza hipotética do conhecimento científico, ele
deve ser constantemente submetido a uma revisão crítica, tanto na consciência
lógica interna de suas teorias, quanto na validade de seus métodos e técnicas
de investigação. O que distingue essa forma de conhecimento das demais não
é o assunto, o tema ou o problema, e sim a forma especial que adota para
investigar os problemas. Como será exposto no decorrer dessa disciplina, a
ciência esteve presa durante muito tempo a uma concepção
determinista/positivista do universo, incorporando em si o status de que “o que
é científico é uma verdade absoluta”.
Apesar de combater o dogmatismo religioso, durante o final da Idade
Média e Início do Renascimento, o conhecimento científico durante muito
tempo se apresentou com ares de dogmatismo. No entanto, essa concepção
foi abandonada e hoje se trabalha com a noção de falibilidade da própria
ciência. O que é verdade hoje, amanhã pode não ser a partir da descoberta de
novas informações, de novas técnicas de investigação. A resposta de hoje,
amanhã pode já não mais satisfazer frente à luz de novas perspectivas, de
novas perguntas a serem respondidas, de novos paradigmas.

2. Metodologia e TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

No âmbito das universidades brasileiras exige-se, de maneira geral, a


realização de pesquisa e a elaboração de um artigo científico ou de uma
monografia como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Na pós-graduação,
apesar do modelo de texto exigido ser outro, também existe a obrigação de
produção de pesquisa. Em todos os casos, a utilização da metodologia
científica se faz necessária.
Para a conclusão do curso superior o estudante deve desenvolver um
projeto de pesquisa (TCCI). Posteriormente, o estudante desenvolve a
pesquisa e com os resultados produz um artigo científico ou monografia (TCC
II). Em ambas as etapas, o estudante é orientado por um professor que o
auxilia na estruturação da investigação, nas discussões teóricas, na coleta e
análise dos dados, na forma de escrita, dentre outros aspectos.
No projeto de pesquisa deve-se informar o objeto que se pretende
estudar, a forma como se pretende estudá-lo, o problema de pesquisa que será
investigado, os métodos e as técnicas que serão empregadas na investigação,
as bases teóricas da pesquisa, o cronograma de desenvolvimento da pesquisa,
dentre outros pontos. Realizada a pesquisa, o nível de detalhamento deve ser
mantido na construção do artigo científico/monografia.
Deve-se informar novamente o objeto que foi estudado, o problema de
pesquisa que procurou-se responder e os métodos e as técnicas que foram
utilizados, além de analisar os dados coletados comunicando essa análise com
a base teórica do estudo. Durante a realização das etapas do TCC, espera-se
que os acadêmicos demonstrem a capacidade de aplicação das competências
e habilidades adquiridas de acordo com o Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
Espera-se que desperte o interesse pela investigação científica,
possibilitando a compreensão dos fundamentos da abordagem metodológica,
enfatizando a sistematização do estudo para o trabalho de pesquisa,
propiciando ao aluno um pensamento crítico/ científico.

2.1. TCC

O TCC é um trabalho científico e como tal deve ser elaborado com


rigorosidade metodológica adequada ao campo da ciência no qual está
inserido. Sua construção é uma etapa fundamental na formação científica do
discente, pois demonstra se o mesmo desenvolveu competências acadêmicas
mínimas para sua atuação profissional após a graduação. Portanto, o TCC
deve ser também priorizado no processo de formação profissional, não sendo
relegado a algo de menor valor, ou como uma tarefa meramente burocrática e
desinteressante necessária para finalização do curso.
Todos os professores da Faculdade estão aptos para prestarem
orientação aos discentes, conforme tema de sua formação, atuação ou
especialização. Cabe ao professor orientador não só fornecer informações
técnicas relativas ao desenvolvimento do TCC, mas, sobretudo, estimular os
alunos a desenvolverem proatividade, autonomia e espírito crítico na busca de
soluções para os problemas científicos levantados.
Este documento serve como guia orientador para a importante etapa de
elaboração do TCC. Nele estão contidas orientações básicas dos processos
administrativos e pedagógicos adotados pela Fajolca para normatizar a
elaboração dos trabalhos de conclusão de curso, contendo uma visão geral dos
trâmites necessários, as competências dos alunos e orientadores, orientações
sobre projeto de pesquisa e elaboração do artigo científico, e os critérios
fundamentais de avaliação dos trabalhos.
Espera-se que a partir das orientações deste documento o processo de
elaboração dos trabalhos de conclusão de curso seja facilitado transcorrendo
com objetividade, clareza e eficiência, atendendo com rigor as competências
acadêmicas necessárias para essa tão importante etapa de formação e
aprimoramento científico de discentes e docentes.

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Fonte: http://www.portaldotcc.com.br/
2.2. Orientações Do Tcc Na Instituição

Todos os alunos para finalização da sua graduação devem submeter à


instituição um artigo científico como produto final do seu trabalho de
conclusão de curso (TCC). Mais que um mero documento escrito, o TCC é um
processo rico de aprendizagem, onde o aluno com ajuda do seu professor
orientador desenvolve habilidades acadêmicas fundamentais para sua
formação humana, científica e profissional.
O trabalho pode ser desenvolvido em dupla ou individualmente,
sempre com a orientação de professores da instituição dentro de um processo
regularmente formalizado que será acompanhando sistematicamente pela
Coordenação de Trabalhos de Conclusão de Curso. Como processo, o
Trabalho de Conclusão de Curso inicia-se na disciplina TCC-I, onde os alunos
terão a oportunidade de elaborar o Projeto de Pesquisa que norteará todo o
processo. O sucesso de um TCC depende então da qualidade do projeto
de pesquisa construído na disciplina TCC-I.
Nesse sentido, o aluno só poderá ser aprovado nesta disciplina e seguir
adiante para o TCC-II se seu projeto for positivamente qualificado
apresentando os elementos essenciais de uma pesquisa, a saber: delimitação
de um tema específico, objetivos (geral e específicos), hipóteses (quando
aplicáveis), justificativa, metodologia.
As disciplinas para construção do TCC são obrigatórias, e devem ser
cursadas de forma sequencial, iniciando na disciplina de Metodologia Científica
I, até o último semestre com a Orientação do TCC. A discussão acadêmica
para a elaboração do TCC inicia quando os estudantes cursam a disciplina de
Metodologia Científica I (40 horas-aula). Nesta disciplina, apresenta-se aos
estudantes o tema da pesquisa, além de iniciar a instrumentalização para o
processo de escrita.
Posteriormente os estudantes dão continuidade ao desenvolvimento do
pensamento acadêmico nas disciplinas subsequentes a fim de proporcionar
aos estudantes definição dos temas que irão desenvolver e usarão o espaço da
disciplina no último semestre para potencializar o debate e preparar o TCC. A
orientação do TCC é realizada pelo professor orientador durante o último
período, constituindo-se na elaboração de um Projeto de Pesquisa, sob a
orientação deste profissional, que compõe o corpo docente do curso. O
Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório para todos os graduandos como
requisito para conclusão do curso e obtenção da titulação. O tema do trabalho
é de escolha do aluno, de acordo com as linhas de pesquisa do curso.
O TCC consiste na elaboração individual de trabalho acadêmico, dentro
de padrões científico-metodológicos, sendo válidas pesquisas qualitativas e
quantitativas, nos seus mais variados tipos e natureza entregues na forma de
monografia ou artigo científico.

2.3. Competências Do Professor Co-Orientador De TCC

Cronograma, referências e orçamento (opcional) de forma coerente e


adequada com os princípios epistemológicos da área de conhecimento onde se
insere. Na disciplina TCC-II os alunos executarão o projeto de pesquisa sob
auxílio do professor orientador que os ajudarão na construção do artigo
científico. O artigo científico será então o principal meio de publicação dos
resultados e produto final da disciplina TCC-II. A figura abaixo representa
esquematicamente o fluxograma do processo de construção de TCC entre as
duas disciplinas da área.

____________________
Fluxograma básico do processo de elaboração do TCC na Fajolca.
2.4. Competências Do Professor Orientador

 Elaborar Plano de Ensino das disciplinas de TCC (I e II);


 Atender os alunos sob sua orientação em dias e horários previamente
fixados;
 Registrar os encontros de orientação mediante ficha
padrão a ser encaminhada à Coordenação de TCC mensalmente;
 Acompanhar o TCC, registrando as ocorrências pertinentes e
necessárias;
 Orientar a elaboração do TCC com rigor teórico e metodológico;
 Acompanhar e avaliar o desempenho do aluno, mediante registros,
anotações e observações pertinentes;
 Auxiliar o aluno na resolução de problemas conceituais, técnicos e de
relacionamento decorrentes da atividade;
 Comunicar por escrito à Coordenação de TCC possíveis irregularidades
quanto ao processo de orientação e não cumprimento de prazos e
tarefas pelos alunos sob sua orientação;
 Ser apenas um orientador (guia) dos trabalhos e nunca fazer ou entregar
o trabalho pronto para os alunos;
 Frequentar as reuniões convocadas pela Coordenação do TCC;
 Verificar com rigorosa atenção a existência de plágio total ou parcial,
direto ou indireto nos trabalhos apresentados pelos alunos buscando
coibir esta prática.
 Atender os alunos quando for solicitado em dias e horários previamente
fixados;
 Registrar os encontros de co-orientação mediante ficha padrão a ser
encaminhada à Coordenação de TCC mensalmente;
 Co-orientar a elaboração do TCC com rigor teórico e metodológico;
 Auxiliar o aluno na resolução de problemas conceituais, técnicos e de
relacionamento decorrentes da atividade;
 Respeitar os aspectos teóricos e metodológicos do professor orientador;
 Comunicar por escrito à Coordenação de TCC possíveis irregularidades
quanto ao processo de orientação e não cumprimento de prazos e
tarefas pelos alunos sob sua orientação;
 Frequentar as reuniões convocadas pela Coordenação do TCC;
 Verificar com rigorosa atenção a existência de plágio total ou parcial,
direto ou indireto nos trabalhos apresentados pelos alunos buscando
coibir esta prática;
 O professor co-orientador não será remunerado, porém, receberá uma
declaração expedida pela Coordenação do Curso.

2.5. Competências Do Aluno Orientado

 Comparecer às aulas e atividades de orientação do TCC (I e II) com no


mínimo 75% de frequência;
 Elaborar o projeto de pesquisa na disciplina TCC I e apresentá-lo ao
professor orientador, dentro dos prazos e normas estabelecidas;
 Executar projeto de pesquisa elaborado e aprovado na disciplina de
TCC I sob orientação do professor da disciplina TCC-II;
 Elaborar artigo científico na disciplina TCC-II sob orientação do
professor orientador dentro dos prazos e normas estabelecidas;
 Responsabilizar-se pela revisão gramatical do trabalho científico
elaborado, inclusive o abstract;
 Emitir três (3) cópias do artigo científico contendo os resultados da
pesquisa para banca examinadora após aprovação prévia do trabalho
na disciplina TCC-II;
 Depositar na Secretaria uma (1) cópia do TCC impresso encadernado e
duas
 (2) cópias em CD ROM com capa após a aprovação final pela banca
examinadora contendo as devidas correções quando solicitadas;
 Comunicar à Coordenação do TCC por escrito possíveis irregularidades
quanto ao processo de orientação.
2.6. Competências Da Coordenação De Tcc

 Esclarecer sobre o conjunto de atividades a ser desenvolvido no


decorrer do Trabalho de Conclusão aos professores e alunos;
 Acompanhar os docentes no desenvolvimento de suas atividades;
 Promover palestras e encontros focados na temática TCC aos
professores e também alunos quando necessários;
 Auxiliar aos alunos na escolha do orientador;
 Receber mensalmente a ficha de acompanhamento, devidamente
preenchida e assinada pelo professor orientador;
 Programar a Banca Final de Qualificação do Artigo Científico de acordo
com o cronograma de atividades da faculdade e as coordenações dos
cursos;
 Tomar no âmbito de sua competência as medidas necessárias ao efetivo
cumprimento deste Manual.

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