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SISTEMA DE GESTAO INTEGRADO ALP-TM-03

REV - 01

MANUAL DE TREINAMENTO
ACESSO POR CORDAS

CONTROLE DE REVISÃO
N.º REV. DESCRIÇÃO DE MUDANÇAS DATA
00 Emissão Inicial 26/12/14
01 Revisão do Procedimento Completo 01/09/2020

NOME ASSINATURA DATA


Elaborado por Anderson Dantas da Silva 26/12/14
Aprovado por André Luiz Navarro de Araújo IRATA No 3/33090 26/12/14
Elaborado por Rafael Neves da Silva IRATA No. 3/47752 01/09/20
Aprovado por André Luiz Navarro de Araújo IRATA No 3/33090 01/09/20

Este documento é parte do Sistema de Gestão Integrado da ALPIEND, sujeito ao controle de distribuição e
divulgação interno.
Quando distribuído como “Copia Controlada”, o mesmo não poderá ser reproduzido.

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Índice

1. Introdução.....................................................................................................04

2. Objetivo.........................................................................................................05

3. Treinamento e Avaliação – Padrão IRATA...........................................................06

4. Uso de EPI’S (Equipamento de Proteção Individual)...................................24

5. Apresentação aos Equipamentos.................................................................25

6. Cuidados com Equipamentos.......................................................................30

7. Log Books.....................................................................................................32

8. Como Preencher a Seção de Experiência de Trabalho do Log Book..........33

9. Introdução aos Nós (Nomenclatura e Utilização).........................................37

10. Sistema de Ancoragem............................................................................40

11. Avaliação de Risco...................................................................................41

12. Talabartes........................................................................................................43

13. Legislação e Normas (NR’s)........................................................................44

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1. INTRODUÇÃO
Este manual tem por base informações contida em normas vigentes nacionais e
internacionais, visando aprimorar as técnicas de acesso que através dos anos, vem sendo
desenvolvidas e efetivamente usadas em nossas atividades Onshore e Offshore, através de
novas técnicas e equipamentos, para uma melhor execução dos serviços, visando
principalmente à segurança dos técnicos de acessos e a qualidade dos serviços prestados.

A IRATA (Industrial Rope Access Trade Association – Associação Comercial de Acesso


por Cordas Industrial) elaborou a partir das normas inglesas e europeias, dois manuais que
servem de base a todos os técnicos de acesso, que efetivamente atuam em atividades
industriais participantes ou não da IRATA.

O ICOP, que evoluiu do “Guidelines” e o TACS que evoluiu do “General Requirements”,


esses documentos são de extrema importância aos técnicos de acesso, tais documentos
detalham experiências passadas por instituições inglesas e europeias ao longo de 25 anos de
existência da IRATA, tais como HSE (Health and Safety Executive) RIDDOR (Reporting of
Injuries, Diseases and Dangerous Occurrences Regulations) e LOLER (Lifting Operation and
Lifting Equipment Regulations).

As informações aqui contidas são passiveis de mudanças desse que a IRATA venha a
publicar novos documentos ou revisões do “ICOP” e “General Requirements” atualizados ou
quaisquer outras informações publicada pelos fabricantes de equipamentos.

Esse curso será aplicado de acordo com:


Diretrizes da IRATA ICOP – (International Code of Practice) Código de Pratica
Internacional no uso de métodos de acesso por corda para propósitos industriais.
TACS da IRATA (Esquema de Certificação, Avaliação e Treinamento) para certificação
de pessoal engajado em métodos de acesso por corda industrial.
ABNT NBR 15475 – Acesso por cordas – Qualificação e certificação de pessoas.
ABNT NBR 15595 – Acesso por cordas – Procedimento para aplicação do método.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de trabalho na industria da construção.
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de trabalho na industria da construção e reparação
naval.
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NR 35 – Trabalho em Altura.
NR 35 Anexo I – Acesso por corda.
IT-IB- 001 – Instrução para exame de qualificação de profissional de acesso por cordas.
PG-IB-006 – Procedimento de gestão de esquema de certificação.

2. OBJETIVO
O objetivo do presente é descrever o conjunto de parâmetros básicos a ser obtido na
execução de técnicas de acesso por cordas no padrão da IRATA, a serem empregadas
durante as diversas atividades de manutenção, reparos e inspeção em áreas de acesso
limitado ou restrito de estruturas terrestres ou marítimas.

Este treinamento tem como objetivo garantir que os trabalhos sejam realizados com
segurança, usando métodos, equipamentos e ferramentas adequadas ao trabalho em
suspensão.

Todo o pessoal envolvido será instruído e treinado por instrutores capacitados e com
ampla experiência nas técnicas de acesso por cordas, para que se obtenha um padrão
mínimo de qualificação. Todos os métodos aqui mencionados fazem parte de um apanhado
de parâmetros coletados de normas e regulamentações nacionais e internacionais em
conformidade com a IRATA.

“Nenhum sistema é efetivo em todas as circunstâncias, portanto tentamos neste manual


ilustrar e descrever situações com a qual um técnico de acesso por cordas possa confrontar
da forma mais simples possível. Estas ilustrações e descrições não são substitutas de
instrução profissional. Enquanto que o texto instrutivo, não tem a intenção de ser exaustivos.
Cada técnico de acesso por cordas tem de se responsabilizar em estar adequadamente
treinado na utilização dos equipamentos e sistemas, e adaptar as técnicas para melhor se
adequarem às exigências particulares do local de trabalho aonde a operação venha a ser
executada, em conformidade com a legislação e regulamentação nacional vigente.

A ALPIEND não se responsabiliza por danos causados as pessoas que se utilizarem desse
material durante o treinamento de forma indevida e sem a supervisão de nossos instrutores.
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“A escalada industrial assim como esportes em altura (Alpinismo, espeleologia, canyoning,


etc.), é uma atividade perigosa que pode levar a sérios ferimentos ou mesmo à morte. Um
aprendizado adequado das técnicas apropriadas e dos métodos de segurança é de sua inteira
responsabilidade.”

3. TREINAMENTO E AVALIAÇÃO
3.1. TÉCNICO DE ACESSO NÍVEL 1 – PADRÃO IRATA
3.1.1. Definição
Um Nível 1 deve ser capaz de executar um número limitado de tarefas de acesso por
cordas exigida por seu empregador (a), sob a supervisão de um Nível 3.
Ele/ela deve ser:
o É responsável pela inspeção de todo seu equipamento de acesso por cordas, isto é:
cordas, cinto de segurança, mosquetões, ascensores, etc;
o Capaz de dar assistência à equipe, em operações não padronizadas sob a supervisão
de um nível 2 e/ou 3;
o Capaz de empreender um auto resgate envolvendo operação de descida e ter
conhecimento de sistemas de içamento.
Nota: Um técnico de acesso nível 1 não é permitido supervisionar outros.
3.1.2. Pré-Requisitos
Idade mínima 18 anos;
Os candidatos não devem ter contraindicações para trabalho de acesso por cordas. Os
candidatos devem ser fisicamente capazes de realizar as tarefas esperadas. Devem também
ser capazes de resistir aos estresses do ambiente de trabalho.
Recomenda-se que todo o pessoal empregado em acesso por cordas esteja apto a
executar trabalhos em altura. Para isso deve-se apresentar um atestado medico de aptidão
física para a atividade de acesso por cordas ou ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) valido.
3.1.3. Conteúdo
A avaliação do Nível 1 será executada por um Assessor (Avaliador) aprovado da IRATA,
que seja independente da empresa que ministra treinamento e do empregador do candidato, e
conforme descrito abaixo:
Conhecimento Teórico
• Legislação, diretrizes e normas aplicáveis (NR);
• Conhecimento sobre avaliação de risco e método de segurança;
• Conhecimento sobre sistemas de permissão de trabalho (PT);
• Zonas de Exclusão;
• Praticas de trabalho e organização do local de trabalho;
• Categorias de equipamentos de proteção individual (EPI);
• Seleção, uso e manutenção (Verificação e Inspeção) do equipamento;
• Substancias Perigosas;
• Plano de estudos e programa de certificação IRATA;

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• Livros de Registro (Log Book) e seu preenchimento;


• Sistemas e tipos de ancoragens;
• Carga em ângulo;
• Conhecimento sobre fatores de queda;
• Conhecimento sobre sistemas de içamento;
• Conhecimento sobre trauma de suspensão e gerenciamento de vitimas.
- Folhas de papel escritas serão providenciadas e aprovadas pelo avaliador.
- Para Nível 1 será respondidas o mínimo de 30 questões;
- Onde forem dadas respostas incorretas, o avaliador deverá explorar o conhecimento
do candidato (a) sobre o assunto;
Equipamento e Ancoragem
• Montagem, verificação e ajuste d equipamento individual;
• Utilização do equipamento de segurança;
• Ancoragem, utilização e ajuste dos nós adequados;
• Montagem de um sistema de ancoragem simples;
• Montagem de um sistema de ancoragem em Y curto;
• Conhecimento sobre proteção de corda e eslinga de amarração.
O candidato deve ser capaz de demonstrar montagem, ajustamento e verificação do seu
equipamento pessoal de acesso por cordas.
Os seguintes nós e suas aplicações no equipamento: Figura do Oito e Nove, Azelha,
Borboleta Alpina, Pescador Simples, Pescador Duplo, Orelha de Coelho, volta do fiel e UIAA.

Manobras com cordas


1. Equipar e demonstrar Segurança:
Todos os alunos irão aprender a utilizar os equipamentos de ascensão e descensão de
forma segura e adequada.
2. Montagem do cinto:
2.1. Colocar o cinto no corpo, ajustar as cintas do quadril, ajustar as cintas das pernas e
passar a parte superior sobre a cabeça e prender o mosquetão de fixação ao passador do “D”
ventral, ajustanto as cintas lombares e toraxcicas.
2.2. Colocar o mailom entre o mossquetão de fixação do cinto e o “D” ventral. (observando
que a rosca do mailom tem que estar do lado oposto a rosca do mosquetão, isso é uma
recomendação.)
2.3. Passar uma das pontas do cow stail maior por dentro do “D” ventral e centralizar as
partes (meiar). Após isso, pegar as pontas juntas e dar uma diferença de um braço (70 cm), e
identificar o novo meio, em seguida, nesse novo meio faça um nó figura oito duplo próximo ao
“D” ventral, deixando dois cow stail’s, um maior e outro menor. No maior, dê um espaçamento
de quatro dedos(10 cm), e faça um outro nó figura oito duplo, que será fixado no mailom, após
a fixação, faça mais um nó figura oito duplo na extremidade do cow stail. No cow stail menor,
dê apenas um nó figura oito duplo em sua extremidade. Ajuste os nós e os cow stail’s de forma
que fiquem de tamanhos parecidos (simétricos). Finalizando, coloque um mosquetão em cada
extremidade de cow stail e repouse no “D” lateral.
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2.4. Pegue o cow stail menor e faça um nó figura oito simples, em seguida passe a
extremidade do nó pelo “D” ventral e faça um nó figura oito guiado. Em seguida faça um nó
figura oito duplo na outra extremidade do cow stail. Ajuste os nós e o cow stail. Finalizando,
coloque um mosquetão no nó figura oito duplo da extremidade, pegue o ascensor de punho
(jumar) e conecte nesse mosquetão e coloque em repouso no “D” lateral.
2.5. Pegue o ascensor ventral (croll) e passe sua fita de fixação superior no espaço da
base do “D” peitoral (vão entre a base inferior onde fica a costura da cinta do mosquetão de
fixação e a base superior onde passa a cinta das ombreiras do cinto), conecte a extremidade
da cinta no mosquetão de fixação do cinto. O elo inferior do ascensor será acondicionado e
conectado no mailom junto ao cow stail. (finalize o fechamento da rosca do mailom torqueando
com a chave, para que o mesmo não abra com as mãos)
2.6. Segure o descensor (Flow) na palma da mão, com a parte de abertura (colorida)
voltada para cima. Com a outra mão conecte o mosquetão ao elo de fixação do descensor de
cima para baixo, de forma que a parte do gatilho do mosquetão seja utilizada para conectá-lo
ao “D” ventral de baixo para cima.
2.7. Conecte o mosquetão do extensor trava quedas no “D” peitoral e o mosquetão que
está conectado ao trava quedas (En Forcer), deve ser conectado ao “D” lateral para ficar em
repouso. Faça isso com os dois equipamentos.
2.8. Conecte um mosquetão ao estribo ou Fut Loop para que este mosquetão seja também
conectado ao mosquetão do ascensor de punho, de forma que fique caroneando no mesmo.

1 Cinta de Ancoragem
2 Extensor e trava-quedas
2 Encordoamento auxiliares longo
3 Encordoamento auxiliares curto

* A Alpiend utiliza o padrão de montagem do cinto conforme a IRATA.

3. Subir e Descer:
Apos apreender a manusear os equipamentos de forma correta os alunos serão instruídos
a utilizar os equipamentos de ascensão e descensão iniciando o processo pratico do curso.

3.1. Subir
3.1.1. Selecione uma corda para ser sua corda de segurança, nessa corda coloque seu
equipamento de trava quedas na altura da sua cabeça. (nunca coloque a mão no corpo do
equipamento para movimentá-lo)
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3.1.2. A outra corda, se tornará a corda de trabalho. Coloque o ascensor ventral na corda
de trabalho, ajuste a corda puxando-a abaixo do ascensor, retirando sua folga. Em seguida
coloque o ascensor de punho na corda de trabalho, a mesma que o ascensor peitoral.

3.1.4. O processo de subida, consiste em um conjunto de movimentos a serem repetidos


até chegar ao ponto desejado ou próximo a ancoragem. O trava quedas, que está na corda de
segurança, deve ser posicionado na direção, ou acima da cabeça. Os movimentos de
ascensão na corda de trabalho consistem em colocar o pé no estribo, que está preso ao
ascensor de punho. Elevando o ascensor de punho na corda, pise no estribo alavancando com
o pé e as mãos simuntaneamente, aprocimando o ascensor ventral do ascensor de punho,
repetindo esses movimentos para ascender. Não esquecendo de sempre manter o trava
quedas na direção ou acima da cabeça.

3.2. Descida Contolada.

3.2.1. Aproxime-se da área de descida, se nescessário, utilize um sistema adicional de


proteção de quedas, selecione uma corda para ser a sua segurança e após selecionar conecte
o trava quedas nela, em seguida posicione o equipamento de forma a minimizar qualquer tipo
de queda.
3.2.2. Instale o descensor na corda de trabalho, verificando se sua montagem foi correta.
Antes da descida, recomenda-se que seja feito um teste de tração. Bloqueie o equipamento e
se for o caso, desconecte-se do sistema adicional de proteção de quedas. Movimente-se para
a posição adequada do ponto de descida.
3.2.3. Ao iniciar a descida contralada, certifique-se de que uma mão acione a alavanca de
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manejo do descensor e a outra, segure a corda de trabalho posicionada abaixo do quadril ao


lado do corpo. Recomenda-se que não seja retirada a mão da corda de trabalho com a
alavanca de manejo acionada, aberta, ou mesmo com a mão repousada nela. Sempre que for
nescessário retirar a mão da corda de trabalho, trave o equipamento com a chave de bloqueio.
Lembrando que o trava quedas tem que acompanhar a movimentação de descida, respeitando
o fator de quedas.

4. Mudar de Subida para Descida e Vice-versa:

Tendo o conhecimento de ascensão e descensão os alunos irão ser instruídos a mudança


de equipamentos.

4.1. Mudar de subida para descida.

4.1.1. Na ascensão, chegando ao ponto desejado ou próximo a ancoragem, deve-se


montar o descensor abaixo do ascensor ventral.
4.1.2. Em seguida pise no estribo alavancando com o pé e as mãos simuntaneamente,
abra o ascensor ventral e retire a corda do seu interior, deixando o peso no descensor.
4.1.3. Após estar com peso no descensor, feche o ascensor ventral e retire o ascensor de
punho da corda e coloque em repouso no cinto.

4.2. Mudar de descida para subida.

4.2.1. Na descensão, ao chegar ao ponto desejado, deve-se colocar o ascensor ventral na


corda de trabalho acima do descensor, abra o ascensor ventral e pise no estribo alavancando
com o pé e as mãos simuntaneamente, coloque o ascensor ventral acima do descensor e
abaixo do ascensor de punho.
4.2.2. Após estar com o peso nos ascensores, abra o descensor, retire a corda do
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equipamento, feche o descensor e o deixe em repouso no cinto.

5. Passar por Desvio Duplo


5.1. Na Subida:
5.1.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte
o trava quedas.
5.1.2. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de trabalho.
5.1.3. Subir até o trava quedas e o ascensor de punho encostarem nos mosquetões que
prendem as cordas ao desvio.
5.1.4. Segue subindo e empurrando os mosquetões até a cabeça ficar na direção das
ancoragens do desvio.
5.1.5. Prender os cow stail’s nos nós, um para cada nó de cada ancoragem do desvio.
5.1.6. Passar os mosquetões do desvio para baixo do trava quedas e do ascensor ventral,
colocando as duas cordas dentro dos dois mosquetões. Lembrando, que o processo de
passagem dos mosquetões do desvio nas cordas é realizado um de cada vez.
5.1.7. Retire os cow stail’s dos nós das cordas de desvio e continue subindo até o ponto
desejado ou a ancoragem.

5.2. Na Descida:
5.2.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte
o trava quedas.
5.2.2. Colocar o descensor na corda de trabalho e posicionar para descida.
5.2.3. Efetuar a descida controlada até a cabeça ficar na direção das ancoragens do
desvio.
5.2.4. Prender os cow stail’s nos nós, um para cada nó de cada ancoragem do desvio.
5.2.5. Passar os mosquetões do desvio para cima do trava quedas e do descensor,
colocando as duas cordas dentro dos dois mosquetões. Lembrando, que o processo de
passagem dos mosquetões do desvio nas cordas é realizado um de cada vez.
5.2.6. Execute a descida controlada do descensor, com o acompanhamento do trava
quedas até chegar ao ponto desejado ou chegar no chão.

** Se for um desvio simples, o processo será o mesmo, alterando apenas o uso de


um único cow stail para se prender ao desvio.

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6. Passar por re-acoragem ou fracionamento:

6.1. Na Subida:
6.1.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança (A), na corda selecionada,
monte o trava quedas.
6.1.2. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de trabalho
(A).
6.1.3. Subir até o trava quedas e o ascensor de punho encostarem nas ancoragens
intermediarias.
6.1.4. Montar o trava quedas reserva na corda de segurança de entrada do seio do
fracionamento (B). (colocar na mesma corda do trava quedas de subida.)
6.1.5. Montar o descensor na corda de trabalho de entrada do seio do fracionamento (B).
(colocar na mesma corda dos ascensores.)
6.1.6. Sair do ascensor ventral e colocar o peso no descensor, retirar o ascensor de punho
da corda e colocá-lo em repouso no cinto.
6.1.7. Retirar o trava quedas da corda de acesso e em seguida, colocar na corda de
segurança para continuar a subida para a ancoragem principal (C). (A corda fica esticada, não
tencionada)
6.1.8. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de trabalho
para continuar a subida para a ancoragem principal(C)
6.1.9. Começar a se puxar para a ancoragem principal (C). Lembrando sempre de
acompanhar o trava quedas.
6.1.10. Ao chegar no meio da transferencia, para de se puxar e aciona o descensor até
verticalizar.
6.1.11. Verticalizando desmonte o descensor e repouse no cinto e em seguida retire o
trava quedas e repouse no cinto.
6.1.12. Suba até o ponto desejado ou até a ancoragem.

6.2. Na Descida:
6.2.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança (C), na corda selecionada, monte o
trava quedas.
6.2.2. Colocar o descensor na corda de trabalho (C), e posicionar para a descida.
6.2.3. Execute a descida controlada até a cabeça ficar na direçãodos nós da ancoragem
intermediária.
6.2.4. Montar o trava quedas reserva na corda de segurança de entrada do seio do
fracionamento (B). (A corda fica esticada, não tencionada. colocar na mesma corda do trava
quedas de descida.)
6.2.5. Montar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de trabalho
de entrada do seio do fracionamento (B).(colocar na mesma corda do descensor.)
6.2.6. Começar a se puxar em direção a ancoragem intermediária. Lembrando sempre de
acompanhar o trava quedas.
6.2.7. Ao chegar no meio da transferencia, para de se puxar e aciona o descensor até
verticalizar.
6.2.8. Verticalizando desmonte o descensor e repouse no cinto.
6.2.9. Retire o trava quedas da corda de segurança da entrada do seio do fracionamento
(B) e em seguida monte na corda de segurança de acesso ao fracionamento (A). (colocar na
mesma corda do trava quedas de descida.)
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6.2.10. Monte o descensor na corda de trabalho de acesso ao fracionamento (A). (colocar


na mesma corda dos ascensores.)
6.2.11. Sair do ascensor ventral e colocar o peso no descensor, retirar o ascensor de
punho da corda e colocá-lo em repouso no cinto.
6.2.12. Execute a descida controlada do descensor, com o acompanhamento do trava
quedas até chegar ao ponto desejado ou chegar no chão.

7. Passar por Nós


7.1. Na Subida:
7.1.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte
o trava quedas.
7.1.2. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de trabalho.
7.1.3. Subir até o travaquedas e o ascensor de punho encostarem no nó respectivamente.
7.1.4. Montar o trava quedas reserva acima do nó.
7.1.5. Montar o descensor abaixo do ascensor ventral.
7.1.6. Passar o ascensor de punho para parte acima do nó e encostar o ascensor ventral
no nó.
7.1.7. Passar o ascensor ventral para a parte acima do nó. Não é nescessário colocar peso
no descensor, na mesma pisada no estribo, retire o ascensor ventral de baixo do nó e já o
coloque acima do nó.
7.1.8. Desmontar o descensor da corda de trabalho e retirar o trava quedas que está
abaixo nó e continuar subindo até o ponto desejado ou até a ancoragem.

7.2. Na Descida:
7.2.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte
o trava quedas.
7.2.2. Colocar o descensor na corda de trabalho, e posicionar para a descida.
7.2.3. Execute a descida controlada até o nó encostar no descensor.
7.2.4. Montar o ascensor de punho na corda de trabalho acima do descensor, em seguida
montar o ascensor ventral entre o descensor e o ascensor de punho.
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7.2.5. Retirar o descensor da corda de trabalho.


7.2.6. Aproximar o ascensor ventral do nó, utilizando a tecnica de descida pelo ascensor.
7.2.7. Montar o descensor na corda de trabalho abaixo do nó.
7.2.8. Retirar o ascensor ventral da corda de trabalho e colocar o peso no descensor, em
seguida, retire o ascensor de punho da corda e coloque em repouso no cinto.
7.2.9. Montar o trava quedas reserva na corda de segurança abaixo do nó e quando
estiver em fator de queda apropriado, retire o trava quedas que está acima do nó da corda de
trabalho.
7.2.10. Execute a descida controlada do descensor, com o acompanhamento do trava
quedas até chegar ao ponto desejado ou chegar no chão.

8. Transferência por Cordas:


8.1. Prenda o par de cordas a ser transferido em seu cinto ou no par de cordas da
transferencia.
8.2. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte o
trava quedas.
8.3. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de trabalho.
8.4. Suba até o ponto de transferencia.
8.5. Faça a mudança dos ascensores para o descensor.
8.6. Coloque o trava quedas em uma das cordas que levou pra se transferir, essa será a
corda de segurança. A corda tem que ficar esticada, mas não tencionada.
8.7. Coloque o ascensor de punho e o ascensor ventral na outra corda, que será a corda
de trabalho.
8.8. Comece a se puxar em direção a outro par de cordas, sempre ajustando o trava
quedas para não ficar em fator de quedas.
8.9. Quando estiver no meio da transferencia, pare de se puxar e comece a liberar a corda
do descensor até verticalizar.
8.10. Ao verticalizar, retire o descensor da corda de trabalho e em seguida, retire o trava
quedas da corda de segurança.
8.11. Após soltar a corda e ter transferido, use a manobra mais viável para a finalidade. Se
for para subir, continue subindo até o ponto desejado ou a ancoragem. Se for para descer,
faça a mudança dos ascensores para o descensor e execute a descida controlada até o ponto
desejado ou chegar ao chão. Lembrando sempre que o trava quedas deve acompanhar o
movimento.

9. Passagem por Extremidade ou Obstrução de borda de 90º;


9.1. Na Subida:
9.1.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte
o trava quedas.
9.1.2. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de
trabalho.
9.1.3. Subir até o travaquedas e o ascensor de punho encostarem na respectiva proteção
de corda. Aproxime o ascensor ventral do ascensor de punho, para melhor posição.
9.1.4. Passe o trava quedas para parte superior da borda. Atentando sempre em manter
a corda protegida no interior da proteção.
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9.1.5. Prenda um cow stail, o maior, na ancoragem do acesso, utilizando o estribo para a
aproximação. Em seguida, sente na borda ao lado dos acessos.
9.1.6. Após ter sentado, retire o ascensor de punho e o ascensor ventral da corda de
trabalho deixando a corda protegida dentro da proteção.
9.1.7. Se for nescessário, utilize um sistema adicional de segurança contra quedas para
acessar a zona segura. Retire o Cow stail e o trava quedas da corda de acesso.
9.2. Na Descida:
9.2.1. Aproxime-se da área de descida, se nescessário, utilize um sistema adicional de
proteção de quedas, selecione uma corda para ser a sua segurança e após selecionar conecte
o trava quedas nela, em seguida posicione o equipamento de forma a minimizar qualquer tipo
de queda.
9.2.2. Conecte o mosquetão de um cow stail, o maior, no mosquetão de ancoragem dos
acessos e em sguida sente na borda ao lado dos acessos.
9.2.3. Para melhor dimensionar sua posição na corda de trabalho, pegue a corda na parte
inferior da borda, e nesse ponto, monte o descensor.
9.2.4. Para sair da borda, retire o cow stail da ancoragem, coloque o pé no estribo e
projete o corpo para fora da borda, colocando o peso no descensor. Certifique-se que tanto a
corda de trabalho, quanto a corda de segurança estão protegidas pelas proteções, e que as
proteções estejam na posição correta de seu funcionamento.
9.2.5. Após se posicionar para descida, retire o trava quedas da parte superior da borda e
o colque para a parte inferior para preparação da descida. Atentando sempre em manter a
corda protegida no interior da proteção.
9.2.6. Execute a descida controlada do descensor, com o acompanhamento do trava
quedas até chegar ao ponto desejado ou chegar no chão.

10. Progressão Horizontal Fixa e Móvel.


10.1. Fixa:
10.1.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte
o trava quedas.
10.1.2. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de
trabalho.
10.1.3. Subir até o ponto desejado ou a ancoragem.
10.1.4. Fazer a inversão dos ascensores para o descensor, em seguida, retire o ascensor
de punho do mosquetão do cow stail e coloque o ascensor em repouso no cinto.
10.1.5. Colocar um primeiro cow stail (B) no olhal ao lado das ancoragens.
10.1.6. Colocar um segundo cow stail (A) no olhal a frente do olhal do primeiro cow stail
(B). (não esquecer de colocar o estribo no mosquetão do segundo cow stail(A).)
10.1.7. colocar um terceiro cow stail (C) no mesmo olhal do primeiro cow stail(B). Nesse
terceiro cow stail (C), também deve ser colocado o segundo estribo.
10.1.8. Pisar nos dois estribos e colocar o ascensor ventral no primeiro cow stail (B), em
seguida ajuste o ascensor ventral aproximando do nó da ponta do cow stail.
10.1.9. Desmontar o descensor da corda de trabalho e em seguida, retire o trava quedas
da corda de segurança.
10.1.10. Pisar nos dois estribos e passar o mosquetão do primeiro cow stail(B) para o olhal
que está o segundo cow stail(A).
10.1.11. Passar o segundo cow stail(A) para o olhal a frente.
10.1.12. Passar o mosquetão do terceiro cow stail(C), para o olhal que está o primeiro cow
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stail(B).
10.1.13. Pisar nos dois estribos e passar o mosquetão do primeiro cow stail(B) para o olhal
que está o segundo cow stail(A).
10.1.14. Passar o mosquetão do segundo cow stail(A), para o olhal a frente.
** Repetir o processo até chegar o ponto desejado ou o ponto de descida.
10.1.15. Ao chegar no ponto de descida, selecione uma corda para ser a corda de
segurança, na corda selecionada, monte o trava quedas.
10.1.16. Colocar o descensor na corda de trabalho, e posicionar para a descida.
10.1.17. Pise nos dois estribos e retire o mosquetão do primeiro cow stail(B) do olhal,
deixando o peso no descensor, em seguida repouse o cow stail no cinto.
10.1.18. Retire o mosquetão do segundo cow stail(A) do olhal e repouse no cinto.
10.1.19. Retire o mosquetão do terceiro cow stail(C) do olhal e repouse no cinto.
10.1.20. Execute a descida controlada do descensor, com o acompanhamento do trava
quedas até chegar ao ponto desejado ou chegar no chão.

10.2. Móvel
10.2.1. Selecione os meios a serem utilizados como ponto de ancoragem móvel. Ex: Fitas de
ancoragem, Eslingas, cabo de aço e ou correntes.
10.2.2. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte
o trava quedas.
10.2.3. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de
trabalho.
10.2.4. Subir até o ponto desejado ou a ancoragem, levando consigo o meio de ancoragem
selecionado.
10.2.5. Fazer a inversão dos ascensores para o descensor, em seguida, retire o ascensor
de punho do mosquetão do cow stail e coloque o ascensor em repouso no cinto.
10.2.6. Colocar um primeiro ponto de ancoragem na estrutura e em seguida, coloque um
primeiro cow stail (B).
10.2.7. Colocar um segundo ponto de ancoragem na estrutura a frente do primeiro ponto e
em seguida, colocar um segundo cow stail (A). (não esquecer de colocar o estribo no
mosquetão do segundo cow stail(A).)
10.2.8. colocar um terceiro cow stail (C) no mesmo ponto de ancoragem do primeiro cow
stail(B). Nesse terceiro cow stail (C), também deve ser colocado o segundo estribo.
10.2.9. Pisar nos dois estribos e colocar o ascensor ventral no primeiro cow stail (B), em
seguida ajuste o ascensor ventral aproximando do nó da ponta do cow stail.
10.2.10. Desmontar o descensor da corda de trabalho e em seguida, retire o trava quedas
da corda de segurança.
10.2.11. Pisar nos dois estribos e passar o mosquetão do primeiro cow stail(B) para o
ponto de ancoragem que está o segundo cow stail(A).
10.2.12. Colocar o terceiro ponto de ancoragem a frente do ponto de ancoragem onde
estão os primeiro e segundo cow stail. Passar o segundo cow stail(A) para o ponto de
ancoragem a frente.
10.2.13. Passar o mosquetão do terceiro cow stail(C), para o ponto de ancoragem que está
o primeiro cow stail(B).
10.2.14. Pisar nos dois estribos e passar o mosquetão do primeiro cow stail(B) para o
ponto de ancoragem que está o segundo cow stail(A).

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10.2.15. Retirar o ponto de ancoragem que ficou sem cow stail e passá-lo para a frente do
ponto de ancoragem onde estão os Primeiro e segundo cow stail’s(B e A)
10.2.16. Passar o mosquetão do segundo cow stail(A), para o ponto de ancoragem que
está a frente.
** Repetir o processo até chegar o ponto desejado ou o ponto de descida.
10.2.17. Ao chegar no ponto de descida, selecione uma corda para ser a corda de
segurança, na corda selecionada, monte o trava quedas.
10.2.17. Colocar o descensor na corda de trabalho, e posicionar para a descida.
10.2.18. Pise nos dois estribos e retire o mosquetão do primeiro cow stail(B) do ponto de
ancoragem, deixando o peso no descensor, em seguida repouse o cow stail no cinto.
10.2.19. Retire o mosquetão do segundo cow stail(A) do ponto de ancoragem e repouse no
cinto.
10.2.20. Retire o mosquetão do terceiro cow stail(C) do ponto de ancoragem e repouse no
cinto.
10.2.21. Retire os meios usado para os pontos de ancoragem da estrutura e repouse no
cinto.
10.2.22. Execute a descida controlada do descensor, com o acompanhamento do trava
quedas até chegar ao ponto desejado ou chegar no chão. (Levando consigo os meios usados
para os pontos de ancoragem da progressão.)

11. Resgate Simples;

11.1. Utilizando um par de cordas adjacentes as da vitima, selecionar uma corda para ser
a corda de segurança, na corda selecionada, monte o trava quedas.
11.2. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de trabalho.
11.3. Subir até o ponto onde se encontra a vitima, realize a mudança de ascenção para
descensão e se posicione ao lado da vítima.
11.4. Faça uma corrente com dois mosquetões e conecte um ponto ao mosquetão do seu
dencensor e o outro ponto ao “D” peitoral da vitima.
11.4. Acione o descensor da vítima até o peso dela estar totalmente no seu descensor. Em
seguida abra o descensor da vitima e retire a corda, deixando a vitima livre.
11.5. Para iniciar a descida, posicione a vítima entre as suas pernas, para que tenha o
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controle da descida e mais conforto pra vítima.


11.6. Inicie a descida fazendo um ponto de atrito colocando um mosquetão no “D” lateral e
passando a corda que sai do descensor por dentro dele, isso tornará melhor seu deslocamento
durante a descida.

11.7. A medida que desce, não esqueça de manter o acompanhamento do seu trava
quedas, e também o acompanhamento do trava quedas da vítima.

12. Utilização de Assento de Conforto (cadeirinha);


12.1. Selecionar uma corda para ser a corda de segurança, na corda selecionada, monte o
trava quedas.
12.2. Colocar o ascensor de punho e em seguida o ascensor ventral na corda de trabalho.
12.3. Subir até o ponto onde será realizado o trabalho, realize a mudança de ascenção
para descensão e se posicione.
12.4. Prenda os mosquetões do assento conforto no “D” ventral, um de cada lado, de
forma a distribuir o peso.

13. Utilização de talabarte duplo com absorvedor de energia;


Ver o Item 12 deste manual.
13.1. Movimentação vertical com talabarte e Posição de trabalho.

13.2. Conecte o mosquetão de fixação do talabarte no “D” peitoral ou no “D” dorsal do cinto.
13.3. Em Uma escada marinheiro. Coloque o primeiro MGO do talabarte no degrau na altura
do rosto e o segundo MGO acima da cabeça.
13.4. Movimente-se subindo os degraus e quando o segundo MGO estiver na altura do
peito, pare e retire o primeiro MGO da parte de baixo e passe para cima da cabeça.
* Repita a manobra até chegar ao ponto desejado.
13.5. Ao chegar o ponto de trabalho, certifique-se que está com um MGO acima da cabeça
(será sua segurança) e outro MGO na altura do peito (será o ponto de trabalho).
13.6. Passe o mosquetão de um dos cow stail no olhal do MGO que está na altura do peito
(ponto de trabalho) e em seguida o prenda ao ascensor peitoral caracterizando dois pontos.
13.7. Ajuste o cow stail no ascensor peitoral e execute a tarefa.
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Recomendações no uso do talaberte.


- não se movimente segurando os MGO’s.
- Mantenha semre os MGO’s travados.
- Não se movimente com oo cow stail preso ao MGO.
- Use os MGO’s sempre em posição longitudinal.

1- Deslocamento 2 – Posição de trabalho

14. Sistema de Ancoragem (Demonstração)


O aluno aprenderá com se utilizar um sistema de ancoragem, a fim de melhorar seu
conhecimento sobre os pontos os quais estará literalmente “Pendurado”. Além de identificar
pontos seguros.
Conforme demonstrados nos itens 10.1 e 10.2 deste Manual.

O candidato (a) deve demonstrar o conhecimento nos seguintes tópicos:


- TACS, ICOP, estatutos, diretrizes e padrões;
- NBR 15475 e NBR 15595.
- Manutenção, inspeção básica e trabalho com equipamento;
- Organização do local de trabalho;

3.2. TÉCNICO DE ACESSO NÍVEL 2 – PADRÃO IRATA


3.2.1. Definição

Um Nível 2 é capaz de aparelhar as cordas de trabalho, empreender resgate e executar


tarefas de acesso por cordas sob a supervisão de um Nível 3. Ele (a) deve ter algum
conhecimento de legislação, requisitos e procedimentos de segurança relativos ao acesso por
cordas.

3.2.2. Pré-Requisitos:
O candidato (a) deve ser um Técnico de Acesso Nível 1 qualificado IRATA com no mínimo
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12 meses e 1000 horas de experiência de trabalho. Este deve ter conhecimento de uma larga
variedade de situações e técnicas de trabalho;
Idade mínima de 18 anos;
Os candidatos não devem ter contraindicações para trabalho de acesso por cordas
Os candidatos devem ser fisicamente capazes de realizar as tarefas esperadas. Devem
também ser capazes de resistir aos estresses do ambiente de trabalho.
Recomenda-se que todo o pessoal empregado em acesso por cordas esteja apto a
executar trabalhos em altura. Para isso deve-se apresentar um atestado medico de aptidão
física ou ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) valido.

3.2.3. Conteúdo
A avaliação do Nível 2 será executada por um Assessor (Avaliador) aprovado da IRATA,
que seja independente da empresa que ministra treinamento e do empregador do candidato, e
conforme descrito abaixo:
Conhecimento Teórico
• Cordas Tensionadas;
• Trabalho Restrito;
• Salvamento Horizontal;
• Seleção de Ancoragem;
• Comunicação.

Equipamento e Ancoragem
Esse deve ser incluso ancoragens de Nível 1;
• Montagem de um sistema de ancoragem em Y longa;
• Montagem de um sistema de ancoragem Dupla;
• Montagem de Desvios e re-ancoragens;
• Montagem de proteção de corda e utilização de cabos de aços, cintas de carga ou
correntes com amarração;
- As folhas de exame escritas serão providenciadas e aprovadas pelo avaliador.
- Para o Nível 2, são no mínimo 40 questões do Nível 1 e Nível 2;
- Onde forem dadas respostas incorretas, o avaliador deverá explorar o conhecimento do
candidato (a) sobre o assunto;
Manobras com Cordas
Os candidatos (as) para avaliação de técnico de acesso Nível 2 devem demonstrar
habilidades de técnico de acesso Nível 1, assim como os seguintes:
1. Resgate em modo de subida;
O aluno aprenderá a resgatar uma vitima quando a mesma estiver utilizando equipamento
de ascensão. O aluno fará a aproximação a vitima, e quando nela estiver fará uma redução
utilizando o trava-quedas ou o ascensor de punho. Colocará 2 pontos na vitima e procederá
com a descensão;
2. Resgate em Escalada Artificial;
O aluno aplicará técnicas de Nível 1 ate chegar a vitima. Estando em posição aplicará
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técnicas de rebaixamento (demonstrada abaixo) para efetuar o resgate.


3. Resgate em Desvio;
O aluno aplicará técnicas de Nível 1 ate chegar a vitima, e quando nela estiver fará uma
redução utilizando o trava-quedas ou o ascensor de punho. Colocará 2 pontos na vitima e
procederá com a descensão. Na passagem de desvio poderão ser utilizadas 2 técnicas para
resgate.
Na descensão o aluno colocará um ponto no desvio e procederá da mesma forma a qual
efetua o desvio para nível 1.
4. Resgate em Transferência por Cordas;
O aluno fará a aproximação a vitima, e quando nela estiver fará uma redução utilizando o
trava-quedas ou o ascensor de punho. Colocará 2 pontos na vitima e montará na corda de
transferência 1 descensor e 1 trava-quedas extra e procederá a transferência e posterior
descensão.

5. Içamento e Rebaixamento de uma Plataforma;


O aluno aprenderá a técnica de içamento de uma carga ou vitima. Esse técnica consiste
em montar 2 pontos de ancoragem e neles afixa-los equipamentos de acesso por cordas que
permitam o içamento. Uma vez afixados os equipamentos os alunos aprenderão a fazer
sistemas de içamento.
6. Içamento Cruzado.
Utilizando as técnicas de içamento o aluno montará 2 pontos de ancoragem na carga ou
na vitima, içará de um determinado ponto e colocará essa carga ou vitima em outro ponto
deslocando o mesmo em cruz ate efetuar a descensão.
Demonstrar conhecimento em movimentação de carga, e limitações de segurança dos
itens acima, e através de nós relevantes, características e utilização;
Avaliação Pratica
Os candidatos (as) devem demonstrar conhecimento adequado e estarem cientes do
seguinte:
o Conteúdo do ICOP (Código de Praticas Internacional);
o Conteúdo do TACS;
o NBR 15475;
o NBR 15595;
o Manuais de equipamento;
o EPI (Equipamento de Proteção Pessoal);
Organização no local de trabalho
o Demonstrar um conhecimento de organização da área de trabalho:
o Saber estabelecer de um cordão de isolamento;
o Saber estabelecer um acesso seguro ao local de trabalho;
o Avaliação de Risco da tarefa a ser executada.

3.3. TÉCNICO DE ACESSO NÍVEL 3 – PADRÃO IRATA


3.3.1. Definição
Um técnico de acesso nível 3 é capaz de gerenciar projetos de trabalho com acesso por
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cordas. Ter conhecimento abrangente de técnicas de resgates avançados. Ele (a) deve ter
conhecimento de legislação, requisitos e procedimentos de segurança relativos ao acesso por
cordas.

3.3.2. Pré-Requisitos
O candidato (a) deve ser um Técnico de Acesso Nível 2 qualificado IRATA com no mínimo
30 meses de 2500 horas de experiência de trabalho. Este deve ter conhecimento de uma larga
variedade de situações e técnicas de trabalho;

Idade mínima de 18 anos;


Os candidatos não devem ter contraindicações para trabalho de acesso por cordas.
Os candidatos devem ser fisicamente capazes de realizar as tarefas esperadas. Devem
também ser capazes de resistir aos estresses do ambiente de trabalho.
Recomenda-se que todo o pessoal empregado em acesso por cordas esteja apto a
executar trabalhos em altura. Para isso deve-se apresentar um atestado medico de aptidão
física ou ASO (Atestado de Saúde Ocupacional), e ter um certificado de primeiros socorros
valido.
3.3.3. Conteúdo
A avaliação do Nível 3 será executada por um Assessor (Avaliador) aprovado da IRATA,
que seja independente da empresa que ministra treinamento e do empregador do candidato, e
conforme descrito abaixo:
Conhecimento Teórico
O conhecimento teórico deve incluir todo conhecimento dos Níveis 1 e 2, mas com maior
grau de aprofundamento do que nesses níveis e deve incluir os seguintes itens:

• Avaliação de Riscos e Metodologia;


• Inspeção, gerenciamento e registro de equipamentos;
• Gerenciamento de Resgates;
• Avaliação de alternativas de cenários, onde o cenário houver mudanças ser hábil a
mudar a metodologia em um cenário em particular.
- As folhas de exame escritas serão providenciadas e aprovadas pelo avaliador.
- Para o nível 3, são no mínimo 50 questões de nível 1, nível 2 e nível 3;
- Deve descrever uma Avaliação de Risco e Indicação de Método de Acesso;
- Deve efetuar Inspeção de Equipamento.
- Onde forem dadas respostas incorretas, o avaliador deverá explorar o conhecimento
do candidato (a) sobre o assunto;
Equipamento e Ancoragem
Esse deve ser incluso ancoragens de Nível 1 e Nível 2.
Será pedido aos candidatos (as) que façam demonstração praticas para situações de
trabalho e resgate, utilizando o seguinte:
- Resgates Avançados;
- Resgate em Elo Curto (Short Link);
- Resgate passando pelos Nós;
- Ancoragem em Y longa (Especifico pelo Nível 3).
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Demonstrar conhecimento em movimentação de carga e das limitações de segurança


dos itens acima, através de nós relevantes, características e utilização;
Avaliação Pratica
Os candidatos (as) devem demonstrar conhecimento sobre saúde e segurança pessoal, de
equipe e do local de trabalho de acordo com a Legislação Nacional vigente. Além de Técnicas
de Acesso por Cordas referente à Nível 1, 2 e 3:
1. Inspeção de equipamentos e Ancoragens;
O aluno terá noções de inspeção de equipamentos de forma superficial;
2. Manobras de Nível 1, 2 e 3;
Os alunos deverão efetuar manobras de níveis 1 e 2, antes de iniciar as manobras de
nível 3;
3. Resgates Avançados;
Os alunos efetuarão resgates de nível 2 com um pouco mais de dificuldade.
Colocação de obstáculos, com:
a) Efetuar esses resgates com 1 só descensor;
b) Efetuar resgate na progressão conduzindo a vitima dentro de sua extensão;
c) Isolamento e emenda de cordas durante resgates;
4. Içamento de Vitima;
O aluno aprenderá a utilizar seu próprio equipamento e uma corda extra a fim de içar uma
vitima ou carga.
5. Movimentação de Carga;
O aluno aprenderá movimentar cargas ou vitimas em diferentes cenários e para diferentes
níveis de altura.
Fará movimentação de vitima com maca e equipamentos de primeiros socorros;
6. Coordenação de Equipe:
Será instruído a coordenar equipes, demonstrando conhecimento e técnica de acesso por
cordas, para efetuar manobras especificas e diversas.
Os candidatos (as) devem demonstrar conhecimento adequado e estarem cientes do
seguinte:
o Conteúdo do ICOP (Código de Praticas Internacional);
o Conteúdo do TACS;
o NBR 15475;
o NBR 15595;
o Manuais de equipamento;
o EPI (Equipamento de Proteção Pessoal).
o Entender sobre registro e certificado de equipamento;
Organização no local de trabalho
o Demonstrar conhecimento de organização da área de trabalho e exigir que sua equipe
a mantenha limpa e organizada:
o Saber estabelecer de um cordão de isolamento;
o Saber estabelecer um acesso seguro ao local de trabalho;
o Avaliação de Risco da tarefa a ser executada;
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o Indicação de Método de Acesso da Avaliação de Risco;


o Inspeção dos equipamentos utilizados por sua equipe;
o Preenchimento da planilha de horas de trabalho da equipe;

4. USO DE EPI’S (Equipamento de Proteção Individual)


EPI é definido como um conjunto de dispositivos de PROTEÇÃO INDIVIDUAL que protege
as pessoas de um risco que ameaça sua segurança.
Categoria 1: riscos menores – impactos mecânicos menores, radiação solar, outros;
Categoria 2: riscos sérios;
Categoria 3: riscos maiores ou riscos de vida. (Utilizado pelos Escaladores)
Requisitos Técnicos:
Um EPI deve satisfazer os requisitos essenciais de saúde e segurança. Ele é projetado e
fabricado para assegurar o mais alto nível de proteção possível respeitando a ergonomia e o
conforto de quem o utiliza.
Os equipamentos devem estar em conformidade com as exigências técnicas definidas pela
NR 6 e Ministério do Trabalho (CA) e/ou normas internacionais como CE, UIAA.
Os itens seguintes serão oferecidos aos trabalhadores que estiverem empregando
técnicas de acesso por cordas.
- Capacete: com correias ou prendedores no queixo (jugular em Y). Meios que impeçam
que o capacete se solte. Tanto a recomendação UIAA quanto a BS 4423 Capacete para
Escalada apresentam os seguintes padrões: EN 397 (Industrial) e EN 12492.
- Macacões: que não deve ter “PANOS” solto que possa atrapalhar quando usando
equipamentos (particularmente importante quando usando maquinas rotativas). Todos os
bolsos devem ser fechados com zíper ou velcro. Serão necessárias roupas impermeáveis
para manter o trabalhador seco em caso de chuva.

- Sapatos: botas tipo padrão para offshore com biqueira e resistentes ao óleo.

- Proteção Visual (Óculos de Proteção): deve ser usado constantemente de acordo com
o trabalho a ser realizado.
- Luvas: deve ser usada constantemente luva de malha ou outra de acordo com o trabalho
a ser realizado.

O EPI de Categoria 3:
São todos os dispositivos que protegem as pessoas de perigos mortais ou que apresentam
um serio risco a saúde. Classificados nos EPI’S de categoria 3 estão todos os equipamentos
que são destinados à proteção contra quedas. Estes dispositivos incluem cinto de segurança
(cinto completo) e os acessórios destinados a ligar a pessoa à estrutura, a assim garantir sua
segurança.
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5. APRESENTAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS


Os equipamentos são, basicamente, divididos em em dois grupos, os equipamentos têxteis e
os equipamentos metálicos, os quais tem suas caracteristicas e peculiaridades.
Geralmente os equipamentos, tantos os têxteis quantos os metálicos, vem com a informação de
carga limite de trabalho(WLL). Com essa informação o profissional de acesso por corda vai calcular
a carga segura de trabalho(SWL), para a utlização dos equipamentos dentro de sua margem de
segurança. A carga segura de trabalho dos equipamentos é feita de acordo com a porcentagem do
grupo pertencente o equipamento. Para os equipamentos metálicos é medida acarga segura de
trabalho(SWL) de 20% da carga limite de trabalho (WLL). Para os equipamentos têxteis é medida
acarga segura de trabalho(SWL) de 10% da carga limite de trabalho (WLL).
Não é recomendado que sejam conectados equipamentos têxteis, com equipamento têxteis
para ancoragem. (Ex: Fazer um nó guiado por uma fita de ancoragem.)
CONECTORES
Mosquetões
São utilizados para montar ancoragens, clipar ferramentas, fixar equipamentos ao
escalador, etc.
Os mais utilizados na área industrial são os mosquetões de rosca com capacidade
superior a 20KN.
Existem diversos modelos e marcas, em geral eles podem ser divididos em:
o Oval ou paralelo, ideal para uso com roldanas (polias) (A).
o Pera. (B)
o Delta ou Assimétrico. (C)
o Tipo Jumbo. (D)

Mailons
Os mailons podem ser substituídos por mosquetões onde fixação permanentes ou semi
permanentes for necessária, ou onde puder ocorrer carga multidirecional.
o Mailon Delta (A);
o Mailon Alongado (B);
o Mailon “D” (C).
Normas internacionais: EN 362 e EN 12275.

DESCENSORES
FLOW
O Descensor FLOW D05 é um aparelho autoblocante, prático e eficiente para
descidas controladas. O dispositivo anti-pânico, aumenta ainda mais a segurança
de pessoas inexperientes.
É fabricado em Alumínio, Aço Inox e componentes em Poliamida de alta
resistência, e testado em conformidade com as normas EN12841: 2006 Tipo C,
EN341: Tipo 2 - Classe A, para cargas de até 200 Kg e descidas contínuas de até
200 metros. Pode ser utilizado em diversas atividades como: Acesso por cordas,
Sistemas de resgate por corda.

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STOP
Descensor autoblocante concebido para longas descidas em corda simples.
Ao largar a corda o Stop trava, ele funciona perfeitamente qualquer que seja o
estado da corda. Não deve se apertar o punho sem segurar a ponta livre ou
haverá queda. Para maior segurança durante o trabalho pode ser utilizada uma
“Chave de Bloqueio \ Full Lock” usando a corda (ponta livre).
O Stop possui uma portinhola (clique) que permite instalar a corda sem
desmontar o descensor do mosquetão do cinto de segurança.
Importante: Em caso de queda, soltar o Stop e segurar a ponta livre da
corda. Nada deve obstruir o movimento de bloqueio da empunhadura do stop
(mosquetão, corda, fita, etc.).
Pesa 326g e possui CE / carga recomendada para utilização de acordo com o fabricante
que é de 1,5Kn. EN 12841, tipo C. Somente para resgate EN 341.
* Com a criação do anexo I da NR 35, o Stop deixou de atender critérios básicos pra
sua utilização como descensor na legislação brasileira, tendo seu uso restrito a
tencionamento de cordas e movimentação de cargas.
.

ID
Funciona em cordas de 10 mm a 11 mm de diâmetro
Os dispositivos da fricção que são controlados manualmente preservando o
operador, controlando a descida em cordas.
O descensor ID tem uma facilidade de travar (punho do inoperante), caso seja
montado errado. Possui ainda um sistema antipânico que evita o acionamento do
equipamento em situações de queda ou acionamento involuntário.

EVO
Descensor de fabricação nacional com as mesmas características do ID.
Existem 3 tipos de EVO no mercado nacional: Esportivo, Industrial Simples e
com antipânico.
Equipamento certificado pelo MTE com CA aprovado.

Blocante (GRIGRI)
Equipamento de segurança / autoblocante.
Utilizado para dar segurança ao um companheiro de equipe durante uma
progressão ou como blocante em sistemas de movimentação de carga ou na
instalação de cabos de vida.
Utiliza-se o Grigri, acionando-se o punho a fim de desbloquear a corda e
trava-se o deslizar da corda apertando mais ou menos a ponta livre.

Importante: Apesar do ganho importante em termos de segurança, o


Grigri não dispensa cuidados quanto ao seu uso.
Utiliza-se numa corda simples dinâmica de 10 a 11 mm. Pesa 22g e possui CE.

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ASCENSORES
Jumar

Bloqueador de punho ou blocante de mão também conhecido como “Jumar”


usado para subir por uma corda fixa com ou sem ajuda da estrutura.
Fabricado em pares; um para a mão direita e outro para esquerda. Podendo
ser utilizado com seu par ou em conjunto com outro aparelho autoblocante.
(Croll, Grigri, Stop, etc.). EN 567 / EN 12841, tipo B.

Croll

O Croll é um bloqueador ventral (de peito) utilizado para subidas em cordas


fixas como complemento a um bloqueador de punho (Jumar). O croll é fixado ao
cinto de segurança com um mosquetão de rosca e/ou mailons, e posiciona-se
paralelo ao peito.
Utilizado em cordas de 08 a 13 mm. Pesa 130g.

Equipamento de Segurança
Bloqueador para segurança. Substituto mecânico dos nós autoblocantes
(Prussik, Marchard, etc.). O Duck serve para fazer a segurança numa descida ou
como equipamento de segurança, posicionado em uma segunda corda ao se
usar um descensor autoblocante na corda principal, utilizado também
posicionando sob um descensor.
O Duck bloqueia desde que o largue seu cordelete. Utiliza-se sobre uma
corda simples de 11 mm.. De fabricação nacional o DUCK é certificado pelo MTE
e tem CA aprovado.

Trava Quedas Locker ou Lucky

Trava Quedas Locker ou Lucky pode funcionar deslizando na corda sem


acionamento manual, e também pode funcionar como posicionamento.
Se uso ultrapassa a utilização com uma pessoa e pode ser utilizado em
operações de resgate.
Trava Quedas (ASAP)
Trava Quedas que atua sem necessidade de manuseio, tendo na
subida quanto na descida para uma queda e/ou uma descida
descontrolada. Pode também ser utilizado em linha de vida.
Trabalho em cordas nos planos verticais ou inclinados Deve ser
utilizado com absorvedor de energia apropriado
especificado pelo fabricante. Possui CA aprovado.
Norma de referencia: EN 12841 tipo A.

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Trava quedas En Force.


O TRAVAQUEDAS DESLIZANTE EM LINHA FLEXÍVEL EN FORCER é um
equipamento de proteção contraquedas em trabalho em altura. Este conjunto é
composto de travaquedas deslizante com bloqueio automático, que é unido à linha
flexível por um extensor flexível de 50 cm e dois conectores de aço modelo Stec. O
EN FORCER foi testado para os requisitos da NBR 14626 - Equipamento de
proteção individual contra queda de altura - Trava-quedas deslizante guiado em
linha flexível com extensor. Deve ser instalado em linha de ancoragem flexível
constituída de uma corda de poliamida trançada do tipo (alma e capa NBR 15986)
de 11 mm. Usar somente em linha de ancoragem de Cordas de fibras sintéticas
planejada para ser fixada em um ponto de ancoragem superior. Para ser usado em
conjunto com outros dispositivos estes devem atender as normas vigentes.
Outros trava quedas podem ser achados no mercado de diferentes fabricante e
diferentes tipo de acionamento, os apresentados nesse manual são os mais utilizados
na área industrial.

Fitas

Fabricadas em fibra de alta resistência; permitem realizar as ancoragens temporárias.


Existem no mercado as fitas chatas e as tubulares, a segunda possui mais resistência ao
atrito. Elas podem ser compradas em rolo, o que permite criar anéis do tamanho que seja
necessário e são fechadas com um “Nó de Fita”. Existem também as fitas “Costuradas”
chamadas deste modo por virem assim fabricadas e são consideradas mais resistentes que as
fechadas com nó. A capacidade mínima da carga limite de trabalho(WLL) das fitas são de
22Kn.

Estropos

Eslingas de aço com dois laços presilhados nas extremidades. Utilizado para
montagem de ancoragens.

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Protetores de Corda
Utilizado para proteger a corda de áreas de atrito, cortantes ou corroídas. Podem ser
confeccionadas em lona, material sintético ou mangueira. Existem protetores mecânicos.

Cordas
Características Principais
A corda é o principal e mais importante equipamento da escalada.
E são divididas duas partes:
Alma: Parte interna da corda, normalmente é branca, feita com fios de nylon (ou
poliamida, que é um nome fantasia para este tipo de nylon).
Capa: Parte externa da corda, geralmente é colorida para que possa ser vista de longe e
serve como proteção da alma contra a abrasão.
As cordas de qualidade são confeccionadas com nylon e/ou poliéster. Muitas das
marcas famosas valorizam a durabilidade e a boa resistência de suas capas como pontos
positivos. Isto se dá devido ao grande atrito que a corda sofre durante a utilização de
equipamentos, quando em serviço.

Cordas Existem em Dois Tipos:


Cordas Dinâmicas
São cordas de grande resistência e alto estiramento
(elongação), similares às usadas em escalada esportivas. Elas
são fabricadas para ter elasticidade de 6 a 10%, de acordo com
cada fabricante. Os fios da alma são trançados, o que lhe
confere maior elasticidade, características que lhes permite absorver a energia de queda
sem transferir a força do impacto ao escalador, evitando assim lesões. É a corda ideal
para ser utilizada como talabarte (cow’s tail).

Cordas Semi-Estáticas
As cordas semi-estáticas possuem certa elasticidade, muito
menor quando comparada às dinâmicas ela chega a ter uma
capacidade elástica de até 4%, de acordo com cada fabricante.
A alma da corda consiste de fios de nylon dispostos
paralelamente no interior da capa, ao contrário das cordas dinâmicas, em que são
trançados, e são eles que suportam as tensões e esforços.
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Resistência
As cordas devem ter carga de ruptura acima de 2200 kg e estar em
conformidade com as normas UIAA, e normas e padrões nacionais.
A resistência de uma corda é medida segundo a carga de ruptura. É
preciso lembrar também que a carga mínima de ruptura de uma corda está
baseada em provas feitas em cordas novas. À medida que uma corda for utilizada, sua
resistência diminui, consequentemente também diminuirá sua carga de trabalho.

Importante: As cordas devem ser verificadas diariamente, antes de serem utilizadas,


para ver se há sinais de avaria ou deterioração.

6. Cuidados com Equipamentos


Devem-se inspecionar todos os equipamentos antes e depois da utilização, verificando- se
os sinais de desgaste ou danos, caso necessário comunique ao seu supervisor de acesso.
Peça-o que registre a ocorrência e coloque o equipamento em quarentena ao observar as
seguintes situações:

6.1. Equipamentos não metálicos:


- Existência de furos no nylon; amasso, desfiguração do equipamento ou corte das fibras;
- Nylon com sinais de queimadura, derretido ou marcado pelo calor;
- Existir pontos de costura danificados ou com sinais de desgaste por abrasão;
- Se a cor do nylon estiver desbotada ou queimada por ações dos raios solares;
- Ter sofrido grande impacto;
- Ter trabalhado com peso excessivo próximo a sua carga de ruptura.
Obs.: Não deixar equipamento exposto ao sol ou no interior dos veículos.
6.2. Equipamentos Metálicos devem ser Observados e colocados em quarentena
Quando:
- Estiverem expostos a produtos químicos ou calor excessivo;
- Mau funcionamento dos dispositivos;
- Que tenha sofrido grande impacto ou queda.
Obs.: No caso destes equipamentos sofrerem quedas, acima de 02 metros,
verificar e inspecionar a possível ocorrência de micro fissuras ou trincas.

6.3. Manutenção e Limpeza


6.3.1. Equipamentos flexíveis não metálicos

- As fitas, cintos de segurança e outros equipamentos flexíveis devem ser lavados em


água morna e sabão neutro, e secar a sombra.
- Queimar as pontas das fitas para evitar desfilamento;
- Nunca reparar qualquer tipo de material costurado. Material com costuras danificadas
devem ser retirado do uso. (estes materiais sempre devem ser protegidos de objetos
pontiagudos e cortantes).
- É normal que as superfícies das fitas tendam a levantar pelos, entretanto, se o
equipamento estiver muito felpudo, devido ao uso, é sinal de deterioração e deverá ser retirado
de uso.
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6.3.2. Equipamentos Metálicos


- Estes podem ser limpos, mergulhando em óleo lubrificante;
- Retire possíveis partículas que tenham entrado nos mecanismos usando uma
escova;
- Na lubrificação deve ser usado óleo a base de silicone ou grafite, para lubrificar os
mecanismos de alavancas, molas e roldanas. Executar esta operação com o equipamento
seco.

6.3.3. Armazenagem dos Equipamentos


- Armazenar os produtos e equipamentos em local adequado. Evitar que fiquem
expostos a chuvas, excesso de sol, umidade, calor excessivo, radiações solar, ambientes
salinos, substâncias corrosivas, e produtos químicos em geral.
- Após a limpeza e lubrificação, depositar o equipamento em lugar seco. Longe do
chão.
6.3.4. Cuidados com as Cordas
- Não pisar;
- Não arrastar, evitando assim a entrada de sujeira na corda;
- Queimar as pontas para evitar desfilamento.
- Marque sempre o meio da corda;
- As cordas não devem sofrer atrito com cantos vivos ou arestas abrasivas. Utilize os
protetores de cordas;
- Evitar descidas muito rápidas, pois estas podem ocasionar queima da capa da corda;
- Durante o serviço mantenha a corda enrolada, para que a área de trabalho
permaneça sempre organizada, evitando assim acidentes e desgastes desnecessários do
material;
- Excesso de solicitação mecânica, abrasão, raios ultravioletas, umidade e produtos
químicos degradam pouco a pouco as propriedades da corda;
- Respeitar a carga máxima de ruptura. Nunca utilizar peso superior à metade do valor
da carga de ruptura do equipamento;
- Inspecionar a corda visualmente ao longo de toda sua extensão, de forma periódica.
- Guardar as cordas enroladas em local seguro;
- A corda não deve ser armazenada em piso de cimento. O concreto possui elementos
destrutivos que penetram nas cordas.

A vida útil das cordas depende da frequência e do tipo de uso.

6.3.5. A corda deve ser posta fora de serviço quando:


- Suportou uma queda de fator 2;
- Sob inspeção a alma aparenta ter sido danificada;
- As capas apresentam danos ou grandes desgastes;
- Esteve em contato com agentes químicos.
Lembre-se da importância da sua corda e não a utilize para outros fins (Amarrar cargas,
puxar carros, etc.), caso contrário inutilize-a.

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Manutenção e Limpeza:
- As cordas devem ser lavadas em água morna e sabão neutro. Seja paciente,
lave-a minuciosamente. Se ela estiver com muita terra, ou barro, utilize uma escova macia
para retirar o excesso. Secar a sombra.
- Caso você queira utilizar algum tipo de produto, use os que têm fórmula neutra, e
sem cloro.
- A corda também poderá ser lavada numa máquina de lavar grande. Coloque-a
dentro de um saco de pano antes de colocá-la na máquina.
Nunca utilize secadora, o calor pode destruir as fibras. No máximo ela pode ser
centrifugada.

6.3.6. Estropos ou Eslingas de Cabo de Aço


Todos os estropos ou eslingas de cabo de aço utilizados devem ser marcados com um
número próprio, e a carga de trabalho, e devem ser testadas / inspecionadas e aprovadas. As
eslingas que estejam torcidas ou desgastadas não devem ser usadas, mesmo que estejam
com o certificado de aprovação.

6.3.7. Critérios de Inspeção de Equipamento


Alguns critérios de inspeção dos equipamentos estão descritos na tabela do anexo A, e na
tabela de inspeção de cordas anexo B.

7. LOG BOOKS
7.1. Os LOG BOOKS (DRAPC) são emitidas pelo escritório da IRATA e deve ser mantida
pelo técnico de acesso por corda. Anotações nos Log Books devem ser assinados pelo
professional Nível 3 em acesso por corda.

7.2. Cada Log Book emitido conterá um número de série único.

7.3 Para fins de identificação, cada um Log Book deve incluir único número IRATA do
professional de acesso por corda, com foto, que derá ser assinado pelos mesmos para
verificar sua verdadeira semelhança.

7.4 O objetivo do Log Book é registrar a experiência do profissional em acesso por corda
e treinamento realizado, incluindo as horas totais envolvidos em acesso por corda, do tipo e da
variedade de trabalhos realizados, e quando o trabalho foi realizado. Técnicos de acesso por
corda que desejam passar para Nível 2 ou Nível 3 não pode ser considerado para uma
avaliação se nao estiver com o Log Book atualizado corretamente.

7.5 Uma vez emitido o Log Book do professional em acesso a corda, todas as avaliações
IRATA subsequentes serão gravadas nele. O registro deve incluir a data e resultado
(aprovação / reprovação) e deverá ser assinada pelo avaliador.

7.6 Trabalhos usando outros cintos de segurança e métodos de acesso, como talabartes
de deslocamento ou restrição de trabalho deve ser gravado, mas horas registradas
exclusivamente para estes métodos geralmente não contam para passage de nivel.
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7.7 Horas acumuladas ao ser treinado em acesso por corda deve ser registrada, mas não
contam para as horas de trabalho necessárias para passage de nivel.

7.8 Horas acumulados, quando trabalhando como treinador de acesso por corda ou
assistente são consideradas como horas de trabalho e, portanto, contam para passage de
nivel.

7.9 Profissionais nível 3 de acesso por corda são responsáveis pela por cuidar dos seus
próprios Log Books. Sempre que possível, eles devem pedir o empregador para assinar os
mesmos. Ao assinar Log Book dos profissionais de acesso por corda sob a sua supervisão, os
níveis 3 deverão garantir as informações do preenchimento corretamente e registrado as horas
com precisão.

7.10 As informações do Log Book devem ser feitas o mais rápido possível após o período
final de cada periodo de trabalho. Os lançamentos são feitos usando uma caneta esferográfica
com tinta azul ou preta.

7.11 Se qualquer profissional em acesso por corda perder seu Log Book, eles devem
imediatamente substituí-lo e, se possível, obter referências para as horas que eles perderam.
Onde horas perdidas são obrigatorias para passagem de nível, por exemplo, Nível 1 para o
Nível 2, o candidato deve obter referências oficiais para verificar as horas que eles perderam.
Manter uma cópia digitalizada pode proteger contra tais problemas.

7.12 Comprovada má utilização fraudulenta ou alteração de um Log Book IRATA deve


resultar na suspensão ou retirada de certificação IRATA do profissional.

8. Como preencher a seção de experiência de trabalho do Log Book.


8.1. Sob o título Data, o trabalho deve ser registado no Log Book, em períodos de tempo
de não mais que 02 semanas. Onde profissionais de acesso por corda trabalham em mais de
um local em um dia, as tarefas devem ser registadas em separado, a não ser muito similar.

8.2. Sob o título Empresa Empregadora, o nome da empresa deve ser registrado.

8.3. Sob o título Detalhes do Trabalho a ser Realizada, tanto a natureza do trabalho e os
métodos de acesso utilizados devem ser descritos, por exemplo,
• Limpeza de janelas: descida em cordas; anocragem basica;
• Instalação de redes antiqueda: Progressaão; Salva-cordas;
• Inspeção de estruturas de aço: subida e descida em cordas; prograssao; linha de vida.

8.4. Sob o titulo Local, profissionais de acesso por corda devem descrever
brevemente o tipo de estrutura que trabalhou, por exemplo:

• Bloco de Torre de Concreto;


• Estrutura de Aço de Armazem;
• Descida em Queimador; Plataforma de Petróleo.

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8.5. Sob o titulo Horas Trabalhada, um reflexo preciso do tempo gasto diretamente
envolvidos em atividades de acesso por cordas devem ser registrados. Além do tempo gasto
na tarefa principal observado em Detalhes da tarefa a ser realizada, isso pode incluir o tempo
gasto com ancoragem e retirada de cordas, inspeção de equipamentos de acesso por corda, e
DDS (Dialogo DIaria de Segurança). Não inclui tempo gasto em outros lugares, refeiyorios, à
espera de PT ou “Down-time” devido ao mau tempo. Por esta razão, as horas registradas são
tipicamente menos do que aquelas pagas ou colocadas no RDO.

8.6. Sob o título Altura Maxima Trabalhada, um reflexo preciso da altura máxima gasta
trabalhando em altura durante a realização de tarefas de acesso por cordas devem ser
registrados.

8.7. Sob o título de Assinatura do Supervisor, todas as informações no Log Book devem
ser assinadas pelo profissional em acesso por corda nivel 3, que deve registrar o seu nome
(impresso claramente), assinatura e numero IRATA único.

NOTA: Profissionais de acesso por corda que desejam passer de nivel, que são
incapazes de fornecer assinaturas Nível 3 devem contactar uma empresa de
Treinamento Membro IRATA antes de fazer a reserva em um curso.

8.8. Sob o título Total de Horas para Esta Página, o total de horas registradas nessa
página serão somados e registrados.

8.9. Sob o título de Total de Horas Trabalhadas Corridas, horas transitadas da página
anterior são adicionados ao total de horas para esta página e, em seguida, registrado; veja a
Figura 2 como exemplo. Figura 2 assume o Total de Horas Trabalhadas Corridas a partir das
páginas anteriores é 2300. Somando o total de horas de 148 para que esta página dá um total
de 2.448 horas trabalhadas corridas.

Experiencia de Trabalho
Data Empresa Empregadora Detalhes do Trablho a ser Realiadp Local Horas Max. Altura Assinatura do Supervisorr
Trabalha Trabalha
das da

02-13 XYZ Offshore Subindo/Descendo: passando Offshore platform XYZ, North Sea x 5 0 30 m A N Other 3/xxxxx
January Inspection Services por re-ancoragem. Pintura.
2014 A N Other

23-27 XYZ Offshore Escalando com talabartes Offshore platform XYZ, North Sea x 2 2 28 m A N Other 3/xxxxx
January Inspection Services descend: transferencia por
2014 cordas.Inspeção por END A N Other

06-17 XYZ Offshore Progressao Horizontal Offshore platform XYZ, North Sea x 4 6 25 m A N Other 3/xxxxx
February Inspection Services subindo?descendo passando
2014 por desvio Inspeção por END. A N Other

20-24 Onshore Cleaning RMontagem de ancoragem Glass hi-rise, London x 3 0 90 m A N Other 3/xxxxx
February Services equalizada, com proteção de
2014 borda com nivel 3; Limpeza de A N Other
vidros.

Total de Horas para essa Pagina x 1 4 8

Total de Horas Trabalhadas Corridas 2 4 4 8

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CRITÉRIO DE INSPEÇÃO PARA EQUIPAMENTO DE ACESSO POR CORDAS – ANEXO A

EQUIPAMENTOS CRITÉRIO DE INSPEÇÃO


Assegure-se que não há sinal de avaria estrutural, deformação ou corrosão excessiva, a
Mosquetão portinhola se abre livremente, a mola está totalmente fechada e o bloqueador de rosca ou
automático se move livremente fechando a portinhola.
Assegure-se que não há sinal de avaria estrutural, deformação ou corrosão excessiva e o
Maillon bloqueador de rosca se abre livremente sem o uso de uma chave inglesa.
Examine o desgaste, cortes, abrasão, aquecimento, avarias por contaminação/química
Peitoral e Cinto das fitas sintéticas. Ver se todas as fivelas estão funcionando corretamente, se estão
tipo cadeirinha perfeitas e se as fitas não sofreram desgaste; se as costuras estão em boas condições
ou se estão desfiadas ou embaraçadas.
Assegure-se que não haja sinal de avaria estrutural, deformação ou corrosão excessiva;
as placas laterais abrem e fecham livremente; as bobinas não apresentem desgaste
Descensores excessivo; que os parafusos e as porcas que firmam as bobinas estão firmes e que a
mola nas saídas das rebitadeiras no cabo e no olhal inferior estão trabalhando
corretamente.
Assegure-se que não haja sinais de avarias, deformação ou corrosão excessiva; a parte
Trava-queda móvel não está gasta e a mola esteja trabalhando corretamente; a alavanca da parte
móvel move-se livremente sem movimento lateral excessivo.
Assegure-se que não haja sinais de avaria estrutura, deformação ou corrosão excessiva;
Ascensor Ventral a parte móvel move-se livremente; os dentes não estejam gastos e estejam livres de
sujeira; o prendedor de segurança da parte móvel move-se livremente, sem movimento
e de punho lateral excessivo; a área de fixação das cordas da chapa de corpo não apresenta
desgaste excessivo.
Assegure-se que não haja sinais de avaria estrutural, deformação, corrosão excessiva;
as placas laterais movem-se livremente, sem movimento lateral em excesso; as rodas
Polias correm livremente, sem indicação de avaria nos eixos; as porcas de fechamento dos
eixos estejam seguras.
Assegure-se não haver sinais de avaria estrutural, deformação, corrosão excessiva; a
Blocante chapa lateral se abre e se fecha livremente; a mola no cabo está trabalhando
corretamente; não há desgaste excessivo na bobina.
Assegure-se que a costura está em boa condição e não está desfiada ou embaraçada;
Fita Tubular verifique se a fita está gasta, se existe abrasão, cortes, queimaduras ou avaria por
contaminação/química. Ver se a etiqueta está colocada e se é legível.
Cabo de Aço para Certifique-se que não há sinal de fios partidos, de corrosão excessiva, de avaria
Ancoragem mecânica ou deformação excessiva; se a extremidade do laço do olhal não ultrapassou o
(Estropos) ferrolho.
Cordas Semi- Examine se a capa está desfiada ou apresentando cortes, marcas por forte exposição ao
sol ou calor, avarias por contaminação ou química; se há etiqueta de identificação e se
Estática e
está legível; se não existe avaria interna do núcleo de fibra (alma) e se o diâmetro é
Dinamicas uniforme.

Qualquer item que não obedeça aos critérios acima deve ser retirado de serviço e marcado com
NÃO USE até que haja uma decisão sobre o mesmo. Registre o resultado das inspeções acima nos
formulários apropriados (por exemplo: Diário de Cordas; Ficha de Inspeção,etc).

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CRITÉRIO DE INSPEÇÃO PARA CORDAS – ANEXO B

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9. Introdução aos Nós (Nomenclatura e Utilização).

9.1. - Nó Azelha

9.2. - Nó Figura do Oito:

** O Nó Figura oito é
utilizado nas pontas dos
Cow Stail’s

9.3 - Nó Figura do Nove

9.4 - Nó Pescador Duplo:


Utilizado para emendar dois cabos de mesmo diâmetro, é mais utilizado duplo por
ser muito mais confiável.

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9.5 – Nó Volta do Fiel:


Muito utilizado para fixar um cabo a alguma coisa, pode ser um guarda corpo (varal de
equipamento), coluna, mosquetão etc. Pode ser feito na ponta da corda ou no seio.

Nó Volta do Fiel em Ponta de Corda

Nó Volta do Fiel no Seio

9.6 - Orelha de Coelho ou Oito duplos.

9.7 - Nó Butterfly

9.8 - Nó Pescador Simples e Barrel


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9.9 - Nó de fita

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10. Sistema de Ancoragem


10.1. Ancoragem Básica
O Sistema de ancoragem básico é composto de nós
oito dobrado ou nove dobrado. Esses são os nós que mais
se adequam a montagem de ancoragens. Segue figura
ilustrativa:
O sistema de ancoragem deve ser composto de
ancoragens independentes.
Quando instalando os mosquetões no sistema de
ancoragem os mesmos devem estar um oposto ao outro, a
fim de evitar que seu sistema de trava não gerem atrito
entre si.
10.2. Ancoragem Equalizada
O sistema de ancoragem equalizada é efetuado quando
da disposição dos pontos de ancoragens. Não tendo a
possibilidade de ter pontos de ancoragens próximos deve- Ancoragem Ancoragem
se equalizar os pontos, a fim de proporcionar a execução de Básica Básica
Paralela Compartilhada
serviços.
Deve se levar em consideração as seguintes informações sobre a montagem de
ancoragens equalizadas:
- Ângulo não superior que 120° (Para não
aumentar a aplicação de força nos pontos de
ancoragem equalizada);
- Em aberturas acima de 1,5 metros utilizar dois
pontos em cada lada da ancoragem equalizada. Em
caso de ruptura de um ponto, continua com outro
ponto, assim evitando um possível penduro do
técnico de acesso; Caso necessário efetue nós (Oito
ou Nove dobrado nas extremidades das ancoragens
equalizadas, a fim de fixa-las;
- Considera diferentes protetores de corda, para
ancoragens equalizadas atípicas.

Ancoragem Equalizada ou
Ancoragem em “Y”

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10.3. Ângulos
É fundamental entender a aplicação de forças nos pontos de ancoragem, e para isso deve-
se entender os ângulos de aplicação em determinadas ancoragens.
Deve-se trabalhar sempre que possível com ângulos inferiores a 90°.
O ângulo critico de trabalho é 120°, onde se aplica esse ângulo, o peso utilizado será o
mesmo nos pontos de ancoragem.

10.4. Sistema de Redução Mecânica

11. Avaliação de Risco


Trata-se por avaliação de risco, a identificação de todos os riscos que possam ser
impelidos pelo local de trabalho, cabendo a você assim dar as medidas necessárias para
neutralizá-los ou minimizá-los. Esta identificação deve ser feita de maneira simples como
qualquer tarefa normal no local de trabalho.
As Técnicas de Escalada Industrial, no entanto, variam desde atividades sob tensão ou em
suspensão, travessias, artificial ou até mesmo escalada guiada. Técnicas que possam vir a
resultar em quedas deverão ser utilizadas somente após a avaliação minuciosa e a escolha do
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equipamento apropriado.
11.1. Procedimentos para Avaliação de Riscos
1-Identificar perigos no local de trabalho: avaliação dos perigos em potencial do local
no qual irá ser realizado o trabalho, considere os efeitos que o trabalho poderá ter sobre sua
equipe e terceiros. Tome cuidado com os efeitos que outras pessoas possam ter sobre sua
segurança.
2-Avalie se terceiros possam lhe prejudicar e de que forma: Identifique a possibilidade
de terceiros ou membro de sua equipe que possam lhe proporcionar o risco de perigo no local
de trabalho.
3-Avaliação e Precaução: Procure avaliar os riscos, e se as precauções existentes
suprem a exigências necessárias ou se serão necessárias novas precauções. Existem
inúmeras maneiras de se calcular o grau de risco de cada etapa do trabalho, as quais se
classificam em:
Alto Risco Critico
Médio Risco Significante
Baixo Risco Pequeno

Atenção: Fatores de QUEDA (FQ)


1. Quedas potencias nunca deverão possuir fator de queda superior a 1 (FQ>1) e
deverão ser mantidas sempre no menor fator possível.
2. A força de impacto imposta ao técnico (a) escalador (a) não deve ser superior a 6KN
(1kN
= 100 kg).
3. Nenhuma queda em potencial deverá causar o impacto do técnico com o solo, e
todas as medidas cabíveis deverão ser tomadas e levadas em consideração para que se evite
danos.
4. Deverá ser feitos estudos a fim impedir o impacto prejudicial do técnico (a) com a
estrutura, (tubulações, equipamentos, etc.) ou obstruções.
5. Toda escalada ou resgate deverá sempre ter pelo menos dois pontos fixos à estrutura.
6. Somente devem ingressar nesses tipos de acesso, técnicos especificamente trinados
e capacitados (as).

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Relembre suas avaliações: Os membros de sua equipe de escaladores (as) devem


ser informados dos resultados da avaliação dos riscos e das ações executadas para
controlar ou eliminar riscos, o que se aplica também para os terceiros.
Assim, portanto a avaliação especifica: Os perigos identificados, à quem poderá ser
afetado e as medidas para o controle no local de trabalho.

12. Talabartes
Os talabartes são equipamentos de segurança destinados a trabalho em
altura. São utilizados com absorvedores de energia, podendo ser solteiros ou
duplos.
Sua aplicação se faz em uma possível queda de arrasto, na qual o operador, por mal
subido ou por descuido escorrega em uma determinada estrutura, e é frenado pelo sistema
talabarte, com absorvedor de energia.
Alguns modos de utilização do talabarte.

Os talabartes devem ser utilizados sempre em cinto de segurança tipo paraquedista (cinto
completo), no anel dorsal, e/ou no anel peitoral.
Alguns exemplos de sua utilização.

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13. LEGISLAÇÃO E NORMAS REGULAMENTADORAS


13.1. Normas Regulamentadoras NR’s (Disposições Gerais)
As normas regulamentadoras (NR’s) são a partes da legislação trabalhista brasileira,
decorrente da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) relativa à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Trataremos a seguir brevemente sobre alguns trechos que se aplicam diretamente aos
trabalhos por técnicas de escalada industrial.
NR-1
São de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos
públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativos e
judiciário, que possuam empregados regidos pela CLT.
A observância das Normas Regulamentadoras – NR não desobriga as empresas do
cumprimento de outras disposições, que relação à matéria sejam incluídas em códigos de
obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de
convenções e acordos coletivos de trabalho.
Cabe ao empregador:
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre a segurança e
medicina do trabalho:
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos
empregados, com seguintes objetivos:
I - prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho:
II - divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir:
III - darconhecimento aos empregados de que serão passiveis de punição, pelo
descumprimento das ordens de serviços expedidas:
IV - determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do
trabalho e doenças profissionais ou do trabalho:
V - adotar medidas determinadas pelo MTE:
VI - adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras
de trabalho.
c) informar aos trabalhadores;
I – os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho:
II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa:
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos
quais os próprios trabalhadores forem submetidos:

IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.


d) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. – Alíneas “c” e “d” ,
acrescidas pela Portaria SSMT nº 03, de 07.02.88 (DOU de 10.03.88).

Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador:
b) usar o EPI fornecido pelo empregador:

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c) submeter-se aos exames médicos previstos das Normas Regulamentadoras – NR:


d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras – NR.
O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina
do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação
pertinente.
As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das \normas
Regulamentadoras NR’s serão decididos pela Secretaria de Segurança e Medicina do
Trabalho
– SSMT.
NR 6
EPI – Equipamento de Proteção individual.
De acordo com a NR-6 ficam o empregador obrigado a fornecer todos os EPI’s
necessários, sem qualquer ônus para o empregado como transcrito abaixo;
1. Para os fins de aplicação desta norma regulamentadora – NR considera-se
EQUIPAMENTO DE Proteção Individual - EPI todo dispositivo de uso individual, de fabricação
nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física de trabalhador -
Redação PT DNSST/SNTb/MTA nº 06, de 19.08.02 (DOU de 20.08.02)
2. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não
oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes de trabalho e/ ou doenças
profissionais e do trabalho:
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas:
c) Para atender as situações de emergência.

3. Proteção contra quedas com diferença de nível – Redação deste inciso IV da PT


DNSST/SNTb/MTA nº 02, de 20.05.92 (DOU de 21.05.92)
a) Cinto de Segurança para trabalho em altura superior a 2 (dois) metros em que haja risco
de queda: Redação deste inciso IV da PT DNSST/SNTb/MTA nº 02, de 20.05.92 (DOU de
21.05.92).
b) Trava-queda de segurança acoplado ao Cinto de Segurança ligado a um cabo de
segurança independente, para os trabalhos realizados com movimentação vertical em
andaimes suspensos de qualquer tipo: Redação deste inciso IV da PT DNSST/SNTb/MTA nº
02, de 20.05.92 (DOU de 21.05.92)
Os EPI’s indispensáveis para o trabalho em altura de acordo com a NR e as normas
internacionais estão relacionados abaixo:
- Cinto de Segurança (Harness ou Baudrier)
- Mosquetões e conectores em geral:
- Equipamentos de fixação e trava quedas automática;
- Capacete;
- Cordas ou cabos de posicionamento e trabalho (sempre clipados em dois pontos
independentes de fixação)

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NR 18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO


18.1 Objetivo e Campo de Aplicação
18.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas
de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
18.1.3 É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem
que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da
obra.
18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura
18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção e materiais.
18.13.5 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de
guarda-corpo e rodapé deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão
superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidas com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura.
18.13.12 Redes de Segurança (Incluído pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2007)
18.13.12.1 Como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção,
previstas no item 18.13.7 desta norma regulamentadora, pode ser instalado Sistema Limitador
de Quedas de Altura, com a utilização de redes de segurança.
18.13.12.2 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo,
pelos seguintes elementos:
a) rede de segurança;
b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
c) conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, composto de:
I. Elemento forca;
II. Grampos de fixação do elemento forca;
III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.
18.13.12.3 Os elementos de sustentação não podem ser confeccionados em madeira.
18.13.12.4 As cordas de sustentação e as perimétricas devem ter diâmetro mínimo de 16
mm (dezesseis milímetros) e carga de ruptura mínima de 30 KN (trinta quilo newtons), já
considerado, em seu cálculo, fator de segurança 2 (dois).
18.13.12.5 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ter, no mínimo, 2,50 m (dois
metros e cinquenta centímetros) de projeção horizontal a partir da face externa da construção.
18.13.12.11 A distância entre os pontos de ancoragem da rede e a face do edifício deve ser no
máximo de 0,10 m (dez centímetros).
18.13.12.12 A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação, na sua parte inferior, no
máximo a cada 0,50m (cinquenta centímetros).
18.13.12.13 A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que as peças
trabalhem folgadas.
18.13.12.16 A estrutura de sustentação deve ser dimensionada por profissional legalmente
habilitado.

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18.13.12.16.1 Os ensaios devem ser realizados com base no item 18.13.12.25 desta
norma regulamentadora.

18.13.12.19 Os elementos de sustentação do Sistema de Proteção Limitador de Quedas


de Altura e seus acessórios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos
contra deterioração.
18.13.12.20 Os elementos de sustentação da rede no Sistema de Proteção Limitador de
Quedas em Altura não podem ser utilizados para outro fim.
18.13.12.24 É facultada a colocação de tecidos sobre a rede, que impeçam a queda de
pequenos objetos, desde que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura.
18.13.12.25 As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos
testes previstos nas Normas EN 1263-1 e EN 1263-2.
18.13.12.26 Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às
Normas EN 1263-1 e EN 1263-2.
NR 33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
33.1 - Objetivo e Definição
33.1.1 Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de espaços confinados, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento
de oxigênio.
33.5 Disposições Gerais
33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas
atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de
risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros.
33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os
contratantes e contratados.
33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados
sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho.
PUBLICADA NO DOU Nº 247, DE 27/12/2006, SEÇÃO 1, PÁGINA 144

NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA


CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
34.6.9 Acesso por Corda
34.6.9.1 Na execução das atividades com acesso por cordas devem ser utilizados
procedimentos técnicos de escalada industrial, conforme estabelecido em norma técnica
nacional ou, na sua ausência, em normas internacionais.
34.6.9.2 A empresa responsável pelo serviço e a equipe de trabalhadores devem ser
certificadas em conformidade com norma técnica nacional ou, na sua ausência, com normas
internacionais.
34.6.9.3 A equipe de trabalho deve ser capacitada para resgate em altura e composta por
no mínimo três pessoas, sendo um supervisor.

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34.6.9.4 Para cada local de trabalho deve haver um plano de auto resgate e resgate
dos profissionais.
34.6.9.5 Durante a execução da atividade, o trabalhador deve estar conectado a pelo
menos dois pontos de ancoragem.
34.6.9.6 Devem ser utilizados equipamentos e cordas que sejam certificados em
conformidade com normas nacionais ou, na ausência dessas, normas internacionais.
34.6.9.7 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e
mantidos conforme recomendação do fabricante/fornecedor.
34.6.9.8 As informações do fabricante/fornecedor devem ser mantidas de modo a
permitir a rastreabilidade.
34.6.9.9 O trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente em caso
de iluminação insuficiente e condições meteorológicas adversas, como chuva e ventos
superiores a quarenta quilômetros por hora, dentre outras.
34.6.9.10 A equipe de trabalho deve portar rádio comunicador ou equipamento de
telefonia similar.
NR 35 - TRABALHO EM ALTURA
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais
aplicáveis.
35.2. Responsabilidades
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da
Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em
altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura,
pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de
proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de
proteção definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de
risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não sejapossível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
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k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.


35.2.2 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis; (Revogada pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.
35.3. Capacitação e Treinamento
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à
realização de trabalho em altura. (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de
2019)
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito
horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de
primeiros socorros.
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer
quaisquer das seguintes situações: (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de
2019)
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; (Revogada pela
Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; (Revogada pela Portaria SEPRT
n.º 915, de 30 de julho de 2019)
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; (Revogada pela
Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
d) mudança de empresa. (Revogada pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo
programático devem atender a situação que o motivou. (Revogado pela Portaria SEPRT n.º
915, de 30 de julho de 2019)
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser
ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa. (Revogado pela Portaria
SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de
trabalho. (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho
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efetivo. (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)


35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do
trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento,
nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. (Revogado pela Portaria
SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na
empresa. (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. (Revogado pela
Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
4. Planejamento, Organização e Execução
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado,
cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto paraexecutar essa atividade e
que possua anuência formal da empresa.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
atividades em altura, garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada
situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde
ocupacional do trabalhador.
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência
da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte
hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não
puder ser eliminado. 35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar
as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura,
considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
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coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e


aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma
a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento operacional.
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura
devem conter, no mínimo:
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente
autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas
na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela
autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final,
encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.
35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade,
restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas
situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou naequipe de
trabalho.
35.5 Sistemas de Proteção contra quedas (NR)
(Capítulo 35.5 com redação dada pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016)
35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for
possível evitar o trabalho em altura. (NR)
35.5.2 O sistema de proteção contra quedas deve: (NR)
a) ser adequado à tarefa a ser executada; (NR)
b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais; (NR)
c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho; (NR)
d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda;

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(NR) e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais


aplicáveis; (NR)
f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.
(NR)
35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização: (NR)
a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)
b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações: (NR)
b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ; (NR)
b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda; (NR)
b.3) para atender situações de emergência. (NR)
35.5.3.1 O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado. (NR)
35.5.4 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de
posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas. (NR)
35.5.5 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos: (NR)
a) sistema de ancoragem; (NR)
b) elemento de ligação; (NR)
c) equipamento de proteção individual. (NR)
35.5.5.1 Os equipamentos de proteção individual devem ser: (NR)
a) certificados; (NR)
b) adequados para a utilização pretendida; (NR)
c) utilizados considerando os limites de uso; (NR)
d) ajustados ao peso e à altura do trabalhador. (NR)
35.5.5.1.1 O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto ao
desempenho dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total aplicada ao
sistema (trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11. (NR)
35.5.6 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do SPIQ,
recusando-se os elementos que apresentem defeitos ou deformações. (NR)
35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os
elementos do SPIQ. (NR) 35.5.6.2 Devem-se registrar os resultados das inspeções: (NR)
a) na aquisição; (NR)
b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados. (NR)
35.5.6.3 Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou
sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua
restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, em normas
internacionais e de acordo com as recomendações do fabricante. (NR)
35.5.7 O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao
trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma eventual queda; (NR)
35.5.8 Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser
dimensionados para resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. (NR)
35.5.8.1 Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em
conformidade com a análise de risco, o sistema deve ser dimensionado como de retenção de
queda. (NR)
35.5.9 No SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento
de proteção individual deve ser o cinturão de segurança tipo paraquedista. (NR)
35.5.9.1 O cinturão de segurança tipo paraquedista, quando utilizado em retenção de
queda, deve estar conectado pelo seu elemento de engate para retenção de queda indicado
pelo fabricante. (NR)
35.5.10 A utilização do sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado

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deve atender às recomendações do fabricante, em particular no que se refere: (NR)


a) à compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical; (NR)
b) ao comprimento máximo dos extensores. (NR)
35.5.11 A Análise de Risco prevista nesta norma deve considerar para o SPIQ
minimamente os seguintes aspectos: (NR)
a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de
exposição ao risco de queda; (NR)
b) distância de queda livre; (NR)
c) o fator de queda; (NR)
d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja
transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda; (NR)
e) a zona livre de queda; (NR)
f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ. (NR)
35.5.11.1 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados: (NR)
a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do
equipamento de proteção individual; (NR)
b) de modo a restringir a distância de queda livre; (NR)
c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida
com estrutura inferior. (NR)
35.5.11.1.1 O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas
limitações de uso, não pode ser utilizado: (NR)
a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor; (NR)
b) com nós ou laços. (NR).
35.6. Emergência e Salvamento
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências
para trabalho em altura.
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para
as respostas a emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem
constar do plano de emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.
Glossário
(Glossário com redação dada pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016)
Absorvedor de energia: Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao
trabalhador pela dissipação da energia cinética.
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e
medidas de controle. Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma permanente na
estrutura, no qual um dispositivo de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte
do processo de trabalho da empresa.
Avaliação de conformidade: demonstração de que os requisitos especificados em norma
técnica relativos a um produto, processo, sistema, pessoa são atendidos.
Certificação: atestação por organismo de avaliação de conformidade relativa a produtos,
processos, sistemas ou pessoas de que o atendimento aos requisitos especificados em norma

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técnica foi demonstrado.


Certificado: que foi submetido à certificação.
Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado
para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior
do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas.
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço
que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Dispositivo de ancoragem: dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização
como parte de um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um
ou mais pontos de ancoragem fixos ou móveis.
Distância de frenagem: distância percorrida durante a atuação do sistema de absorção de
energia, normalmente compreendida entre o início da frenagem e o término da queda.
Distância de queda livre: distância compreendida entre o início da queda e o início da
retenção.
Elemento de engate: elemento de um cinturão de segurança para conexão de um
elemento de ligação. Elemento de engate para retenção de quedas: elemento de engate
projetado para suportar força de impacto de retenção de quedas, localizado na região dorsal ou
peitoral.
Elemento de fixação: elemento destinado a fixar componentes do sistema de ancoragem
entre si.
Elemento de ligação: elemento com a função de conectar o cinturão de segurança ao
sistema de ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de
componente de união.
Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que
completam o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava-quedas e corda, tais como: conectores,
bloqueadores, anéis de cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre outros.
Estrutura: Estrutura artificial ou natural utilizada para integrar o sistema de ancoragem,
com capacidade de resistir aos esforços desse sistema.
Extensor: componente ou elemento de conexão de um trava-quedas deslizante guiado.
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.
Força de impacto: força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante a
retenção de uma queda. Força máxima aplicável: Maior força que pode ser aplicada em um
elemento de um sistema de ancoragem. Influências Externas: variáveis que devem ser
consideradas na definição e seleção das medidas de proteção, para segurança das pessoas,
cujo controle não é possível implementar de forma antecipada.
Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com
conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar,
minimizar ou neutralizar tais riscos. Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo
conjunto de medidas de controle, visando ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate.
Ponto de ancoragem: parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento
de proteção individual é conectado.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.

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Sistema de acesso por cordas: Sistema de trabalho em que são utilizadas cordas como
meio de acesso e como proteção contra quedas.
Sistema de posicionamento no trabalho: sistema de trabalho configurado para permitir
que o trabalhador permaneça posicionado no local de trabalho, total ou parcialmente suspenso,
sem o uso das mãos.
Sistema de Proteção contra quedas - SPQ: Sistema destinado a eliminar o risco de
queda dos trabalhadores ou a minimizar as consequências da queda.
Sistema de restrição de movimentação: SPQ que limita a movimentação de modo que o
trabalhador não fique exposto a risco de queda.
Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de
iniciada, reduzindo as suas consequências.
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de
segurança, até o momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para
sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico
parasua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.
Zona livre de queda - ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem e o
obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal
como o nível do chão ou o piso inferior.

ANEXO I
ACESSO POR CORDAS
(Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014)
1. Campo de Aplicação
1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de
progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se
deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente
incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de
acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo
paraquedista.
1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser
estabelecida por Análise de Risco.
1.3 As disposições deste anexo não se aplicam nas seguintes situações:
a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;
b) arboricultura;
c) serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de pessoas
que não pertençam à própria equipe de acesso por corda.
2. Execução das atividades
2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:
a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais
vigentes;
b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes
de certificação de pessoas; (Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º
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593/2014 e prorrogação no Art. 1º da Portaria MTE n.º 1.471/2014)


c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.
2.1.1 O processo de certificação desses trabalhadores contempla os treinamentos inicial e
periódico previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.
2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos
duas cordas em pontos de ancoragem independentes.
2.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser
permitida se atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:
a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco
superior;
b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que
garantam um desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas.
3. Equipamentos e cordas
3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.
3.2 Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas
técnicas nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais.
(Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014)
3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas
estrangeiras pode ser aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na norma europeia
(EN).
3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:
a) antes da sua utilização;
b) periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.
3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entre
as inspeções deve ser reduzido.
3.4 As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critérios
estabelecidos na Análise de Risco ou no Procedimento Operacional.
3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou
deformação deve ser recusado, inutilizado e descartado.
3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam
comprometer a integridade dos equipamentos e cordas.
3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a
integridade das cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em
conformidade com as recomendações do fabricante considerando as tabelas de
incompatibilidade dos produtos identificados com as cordas e equipamentos.
3.4.2.2 Nas atividades nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de
energização, devem ser adotadas medidas adicionais.
3.5 As inspeções devem ser registradas:
a) na aquisição; b) periodicamente;
c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.
3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos
conforme recomendação do fabricante ou fornecedor.
4. Resgate
4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria
equipe.
4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.
5. Condições impeditivas
5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o
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item 35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido
imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.
5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em
condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis
quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos:
a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado
pelo responsável pela execução dos serviços;
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas,
consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada por
profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável
pelo cumprimento desta norma, anexada à justificativa, com as medidas de proteção adicionais
aplicáveis, assinada por todos os participantes;
c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;
d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.

ANEXO II

SISTEMAS DE ANCORAGEM
(Inserido pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016)

1. Campo de aplicação
1.1 Este Anexo se aplica ao sistema de ancoragem, definido como um conjunto de
componentes, integrante de um sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, que
incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) contra quedas, diretamente ou por meio de outro componente, e
projetado para suportar as forças aplicáveis.
1.2 Os sistemas de ancoragem tratados neste anexo podem atender às seguintes
finalidades:
a) retenção de queda;
b) restrição de movimentação;
c) posicionamento no trabalho;
d) acesso por corda.
1.3 As disposições deste anexo não se aplicam às seguintes situações:
a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;
b) arboricultura;
c) sistemas de ancoragem para equipamentos de proteção coletiva;
d) sistemas de ancoragem para fixação de equipamentos de acesso;
e) sistemas de ancoragem para equipamentos de transporte vertical ou horizontal de
pessoas ou materiais.
2. Componentes do sistema de ancoragem
2.1 O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem:
a) diretamente na estrutura;
b) na ancoragem estrutural;
c) no dispositivo de ancoragem.
2.1.1 A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força
máxima aplicável. 2.2 A ancoragem estrutural e os elementos de fixação devem:
a) ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado;

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b) atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais


aplicáveis.
2.2.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação realizada
pelo fabricante ou responsável técnico contendo, no mínimo:
a) identificação do fabricante;
b) número de lote, de série ou outro meio de rastreabilidade;
c) número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima
aplicável.
2.2.1.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural já instalados e que não possuem
a marcação prevista nesse item devem ter sua marcação reconstituída pelo fabricante ou
responsável técnico.
2.2.1.1.1 Na impossibilidade de recuperação das informações, os pontos de ancoragem
devem ser submetidos a ensaios, sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado, e
marcados com a identificação do número máximo de trabalhadores conectados
simultaneamente ou da força máxima aplicável e identificação que permita a rastreabilidade do
ensaio.
2.3 O dispositivo de ancoragem deve atender a um dos seguintes requisitos:
a) ser certificado;
b) ser fabricado em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes sob
responsabilidade do profissional legalmente habilitado;
c) ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como referência as normas
técnicas nacionais vigentes, como parte integrante de um sistema completo de proteção
individual contra quedas.
3. Requisitos do sistema de ancoragem
3.1 Os sistemas de ancoragem devem:
a) ser instalados por trabalhadores capacitados;
b) ser submetidos à inspeção inicial e periódica.
3.1.1 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de
local.
3.1.2 A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com o
procedimento operacional, considerando o projeto do sistema de ancoragem e o de montagem,
respeitando as instruções do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis,
com periodicidade não superior a 12 meses.
3.2 O sistema de ancoragem temporário deve:
a) atender os requisitos de compatibilidade a cada local de instalação conforme
procedimento operacional;
b) ter os pontos de fixação definidos sob responsabilidade de profissional legalmente
habilitado.
3.3 O sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve estar
sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
4. Projetos e especificações
4.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas do sistema de ancoragem
devem:
a) estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado;
b) ser elaborados levando em conta os procedimentos operacionais do sistema de
ancoragem;
c) conter indicação das estruturas que serão utilizadas no sistema de ancoragem;
d) conter detalhamento e/ou especificação dos dispositivos de ancoragem, ancoragens

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estruturais e elementos de fixação a serem utilizados.


4.1.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas devem conter
dimensionamento que determine os seguintes parâmetros:
a) a força de impacto de retenção da queda do(s) trabalhador(es), levando em conta o
efeito de impactos simultâneos ou sequenciais;
b) os esforços em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da força de impacto;
c) a zona livre de queda necessária.
5. Procedimentos operacionais
5.1 O sistema de ancoragem deve ter procedimento operacional de montagem e utilização.
5.1.1 O procedimento operacional de montagem deve:
a) contemplar a montagem, manutenção, alteração, mudança de local e desmontagem;
b) ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho, considerando os
requisitos do projeto, quando aplicável, e as instruções dos fabricantes.

Glossário
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do
trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda.
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e
medidas de controle.
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte
do processo de trabalho da empresa.
Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado
para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior
do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço
que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das
medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar
de forma antecipada.
Permissão de Trabalho (PT): documento escrito contendo conjunto de medidas de
controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e
resgate.
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de
dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.
Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para
suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de
Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça
conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda Suspensão inerte:
situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o
momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para
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sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.


Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para
sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.

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