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PROCEDIMENTOS DE ENSINO

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ENSINO DA FALA PARA PESSOAS COM AUTISMO

(Goyos, 2018)

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ENSINO DA FALA
• Antes de tudo: avaliação de habilidades para
identificar o repertório inicial da criança.

• Plano de intervenção:
1. Pré-requisitos
2. Habilidades verbais básicas
3. Habilidades verbais complexas

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ENSINO DA FALA
PASSO 1 (Goyos, 2018)
Ensino do contato visual sob controle instrucional
• A criança deve aprender a olhar para o aplicador,
quando ouve seu nome, de maneira estável.

Importância:
1. Cúspide comportamental (Behavioral cusp)
2. Repertório importante para a aquisição de vários
outros comportamentos.

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ENSINO DA FALA
Ensino do contato visual sob controle instrucional
Um cuidado:

“Esse é o momento em que há maior probabilidade do


adulto introduzir uma demanda. Segue-se frequentemente
uma instrução complexa que a criança ainda não
compreende (...) o que pode caracterizar uma condição
aversiva para a criança.”
(GOYOS, 2018)

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ENSINO DA FALA
Ensino do contato visual sob controle instrucional
Condições aversivas diminuem o comportamento desejado.
EXEMPLOS:
João
João
João

Falar mais alto Fazer gestos Segurar no rosto da criança

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ENSINO DA FALA
Ensino do contato visual sob controle instrucional
A criança pode emitir comportamento de fuga.

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ENSINO DA FALA
Ensino do contato visual sob controle instrucional

FORMA DE ENSINO:
ENSINO POR TENTATIVAS DISCRETAS
Conhecido como:
DTT (Discrete Trial Training)
O que é:
uma forma de ensino estruturado.

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ENSINO DA FALA
Ensino do contato visual sob controle instrucional

ESTRUTURA DO DTT
1. Estímulo discriminativo (Sd)
2. Ajudas, dicas ou prompts
3. Resposta
4. Consequência
5. Intervalo intertentativas
ENSINO DA FALA
Ensino do contato visual sob controle instrucional

• Tentativas são apresentadas sucessivamente;


• Cada tentativa é demarcada pelo seu início, meio e
fim;
• Respostas corretas são seguidas pela entrega de um
item de preferência pela criança.
• Respostas incorretas são seguidas apenas pelo
intervalo intertentativas.

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ENSINO DA FALA
Ensino do contato visual sob controle instrucional

• Se a criança não apresenta a resposta esperada é


possível a introdução de um procedimento de
ensino sem erro.

• Dicas são introduzidas e depois retiradas


gradativamente.

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INÍCIO DA TENTATIVA
• Apresentação do estímulo discriminativo “nome da
criança”.

• Dizer APENAS o nome da criança, sem incluir outras


instruções como “olhe para mim” ou “preste atenção”.

• Não repita o nome da criança.

• Aguarde aproximadamente 3 segundos.

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RESPOSTA

• Cruzamento de olhar com o aplicador.

• Pode ou não fixar o olhar por 1 ou 2 segundos.

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CONSEQUÊNCIA 1:
SE A CRIANÇA EMITE A RESPOSTA
• O aplicador apresenta imediatamente o item de
preferência.

• Um tempo compatível com o uso ou consumo do item


de preferência é dado à criança.

• Segue-se um intervalo (intervalo intertentativas) de


aproximadamente 5 segundos.

• Em seguida, inicia-se nova tentativa.

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CONSEQUÊNCIA 2 –
SE A CRIANÇA NÃO EMITE A RESPOSTA
• Introduz-se um intervalo intertentativas de 3 a 5
segundos.

• Não se apresenta qualquer estímulo reforçador.

• Segue-se a introdução de nova tentativa.

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QUANTIDADE DE TENTATIVAS

• A criança pode ser exposta a várias tentativas;

• As tentativas são apresentadas em blocos, para


que se estabeleça um número mínimo de
tentativas e para comparar o desempenho da
criança entre os blocos.

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QUANTIDADE DE TENTATIVAS

• O número de tentativas é estabelecido levando em


consideração o tempo que a criança consegue
sustentar-se sentada e concentrada na tarefa.

• Ideal estabelecer um número básico, comum para


crianças de uma mesma faixa etária ou repertório
comportamental.

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Linha de base

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INTRODUÇÃO DE DICAS
Quando: se nos três primeiros blocos (LINHA DE
BASE) não for observada tendência crescente nos
resultados, insere-se no quarto bloco.

Como: dica visual (colocar o item de preferência na


altura dos olhos, ao mesmo tempo em que
apresenta o estímulo discriminativo).

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SEQUÊNCIA DOS PROTOCOLOS
1. Protocolo de registro inicial (sem dicas ou 0%)

2. Protocolo de registro com dicas (100%)

3. Protocolo de registro com dicas (75%)

4. Protocolo de registro com dicas (50%)

5. Protocolo de registro inicial (sem dicas ou 0%)

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Para 100, 75
e 50%=
mesmo
protocolo (só
modifica a
porcentagem)

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RETIRADA DAS DICAS- FADING OUT-
ESVANECIMENTO

• Quando: com 100% de acertos no protocolo de


registro de dica 100%.

• Como: distanciamento do item de preferência da


altura dos olhos.

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Importante:
Somente com 100% de acerto no protocolo de registro
é que se introduz o próximo protocolo de registro.

24 .
CRITÉRIO DE APRENDIZAGEM
Todos os programas de ensino
de base comportamental contém
critério de aprendizagem
• Definição de critério de aprendizagem: quando o
aplicador considera que a criança adquiriu o
comportamento em questão e pode progredir na
programação de ensino.

• Em programas de base comportamental, utiliza-se


três blocos consecutivos com 100% de acerto.

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Após o ensino do comportamento em situação
estruturada, a programação de ensino deve considerar o
planejamento de generalização desse comportamento
para vários dos cuidadores e pais da criança, assim como
para vários ambientes que ela frequenta.

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RECOMENDAÇÕES
1. O procedimento de ensino deve ser realizado em um
mesmo ambiente.
2. O ambiente deve ser livre de estimulação auditiva e
visual excessiva.
3. Após o critério de aprendizagem ser atingido nesse
ambiente, deve-se reproduzir o procedimento de ensino
com outro aplicador, no mesmo ambiente.
4. Em seguida, deve-se introduzir o procedimento em
outro ambiente.

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ENSINO DA FALA
PASSO 2 (Goyos, 2018)
Imitação

Definição: É um termo amplo que, no senso comum,


envolve a ação em que a criança reproduz o comportamento
do modelo.
Importância: pré-requisito para a aprendizagem do
comportamento de ecoico, mas não é condição suficiente
para a emergência desse comportamento.

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ANTES DO TREINO
TESTE DE IMITAÇÃO GENERALIZADA
• Para certificar se a criança possui o desempenho
alvo.

• Deve conter 10 modelos, que não farão parte dos


modelos dos protocolos de ensino.

• Os modelos são intercalados com 10 tentativas de


contato visual sob controle instrucional.

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Sugestões
para o ensino
naturalístico

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TREINO DE IMITAÇÃO
• Cada tentativa é iniciada pela presença do
estímulo-modelo, apresentado pelo aplicador,
seguida pela resposta da criança e a consequência
para a resposta.

• O primeiro bloco é composto por 10 tentativas


com o mesmo estímulo-modelo (Modelo 1).
Depois, modelos são intercalados.

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CONSEQUÊNCIA - SE A CRIANÇA
EMITE A RESPOSTA
• O aplicador apresenta imediatamente o item de
preferência.
• Um tempo compatível com o uso ou consumo do
item de preferência é dado à criança.
• Segue-se um intervalo (intervalo intertentativas) de
aproximadamente 5 segundos.
• Em seguida, inicia-se nova tentativa.

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CONSEQUÊNCIA - SE A CRIANÇA NÃO
EMITE A RESPOSTA EM 3 SEGUNDOS

• Introduz-se um intervalo intertentativas de 3 a 5


segundos.

• Não se apresenta qualquer estímulo reforçador.

• Segue-se a introdução de nova tentativa.

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CRITÉRIO DE APRENDIZAGEM
• Três blocos consecutivos, com desempenho igual a
100% de acertos.

• Passa-se, então, para dois modelos intercalados, três


modelos, etc.

• O protocolo de teste de imitação generalizada deve ser


apresentado constantemente para verificar a
aprendizagem.

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ENSINO DO ECOICO
• ECOICO: criança aprende a repetir uma palavra ouvidas, em
função do ensino direto recebido.

SEQUÊNCIA:
• Inclusão de palavras gradativamente maiores
• Introdução de duplas de palavras (substantivos e adjetivos)
• Trios de palavras
• Frases curtas
• Frases gradativamente maiores

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ENSINO DA FALA
PASSO 3 (Goyos, 2018)

• Treino do conceito de identidade generalizada.


• Discriminação auditiva sucessiva.

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ENSINO DE RELAÇÕES DE IDENTIDADE

•Aprendizado do conceito de igualdade.


•Ensinadas com estímulos visuais, por meio de
tarefas de escolha de acordo com o modelo.
•MTS= matching-to-sample

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PROCEDIMENTO

Um estímulo-modelo é apresentado,
simultaneamente a dois estímulos de comparação,
sendo um deles idêntico ao estímulo-modelo e o
outro, diferente.

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“Qual é o igual/
mostre o igual”

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PROCEDIMENTO
• A escolha do estímulo idêntico é seguida de um
item de preferência da criança.

• A escolha do estímulo diferente é seguida apenas


de um intervalo.

(Exemplo ppt)

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ENSINO DO OUVIR
COMPORTAMENTO DE OUVINTE
• IMPORTÂNCIA:

Não podemos partir do pressuposto de que a


criança com autismo entenda os estímulos auditivos
da mesma maneira que crianças com
desenvolvimento típico.

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PROCEDIMENTO

•Inicialmente apresenta as figuras isoladamente.


•Mesmo procedimento de MTS, mas a relação é
auditivo-visual.
•Vai ampliando o número de estímulos.

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MOSTRE/APONTE A BOLA:

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Mostre a bola

Exemplo ppt

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ENSINO DE MANDO
IMPORTÂNCIA
• Aumento da probabilidade de obter acesso a itens específicos,
atividades, ações, informações, etc., quando o acesso a esses
estímulos são entregues ou controlados por outra pessoa.

• Redução de comportamentos inadequados.

• Fortalecimento do comportamento verbal da criança, porque


satisfaz uma necessidade imediata.

• Estabelecimento de bases para a interação social.

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ENSINO DE MANDO
O QUE OBSERVAR PARA PLANEJAMENTO DA INTERVENÇÃO

1. Se a criança usa palavras, gestos, sinais ou ícones para


comunicar suas necessidades;

2. Se a criança precisa de ajudas adicionais (ex: dicas ecoicas


ou relação com outro estímulo verbal como “o que você
quer”);

3. Se a criança emite comportamentos inadequados para


obter o que deseja.

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NA INTERVENÇÃO
• Ênfase na resposta verbal e não na topografia.

• Mando como objetivo desde as primeiras fases da intervenção.

• Adulto como reforçador condicionado: é ele quem fornece a


consequência (entrega ou remoção de algo); criação de vínculos;
estabelecimento de base para a interação social.

• Programação de ensino precisa acontecer também em ambiente


natural, aproveitando os interesses da criança para que ela emita
mandos.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
PARA O ENSINO DO MANDO
1. Fala, sistema de comunicação alternativa ou gestos?

2. O que o aluno deve ser ensinado a solicitar?

3. Como preparar e implementar estratégias de ensino?

4. Como os dados serão coletados?


A ESCOLHA DA TOPOGRAFIA
• O aluno tem a habilidade de imitar sons ou usar a fala?

• O aluno discrimina melhor fotografias, pictogramas ou palavras


escritas?

• O aluno tem habilidades motoras para segurar e soltar objetos?

• O aluno tem a habilidade de imitar movimentos motores finos


(gestos/sinais)?
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A ESCOLHA DOS PRIMEIROS ALVOS

• Inicialmente, mandos devem ser ensinados para itens ou atividades


altamente preferidos.

• Escolha itens que são facilmente dados e consumidos.

• Escolha itens que têm um começo e um fim claros.

• Identifique itens que são relevantes e funcionais para o aluno


específico.
A ESCOLHA DOS PRIMEIROS ALVOS
• Ensine comandos para itens específicos em vez de palavras /
frases genéricas.
Ex: “Maçã” e “biscoito” em vez de “comer”

• Selecione uma variedade de alvos gradativamente, não se


limitando a uma categoria para evitar a saciedade.
Ex: alimentos, brinquedos, atividades em vez de 20 tipos
diferentes de apenas alimentos
A ESCOLHA DOS PRIMEIROS ALVOS
• Mandos devem ser escolhidos para palavras que o aluno já
é capaz de dizer ou fazer uma aproximação.

• Escolha palavras que sejam fáceis de dizer e não exijam


muito esforço.

• Escolha palavras que sejam fáceis de dar.


PREPARAÇÃO DA SESSÃO
• É importante reter o acesso a itens específicos fora das
sessões de ensino (porque o acesso gratuito reduz ou
elimina a motivação para o item).

• Organize os itens para que sejam facilmente acessíveis, mas


de modo que o aluno não tenha acesso a esses itens.

• Tenha mais variedade do que você acha que precisará no


caso de falharem as “melhores suposições” do que será
motivador.

• As preferências mudam!
PREPARAÇÃO DA SESSÃO

• O ambiente deve ser manipulado para promover a


solicitação.

• O aplicador deverá despertar o interesse do aluno


pelo item.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
“MANDO IMPURO”
Resposta controlada não apenas pela OM

Exemplo: pirulito como item de preferência

1. Aplicador faz barulho no papel ou finge lamber e diz “hummm” (Na


tentativa de estabelecer motivação).
2. Aplicador pergunta “o que você quer”, mostrando o pirulito.
3. Aplicador dá a dica ecoica “pirulito/ quero pirulito”

Resposta: “pirulito”
Aplicador entrega o pirulito
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
“MANDO IMPURO”

ESVANECIMENTO

Dica ecoica “pirulito/ quero pirulito”

Falar em uma intensidade mais baixa.


Falar “quero”
Dar uma pausa
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
“MANDO IMPURO”

ESVANECIMENTO

Aplicador pergunta “o que você quer?”, mostrando o pirulito.

Deixar apenas o estímulo visual, sem perguntar.


PROCEDIMENTOS DE ENSINO
“MANDO IMPURO”

ESVANECIMENTO

Aplicador faz barulho no papel ou finge lamber e diz “hummm”

Mostrar o pirulito e escondê-lo.

Mando puro: o aluno solicita porque está motivado, não porque está sendo solicitado a pedir.
Objetivo do treino de mando: solicitar de forma independente e espontânea o que pode ou não
ver.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Algumas observações sobre o prompt “o que você quer?”

• O aluno pode ficar dependente dessa dica, podendo só emitir o mando quando
perguntado.

• O aluno deve saber que pode solicitar o que deseja quando quiser e não apenas
quando é solicitado.

• Outras dicas que podem ser utilizadas: apontar para o item, palavra escrita,
“provocar o aluno”.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Algumas observações sobre o ensino inicial

• No aprendizado do mando, é importante darmos ao aluno o que ele deseja,


sempre que solicitar.
• Cada tentativa de mando deve ser reforçada.
• Queremos que o aluno entenda que, em vez de comportamentos inadequados,
há formas mais adequadas para ter suas necessidades atendidas.
• Mais tarde, podemos ensiná-lo a esperar ou que alguns itens não estão
disponíveis no momento.
O QUE DEVE CONTER NO REGISTRO

• Taxa de mandos realizados (oportunidades


ofertadas ao longo da sessão, definir o número de
solicitações desejado)
• A variedade de mandos realizados
• Nível de dicas necessárias
GENERALIZAÇÃO DO MANDO
• A generalização começa bem cedo nos estágios do treinamento do
mando.
• Nas fases iniciais do treinamento, mesmo no primeiro dia, certifique-se
de que o aluno é obrigado a solicitar de várias pessoas.
• Faça com que diferentes pessoas se revezem segurando e apresentando
o item desejado ao aluno.
• A generalização também ocorre em diferentes ambientes. Planeje para
que as sessões de mando ocorram em vários locais.
• Crie oportunidades de solicitação dentro das rotinas diárias, onde a
habilidade é mais funcional, ou seja, lanches, brincadeiras, rotinas de
autocuidado.
ALGUNS CUIDADOS
• É tentador querer ensinar itens que sejam úteis para pais/
terapeutas - por exemplo, "ir ao banheiro“.
• No entanto, a menos que o aluno queira fazer a atividade,
não é o momento certo para ensinar essa habilidade.
• O treinamento de mando é para ensinar como solicitar
desejos e necessidades, para coisas que são imediatamente
motivadoras para o aluno.
ENSINO DO TATO
• Transferência de ecoico para tato:
Ex: a criança já sabe ecoar “cachorro”

CACHORRO
CACHORRO

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ENSINO DO TATO
• Transferência de ecoico para tato:
Ex: a criança já sabe ecoar “cachorro”

O QUE É ISSO?
CACHORRO

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HIERARQUIA DO ENSINO DO TATO

❖ Sentimentos
❖ Categorias
❖ Características
❖ Ações
❖ Pessoas/animais
❖ Itens
❖ Letras/números
Materiais para ensino de tato
• Membros da família • Roupas
• Animais • Instrumentos musicais
• Frutas • Locais
• Cores • Cômodos da casa
• Formas geométricas • Ações
• Partes do corpo • Meios de transporte...
(Material)

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HIERARQUIA ENSINO
INTRAVERBAL

❖ Conversação

❖ Responder perguntas
O que/ quem/onde /quando

❖ Músicas

❖ Sons
ENSINO DE INTRAVERBAL
COM DICA ECOICA
COMO É SEU
NOME?
MARIA
MARIA

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ENSINO DE INTRAVERBAL
COM DICA VISUAL
CABEÇA,
OMBRO, PERNA

E...

78
OUTRAS SUGESTÕES PARA ENSINO
DO INTRAVERBAL- QUANDO

79
OUTRAS SUGESTÕES PARA ENSINO
DO INTRAVERBAL- POR QUE

80
OUTRAS SUGESTÕES PARA
ENSINO DO INTRAVERBAL- ONDE

81
SOBRE SUPORTES VISUAIS E
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

82
SUPORTES VISUAIS ESTÃO PRESENTES NO MUNDO
SUPORTES VISUAIS ESTÃO PRESENTES NO MUNDO
SUPORTES VISUAIS
Aprimoram a comunicação e a independência de pessoas com autismo.

• Pessoas com autismo tem dificuldade em processar a palavra falada.

• Quando você pronuncia uma palavra, ela acaba em milésimos de


segundo.

• Quando olhamos para uma figura, continuamos a receber a informação


ali contida o tempo todo em que estivermos olhando.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Escolha:

• Objetos reais ou miniaturas

• Fotografias

• Pictogramas

• Escrita
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Pessoas com autismo focam nos detalhes das


imagens.

• Por isso, é importante usar imagens que representem


a essência da informação
CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Pessoas com autismo focam nos detalhes das


imagens.

• Por isso, é importante usar imagens que representem


a essência da informação
x

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ARRANJO FÍSICO AMBIENTAL
• A estrutura física precisa ser simples com mensagens óbvias
relacionadas com o que deve ser feito e em qual lugar.

EXEMPLOS:

• Colocar um tapete ou colchonete no chão sempre que a criança for


brincar;

• Variar cores de toalhas nas mesas para sinalizar mudanças de tarefas;

• Usar copos de tamanhos diferentes para bebidas diferentes.


ARRANJO FÍSICO AMBIENTAL

• Rotina/agenda visual posicionada em um local de fácil acesso.

• Pode-se colocar a foto ou o nome da criança no local onde ela deve se


sentar.

• Colocar brinquedos em caixas, com fotos identificadoras.


AGENDAS VISUAIS

• O objetivo de uma agenda diária é tornar o dia mais compreensível para


a pessoa com autismo.

• Esta agenda irá enfatizar o que acontecerá em uma sequência do dia ou


indicar possíveis mudanças na rotina.
AGENDAS VISUAIS

• A agenda é o recado do adulto para a criança sobre o que irá acontecer


ao longo do dia.

• A criança que não tem esta informação tentará fazer seus próprios
planos.

• Isto pode criar incertezas e frustrações para a criança quando o que foi
programado por ela não coincide com o que o adulto programou.
AGENDAS VISUAIS

• Para selecionar os cartões que irão para a agenda, é preciso saber como
a criança irá lidar com o material

• EXEMPLO: que tipo de estímulos reconhece? Com quantos estímulos


começar?
AGENDAS VISUAIS

• A agenda diária pode conter os seguintes estímulos: objetos, fotografias,


desenhos, figuras, escrita, calendário, etc.

• A forma a ser escolhida irá depender daquilo que fizer mais sentido para
a criança. O mais importante é que o sinal tenha significado para o
usuário.

• A informação deve sempre ser oferecida usando o meio usual da direção


da escrita (da direita para a esquerda/ de cima para baixo).
AGENDAS VISUAIS
• É preciso estar claro para a criança quais itens da sua agenda já foram
cumpridos.

• COMO FAZER:

• retirando o cartão do que ela já fez (e colocando em um depósito só para


isso, como uma caixinha ou envelope)

• virando o cartão

• riscando o item com um “X” (em caso de agenda escrita).


AGENDAS VISUAIS
Você pode usá-la para preparar a criança para ocasiões especiais:

• sinalizar uma visita

• uma noite fora de casa

• uma viagem

• o que vai acontecer na festa de aniversário (por exemplo: convidados


chegando, abrir presentes, guardar presentes).
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ENSINO DE HABILIDADES

• Procedimento de análise de tarefas, utilizando suportes visuais para


indicar os passos de execução e a ordem que devem ser realizados.
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ECONOMIA DE FICHAS 104
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PLANEJAR UM PROGRAMA DE 109

ECONOMIA DE FICHAS

1. Determinar o público

2. Determinar o comportamento ou comportamentos-


alvo

3. Determinar o layout

4. Determinar os reforçadores
HISTÓRIAS SOCIAIS
• Individualizadas de acordo com as necessidades do aprendiz
• Geralmente são curtas
• Contadas em formato de história
• Incluem recursos visuais
• Escritas em primeira pessoa (ponto de vista do aprendiz)
• Incluem frases que detalham a situação
• Fornecem sugestões ao aluno de comportamentos
apropriados
• Descrevem os pensamentos e sentimentos de outras pessoas
envolvidas na situação

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COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AUMENTATIVA
(CAA)

A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à

ampliação de habilidades de comunicação.


COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AUMENTATIVA
(CAA)

• Podem ser organizados e construídos auxílios externos como cartões de


comunicação, pranchas de comunicação e pranchas alfabéticas.

• Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma


totalmente personalizada.
COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AUMENTATIVA
(CAA)

• www.pecs-brazil.com

• www.arasaac.org

• www.picto4.me

• www.matraquinha.com.br

• www.livox.com.br

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