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Arcadismo
Arcadismo
Colonial Brasileira:
Arcadismo
(1768 – 1836)
Na pintura e escultura:
Arcadismo = Neoclassicismo
Na pintura e escultura:
Arcadismo = Neoclassicismo
Et in Arcadia ego “ Eu, aquele que está morto, também vivi
na Arcádia”
ou
Arcadismo e
● Espírito investigativo e
experimental;
● Razão: busca pelo saber;
Iluminismo ● A Enciclopédia, obra em 28
volumes, publicada, entre 1751 e
1780, sob a coordenação dos
filósofos franceses Diderot e
D´Alembert, foi a expressão máxima
do Iluminismo;
● Voltaire : crítica a Igreja;
● Marquês de Pombal: déspota
português;
● Corrida do Ouro: Minas Gerais;
O Arcadismo ●
●
Vila Rica: sociedade do ouro;
Elite: dívidas com a Coroa
no Brasil e a
Portuguesa;
● Desejo de emancipação intelectual
e política;
Inconfidência ●
●
Inconfidência Mineira;
Literatura com função social:
Mineira ●
saraus;
Expulsão dos Jesuítas;
a) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na primeira estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja,
ao lugar onde o poeta se vestiu com traje “rico e fino”.
b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo
poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia.
c) O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a
preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional.
d) A relação de vantagem da “choupana” sobre a “Cidade”, na terceira estrofe, é formulação literária que
reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole.
e) A realidade de atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no
poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria.
"Acaso são estes
os sítios formosos,
aonde passava
os anos gostosos?
São estes os prados,
aonde brincava,
PROPOSTAS 02 enquanto pastava,
o manso rebanho
que Alceu me deixou?"
Os versos acima, de Tomás Antônio Gonzaga, são expressão de um momento estético em que o poeta
a) buscava expressão para o sentimento religioso associado à natureza, revestindo freqüentemente o poema
do tom solene da meditação.
b) tentava exprimir a insatisfação do mundo contemporâneo, dava grande ênfase à vida sentimental, tornando
o coração a medida mais exata de sua existência.
c) buscava a "naturalidade". O que havia de mais simples, mais "natural", que a vida dos pastores e a
contemplação direta da natureza;
d) tinha predileção pelo soneto, exercitando a precisão descritiva e dissertativa, o jogo intelectual, a famosa
"chave de ouro";
e) acentuava a busca da elegância e do requinte formal, perdendo-se na minúcia descritiva dos objetos raros:
vasos, taças, leques.
"O ser herói, Marília, não consiste
Em queimar os impérios: move a guerra,
Espalha o sangue humano,
E despovoa a terra
Também o ma tirano.
Consiste o ser herói em viver justo:
PROPOSTAS 05 E tanto pode ser herói o pobre,
Como o maior augusto"
O trecho acima exemplifica uma das características do homem ilustrado do século XVIII e pertence a um dos
poetas que conseguiu aliar a ideologia do Iluminismo com a sensibilidade poética própria do Arcadismo. O
autor do trecho e a característica aí patente são, respectivamente:
a) Cláudio Manuel da Costa e o repúdio do poder militar representado por César Augusto e por Alexandre, o
Grande, presentes em outras estrofes do poema.
b) Silva Alvarenga e o elogio do homem comum que, por sua bondade inata e sua vida justa, contrasta com os
grandes conquistadores militares.
c) Alvarenga Peixoto e o louvor do homem que consegue assimilar o social ao natural;
d) Tomás Antônio Gonzaga e a exaltação do homem comum que se forma e se constrói segundo um ideal de
bondade inata e de urbanidade;
e) Tomás Antônio Gonzaga e a construção ideal de um homem heróico cuja medida seria a bondade inata,
base de uma vida harmonizadora das disposições individuais e das vicissitudes sociais.
APROFUNDAMENTO 01
Soneto VII
Traduzir-se
é permanente:
fundo sem fundo.
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é multidão:
Ecos Barrocos
Uma parte de mim
outra parte estranheza
é só vertigem:
e solidão.
outra parte,
na Literatura Uma parte de mim
Linguagem.
Moderna
pesa, pondera:
Traduzir uma parte
outra parte
na outra parte
delira.
— que é uma questão
de vida ou morte —
Uma parte de mim
será arte?
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Ferreira Gullar
Estrada
Ecos Árcades
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.
Cada criatura é única.
Até os cães.
na Literatura Estes cães da roça parecem homens de negócios:
Andam sempre preocupados.
Manuel Bandeira
Nas tardes de fazenda há muito azul demais.
Eu saio as vezes, sigo pelo pasto, agora
Soneto da
Mastigando um capim, o peito nu de fora intimidade
No pijama irreal de há três anos atrás.