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MANUAL DO OPERADOR

DECANTER CENTRÍFUGO – GMT 250 EVO R1

• MECÂNICA
• OPERAÇÃO
• MANUTENÇÃO

0
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO

MODELO:
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
CARGA DE SÓLIDOS:
TIPO DE LODO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
Nª DE SÉRIE:
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Informo que recebi o manual do equipamento estando ciente de todas as


condições operacionais dispostas neste documento, no manual anexo, acordados na
venda do equipamento e informadas pelos técnicos da Gratt, durante a partida e/ou
visitas técnicas.

NOME LEGÍVEL: ASSINATURA:

DATA: ______/_______/______

1
Figura 1 - Corte GMT 250 EVO R1

Figura 2 – Vista lateral GMT 250 EVO R1

2
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS............................................................................................................................... 6
INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................... 9
1.1 CONTEÚDO ................................................................................................................................... 9
1.2 DISPOSIÇÃO .................................................................................................................................. 9
1.3 DESIGNAÇÃO DO TIPO E N° DE SÉRIE................................................................................................... 9
1.4 REGRAS DE SEGURANÇA ................................................................................................................... 9
1.5 LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA ................................................................................................................10
1.6 PEDIDO DE PEÇAS..........................................................................................................................10
2 PRIMERA FASE..............................................................................................................................11
3 RECOMENDAÇÕES ........................................................................................................................11
3.1 VIBRAÇÕES ..................................................................................................................................11
3.2 O QUE NÃO SE DEVE FAZER: .............................................................................................................12
3.3 O QUE É PRECISO FAZER: .................................................................................................................12
3.4 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS AOS MOTORES ......................................................................................12
3.5 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS AOS RISCOS ELÉTRICOS ............................................................................13
3.6 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS RELACIONADAS COM OS PRODUTOS ............................................................13
4 OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA ........................................................................................14
4.1 ADESIVOS DE SEGURANÇA ...............................................................................................................14
5 MANUTENÇÃO .............................................................................................................................16
5.1 GENERALIDADES ...........................................................................................................................16
6 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO ..............................................................................................17
7 OPERAÇÃO ...................................................................................................................................18
7.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES ..............................................................................................................18
7.2 ARRANQUE ..................................................................................................................................18
7.3 PARADA ......................................................................................................................................19
7.4 OBSERVAÇÕES ..............................................................................................................................19
8 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO ...........................................................................................................20
8.1 FUNÇÃO .....................................................................................................................................20
8.2 FUNCIONAMENTO DECANTER ...........................................................................................................20
8.3 FATORES QUE INFLUENCIAM NA SEPARAÇÃO ........................................................................................21
8.4 CÁLCULO DO DIFERENCIAL DE VELOCIDADE ...........................................................................................21
8.5 VELOCIDADE DO CILINDRO. ..............................................................................................................24
8.6 UTILIZAÇÃO PREVISTA DO DECANTER (ONDE É APLICÁVEL) ........................................................................24
9 LUBRIFICAÇÃO..............................................................................................................................25
9.1 LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR PLANETÁRIO ............................................................................................25

3
9.2 LUBRIFICAÇÃO CILINDRO .................................................................................................................26
9.3 LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA ............................................................................................................28
10 TIPOS DE LUBRIFICANTES .............................................................................................................29
11 MANUTENÇÃO .............................................................................................................................29
12 INSTALAÇÃO DA CORREIA E TENSIONAMENTO ............................................................................30
12.1 INSPEÇÃO DAS POLIAS ................................................................................................................30
12.2 ALINHAMENTO DAS POLIAS .........................................................................................................30
12.3 INSTALAÇÃO DAS CORREIAS .........................................................................................................31
12.4 PROCESSO DE TENSIONAMENTO ...................................................................................................31
13 AVARIAS E ANOMALIAS................................................................................................................32
13.1 VIBRAÇÕES DA MÁQUINA............................................................................................................32
13.2 DECANTER EXTREMAMENTE BARULHENTO .......................................................................................32
13.3 AQUECIMENTO ........................................................................................................................32
13.4 CLARIFICAÇÃO INCOMPLETA OU SECURA .........................................................................................33
13.5 ALARME DE SOBRECARGA NO MOTOR ............................................................................................33
13.6 DESGASTE DO CARACOL TRANSPORTADOR .......................................................................................34
13.7 SISTEMA TAMBOR/ROSCA ENTUPIDO ............................................................................................34
13.8 RUÍDO NOS ÓRGÃOS DE TRANSMISSÃO ...........................................................................................35
13.9 VELOCIDADE DO ROTOR MUITO BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE LONGO ........................35
13.10 DETALHES A SEREM OBSERVADOS ANTES E DURANTE OPERAÇÃO ...........................................................36
14 FUNCIONAMENTO E REGULAGENS ...............................................................................................36
14.1 EFEITO DA VARIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA CAMADA LIQUIDA ............................................................37
14.2 EFEITO DA VARIAÇÃO DE VELOCIDADE ............................................................................................38
15 TRANSMISSÃO..............................................................................................................................38
15.1 DISPOSITIVO DE SEGURANÇA .......................................................................................................39
15.2 ALARME DE SOBRECARGA NO MOTOR ............................................................................................39
15.3 SENSORES DE ROTAÇÃO ..............................................................................................................40
16 DIMENSÕES GERAIS......................................................................................................................40
17 ALIMENTAÇÃO E DESCARGAS .......................................................................................................41
17.1 ALIMENTAÇÃO .........................................................................................................................41
17.2 DESCARGA DE SÓLIDOS ..............................................................................................................42
18 INSTALAÇÃO DO DECANTER .........................................................................................................42
18.1 ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO .......................................................................................................43
18.2 POSTO DE TRABALHO .................................................................................................................44
18.3 INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS .......................................................................................................44
18.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .............................................................................................................45

4
18.5 LUBRIFICAÇÃO INICIAL ................................................................................................................46
19 HIGIENIZAÇÃO ..............................................................................................................................46
20 PARADA .......................................................................................................................................48
21 CONSTRUÇÃO MECÂNICA.............................................................................................................49
21.1 LISTA DE PEÇAS ........................................................................................................................50
21.2 CILINDRO ................................................................................................................................53
21.3 CILINDRO ................................................................................................................................55
21.4 CARACOL ................................................................................................................................56
21.5 CAIXA REDUTORA .....................................................................................................................57
21.6 PONTEIRA DO LÍQUIDO ...............................................................................................................59
22 MONTAGEM .................................................................................................................................59
22.1 REMOÇÃO DA REDUTORA ............................................................................................................59
22.2 INSTALAÇÃO DA CAIXA REDUTORA .................................................................................................60
22.3 REMOÇÃO DO CARACOL TRANSPORTADOR .......................................................................................60
22.4 REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO ROLAMENTO TRASEIRO DO CARACOL TRANSPORTADOR .............................61
22.5 PARA MONTAR O TRANSPORTADOR ...............................................................................................61
22.6 MONTAGEM DO CILINDRO ..........................................................................................................61
23 FERRAMENTAS .............................................................................................................................62
24 ANEXOS ............................................................................................................................................65

5
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Corte GMT 250 EVO R1 .......................................................................................................................... 2


Figura 2 – Vista lateral GMT 250 EVO R1 ............................................................................................................... 2
Figura 3 - Placa de Identificação ...........................................................................................................................11
Figura 4: Olhal Içamento do decanter...................................................................................................................17
Figura 5: Içamento do decanter montado.............................................................................................................18
Figura 6: Funcionamento Decanter ......................................................................................................................20
Figura 7: Diferencial Decanter ..............................................................................................................................21
Figura 8: Diferencial Decanter Back Drive .............................................................................................................23
Figura 9: Lubrificação do redutor .........................................................................................................................25
Figura 10: Pontos de lubrificação do cilindro ........................................................................................................27
Figura 11: Alinhamento das polias........................................................................................................................30
Figura 12: Instalação das correias.........................................................................................................................31
Figura 13: Tensionamento das correias ................................................................................................................31
Figura 14: Revestimento caracol ..........................................................................................................................34
Figura 15: Disco de regulagem .............................................................................................................................38
Figura 16: Transmissão ........................................................................................................................................39
Figura 17: Sensor de rotação ................................................................................................................................40
Figura 18: Dimensões Decanter............................................................................................................................41
Figura 19: Descarga do sólido...............................................................................................................................42
Figura 20: Instalação decanter .............................................................................................................................43
Figura 21: Espaço manutenção.............................................................................................................................43
Figura 22: Retirada tubo de alimentação .............................................................................................................48
Figura 23: Higienização anel interno.....................................................................................................................48
Figura 24: Decanter .............................................................................................................................................51
Figura 25: Cilindro................................................................................................................................................53
Figura 26: Caracol ................................................................................................................................................56
Figura 27: Caixa redutora .....................................................................................................................................57
Figura 28: Lista de peças ponteira do líquido ........................................................................................................59
Figura 29 : Parafuso sacador ................................................................................................................................62
Figura 30: Chave de boca .....................................................................................................................................62
Figura 31: Chave parafuso Allen sextavada ...........................................................................................................63
Figura 32: Alicate para anéis ................................................................................................................................63
Figura 33: Martelo pena.......................................................................................................................................63
Figura 34: Batedor de Nylon.................................................................................................................................64

6
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Tabela Lubrificação automática .............................................................................................................28
Tabela 2: Dimensões Decanter .............................................................................................................................41
Tabela 3: Dimensões para manutenção decanter .................................................................................................44
Tabela 4: Tabela vazões higienização ...................................................................................................................46
Tabela 5: Tabela produto X tipo de higienização ...................................................................................................47
Tabela 6: Lista de peças decanter .........................................................................................................................51
Tabela 7: Lista de peças cilindro ...........................................................................................................................54
Tabela 8: Lista de peças caracol............................................................................................................................56
Tabela 9: lista de Peças Caixa redutora .................................................................................................................57
Tabela 10: Lista de peças ponteira do líquido .......................................................................................................59

7
LISTA DE SIGLAS
H = HORA

L/H = LITROS POR HORA

RPM = ROTAÇÕES POR MINUTO

HZ = C/S = CICLOS POR SEGUNDO


Ø = DIÂMETRO
SAE = SOCIETY OF AUTOMOTIVE ENGINEERS – INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO.
SSU = SEGUNDOS SAYBOLT UNIVERSAL – INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO.
E° = GRAUS EULER – INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO.
EP = EXPREMA PRESSÃO – REFERE-SE A LUBRIFICANTES QUE, CONTENDO ADITIVOS,
RESISTEM A GRANDES PRESSÕES.

ASTM = AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS.


NLGI = NATIONAL LUBRIFICATING GREASE INSTITUTE – CLASSIFICA AS GRAXAS
LUBRIFICANTES.

ISO = INTERNATIONAL STANDARDIZING ORGANIZATION – ESTABELECE PADRÕES


INTERNACIONAIS DE PROCESSAMENTO.

ºC = GRAUS CELSIUS
ETA = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA
ETE = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO
ETI = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE DESPEJOS INDUSTRIAIS
F = FORÇA
FIG = FIGURA
G = GRAVIDADE
G/CM3= GRAMAS/ CENTÍMETRO CÚBICO

HZ = HERTZ
IHM = INTERFACE HOMEM MÁQUINA
KW = QUILOWATT
KG = QUILO GRAMA
KG/CM² = QUILO GRAMA / CENTÍMETRO QUADRADO

KGF.M = QUILO GRAMA FORÇA . METRO

LTDA = LIMITADA
M = METRO
MM = MILÍMETROS

N = NEWTON

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INFORMAÇÕES GERAIS
A instalação correta, o tratamento adequado do líquido antes e depois de sua
passagem pela máquina, a operação perfeita e o manuseio cuidadoso do Decanter de
acordo com as instruções dadas neste manual, a limpeza, cuidados e revisões
periódicas, são fatores de grande importância para garantir o perfeito funcionamento da
máquina e os resultados desejados com a separação.

1.1 Conteúdo

Este manual contém instruções relativas à instalação e operação, desmontagem


da máquina e também sobre limpeza e manutenções. Visto que praticamente todas as
peças da máquina são identificadas por um número de peça, o Manual de Instruções
serve também como LISTA DE PEÇAS SOBRESSALENTES.
O Manual de Instruções trata não apenas das peças e dispositivos incorporados
ao tipo padrão da máquina, mas também de todos os equipamentos especiais e
alternativos.
Os detalhes de construção dados neste Manual não são obrigatórios.
Reservamo-nos no direito de alterá-los sem aviso prévio. As reconstruções efetuadas
após entrega da máquina não são seguidas de novos Manuais de Instruções.

1.2 Disposição

Cada capítulo deste manual tem seu próprio número de referência impresso no
canto inferior esquerdo de cada página. Os capítulos são dispostos em ordem crescente.
Sempre que se fizer referência a qualquer página do Manual em comunicações que nos
forem dirigidas, favor indicar o número de referência que aparece no capítulo em
questão.

1.3 Designação do Tipo e N° de Série

Pode ocorrer que a designação do tipo constante na placa de identificação da


máquina e a que consta na capa do Manual de Instruções não correspondam
exatamente. Em tal caso prevalece o número de fabricação que figura na placa de
identificação da máquina. Ao pedir peças, indique sempre o tipo (modelo) que consta
na referida placa.

1.4 Regras de Segurança

O capítulo 4 contém uma série de regras de segurança que deverão ser


observadas ESTRITAMENTE.

9
A instalação elétrica deve ser feita por um eletricista experiente e que tenha
conhecimento dos regulamentos de segurança locais.
Deve-se também notar que, de modo geral, o Manual de Instruções não contém
nenhuma recomendação quanto às propriedades específicas do produto a ser
processado e sua segurança, tais como se é inflamável, tóxico ou corrosivo.

1.5 Lubrificação e Limpeza

Via de regra, as instruções sobre a montagem apenas mencionam as peças que


deverão ser lubrificadas ou limpas. Todas as informações sobre lubrificantes e produtos
para limpeza que deverão ser usados aparecem nos capítulos seguintes.

1.6 Pedido de Peças

Ao pedir peças sobressalentes, indique sempre o CÓDIGO DA PEÇA e o NOME,


bem como a DESIGNAÇÃO DO TIPO e o NÚMERO DE SÉRIE da máquina constante
na placa de identificação.
Formulário para Pedido

Nome da peça Código da peça Quantidade Observações

1.6.1 Entrega
Pode ocorrer que o número de uma peça fornecida por nós não seja o mesmo
que consta no Manual. Neste caso as peças são intercambiáveis, por serem
perfeitamente equivalentes entre si.

1.6.2 Pedido De Peças


Se a máquina foi modificada depois da entrega, se o número da peça não constar
no Manual de Instruções, ou se houver qualquer dúvida sobre o número correto de
alguma peça por qualquer outro motivo, mencione esse fato no pedido.
Em tais casos, a indicação correta da DESIGNAÇÃO DO TIPO e o NÚMERO DE
SÉRIE que figuram na PLACA DE IDENTIFICAÇÃO são da maior importância.

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Figura 3 - Placa de Identificação

2 PRIMERA FASE
Antes de instalar, reparar ou operar, ler os manuais de instruções.

3 RECOMENDAÇÕES
3.1 Vibrações

Desligar a máquina se as vibrações forem anormais e procurar a causa. Consultar


o capítulo 13 AVARIAS E ANOMALIAS para poder estabelecer um diagnóstico.
Para informação: a vibração aceitável das máquinas são quando não ultrapassem
vibração de 7 rms medida nos mancais da máquina. De 7 rms até 16 rms a máquina
pode funcionar momentaneamente sem riscos maiores. Em funcionamento contínuo,
existe riscos de fadiga dos rolamentos e outras avariais que pode ser causada pela
vibração.
Acima de 16 rms a máquina deve ser desligada imediatamente.

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3.2 O que não se deve fazer:

Não colocar em funcionamento a máquina sem os capôs de proteção.


Não colocar em funcionamento a máquina se detectar um ruído anormal. Tentar
descobrir a causa.
Não operar ou reparar o equipamento com peças que não foram fabricadas ou
aprovadas pelo fabricante.
Não bloquear os dispositivos de segurança ou modificar os valores limites,
estipulados pelo fabricante.
Não ultrapassar os valores máximos indicados no manual, velocidade de rotação,
densidade do produto, temperatura, etc.
Nunca começar por efetuar uma desmontagem qualquer na máquina enquanto
esta não estiver completamente parada e desligada.
Nunca pôr a funcionar o decanter se peças que constituem o cilindro e as
ponteiras estiverem desgastadas, com fissuras de tal forma que a segurança de
funcionamento poderia ficar afetada. Pedir uma avaliação técnica da GRATT.
Nunca procurar utilizar a máquina para um uso diferente que não o indicado na
encomenda de compra original, sem solicitar o serviço de um técnico da GRATT.

3.3 O que é preciso fazer:

Antes de colocar em funcionamento a máquina, verificar os sentidos de rotação


do ou dos motores e as velocidades máximas correspondentes programadas.
Utilizar apenas os lubrificantes recomendados, ou equivalentes, indicados no
manual específico de cada máquina.
Utilizar para manutenção, as ferramentas previstas para o efeito ou ferramentas
de comércio autorizados.
Limpar cuidadosamente a máquina sempre que estiver desligada porque pode
correr o risco de reiniciar com um excesso de produto.
Se tiver de efetuar alguma solda em qualquer parte da máquina é indispensável
verificar que a corrente de colocação à terra não ultrapasse pelos rolamentos.
Lubrificar a máquina conforme o manual de instruções específico respeitando os
tipos de lubrificantes e as frequências recomendadas.
Respeitar os procedimentos de montagem, desmontagem e de manutenção.

3.4 Recomendações específicas aos motores

Verificar que a tensão de alimentação corresponde efetivamente à tensão de


bobinagem do motor.

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Lubrificar o motor conforme as indicações especificas indicadas na placa.
Não colocar em funcionamento um motor, se este ou elementos rotativos não
trabalhar livremente.

3.5 Recomendações específicas aos riscos elétricos

Desligar sempre a corrente antes de trabalhar em equipamento elétrico


Instalar e ligar a terra todos os equipamentos conformando-se às normas locais
em vigor.
Nunca tocar um equipamento elétrico com a mãos molhadas, ou quando este
estiver em uma superfície molhada.
Antes de tocar um equipamento elétrico, verificar com um voltímetro que este não
está sob tensão.
Limpar regularmente o pó das hélices de ventilação dos motores para evitar um
aquecimento do motor.
Nunca limpar ou lavar com um líquido, um equipamento elétrico a não ser que foi
construída para este fim. Nunca lavar um equipamento elétrico energizado.
Apenas pessoas qualificadas que conhecem as regras de segurança e o
funcionamento da máquina poderá intervir nos equipamentos elétricos.
Nunca reparar ou intervir num equipamento elétrico enquanto a corrente de
alimentação não estiver cortada e sem ter instalado um cadeado ou um dispositivo de
bloqueio de segurança no circuito desligado.
Periodicamente, inspecionar e testar os sistemas de segurança para ter a certeza
de que funcionarão quando forem solicitados.

3.6 Recomendações específicas relacionadas com os produtos

3.6.1 Produtos químicos:


Se produtos químicos corrosivos (ácido ou básico) e/ou tóxicos, solventes forem
utilizados no processo de limpeza, informe-se sobre as características dos produtos
utilizados e sobre as precauções de manipulação e siga todas as recomendações do
fabricante para a sua utilização.
Se o produto for inflamável, tomar todas as precauções para evitar a inflamação
ou explosão dos mesmos.
Evitar o contato com a pele e os olhos. Usar óculos, luvas, capacete, etc. exigidos
pela natureza do produto utilizado.
Se existir dúvidas sobre a natureza do produto utilizado considera-lo como
perigoso, mesmo se não o for, e ter todas as precauções para evitar danos corporais
e/ou afetar a saúde do pessoal.

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3.6.2 Produtos ligados a temperatura:
Quando a máquina operar com produtos que possuam uma temperatura elevada
ou temperatura muito baixa, devem ser tomadas precauções extremas para se evitar
danos corporais. Proibir o acesso das superfícies em questão e prever um isolamento
da área, de modo a dificultar o aceso de pessoas não habilitadas ou treinadas.

3.6.3 Produtos abrasivos ou corrosivos:


Os elementos construtivos do cilindro foram calculados, concebidos e fabricados
para:
- Resistir às restrições de centrifugação importantes nos limites de velocidade,
carga, temperatura, etc. definidas na placa de construção.
- Garantir uma longa vida de exploração com um fator de segurança elevado. No
entanto no caso de peças submetidas a um ambiente corrosivo e abrasivo apesar da
matéria e/ou revestimento das peças mais solicitadas terem sido concebidas para
resistir da melhor forma às agressões, a Gratt não poderá garantir a integridade das
peças, sem conhecer as reações que o tempo causara.
É da responsabilidade do cliente determinar a frequência de vigilância destas
peças e alertar o serviço pós-venda da Gratt se fissuras, picadas, abrasão de vários
milímetros (mm), aparecerem nestas peças que são susceptíveis a afetar a resistência
mecânica.

4 OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA


O cliente deverá garantir que todas as pessoas encarregadas da montagem,
operação e manutenção tenham lido e compreendido as presentes instruções de serviço
deste manual, e as respeitem rigorosamente, de modo a evitar situações de perigo ou
de ferimentos para os operadores e/ou terceiros e garantir a segurança operacional do
decanter.
A montagem, operação, manutenção, do decanter apenas deverão ser
executadas por pessoas qualificadas e devidamente autorizadas.
Todos os trabalhos deverão ser cuidadosamente realizados, nunca
negligenciando o aspecto” segurança”, o cliente deverá também garantir que este
manual esteja sempre guardado próximo ao decanter.

4.1 Adesivos de segurança

Em alguns componentes do decanter, estão aplicadas etiquetas coloridas


específicas cujo símbolo chama a atenção do usuário e indicam precauções importantes
que devem ser tomadas, em relação ao componente em questão.

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A seguir, são citados resumidamente todos os símbolos indicados pelas etiquetas
empregadas no decanter e, ao lado, os componentes para os quais os símbolos
chamam a atenção.
É também indicado o significado do símbolo de acordo com a subdivisão de
perigo, obrigação, proibição, advertência à qual o próprio símbolo pertence.

4.1.1 Perigo

Correias e polias
Órgãos em movimento, não aproximar partes do
corpo ou roupas.

Alerta de segurança
Fique atento, possibilidade de lesões pessoais.
Não remova esta tampa enquanto o motor estiver
funcionando.

Eletricidade
Risco de choque elétrico.

4.1.2 Obrigação

Utilize equipamentos de proteção individual


Use abafadores de ouvido quando a máquina
estiver operando.

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4.1.3 Proibição

Superfície
Não toque com a máquina em operação.

4.1.4 Advertência

Sentido de rotação
Indica sentido de rotação da máquina.

5 MANUTENÇÃO
Algumas regras práticas devem ser respeitadas para a manutenção e a
montagem/desmontagem de elementos de centrifugas.

5.1 Generalidades

As ferramentas especificas devem ter a capacidade exigida, ser inspecionada


regularmente, estar em perfeito estado de funcionamento.
Utilizar apenas as ferramentas e os métodos recomendados pelo fabricante do
equipamento.
Não ficar debaixo de equipamentos manutencionados com talha ou outro
dispositivo de elevação.
Usar equipamentos de proteção como: luvas, sapatos de segurança, capacete,
óculos, sapatos de segurança, capacete, óculos de proteção, etc.

Não colocar os dedos, mãos, pés cabeça em lugares em que existam risco de
bloqueamento ou aperto. Ter um especial cuidado com peças afiadas ou cantos vivos.
Prever um espaço suficiente e limpo à volta do equipamento para a manutenção,
e se possível fazer a limpeza de todas as peças.
Durante uma reparação, se o equipamento pode ser físico ou eletricamente
instável, prever barreiras de proteção ou instalar um espaço de segurança.

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6 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
O transporte do decanter centrífugo da série GMT 250 EVO R1 é realizado com
este montado, para içar o decanter deve-se utilizar cintas presas nos 4 olhais de
içamento, conforme a figura abaixo, estas cintas devem apresentar uma capacidade
mínima de carga de 3000 Kg. Deve-se evitar solavancos e vibrações excessivas no
transporte do equipamento, de modo que não danifique este.
O decanter deve ser mantido em local seco a uma temperatura entre -2C a 55C
até o start- up deste.
Deve-se proteger os rolamentos contra a transmissão de humidade injetando
pelos graxeteiro 5 a 10 gramas de graxa a cada 3 meses, e depois destes procedimentos
fazer girar o rotor na mão para que os elementos rolantes fiquem lubrificados. (Obs: pelo
menos 2 voltas).
Atenção: Um excesso de graxa nos mancais poderá gerar um aquecimento
anormal nos mancais, podendo necessitar neste caso de uma desmontagem parcial
para tirar o excesso.
O redutor está fechado com contidade de graxa suficiente e não necessita ser
lubrificado.

Figura 4: Olhal Içamento do decanter

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Figura 5: Içamento do decanter montado

7 OPERAÇÃO
7.1 Operações preliminares

Antes da partida da máquina verificar-se:


• A voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem a
voltagem da rede de alimentação.
• O tubo de alimentação está bem firme no suporte.
• As correias de transmissão estão tensionadas corretamente.

• O rotor tambor-transportador não está travado. A verificação pode ser feita


dando uma curta partida no motor principal.

7.2 Arranque

Durante a operação o responsável deve observar a progressão da velocidade e


deve estar pronto para parar a máquina no caso de anomalia.
Anomalias:
Barulho suspeito
Vibrações anormais
Etc....
Para iniciar o funcionamento do decanter centrífugo, deve-se executar os
seguintes passos:

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Aperte o botão de partida até o decanter atingir plena velocidade o que demora
cerca de 8 minutos (480s). O interruptor do controle de torque limite deve estar unido à
chave, caso transportador do decanter esteja sobrecarregado. Em caso do uso de
inversor de frequência basta apenas clicar o botão start.
Não reinicie a partida do decanter sem que ele tenha parado completamente.
Inicie a alimentação e verifique o grau de clarificação do líquido ou a secura dos
sólidos.
Se os resultados não forem satisfatórios, feche a alimentação e pare a máquina;
medidas podem ser tomadas para conseguir resultados satisfatórios como: troca da
regulagem da ponteira do líquido, alteração na velocidade, na temperatura ou na
alimentação, sempre respeitando os valores limites estabelecidos pela GRATT.
• Depois de serem feitos os ajustes necessários, funcione a máquina.
Espere até que alcance velocidade, então abra a válvula de alimentação.
• Se os resultados forem satisfatórios continue a operação. Verifique o
amperímetro em intervalos de tempo para garantir que a máquina não
esteja sobrecarregada.
A alimentação do produto se dá progressivamente e poderá ser feito somente
quando a máquina atingir a rotação nominal, nos decanters que possuem sistema com
motor auxiliar o tempo de rampa deve ser o mesmo que o do motor principal.
A alimentação da bomba de polímero deve se dar junto com o arranque da bomba
de alimentação caso haja polímero no processo.

7.3 Parada

A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas


no sistema de desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, seção
“HIGIENIZAÇÃO” deste manual.’’, acionando o botão de parada.
O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora
aproximadamente 7 minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor e do anel
líquido no interior do tambor. (Obs: Não retire nenhuma proteção até se certificar que a
máquina esteja totalmente parada.

7.4 Observações

No período de baixa rotação, a velocidade do cilindro passa pela frequência de


ressonância dos amortecedores o que provoca durante alguns segundos uma vibração
forte.
A baixa rotação a força centrifuga fica menor e o anel liquido se desfaz assim
pode ser evacuado pela saída do solido da máquina a fase liquida.
PARADA DE EMERGÊNCIA: Procedimento excepcional

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Parada de toda a instalação apertando o botão “PARAGEM DE EMERGÊNCIA”.

8 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO
Informações sobre o tratamento do produto a ser processado acham-se também
contidas nas informações técnicas fornecidas ao cliente na ocasião da compra da
máquina.

8.1 Função

A finalidade do decanter centrífugo é separar fases de uma mistura de diferentes


pesos específicos, especialmente líquido contendo sólidos em suspensão. A separação
de sólido e líquido acontece no interior do tambor rotativo com formato cilindro/tronco-
cônico, em cuja superfície interna se deposita a fase sólida, mais pesada, que é
descarregada de maneira contínua pela rosca interna, o líquido clarificado é
descarregado em outra extremidade e direcionado a tubulação coletora.

8.2 Funcionamento decanter

Através da força centrífuga atuante no interior do tambor rotativo (efeito


provocado pela alta rotação), onde se chega a aproximadamente 1700g a 2900g,
dependendo do tipo do decanter a ser utilizado, ou seja, 1700 vezes ou 2900 vezes mais
do que a força gravitacional atuante em um ambiente comum, é possível separar as
fases sólida e líquida.
Neste processo o sólido que geralmente apresenta a maior densidade é forçado
para a superfície interna do tambor e é arrastado continuamente pelo caracol
transportador até os bocais de descarga, passando pelo cone onde é desidratado, ou
seja, tem sua umidade reduzida significativamente.
O líquido classificado sendo menos denso fica afastado da superfície do tambor
e através dos bocais de descarga é direcionado ao coletor de líquido

Figura 6: Funcionamento Decanter

20
8.3 Fatores que Influenciam na Separação

DIFERENÇA DE PESO ESPECÍFICO: A força centrífuga atua sobre todas as


partículas na proporção do peso específico de cada uma. Quanto maior a diferença de
peso específico, mais fácil será a separação.
TAMANHO E FORMATO DAS PARTÍCULAS: Quanto maior a partícula, mais
rápida será a separação. As partículas a serem separadas não devem ser tão pequenas
que se aproximem das dimensões coloidais. Partículas lisas e arredondadas são mais
fáceis de separar do que as de formato irregular ou alongadas. Tratamentos rudes, como
nas bombas centrífugas, podem fracionar as partículas, reduzindo-lhes o tamanho e
tornando mais lenta a separação.
VISCOSIDADE: Quanto mais fluído for um líquido, mais rápido e melhor será o
processo de separação, ou seja, baixa viscosidade melhora o resultado da separação.
A viscosidade pode, em muitos casos, ser reduzida por aquecimento. A viscosidade
elevada reduzirá a capacidade da máquina.

8.4 Cálculo do diferencial de velocidade

Figura 7: Diferencial Decanter

21
Dv = Diferencial de velocidade
R = Redução
RMP = Rotação motor principal
ØPVM= Polia variável motor
ØPVC= Polia variável cilindro
ØPFM= Polia fixa motor
ØPFC= Polia fixa cilindro
𝑃𝐹𝑀 𝑃𝑉𝑀
( 𝑃𝐹𝐶 ∗ 𝑅𝑀𝑃) − ( 𝑃𝑉𝐶 ∗ 𝑅𝑀𝑃)
𝐷𝑣 =
𝑅
Exemplo:
R = 45
RMP = 3550 RPM
ØPVM= 252,5 mm
ØPVC= 320 mm
ØPFM= 247 mm
ØPFC= 282 mm

DV= 6,85 RPM

Nota: O Cálculo do diferencial em maquinas que possuem Back drive se dá de outra


maneira

22
Figura 8: Diferencial Decanter Back Drive

𝑃𝐹𝑀 𝑃𝑀𝐵𝐷
( 𝑃𝐹𝐶 ∗ 𝑅𝑀𝑃) − ( 𝑃𝐶𝐵𝐷 ∗ 𝑅𝑀𝐵𝐷)
𝐷𝑣 =
𝑅
Dv = Diferencial de velocidade
R = Redução
RMP = Rotação motor principal
RMBD= Rotação motor back drive
ØPMBD= Polia motor back drive
ØPCBD= Polia cilindro back drive
ØPFM= Polia fixa motor
ØPFC= Polia fixa cilindro

Exemplo:
R = 45

23
RMP =3550 RPM
RMBD = 2800 RPM
RMBD = 250 mm
ØPCBD = 300 mm
ØPFM= 247 mm
ØPFC= 282 mm

DV= 17,23 RPM

8.5 Velocidade do cilindro.

Um aumento da velocidade do cilindro é favorável ao aumento:


➢ Aumento do rendimento do decanter.
➢ Da secagem do sólido extraído.

Ressalta-se, no entanto, que ao aumentar esta velocidade podem surgir alguns


efeitos, como:
➢ Aumento da vibração.
➢ Aumento do nível sonoro.

8.6 Utilização prevista do decanter (onde é aplicável)

O decanter centrífugo Gratt é aplicado na separação contínua de sólidos


suspensos de líquidos e clarificação para:
• Desidratação e espessamento de lamas municipais e industriais;
• Recuperação de: óleo de oliva, óleos de abacate, manteiga de cacau, gelatina,
plasma sanguíneo, ossos de animais;
• Estações de Tratamento de despejos industriais (ETDI);
• Estações de Tratamento de Água (ETA);
• Estações de Tratamento de Esgoto (ETE);
• Indústria alimentícia: Abatedouros, clarificação de gordura animal,
processamento de subprodutos, farinha de peixe, clarificação de suco de fruta,
fabricação de amido, fabricação de chá mate instantâneo, fabricação de café
solúvel;
• Indústrias de álcool e açúcar;
• Fabricação de biocombustíveis;
• Resíduos de processo de curtume;

24
• Resíduos de abatedouros.

9 LUBRIFICAÇÃO
9.1 Lubrificação do redutor planetário

A caixa redutora de engrenagens é lubrificada inicialmente com graxa “GRAXA


SHELL GADUS S2 V100 3”, o nível deve ser verificado a cada 1000 horas de trabalho.
A verificação e o modo de encher a caixa redutora são os seguintes:
• Desligue o decanter centrífugo;
• Aguarde a parada completa do equipamento e pressione o botão de
emergência no painel elétrico;
• Retire a caixaria do solido;
• Gire as polias até que os dois plugs situados na face da caixa redutora
estejam na posição mais elevada.
• Remova o plug mais elevado, certifique-se que a caixa está completa de
óleo. Em caso de nível muito baixo, adicione óleo suficiente para
estabelecer este nível usando uma engraxadeira manual adicionando
graxa no bico graxeteiro situado na entrada do eixo, até a graxa sair no
plug aberto. Deve-se tomar o máximo cuidado para evitar que sujeiras
entrem na caixa de engrenagem.
• A cada 2 retiradas dos bojões de inspeção é necessário trocar a arruela
de vedação.

Figura 9: Lubrificação do redutor

25
• Se for notada persistente perca de lubrificante ou notado vazamento nessa
região deve-se efetuar a manutenção corretiva, removendo a caixa por um
técnico da Gratt ou mecânico qualificado para substituição do redutor do
eixo de saída da caixa redutora.
• Se não tiver problemas com vazamento, aperte os bujões e coloque a
proteção da redutora, o equipamento está pronto para voltar a operar.
• Nunca substituir o bico graxeiro por um bico graxeiro normal com válvula
de retenção.

9.2 Lubrificação cilindro

Os rolamentos do caracol transportador item (B) devem ser lubrificado uma vez
por semana em operação normal, em uma quantidade de 7 a 10 gramas de graxa cada
ponto. Se a aplicação requer higienização com água quente, os rolamentos do
transportador devem ser lubrificados antes que o decanter seja posto novamente em
operação, ou seja, assim que terminar a higienização a lubrificação deve ser efetuada.
Para executar a lubrificação nesses dois pontos é necessário que o equipamento esteja
desligado e completamente parado, para facilitar o posicionamento do bico graxeiro dê
a partida e 1 segundo após já desligue o equipamento, se o bico não estiver posicionado
repita isso por até 6 vezes se necessário, e ele com certeza atingirá uma posição ideal.
O furo de saída do excesso de graxa dos rolamentos do caracol transportador
esta localizado no eixo da ponteira de descarga do líquido. Este furo deve ser limpo
antes do engraxamento. Se necessário, limpe o furo varetando-o.
Engraxe os rolamentos do transportador com a graxa especificada na secção
"TIPOS DE LUBRIFICANTES, introduza-o através do bico graxeiro existentes na
ponteira do liquido. Na extremidade de alimentação da máquina, esse bico está
localizado entre o mancal e a carenagem. Se for observado sujeira ou algum indicio de
produto junto a graxa que sai do mancal, deve-se realizar a troca dos retentores dos
rolamentos conforme secção "MANUTENÇÃO" seção 11 deste manual. Se cavacos de
metal surgem junto a graxa velha, isto indica um indício de possível avaria nos
rolamentos.
Durante a lubrificação do transportador, gire a polia da caixa redutora em
qualquer sentido. Este procedimento distribuirá a graxa ao redor do eixo, e evitará
ruptura dos retentores.
Nota: O EXCESSO DE LUBRIFICANTE faz com que haja um aquecimento
anormal dos mancais, o dispositivo de evacuação do lubrificante em excesso não
age instantaneamente e podem decorrer de 3 a 24 horas antes que o mancal atinja
a temperatura normal de funcionamento.
Os rolamentos dos mancais item (A) saem de fábrica lubrificados antes de serem
entregues. Depois do engraxe inicial, é exigida a lubrificação, normalmente, a intervalos
de 2 dias em uma quantidade de 7 a 10 gramas cada rolamento. Se as condições são
tais que possa ocorrer condensação no interior da câmara do rolamento, este intervalo
de tempo deve ser reduzido para 1 dia, dependendo da severidade do caso.

26
Para recarregar com graxa, processada como segue:

• Use uma das graxas especificadas na seção “15” “TIPOS DE


LUBRIFICANTES”.
• Utilize o bico graxeteiro mostrado na figura abaixo item (A) para a
lubrificação dos rolamentos dos mancias.
• Quando não está alimentando o líquido, ou se o líquido alimentado é frio,
a temperatura normal de operação do mancal é inferior a 60ºC. Quando o
rolamento é recém lubrificado, entretanto, a temperatura se elevará acima
deste valor por um curto período de tempo, entretanto, não deverá exceder
90ºC. Este procedimento de lubrificação deve ser seguido rigorosamente,
pois uma falha pode resultar num sério dano à máquina.

Figura 10: Pontos de lubrificação do cilindro

Lembrete: O ponto “B” devem ser lubrificados semanalmente com 7 a 10


gramas de graxa e os pontos “A” lubrificar a cada 2 dias de 7 a 10 gramas de graxa
cada ponto. Utilizar somente graxas especificadas na seção 15 “TIPOS DE
LUBRIFICANTES”, pagina 48 deste manual, o excessivo uso da graxa pode
ocasionar aquecimento nos mancais, a lubrificação inadequada pode danificar os
componentes da máquina.
Em casos especiais a máquina pode ser fornecida com lubrificação
automática no ponto (A), sendo o procedimento de lubrificação do ponto B o
mesmo descrito para maquinas que não possuem lubrificação automática.

27
9.3 Lubrificação Automática

Para maquinas que possuem lubrificação automática nos mancais, a lubrificação no


cilindro deve ser feita manual mente conforme descrita acima, nos mancais a quantidade
o tempo de lubrificação e os períodos de Lubrificação devem ser de acordo com a tabela
abaixo.
Tabela 1: Tabela Lubrificação automática

Decanter Tempo Vezes ao dia


(segundos)
186 S 30 s 4

230 L/S/G 30 s 4

250 EVO R1 30 s 4

355 L/S/G/R1/R1B/EVO 45 s 4

400 S/L/R1/R1B/EVO 45 s 4

470 E/L/S/G/R1/EVO 60 s 4

620 60 s 4
LA/LS/GA/GS/SAN/EVO
808 L 85 s 4

28
10 TIPOS DE LUBRIFICANTES

A seguir lista de lubrificantes que devem ser utilizados para lubrificação


do decanter.
Lubrificantes Redutor
• - GRAXA SHELL GADUS S2 V100 3

Lubrificante mancais e braço de torque


• - ITW- Rocol SAPPHIRE HI-TEMP 2
• - Kluber Isoflex NBU – 15 (opcional)

Atenção: para utilizar algum lubrificante opcional deve-se desmontar o item onde
irá ser feito a troca e depois lavar todas as peças.
Atenção: Qualquer outro lubrificante não indicado sem consentimento da GRATT
acarretara a perda da garantia

11 MANUTENÇÃO
Além da lubrificação, a máquina exige outros cuidados, controles e
monitoramento como:
DURANTE 2000 HORAS OU TRÊS MESES O QUE ACONTECER
PRIMEIRO
➢ Limpeza externa da máquina;
➢ Monitorar vibração anormais;
➢ Monitorar ruído de rolamentos;
➢ Monitorar temperatura do redutor e dos mancais;
➢ Monitorar vazamentos no redutor;
➢ Monitorar vazamentos e deterioração do tubo de alimentação;
➢ Monitorar e se necessário reapertar a correia.

DURANTE 4000 HORAS OU SEIS MESES O QUE ACONTECER


PRIMEIRO
➢ Verificar o desgaste dos bocais de saída do lodo;
➢ Verificar o nível de óleo da caixa redutora;
➢ Fazer Troca dos rolamentos dos mancais.

DURANTE 8000 HORAS OU 1 ANO O QUE ACONTECER PRIMEIRO.


➢ Troca de todos os rolamentos e retentores;

29
➢ Examinar cuidadosamente as peças sujeitas a abrasão: caracol,
raspadores, buchas de saída do sólido;
➢ Verificar se o conjunto rotativo apresenta alguma fissura;
➢ Procurar eventuais fissuras e de forma geral, substituir todas as
peças desgastadas, corroídas ou anormalmente deformadas.

DURANTE 24000 HORAS OU 3 ANO O QUE ACONTECER PRIMEIRO


➢ Levar a máquina para a GRATT ou filial fazer uma manutenção
geral.

12 INSTALAÇÃO DA CORREIA E TENSIONAMENTO


12.1 Inspeção das polias

As ranhuras desgastadas, deformadas, corroídas podem danificar as


correias.
O alinhamento das polias e a tensão são essenciais para a longevidade
das correias.

12.2 Alinhamento das polias

➢ Alinhar a face das polias do motor e da máquina com régua.


➢ Quando as polias estiverem convenientemente alinhadas, a régua
deve tocar a face das polias.
➢ Rodar cada polia para verificar que não existe empeno das polias
ou dos eixos.

Figura 11: Alinhamento das polias

30
12.3 Instalação das correias

➢ Afrouxar parafusos da proteção da correia


➢ Retirar proteção da correia
➢ Afrouxar parafusos do motor
➢ Deslocar motor para o centro da maquina
➢ Colocar a correia
➢ Utilizar as buchas esticadoras para tencionar a correia
➢ Colocar a régua alinhada na forma indicada conforme figura 11
(régua alinha faces das polias lado do chassi).

Figura 12: Instalação das correias

12.4 Processo de tensionamento

Depois de certificar-se que a correia está instalada e alinhada


corretamente utilize as buchas esticadoras para dar o aperto necessário.
Utilizar valor D = 8 mm e força de F = 50 N

Figura 13: Tensionamento das correias

31
13 AVARIAS E ANOMALIAS
13.1 Vibrações da máquina

Em máquinas deste tipo é normal esperar uma leve vibração periódica,


devido ao diferencial de velocidade entre o rotor (cilindro) e o transportador
(rosca). Se a vibração é severa, a causa pode ser encontrada, da seguinte
maneira:
• A máquina não está adequadamente lubrificada.
• Uma parte das hélices do transportador pode estar obstruída com
sólidos, causando o desbalanceamento do rotor (conjunto rotativo).
Lave como foi descrito na seção “HIGIENIZAÇÃO”.
• A base do decanter pode estar deformada ou empenada devido a
calços inadequados. Verifique o nível nos apoios do mancal, com
um nivelador de precisão.
• Os rolamentos do caracol tanto dianteiro como traseiro podem
estar danificados. Retire o caracol para a substituição dos
rolamentos danificados.

13.2 Decanter extremamente barulhento

• A velocidade do cilindro aumentada


• Rolamentos dos mancais começam a demostrar desgaste.
• Parafusos estão desapertados:
➢ Capo central
➢ Caixarias do liquido e do sólido
➢ Proteção da redutora
➢ Amortecedores deteriorados

13.3 Aquecimento

13.3.1 Aquecimento dos mancais


Se o aquecimento estiver acontecendo por excesso de graxa, é
necessário esperar algumas horas antes do mancal voltar a temperatura normal.
No caso contrário, pode se tratar de falta de graxa e de um princípio de
deterioração do rolamento.

13.3.2 Aquecimento do redutor


Um nível de graxa incorreto (demasiado ou pouco)
Lubrificante inadequado

32
Um princípio de deterioração do redutor.

13.4 Clarificação incompleta ou secura

As causas da clarificação incompleta ou secura podem ser.


• Os furos de descarga podem estar numa posição incorreta. Para
mudar a profundidade da camada líquida, afrouxe os parafusos de
aperto da capota do lado de descarga líquida e retire a capota
superior. Remova os parafusos dos pentes de regulagem, e troque
a regulagem conforme os parâmetros necessários para o produto
que o decanter é aplicado, como está explicado na seção 14 de
“FUNCIONAMENTO’”.
• As hélices do transportador podem estar muito gastas, permitindo
o aumento excessivo de sólidos no rotor. Resultando numa
descarga de sólidos mais úmidos e ou numa incompleta
clarificação do líquido. Para verificar o transportador, o cilindro
deve ser desmontado.
• A temperatura da alimentação pode estar excessivamente baixa.
• A temperatura de alimentação pode estar muito alta.
• O método de alimentação pode provocar uma degradação do
tamanho dos sólidos ou sua emulsificação. Em geral, evita-se o uso
de bombas de alta velocidade.

13.5 Alarme de sobrecarga no motor

O caracol transportador e a caixa redutora estão protegidos contra avarias


por meio de um sistema eletrônico que dispara a um sinal para o CLP quando a
corrente do motor chegar em um valor limite.
Para diagnosticar o motivo da sobrecarga do motor, deve executar os
seguintes passos:
• 1 Desligue o decanter e certifique-se de que está completamente
parado;
• 2 retire a proteção da correia
• 3 Gire, com a mão a polia da caixa redutora no sentido horário e
trave o cilindro, para assegurar-se de que o transportador não está
bloqueado por material estranho. Se a polia girar sem obstrução e
o cilindro da máquina não girar, a máquina está livre, caso contrário
a caracol está trancado então o rotor terá de ser aberto e limpado
pois a máquina está entupida.
Existem dois motivos que podem causar Alarme sobrecarga no motor:
• A vazão de alimentação, ou a concentração de sólidos podem ser
demasiado altas.

33
• Materiais estranho pode estar depositado no cilindro. Geralmente,
nesse caso, é necessário desmontagem do transportador.

13.6 Desgaste do caracol transportador

Se a alimentação do decanter contiver abrasivos, resultará no desgaste


das hélices do transportador. Tal desgaste pode ser diminuído, endurecendo a
superfície. A menos que, se saiba experimentalmente, que os sólidos não são
abrasivos, estabeleça um programa de inspeção regular, antes de iniciar a
operação, como segue:
Após um mês de operação desmonte o rotor acompanhado por um técnico
da GRATT e examine o transportador, inspecione novamente este após 3
meses, e, estime a partir desses exames a taxa de desgaste. Posteriormente,
faça um exame periódico, baseado nessas taxas de desgaste, arranjando com
a GRATT Indústria de Máquinas Ltda. um endurecimento, antes que o desgaste
atinja o metal mais mole. Se a ação abrasiva continuar até que as bordas da
hélice sejam consideravelmente desgastadas, o reparo do transportador terá
custo elevado.

Figura 14: Revestimento caracol

13.7 Sistema tambor/Rosca Entupido

As eventuais causas de entupimento podem ser:


• Excessivo volume de alimentação

34
• Baixa velocidade diferencial entre tambor e rosca
• Alto teor de sólidos na entrada
• Afrouxamento das correias
Para normalizar o funcionamento da máquina deve-se executar as
seguintes operações, depois de haver desconectado o quadro elétrico:
• Injetar água quente no tambor pelo tubo de alimentação
• Retirar a correia
• Rodar manualmente a polia do cilindro, mantendo parado o redutor,
verificar, pelos furos de descarga do lodo, se a rosca se move
livremente.
• Se a rosca estiver livre, girá-la meia volta usando a polia do cilindro.
• Ligar e desligar o motor principal 2 ou 3 vezes em seguida
• Verificar que a rosca descarregue o lodo presente no tambor.
Caso as operações acima não consigam liberar a rosca, desmontá-la,
solicitando eventualmente a presença da Assistência Técnica GRATT.

13.8 Ruído nos órgãos de transmissão

• Redutor: Desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença


de resíduos metálicos no óleo lubrificante: proceder a
desmontagem do redutor, consultar a Assistência Técnica GRATT.

• Correias: Correias frouxas ou gastas. Verificar a tensão e


eventualmente substituí-las se necessário.

13.9 Velocidade do rotor muito baixa e/ou tempo de partida


demasiadamente longo

• Queda de tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem


nominal da rede inferior à do motor: Conferir a tensão da rede
elétrica de alimentação e eventualmente tomar as providências
adequadas.
• Motor com defeito: Consertar ou substituir o motor.
• Sujeira presa entre tambor e carcaça: Lavar e drenar o interior
da carcaça.

35
13.10 Detalhes a serem observados antes e durante operação

Alguns detalhes são de fundamental importância para segurança,


instalação e operação do decanter, são eles:
• Ao instalar o decanter não esqueça o uso da sub-base e dos
amortecedores.
• Não descuide da lubrificação, segundo foi descrito anteriormente.
• Não coloque elemento algum diretamente contra a carcaça.
• Não faça funcionar a máquina se houver uma vibração excessiva.
• Não se esqueça de limpar perfeitamente a máquina ao final de
cada operação.
• Não inicie a alimentação até que a máquina tenha alcançado
rotação nominal.
• Não abra a capota superior até que a máquina pare totalmente.
• Não substitua peça alguma, a menos que esteja corretamente
posicionada.
• Não faça intercâmbio de peças de um cilindro a outro.

• Não faça funcionar o decanter a menos que tenha verificado


primeiramente a direção da rotação do cilindro. O cilindro deve girar
no sentido horário (sentido indicado na máquina com seta) quando
visto do extremo da polia. Durante a instalação inicial e após
qualquer trabalho no sistema elétrico, verifique isto antes de pôr em
funcionamento à máquina.

• Obs: Quando for operar o decanter pela primeira vez após


substituição dos rolamentos, lubrifique-os como foi descrito na
seção 9 “LUBRIFICAÇÃO”.

14 FUNCIONAMENTO E REGULAGENS
A suspensão de sólidos insolúveis a ser separada é introduzida na zona
de alimentação do transportador, através de um tubo de alimentação montado
axialmente. A descarga é feita por aberturas localizadas no centro do caracol
transportador.
Quando os sólidos se separam da suspensão são conduzidos pela força
centrífuga para a parede do cilindro. Os sólidos são movimentados pelo
transportador ao longo da parede do cilindro até a zona cônica e posteriormente
descarregando pelos bocais de descarga de sólidos situados na extremidade do
cone onde os sólidos são lançados para a parte inferior da carenagem.
O líquido clarificado flui para a parte traseira do cilindro onde é
descarregado pelas aberturas pentes de regulagens. Estes pentes podem ser

36
ajustados a sua posição para variar a profundidade do líquido no cilindro
(conhecido como “profundidade da camada líquida”). As posições da descarga
são numeradas. Quando o furo da descarga leva o número mais alto à camada
de líquido no rotor está na sua mínima profundidade, ou seja, com o menor
tempo de retenção hidráulica.

14.1 Efeito da variação da profundidade da camada liquida

O grau de sedimentação dos sólidos que ocorre no rotor do decanter para


qualquer aplicação especifica é uma função do:
• Tempo de resistência média da base líquida do rotor;
• A efetiva força centrífuga que atua sobre a suspensão.
Esses fatores podem ser controlados, dentro de certos limites, para obter
os resultados ótimos, fazendo certos ajustes no decanter.
O rotor está equipado com discos de regulagem, estes pentes de níveis
são ajustáveis, sendo fixados, para controlar a capacidade de retenção da fase
liquida dentro de um limite relativamente extenso.
Uma maior profundidade da camada líquida no rotor resultará na máxima
clarificação do líquido descarregado e o máximo arraste de umidade nos sólidos
descarregados, para uma determinada vazão de alimentação de uma dada
suspensão de sólidos insolúveis.
Já, uma profundidade da camada líquida mais rasa, o rotor resultara numa
reduzida clarificação do líquido descarregado, e na máxima secura dos sólidos
descarregados, para uma determinada vazão de uma da suspensão de sólidos
insolúveis. Portanto, se a máxima eficiência de clarificação for o objetivo principal
e o teor de umidade livre dos sólidos descarregados for secundário, a mais
profunda camada líquida deve ser usada. A mais rasa camada líquida é usada
quando a máxima secura dos sólidos for o objetivo principal. Para sólido de fácil
sedimentação, uma descarga de líquido clarificado e secura máxima dos sólidos
podem ser possíveis até mesmo na mais rasa camada líquida, na vazão
requerida e na temperatura de operação. É óbvio, portanto, que a fixação ótima
da camada líquida para cada aplicação pode ser determinada somente levando
em conta os resultados desejados e pela experiência na aplicação.

37
Figura 15: Disco de regulagem

14.2 Efeito da variação de velocidade

A força centrífuga de um rotor centrifugo é uma função do produto:


diâmetro do rotor pelo quadrado da velocidade de rotação (rpm). Desde que o
diâmetro do decanter é fixado, a força centrífuga da máquina pode ser variada
somente pela mudança de velocidade de rotação do cilindro. Normalmente para
trabalho de clarificação, é usada a máxima velocidade do cilindro, entretanto
quando se deseja clarificar, isto é, remover partículas sólidas de um tamanho e
densidades maiores que as especificadas e deixar as menores partículas em
suspensão no líquido descarregado, pode ser necessário reduzir a velocidade
do cilindro. Essa redução da velocidade do cilindro pode ser feita mudando
parâmetros do inversor de frequência.

15 TRANSMISSÃO
A transmissão de movimento entre o motor elétrico e o conjunto rotativo é
feito através de correia, para um bom funcionamento do sistema e longa vida útil
da correia, deve-se verificar a tensão da correia periodicamente em intervalos de
1000 horas de operação. Para caso de substituição da correia é fundamental
que o alinhamento entre a polia do motor e a polia do conjunto rotativo seja
verificado antes de ligar o equipamento para evitar desgaste prematuro da
correia e dos canais das polias.

38
Um decanter centrifugo é constituído de um cilindro cónico e de um
caracol transportador destinado a extrair sedimentos aplicados pela força
centrifuga na parede do cilindro.
O caracol transportador é acionado em relação ao rotor (cilindro), por uma
caixa redutora montada sobre um adaptador (flange) unido a ponteira traseira,
encaixando-se na bucha estriada fixa ao cubo do transportador.

Figura 16: Transmissão

15.1 Dispositivo de segurança

15.2 Alarme de sobrecarga no motor

O caracol transportador e a caixa redutora estão protegidos contra avarias


por meio de um sistema eletrônico que dispara a um sinal para o CLP quando a
corrente do motor chegar em um valor limite estabelecido, este faz com que a
alimentação seja cortada e interrompendo instantaneamente o funcionamento
do decanter.

39
15.3 Sensores de rotação

O decanter é equipado com dois sensores de rotação os quais comparam


a rotação teórica (calculada) com a real (lida pelos sensores), havendo diferença
de rotação entre a real e calculada por um determuina o decanter para de operar.

Figura 17: Sensor de rotação

16 DIMENSÕES GERAIS
A figura abaixo junto a tabela 5 demonstra de forma geral as dimensões
do decanter, em três vistas.

40
Figura 18: Dimensões Decanter

Tabela 2: Dimensões Decanter

Dimensões A B C D E Peso

597mm 545mm 1644 mm 2268mm 1021mm 980 kg

17 ALIMENTAÇÃO E DESCARGAS
17.1 Alimentação

O decanter deve ser alimentado por uma bomba de deslocamento


positivo, a tubulação deve possuir um diâmetro igual ou maior que 1.1/4’’,
reduzindo na entrada do decanter para 1", o acoplamento entre a tubulação de
alimentação e o tubo de alimentação do decanter deve ser feito através do um
tubo flexível ou de um mangote para evitar que a carga ou esforço da tubulação
venha a danificar o tubo de alimentação.
A alimentação da máquina não deve sofrer rápidas variações
quantitativas é também indispensável que haja um sistema de peneiramento
antes da entrada do decanter, aconselha-se que isso seja feito antes mesmo da
bomba de alimentação para reter partículas maiores que 2,0mm.

41
17.2 Descarga de Sólidos

As partículas sólidas são descarregadas através da força


centrífuga e direcionadas para a parte de baixo do decanter que saem por uma
abertura na carcaça de coleta com dimensões de 355 x 351 mm. Normalmente
os sólidos são removidos através de uma rosca transportadora, esta rosca não
deve ser fixada a diretamente na caixaria do decanter, é importante manter a
boca da rosca a uma distância entre 5 e 10mm da caixaria do solido para que a
vibração do decanter não atinja a rosca.

Figura 19: Descarga do sólido

18 INSTALAÇÃO DO DECANTER
Para montar o decanter primeiramente deve-se iça-lo através dos
4 olhais fixados no chassi, e posiciona-lo sobre a base onde a máquina deve ser
instalada, nivele o chassi. Para nivelar utilize um nível de precisão colocando-o
sobre uma das superfícies de apoio de um dos mancais, ou utilize uma
mangueira de nível.

42
Verifique se os pinos guias dos mancais estão posicionados
corretamente, reaperte os parafusos dos mancais alternadamente (tipo cruz).

Figura 20: Instalação decanter

18.1 Espaço para manutenção

Para facilitar a manutenção do decanter é importante que tenha um


espaço amplo ao seu redor e que contenha uma estrutura para içamento e
deslocamento, portanto é aconselhável que se deixe pelo menos um espaço de
2,5m em uma das laterais e que tenha uma talha com capacidade de carga
mínima de 5 toneladas.

Figura 21: Espaço manutenção

43
Tabela 3: Dimensões para manutenção decanter

Cota A B C D E F

Dimensões 1500 mm 2268 mm 1021 mm 1000 mm 3521 mm 4768mm

18.2 Posto de trabalho

A operação do decanter oferece alguns riscos ao operador e por isso alguns


cuidados devem ser tomados, são eles:
• Sempre utilizar protetor auricular;
• Sempre utilizar óculos de segurança;
• Nunca retirar nenhuma carenagem ou proteção sem que o equipamento esteja
desligado e completamente parado;
• Evite a proximidade com o equipamento, faça isso somente quando houver a
necessidade;

• Não lubrificar os rolamentos do caracol com a máquina em movimento, aguarde


a parada total;
• Não abra a tampa do painel elétrico sem que tenha qualificação para exercer
atividades de manutenção elétrica.

18.2.1 Formação do operador:


É indispensável que o operador do decanter centrífugo tenha alguns
conhecimentos específicos para poder operar o equipamento corretamente, são eles:
Habilidade com IHM (interface homem máquina) que controla o decanter através
do painel elétrico e que indica possíveis falhas;
Conhecimento básico sobre o princípio de separação centrífuga;
Conhecimento básico em mecânica e lubrificante.

18.3 Interligações hidráulicas

Deve-se ter o cuidado onde houver possibilidade de entupimento do cilindro ou


da linha de alimentação devido à presença de partículas de tamanho demasiado grande
na alimentação, pode ser necessária à remoção das partículas maiores ou realizar um
peneiramento.

44
Ligue a tubulação de alimentação ao tubo de alimentação por meio de uma
mangueira flexível. Não utilizar um cano rígido, pois as cargas impostas ao tubo de
alimentação podem deformá-lo, fazendo com que danifique o interior do cilindro.
Aconselha-se utilizar uma linha conectada a da alimentação para a higienização
interna do cilindro e caracol transportador ao final de cada ciclo de operação, para isso
deve ser utilizado água quente, entre 70 a 85C, coloque uma válvula de controle perto
da linha de alimentação, de modo que os sólidos da alimentação não obstruam a linha
de lavagem, quando esta não está em uso.
Não ligue nada diretamente às capotas. A força de reação dos encanamentos
originada pela variação de temperatura não deve ultrapassar 25 Kg.
O sistema de alimentação do decanter deve ser escolhido de maneira adequada,
para cada aplicação individual.
Utilize sempre um flexível entre a rede de alimentação e o cano central de
alimentação do decanter conforme indicado no item "ALIMENTAÇÃO E DESCARGA".

18.4 Instalações elétricas

A Gratt recomenda algumas regras praticas para as instalações elétricas do


decanter:
Antes de fazer qualquer ligação elétrica verificar se a chave geral está desligada
(OFF).
Antes de fazer as ligações elétricas verificar o aterramento da máquina.
Faça as ligações elétricas ao motor e a chave, de acordo com o diagrama elétrico
fornecido. Devido à alta carga de inércia do cilindro, uma chave de partida deverá ser
usada para que eliminem dispositivos de proteção por sobrecarga, durante o tempo em
que o motor é acelerado. Esta prolongada alta corrente de partida requer o uso de cabos
de tamanho maior que aqueles indicados para a plena carga do motor.
Faça primeiramente ligações elétricas provisórias, e então parta a máquina por
instantes, e verifique se o sentido da rotação da máquina está de acordo com a indicação
gravada na mesma.
Ligue o interruptor do controle de torque limite, ao circuito de retenção da bobina
da bomba de alimentação, ou a uma válvula solenóide na linha de alimentação, de modo
que a alimentação seja cortada imediatamente, se o controle de torque (chave fim de
curso) disparar. O disparo indica que o transportador está sobrecarregado ou pode estar
obstruído com material estranho. Este interruptor pode também, ser usado, ao mesmo
tempo para desligar o motor de acionamento ou para ativar um alarme sonoro ou
luminoso.
É aconselhável instalar um amperímetro na linha do motor se não houver inversor
de freqüência. Verificando periodicamente a leitura do amperímetro é possível
determinar se a máquina está sobrecarregada ou não. Uma corrente de funcionamento
maior que a normal, significa sobrecarga e a alimentação deve ser reduzida

45
18.5 Lubrificação inicial

O decanter já saí de fábrica lubrificado, portanto não há necessidade de


lubrifica-lo antes do start-up, porém para as lubrificações periódicas é necessário que
se utilize os seguintes lubrificantes:
Para a caixa redutora de engrenagens: GRAXA SHELL GADUS S2 V100
3.
Para os rolamentos dos mancais e caracol: GRATT LUB GBE 2T, ITW
Rocol SAPPHIRE HI-TEMP 2

19 HIGIENIZAÇÃO
Na maioria das aplicações a lavagem com água fria ou quente pode ser suficiente,
para outras aplicações é necessário uma solução com (solventes), antes da utilização
de solventes consultar um técnico da GRATT.
Para possibilitar a higienização é necessário que haja uma linha de lavagem com
água/solução com pressão entre 0,3 a 2,0 kg/cm², sendo esta antes da bomba de
alimentação do decanter com uma vazão de agua igual a de alimentação do decanter
ou conforme tabela abaixo.
Quando o processo de alimentação do fluido é interrompido para as operações
normais de parada da máquina ou para intervenções de emergência por problemas nos
acessórios da planta, é recomendável efetuar a lavagem da máquina como segue:
• Cortar a alimentação
• Injetar água fria/quente (ou eventualmente outro fluido indicado),
dependendo da natureza e da temperatura do produto processado, através
do tubo de alimentação;
• Colocar a máquina em rampa de desaceleração até o motor principal
atingir 100 rpm.
• Colocar a máquina em rampa de aceleração até o motor principal atingir
300 rpm.
• Repetir o procedimento 3 a 4 vezes.
• O tempo de lavagem deve ser de no mínimo 20 minutos ou o suficiente
para eliminar do interior da máquina os sólidos residuais e o líquido
clarificado.
• Desligar a água de higienização e desligar o equipamento.

Tabela 4: Tabela vazões higienização

Decanter Vazão de higienização (l/h)

186 S 1000

230 L/S/G 2000

46
250 EVO R1 3000

355 L/S/G/R1/R1B 4000

400 S/L/R1/R1B 8000

470 E/L/S/G/R1/EVO 15000

620 LA/LS/GA/GS/SAN 25000

808 L 30000

Tabela 5: Tabela produto X tipo de higienização

Produto Tipo de higienização

Lodo primário Água fria (Temperatura ambiente)

Lodo biológico Água fria (Temperatura ambiente)

Gordura animal Água quente (90º)

Lacticínio Água fria (Temperatura ambiente)

Suco Água fria (Temperatura ambiente)

Plasma sanguíneo Água fria (Temperatura ambiente)

Produtos 3 fases (“óleo”) Água quente (90º)

A operação é necessária para evitar a permanência e a sucessiva fermentação


do produto no tambor, provocando a formação de cheiros desagradáveis (indesejáveis
nos processos alimentares ou similares) e mais ainda para evitar que as partes móveis
fiquem coladas às partes fixas da máquina.
Esta situação criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).
Com a máquina desligada e o cilindro parado, a cada 30 dias deverá ser retirado
o tubo de alimentação, suporte do tubo de alimentação e proteção da correia, com uma
mangueira deverá ser realizado a higienização do anel interno do caracol conforme
figura abaixo.

47
Figura 22: Retirada tubo de alimentação

Figura 23: Higienização anel interno

20 PARADA
A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas
no sistema de desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, seção
HIGIENIZAÇÃO” deste manual.’’, acionando o botão de parada.
O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora
aproximadamente 7 minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor e do anel
líquido no interior do tambor.

48
21 CONSTRUÇÃO MECÂNICA
O rotor consiste de um cilindro ao qual são fixados às ponteiras, as extensões
horizontais destas ponteiras estão montadas em mancais. A união entre a ponteira
traseira e o cilindro do rotor, assim como a união entre a ponteira dianteira e a cilindro
do rotor estão vedadas contra vazamentos por meio de anéis de anéis O’rings.
Na parte externa do cilindro do rotor há canais que coincidem com as divisões
existentes na carcaça, formando câmaras, que impedem o contato entre as fases sólidas
e líquidas no momento da descarga.
Dentro do rotor (cilindro) está o transportador. Em cada extremidade do
transportador há um inserto removíveis (cubos), dentro do qual se encontram os
rolamentos que apóiam o transportador, e os retentores. Os retentores do transportador
evitam que o produto chegue aos rolamentos, e ao mesmo tempo impedem que a graxa
de lubrificação passe do rolamento para a zona de alimentação.
O transportador é acionado em relação ao rotor (cilindro), por uma caixa de
engrenagem montada sobre um adaptador (flange) unido a ponteira traseira,
encaixando-se na bucha estriada fixa ao cubo do transportador.
Dois rolamento estão montados na parte traseira do transportador, para suportar
as cargas axiais e radiais, enquanto um rolamento é montado na parte dianteira do
transportador para suportar as cargas radiais.
Capôs cobrem o rotor formando compartimentos que coletam os sólidos numa
extremidade e o líquido na outra, enviando-as em correntes separadas para fora da
máquina.

49
21.1 Lista de peças

50
Figura 24: Decanter

Tabela 6: Lista de peças decanter

Item Descrição Qtde Código


1 ADESIVO 70X100MM NÃO REMOVA A TAMPA 1 04.04.006.001.005216
2 AMORTECEDOR VIBRAÇAO NB Ø100X55MM 60SHA 5 01.05.007.017.001803
3 ANEL ELASTICO EXT AÇO CARB Ø16X1MM DIN471 2 01.05.001.004.000378
4 ANEL ORING VEDAÇÃO FUNIL 374X206 Ø5 MM 1 02.01.009.001.263858
ANEL O´RING VEDAÇÃO CAIX 430X1358,3 MM Ø5
5 MM 1 02.01.009.001.263977
6 ARRUELA BRAÇO TORQUE MOTOR M10 - Ø55 1 02.01.009.001.261660
7 ARRUELA BRAÇO TORQUE MOTOR M10 - Ø65 1 02.01.009.001.200295
8 ARRUELA FIXAÇAO MOTOR 25X45 - M10 4 02.01.009.001.261598
9 ARRUELA FIXAÇAO MOTOR 50X50 - M12 4 02.01.009.001.205298
10 ARRUELA LISA A2 M10 DIN125A 27 01.05.001.003.000078
11 ARRUELA LISA A2 M12 DIN125A 20 01.05.001.003.000085
12 ARRUELA LISA A2 M16 DIN125A 4 01.05.001.003.000087
13 ARRUELA LISA A2 M8 DIN125A 24 01.05.001.003.000093
14 BARRA ROSCADA M16X70-I 5 02.01.001.001.261226
15 BUCHA ESTICADORA MOTOR M12X20MM 4 02.01.009.001.200252

51
16 CALHA REG MOTOR 330X103MM - MO 2 02.01.009.001.200318
17 CALHA REGULAGEM MOTOR 475X145MM - MO 2 02.02.009.001.205183
18 CHASSI 430X1372,3MM 1 02.01.009.001.261991
19 CO CILINDRO Ø230X1016MM - 16° - 2F 1 02.04.009.001.259644
20 CORREIA OPTIBELT 1 01.05.003.001.001208
21 CORREIA OPTIBELT 1 01.05.003.001.015455
22 FUNIL 2 F 408X240 MM Ø3 IN 1 02.02.009.001.262672
23 JUNTA NA 1002 1,6MM PARA FLANGE FR Ø1" 150LBS 1 01.05.002.003.004973
24 MO CAIXARIA INFERIOR 486,2X1367,7 MM 1 02.02.009.001.262377
25 MO PROT CORREIA 920X330 MM 1 02.02.009.001.261905
26 MO SUPORTE ART CAIX 246X60 MM 2 02.02.009.001.232267
27 MO SUPORTE SENSOR INDUTIVO 250 EVO R1 02 1 02.02.009.001.262868
28 MOTOR ELETRICO 12,5CV 2 POLOS 1 01.04.003.001.001427
29 MOTOR ELETRICO 5CV 2 POLOS 1 01.04.003.001.015513
30 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M8X25 13 01.05.001.001.000191
31 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M8X30 12 01.05.001.001.000192
32 PARAF OLHAL ZB M16X28 UNC DIN580 4 01.05.001.005.000480
33 PARAF SEXT A2 M10X20 MA RT DIN933 5 01.05.001.001.000278
34 PARAF SEXT A2 M10X25 MA RT DIN933 2 01.05.001.001.000279
35 PARAF SEXT A2 M10X30 MA RT DIN933 4 01.05.001.001.000280
36 PARAF SEXT A2 M10X45 MA RT DIN933 10 01.05.001.001.000283
37 PARAF SEXT A2 M10X55 MA RT DIN933 8 01.05.001.001.002853
38 PARAF SEXT A2 M12X30 MA RT DIN933 16 01.05.001.001.000286
39 PARAF SEXT A2 M12X45 UNC RT DIN933 5 01.05.001.001.000289
40 PARAF SEXT A2 M12X50 MA RT DIN933 2 01.05.001.001.000290
41 PARAF SEXT A2 M12X80 UNC RT DIN933 1 01.05.001.001.004529
42 PARAF SEXT A2 M8X20 MA RT DIN933 12 01.05.001.001.000317
43 PINO ART CAIX Ø24X175 MM 2 02.01.009.001.232273
44 PINO ELASTICO AÇO CARB M6X20 DIN1481 4 01.05.001.008.000450
45 PINO ELASTICO AÇO CARB M8X30 DIN1481 4 01.05.001.008.000453
46 PINO ELASTICO AÇO CARB M8X40 DIN1481 3 01.05.001.008.000454
47 PINO GUIA CILIND AÇO CARB M8X40MM DIN8734 2 01.05.001.008.000462
48 PLACA DE IDENTIFICAÇAO NUMERO DE SERIE 1 01.05.007.020.004948
49 PLACA SETA SENTIDO POLIESTER 40X100MM 1 01.05.007.020.001641
50 POLIA FIX MOTOR Ø197X109MM 1 02.01.009.001.261644
51 POLIA MOTOR BACK DRIVE Ø181X60 MM 1 02.01.009.001.261291
52 PORCA SEXT TRAVANTE A2 M10 MA DIN985 4 01.05.001.002.000491
53 PORCA SEXT TRAVANTE A2 M12 MA DIN985 4 01.05.001.002.000492
54 SC CAIXARIA SUPERIOR 486,2X367,7 MM 1 02.03.009.001.263420
55 SENSOR INDUTIVO M12 WEG 2 01.06.001.008.001419
56 SUPORTE SENSOR INDUT Ø70X85 MM 1 02.02.009.001.203531
57 TUBO FLEXIVEL AISI 304 Ø1"X8" 1 01.05.007.013.012117

52
21.2 Cilindro

Figura 25: Cilindro

53
Tabela 7: Lista de peças cilindro

Item Descrição Qtde Código


1 ALONGADOR DA ENGRAXADEIRA Ø22,8X10 MM 1 02.01.009.001.260053
2 ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø75X2,5MM 1 01.05.001.004.000398
3 ANEL ORING Ø24,5 2 01.05.002.002.015335
4 ANEL ORING Ø70 6 01.05.002.002.015329
5 ANEL VEDAÇAO CAIXARIA Ø80,1 1 02.01.009.001.260742
6 ANEL VEDAÇAO CAIXARIA Ø94,8 1 02.01.009.001.200258
7 ARRUELA VEDANTE DOWTY M8 8 01.05.001.003.015327
8 BUCHA AFASTADORA Ø30X22 MM 1 02.01.009.001.260052
9 CHAVETA 8X7X35 MM 1 02.01.009.001.262016
10 CO CARACOL Ø250X1019,2 16º MM 1 02.04.009.001.248405
11 CUBO Ø90X42,3MM 1 02.01.009.001.260051
12 DISCO CONTADOR GIRO Ø210XØ134 MM 2 02.01.009.001.260056
13 GRAXEIRA AISI 304 1/4" UNF DIN1404 3 01.05.007.007.000920
14 LABIRINTO DIANTEIRO MANCAL Ø113X15,5 MM 2 02.01.009.001.259797
15 LABIRINTO TRASEIRO MANCAL Ø122,5X34 MM 1 02.01.009.001.260758
16 LABIRINTO TRASEIRO MANCAL Ø122,5X41,5 MM 1 02.01.009.001.259793
17 MANCAL Ø125X89MM LAD SOL 1 02.01.009.001.259792
18 MANCAL Ø125X89MM LAD LIQ 1 02.01.009.001.260783
19 MO TUBO DE ALIMENTAÇÃO Ø33,4X622 MM 1 02.02.009.001.260839
20 PARAF ALLEN CAB CHATA A2 M10X25 12 01.05.001.001.000194
21 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M6X30 6 01.05.001.001.003913
22 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M6X35 6 01.05.001.001.000188
23 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M8X35 5 01.05.001.001.001481
24 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M8X45 6 01.05.001.001.003893
25 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M8X75 8 01.05.001.001.015278
26 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M6X6 9 01.05.001.001.000234
27 PARAF FIXAÇÃO POLIA M12X25 MM 1 02.01.009.001.262018
28 PARAF SEXT A2 M8X12 MA RT DIN933 2 01.05.001.001.000315
29 PARAF SEXT A2 M8X35 MA RT DIN933 6 01.05.001.001.000096
30 PINO ELASTICO AÇO CARB M6X25 DIN1481 6 01.05.001.008.000451
31 POLIA FIX CILINDRO Ø163X73MM 1 02.01.009.001.260057
32 POLIA VAR CILINDRO Ø153X37MM 1 02.01.009.001.260054
33 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA NB 1 01.05.002.001.003790
34 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA NB 1 01.05.002.001.003859
35 ROLAMENTO 1 01.05.004.001.004419
36 ROLAMENTO NU 1 01.05.004.004.005620
37 SC CILINDRO Ø230X1016MM - 16° - 2F 1 02.03.009.001.247506
38 SUPORTE LABIRINTO Ø82,5X70MM 1 02.01.009.001.260762
39 SUPORTE TUBO ALIMENT Ø190X43,5MM 1 02.01.009.001.260779
40 TAMPA TRASEIRA MANCAL Ø164X23,5 MM 2 02.01.009.001.259736

54
21.3 Cilindro

Figura 31: Subconjunto cilindro

Tabela 9: Lista de Peças subconjunto cilindro

Item Descrição Qtde Código


1 ANEL ORING NB Ø260XØ2MM 70SHA 1 01.05.002.002.015673
2 BUCHA SAIDA SOLIDO Ø35X31,5MM - D6 8 02.01.009.001.204097
3 GRAXEIRA AISI 304 1/4" UNF DIN1404 1 01.05.007.007.000920
4 MO CAMISA Ø250X891 MM 1 02.02.009.001.247507
5 MO CONE Ø250 - 16° 1 02.02.009.001.247511
6 MO PONTEIRA LIQUIDO Ø250 - 2F - EVO R1 1 02.03.009.001.247518
7 MO REDUTOR PLANTARIO 250 EVO 52 I 1 02.02.009.001.249799
8 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M10X20 MA RT 4 01.05.001.001.000171
9 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M10X30 UNC RT 28 01.05.001.001.000173
10 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M6X12 MA DIN916 8 01.05.001.001.000534
11 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M6X6 UNC DIN916 1 01.05.001.001.000234
12 PINO GUIA CILIND AÇO CARB M8X30MM DIN8734 2 01.05.001.008.007118
13 RASPADOR LODO 95X32,4 MM 2 02.01.009.001.247517

55
21.4 Caracol

Figura 26: Caracol

Tabela 8: Lista de peças caracol

Item Descrição Qtde Código


1 ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø68X2,5MM 1 01.05.001.004.013996
2 ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø90X3MM 1 01.05.001.004.000400
3 ANEL ORING Ø52 1 01.05.002.002.004253
4 ANEL ORING Ø90 2 01.05.002.002.013117
5 ANEL ORING Ø97 1 01.05.002.002.014002
6 CUBO ENTALHADO Ø58X69 MM 1 02.01.009.001.249282
7 ENCOSTO Ø57X10,5 MM 1 02.01.009.001.249281
8 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M6X16 UNC RT 6 01.05.001.001.000186
9 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M6X25 UNC RT 8.8 10 01.05.001.001.000225
10 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M6X10 MA DIN916 2 01.05.001.001.000233
11 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M8X12 1 01.05.001.001.000237
12 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA 2 01.05.002.001.003777
13 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA 2 01.05.002.001.001376
14 ROLAMENTO 1 01.05.004.002.005193

56
15 SC CARACOL Ø250X1019,2MM 16º AISI304 1 02.03.009.001.248406
16 SUPORTE RETENTORES Ø99X28,2 MM 1 02.01.009.001.249283
17 TAMPA TRASEIRA CARACOL Ø100 MM 1 02.01.009.001.249284

21.5 Caixa redutora

Figura 27: Caixa redutora

Tabela 9: lista de Peças Caixa redutora

Item Descrição Qtde Código


1 ANEL DENTADO M1,75MM REF. 300 Z80 H16 N 1 02.01.009.001.249824
2 ANEL DENTADO M2,25MM REF. 301 Z62 H28 N 1 02.01.009.001.249825
3 ANEL ELASTICO EXT AÇO CARB Ø40X1,75MM 1 01.05.001.004.002572
4 ANEL ELASTICO EXT AÇO CARB Ø42X1,2MM 1 01.05.001.004.015252
5 ANEL ELASTICO EXT AÇO CARB Ø45X1,75MM 1 01.05.001.004.003248
6 ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø80X2,5MM 1 01.05.001.004.000399
7 ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø90X3MM 1 01.05.001.004.000400
8 ANEL ORING NB Ø190 1 01.05.002.002.014667
9 ARRUELA DE ENCOSTO DO ROLAMENTO Ø46x3 1 02.01.009.001.233642

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10 ARRUELA VEDAÇAO ALUMIN Ø13XØ18X1,5MM 2 01.05.002.006.001173
11 CALÇO NYLON Ø36 1 02.01.001.001.280158
12 EIXO TRASMISSAO Ø52,5X169,9 MM 1 02.01.009.001.249816
13 ENCOSTO RETENTOR Ø81X2 MM 1 02.01.009.001.249815
14 FLANGE ADPTADOR REDUTOR Ø223X114,5 MM 1 02.01.009.001.249802
15 GRUPO DE REDUÇAO 300 1/9,00 1 01.05.003.004.014063
16 GRUPO DE REDUÇAO 301 1/5,77 1 01.05.003.004.014064
17 MO EIXO ENTRADA Ø50X228,5 MM 1 02.02.009.001.249808
18 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M10X35 UNC 8 01.05.001.001.003935
19 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M10X45 8 01.05.001.001.000206
20 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M8X100 4 01.05.001.001.000215
21 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M8X140 16 01.05.001.001.015255
22 PARAF SEXT A2 M6X40 MA RT DIN933 6 01.05.001.001.000314
23 PLUG OLEO M12X1,5X29 MM 2 02.01.009.001.220010
24 PONTEIRA SOLIDO 250 Ø223X282MM 1 02.01.009.001.249805
25 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA 1 01.05.002.001.003797
26 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA 1 01.05.002.001.003793
27 ROLAMENTO 1 01.05.004.001.004417
28 ROLAMENTO 1 01.05.004.001.001453
29 ROLAMENTO NKI 1 01.05.004.007.015231
30 ROLAMENTO NU 1 01.05.004.004.015298
31 SUPORTE RETENTOR Ø81X28 MM 1 02.01.009.001.249814

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21.6 Ponteira do líquido

Figura 28: Lista de peças ponteira do líquido

Tabela 10: Lista de peças ponteira do líquido

Item Descrição Qtde Código


1 ARRUELA LISA A2 M6 DIN125A 24 01.05.001.003.000092
2 PARAF SEXT A2 M6X16 MA RT DIN933 24 01.05.001.001.000311
3 PENTE AGUA Ø250 - REG Ø250 EVO 6 02.01.009.001.249757
4 PONTEIRA LIQ Ø250MM EVO R1 1 02.01.009.001.248287

22 MONTAGEM
22.1 Remoção da redutora

• Remova a caixaria do solido.


• Retire o cilindro de cima da base.
• Sustente a caixa redutora com a alça unida a uma talha, de modo que o

59
• eixo estriado não seja danificado quando a caixa for retirada.
• Marque a posição da caixa redutora em relação ao cilindro
• Remova os parafusos do adaptador (flange) da redutora.
• Sustente a redutora e retire-a com cuidado para não danificar o eixo
entalhado.
• Não tente fazer reparo na caixa redutora. Se quaisquer partes forem
danificadas, o conjunto completo deve ser substituído por nova caixa de
redutora. A caixa redutora danificada deve ser retornada a Gratt Ind. e
Com. Ltda. para reparos.

22.2 Instalação da caixa redutora

• Sustente a caixa redutora com uma alça unida à talha. Levante-a numa
altura suficiente.
• Empurre a redutora para dentro da cavidade do adaptador (flange).
Coloque e aperte os parafusos do adaptador (flange). Conferira a
marcação desta para que seja montada na mesma posição que foi
balanceada.
• Certifique-se que o encosto da caixa redutora ficou totalmente apoiado do
cone.

22.3 Remoção do caracol transportador

• Remova os parafusos de todas as capotas e retire as superiores.


• Remova os pinos guias dos mancais parafusados aos pinos, que atuarão
como extrator.
• Remova os parafusos dos mancais.
• Prenda a barra elevadora do rotor (cilindro) a ponteira traseira e a ponteira
dianteira. Assegure-se que a barra esteja bem enganchada ao rotor
(cilindro).
• Levante o rotor (cilindro).
• Coloque cuidadosamente o rotor (cilindro) sobre uma superfície limpa na
posição horizontal.
• Remova a barra levantadora do rotor (cilindro).
• Coloque o rotor (cilindro) na posição vertical, ficando a extremidade da
ponteira dianteira na parte inferior e os blocos de um tamanho tal que
impeçam o contato da polia com o chão. Não deixe a polia descansar sobre
o piso e sob nenhuma circunstância, tente desmontar o rotor na posição
vertical.
• Retira-se a ponteira traseira do cilindro por meio de parafusos extratores.
Assegura-se de que as pontas destes parafusos não sejam pontiagudos
ou quebradas, para evitar riscos nas superfícies em que eles se apóiem.

60
• O conjunto composto pelo mancal e ponteira traseira pode agora ser
retirado. Deixe o conjunto à parte num local limpo.
• Retire a barra levantadora do transportador da ponteira do liquido, e
parafuse-o ao inserto traseiro do transportador. Puxe cuidadosamente o
transportador para fora, raspões contra a ponteira dianteira são resultados
de um tubo empenado.
Obs: A remoção do transportador e demais peças do rotor (cilindro), pode ser
feita na horizontal desde que haja gabaritos especiais para remoção sem que danifique
os componentes.

22.4 Remoção e desmontagem do rolamento traseiro do caracol


transportador

Este método explica a remoção de um rolamento danificado. Se o rolamento está


ainda em boas condições então não necessita ser removido do caracol.
• Remova os parafusos da tampa traseira do caracol.
• Utilizando os parafusos extratores retire a tampa traseira do caracol.
• Com a bucha estriada ainda aparafusada introduza o extrator de
rolamentos e remova o rolamento.

22.5 Para montar o transportador

• Fixe o cubo entalhado ao tubo dianteiro do transportador através dos


parafusos.
• Monte os dois retentores do cubo traseiro do caracol.
• Insira o cubo traseiro no tubo do transportador
• Insira os rolamentos no cubo, fazendo-o assentar pressionando a pista
exterior do rolamento por meio de um cano ou de um tubo desse diâmetro,
perfeitamente limpo.
• Coloque os dois retentores no suporte de retentor do cubo traseiro mais o
anel oring.
• Insira o suporte de retentor do cubo traseiro ao cubo traseiro com os
retentores montados cuidando para que o anel oring fique na posição certa
de montagem e então parafuse-o.

22.6 Montagem do cilindro

• Com o cilindro na posição vertical, suspenda a caixa redutora e a encaixe


na outra extremidade do cone, logo após parafuse a também.
• Agora retorne o cilindro na posição horizontal.

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• Posicione o transportador verticalmente com a parte traseira para cima.
• Suspenda a ponteira do liquido e a encaixe ao transportador.
• Após fixar a ponteira ao transportador, baixe-os na posição horizontal.
• Com o auxílio do gabarito para transporte suspenda o transportador e o
introduza horizontalmente dentro do cilindro.
• Ajuste todos os parafusos uniformemente, para que eles não permitindo
que se torçam durante a operação.
• Depois que todos os parafusos foram apertados manualmente, verifique o
aperto, golpeando suavemente a chave de mão com um martelo leve. Se
os parafusos não estão apertados pode afrouxar-se durante a operação.
• Verifique as condições das superfícies da base do mancal, dos rolamentos
e dos pinos; todas as superfícies correspondentes devem estar limpas e
livres de rebarbas.

23 FERRAMENTAS

Ferramentas utilizadas na manutenção:


- Parafuso sacador: M6, M8 M12

Figura 29 : Parafuso sacador

- Chaves: 30,27,24,19,17, 24, 13,12,11,10 e 8 boca ou estrela

Figura 30: Chave de boca

- Chaves Allen sextavada 3,4, 5, 6, 8, 10,

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Figura 31: Chave parafuso Allen sextavada

- Alicate para anéis 19-60 e 40-100

Figura 32: Alicate para anéis

- Martelo pena 1kg

Figura 33: Martelo pena

- Batedor de nylon

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Figura 34: Batedor de Nylon

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24 ANEXOS

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