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ECG NORMAL

1.500mm = 60s

Frequência cardíaca: 1500/ RR

P: Despolarização do átrio

Intervalo P-R: o estímulo que passa pelo feixe de His e células de Purkinje

QRS: Despolarização do ventrículo

T: Repolarização elétrica

Laura Maria Turma 99


U: Repolarização das fibras de Purkinje

DERIVAÇÕES E ANÁLISE DO EIXO ELÉTRICO

 “Campos de visão elétrico”

Sistema Hexaxial

Princípios Básicos do Eletrocardiograma

 O estímulo elétrico é representado por um vetor que possui carga positiva na “cabeça” e negativa na
“cauda”
 Se o vetor for paralelo a uma derivação e se direciona no sentido do seu polo positivo, com eletrodo
explorador voltado para a cabeça do vetor, irá se registrar a maior deflexão positiva. O inverso é verdadeiro

Laura Maria Turma 99


 Um estímulo perpendicular à derivação produz um complexo isodifásico ou isoelétrico (positivo igual
negativo)

DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR

EIXO ELÉTRICO

 É um vetor virtual
 Da direita para esquerda, de cima para baixo, de trás para frente

O registro eletrocardiográfico do complexo QRS representa a resultante de três vetores da despolarização


ventricular, sendo denominado como SQRS. Sua interpretação permite avaliar situações em que o coração apresenta
mudança de rotação sobre seu eixo, determinando assim o desvio do eixo para direita ou para esquerda.

De maneira prática utiliza-se o complexo QRS para construir a resultante nessa projeção: dessa maneira
simplesmente avaliam-se a altura do complexo e sua predominância (predominantemente positivo ou negativo) e
transpõe-se o vetor a sua respectiva derivação perpendicular. Podem ser utilizadas todas as derivações do plano
frontal para detalhar a posição correta do eixo final.

Com o vetor resultante em mãos, basta interpretá-lo para saber o sentido de seu deslocamento: direita, esquerda ou
normal.

O eixo normal do coração se localiza entre –30° e + 90°. Na presença do desvio do eixo para a esquerda o eixo
cardíaco varia de –30° e –90°. Na ocorrência de desvio do eixo para a direita o eixo está entre +90° e +180°

Para a determinação do eixo, devemos considerar a predominância do QRS, se positivo, negativo ou isoelétrico nas
derivações DI e aVF, o que permitirá inferir em qual quadrante está o QRS, de acordo com as projeções da roda dos
ventos. Verifique a derivação DII, caso esta esteja positivo significa que o eixo encontra-se no quadrante inferior
direito. Para definir aproximadamente o eixo dentro deste quadrante, observa-se em qual derivação o QRS está mais
isoelétrico, pois será na derivação perpendicular a esta que o eixo estará.
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Pode se encontrar onde a derivação do QRS está maior (positivamente ou negativamente) e será na derivação
paralela a esta que o eixo estará

ANÁLISE DO ECG

1. Ritmo: Sinusal (normal)


2. Frequência Cardíaca: 1500/RR
3. Onda P
 P positiva em DI e DII
 P negativa em aVR
 P antes do QRS (ritmo sinusal, despolarização do ventrículo depois do átrio)
 P < 120 ms (3 quadradinhos)
 P ≤ 2,3mm (DII)
4. Intervalo PR
 200 ms (5 quadradinhos)
5. QRS
 Eixo: 0 – 90º
 Duração: ≤ 120 ms (3 quadradinhos)
 Progressão de R de V1-V6
 Onda Q: amplitude superior à 1/3 da onda R é patológica
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6. Segmento ST
 Isoelétrico ou supra < 1mm
 Em consonância com segmento PQ
7. Onda T
 Assimétrica e positiva
 Exceto em V1, D3 e aVR
8. Intervalo QT
 Não pode ser superior a 450 ms (9 quadrados)
 < 50% R-R
9. Onda U
 Ausente

Laura Maria Turma 99

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