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O QUE VOCÊ VAI APRENDER NO

INTENSIVO PCR TRAUMÁTICA + RMC

• Dia 1: PCR
• Dia 2: PCR Traumática
• Dia 3 - RMC
AO FINAL DO INTENSIVO VOCÊ ESTARÁ UM
PASSO A FRENTE DE SE TORNAR UM
PROFISSIONAL DE SUCESSO!
QUEM É O IVO RAMOS?

• 17 Anos trabalhando na área


• Socorrista
• Enfermeiro
• Instrutor
• + de 5 mil horas de cursos
• Especializado em Urgência e
Emergência
• Instrutor do curso Stop the Bleed
TODO DIA AGREGANDO +
CONHECIMENTO
VAMOS COMEÇAR?
Dicas de Ouro
NINGUÉM TIRA O
CONHECIMENTO DE VOCÊ!
“ABRA“ SUA
VISÃO
APH É MAIS QUE COLAR,
PRANCHA E ROLAMENTO
BRIGAS DE EGOS
DESNECESSÁRIOS
NA SAÚDE E NO AMOR, NADA
É SEMPRE E NADA É NUNCA
EMERGÊNCIA NÃO É RECEITA DE BOLO,
AS COISAS MUDAM O TEMPO TODO.
CADA ATENDIMENTO É DIFERENTE
“PROTOCOLO NÃO É A RESPOSTA
FINAL“ - PHTLS
ALUNO - IR ATRÁS DAS REFERÊNCIAS
PESSOAS QUE QUEREM GANHAR NO GRITO
É MUITO COMUM O INSTRUTOR
REPLICAR O ERRO
‘‘TEM QUE DEIXAR O PROBLEMA
FORA DO PLANTÃO‘‘
SBV
X
SAV
SBV X SAV

• Suporte básico de vida é o conjunto de medidas e


procedimentos técnicos básicos que objetivam o suporte de
vida à vítima.
O SBV é vital até a chegada do SAV.

• Suporte avançado de vida é um conjunto de protocolos de


salvamento e habilidades que estendem o suporte básico
de vida.
EXEMPLO - SBV X SAV
PCR NO ADULTO
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Vias aéreas

Socorrista que aplica


as compressões

DEA
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Socorrista que aplica
as compressões

Vias aéreas

Via Aérea
Avançada

Desfibrilador

AVP +
MEDICAÇÃO
SEGURANÇA DO
LOCAL E PESSOAL
SEGURANÇA DO LOCAL
ÉTICA
EPI

MOL
NÃO SEJA HERÓI
• Não no sentido de se arriscar.
• Seja seguro.
• Herói é aquele que vira nome de rua.
• Herói não é aquele que salvou uma vítima, mas deixou sua
filha sem pai...
• A Vítima já é vítima.
• Qualquer lugar pode haver perigo - dentro do hospital.
PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
SBV
PCR Clínica
DEFINIÇÃO

• A parada cardiopulmonar ou parada


cardiorrespiratória (PCR) é definida como a
ausência de atividade mecânica cardíaca, que é
confirmada por ausência de pulso detectável,
ausência de responsividade e apneia ou
respiração agônica, ofegante.
HISTÓRIA DA
REANIMAÇÃO
HISTÓRIA DA REANIMAÇÃO

A Reanimação pulmonar tem uma história que remete desde os


tempos bíblicos e se prolonga através dos séculos.

Seu "nascimento" moderno se deu em 1960, quando Kouwenhoven,


Jude e Knickerbocker publicaram seu artigo sobre o uso de
compressões torácicas.

Ao observar estudos paralelos referentes ao experimento de boca a


boca, compressões e desfibrilação externa foi vista a necessidade de
juntar esses 3 elementos.
HISTÓRIA DA REANIMAÇÃO

Método de Fulmigação e Flagelo


HISTÓRIA DA REANIMAÇÃO

Em 1932, o método de Holger-Nielsen (pressão no dorso e


levantamento dos braços) tornou-se popular na Dinamarca
HISTÓRIA DA REANIMAÇÃO

Acreditava se que o trote ativaria os pulmões e retornaria a respiração


HISTÓRIA DA REANIMAÇÃO
O sistema de compressão torácica Lucas 3 Desfibrilador externo automático ( DEA )

Auto Pulse
HISTÓRIA DA REANIMAÇÃO

No início os procedimentos eram realizados somente por


profissionais médicos, tendo assim seu impacto extremamente
limitado.

Só em 1974 foi iniciada a ideia de disseminar para a população


geral as técnicas de RCP.
HISTÓRIA DA REANIMAÇÃO - COMITES INTERNACIONAIS

Em 1992, durante uma conferència Internacional, promovida pela AHA


em Dallas(EUA), criou-se uma Comissão Internacional de
Especialistas de cinco continentes para orientar as
Práticas de Reanimação Cardiopulmonar, conhecido como Aliança
Internacional dos Comités de Ressuscitação ILCOR).

A partir da publicação do Consenso Internacional de 2015, deu-se inicio a um novo processo,


com revisões continuas sobre a temática. Desta forma, os estudos são publicados conforme
surgem, não sendo necessário o processo de fila de espera que anteriormente era de 5 anos.

Em outubro de 2020 foram publicadas as diretrizes das quais abordaram os estudos publicado
ao longo dos últimos anos.
• Adulto em 2015
30 x02 ventilações

• 2017 - compressões contínuas


01 ventilação a cada 05 ou 06 s
CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA

Para acionar precisa


reconhecer
RECONHECIMENTO DA PCR

• Para profissionais, é recomendado a verificação do pulso


central (carotídeo), simultaneamente observando-se a
respiração.

• O risco de esperar para realizar a RCP em uma vitíma sem


pulso é maior que o dano por compressões torácicas
desnecessárias (AHA, 2020)
RECONHECIMENTO DA PCR

• AVDI
• VERIFICAR PULSO E RESPIRAÇÃO - 05 a 10 s
• VOS - SOBRASA / Europeu
• VERIFICAR PULSO E RESPIRAÇÃO - 05 a 10
segundos Simultaneamente - AHA
CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA

Para acionar precisa


reconhecer
PEDIDO DE AJUDA

• Acionar a equipe, peça por ajuda de forma clara e objetiva.


• Disque 192 ou 193

• IMPORTANTE - Tenha sempre os números de emergência disponíveis.


EX: Você , ligue para o 192 e traga um DEA.
Pedro chame o plantonista e informe que estamos com um paciente em PCR.
• Falhas na comunicação podem causar danos irreversiveis ou fatais para a vitima.
CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA
• Reanimação precoce com ênfase nas compressões torácicas. • CAB
• Expor o tórax da vítima.
• Braços esticados e em ângulo de 90°
• Comprimir na velocidade de 100 a 120 min.
• Comprima forte - 5 a 6 cm
• Deixe retornar totalmente o tórax da vítima
• Reveze com alguém a cada 2 min.
POSICIONAMENTO

• Localização das mãos durante RCP - Traçar uma


linha entre os dois mamilos ( meio do peito );
• Apoiar firmemente a região hipotenar da mão
( com uma mão sobre a outra )
DEMONSTRAÇÃO
• Expor o tórax da vítima.
• Braços esticados e em ângulo de 90°
• Comprimir na velocidade de 100 a 120 min.
• Comprima forte - 5 a 6 cm
• Deixe retornar totalmente o tórax da vítima
• Reveze com alguém a cada 2 min.
Ventilação ?

• BVM
• Máscara Pocket
• Boca a boca
Ventilação - BVM: bolsa válvula máscara

• “Ambu”
Ventilação - Máscara Pocket
Ventilação - Boca a boca

• Faz ou
não faz?
Gisele Bundchen Cauã Reymond
Anjelina Jolie Tom Cruise
RCP - ATÉ QUANDO?

• Paciente apresentar “SINAIS DE VIDA PRESENTE” -


TRM ( Tosse, respiração ou movimentação )
• Exaustão do Socorrista.
• Chegada do socorro especializado (SAV).
• Mudança de propriedade.
BOCA A BOCA QUANDO FAZER ?

• Parentes próximos ( depende do Histórico )


• AFOGAMENTO ( Sobrasa )
ESTUDO - Universidade federal de Goiás

• Verificou-se alta prevalência (44,2%; 73/177) de acidentes


• Os acidentes graves envolveram sangue. A maioria a
causa principal relatada foi o descuido com material
contaminado. ( HIV, hepatite, sífilis )
• Medidas negligenciadas como a adesão aos EPI, o
descarte adequado de perfurocortantes.
• Secreção: Tuberculose, covid, Hepatite B.
DEVO CHECAR PULSO A CADA DOIS MINUTOS?
CHECO PULSO A CADA DOIS MINUTOS?

• NÃO, eu não preciso mais checar pulso a cada dois minutos.


DEA

• DESA
COMPRESSÃO X VENTILAÇÃO - 30X02
PASSAGEM DE PLANTÃO - SBV OU SAV

• Qual foi o tempo da PCR?


• Foi uma PCR assistida ou não?
• História prévia do acidente;
• Foi de forma súbita ou vinha
apresentando sinais?
SUPORTE AVANÇADO
Prevenção - INTRA HOSPITALAR

As medidas iniciais da equipe de enfermagem Secundária MAVA.


podem ser resumidas pelo Mnemônico MOVE.
Manejo Avançado de Viás Aérea
M - Monitor
O - Oximetria e S/N Oxigênio
V - Veia
E -ECG
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Socorrista que aplica
as compressões

Vias aéreas

Via Aérea
Avançada

Desfibrilador

AVP +
MEDICAÇÃO
RCP - REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR

• Reanimação precoce com ênfase nas compressões torácicas.


• Expor o tórax da vítima.
• Comprima rápido - 100 a 120 min.
• Comprima forte - 5 a 6 cm
• Deixe retornar totalmente o tórax da vítima
• Reveze com alguém a cada 2 min.
POSICIONAMENTO

• Localização das mãos durante RCP - Traçar uma


linha entre os dois mamilos ( meio do peito );
• Apoiar firmemente a região hipotenar da mão
( com uma mão sobre a outra )
Prevenção - MONITORIZAÇÃO

FC - Frequência Cardíaca.
Hemoglicoteste
PA - Pressão Arterial.
FR - Frequência Respiratória.
TAX - Controle de Temperatura.
SP02 - Saturação Parcial de oxigênio

Reconhecer e avaliar possíveis problemas em


tempo hábil, para assim estabelecer condutas
adequadas e imediatas.
SUPORTE AVANÇADO

• São medidas que auxiliam no tratamento da PCR que requerem a equipe completa,
com a presença do médico e equipe de enfermagem.

• As principais intervenções são:


• Via aérea avançada
• Medicações
• Desfibrilação manual

• As medidas de suporte básico realizadas adequadamente são mais importantes que


qualquer medida exclusiva do suporte avançado.
DESFIBRILAÇÃO

Desfibrilação Rápida

• Auxiliar o ritmo cardíaco utilizando desfibrilador manual;


• Aplicar Gel nas pás;
• Administrar choque se identificar ritmo FV / TV Sem Pulso;
• Retornar imediatamente as compressões cardíacas após o choque.

Caso o paciente apresente um ritmo de parada chocável, o choque não


deve ser adiado para obtenção de via aérea ou outros procedimentos
RITMOS CARDÍACOS NA PCR

• Podemos observar, durante a


PCR, quatro padrões básicos
de alterações no ritmo
cardíaco, sendo:

• A desfibrilação tem a função


de zerar toda a atividade
elétrica cardíaca, para que o
nó sinusal possa voltar a
comandar o ritmo.
VIA AÉREA AVANÇADA

• Orientação é manter uma via aérea pérvia.

• Avaliar se o beneficio de adicionar uma via


aérea avançada supera o risco de pausar a
RCP.

• Se o peito da vítima está subindo sem uma


via aérea avançada, continuar a RCP sem
pausar.
FERRAMENTAS FARMACOLÓGICAS

Epinefrina / adrenalina- administrada após o início da PCR, Reforçando a


recomendada-se seu uso em todas as causas de parada administração mais
cardiorespiratoria. Atua nos receptores alfa e beta- precoce. ( AHA 2020 )
adrenergicos. Provoca o aumento da pressão na aorta,
aumentando o fluxo coronariano e cerebral.

Deve ser admnistrada na dose de 1 mg em bolus


endovenosa (EV) ou Intraóssea (IO) com intervalos de 3 a 5
minutos (RECOMENDADO NO QUARTO MINUTO)
FERRAMENTAS FARMACOLÓGICAS

Amiodarona - Causa uma cardioversão química. É utilizado


nos ritmos chocáveis (FV /TV) que não respondam a
desfibrilação. Dose
Inicial 300 mg EV em bolus, pode ser repetida de 3 a 5
minutos com uma dose de 150 mg.

Lidocaina (xylocaina): Administrar 1 a 1,5 mg/kg IV / IO,


pode ser repetida após 5 a 10 minutos na dose de 0.5 a 0,75
mg/kg
CIRCULAÇÃO

Após a realização de medicação deve ser


realizado um Flush com 20 ml de solução
salina 0,9% e elevação do membro por 10 a 20
segundos.

Quando se utiliza via periférica, os fármacos


podem ter até 02 minutos ou mais para atingir
a circulação central.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• Comece com a causa mais provável e depois vá para as causas menos


prováveis;

• Trate as causas reversíveis e continue a RCP;

• Minimize interrupções para formar um diagnóstico e para tratar as causas;

• Os estudos apontam as causas cardiovasculares como a principal causa de


morte súbita no Brasil e que essas causam evoluem para eventos graves,
dentre eles a PCR.
CAUSAS REVERSÍVEIS DA PCR - 5 Hs
CAUSAS REVERSÍVEIS DA PCR - 5 Ts
POSICIONAMENTO DOS MEMBROS DA EQUIPE
Socorrista que aplica
as compressões
Cronometrista

Vias aéreas

Responsável
pelo
Líder de Desfibrilador
equipe
Responsável
pela medicação
ERROS NA RCP

• Não reconhecer a situação de PCR;


• Compressões lentas e superficials;
• Ventilações ineficazes / hiperventilação;
• Demora na desfibrilação;
• Troca tardia de posições;
• Comunicação inadequada.
INDUÇÃO DE
CONSCIÊNCIA
POR RCP
INDUÇÃO DE CONSCIÊNCIA POR RCP

Uma mulher de 60 anos de idade dá entrada em um pronto-socorro


com dor precordial por 3 horas, que não foi aliviada por nitrato. A dor
irradia para os ombros e ela refere intensa falta de ar e náuseas. Seu
histórico médico revela um infarto agudo do miocárdio prévio. A
mulher recebe terapia para Síndrome Coronariana Aguda mas, 33
minutos após sua chegada, tem um Taquicardia Ventricular sem
Pulso. Ela passa a receber Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e torna-
se responsiva. Quando a RCP é interrompida, ela fica sem resposta.
INDUÇÃO DE CONSCIÊNCIA POR RCP

À primeira vista é possível que o leitor imagine se tratar de um relato


fantasioso, mas esse caso foi publicado por Lewinter e colaboradores em
1989 no jornal Annals of Emergency Medicine. Em outro caso, dessa vez
atual, um vídeo demonstra uma tentativa de RCP numa vítima que
apresentava movimentos de resistência durante o procedimento e que,
mais tarde no hospital, se identificou uma obstrução coronariana grave.
Os casos apresentados possuem 2 características em comum. Por óbvio, a
primeira característica é a possível manifestação de consciência durante
a RCP. A segunda, é a descrença de profissionais na existência do
fenômeno.
INDUÇÃO DE CONSCIÊNCIA POR RCP

• Como já mencionado em outros textos, precisamos


substituir o “Isso no não existe” por “Não sei, vou
pesquisar”. E o tema de hoje transita por esse caminho.

• Sinais: abertura dos olhos, respiração e movimento dos


braços, inclusive com combatividade.
INDUÇÃO DE CONSCIÊNCIA POR RCP
CONSEGUIU CAPTAR TUDO?
NÃO TEM SEGREDO…

APRENDER APH É
TEORIA + PRÁTICA

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