Através dos estudos evidenciados, percorremos a História social e um recorte
bibliográfico na construção e do estudo sobre a imagem da mulher e
especialmente, da Rainha Santa Isabel de Aragão, no século XIII em Portugal, na qual está embasada na fonte documentada Suum Cuique- O Primeiro Tomo das Rainhas de Portugal e As Memórias das Rainhas de Portugal (D. Theresa até Santa Isabel) dos autores Francisco Da Fonseca Benevides e Visconde de Figanière (1836-1911). Evidenciando assim, os aspectos sociais, políticos e culturais do casamento da Rainha Isabel de Aragão, que posteriormente canonizada Santa pela Igreja Católica, suas influências e milagres, modificando a organização política da Coroa Portuguesa. Analisando, dessa forma as transformações da passagem do Medievo para a Modernidade, buscando compreender a construção do seu legado, sendo uma das primeiras rainhas, a usufruir de propriedades privadas e de direitos dados somente aos Reis. Nesta perceptiva, o processo que consolidou a autonomia e a ascensão econômica e social das Rainhas em Portugal é dado pelo casamento, o matrimônio então corrobora para os interesses comerciais e geopolíticos dos reis e rainhas, principalmente com a função de interligar e expandir a riqueza e sua linhagem, logo a rainha S. Isabel de Aragão representa uma figura antagônica e simbológica para o século XIII e para atualidade.