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Resumo - Fisiologia Da Visão
Resumo - Fisiologia Da Visão
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Fisiologia da Visão
Fisiologia da Visão
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INTRODUÇÃO
TRANSDUÇÃO DO SINAL
Quando a luz incide no olho, passa através da córnea, pupila e cristalino até chegar à retina
onde a cena visual é focada formando uma imagem invertida. A retina é uma camada de tecido
neuronal especializado, contendo diversas células como mostra a figura abaixo, inclusive os
fotorreceptores bastonetes e cones. Na sua região central (fóvea), só existem cones que necessitam
de maior quantidade de luz para gerar sinal, logo, funcionam melhor de dia e são responsáveis pela
acuidade visual, além da relação com as cores. Nas zonas periféricas da retina existe uma maior
densidade de bastonetes, maior sensibilidade ao contraste, respondem a baixos níveis de luz, e tem
papel preponderante na visão periférica. NÃO FUNCIONAM sob luz intensa.
FONTE:
http://www.iog.net.br/site/saude-
oftalmica.php?sc=16&id=126&pg=0
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Vamos pegar os bastonetes para explicar, incialmente, como ocorre essa conversão do
estímulo luminosa em sinal neural. Quando há estimulação luminosa de um bastonete
(fotorreceptor), o fotopigmento (imagine como se esse fotopigmento fosse um receptor na
membrana plasmática) ativa proteínas G e essas ativam enzimas que irão alterar a concentração de
segundo mensageiros no meio intracelular. Esse fenômeno culmina no fechamento de canais
iônicos na membrana e o potencial de ação é modificado.
Quando estamos em locais com iluminação diurna (sol, por exemplo), essa radiação
eletromagnética é absorvida pela proteína rodopsina, que é uma proteína que pode ser entendida
como tendo um receptor que possui um agonista ligado. O “receptor” é chamada de opsina e o
agonista ligado é denominado de retinal (deriva-se da vitamina A). Essa absorção da luz leva a
desagregação da rodopsina o que resulta em redução do GMPc, fechamento dos canais de Na+ e
hiperpolarização da membrana. Dessa forma os fotorreceptores são hiperpolarizados em resposta
a luz. A implicação prática disso é que, em ambientes
com iluminação diurna, os cones é que contribuem de
forma mais relevante para a transdução do sinal visual.
O processo de fototransdução nos cones é
praticamente o mesmo, o que muda são as opsinas que
fazem parte do processo.
Fonte: https://pt.khanacademy.org/
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FONTE: http://arquivobioqui.blogspot.com/2015/11/as-fototransducao-nos-bastonetes-usa-
o.html
A retina possui células ganglionares do tipo: P: pequeno parvi celular --> responsável por
fornecer detalhes finos, cujo campo receptivo é pequeno. Células tipo M: grande magno celular
--> detectam movimento, profundidade, aspectos mais grosseiros da visão- campo receptivo
grande.
Fonte: http://www.eyedesignbook.com/ch3/fig3-56aBGre.gif.
Observe a organização em circuitos verticais e horizontal
que foi citado acima!
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OBS: Quando a luz chega na retina, ela atravessa todas as camadas até alcançar os fotorreceptores
sem, no entanto, sofrer desvios significativos, uma vez que as células ganglionares e bipolares são
bastantes transparentes e não causam desvios na luz. Lembre-se que somente os fotorreceptores
são capazes de responder a estímulos luminosos!
Parte das informações também vai para o colículo superior – responsável pelo reflexo vestíbulo –
ocular e para o trato retino-hipotalâmico que vai para os núcleos supraquiasmátcos levando a
informação se está claro ou escuro para o nosso relógio biológico – ciclo circadiano.
REFERÊNCIAS