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CAPITULO B Traqueostomia: LT, iy We DIRETRIZES CLINICAS + Enfermeira, técnica de enfermagem, fisioterapeuta, pais ou cuidadores podem fazer 0s culdados com a traqueostomia, inclusive aspiracio, traca de fixaco, cuidados com 0 estoma, conforme a necessidade, para gerar um tatamento efetivo das vias respiratérias (veja 2 Figura 105.1) ‘+ A aspiragdo ¢ feta com base na avaliagao clinica e nas carac- teristicas individuals da crianga: * dade * Estado muscular e neurolégico © Nivel de atividade © Capacidade de gerar uma tosse eficiente © Viscosidade e quantidade do muco © Maturidade do estoma ‘+ Faca a aspiracio se a ctianca exibirdificuldade de respiracio, na presenca de som de muco na cdnula de traqueostomia que do possa ser removido pela tosse, ou na presenga de sons respiratérios adventicios + Em eriangas que no apresentem evidéncia de secregdo, es- tabeleca aspiragées em frequéncia mfnima, no perfodo da manha e ao dormir, para verificar 2 permeabilidade da c3- ula ‘+ As técnicas de aspirag3o podem variar com base nas condi- es da crianga “Técnica estérll (sondas estéreis, curativos estéreis, luvas estéreis) ou uma técnica limpa modificada (sondas esté- reis, luvas de procedimento e curativos estéreis) é uiliza- da nos euldados agudos e em situagées ambulatoriis, de acordo com as normas institucionais * A técnica limpa (sondas limpas, curativos limpos, luvas escartéveis de procedimento ou mos recémlavadas) € utilizada em casa, na escola e em outros ambientes comu: nitérios + Sondas de aspitagio pré-marcadas so recomendadas para assegurar a inserco da sonda & profundidade apropriada + A instlacdo de rotina de solugao salina normal na cénula de ttaqueostomia nao deve ser iniciada para estimular a tosse, soltar ou amolecer secregbes, ou servir como um vefeulo para remover 0 muco Aspira¢ao , + O equipamento deve estar disponivel na cabeceira do leite durante todo o tempo para aspiracdo, sons respiratérios e re canulaga0 © © obturador da traqueostomia e a canula de traqueostomis ‘de mesmo tamanho ¢ tipo utilizados pela crianga perms nnecem com a crianga em um local visivel ou prontamen'é acessivel a todo momento + Antes da alta, dois adultos, que iro cuidar da crianga, s80 tteinados em todos os aspectos dos cuidados da crianca EQUIPAMENTO. ‘+ Rolo para ombro ~ fraldas ou uma toalha de rosto enrolada, # Aparelho de asplragao Sonda de aspiracdo (estéril ou limpa, com base no tipo d= técnica utilizada} Frasco para coleta de secregao Solugao salina estéril Luvas estéreis e limpas Equipamento protetor apropriado (capote, éculos © méscars facial) ‘Agua (estéril ou limpa, com base na técnica utilizada) + Ambu de ventilagdo manual (conforme a necessidade para ventilagzo) AAVALIAGAO E PREPARACAO DA CRIANCA E DA FAMILIA ‘© Avalie no prontuario para informagées sobre a condicao pre via da crlanga e para fazer um resumo das necessidades de cculdados em relagao a traqueostomia ‘+ Avalie 0s sons respiratérios da crianga e o trabalho da resp: ragio + Explique o procedimento a crianca e & familia + Determine a capacidade de a familia realizar 0 procedimento se apropriado, faga com que ela realize 0 procedimento nz sua presenga ‘+ Identifique 2 necessidade de medidas de distragio a serem implementadas com a crianga para aumentar @ cooperayio durante 0 procedimento, iTtcras taney Técnica de aspiracdo BB Veritique que a ealbragdo do aparelho de aspiragao ov o ma nOmetro estelaajustada entre 80 e 100 mmg e que o equipamento de aspiragdo esteja apropriadamente fixado ao aparelho de aspira ‘80 e a0 frasco de coleta de secrecoes BI Lave as mios. Retina os suprimentos necessérios EB Cologue olactente ou a crianga em decdbito dorsal com o pes- cogo levemente estendida. Se a crianga tiver idade suficiente, pega pata elevar a cabeca EB. Abra 0s suprimentos estéeis (se utlizados) Coloque uma pequena quantidade de solucdo salina estérl em ‘um recipiente descartével BB Vista o material protetor apropriado (opcional) e calee as lu ED teentiique o comprimento da sonda a ser inserida na cénula ‘de taqueostomia durante a aspiragao. Uma cdnula de traqueosto- mia do mesmo tamanho utlizado pela crianga pode ser empregada para mensurar a profundidade exata de insereao da sonda (Qua- ‘to 106.1) pos de aspiragao Gp Wail cscrve nero de ua ond Rn re ee fc SCI Driemenkurada ene serio ce uma sonia cames es potinoad excremicad daa, at uma protec ee fae com or oricor datas sao pea porta dh clade yrofundi érivolve a inserco da sonca até que se excomtre ‘Pesistencia com a femocto da sonda pouco artes de aplicar a aspiragio. instindlasespeciais podem necessitar do uso ocasional de Pa te coe races nn oo ser cpa ‘Gis svw epcela {BB Pegue asonda de aspiragdo estéril e prenda a borracha de aspi- rapdo, A mo que segura a sonda de aspirecdo na ponta de conexao com a borracha de aspiragio nio é mais considerada estéril e nfo deve ser utlizada para insert a sonda dentro da cénula de traque- ostomia CAPITULO 106 + + + Traqueostomia:Aspiragio 589 ‘Base racional/Pontos a serem enfatizados = ‘Uma pressio excessiva pode causar mudanca na pressdo negativa para os pulmées, 0 que leva a pneumot6rax ‘Reduz a wansmissdo de microrganismos. Promove a administra ef ciente do tempo e gera uma abordagem organizada ao procedimento Lembrete AA sonda de aspiragao deve ter a metade do didmetro interno dda cdnula de traqueostomia, Sondas de grande calibre aspiram secregies de mocio mais efciente que as sondas de pequeno calibre. O uso do tamanho correto minimiza a chance de criar uma pressdo negativa, o que pode levar a atelectasia. ‘AcextensSo do pescogo possiilita que a sonda de aspragdo siga ‘mais faclmente a curvatura natural da traqueia ] Cuidados com a crianga Para aumentar o nivel de con- } forto da crianga, um membro da familia pode querer segurar co lacrente ou 8 crianga durante 0 procedimento ou distal, 0 tecido sadio € menos suscetivel a infecgbes Lembrete Se ndo for uma traqueostoraia nova, a aspiragdo pode ser feita com o uso de um procedimento limpo modificado, ao contrério de um procedimento estéril A solucdo salina estérilé ulizada para lubrificar a ponta da sonda de asplragio e para limpar a sonda de aspiragdo entre os periodos de utlizagao culos e méscara facial devem ser utilizados se a crianga tem ‘quedo infeceioso ou apresenta secregdes excessivas que possam entrar em contato com 0 culdador. Reduz a transinissdo de micror sganismos ‘Assegura que a sonda ndo seja inserida muito profundamente Designar uma mio como estéril¢ utilizar somente esta mao para introduzit a sonda ajuda a minimizar a transmissio de microrga (contous) 590 UNIDADE2 + + + Direrriaase Procesimentos Pediricos Pitelea tials anes Bree ete cam) BD Vitizando a mao dominante estéril, lubrfique a sonda com solugio salina normal se a crianga tem uma méscara aplicada sobre a_cAnula de traqueostomia para liberagio de oxigenio e umidificaedo, afaste a sdscara neste momento [DB Ustizando a mio dominante esti, segure a sonda; insira-a girando suavemente a mesma enire os dedos e o polesar de sua mao [BD Use a técnica da pré-mensuragdo para inseri a sonda 8 pro fundidade exata [io aplique a asptacio durante a inseredo da sonda [DD Durante a remogao da sonda, aplique aspiracao intermitente enquanto a roda suavemente entre o polegar e 0 anelar e retire © cateter [HB Vilizando a técnica da présmensuracdo, termine a aspiracio fem 5 segundos out menos. No uso de aspiragdo profunda, termine 6 procedimento em 15 segundos ou menos {HB Nio introduza solugfo salina na cinula de traqueostomia na tentativa de amolecer 0 muco (HEB Em criancas com secrecSes, uma passagem inicial da sonda deve ser feta primeiro para limpar rapidamente a cénula de qual quer secregao audivel ou visivel B Lave a ponta da sonda em um recipiente com dgva esteri [vali 0 estado respirat6rlo e determine a necessidade de hi perventilaci0 pés-aspiracdo ou respiragbes de hiperoxigenaczo {BBS Avatie os sons respiratorio apés a aspracio ou avalie outros sinais de melhora do estado respitatério (P.ex.,coloracio cutines mais r6rea, diminuigao dos sons “borbulhantes” quando a crianca respira, auséncia de muico excretado durante a respiraqio. mes agbes do volume corrente final do CO;, aumento da saturacio de oxigenio) serem enfatlzados J ante facilta a passagem da sonda pela cinula de traqueostomia Lembrete FResplragées de hiperventilacdo ow hiperaxigenagao ndo so recomendades antes de iniciar a aspiragdo. A tiberado de respiragdo manwal quando as secresdes esto borilhando na cdraula serve somente para forgar estas secrecdes para partes mais distais da via respiratdrta. Criancas estdveis com fraqueastortia, sem outro suporte respiratério adicional, como tum respirador, pressdo positiva contiiua de vias respiratérios fn aitos niveis de oxigénio suplementar tipicamente ndo hnecessitam de respiragdes suplementares ou oxigenado antes dda aspiracdo. ‘A méscara tem de ser movida para ajudar a entrada da sonds na cenula de traqueostomia, O giro da sonda reduz o atrito e failita a insercdo ‘Atécnica da pré-mensuragdo asseguta que a sonda nio seja inser da multo profundamente (© consenso da American Thoracic Socety (ATS) (2000) recomends ft aplicagdo de aspiracdo durante a insereao da sonda na cAnula de tragueostomla, Sto necessérias mais evidtncias pare determinat 0: Ufltos sobre os niveis de saturacdo de oxigenio e gases sanguineos dda ctianga. Um estudo demonstrou que 90 min apds a uilizacao do Inétodo da ATS, os individuos apresentavam menos secresbes ce as criangas que eram aspiradas utlizando o método tradicional de Somente aplicar aspirag3o enquanto a sonda é removida Remove secrecbes. A sonda no deve ser inserida com toda & mao O giro da sonda entre os dedos reduz 0 atrito, de modo que ela removida com maior faclidade. Este método também move oF brficios laterals da sonda como uma hlice, e ajuda a remover s€ recSes de todas 2s sreas da parede da cdmula de traqueostomia ‘A aspiracio prolongada resulta em hipoxia e pode levar a atelec tala Estudos demonstraram que a instilagzo de solugao salina antes ds lspiragdo tem efeito adverso sobre a safuraca0 de oxigénio, que pode durar até 5 min, Além disto, a instilagdo de solugao salin Borante a aspiracio desloca as bactérias para as vias resplratéia Inferiores, Estudos ndo demonstram a eficécia da soluedo salin normal na tluisiticagae das secregBes mucosas iLimpa rapiamente a canula de secregdes soles Aiuuis a desobsteuir a sonda do muco ‘0 suporte ventilatério com ambu pode ser necessério se a aspire ‘Go causou diminuigao das sons respiratérios. Se a crianga estive hhipdaica ow apresentar elevacio da frequéncia cardiaca, outra 2 miacio ndo deve set tentada até que 0 estado da crianca esteic estivel (EIB Se a crianga esava recebendo oxigénio ¢ umidificacao por ‘mascara antes da aspiragdo, areaplicagdo da mascara entre as son: ddagens para a aspiragdo pode ser aconselhada (Figura 106.1) Fornesa hiperventilagao ou hiperoxigenacdo com ambu, se inticado Figura 106.1 A umidiicagio do sfexigbio aud a flea as secregées. 1 epits 0 procedimento até que os sons respiratérios estearn ‘elatvamente impos Limpe a onda de aspragdo ea cla colocando a svaponta fem um recpinte ou em ap esti aplicando pessio,Solie horracha de aspragao para libra o veo na sonda de apirass0 Descarte a sonda de aepirago, o recipiente de use a8 was no recipient de ix apropriada, Desligue oaparelho de aspiracdo. Lave as mos femova ocoxim sob o ombro e cologue aeranra em posiclo 42 onforo com a caberaelevada em 30° EVOLUGAO E DOCUMENTACAO, DA CRIANGA E DA FAMILIA + Avalie a tolerancia da crianga ao procedimento Registre o seguinte: * Cor, odor, quantidade, e consisténcia do muco Sons respiratérios e esforco respiratério antes e depots da aspiragao Profundidade utilizada para inserir o cateter pré-mensu- rado Uso de hiperventilacdo ou hiperoxigena¢ao Hora do procedimento Tolerancia da crianga ao procedimento Orientagao dada a crianca e & famflia¢ 2 resposta ao trek namento Envolvimento da famflia na realizacio do procedimenta + Relate ao médico as alteragdes na aparéncia do estoma ou secregdes, CUIDADOS NA COMUNIDADE + Oriente os cuidadores sobre as téenicas, habilidades e o equi pamento para o manejo de uma crianga com canula de tra queostomia (veja a Tabela 105.1), CAPITULO 106+ + + Traquesstoma: Aspirasio 591 Base Taclonal/Pontos a serem enfatizados = ‘Aurilia a erianga na manutencia de niveis adequados de oxigena fo, A umidificacdo ausilia na fuidificagao das secregbes (0 uso do ambu varia dependendo da necessidade da crianca, CCriancas propensas a atelectasia podem necessitar de hiperventia io com ambu apés a passagem da sonda ‘Mita tentativas de aspiragdo podem trritaro revestimento muco- so da traqueia Limpa a gorda de aspirago do muco e possiblita que ete seja recalhido no frasco de colecio da aspiracdo. A limpeza da sonda ajuda a prevenie contra a contaminagao da e&nula Reduz a transmissdo de microrganismos. 0 aparelho de aspirago ‘no deve flea ligado quando nao estiver em uso Esta posigdo faclita a respiracio. com traqueostomia pode ser utlizado para a prética. O treina- mento ajuda a reforgar as habilidades © a conflanga bisica, ‘Quando possvel e apropriado, os irmios devem participar do progra- sma de orientagio | Cuidados com a crianga Uma bonecs ou um manequim ‘© Assogure-se de que os cuidadores domiciliares/da escola es- tejam instruidas sobre as técnicas de reanimacdo cardiopul- monar, inclusive ventilagio ambu-traqueostomia e ventilagdo boca a baca com oclusio do estoma em uma crianga com via, respiratoria permeavel ‘© Providencle para que os cuidadores domiciliares participem ativamente em todos os aspectos da aspiracio da canula de traqueostomia e troca da fixagdo antes da alta hospitalat. Dé ‘oportunidade aos pais para um perfodo de adaptaco antes da alta, para assegurar que estejam confortévets com os cul dados da crianca. Uma visita ao domicflio também pode ser considerada ‘= Assegure-se de que todos os equipamentos de home car, in clusive o equipamento portal, sejam utilizados no hospital antes da alta, para que a famflia veja como tudo é empregado * Forneca 0 endereco de uma loja de equipamentos hospitala- res onde a familia possa adquirir 0 equipamento de traqueos tomia 592 UNIDADE2 + + + Diretrnes @Procasimentos Peliricos| ‘© Em casa, a técnica limpa pode ser utlizada para aspirar a crtanga Os culdadores devem lavar cuidadosamente suas mos an- tes e depois de cada procedimento de aspiracao. Alcool e desinfetante degermante s2o substitutos aceitéveis quando gua e sabao ndo estdo disponiveis © A pré-oxigenagio ou hiperinsuflag3o antes do evento de aspiragao pode nao estar indicada rotineiramente. Quando estdo indicadas, um ambu de reanimac3o manual com oxi- génio suplementar é utilizado © Luvas descartaveis de procedimento devem ser utilizadas para a protecao de qualquer cuidador que néo seja membro a familia ou qualquer pessoa preocupada com infecrdes © As sondas individuais podem ser utillzadas desde que per- ‘manecam intactas ‘© Oriente os cuidadores sobre como limpar as sondas de aspira- 0 em casa Lavar as sondas usadas com gua quente e sabio © Desinfetar as sondas colocando-as em uma solugéo de ‘gua e vinagre ou um desinfetante comercial Enxaguar as sondas por dentro e por fora com égua limpa. ‘Uma lavagem com peréxido de hidrogénio pode ser utili zada na presenca de secregdes aderentes © Permitir que as sondas sequem em ar ambiente © Guardar em um recipiente limpo, seco e com tampa + Instrua a familia a entrar em contato com o profissional de sadide se: © A canula de traqueostomia se soltar © Accrianga desenvolver febre © ‘Accrianga apresentar aumento da quantidade e frequéncia, de produgdo de muco © © muco for verde ou escuro e/ou de odor fétido © Acrianga desenvolver sinais de les6es da pele ao redor do Tocal da clnula ou sob a fixa¢do da traqueostomia © Acrianca apresentar um perfodo de aumento ou diminui- cio da frequéncia das respiragdes © Houver presenga de sangue nas secreges traqueais, a Situacdo inesperada Durante a aspiragdo, a erianga se toma clandticae bradi- ‘cdndica. Os niveis de saturagto do oxigénio diminuem. Pare a aspiragio da crianca. Ausculte os sons pulmonares. Hiperven- tile manualmente a crianga, se necessério, para aumentar 0s nfveis de saturaglo da crianga. Permaneya com a crianga até que os sinais vtais voltem ao estado de pré-asplragdo. Registre O episédio no prntuario. Notifique o fisioterapeuta e 0 médico _sobre 9 incidente. BIBLIOGRAFIA ‘Akgul,$. & Akyolcu, N. (2002). fects of normal saline on endotraches suctioning, Journal of Clinteal Nursing, 12, 826-830, doit0.10s. |.1365-2702.2002.00685, ‘American Association for Respiratory Care. (1993). AARC clinical prs tice guideline: Endotcacheal suctioning of mechanically vent adulis and children with artificial airways, Respiratory Care, 3815 500-504 (Level Vi) ‘American Thoracie Society. (2000), Care ofthe child witha chron cheostomy. American Journal of Respracory Critical Care Medi 161(1), 297-308 (Level VID Bond, P. (2003). 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