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NORMA BRASILEIRA Cadeira de rodas ABNT NBR ISO 7176-3 Segunda edigao 15.04.2015 Valida a partir de 15.05.2015 Parte 3: Determinagao da eficacia dos freios Wheelchairs Part 3: Determination of effectiveness of brakes Ics 11.180.10 ht ASSOCIAGAO BRASILEIRA, DENORMAS TECNICAS ISBN 978-85-07-05532-7 Numero de referéncia ABNT NBR ISO 7176-3:2015 15 paginas @ISO 2012 - @ABNT 2015 ABNT NBR ISO 7176-3:2015 180 2012 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro mado, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotacépia e micrafilme, sem permissio por escrito da ABNT, dnico representante da ISO no territério brasileiro @ABNT 2015 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluinde fotocdpia e micrafilme, sem permissio por escrito da ABNT. ABNT ‘Av-Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-201 - Rio de Janeiro - RU Tel: +55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br ‘www.abnt.org.br © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 Sumario Pagina Prefacio Nacional Introdugao 1 Escopo 2 Referéncias norm: 3 Termos e definigées 4 Principio... 5 Aparelhagem.. 51 Rigido, ensaio em superficies planas e rampas 6 Preparagao do ensaio de cadeira de rodas 7 Desempenho da frenagem TA Geral. 72 Freios de estacionamento. 73 Freios de servico, operacdo normal 74 Freios de servigo, funcionamento por comando revers\ 75 Freios de servico, operagao de emergéncia. 8 Relatério de ensaio 9 Divulgagao Anexo A (normativo) Alavancas de freio — Determinagao da forga operacional At Método de ensaio ‘Anexo B (informativo) Manual dos freios de servico — Determinagao do desempenho. BA Geral... B2 Recomendagao.. B3 Método de ensai B4 Relatério de ensaio BS Divulgagao Anexo C (informativo) Freios de servigo — Método de ensaio alternativo.. cA Geral. C2 Método de ensai c3 Freios de servico, operagao por comando reverso . C4 Freios de servigo, operagao de emergéncia Bibliografia.. Figura Figura A.1 — Aplicagao de forga em freios manuai: Tabelas Tabela 1 - Forgas operacionais .. Tabela 2 — Resultados da execugao de ensaios de fi Tabela 3 - Inclinagao do plano de ensaio . © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os deitos reservados ili ABNT NBR ISO 7176-3:2015 Prefacio Nacional A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atengao para que, apesar de ter sido solicitada manifestagdo sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados A ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagao em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsdveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR ISO 7176-3 foi elaborada no Comité Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-26), pela Comissdo de Estudo de Cadeira de Rodas (CE-26:120.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 03, de 03.03.2015 a 12.04.2015, com o ntimero de Projeto ABNT NBR ISO 7176-3. Esta Norma 6 uma adogao idéntica, em contetido técnico, estrutura e redagao, & ISO 7176-3:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Assistive products for persons with disability (ISOTC 173), Subcommittee Wheelchairs (SC 1), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. Esta segunda edigao cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR ISO 7176-3:2009), a qual foi tecnicamente revisada AABNT NBR ISO 7176, sob 0 titulo geral “Cadeira de rodas”, tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Determinagao da estabilidade estatica; — Part 2: Determination of dynamic stability of electric wheelchairs; — Parte 3: Determinagao da eficacia dos freios; — Parte 4: Energy consumption of electric wheelchairs and scooters for determination of theoretical distance range; — Parte 5: Determination of dimensions, mass and manoeuvring space; — Parte 6: Determination of maximum speed, acceleration and deceleration of electric wheelchairs; — Parte 7: Medigéo de dimensées de assentos e rodas; — Parte 8: Requisitos e métodos de ensaio para forga estatica, de impacto e fadiga; — Parle 9: Climatic tests for electric wheelchairs; iv © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 — Parte 10: Determination of obstacle-climbing ability of electrically powered wheelchairs; — Parte 11: Bonecos de ensaios; — Parte 13: Determinagao do coeficiente de atrito de superficies de ensaio; — Parte 14: Power and control systems for electrically powered wheelchairs and scooters — Requirements and test methods; — Parte 15: Requisitos de divulgagao de informagéo, documentagao e identificagao; — Parte 16: Resistance to ignition of postural support devices; — Parte 19: Wheeled mobility devices for use as seats in motor vehicles; — Parte 21: Requirements and test methods for electromagnetic compatibility of electrically powered wheelchairs and scooters, and battery chargers; — Parte 22: Procedimentos de ajuste; — Parte 25: Batteries and chargers for powered wheelchairs - Requirements and test methods; — Parte 26: Vocabulary; — Parte 28: Requirements and test methods for stair-climbing devices. O Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This Part of ABNT NBR ISO 7176 specifies test methods for the measurement of the effectiveness of brakes of manual wheelchairs and electrically powered wheelchairs, including scooters, intended to carry one person, with a maximum speed not exceeding 15 km/h. It also specifies disclosure requirements for the manufacturer. ©150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os dreitos reservados v ABNT NBR ISO 7176-3:2015 Introdugao © desempenho dos freios de uma cadeira de rodas pode ser critico para a seguranga. Os ensaios especificados nesta Parte da ABNT NBR ISO 7176 determinam a capacidade de uma cadeira de rodas de parar de forma segura no nivel do solo e em uma ladeira, bem como determinam a capacidade de uma cadeira de rodas de ficar parada quando estacionada em uma ladeira. vi © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBRISO 7176-3:2015 Cadeira de rodas Parte 3: Determinagao da eficacia dos freios 1 Escopo Esta Parle da ABNT NBR ISO 7176 especifica métodos de ensaio para a medigéo da eficacia dos freios de cadeiras de rodas manuais e cadeiras de rodas motorizadas, incluindo scooters, destinadas ao transporte de uma pessoa, com velocidade maxima nao superior a 15 km/h. ‘Também especifica os requisitos de divulgagdo para o fabricante. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis @ aplicagdo deste documento, Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigées citadas, Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ISO 7176-6, Wheelchairs — Part 6: Determination of maximum speed, acceleration and deceleration of electric wheelchairs ABNT NBR ISO 7176-11, Cadeira de rodas — Parte 11: Bonecos de ensaios ABNT NBR ISO 7176-13, Cadoira de rodas - Parte 13: Detorminagao do coeficiente do atrito de superficies de ensaio ABNT NBR ISO 7176-15, Cadeira de rodas - Parte 15: Requisitos de divulgagao de informagao, documentagdo e identificagéo ABNT NBR ISO 7176-22, Cadeira de rodas ~ Parte 22 : Procedimentos de ajuste ISO 7176-26, Wheelchairs - Part 26: Vocabulary 3. Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigdes da ISO 7176-26 e os seguintes. 34 tombamento movimento de rotacao da cadeira de rodas, que ocorre quando a projegao vertical do centro de massa da cadeira ocupada se move para fora de um poligono que liga os pontos de contato do solo de todas as rodas de execugao NOTA 0 instante em que a cadeira de rodas comega a tombar é alcangado quando as forcas se fornam nulas em todas as rodas que esto saindo do contato (au seja, s6 hé forga através de um dos lados do poligono). Ver ABNT NBR ISO 7176-1 para mais detalhes. 32 deslizamento movimento da cadeira de rodas na superficie de ensaio, em que hé uma diferenga de velocidade entre a superficie de ensaio e a superficie de rolamento da roda travada © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os deitos reservados 1 ABNT NBR ISO 7176-3:2015 4 Principio Um certo niimero de operagées de frenagem de cadeiras de rodas é realizado, e as respostas resultantes da cadeira de rodas séo medidas e observadas. 5 Aparelhagem 5.1. Rigido, ensaio em superficies planas e rampas 5.1.1 Todas as superficies de ensaio especificadas nos termos desta seco devem ser rigidas, com um coeficiente de atrito da superficie, conforme especificado na ABNT NBR ISO 7176-13, e de tamanho suficiente para realizar os ensaios. A superficie deve ser plana, tal que quaisquer dois pontos afastados 1m no plano estejam contidos entre dois planos horizontais imaginarios de 5 mm de distancia, como uma indicago de nivelamento. A conformidade com este requisito pode ser avaliada utlizando uma régua de 1m. NOTA As superficies imaginérias sao destinadas a fornecer uma medida de controle sobre o nivelamento do plano de ensaio. As superficies ¢ as rampas de 5.1.2 a 5.1.4 podem ser combinadas em uma ou duas unidades, desde que 0s requisitos de plano/rampa aplicdveis para cada tipo de plano/rampa sejam satisfeitos. 5.1.2 Rigida, plana, plano de ensaio horizontal, que deve cumprir os requisitos de 5.1.1 e nao tem mais de 0,5 graus de variacao de inclinagao ou declive a partir da horizontal ao longo do ensaio. 5.1.3 Rigida, plana, plano de ensaio ajustavel, que deve cumprir os requisitos de 5.1.1 e ser de tamanho suficiente para acomodar a cadeira de rodas durante os ensaios de freio de estacionamento, tendo uma inclinagao que pode ser ajustada a partir da horizontal sobre um tinico eixo. Se a inclinagao do plano de ensaio for aumentada de um modo continuo, nao convém que a taxa de aumento ultrapasse 1 */s, como 0 angulo de instabilidade da cadeira de rodas é abordado. Se a inclinagao do plano de ensaio for aumentada de forma gradual, o tamanho dos degraus nao pode ser superior a 0,5 ° Ce 0 movimento entre os passos deve ser suficientemente suave, de forma que nao afete os resultados do ensaio. NOTA Uma gama de inclinagdes em relacdo a horizontal a 25° geralmente suficiente para a maioria das cadeiras de rodas. 5.1.4. Rigida, rampa plana de ensaio, que deve cumprir os requisites de 5.1.1 © ser de tamanho suficiente para acomodar a cadeira de rodas durante a corrida de ensaio de freio, tendo uma inclinagao ajustavel a uma inclinagao especifica (0s) ou fixada na inclinagao. A conformidade com o requisite de inclinagao pode ser avaliada usando o inclinémetro especificado em 5.5. NOTA1 Se 0 angulo for fixo, varias rampas diferentes de ensaio tem que ser utilizadas. NOTA2 0 tamanho minimo recomendado & de 5 m x 1,5 m, mas um tamanho de 10 m x 1,5 m, muitas vezes, pode ser necessario. 5.2 Boneco de teste, conforme especificadona ABNT NBR ISO 7176-11, com restrig6es apropriadas, ou um piloto de teste. 2 © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 NOTA1 Se um manequim for usado, dispositivos de controle remoto podem ser usados para operar 0s controles de cadeira de rodas. NOTA2 Convém que seja tomado culdado em um piloto de teste, para minimizar qualquer movimento durante o ensaio, pois ele pode afetar os resultados. 5.3 Pesos suplementares, com restrigdes adequadas, para serem adicionados ao piloto de teste com 0 objetivo de dar massa e distribuicao em massa equivalente aplicavel ao manequim. 5.4 Equipamentos de medigao de distancia de frenagem para medir a distancia de frenagem de uma cadeira de rodas com precisao de + 50 mm. 5.5. Inclinémetro para medir 0 Angulo de inclinagéo de um plano de ensaio em relagao & horizontal, com precisao de + 0,2° 5.6 Forga do equipamento de medigao para medir forga, com precisdo de 5 % em um intervalo de 10 Na 250N. 6 Preparagao do ensaio de cadeira de rodas Preparar a cadeira de rodas de ensaio da seguinte forma, antes de iniciar a sequéncia de ensaios. a) Preparar a cadeira de rodas, conforme especificado na ABNT NBR ISO 7176-22 Se um boneco de ensaio for utilizado, selecionar e ajustar 0 boneco conforme especificado na ABNT NBR ISO 7176-22 e adicionar restrigdes para minimizar 0 movimento do manequim. Se um manequim de teste for usado, garantir a posi¢ao e os pesos suplementares (ver 5.3) para dar substancialmente a mesma distribuigdo em massa do boneco de testes, quando o manequim de teste esta sentado na cadeira de rodas. b) Ajustar os freios de modo que: — onde as instrugées do fabricante para uso especificarem o método de ajuste dos freios, os freios, sejam ajustados de acordo com estas instrugées; — se no houver especificagées, os freios sejam ajustados para que as forcas operacionais encontrem-se dentro dos limites especificados na Tabela 1; — onde os freios no puderem ser ajustados para proporcionar as forgas de operagao, tal como especificado na Tabela 1, os freios sejam ajustados de modo que as forcas de operagao estejam to préximas quanto possivel para as da Tabela 1 © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os deitos reservados 3 ABNT NBR ISO 7176-3:2015 Tabela 1 — Forgas operacionais ee Forga pexasoy brago/mao operacional* 60+5 pé, empurre 10010 pé, puxe 6045 dedo 541 mao 13,542 ® Uma operagao em que as forcas da mao e do brago combinadas podem ser utilizadas > Uma operagao em que apenas a forga de um Unico lado pode ser utilizada; isto pode incluir dois ou mais dedos. As forgas operacionais sao derivadas da ISO 9355-3, onde a forga maxima recomendada para um adulto normal é determinada, considerando-se a diregao da forca aplicada Se uma forga operando exceder o valor especificado na Tabela 1, a forca de funcionamento deve ser divulgada conforme especificado na Segao 9. cc) Imediatamente antes do ensaio, condicionar a cadeira de rodas, mantendo-a a uma temperatura ambiente de 20 °C + 10 °C durante pelo menos 3 h d) Se um manequim de teste for usado, sentar o ocupante na cadeira de rodas. 7 Desempenho da frenagem AVISO — Estes ensaios sao potencialmente perigosos para 0 pessoal de ensaio. Tomar as devidas precaugées. 71 Geral Realizar os ensaios especificados em 7.2 a 7.5 em qualquer ordem. 7.2 Freios de estacionamento Este ensaio se aplica ao freio de estacionamento, se existir, para todos os tipos de cadeira de rodas. Se uma cadeira de rodas estiver equipada com mais de um sistema de freio de estacionamento, onde cada sistema pode ser operado de forma independente, convém que ambos os sistemas sejam avaliados separadamente. EXEMPLO Uma cadeira de rodas alimentada eletricamente com um freio de estacionamento automatico que faz parte do sistema de propulsao @ um freio de estacionamento manual que atua diretamente sobre as rodas seriam considerados freios de estacionamento separados independentes. a) Definir o plano de ensaio ajustavel para uma inclinagao de menos de 2°. 4 © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 b) Assegurar que todos os sistemas de propulsdo e de quaisquer sistemas de travagem estejam em temperatura de trabalho. NOTA1 Esta pode ser feita por condugao da cadeira de rodas, um padrao tipico de uso, envolvendo parar e iniciar a cerca de 10 min ©) Completar d) a h) dentro de 5 min de completar b). d) Colocar a cadeira de rodas no plano de ensaio ajustavel de frente para a descida com quaisquer rodizios na posicdo final. Selecionar um par de rodas, para alinhamento da cadeira de rodas, que seja perpendicular a diregao da viagem, e partilhar o mesmo eixo. Alinhar a cadeira de rodas, de modo que 0 eixo do par de rodas esteja paralelo ao eixo da ponta do plano, com tolerancia de+3°, NOTA2_ E preferivel que o par de rodas mais distante da descida seja utilizado para o alinhamento. €) Desligar qualquer controlador. f) _Aplicar plenamente um freio de estacionamento e libertar todos os outros freios de estacionamento que possam ser operados de forma independente. NOTA3 Se dois ou mais freios forem utilizados em paralelo, de acordo com as instrugées do fabricante, aplicé-los simultaneamente; um exemplo so os freios das rodas manuiais esquerda © direita Q) Aumentar 0 angullo do plano até a cadeira comecar a se mover para baixo no plano. Se a cadeira de rodas comegara tombar (ver 3.1) antes de deslizar (ver 3.2) ou rolar para baixo no plano, aplicar a forga minima necessdria para evitar que a cadeira de rodas permanega tombando. Aplicar a forga para as rodas de cima em uma diregao perpendicular ao plano de ensaio. Assegurar que a forga seja aplicada de uma maneira que tenha um efeito minimo sobre o desiizamento ou rolamento. h) Medir e registrar para 0 grau mais préximo do 4ngulo do plano quando o movimento comega © 0 tipo de movimento, NOTA4 Tipos tipicos de movimento sao rodas girando, as rodas correndo e pneus rolando. i) Repetir a) ah) com a cadeira de rodas voltada para cima durante o plano inclinado. i) Repetir a) a h) para cada freio de estacionamento que possa ser operado de forma independente. 7.3 Freios de servigo, operagéo normal Este ensaio se aplica a execugao de freios apenas em cadeiras de rodas motorizadas. NOTA1 OQ Anexo B fornece um método de ensaio recomendado para determinar o desempenho dos freios manuals de funcionamento instalados em cadeiras de rodas. NOTA2 Se nao for possivel que o ciclo de ensaio seja realizado na rampa de ensaio, ver Anexo C. a) Envolver o sistema de acionamento do motor. b) Assegurar que todos os sistemas de propulsdo elétrica e frenagem estejam na temperatura de trabalho, © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os deitos reservados 5 ABNT NBR ISO 7176-3:2015 NOTA3 Este pode ser realizado por dirigir a cadeira de rodas em um padrao tipico de uso, envolvendo parar e iniciar a cerca de 10 min ©) Completar d) a g) dentro de 5 min de completar b). ) Dirigir a cadeira de rodas alcangando velocidade maxima ao longo do plano de ensaio horizontal. Medir e registrar o valor maximo da velocidade alcangada, conforme especificado na ISO 7176-6. NOTA4 Dirigir em velocidade maxima significa que o comando de velocidade maxima seja aplicado. E essencial que a cadeira de rodas tenha atingido a sua velocidade maxima no ponto de medigao. e) Parar a cadeira de rodas pelo funcionamento do dispo: possivel, para comandar a velocidade zero. /0 de controle, tao rapidamente quanto NOTAS Na maioria das cadeiras de rodas, isto pode ser feito simplesmente soltando 0 joystick. Para freios operados manualmente, ver Anexo B, f) Determinar e anotar a distancia linear com aproximagaio de 100 mm, percorridos por uma cadeira de rodas entre a operacao dos freios em e) e a cadeira de rodas finalmente chegando ao descanso. 9) Gravar qualquer comportamento anormal da cadeira de rodas durante a frenagem, como o tombamento (ver 3.1), deslizamento (ver 3.2), falha do freio, ou desviando para um lado. h) Repetir a) a g) mais duas vezes e determinar a média aritmética da distancia de frenagem a partir de trés corridas, Registrar este valor no relatorio de ensaio, conforme especificado na Tabela 2. i) _Repetir a) a ah), com a cadeira de rodas movendo-se em sentido inverso sobre o plano horizontal de ensaio. j) Repetira) ah), utitizando o ensaio de rampa inclinada a 3°, 6° e, em seguida, 10° com a horizontal, com a cadeira de rodas movendo-se de frente para a descida e, entdo, em declive inverso. E recomendado que, se o fabricante especificar uma inclinagao maxima na qual a cadeira de rodas seja usada, ndo se ensaie com uma inclinago mais acentuada do que 0 especificado, mas que se repita a) a h), utilizando a inclinagao especificada k) Se 08 resultados do ensaio forem solicitados para outras inclinagées, repetir a) ah), utilizando as inclinagdes especificadas. NOTA6 Se uma cadeira de rodas nao conseguir parar em uma inclinagao particular da rampa, nao ha necessidade de continuar os ensaios em inclinagdes mais ingremes. 7.4 Freios de servigo, funcionamento por comando reverso Este ensaio se aplica a execugdo de freios apenas em cadeiras de rodas motorizadas. Repetir 7.3, trazendo a cadeira de rodas a uma parada, operando 0 dispositive de controle para comandar a velocidade maxima na diregao oposta a do curso. 7.5 Freios de servigo, operagdo de emergéncia Este ensaio se aplica a execucao de freios apenas em cadeiras de rodas motorizadas. Repetir 7.3, trazendo a cadeira de rodas a uma parada usando 0 método especificado pelo manual do usudrio para parar em caso de emergéncia ou, se nenhuma instrugao for fornecida, desligando a cadeira de rodas. 6 © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 8 Relatério de ensaio O relatério de ensaio deve conter as seguintes informagoes: a) uma referéncia a esta edigdo da ABNT NBR ISO 7176-3, usada para ensaios; b) onome eo enderego da instituigao de ensaios; ©) nome eo enderego do fabricante da cadeira de rodas; d) a data de emissao do relatério de ensaio; ©) 0 tipo de cadeira de rodas e todos os ntimeros de série e de lote; f) massa do boneco utilizado ou, se um piloto de teste for usado, a massa da pessoa e pesos; g) 0s detalhes da configuragéo da cadeira de rodas, conforme especificado na ABNT NBR ISO 7176-22, incluindo equipamentos e ajustes; h) uma fotografia da cadeira de rodas equipada como durante o ensaio; i) uma descrigo do(s) freio(s) de estacionamento ensaiado(s), incluindo 0 método de operacao, como controle de dedo/mao/pé, manual, motorizadas, direcao de aplicacao da forca; j) sea preparacao da cadeira de rodas exigir a medi¢ao da forga de operagao do freio pré-ajustado, conforme especificado em 6 b), a forca, em Newtons, necesséria para operar os freios durante estes ensaios; NOTA1 Isto pode incluir atuadores k) os resultados dos ensaios de freio de estacionamento previstos em 7.2; |) 08 resultados dos ensaios de freio de servigo especificados em 7.3 a 7.5, incluindo cada distancia média minima de frenagem, juntamente com cada velocidade maxima de ensaio associada; NOTA2 A Tabela 2 mostra a forma como estes resultados podem ser apresentados. m) qualquer comportamento anormal da cadeira de rodas notado durante a frenagem, como definido em 7.39); n) uma lista dos equipamentos utilizados para 0 ensaio; 0) se a forga foi aplicada para evitar tombamento. 9 Divulgagao Os seguintes resultados devem ser divulgados em folhas de especificagées do fabricante no formato especificado na ABNT NBR ISO 7176-15: a) freios de estacionamento, caso existam: — méximo de inclinagao para cima; ©150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os dreitos reservados 7 ABNT NBR ISO 7176-3:2015 — maximo de inclinagao para baixo; — forga de operagao do freio, se exceder o valor especificado na Tabela 1; b) se houver freios de servigo, a disténcia minima de frenagem da velocidade maxima para a frente sobre a superficie horizontal — funcionamento normal, — comando reverso; — operagao de emergéncia; — forga de operagdo do freio, se exceder o valor especificado na Tabela 1 Tabela 2 ~ Resultados da execucao de ensaios de freio. (mis) {m) (m) (m) ‘0 para a descida " para a descida aan | Orne Acadeira de rodas deve parar de forma segura, de acordo com 0 Anexo C, se nao for possivel realizar 08 ensaios como acima, 8 © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 AnexoA (normativo) Alavancas de freio — Determinagao da forca operacional A.1_ Método de ensaio a) Selecionar a parte da alavanca através da qual a forga deve ser aplicada a partir do seguinte (ver Figura A.1), com prioridade para a selegao dada ao mais antigo na sequéncia abaixo: 1) se a alavanea for provida geralmente com um manipulo esférico, aplicar a forga através do centro do manipulo; 2) se aalavanca for afunilada, aplicar a forga através do ponto em que a maior segao transversal intersecta o eixo da alavanea; 3) sea forma da alavanca for tal que a alavanea seja agarrada por todos os lados, aplicar a forga através do eixo da alavanea, a 15 mm a partir da extremidade; 4) se 0 freio for operado empurrando ou puxando uma barra ou uma almofada, aplicar a forga no centro de gravidade da barra ou da almofada; 5) sea alavanea for paralela ou qualquer outra forma que aquelas acima, aplicar a forga através de um ponto no eixo da alavanca de 15 mm abaixo da parte superior; 6) se a alavanca for telescépica ou for fornecida com um identificador de extensdo, aplicar a forga de 15 mm no final, quando totalmente estendido, b) Criar um meio para acionar 0 freio por aplicagao de uma forga por meio do dispositivo de medigao de forga especificada em 5.8 e alinhados como mostrado na Figura A.1 ©) Aplicar totalmente o freio através do dispositive de medigao de forca e registrar a forga maxima para a operagao. A forga deve ser aplicada em angulos retos de + 5° para a alavanca no ponto em que 08 freios esto comegando a se envolver. Embora o Angulo da alavanca possa mudar devido aos seus movimentos, a diregao da forga deve ser constante. d) Realizar c) trés vezes, girando a roda relevante entre as aplicagées, e calcular, para o newton mais préximo, a média aritmética das forcas medidas. © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os deitos reservados 9 ABNT NBR ISO 7176-3:2015 Dimensées em milimetros Legenda 10 fulero alavanca com manipulo esférico alavanca cnica alavanca paralela alavanca tipo freio de bicicleta ‘caminho do ponto de aplicagao da forga de operagao, Figura A.1 - Aplicacao de fora em freios manuais © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 Anexo B (informativo) Manual dos freios de servico — Determinagao do desempenho B.1 Geral AVISO — Estes ensaios so potencialmente perigosos para 0 pessoal de ensaio, Tomar as devidas precaugées. Este ensaio se aplica a todas as cadeiras de rodas equipadas com freios de funcionamento manuais. NOTA Este método de ensaio ainda esta em desenvolvimento e, consequentemente, é incluido como um. anexo informativo. B.2 Recomendagao Quando ensaiados conforme especificado em B.3, os freios de servigo de uma cadeira de rodas devem ser capazes de levar a cadeira de rodas a uma parada sem qualquer comportamento anormal, ‘como tombamento (ver 3.1), deslizamento (ver 3.2), falha do freio, ou desviando para um lado. B.3 Método de ensaio a) Preparar a cadeira de rodas, conforme especificado na Segao 6. b) Ajustar a cadeira de rodas, de modo que ela esteja apta a ser utiizada. ©) Assegurar que o sistema de frenagem esteja na temperatura de trabalho. NOTA 1 Isso pode ser feito através da condugao da cadeira de rodas com um padrao tipico de uso envolvendo parar e iniciar por cerca de 10 min. d) Completar e) a i) dentro de § min de completar c). e) Executar uma das seguintes formas: — 1)Se a cadeira de rodas for acionada eletricamente, dirigi-la para a frente em velocidade maxima através do plano de ensaio horizontal. Medir e registrar 0 valor maximo da velocidade alcangada, conforme especificado na ISO 7176-6. NOTA2 _Condugao a velocidade maxima significa que o comando de velocidade maxima é aplicado, E essencial que a cadeira de rodas tenha atingido a sua velocidade maxima no ponto de medigao. — 2) Se a cadeira de rodas for uma cadeita de rodas manual, empurré-la para a frente através do plano de ensaio horizontal, medindo a velocidade de acordo com a ISO 7176-6, Quando a velocidade ultrapassar os 7 km/h, cessar a propulsao da cadeira de rodas e permitir que a cadeira de rodas desacelere naturalmente. Proceder f), uma vez que a velocidade atinja (6 + 0,5) km/h © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os deitos reservados 11 ABNT NBR ISO 7176-3:2015 f) Parara cadeira de rodas, operando os freios de servigo tdo rapidamente quanto possivel, usando as forgas operacionais nao superiores ao especificado na Tabela 1, determinada conforme especificado no Anexo A. 9) Determinar e registrar, o mais préximo de 100 mm, a distancia linear percorrida por uma cadeira de rodas entre 0 inicio da operagao dos freios e da cadeira de rodas, finalmente chegando ao descanso. h) Registrar qualquer comportamento anormal da cadeira de rodas durante a frenagem, como tombamento (ver 3.1), deslizamento (ver 3.2), falha do freio, ou desviando para um lado. i) Repetira) ah) mais duas vezes e determinar a partir de trés corridas os valores da média aritmética das distancias de frenagem. i) Repetir a) a i), utilizando 0 ensaio de rampa inclinada em 3°, 6° e 10° em relagdo a horizontal, exceto em e) 2), cessando a propulsdo da cadeira de rodas antes que ela atinja (6 + 0,5) km/h, e deixé-la acelerar ou desacelerar naturalmente. k) Se os resultados dos ensaios forem solicitados para outras inclinagées, repetir a) a i) nas inclinagdes especificadas. B.4 Relatério de ensaio Convém que os resultados de ensaios sejam apresentados no relatério de ensaio, conforme especificado na Tabela 2 para a operagao normal. B.5_ Divulgagao Convém que os resultados sejam divulgados conforme especificado em 9 b) para a operagao normal. Se a cadeira de rodas for uma cadeira de rodas manual, em vez do texto “operagao normal *, usar “operagao normal (de 6 km/h)’ 12 © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 Anexo C (informativo) Freios de servigo — Método de ensaio alternativo C1 Geral ‘A maioria dos planos de ensaio utilizados hoje tem aproximadamente 10 m de comprimento e 6 possivel que seja ajustada para um Angulo de 10°, Se uma cadeira de rodas tiver uma velocidade nominal superior a 10 km/h, é improvavel que seja capaz de acelerar até sua velocidade maxima parar sobre o plano de ensaio. Uma cadeira de rodas com uma velocidade nominal de 15 km/h comumente vai atingir uma velocidade de cerca de 19 km/h em um declive de 10°. Para ensaiar tal cadeira de rodas, a inclinagao de ensaio teria de ser de pelo menos 15 m de comprimento. A inclinagao deste tamanho nao é viavel para a maioria das instalagdes de ensaio. Ensaiar os freios de servigo de um cadeira de rodas em um plano em que ndo tenha o coeficiente de atrito especificado, ou que nao esteja sujeito as con realizar 0 ensaio em tudo. jes ambientais especificas, preferivel a ndo © método de ensaio especificado neste Anexo vai dar informagées sobre se a cadeira de rodas chega a uma paragem segura, mas nao da medigdes de distancia de frenagem comparaveis. Além disso, prevé ensaios em declives superiores a 10°, de acordo com as reivindicagées feitas pelo fabricante. C.2 Método de ensaio Este método de ensaio aplica-se apenas as cadeiras de rodas motorizadas. a) Realizar o ensaio em uma rampa inclinada de ensaio, que pode ser em ambientes internos ou extemos. Arampa de ensaio deve ter uma regido inclinada em relago a horizontal na inclinagéo exigida de + 1° de comprimento, suficiente para que a cadeira de rodas, deslocando-se para baixo no plano em sua velocidade maxima, esteja apto a parar sobre ele. O termo “area de medida” 6 usado para referir-se a esta regio. O coeficiente de atrito da rampa de ensaio nao precisa estar em conformidade com a ABNT NBR ISO 7176-13, mas convém que ela seja seca, livre de gelo e material solto (como cascalho), e suficientemente plana. EXEMPLO 1 Um caminho de asfalto inclinado. b) Engatar o sistema de acionamento do motor, ©) Garantir que todos os sistemas de propulsao elétrica e frenagem estejam & temperatura de trabalho, NOTA1 E permitido que isso seja feito através da condugaio da cadeira de rodas com um padrao tipico de uso, envolvendo parar e iniciar por cerca de 10 min. d) Completar e) a h) dentro de 5 min de completar c). ©150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os dreitos reservados 13 ABNT NBR ISO 7176-3:2015 e) Dirigir a cadeira de rodas voltada para a frente, em velocidade maxima, descendo a rampa de ensaio inclinada para a area de medigao. Medir e registrar o valor maximo da velocidade alcangada dentro da area de medigao, conforme especificado na ISO 7176-6. NOTA2 Condugdo a velocidade maxima significa que 0 comando de velocidade maxima 6 aplicado, E essencial que a cadeira de rodas tenha atingido a sua velocidade maxima no ponto de medicao. f) Parar a cadeira de rodas dentro da area de medigao operando o dispositive de controle, tao rapidamente quanto possivel, para comandar a velocidade zero. NOTA3 Na maior parte dos cadeiras de rodas, 6 possivel que isto seja feito 0 joystick. Para freios de servigo operados manualmente, ver Anexo B. iplesmente soltando 9) Determinar e registrar se a cadeira de rodas chega a parar de forma segura. h) Registrar qualquer comportamento anormal da cadeira de rodas durante a frenagem, como © tombamento (ver 3.1), desiizamento (ver 3.2), a falha do freio, ou desviando para um lado. i) Repetir a) @ h), com a cadeira de rodas deslocando-se no sentido inverso, descendo a rampa i) Se os resultados dos ensaios forem solicitados para outras inclinagées, repel nas inclinagdes especificadas. a) a i) EXEMPLO 2 _ Se o fabricante afirmar uma inclinagao maxima de funcionamento superior a 10°, ensaiar a inclinagao afirmada. NOTA4 Se a cadeira de rodas ndo conseguir parar em uma inclinagao particular da rampa, ndo ha necessidade de continuar os ensaios em inclinagdes mais ingremes. C.3_ Freios de servigo, operagao por comando reverso Repetir C.2, trazendo a cadeira de rodas a uma parada, operando o dispositivo de controle para ‘comandar a velocidade maxima na direcao oposta 4 do curso. C4 Freios de servigo, operacao de emergéncia Repetir C.2, trazendo a cadeira de rodas a uma parada usando 0 método especificado pelo manual do usudrio para parar em caso de emergéncia ou, se nenhuma instrugao for fomecida, desligando a cadeira de rodas. 14 © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO 7176-3:2015 Bibliografia [1] ABNT NBR ISO 7176-1, Cadeiras de rodas ~ Parte 1: Determinagao da estabilidade estatica [2] ISO 9355-3, Ergonomic requirements for the design of displays and contro! actuators — Part 3: Control actuators © 150 2012 - © ABNT 2015 - Todos os deitos reservados 15

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