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(0s manus da Academia APNA sao uma compilaga0 destnada ao estudo € preparacio da Prova Nacional de Acesso (PNA). Cobrem todo conteldo| necessaro para o exame, adaptando-se anualmente 20 programa oficial © objetivo integrar todas a informagoes do curriclo,evtando o desper- dlcio de tempo na procura e complagio de referéncias bibliogrsficas. Da rmesm forma, este material exclusive para a preparagao da prova petite lum estado mais efciente, pos + Eula a aupicagao de informacoes ente varios temas. Come tal, cada ‘pico aparece apenas num manual, mesmo que faga parte do conteudo e varias especiaidades, integrand 3 perspetiva geal de todas elas + Unica os tpcos relacionados em titles mais extensos para faiitar estudo e reduzir 0 tempo dedicacio a cada um deles. Por esse motivo, alguns assuntos da lista afl podem aparecer com ciferentes ttulos nos + Unido de cadeiras médicas @ crdrgicas, favorecenda um astude mais ride e integratvo de aiversas patologias. + 0 contetido¢ realizado e desenvolido proporcionalmente & importancia do assunto na exame, garantinda uma maior profundidade e dedicacao 208 topos mais importantes, + Incmeras imagens que facitam a meméra visual teino na resposta a ‘aso: clinicos com imagens, [MANUAL DE CARDIOLOGIA, CRURGIA VASCULAR E CARDIOVASCULAR (Quarta Edigio ~ Prova Nacional de Acesso 2023) 1s6N 978-84-19297-82-2 DEPOSITO LEGAL M2668: APNA + ACADEMIA PNA UNIPESSOAL, LDA. ‘Avenida da Republica, 50, 2nd andar - 1050-196 Lisbos ‘www academigpna.com infoBacademiapna.com IMPRESSAO Impress8o conclida em setembro de 2022 £ probs quer ero, meso ue pt esta cia Ova op oy e080 fete stants oe quiqar pecederto Goograa,mcoting, baa agit do O ‘cal carltue egurde psi! ngs roa alee protege ees A rete dos dretos deat dange tanto o conte eto publ cro 0 eign ro svat: wa oats domes sen 3 eon a 0 fue [obs se 6 connbmerta dott oe dretar de aur 2 radia 2 acinn fo ou prc, 9 epdak ats de alu mo Sind mcr tne tecnica crn © AONcennenS eS, uo eet iy let mans fo moreso papel esos selena uc Sete: HC regramme trie Enoramsnt ot oe Chat, = Cardiologia, Cirurgia Vascular e Cardiovascular AUTORES DIREGAO MARTA PLANCHA JAIME CAMPOS PAVON, ANTONIO MANCINI EDITORIAL AIDA SUAREZ BARRIENTOS. ‘ALVARO FRIAS SANCHEZ MARIA ELENA MAGGIORE BORIA RUIZ MATEOS EDUARDO FRANCO DIEZ DARIO GATT AUTORES PRINCIPAIS AIDA SUAREZ BARRIENTOS INES GRACIO DE ALMEIDA J0S€ PEORO SOUSA, Clnca Universo deNavra, Madd (5) Hosa Nasa Senora do Rost, ‘Cente Hopital Unverstrio Centro HosptabeBorere-Montio(PN) de Comba (Pt ANTONIO MARIA ROCHA DE ALMEIDA Hostal do Espino Santo Esra (PN) JOANNA GUIMARAES TERESA MOTA Cenvo Hospital e Uiverstio Hospital Univestario do Algae 1) éecommbsa (7 LSTA GERAL DE AUTORES [NDA SUAREZ BARRIENTOS 040 PAULO BAPTISTA GODNHO MARTA PLANCHA, ‘uberecora de ANIA Academic & espa Bet Angelo) ‘Cerwo Hespialer Universi Usboa Innovator Deparment (Guu DASIVA FERNANDES Cental Matemiade Or Aled da Costa ANA FUPA PALMA DOS RES “Centro Hospital Via Novede Gia MIGUEL MIRANDA Hostal de Santo Antone dos Capuchos,—_Esinho ospital de Santa Maia, M Unierstnio (CH Universi isbos Cental ose sepRO SOUSA Usboe Nore, FET) ANA MARTINS Centro Hospital Unierstiio de Coimbra MIGUEL SARAWA ‘Cervo Hospi Unborstanio des30030 ‘Cen Hosptaare nesitaro 60 Forte, on Locianbemoons otal de Sart atone @) NARITA CONSTANTE ‘Centro Hospital Universo S30 oso NURIA PAULO ‘Cento Hospital Oeste, Hospital de on ‘Cenvo Hsetlar Uniersitio de S30 020 Cass de inh 0 Ls anne aarmsta ANTON Maia ROCHA OF ALMEIDA ‘Cenwe Hepa! le Nove de Goi © FeDROROLO maTOs Hosotal do sito Santo vera) pinot) ‘Cano Hest Unierstrio de St odo SEATRG VERA DE SA LUIS LAZAR FERRER =. ‘Certo Hes de Leia) ‘Cento Haat Vile Nove de Gaia @ apAeL CURVO ‘RUNO SOUSA Exinho Hospital Universiti Gregorio Marah Hospital Grea da Ort (FT) ba PANADES DE OLVERA ee cama costa Host del Mar) RAQUEL PRATA SARA Hostal Bata Angel (FD Usa SANTA MARRHA suo Pout de Oncol de CATARINA ABRANTES ‘Cena Hospi Via Nova de Gaal ‘Centro Hostal de Stil Epnhow TOS sao a ono) CATARINA SoaRes MARR MANUELA STEVIIHO Hostal Universtaro ince de Astin, Cet Hasta Wis Nova de Gia SARA MARA FONSECA Modi) spine osptal Universita Sto Jodo, Pet (P) cesanstva Manan stiz00 Sof ANTUNES OUARTE Hostal de Sana Maria (7) Hostal Beata Ange (PT) Vesa Sta Mr nesta 1100 LaceRDA ‘MARIO SOUSA PIMENTA 2 Hostal Sanna 7 pO Peto (PT Sowa BaRnos Centro Hosstlar Unverstia do Algarve ure DuaarE GoDnHO MaRIENA MIRANDA ae ‘Cento Hostal Unverstiro Litas 7) Cervo Hosptalar Tendo Vseu (PT) RESA MOTA, Hospital Uniestio do Alban 1 INES GRACIO DE ALMEIDA MBAIRNA SOARES BRANCO ‘ Hostal Nasa Senhora do Rosine Cente Hapa Dotr Psat 5) Hosa farero-onto (7) AIT ESPANHOL BRITO Ines woo ‘Cento Hesptalr Universi tisboa ‘Centr Hospalar Piqua de Lisboa Cal Mterade aed a on coxatrn) capituto 1. fa) capiTULO 2. fa) capiTULO 3. fa) CAPITULO 4. [cola capitulo 5. [cola capituto 6. [cola cAPITULO 7. [cola capiTuLo 8. [cole CAPITULO 9. [cole cAPITULO 10. [cola capituto 11. [cola 0,0, 60 M0, 0,0 M0, 0, oo INATOMIA E FISIOLOGIA CARDIACA... ‘Anatomia cardiaca Formacdo e condugao do impulso cardio Potencial de acto cardiaca ico cardiac. Mecanismos de adaptacao cardiovascular. ‘SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAK 2.1, Pubo veneso jugular. 22) Pubo aneria, 23. sons carsacos 2.8. Sopros. FARMACOS EM CARDIOLOGIA.. ns 3.1. nibidores do eb renine-angjotensina idasterona 32. Diurticos 3.3. B-bloqueadores . 3.4. inibidor da nepeisinafantagonsta do recetor da angiotensin i 3.5. Sloqueadores dos canais de calcio. 3.6. Nivatos 3.7. Antartmicos. 38. Digtalcos 3.9. Inotbprcos. 2.10, Outs PARAGEM CARDIORESPIRATORIA REANIMACAO CARDIOPULMONAR (RCP) 1 1 1 1 1 [ABORDAGEM AO DOENTE COM DOR TORACICA. CCARDIOPATIA ISQUEMICA E SINDROMES CORONARIAS AGUDAS.. 6.1. tiologia da earciopata squemica 6.2. Concets em cardiopatia isquemica, 6.3. Angina de peito 6.4. Enfarte agude do micardio (EAR!) ABORDAGEM AO DOENTE COM PALPITACOES..... DISRITMIAS-TAQUICARDIAS 8.1, Batrassstoles| 82. Taquicardas 83. Morte subita (ns) DISRITMIAS-BRADICARDIAS 9.1, Bradiarda sisal 9.2. Bloqueios auriculventiculares HIPERTENSAO ARTERIAL E DOENCA VASCULAR HIPERTENSIVA.. 101. Clasificacao de peso arterial 102. Etoga 103. Reperisso crgénca da hperiensio. 10.4, Diagnéstica 105, Terapeutca 106, Urgecies emergncashiperensivas 10.7. Hipertensdoresstente 108. Hipertenséo no doente ioso. [ABORDAGEM AO DOENTE COM EDEMA.. caPITULO 12. [cola caPiTULO 13. [calc cAPITULO 14, [con CAPITULO 15. [cols CAPITULO 16. [cows capiruto 17, (cows capituLo 18. Icoic capituLo 19. [cola cAPITULO 20. [cc] v0.0, 0. INSUFICIENCIA CARDIACA (AGUDA E CRONICA) 12.1. Formas dinicas 122, Fisiopatologia 123. Manifestacdesclncas de insuficiénca carciaca 12.4. Diagnostica 125. Classficacao funciona 126. Teraptutia da insuficneia cardiaca cence 12.7. Terapbutia da insufcireiacardiaca aguda grave: {edema pulmonar agudo e choque cartiogenico 12.8. Dispostvos de assiséncie vertical 128, Tansplante cariaco cd MIOCARDIOPATIAS 1wo,0,, co TROMBOEMBOLISMO PULMONAR. ‘ cb CARDIOPATIA VALVULAR... 15.1, Estenose mitral (EM) 152. insufeincia mitral 15.3. Proapso mitral, 15. Estenose abrica 155. insufecinda aorica ICC} 156. Outras valvlopatias 15,7. Préteses vahulares ICC} 158. Endocardte marantica 15.9. Proflaia da endocardite infeccicse yp, p, co. DOENGAS DO PERICARDIO E MIOCARDITE. 16.1, Petcardite agus, 162. Mocarite 36.3. Tamponamento cardlaco 16.4. Pevcarditeconstitva, I"o,0, 6d DOENGAS VASCULARES DA AORTA E DOS MEMBROS. 7.1. Patologia da aorta 7.2. queria aguda e crosica dos membros inferores 17.3, Outras patologis ater. . "0,0, 60. HIPERTENSAO PULMONAR E COR PULMONALE.. 18.1, HP rims 18.2. HP secundaiia, yo, 0, co ABORDAGEM AO DOENTE COM SINCOPE... 19.1, Fsiopatolagia 192. ftologa: 19.3. Manifestacoes dincas 19.4. Mecanismos fsiopatologicas de sincope 195. Diagnostico 19.6. Diagndstco iferencal 19.7. Prognestico Detincao. Classificacao. 203. Choque hipovolémico, 204. Choque abstrutivo exta-cariaco 205, Choque cardiogénico 206. Choque neurogénico 20.7. Choque anafltico e choque septa 105 105 107 108 110 nz na ns 15 ng "7 "7 na na 120 ey 122 7 131 134 134 136 137 “137 137 C17 “137 138 140 140 141 141 141 141 142 143 143 capituLo 21, CCARDIOPATIAS CONGENITAS. 7 seeneens 144 (cc) 21-1. Informacies geras. 144 21.2. Cardhopatias congenitas com shunt E90 144 21.3. Cardopatias congénitas com shunt OE 147 214, Coartacio aértic.. ° - 149 21.5. Cor tnatratum 150 21.6. Anomalia de Ebsten 150 CAPITULO 22. Wo, 0,,cd_DOENGAS DAS VEIAS £ DOS VASOS LINFATICOS... sevens 152 [colasc 22.1. Anatomia 152 22.2. Beporacao, vo oo on 152 22.3. Patologia das veins. 153, 224, Doeneaslnttias 154 capituLo 23. TUMORES CARDIACOS... sosesis 195) cc] VALORES NORMAIS EM CARDIOLOGIA... 7 : sevens 156° BIBLIOGRAFIA..... o 7 coe 157 [Cl Capito intadutrio. (CO) CaptleobigtioGimportinca A/3/C segundo a mati de coteudos do PNA). [CC] Capitulo compernentar ‘ND: Mecanismo Doenga. 0: Diagnéstico:Prevengio GO: Gest do Doene ORIENTACOES PNA A Cardiologia & uma especalidade de importéncia alta na PNA, A sua compreenséo aprofundada ¢ dif e exigente, mas este no deve sero objetivo do estudo. Basta concentraret-se no que se pergunta e como se perounta (principalmente aspetos relacio- rnados com © dhagnéstic e gestao do doente), sem procurarentende até 20 mas infmo pormenore detale a fisopatologia ou 8 semiolog, Os temas de Cardiopatia isquémica e sindromes corondrias agudas, o de Hipertensso arterial e doenca vascular hipertensiva e 0 de Insuficéncia cardiaca, sto os temas mais perauntados na PIA na area de Cardiologia, ste manval acaba por ter um msior numero de perguntas, sto que para um estudo mais l6gico e facl foram inculdos alguns ‘temas que na matriz se encontram noutras especialidades, como por exemplo 2 Abordagem ao doente com sincope (Neu‘o!oga) ou ‘0 Suporte basico de vida pecstrico (Pediatr Importincia do assunto na PNA, ong, OOO es a) Oe 530 @ @r2005 son Os. 2% 667% Distribuigso dos capitulos Capitulo 12. nsfcéncia cariaca agudaecrénica) = 13 Capitulo 22. Doencas das velase dos vasos nfiieas, = 1 Capitulo 4 Parsgem crdoresprti Reanimagio erdopuimonar (ace)! Capitulo 10, tipertensio arterial e doonca vascular hperensta = 21 Capito 14, Tomboembolsmo pulmonar 21 Capitulo 6 ariopaa isuemicaesindromescoronasagudas «21 Capitulo 17 Doengas vascular da sortase dos membros 11 Capitulo 8 Disimiastaqicndas 1 10 Capitulo 15, aripatiovainiar = Capitulo 18. Hipertensio pulmonar ecarpulnonse 01 Capitulo 19, Abordogem a0 doentocom scope «01 Capitulo 2.Semioegis caiovssular 01 Capitulo 16. Doencas do pecs emioarite 0 01 CURIOSIDADES f4-1979) médico alemao conhecido lzar 0 cateterismo cardlaco (1928) ‘dente: realzou uma puncao venosa ciretae fer progredir um caeter urn posteriorment fl realizada uma radiogta- J, onde fo observada a ponta do cateter na aur ‘ula deta, Foi despedido do hospital onde tabalhava. Mais tarde, veo a trabalhar como médico na Segunda Guerra Mundial, onde foi capturado como prisioneio de ‘guerra, Em 1956 fo recanhecido com o Premio Nobel de Medicina, Capitulo1 Anatomi e fisiolog! cardiaca (0 coracdo ¢ um érgto par e mediano lacalizado no mecias- tino médio,Exterirment, as cimarascadlacas esto delimita- das pels sulcos: = Auriculoventeieular: Separa as aurculas dos venticules ~ Interventricular anterior: Separa anteriormente o ventriculo direito do ventriculo ‘esquerdo (a0 longo deste sulco corre aarteia interventricular anterior ou artara descendente anteran. = Interventricular posterior. =) ae veto age Vena deo Fue 1 Anatomia crc sep Mel Sen Photo itary Separa posterioremente o ventrculo diet do ventculo cesquerdo (onde cocre a arta interventricular posterior ou descendente posterior. A auriculadireta exerce duas funcdes importantes 1. Recolhe todo 0 sangue proveniente da crcuiagdo venos Sldmica através das veiascavas superior e inferior. 2. Contém as estruturas carlacas responsves pela génese © pela transmiss20 do mpulsoelitico caraco: nédlo sine Se nou auriculoventiculay,respetvamente Manual APNA - Cardiologia, Cirurgia Vaseular e Cardiovascular ‘Vili de Tio ose vera) Fue Auicla dt. Tngul de oh cl don striven, eter meililatraton ed ith emis of sei, Allis ese Na aurculadireita, por conseguinte, entrar 3 grandes vasos ~ A vela cava superior termina na parte antero-superior da furcula deta ea nivel da juncZo ene a veia cava superior 0 autcula dreta, enconir-se 0 nédulo sinoauricular ou sinusal (ce Keitr-Flack) = A vela cava inferior termina na auricle cirsita através da valvula de Eustaquio. As duas veias comuncam-se entre s pala veiadzgas, um grande vasa venosoassimétrico, stuado ha cavidade tovdcca, ~ 0 seio corona, que recolhe o sangue venoso proveriente das vias corandrias, termina préximo a0 onic da veia cava através de ura vaivula tudimentar (vélvula de (0 septointeraurclar presenta uma depressio fibrosa deno- rminada fossa ovals (que no feto se enconta patente © permite & pastagem do sangue da auricula deta pora @ auncula esquer- 4a). Na parte inferior do septo interauricuar existe uma regio ‘anatomica denominada triangulo de Koch, delimitada pela villa de Tebésio, pelo tendo de Todaro e pela cispide septal da val wicispide, Trate-se de uma estuturaimporante por- ue contém 0 nédulo auriculoventricular (de Aschoff- Tawara). Uma das possiveis complicacbes dos procedimentos Cititgicos ou catetersmos reazados nesta rego € 0 apareci mento de bloqueio auriculoventiclar. ‘Ro contri da auricula esquerda a superlce interna da auri- Cua diveita ¢ trabeculadae revestida polos misculos pectineos, Ea estrutura mais posterior do coracao e recebe a drenagem das quatro veias pulmonar, cys onficis s50 desprovidos de valvulas. A parede septal lisa € tem uma inicaieregularidade que cortesponde & fossa ovals. O apéndice auricular esquerdo 0 local mas frequente de formacéo de tromtosintracardiacos lespeciaente no context da fibrihacee aurcaa. Fazem comunicar 2s aurculas com os venrculs. $20 formadas por cversas estuturas 0 ane! fibroso, as cuspides valvuares © as cordas tendinosas, que terminar nos musculos paplares, ligando as cuspices as paredes ventrculres. = Valvua tricuspide ou auriculoventricula direlta € formads por tes eurpies: a caspide anterior, que & a de maior dimensbes, a cuspide septal nida ao septoe a cuspide posterior, que é a mais pequena, — Valvula mitral ou auriculoventricular esquerda, Possui duas cispides: a cospide anterosseptal, de matores dimensoes e mais mouel, ea cispide posterolateral Capitulo 1-Anatomta e fsiologia cardlaca Fwe3, Sco arses doco 0 eleva nivel do par vada. Proce em serie Ster-post, podem ape eas vik eae (uo ‘areata anteromerte es vauls sures izle icp) pstremence. Oitepios Medal Aas See Pete Lay. ‘Anatomicamente ¢ composto pelo septo interventricular, ca¥ ‘dade do ventrculo propramente dita com os muscuos paar, © porcio infundibular ou cone arterial. Outras estruturas detetaves so: a cristasupraventiculr, as trabéeulase a banda moderadora. Esta ultima configura-se como uma trabécula robusta que liga 0 septa interventricular 20 misculo papiarante- ior € que contém no seu interior 0 rama det do fexe de His, ‘A espessura da sua parede & cerca de 2 superior @ do ventrcur lo dreito, Na base, stuam-se a valvulaadrtica ea valvla mitral, ‘separadas entre i pela continuidade miro-sortica.€ dotado de dois musculos paplares, © musculo anterolateral e 0 misculo postero-medil, de onde gartem as cordas tendinosas que se tuner as das cuspides da vvula mira = Valva aértica £ formada por tes cispidessemtunares que o fecharem-seem dléstl, formar ts emesferes com cancavdade woltada para 2 aorta ascendente, que tim posi adjacente 8 parede a6ri- a, em continudade com os sis de Valsalva (00 corondrio dirt, corenatio esquerdoe no corona) & nos sos de val saha direito @ esquerdo que tém orgem,respetvamente, as ati coonaras deta e esquerda, Em virtue do mecanismo de aberturaefecho da villa a6r- tic, verfcase a inigar3o coronsriana fase diastolic, quando 4 valula aorta &fechada e 0 sangue contido a nivel das cis- ides pode entrar facimente nos selos de Vasa. AS cispdes distnguem seem dreta, exquerdae posterior (no corona) ~ Valvula pulmonar. TTambém esta, tal como a valvula abrtica, 6 constituida por 112s cispices semilunares. (Attias covondrigs As duas pinipais artis coronaria dita eesquerda) nascem da parte mas proximal da aorta @ nivel dos seis de Valsaiva Durante a primeira parte do seu traeto, a nivel epxaico,for- recem os prinepas ramos de onde, por sua vez, dervar as antéras inttamocérdices. A dominines, direita ou esquerde, ‘depend de qual das dues artriasfomece ramo interventic= lar posterior Em 80% dos indiduos,« daringncia& dire Arteria corondria esquerda Origins oo seio de Vala esquerdo. 0 segmento nical, deno- rminadotroncocomum, aps um curo percuso duise-se na até ria descendent anterior e na atria crcuntexa Por vezes, pode formecer um trceo amo, chamado rama intermediaro, que tem nko obiquamente 20 longo da parece do vertrculo esquerdo ~ Artéria descendente anterior £ a continuacaodireta do tronco comum e caminha no suko interventricular anterior. Os ses ras princi sao: as art ‘as diaganas, qu irigam a paree ve do venticulo esquer- do, e 25 arteias septa, que penetram em profundidade no Sseptointevertticuar. arta descendente anterior iiga 2 maior parte do vetrcuo esquerdo: a parede anterar, os 23, “anteriores do septa interventricular e o apex (nalguns casos também a parede lateral. ~ Artéta drcunflexa niga a parede lateral do venticuloesquerdoe parte da auricu- laesquerda, Em 20% dos casos, fomece orm interventricu- lar posterior (dominénea esquerda), vascularizendo, neste Manual APNA - Cardiologia, Cirurgia Vaseular e Cardiovascular a versa dao daria corona da “ia decent poser amo da cron Seta) Tare pararalaice Carr creiesa Fw ringer os segment cards, CAs Meal ts / Scene Photo Librny «230, também a parede posterior do ventrcuo esquerdo, parte do sentointenentrculare, em alguns casos, 0 ndulo sins ‘ond aurculventriculare grande parte dos aurcules. Artérla coronaria direita, Nasce do seo de Valsalva ireito, Em 80% dos casos, fornece 0 ramo interventricular posterior (ominancia deta). Em 60% {dos ca50s, da origam a arteria do nddulo sinusal e em 80% dos (casos 8 arteria do nédulo auriculoventricular. kriga 2 maior parte da auricuia direitae, dependendo do tipo de daminanci, imiga tambem a parte posterior do septo interventricular e 3 pated posterior da aurcula@ do venticulo esque, ‘As anomalis na origem das coronaria estao presentes om 19% ‘a populacto e, na maioria dos casos, s40 asintomatics. O ‘uajetointerarefl, ente arta pulmonar e aorta, esta ass0ca- dad morte sta, Tal deve-se & compressdo extinseca da coro- nala que pode ocorer durante o esforco. No coragao exister ts vas de drenagem venosa: as velas de Tebésio, que se abrem diretamente na cavidade cardiaca mais proxima; 3s velas anteriores do ventricule dreito, ue con- ‘duzem diretamente a auriula det; a5 velas wibutarias do seio coronario, que por su vez fuer para 0 suco atrioven- ‘wicular posteror e drenam para a auricla direta, Peeper 0 impulso elétrico do coracéo & normalmente gerado pelo niédulo sinoauricular (NSA) ou nédulo sinusal 2 uma fre- ‘quéncia entre 05 60 e 05 100 batimentos por minuto. Daqui é fentdo transmitido as células miocasicas comuns da aurcula direta, provocandorhes a contragzoe arginando a onda p no eletrocardiograma, através de uma ramifcacdo muscular davia intermodal anterior (de Bachmann) o impulso atinge a auricula esquerda que, assim, €estimulada a contrat. 0 impulso elétrico & rapidamente conduzido pelo NSA a0 nédulo auriculoventricular (NAV) através de tres vias iter~ das (anterior ou de Bachmann, média ou de Wenckebach © posterior ou de Thorel, e uma vez chegado ao NAV sofre um atraso de conducéo, representado no eletrocardiograma pelo intervalo PR. Daqui a atividade eetica propaga-se aos venticu- los através do felxe de His, que se divide er dois ramos, dite- {0 e esquerdo (este timo, por sua vez, bifurcase num rarno anterior num amo posterior). As bras mas dstais do sistema te conducaa eetrico chamam-se fibras de Purkinje permi- tem uma transmissdorépida do estimulo eletrica a todo 0 mio= cat ventricular (QRS do eletrocarciogram). Fir 5 ster de condi arin, 6 Capitulo 1-Anatomta e fsiologia cardlaca Em repouso, a diferenca de potencial em ambos 0s lados da membrana celular dos cardhomieitos ¢ de -90 mV (aotencial de repouso). Este potential devese 8 bomba Na/K que, através de um mecanismo ativo que consome ATP, expele 3 ies Na" da célula em traca de 2 es K* 0 resultado &, portanta, a formar «fo de um potencial de membrana negativo no interior da clue Tb. Para compreender 0 mecanismo subacente a formacae do potencial de aco, ¢ importante embrar que 0 Na" &0 principal igo extracelular, enquanto que K°é0id0 predominante no inte- fior da céula A abertura dos canais do s6dio favorecer, por tanto, a entrada de sacio na cella segundo o gradente (posi- ‘ivaglo do potencial de membrana), enquanto que a abertura ‘dos canals de potassio, de acordo com o mesmo prnepio,pro- vocarihes-d a sada das cluls (negativzacao do potencal de membrana). © potencial de aco ¢ composto por cinco fases: ~ Fase 0. Despolarizagio répida. Nesta fase aestmulagao eléttica da membrana celular provoca 2 abertra dos canais do sodio dependentes de votagem que ppermitem a entrada de ies Na na cela com a consequent Invetsio da plardade da membrana (potencial postive). ~ Fase 1. Repolarizacio precoce, Quando a membrana plasmatca (sarcolema) se despolarza, (0s canals do Na” fachamse e abrem-se os do K°. Tal permite 8 salda do potassio da clula: nia assim arepolatizagao da ‘membrana ~ Fase 2. Plateau (ou planalto). ‘entrada de ies Cana cul através de canas lentos apro- priados igual a sala de ies K, de modo a que o potencal {ransmembrana permaneca estave Durante esta fase, produz-sea contacao dos cardiomiécitos Tal contraglo devese a0 cakio, que entra no sarcoplasna (Gitoplasma das ceulas musculares), por duas zonas dstintas do reticulo sarcoplasmatico (reticulo endoplasmatico das ‘elulas musculaes) e dos tbulos T(imvaginacoes da membra ra plaematica-sarcolema dos cardiomectos). Quer nae eB Jas muscularesestiadas(rabdomiocites) quer nos caraiomio- ‘tos, 0 cakto une-se 8 troponina que, por sua vez, nterage comm as fras de actina e miosina, permitindo a contragso muscular. A iferenca reside no facto dos rabdomiéctos, 30 contro dos cardiomidcts, necesstarem apenas da entvada de las Ca™ a partir do reculo sarcaplasmatc para secon {rate wsto que no s30 dotados de tibulos T ~ Fase 3. Repolarizacio répida. ‘A calula vota 20 seu estado de repouso racas a saida macia de isk’, associada a uma reducdo signticativa na entrada de ies Ca ~ Fase 4. Fase de repouso Nos cardlomidcitos trata-se de uma fase de repouso. Nas ‘elas pacemaker, ou celulas P, produz-se por outro lado ‘uma lenta despolarizacao espontanes gracas a entrada de ies Ca" @ Na" na clula. Quando a despolarizacio espont- rea da fase 4 atinge 0 potencial liar -60 mV), comeca a despolarizacio répidae o potencal de acdo. Ese fendmeno nd. = Qualidace do sopro: Aspero se sapro da estenose (relet @esforco que a camara cardaca faz a0 passar o sangue através de um oricio este otico suave se sopro por nsufciénci reflete 3 ncapaci= dade das folhas valulares se fecharem hermeticamente durante uma fase espectfica do ciclo cariaco), No entanto,exstem sopros ndo assocados a patologas ora ricas: = Sopros inocentes. Nae sao patologcos. Geralmente sao sopros siktlicas © de ppequena intensidade, que se mosificarn em caso de alter 00s da postura eda stuacao hemod narmica, Os sopros dias tics nunca sa0 inocentes, = Sopro de stil ‘Trata-se de um breve 2umbido slic com erigem na val laaorica (MANOBRA FISIOLOGIA SoPROS os Diminuem Valsatva Lpebcarga rom Niteata de amito ene ‘u prolapso mitral Isoproterenat eres ‘umentam ‘Agachamento pcécarga | Diminuem se MCH ‘4 prolapso mitral (PNA 2020) Inspragso (manobrade | 1 gastosstco VD | 1 sopros deitos ivro-Carano) Bxpiragio | T gastosistéhco VE | t sopros esquerdos 1PA 1 sopra 180 e IM Exerc isomdtico | "PES 70 bpm). Tate-se de um farmaco Seguro, que esta associado a uma bala inciéncia de bradicar- das graves ou sintomaticasO efeta colateral pico € 0 apare- Lemento de alteracoes da vss0, “Tem duas indicacoes principas ~ Angina estavel Recomenda-se a sua utlizacdo em vez dos B-bloqueadores fem caso de contraindicacao ou de intolerSncia a estes it~ ‘mos. Tamibem se pode utiizar um tratamento combinado na presenca de sintomas retratarios em doentes em que nao se ‘obtenhar frequéncias carciacas suficientemente baixas 50 om o tratamento B-bioqueador.&ivabradina néo est indi- ‘cada em c2s0s de angina instavel au sindrome coronaria eguda » ~ Insuficiéneia cardiaca Emprega-seno tratamento de doentes com ritmo sinusal com insuficencia cardaca conica, distuncao ventricular grave (Fe 3596) e FC superior a 70 bpm, que persstem sintomaticos Sob tratamento combinado com inibidores da ECA, 8-blo= {queadores eant-aldosteronicos. Neste contexto, demonstrou Fear numero de hospitalizagoes (Ranolating ‘Arandlazina ¢ um farmaco antiisquémico que inibe a corrente tardia do sido nas ceulascardacas,reduzindo a acutrulacso Intraclular de Na* e Ca. A reducao da concentracao intrace- lular de clo asociae a ur menor sess castOico da parede ‘com melhoris da perfusdo coronata, Este efeto 6 conseguido sem alterar a pressao arteral efou a ‘equéncia carciaca, Capitulo 4 = Paragem cardiorespiratoria. Reanimacio cardiopulmonar (RCP) MD, D, GD Paragem cardiaca subita 6a cessagzo sit da fungo da bom- ba cardiaca, Ate prova em contraro, qualquer pessoa incons- ‘lente com respracSo anormal deve ser consderada em para- ‘gem cardlaca. A causa mais frequente em adultos € a isquemia rmiocarica, 2 Causa mats frequente em criancas 6 2hiposia com ‘envolvimenta caralaco secundaria, O tatamenta d3 paragem ‘cardiaca@ a rearimacso cardigpulmonar (PNA 2019). (0 conceita de cadeia de sobrevivéncia resume os pasos essen- ‘als para uma reanimacaoefiaz Furcal de saben da POR 1. Reconhecimento precace e pedido de ajuda. A suspeita de paragem cardiaca surge quando a vtima nao respond @ n3o respira normalmente: durante os primeitos minutos da paragem carciaca, muitos doentes tém respira G8es agonica,lentas e profundas, mitas vezes acompa- ‘Ahadas pelo som caracteristico do ronco, eso entao param {e respira. A respracao agonica em doentesinconscientes {um sinal precoce de parager cardaca, mas também pode ‘oxorter durante compressoes tordcicas, quando melhora 3 perfusdo cerebral, ndo sendo neste caso indicaivo de reso- lugSo de paragem cardaca. As convulstes também podem Ser um sinal precoce de naragem cardiac, pois esto poten Ccalmenteligadas 3 hipoperfusso cerebral. ‘A palpacéo do pulso carotideo (ou de qualauer outro puso? um método pouco isvel para confirmar a presenca ou ausenea de crgulacao e€ recomendada apenas para ope radores mais experientes 2. RCP precoce realizada por pessoas presentes. ARCP imediata pode duplicar ou quaruplcar a sobrevi- dana paragem cardiaca. As dretrizes enfatizam a neces: sidade de uma RCP nao apenas precoce, mas de ata qua- lidade- quando 0 doente esta deitado de costas sobre uma superficie gida,a palma de uma mao @colacada na ‘metade inferior do esterno, no centra do peito, ea palma a outra mao € colocads Sobre a primeira mao, entvela- Sando os dedos das maos; 0 objetivo ¢ aplicar toda a ptessao sobre oesterno, n3o sobre as costelas, nem sobre © abdémen superior. Com os bracosestcados, comprimir verticalmente para balvo até uma profundidade de pelo menos 5 cm, mas nao mais de 6 cm. Apds cada compres- 0, a pressio sabre o torax deve ser alviada completa- e ‘mente, sem perder o contacto entie as maos eo esterno, ‘ois a reexpansao completa favorece 0 retorno venos0 20 Trax. Esta manobra deve ser epetida com uma frequéncia {de 100-120/min. Pequenasintrrupcoes da massagem cat- aca podem levar 2 consequéncias desastrosas pelo que dover ser reduzidas ao minimo, ou sea, para realizar ven- tlacées de emergéncia, analsaro itm, administrarcho- ‘ques. A qualidade da massagem carciacareduz-se rapida- ‘mente quando o executor se cansa, por is0 recomenda-se ‘que os socorista alternem a cada do's minutos, sem inter- ‘upcoes signifcatnas nas compressoestoraccas Bustem varias técricas que permite uma ventiacdo efi- az. Arespracto boca 2 boca é descritaabaixo: depois de abrir as vias aereas da vitima, tapar o nariz e selar 0s labios com a boca; respirare insuflar por 1 segundo na ‘boca da vitima, veiicando se ha uma movimentacéo do peito. Na sequéneia SB, interromper a massagem cardia- cae realizar duas ventiacdes eficazes em menos de 10 segundos. A gestao das vias aéreas e da ventilacio bene- ficia de dispositios especificos (mascara de bolso, sste~ sma baldo-mascara,dispositivs supraglticas, intubacéo traquea!) Quando 2 paragem cardiace no esta relacionada com @ asf hd evidéncias de que 2 RCP com compressbestord- Cicasioladas pode ser t20 efcaz quanta a RCP com com= presses associadas a ventlacées, especialmente nas esta- dis iniciais; a adigaa de ventilagdes torna-se critica no ‘estado tarde. As diretrizes recomendam que os socorrstas tweinados davem realizar compressoes e ventlacoes, ja que «ta abordagem pode proporcionarbeneficos adicionais em ‘caso de paragem por astivia, em criangas ou em caso de atrasos na chegads dos socaristas Desfibrilacao precoce. ‘A estibniaga0 nos primeira 3-5 minutos aps paragem em ritmo destisihvel pode aumentar 3 sobrevida em até 50-70% no caso de paragem cardiaca, nomeadamente se ‘iprhacao ventricular ou taquicadia ventricular sem pulso, ‘A analise do ritmo e a administracio do choque devem ser ‘ealzadas assim que 0 destibniadorestiverdisponvel, apl- ‘ado cartegado, Apesenca de desioriadaes automsticas externas DAE) em locas publcos permite que a desfionlagao ocorra muito antes da chegada das profisionas de sade lem disso, gracas 20s comandos de vor, € posse utlaar urs DAE com uma forma ‘Bo de bata complexdade. Um DAE standard ¢ adequado ara adulios e crangas >B anos de idade; em criancas com ‘dacs entre 1-8 ans devern ser tlizadasplacaspecticas, ‘asseciadas a um atenuador de cortente; se este material N30 tester dsponival, melhor uiizar um DAE em modo padrao do que privar-se deste nsirumenta, © uso do DAE nao é recomenddo em ciangas deidade <1 ano, ‘Quando imediatamente spon, 0 desfibrlador manual & preferivel a0 DAE. Os desfbiladoresbitascossSo preferiv's 20s desfibrladores manofasicos,o nivel de energia da pi- ‘meira desfiriacao & de 150-200 } par os desfibiadores bifascos, se 0 primeira choque nao for fica, @ possivel Capitulo ¢-Paragem cardiorespiratéria, Reanimasdo cardtopulmonar (RCP) continuar com @ mesma energia ou aumentar a energia do hhoque. Quanto menor o tempo entre a interrupeso das compresses toraccas e a descarga, maior a probabiidade de sucesso do chogue, pois as compress6es toraciaspermi- tem a distiouiao de oxigéri e subsiratos metabalicos do rmiocardo e eumentam a probabiidade de sucesso da des- fibrhacao. Por esta raza0, a pausa per-choque deve sor reduzida 20 minimo (<5 segundos). As placas de desfiona- (lo autoadesivas 330 preferves as placas manuais porque Permitem 3 anaiseritmica e a desibniaga0 com menos interrupcoes. Nos primeits minutos apos a conversio efetiva de um ritmo estonlavel, 0 ntmo cardfaco pode ser lento e a forcacon- teal do coraco trace, de modo que as compressoestoréi cas devem ser inkiadasimeiatamente anos cada descarga, sem venfcar nem ritmo nem pula, A desibibagio ¢ um choqueetrico que no est sinconizato ‘com a atvdade cleric cardiacae¢ tlzado apenas em paragem cardia com tos desblhves. A carsovesie € um choque letricsincrnizad com a onda Rdo ORS e€wsada em artis hemodinanicamenteinstives ou resstentes&cardoversia famacoégca para tansformsas num ritmo sinusal Os ives de energia tlzados também so diferentes. 4, Suporte avancado de vida precoce @ tratamento pés- sreanimagio. Podem ser necessros suport avangado de vida com gestso a via aétea, administacio de medicamentos e correcio de Poterciais casas reverse, seas tertatvas inci de reani- ‘macge nao forem bem sucetidas. quale do tratamerto durante a fase pés-teanimacao afetao prognésio da viima liga para 0112 Tear 2entlagies Goaiar coma RP 302 (i oe 0 ORE ea ‘sponte gue Fw 2. Agosto de supa bso devia austen Sena ‘omic extra (SBVDAE, Nesta seccio éilustrado algoritma para a avelacio e trata- ‘mento inicil da vita que nao responde; @ uma sequencia linear de acdes em sucesso logia, mas a reaidade 05 varios 8 assos podem ser executadossimultaneamente ou em sucessdo rapid 1. Seguranca. Como regra universalmente vid, a primeira coisa a fazer E garantt a seguranca do socowista, da via e dos tran- seuntes 2. Consciéncia. Verificar que o doente est inconsclente e no reage a est- mulagéo verbal ou fsca. Sacudirsuavemente os ombros @ ‘erguntar em voz alta: “Esta tudo bem?”, Seo doonte res- ponder, tentar descabri qual €0 problems. 3. Vias aéreas. Colacaravtims em decubito dorsal, se necessaro, colocar ‘uma mao na tesa ehiperestender a cabeca pata ta, depos levantar o queio com a outra mao. Esta manobra, denomi- nada eievacio do queso ou chin ft, melhors a patna ds vas areas, impedindo que a lingua caa para tds ea blo quel (ver figura 3); em doentes com suspeita de lesdo ‘medular raumatica ou quando aelevacio do que insu- ficient, utlizar a manobra de anterioizacao da mandibula colocar 0 polegar @ 0 indicador das mos nos cantos da rmandibula eempurréla para frente, Remover com odedo {quasquer corpos estranhos vsvetsna cavdade oral. Figura 3 eacodo quota Mpa de cab 4. Respiracao. Para evalar sea respiacdo esta normal, observa os mov -mentos da cabka tordcica, aproxmar-se da boca do docnte ‘ata ouvir 35 expracdes e sentir 0 ar expirado na face (manbra VOS = Ver, Quire Senin; uma respiracso requ: lar, lenta e ridosa 6 um sna precace de paragem cardiaca, Esta fave nao deve durar mais de 10 segundos, Se o doente esiverincanscente, mas respar, colocé-lo em ‘osicso lateral de seguranca, sem presss0 no peito que ‘oss impedir a respracdo e com a boca virada para bao ‘ara que 0s fluidos passam fur leremente (ver figure 4). 4 é Figura Po deg tra

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