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NOR' BRASILEIRA Transformadores de poténcia MA ABNT NBR 5356-11 Primeira edicao 30.05.2016 Versio corigida 14,00.2016 Parte 11: Transformadores do tipo seco — Especificagao Power transformers Part 11: Dry-type transformers — Specification les 29.180 a associngho BRASILEIRA, TECNICAS. ISBN 976-85-07-06277-6 Numero de referencia ABNT NBR 5358-11:2016 47 paginas © ABNT 2016 ABNT NBR 5356-11:2016 ‘© ABNT 2016 ‘Todos 0s direitos reservados. Amenos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publcagBo pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer mei, eleonico ou mecdrico, Incundo flocepiae microfime, sem permissdo por ‘sero da ABNT. ABNT ‘AvTroze de Maio, 13 -28° andar 2003-801 - Rio de Janeiro - RI Tel: +55.21 3974-2000 Fave # 55.24 9974-2346 ‘abnt@abnt.org. be ‘wera abntorg br ©ABNT 2016 Todos o as reservados 44a 442 44.3 444 446 104 10.2 " 14 n2 13 2 124 122 8 “4 LGABNT 2016 Toes 0 detos reared Termos e definicées. Condiges de servico. Condigdes normais de servic: Condigées gorais. Altitude. ‘Temperatura do ar de resfriamento... Forma de onda de tensdo de alimentacao. ‘Simotria para tensdo de alimentagdo de sistemas polifasicos.. Umidad ‘Compatibilidade eletromagnética.. Condigdes de servicos especiais. Condigées de transporte ¢ armazenagem. Derivagbes (taps) nnn Grupo de ligagao e identificagao dos terminal . Capacidade de suportar curto-circuito (ensaio especial). Caracteristicas nominais Condigdes gerais. Poténcia nomin: Poténcias padronizad: ‘Operagao com tenso superior a ‘Operagao com ventilagao forcada, Operagao em invélucro, Placa de identificagio.. Placa de identificagao afixada no transformador Placa de identificagdo no invéluero do transformador. Identificagaio do método de resfriamento.. Identificagao dos simbolos.. Ordem dos simbolos. Limites de elevagio de temperatura Limites normais de elevagio de temperatu Redugao de temperatura para transformadores projetados para temperatura do ar de refrigeragao mais elevado ou condigées especiais de refrigeragao por ar. Corregao de aquecimento esperado om altas altitudes.. Niveis de isolamento. Condigées gorais. _ ‘Transformadores para uso em altitudes acima de 1 000m Classes climatica, ambiental e de comportamento ao fogo. Requisitos gerais para ensaios .. ABNT NBR 5356-11:2016 5 16 "7 18 19 20 2 22 224 222 22.3 22.4 224.4 2242 225 23 234 23.2 23.24 23.2.2 23.23 23.3 23.4 24 25 26 2 28 23 30 at 32 33 Anexo A (informativo) Classes climatica, ambiental e de comportamento ao fogo.. AA AAA AA2 Az At A22 A238 AS Medigio da resisténcia dos enrolamentos (ensaio de rotina).. 4 Medigio da relagio de transformagio e deslocamento angular (ensaio de rotina)..11 ia de curto-circuito © perdas em carga (ensaio de rot vazio corrente de excitagao (en Ensaio de tensio suportavel a frequéncia industrial, ou tensdo aplicada (ensaio de rotina). Ensaio de tensio induzida Ensaio de impulso atmostrico (ensaio de tipo). Ensaio de descargas parciais (ensaio de rotina e especial)..... Condigoes gerais ...... Circuito basico de medigao. Calibragao do circuito de medica Aplicacao de tensdo. Transformadores trtasicos. Transformadores monofésicos Nivel de aceltacio de descarga: Ensaio de elevacao de temperatura (ensaio de tipo)... Condigées gerais Métodos de carga para o ensaio de elevacao de temperatura. Método de carga simulada Corregdo da temperatura dos enrolamentos ensaiados com corrente reduzida..... Determinacao das condicdes do equilibrio térmico... Medigdes do nivel de ruido (ensaio especial Ensaio de curto-circuito (ensaio especial). Classificagdo ambiental. Classificagao climatica. Classiticagso de comportamento 20 fo90.. Tolerancias.. Protegdo contra contato direto....... Grau de protecao provide pelo involucro.... Terminais de ligagdo a ter enn Informagdes para consulta e encomenda, Classes climatica Classe C1 Classe C2 Classes ambientais.. Classe £0. Classe E1 Classe £2. Classes de comportamento ao fogo. © ABN 2016 Todos o dos reservados Fu ABNT NBR 5356-11:2016 AS _ Ensaios ambientais (ensaio especial). a 7 soso nonenastea ASA Condigées gerais AS2 — Validade do ensaio.... AS3 — Procedimento de ensaio. A531 Transformadores classe E1 A532 Transformadores classe E2... AG Ensaio climatico (ensaio especial). AG.1 Ensaio de choque térmico (ensaio especial). G2 Validade do ensal AG.3 Ensaio de choque térmico de transformadores da classe C1 Ensaio de choque térmico para transformadores da classe c2, Método de ensaio. Critérios de ensaio. Ensaio de comportamento ao fogo (ensaio especial) Condigées gerais Verificagao da emissio de gases corrosivos e téxicos .. Ensaio de comportamento ao fogo de transformadores da classe F1 Objetivo do ensaio... Validade do ensaio.. 28 Instalagao de ensaio. Quantidades a serem medi Temperatura. ‘Outras medig6es Calibragao da camara de ensaio Método de ensai Relatério de ensaio. Critérios para a avaliagao dos resultados dos ensaios .. ‘Anexo B (normativo) Limites de nivel de ruido.. ‘Anexo C (normativo) Tolerancia de valores de en: @ dispositivos de medicao. ‘Anexo D (normativo) Sinalizagao de adverténcia de risco de choque elétrico... ‘Anexo E (informativo) Instalacdo e seguranga de transformadores do tipo seco. eA £2 E24 E.22 — Seguranga intrinseca. E23 Precaugées na instalacio . E.2.4 Pontos a serem previstos no projeto da instalacao. ‘Anexo F (normativo) Perdas para transformadores do tipo seco. Bibliogra LGABNT 2016 Tots 0 hetosreeradoe v rs ABNT NBR 5356-11:2016 Figuras Figura 1 ~ Circuito basico de medigao para ensaio de descargas parciais de um transformador monofissico. ae 13 Figura 2 ~ Circuito basico de medigao para ensaio de descargas parciais de um transformador trifasico asa AB Figura 3 ~ Aplicacao de tensdo para o ensaio de rotina para medigao de descargas parciais ..14 Figura 4~ Aplicagao de tensao para o ensaio especial de medicao de descargas parciais....14 Figura 5 - Exemplo do método de oposi¢ao ~ Transformador monofésico. Figura 6 - Exemplo do método de oposi¢ao ~ Transformador trifésico.. Figura A.1 - Camara de ensaio. Figura A.2 ~ Detalhes da cémara de ensaio. Figura D.1 ~ Identificagao minima requerida Figura D.2 - Risco de choque elétrico .... Figura .3 - Nao toque na superficie da bobina.... Figura D.4 - Ponto de aterramento, Tabelas Tabela 4 — Simbolos literais. e Ae 7 Tabela 2 — Ordem dos simbolos. Bn ma . ‘Tabela 3 Limites de elevagao de temperatura dos enrolamentos .. eee Tabela 4 — Niveis de isolamento. Tabela A.1 - Sequéncia de ensaios ‘Tabela A.2 ~ Dimensées da camara de ensaio. Tabela B.1 — Limites de nivel de ruido... Tabela C.1 ~ Tolerancia de valores de Tabela F.1 ~ Para transformadores com um enrolamento Um $15 kV ‘Tabola F2 ~ Para transformadores com um enrolamento Um $ 24,2 kV ‘Tabola F.3 — Para transformadores com um enrolamento Um $ 36,2 kV Tabola F4 - Valores de referéncia de eficiéncia de pico (IEP)... si ©ABNT2016. Todor 0 iis reservados ABNT NBR 5356-11:2016 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) & 0 Foro Nacional de Normalizagao. ‘As Normas Brasileras, cujo conteddo & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), {dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) @ das Comissbes de Estudo Especiais (ABNTICEE), s8o elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas fo tema objeto da normalizacao. (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da ABNT Diretva 2 AABNT chama a atengo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagSo sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados AABNT a qualquer momento (Lein? 8.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileras podem ser objeto de citagdo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgos responsdveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. 'AABNTNBR 5356-1 fo elaborada no Comité Brasileiro de Eltricidade (ABNTICB-003), pela Comissdo {de Estudo de Trensformadores de Distribuigdo para Postes, Pletaformas, Uso Subterrneo e industriel falé Classe de Tonsio 36,2 kV de Fabricagio com Liquido Isolante ou Seco (CE-003:014.014). © Projetocirculou em Consulta Nacional conforme Eaital n° 01, de 11.01.2016 a 10.03.2016. Esta Norma ¢ baseada na IEC 60076-11:2004. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 10295:2011 Esta versdo corrgida da ABNT NBR 5356-11:2016 incorpora a Errata 1, de 14.09.2016. A. ABNT NBR 5356, sob titulo geral “Transformadores de poténcia, tem previso de conter as seguintes partes — Parte 1: Generalidades; — Parte 2: Aquecimento; — Parte 3: Niveis de isolamento, ensaios dielétricos e espagamentos externos no ar; — Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico @ de manobra para transformadores @ reatores; — Parte 5: Capacidade de resistr a curto-circuitos; — Parte 6: Reatores; — Parte 7: Carregamento de transformadores; — Parte 8: Guia de aplicagao; — Parte 9: Recebimento, armazenagem, instalacao e manutengdo em transformadores e reatores de poténcia imersos em liquido isolante; — Parte 10: Determinagio do nivel de ruido; — Parte 11; Transformadores do tipo seco ~ Especificagao. OABNT 2016 Tos 0 tos reared vi snr. ABNT NBR 5356-11:2016 ‘© Escopo em inglés desta Norma Brasileira 6 0 seguinte: Scope This Standard applies to dry-type power transformers (including auto-transformers) with operating voltage 36.2 KV or less. This Standard applies to the construction, testing and technology of dry-type power transformers. This Standard does not apply to: 8) gas-filled dry-type transformers where the gas is not air; 1b) single-phase transformers rated at less than 5 kVA ©) polyphase transformers rated at less than 15 kVA; )_ instrument transformers (see IEC 60618); ©) starting transformers; ) testing transformers; .9) traction transformers mounted on rolling stock: 1h). flameproof and mining transformers; 1) welding transformers and electric arc oven; 1) voltage regulating transformers: 1K) small power transformers in which safety is @ special consideration; 2) converter transformers: ‘m) earthing transformers. NOTE — While Brazilian standards do not exist for the transformers mentioned above or for other special transformers, this Standard may be applicable as @ whole or in parts. vill (©ABNT 2016 Todos 0 dns reservados NORMA BRASILEIRA, Transformadores de poténcia Parte 11: Transformadores do tipo seco — Especificagao 1 Escopo Esta Norma se aplica & construgao, ensaio e tecnologia dos transformadores de poténcia do tipo seco (incluindo autotransformadores), com tensio de operacao igual ou inferior a 36,2 KV. Esta Norma nao se aplica a: {2)_transformadores isolados a gés, cujo gs nao seja 0 ar; b)_transformadores monofésicos com poténcia inferior a 5 kVA; ©) _transformadores politésicos com poténcia inferior a 15 KVA; 4) transformadores para instruments (ver IEC 60618); 2) transformadores de partida; ) _transformadores de ensaio; {9)_transformadores de trag’io montados sobre componente rolante; h) transformadores para area classificada; i) transformadores de solda eletrica e foo a arco; |) transformadores reguladores de tensio; k)_transformadores de pequenas poténcias onde a seguranca 6 um requisito especial; 1) transtormadores para conversores; m) transformadores de aterramento. NOTA Enquanto no vigorarem Normas Brasileiras aplicaveis especificamente aos transformadores listados ou a outros transformadores especiais, esta Norma pode ser aplicada no que couber 2. Referéncias normativas ‘Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis a aplicagao deste documento, Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edigbes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se ‘as edigbes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ‘ABNT NBR 5356-1:2007, Transformadores de poténcia ~ Parte 1: Generalidades ABNT NBR 5356-2:2007, Transformadores de poténcia ~ Parte 2: Aquecimento ABNT NBR 5356-3:2007, Transformadores de poténcia ~ Parte 3: Niveis de isolamento, ensaios dielétricos 6 espagamentos exterios em ar LCABNT 2016 Todos 8 tos reservation 1 Ae ABNT NBR 5356-11:2016 ABNT NBR 5356-5, Transformadores de poténcia — Parte 6: Capacidade de resist a curtos-circuitos [ABNT NBR 5458, Transformadores de poténcia - Terminologia [ABNT NBR 7277, Transformadores e reatores — Determinagao do nivel de ruido [ABNT NBR IEC 60529, Graus de protero para invélucros de equipamentos eltricos (cédigo IP) ‘ABNT NBR IEC 61000-4-2, Compatibilidade eletromagnética (EMC) ~ Parte 4-2: Ensaios @ téenicas de medigao — Ensaio de imunidade de descarga eletroststica IEC 60618, Inductive voltage dividers EC 60076-12:2008, Power transformers - Part 12: Loading guide for dry-type power transformers IEC 60270, High-voltage test techniques — Partial discharge measurements IEC 61378-1, Converter transformers ~ Part 1: Transformers for industrial applications 3 Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definiodes das ABNT NBR 5356-1 @ ABNT NBR 5458, ¢ os seguintes. a4 transformador do tipo seco transformador cuja parte ativa nao é imersa em liquido isolante aa transformador com invélucro totalmente fechado transformador instalado em um invélucro protetor nfo pressurizado, refrigerado pela circulagao do ar interno 3.3 transformador com invélucro transformador construido de forma que o ar ambiente possa circular resfriando o nucleo e os enrola- ‘mentos diretamente. E prevista protecdo contra toque acidental 34 transformador sem invélucro transformador no qual onacleo e os enrolamentos s30 restriados pelo ar ambiente, Nenhuma protega0, ccontra toque acidental é prevista 4 Condiges de servigo 4.1 Condigdes normais de servigo 4.1.1 Condigdes gerais ‘As condigbes normais de servigo estao definidas em 4.1.2 a 4.1.6. Para condigbes de servigo espe- iais, ver 11.2.a 11.3, 2 © AONT 2016. Todos 0 ros reservados A110 ABNT NBR 5356-11:2016 44.2 Altitude A.altitude em relago ao nivel do mar nfo pode exceder a 1.000 m. 4.4.3 Temperatura do ar de restriamento ‘Atemperatura de resttiamento do ar nao pode exceder: = 40°C (maxima); — 30°C (média maxima em qualquer perfodo de 24 h); — 20°C (média maxima anual) ‘Também no pode ser menor que: — = 25°C (para transformadores de uso externo);, — ~5°C (para transformadores de uso interno). 4.1.4 Forma de onda de tensao de alimentagao. ‘Tensdo de alimentagao com forma de onda senoidal com distor¢3o maxima de 5 % do contetido harmd- nico total,e com conteddo de harménicas pares interior a 1 %, conforme a ABNT NBR IEC 61000-4-2. Este requisito normalmente nao ¢ ertico em sistemas de poténcia, mas deve ser considerado em instalagdes com cargas especiais (por exemplo, conversores, compensadores estéticos etc). Correntes harménicas aumentam as perdas em carga e a temperatura dos enrolamentos, conforme alEC 61378-1. 4.1.5 Simetria para tensao de alimentacao de sistemas polifasicos Atensio que alimenta um transformador trifésico deve ser simétrica entre as fases. 44.6 Umidade ‘A.umidade relativa do ar ambiente deve ser inferior a 93 %. Nao pode ocorrer condensago de umi- dade na superficie das bobinas. 4.2, Compatibilidade eletromagnética ‘Transformadores so considerados elementos passivos no que diz respeito a emissdes eletromagné- ticas e imunes a distirbios eletromagnéticos. 4.3 Condigdes de servicos especiais ‘Quaisquer condigdes especiais de funcionamento que conduzam a consideragles especiais no projeto dde um transformador deve ser mencionadas na especificacdo técnica e pedido de compra. Estas podem ser: 42) temperatura do ar de restriamento fora dos limites estabelecidos em 4.1.3; b)_restrigio de ventilagao; LCABNT 2016 Tos 08 tos sarvatoe 3 At ABNT NBR 5356-11:2016 ©) altitude de operagao acima do limite estabelecido em 4.1.2; 4) fumaga ou gases nocivos; ) vapor, 1) poluigdo excessiva e abrasiva; 9) corrente de carga com elevado contedido harménico; h) distorgao na tensao de alimentagao; i) _transientes de sobretensdo acima dos limites estabelecidos em 12.1 e na Segao 21; |) associagio de correcio de poténcia reativa e sistema de chaveamento de capacitores para limitar @ corrente inicial de magnetizagao; k)_sobreposi¢ao de componente de corrente continua; 1) qualificagao sismica; m) condigées extremas de impacto mecanico e de vibra; 1) condigdes de transporte e armazenagem no previstas nas condigbes estabelecidas em 4.4. ‘Transformadores especificados para operar em condighes especiais devem ser objeto de acordo centre fabricante e comprador. Em 11.2 @ 11.3 so definidos requisites adicionais para projeto e ensaio de transformadores que ‘devern operar em ambiente com temperatura fora dos limites estabelecidos em 4.1.3 e para operagao, ‘em aitudes acima de 1 000 m, 4.4 Condigdes de transporte e armazenagem Os transformadores devem ser adequados para 0 transporte e armazenagem em temperatura ambiente até ~ 25 °C. ‘As condigées de transporte devem ser verificadas sempre que necessério, levando em considerag3o. (5 niveis de impacto, vibragdo e inclinagao. 5 Derivagées (taps) [As derivagées devem ser duas vezes + 2,5 %, do valor da tens3o nominal ou degraus de 600 V para classe 15 kV, 1 100 V para classe 24,2 kV e 1 500 V para classe 36,2 kV. ‘Sao permitidas derivagdes em adigao e/ou substituigdo as descritas anteriormente. Recomenda-se ‘© maximo de cinco derivacdes. ‘A dertivagao principal deve corresponder 4 de tensao mais elevada ou declarada pelo comprador. i ©ABNT2016. Todor 0 iis reservados nua. ABNT NBR 5356-11:2016 6 Grupo de ligacao e identificagao dos terminais O grupo de ligagao recomendado é Dyn1 conforme a ABNT NBR 5356-1. ‘Aconexdo do neuiro deve ser dimensionada para suportar a corrente nominal de uma fase. ‘Outros grupos de ligagdo podem ser especiicados pelo comprador. Aidentificagao dos terminals deve ser conforme a ABNT NBR 5356-1:2007, Segio 7. ‘Amarcagao dos terminais e do painel de derivagdes deve ser feita de forma indelével. © terminal de neutro pode estar posicionado diferentemente do estabelecido na ABNT NBR 5356-1:2007, Secdo 7. 7 Capacidade de suportar curto-circuito (ensaio especial) © transformador deve atender aos requisitos da ABNT NBR 5356-5. 8 Caracteristicas nominais 8.1 Condigdes gerais fabricante deve garantir as caracteristicas constantes da placa, assegurando que 0 transformador possa fomecer a corrente nominal sob condigdes de carga constante, sem exceder os limites {de elevagao de temperatura conforme a Seco 11, admitindo-se a tensao e frequéncia aplicada igual A nominal 8.2 Poténcia nominal (© transformador deve ter uma poténcia nominal definida, que deve constar na placa de identiicagao. Este sera o valor de referéncia para garantir valores de perdas, limite de temperatura e impedancia de curto-circuito. © transformador deve ser adequadamente avaliado quando instalado em invélucro, NOTA __Transformadores de dois enrolamentos tem apenas um valor de poténcia, igual para os dots enro- lamentos. Quando alimentado com tens nominal, no enrolamento primaro e, lira corrente nominal nos. ‘enrolamentos, a poténcia que esta passando corresponde a nominal para 08 dois enrolamentos, ‘A poténcia nominal corresponde @ poténcia em regime continuo. Transformadores do tipo seco fabricados em conformidade com esta Norma podem operar em regime de sobrecarga, conforme a lEC 6076-12. 8.3. Poténcias padronizadas ‘As poténcias expressas em quilovolt ampére, devem ser preferencialmente de: 45 KVA; 75 kVA: 112,5 kVA; 150 kVA; 225 KVA; 300 kVA; 500 kVA; 750 KVA; 1 000 kVA; 1 250 kVA; 1500 kVA; 2.000 kVA; 2 500 KVA; 3.000 kVA 4 000 kVA; 5 000 KVA; 7 500 KVA: 10 000 KVA: 12.000 KVA; 15 000 kVA ‘© 20 000 KVA. LGABNT 2016 Tots 0 hetosreeradoe 8 A. ABNT NBR 5356-11:2016 8.4 Operacao com tensdo superior a especificada ‘O transformador deve ser capaz de operar sem danos sob uma condigao de sobrefluxo onde a relagao tensdo/frequéncia no exceda em 5 % a relagao tensdoffrequéncia especificada. NOTA Acondigio de trabalho fora da tense nominal no & recomendada. O consequente aumento de pperdas no nicleo (fer) pode ter efeitos adversos e esta condicao de trabalho ¢ reservada a condigdes atipicas e/ou emergenciais, 8.5 Operagao com ventilagao forcada ‘Quando uma ventilagao adicional por meio de ventiladores for prevista, a poténcia nominal com e sem 1 ventiiagao forgada deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador. ‘A placa de caracteristicas deve indicar as duas poténcias, com ventlagao e sem ventilagao adicional 8.6 Operagao em invélucro Para operagao em invélucro no fomecido pelo fabricante ou que sera fomecido posteriormente pelo fabricante do transformador, a maxima temperatura em regime de trabalho deve ser avaliada conform a IEC 60076-12. 9 Placa de identificagao 9.1 Placa de identificagao afixada no transformador Cada transformador deve ser provido de uma placa de identiicacao fabricada em material de resis- téncia adequado ao meio, afixada em local de facil visiblidade, contendo as informagSes listadas fa seguir, que devem ser gravadas na placa de forma indelével: 8) transformador do tipo seco; b) _imero desta Norma; €) nome do fabricante ou fornecedor responsavel; 4) _nimero de série do produto: €) ano de fabricagao; 1) classe de temperatura dos enrolamentos onde: — a primeira letra se refere a0 enrotamento de alta-tensao; — a segunda letra se refere ao enrolamento de baixe tensBo; — se houver mais enrolamentos, as letras devem ser ordenadas na sequéncia dos enrola- mentos (da maior para a menor tenso); 9) _ndmero de fases; h) poténcia nominal para cada tipo de refrigeragao; 6 @ABNT 2016 Toot ois reservados ABNT NBR 5356-11:2016 i) frequéncia nominal; 1) tens0 nominal, incluindo tensdo das derivagdes; k)corrente nominal para cada tipo de refrigeracdo; |) diagrama de ligacdo contendo todas as tensdes nominais e de derivacdes, e respectivas correntes; m) impedancia de curto-circuito na corrente nominal na temperatura de referéncia; 1) tipo de refrigeragao; (0) massa total; P)_niveis de isolamento; 4) grau de protegao. Devem constar da placa de identificagao a classe de isolamento, tensao suportavel (tenso aplicada) € nivel de impulso, para todos os enrolamentos conforme definido na Segao 12. NOTA Aclasse de resistincia a0 fogo, classe climatica e classe ambiental constario da placa se o fabri- ‘cante comprovar a realizado dos ensaios conforme Tabela A.1 9.2. Placa de identificagao no involucro do transformador Cada invélucro de transformador deve ser provido de uma placa com as informagbes definidas ‘em 9.1, devendo ser instalada em local visivel 10 Identificagao do método de resfriamento 10.1 Identificagao dos simbolos (0s transformadores devem ser identificados de acordo com o método de restriamento empregado. ‘Simbolos literals correspondentes a cada método de restriamento sao apresentados na Tabela 1 Tabola 1 - Simbolos literais Tipo do meio de resfriamento | Simbolo ‘Ar A Agua w Natural N Forgado F 10.2 Ordem dos simbolos ‘A ordem na qual os simbolos devem ser utiizados é indicada na Tabela 2. Os grupos de simbolos corespondentes a diferentes métodos de resfriamento devem ser separados por meio de tago inclinado. LGABNT 2016 Tots 0 hetosreeradoe 7 As ABNT NBR 5356-11:2016 ‘Transformadores sem invélucros protetores ou dentro de invélucro, por meio do qual o ar de resfria- mento pode circular, sao designados por dois simbolos somente, para meio de resfriamento (ar) em ‘contato com os enrolamentos ou com a superficie de revestimento do enrolamento (enrolamentos, revestidos com material isolante, por exemplo, resina epéxi). ‘Todos os demais transformadores devem ser designados por quatro simbolos para cada método de restriamento que corresponda a uma caracteristica nominal do transformador. Tabela 2 Ordem dos simbolos tetra 2" letra 3* letra # letra Indicativas do meio de restriamento em | Indicativas do meio de restriamento em contato ‘contato com os enrolamentos ‘com o sistema de resfriamento extern Tipo do meio de Tipo do meio de Po amen’ | Tipoda circutagao | ipoto mele « Tipo da circulagao Por exemplo, 0 método de resfriamento de um transformador sem invélucro protetor ou com invélucro ‘que possibile a circulagdo do ar de resfriamento e com resfriamento natural a ar 6 designado AN. Se tver sistema de ventiagao forcada, a designagao 6 ANAF. Para um transformador com invélucto protetor por meio do qual o ar de resfriamento no possa circular «com restriamento natural a ar, interna e externamente ao invélucro, a designacao é ANAN. 11 Limites de elevacao de temperatura 11.4 Limites normais de levacao de temperatura ‘A elevagio da temperatura de cada enrolamento do transformador, projetado para operagtio em ccondigdes normais de servico, no pode exceder o limite especificado na Tabela 3, quando ensaiado ‘em conformidade com a Segao 23. ‘A temperatura maxima encontrada em qualquer parte do sistema de isolamento do enrolamento & chamada de temperatura do ponto quente (hot-spot). A temperatura do ponto quente (hot-spot) no pode exceder o valor nominal da Tabela 3. Esta temperatura pode ser medida, ou para fins praticos, um valor aproximado pode ser calculado usando os critérios de 5.6 e subsequentes da IEC 60076-12:2008. Materiaisisolantes podem ser utilizados separadamente ou em combinacao, desde que, em qualquer aplicago, cada sistema isolante no venha a ser continuamente submetide a uma temperatura superior 2quela para 0 qual é adequado, conforme temperatura maxima do sistema isoiante da ‘Tabela 3, quando em funcionamento sob condi¢des normais. ‘A temperatura do circuito magnético (ndcleo), das partes metalicas e dos materiais adjacentes n3o podem atingir um valor que possa causar danos a outras partes do transformador. ‘ ©ABNT2016- Todo 0 iis reservados Aus ABNT NBR 5356-11:2016 Tabela 3 Limites de elevagao de temperatura dos enrolamentos ‘Temperatura | Maxima temperatura Elevacao de Temperatura de maxima do sistema | do enrolamento | temperatura média do referéncia isolante enrolamento K “C oy °c ra 105 (A) 95 60 80 120 (E) 110 75 95 130 (8) 120 80 100 195 (F) 145 100 120 180 (H) 170 125 145 200 135 165 220 150 175 NOTA1 Recomenda-se que as medicées sejam realizadas de acordo com a Seco 23. NOTA2 Os valores da segunda coluna correspondem a Tabela 1 da IEC 60076-12:2008, NOTA3 Os valores da terceira coluna correspondem a elevagao da temperatura medida em °C. 11.2 Redugao de temperatura para transformadores projetados para temperatura do ar de refrigeragdo mais elevado ou condigées especiais de refrigeracao por ar {Quando o transformador for projetado para operar com uma temperatura do ar de refrigeragao superior ‘a um dos valores maximos especiticados em 4.1.3, 0s limites de elevacdo de temperatura devem ser reduzidos na mesma proporcao. Os valores devem ser arredondados para 0 nimero inteiro mais préximo de K. Todas as condigbes do local de instalago, as quais podem impor restrigbes a refrigeragao por ar natural ou produziraltas temperaturas do ar do ambiente, devem ser especificadas pelo comprador. 11.3 Corregao de aquecimento esperado em altas altitudes Salvo acordado em contrrio entre o fabricante e comprador, para transformadores concebidos para o funcionamento a uma altitude superior a 1 000 m, mas ensaiados em altitudes inferiores, os limites de elevacao de temperatura apresentados na Tabela 3 devem ser reduzidos dos seguintes valores para cada 500 m que a altitude de servigo exceder os 1 000 m: a) transformadores com refigerago de ar natural 2,5 % b)_transformadores com refrigeracdo a ar forgada 5 %. Uma corrego inversa corespondente pode ser aplicada nos casos em que a altitude da sala de ensaio for superior a 1 000 me a altitude da instalagao for inferior a 1.000 m. Qualquer correo de altitude deve ser arredondada para o numero inteiro de K mais proximo. ‘©ABNT 2016 Todos 0¢ Sree servado 9 fur ABNT NBR 5356-11:2016 12 Niveis de isolamento 12.1 Condigées gerais, Conforme definido na Seco 1, 05 niveis de isolamento da Tabela 4 devem ser aplicados. Tabela 4—Nivels de isolamento Tenséo maxima para | _ Tenséo suportavel__ | TensSo de impulso atmosférico ‘equipamento Um | nominal durante 1 min IV (valor de crsta) Vea Wims Classe-1 Classe - 2 ett 3 36 10 20 40 72 20 40 60 120 28 60 75 15 34 95 0 242 50 125 150 362 70 150 170 NOTA Valores da classe — 1 sBo valores padronizados recomendados, NOTA2 _ Valores da classe ~ 2 podem ser especificados quando houver exposicao as sobretensdes, ‘ou quando uma margem de seguranga maior fr requerida, NOTA Para classes de isolamento diferentes das contempladas nesta tabela, valores da ABNT NBR 5356-3:2007, Tabelas 2 e 3, podem ser especificados, mediante acordo entre fabricante ‘e comprador. NOTA4 Sob condig6es especiais, enrolamentos com derivaglo podem ter especificadas derivacies ‘com tensao superior ao valor normalizado Um, imitado a 5 %, se esta nao for a derivagdo da ten'sd0 ‘nominal, (a derivagdo principal 8 a Un). 12.2 Transformadores para uso em altitudes acima de 1000 m Quando os transformadores forem especificados para operar em altitudes entre 1.000 me 3 000 m cima do nivel do mar, mas ensaiados em altitude normal (abaixo de 1 000 m), a tensao suportavel nominal de curta duragéo na frequéncia industrial deve ser aumentada em 1 % para cada 100 m ‘cima de 1000 m. Acima de 3 000 m, o nivel de isolamento deve ser acordado entre fabricante ‘e comprador. 13 Classes climatica, ambiental e de comportamento ao fogo {As classes climatica, ambiental e de comportamento ao fogo sao especificadas no Anexo A. 14 Requisitos gerais para ensaios Transformadores novos devem ser ensaiados conforme a seguir: —_ ensaios de rotina: Segdes 15 a 20 e 22; = ensaios de tipo: Segdes 21 « 23: = ensaios especiais: Segdes 22, 24 0 25 10 ARNT 2016 Tose os as resend ABNT NBR 5356-11:2016 Transformadores que jé estiveram em servigo podem ser ensaiados de acordo com esta Norma, porém @ recomendado reduzir 0s niveis de ensaio dielétrico para 80 %, pols os niveis dielétricos de transformadores novos néo so garantidos. Os ensaios previstos nas Segdes 19, 20 ¢ 21 devem ser feitos com o transformador na temperatura ambiente do laboratério. (Os ensaios devem ser realizados com o transformador completamente montado, incluindo os aces- s6rios fornecidos com o equipamento. Enrolamentos com derivagdes devem ser conectados em sua derivacao principal, salvo acordo prévio ‘em contrério entre o fabricante e comprador. ‘Abase dos ensaios para todas as caracteristicas ¢ a condi¢ao nominal, salvo se condigdes diferentes tenham sido acordadas. 15 Medico da resisténcia dos enrolamentos (ensaio de rotina) (© ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 5356-1:2007, 11.2; 11.2.1 ¢ 11.2.2, no que for aplicével a transformadores do tipo seco. 16 Medigao da relacao de transformagao e deslocamento angular (ensaio de rotina) (ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 5356-1:2007, 11.3, no que for aplicavel para transformadores do tipo seco. 17 Medico da impedancia de curto-circuito e perdas em carga (ensaio de rotina) ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 5356-1:2007, 11.4, no que for aplicavel para transformadores do tipo seco, ‘Atemperatura de referéncia da impedancia de curto-circuito e perdas em carga devem ser conforme «a Tabela 3, coluna 4 correspondente a classe de temperatura dos enrolamentos. Quando 0 transformador possuir enrolamentos com diferentes classes de temperatura, deve-se utilizar a maior classe de temperatura como referéncia. 18 Medico de perdas a vazio e corrente de excitagao (ensaio de rotina) (Oensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR §356-1:2007, 11.5, no que for aplicével para transformadores do tipo seco. 19 Ensaio de tensao suportavel a frequéncia industrial, ou tensdo aplicada (ensaio de rotina) ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 5356-3:2007, Seco 11 valor da tensao deve estar de acordo com o estabelecido na Tabela 4 para a classe de isolamento especificada ‘@ABNT 2016 Tos 0 retos servatoe " 9. ABNT NBR 5356-11:2016 20 Ensaio de tensao induzida (ensaio de rotina) O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 5356-3:2007, Secao 12 @ 12.1; 122 ¢ 12.3, no que for aplicével ‘Atensio de ensaio deve ser igual a0 dobro da tenso nominal ‘A.duragao do ensaio com tensao plena deve ter duragao de 60 s para qualquer frequéncia de ensaio até o dobro da frequéncia nominal. Quando a frequéncia de ensaio excede em duas vezes a frequén- cia nominal, a duragao do ensaio deve ser conforme a seguir: . Frequéncia nomin , mas no menos de 15 s. 21 Ensaio de impulso atmosférico (ensaio de tipo) Os procedimentos de ensaio de impulso atmosférico devem ser conforme a ABNT NBR §356-3:2007, Segdo 13, Atensao de ensaio deve estar de acordo com a Tabela 4, conforme o nivel de isolamento especi ado para 0 transformador, salvo acordo diferente entre fabricante e comprador. ‘Aforma de onda de impulso de ensaio deve ser de 1,2 us + 30 % / 50 us + 20 %. ‘Atensio de ensaio deve ser de polaridade negativa. A sequéncia de ensaio por terminal de linha deve ser um impulso de calibragao com uma tenso entre 50 % e 75 % da tensao plena seguido de trés mpulsos de tensao plena NOTA _Emtransformadores do tipo seco, o ensaio de impulso atmosterico pode dar origem a descargas ‘capacitivas no ar que nao representam um perigo para oisolamento. Estas descargas causam alteragdes na forma de onda de corrente, neste caso, convém que os ensaios de tensdo suportavel e o de tensa induzid sejam repetidos. Levando em conta esta recomendacdo, pequenos desvios na forma de onda de corrente 180 so motivos para a reeicao. 22 Ensaio de descargas parciais (ensaio de rotina e especial) 22.1 Condigdes gerais © ensaio de descargas parcais deve ser realizado em todos os transformadores do tipo seco. ‘A medigéo deve ser feita de acordo com o descrito nas IEC 60270 e ABNT NBR 5356-3:2007, ‘Anexo A, no que couber a transformadores do tipo seco. © ensaio de descargas parciais deve ser realizado nos transformadores com enrolamentos de Um 2 3,6 KV. 22.2 Circuito basico de medi¢ao Um circuito basico de medicao para 0 ensaio de descargas parciais é mostrado nas Figuras 1 @ 2. Nas Figuras 1 @ 2, um capacitor de alta-tensio, livre de descargas parciais “c’, com uma tenso nominal adequada (tendo um valor de capaciténcia grande em comparagao com a capacitancia do gerador de calibragao Co) em série com uma impedancia de detec¢a0 Zm, esta ligado a cada um dos terminais dos enrolamentos de alta-tenso. 12 ‘©ABNT2016. Todos 0 rs reservados ABNT NBR 5356-11:2016 ws 3 Legenda 1 envolamento de baixatenso 2 encclamento de alta-enso 3 daposive de medigso Figura 1 ~ Circuito bisico de medi¢ao para ensaio de descargas parciais de um transformador monofasico 1S Zn co Zn mf i 5 ota 8 1 7 2 Legenc 1. envolamento de baixa tens8o, 2 enrolamento de ata-ensao, conexo em delta ou estreta 3 dispositive de medicao S—intemuptor Figura 2~ Circuito basico de medicao para ensaio de descargas parcials de um transformador trifasico 22.3 Calibragao do circuit de medigao Aatenuagao dos impulsos de descargas ocorre tanto no interior dos enrolamentos como no circuito ‘de medigao. A calibragao € realizada conforme descrito na ABNT NBR 5356-3:2007, Anexo A, injtando pulsos de descargas simulados nos terminais dos enrotamentos do alta-tons3o do trans- {fotmador a partir de um calibrador de descarga padrao. E conveniente que o gerador de calibracao tena uma frequéncia de repeticzo da ordem de um impulso por cada meio ciclo da frequéncia industrial usada para o ensaio no transformador. 22.4 Aplicagao de tensio ensaio de descargas parciais deve ser realizado apts a conclusao de todos os ensaios dielétrcos. © enrolamento de baixa tensio deve ser alimentado por uma fonte trifésica ou monoféisica, ‘Gependendo se o transformador for trifésico ou monotasico. A tensao deve ter uma forma de onda o (@ABNT 2018 Todos on ios ears 2B ABNT NBR 5356-11:2016 ‘mais préximo possivel de uma forma senoidal, e ter uma frequéncia corvenientemente aumentada ‘acima da nominal para evitar a corrente de excitagdo excessiva durante 0 ensaio, O procedimento deve ser como descrito em 22.4.1 ou 22.4.2 22.4.1 Transformadores trifésicos 2.4.1.4 Ensaio de rotina Este ensaio deve ser realizado em todos 0s transformadores dé ipo seco. ‘a tensdo de pré-estresse fase-fase do 1,8 U, deve ser induzida por 30 s, em que U,é a tonso nominal. Em seguida, sem interrupeao, uma tensdo fase-fase de 1,3 U, deve ser mantida por 3 min e durante este tempo, as descargas parciais devem ser medidas (ver Figura 3). | AA A zo GC.) Figura 3 - Aplicagdo de tensdo para o ensalo de rotina para medicdo de descargas parcials 2.4.1.2 Procedimento de ensaio adicional (ensalo especial) Este ensaio aplica-se @ transformadores conectados a sistemas isolados ou ligados & terra por ‘meio de uma impedncia de alto valor @ que pode continuar a operar durante uma falha monofésica faso-terra. O ensaio deve sor realizado quando especificado pelo comprador. Uma tensio fase-fase de 1.3 U; deve ser induzida por 30 s, com um terminal de linha aterrado. Em seguida, sem interrupgo, uma tensdo fase-tase U; deve ser induzida por 3 min e durante este tempo, as descargas parciais devem ser medidas (ver Figura 4), Este ensaio deve ser repetido com outro terminal da linha aterrado. Figura 4 Aplicagdo de tensao para o en: special de medi¢ao de descargas par 22.42 Transformadores monotisicos: Para transformadores monofésicos, Ur deve ser a tensdo fase-fase ou fase-neutro, conforme o caso. ‘© procedimento de aplicagao da tensao deve ser 0 do transformador tifésico. 0s transformadores tritésicos compostos por trés transformadores monofasicos (banco de transfor- ‘madores) devem ser ensaiados como transformadores trifésicos. 1 {© A01T 2016, Todos dos eerados ABNT NBR 5356-11:2016 22.5 Nivel de aceitacao de descargas parciais O nivel maximo de descargas parciais deve ser de 10 pC. NOTA Recomenda-se que consideractes especiais sojam dadas aos transformadores equipados ‘com acesserios, como por exempo, para-raios ou oulros equipamentos que possam apresentar valores {0 descargas acima de 10 pC. O procedimonto de ensaio ov 6 nivel maximo de descargas pode ser objeto ‘de acordo prévio entre fabricante e comprader. 23 Ensaio de elevacao de temperatura (ensaio de tipo) 23.1 Condicdes gerals, ‘Aplicam-se na conducao do ensaio de elevagao de temperatura a ABNT NBR 5356-2:2007, em 5.1; 5.4 @ 55, Para casos espaciais, mediante acordo entre fabricante e comprader, outras partes desta Norma podem ser aplicadas aos transformadores do tipo seco. 23.2 Métodos de carga para o ensaio de eleva¢ao de temperatura © fabricante pode escolher qualquer um dos métodos para o ensaio citados em 23.2.1, 232.2 0u 2323. 23.2.1 Método de carga simulada Este método 6 aplicével a uma unidade do tipo seco, com ou sem invélucro, ou com um invélucro {totalmente fechado, com ventilagdo de ar natural ou ventiag0 de ar forcada. ‘Acclevagao da temperatura 6 obtida pela combinagao de dois ensaios independentes. Um com a apli- cago das perdas em carga e outro com a aplicarao das perdas em vazio. ‘Atemperatura do transformador deve ser establizada em relagdo a temperatura do ambiente do labo- ratério de ensaio (ver 23.4), A resisiéncia dos enrolamentos de altatensao e balxa tensdo deve ser medida a temperatura ambiente. Estes valores so ullizados como valores de referéncia para o célculo da elevago da tempe- ratura. A temperatura ambiente do laboratério de ensaio também deve ser medida e registrada, Para transformadores tifésicos, as medigbes das resistencias devem ser realizadas entre os termi- nals da fase centrale os terminals de uma fase extema, ‘Alocalizacso dos pontos de madicao das temperaturas (os termometros da temperatura do ambiente € 05 sensores no transformador) deve ser a mesma para as mediges inicias (valores de referéncia) ‘@-as medigbes finais do enseio. © eensaio em carga deve ser realizado com um dos enrolamentos curto-circutados e com corrente ‘orninal circulando nos enrolamentos. A manutengao da carga deve continuar até que a condicao. de estabilzagao da temperatura dos enrolamentos @ do nacleo magnético sojam atingidas (ver 23.4). A elevacao de temperatura dos enrolamenios Alle 6 estabelecida pelo método de variagao da resis- tncia ou por superposicao O ensaio a vazio, na tensao ¢ frequéncia nominal, deve continuar até que a condigao de estabiizacso {da temperatura do nucleo magnético soja atingida. A elevacdo de temperatura dos enrolamentos ‘Al € estabelecida pelo método de variarao da resistencia (@ABNT 2018 Todos on ioe ears 6 ‘ABNT NBR 5356-11:2016 (© procedimento de ensaio deve ser 2) ensaio do enrolamento curto-cicuitado (ensaio em carga) que é realizado até a establizacao da temperatura do nicieo e do enrolamento. Na sequéncia, o ensaio sem carga (a vazio) dever ser realizado até que a estabilizago de temperatura do nacieo e do enrolamento seja alcangada: ou 'b) ensaio sem carga (a vazio) que é realizado alé a establizacao da temperatura do nicleo e do ‘enrolamento. Na sequéncia, 0 ensaio com o enrolamento curto-circultado (ensaio em carga) deve ‘er realizado até que a estabilizacao da temperatura do ndcleo e do enrolamento seja alcancada. ‘A elevacdo total da temperatura de cada um dos enrolamentos 0‘, com corrente nominal ‘no enrolamento © excitacdo nominal do nicleo, é calculada pela equagae: oreoanf (7 onde Alls @aelevagao total da temperatura do enrolamento; ‘AB. 6.0 aumento individual da temperatura do enrolamento curto-circuitado; AB 6.0 aumento individual da temperatura do enrolamento no ensaio a vazio; K1 = 0,8 para a ventilagao com ar naturale 0,9 para a ventilagao com ar forgado. 23.22 Método de oposicio Este método pode ser utlizado quando houver dois transformadores similares e o equipamento de tensaio necessério estver disponivel. & aplicavel a transformadores do tipo seco com ou sem invélucro ‘com ventiacao de ar natural ou ventilagdo com ar forcada. ‘A temperatura do transformador deve ser establizada em relagao a temperatura ambiente do laboratério de ensaio. As resistencias dos enrolamentos de alta-tensao e de baixa tensio devem ser ‘medidas antes do ensaio, pois so utlizadas como valores de referéncia para o célculo do aumento de temperatura dos dois enrolamentos. A temperatura ambiente do laboratdrio de ensaio também deve ‘sor medida e rogistrada, ‘Alocalizagio dos pontos de medigio deve ser a mesma para as medigdes de referéncia inciale fina Para transformadores tifésicos, as medigdes da resisténcia devem ser feitas entre os terminais, {a fase central eos terminais da fase externa, Em um transformador trifésico, a medicao deve ser realizada preferencialmente nas bobinas do meio, ‘no caso dos enrolamentes ligados em estrela Dois transformadores, um dos quais 6 o transformador em enéaio, esto ligados em paralelo © $80 ‘energizados com a tensdo nominal do transformador em ensaio. Usando diferentes proporgdes de tensdo ou de uma tensa injatada, a corrente nominal é injotada no transformador em ensaio que deve ser manta até a establizagto da temperatura do niiceo e dos enrolamentos. As Figuras 5 © 6 'mostram os circuits tipicos para este método de ensaio. NOTA A duraglo do ensaio pode ser reduzida pela excitagdo do ndcleo durante um periodo de tempo (Ge preferéncia, no inferior a 12) antes da aplicaglo de ensaio da corrente nos enrolamentos. 16 (CAEN 2016 Todt eis reverados ABNT NBR 5356-11:2016 Legenda ‘A fonte de tensio na fequéncia nominal para as perdas a vazio Bote de corrente nominal na frequéncis nominal para as perdas em carga © transtormador auxiar Figura 5 —Exemplo do método de oposi¢so - Transformador monotasico a o3¢ 363 Legenda ‘A fonte.detonsdo na fraquéncia nominal para as perdas em vazio Bote de corrente nominal na frequéncia nominal para as perdas em carga © twanstorador ausiiar Figura 6 ~ Exemplo do método de oposi¢ao ~ Transformadortrifisico 23.2.3 Método de carregamento direto Um enrolamento, de preferéncia o enrolamento central do transformador, 6 excitado com a tens8o Rorrinal com 0 outro enrolamento ligado a uma carga adequada de modo que as correntes nominais ‘irculem em ambos os enrolamentos, NOTA A duracao do ensalo pode ser reduzida por excitagdo do ndcleo durante um periodo de tempo (de preferéncia, néo inferior @ 12h) antes da aplicagSo do ensaio da corrente nos enrolamentos. ©ABNT 2016 Todos ot drtoe earn 7 ‘ABNT NBR 5356-11:2016 23.3 Corregao da temperatura dos enrolamentos ensaiados com corrente reduzida ‘Quando a corrente de ensaio /; for inferior 20 valor da corrente nominal iy, mas pelo menos igual 12.90 % do Iw, © aumento de temperatura At dos enrolamentos deve sor medido pelo método da Variagao de resisténcia, quando as condigdes de estabilzacao de temperatura dos enrolamentos e do ‘icleo magnético forem atingidas,e corigidos para as condigdes de carga nominal A0y pela equacdo: smv=oalf on St tosqmina omnibook ce rot an Sones emai cm cme rea tr tomas core 1 Govt aecroe dota «tinea eld lh oe ER Men 23.4 Determinacao das condi¢des do equilibrio térmico (© aumento de temperatura final 6 alcancado quando o aumento de temperatura toma-se constante, ‘considerando-se que sto ¢ alcancado quando o aumento de temperatura no varia em mais de 2 K/h Para determinar se as condigbes de equilbrio térmico foram atingidas, nos transformadores definidos 1na Sego 3, termopares ou termémetros deve ser colocados no centro da parte superior do nucleo «@ tao perto quanto possivel dos condutores mais intemos do enrolamento de baixa tens na parte ‘superior da bobina, a medicao sendo feita na coluna central de uma unidade tifésica, 24 MedigSes do nivel de ruido (ensaio especial) Os niveis médios de ruldo gerados pelos transformadores nao podem exceder os limites especi- ccados no Anexo B, ‘© ensaio deve ser executado conforme @ ABNT NBR 7277, NOTA _Agarantia do nivel de rudo ¢ dada na condiglo de “area ve” (sem reflexdo de ondas sonoras) ‘Um aumento aparente do nivel de ruido pode ser observado em ediicaztes, pois paredes, piso eteto podem Conibuir para a relexdo das ondas sonoras, 25 Ensaio de curto-circuito (ensaio especial) (© ensaio de curto circuit deve ser conforme a ABNT NBR 5356-5, (© ensaio de medigao de descargas parciais deve ser repetido apés 0 ensaio de curto-crculto, (s valores finais no podem exceder 0s limites estabelecidos em 22.5. 26 Classificagao ambiental ‘A lassificago ambiental 6 opcional, conforme apresentado no Anexo A 48) {© A01T 2016, Todos dos eerados ABNT NBR 5356-11:2016 27 Classificagao climatica ‘Aclassificagao climatica ¢ opcional, conforme apresentado no Anexo A, 28 Classificagao de comportamento ao fogo ‘A.classificagao de comportamento 20 fogo ¢ opcional, conforme apresentado no Anexo A. 29 Tolerancias ‘As tolerancias dos valores de ensaio a sarem consideradas sto indicadas na Tabela C.1. 30 Protecao contra contato direto Transformadores em que as caracteristicas construtivas ndo oferecem proteco contra contato direto ‘Gevem ser fornecidos com um elemento visivel (placa de aviso ou marca especial) indicando o perigo, e acordo com os regulamentos nacionais. Ver Anexo D. 31 Grau de protegao provido pelo invélucro © projeto de um invdiucro (cubiculo) depende da localizaglo @ das condigbes ambientais em que © transformador 6 instalado. O inwélucro deve estar em conformidade com a ABNT NBR IEC 60529 © 0 grau de protegao deve ser especificado pelo comprador. 32 Terminais de ligagao a terra Transformadores devem ser providos com um terminal de terra para a conexto de um condutor de protecao. Todas as partes metalicas condutoras expostas, nao energizadas, devem ser conectadas 20 terminal de terra por construgo ou de outra forma. A continuidade do aterramento deve ser ‘arentida 33 Informagées para consulta e encomenda Os requisites constantes na ABNT NBR 5356-1:2007, Anexo A, podem ser aplicadas, no que couber na especiicagao de transformadores do tipo seco, em conjunto com esta Norma, (© AGNT 2016 Tas of toe eervadns 19 ABNT NBR 5356-11:2016 Anexo A (informativo) Classes climética, ambiental e de comportamento ao fogo AA Classes climaticas Duas classes climsticas sio definidas, classe C1 e classe C2. AAA Classe C1 (© transformador 6 adequado para a operago na temperatura ambiente néo inferior a - 5 °C, mas 'pode ser exposto durante 0 transporte ou armazenagem a temperaturas até ~ 25 °C. AA2 Classe C2 (© transformador 6 adequede para a operagao, transporte e armazenagem a temperaturas ambiente até 25 °C. Ensaios especiais de acordo com a Segao A.6 devem confirmar a conformidade das classes C1 e C2 dos transformadores. NOTA Recomenda-se que transformadores para operaglo 20 ar lvre sejam instalados em um gabinete {lavéluero) ou out tipo de protegao, A2 Classes ambientais ‘As condigdes ambientais para transformadores do tipo seco so identcadas de acordo com 3 ‘umidade, a condensacdo, a poluigdo e a temperatura do ambiente, NOTA. As condigBes ambientais so importantes, no s6 durante a operacSo, mas também durante a arma enagem, antes da nsalagao. A21 Classe E0 Nao ooorre condensa¢a0 nos transformadores € a poluigdo ¢ insignificant. Isto geralmente é obtido ‘em uma instalagao abrigada (interior), limpa e seca, A22 Classe E1 Condensago ocasional pode ocorrer no transformador (por exemplo, quando 0 transformador & desenergizado). Poluigdo limitada é possivel A23° Classe E2 ‘Condensagao frequente ou poluigdo pesada ou @ combinagao de ambos, Ensaios especiais de acordo com 0 procedimento da Seco A'S devem confimar conformidade {da Classe E1 ou E2 dos transformadores, 20 ‘©AeNT 2016. Todo eos eserados ABNT NBR 5356-11:2016 A3 Classes de comportamento ao fogo Duas classes de comportamento ao fogo $80 defnidas. ABA Classe FO Nao ha nenhuum risco especial de incBncio a considerar. Exceto para as caracteristicas inerentes 20 projeto do transformador, ndo séo tomadas medidas especiais para limitar a inflamabilidade. No entanto, a emissdo de substancias téxicas e de fumaga opaca deve ser minimizada, A32 Classe F1 Transtormadores sujeitos a0 risco de incéndio. A inflamabiidade deve ser limitada, a emiss30 ‘6e substancias téxicas e fumaga opaca devem ser minimizadas. Ensaios especiais de acordo com 0 procedimento da Sego A.7 devem confirmar a conformidade {da dasse Ft dos transformadores. NOTA. MedigSes fetas om conformidade com 0 procedimento deserito na Segdo A.7 tendom a resutar ‘em um desvio padr8o s 10K, A4 Critério de ensaio para classes climatica, ambiental e de comportamento a0 fogo {Quando um transformador for deciarado como adequado para uma combinacio de ciasses clmaticas, ambieniais € de comportamento a0 fog0, 0s ensaios que comprovam a conformidade com as referdas ‘lasses devem ser realizados no mesmo transformador na sequéncia epresentada na Tabela 1. Os ensaios especiicados nas Segbes A, AG © A7 devem ser realizados conforme especificado ‘em um transformador representativo de um determinado tipo de projto (concep¢a0). Tabela A.t ~ Sequéncia de ensaios De comportamento Classes Climaticas | _Ambiontais mera Ensaios, Segdo Ci C2 | EO | E1 | E2 FO a 1] Choque micoa-6°S | A63 [sim| noo] - | -|-| - | - 2 | Choque iicoa-25°C | Aga [No sm] - | - | - | - 3 | Ensaio de condensagio [A531 | - | - [Neo] Sm | Nio| —- Ensaio de condensacao e 4 penetragao de umidade (ABS2)) — = [Nao | Neo | Sin ~ 5 | Ensaio de compartment | az | — -|-]-] nwo | sim (© ARNT 2018 Tad ot toe earn 2 ‘ABNT NBR 5356-11:2016 5 Ensaios ambientais (ensaio especial) ASA Condigoes gerais Este ensaio determina a conformidade dos transformadores para as classes ambientais definidas ‘em A.2. Para a sequéncia do ensaio, ver A4 ‘Se ndo for especiicado nada em contro, os ensalos devem ser realizados em um transformador ‘completamente montado, equipado com os respectivos acessérios (elevantes para o ensaio). © trensformador e os seus acessérios devem ser novos e impos, sem qualquer tratamento adicional {da superficie das pecas isolantes. AS2 Validade do ensaio ‘Avalidade dos resultados de um ensaio ambiental realizado em um transformador pode ser esten- ida a outros transformadores baseados nos mesmos critrios de projeto, como: a) mesmo concelto de projeto (por exemplo, enrolamentos contidos em isolagdo sélida ou no, tipo de enrolamento, grau de protege ele.) 'b)__mesmos principais materiais isolantes. AS.3 Procedimento de ensaio A531 Transformadores classe E1 Este ensaio ¢ um ensaio de condensagao. (© transformador deve ser colocado em uma camara de ensaio em que a temperatura e a umidade ‘so mantidas sob controle. (© volume da c&mara deve ser pelo menos cinco vezes maior do que a caixa retangularcircunscrta ‘20 transformador. As distancias de quaisquer partes do transformador e as paredes, telo e bicos {de pulverizago no podem ser menores do que a menor distancia fase-fase entre as partes vivas, do transformador @ no inferior a 150 mm. ‘A temperatura do ar na camara de ensaio deve ser tal que garanta a condensago no transformador. ‘A.umidade na cdmara deve ser mantida acima de 93 %. Isto pode ser alcangado pela vaporizagao de forma continua ou periodicamente com uma quantidade adequada de agua. ‘A condutividade da agua deve estar na faixa de 0,1 S/m a 0,3 Sim. A posicio dos vaporizadores mecéinicos deve ser escolhida de tal modo que o transformador nao seja pulverizado diretamente, "Nenhuma gota d'agua deve cair do toto em cima do transformador em ensaio, (© transtormador deve ser mantido no ambiente com umidade relativa do ar superior a 93 %, durante ‘pelo menos 6 h, sem ser energizado 2 {©AONT 2016. Todo doe oaredoe ABNT NBR 5356-11:2016 ‘Ap6s § min da retrada do ambiente Gmido, 0 transformador deve ser submetido @ um ensaio de tensdo induzida, como a seguir: 2) transformadores a serem ligados a um sistema que esta solidamente ligado a terra por melo de uma baixa impedancia devem ser energizados com uma tensao de 1,1 vez a tenséo nominal durante um periodo de 15 min; b) transformadores a serem ligados a sistemas que estdo isolados ou ligados a terra por melo de uma impediincia considerdvel devem ser submetidos a um ensaio com a tensii induzida por rés periodos sucessivos de 5 min, Durante o ensaio, cada terminal de alta-tenso deve ser ligado 4 terra, e uma tensio de 1,1 vez da tenso nominal deve ser aplicada entre os outros terminais @ a terra. O ensaio tifésico pode ser substituido por ensaios monofésicos. Neste caso, os dois, terminals das fases nao ligados a terra dever ser interigados, O ensalo deve ser feito preferencialmente na camara de ensaio. Durante a aplicagdo da tenso, ndo pode ocorrer descarga disruptiva, ¢ a inspecao visual ndo pode ‘mostrar qualquer tilhamento com sinais visiveis de carbonizago do isolante. S32 Transformadores classe E2 Este procedimento de ensaio inclu 0 ensaio de condensagao e o ensaio de penetracdo de umidade. © ensaio de condensagao ¢ 0 mesmo descrito em A.5.3.1, exceto para a condutividade da agua ‘que deve estar na faixa de 0,5 Sima 1,5 Sim. No inicio do ensaio de penetrardo de umidade,o transformador deve estar na condicio seca. Ele deve ser instalado na condicao de desenergizado e mantido na camara climatica por 144 h. A temperatura {da camara climatica deve ser mantida em (50 + 3) °C e a umidade relativa em (90 + 5) %. No final ‘deste periodo © em até 3 h em condigées ambientais normals, o transformador deve ser submetido a tum ensaio de tenso aplicada de uma fonte c.a, e a0 ensaio de tensdo induzida c.a. mas com valores de tensdos reduzidas a 80 % dos valores normalizades. Nao pode ocorrer nenhuma descarga disruptiva ou falna do isolamento durante os ensaios dilétricos ‘@ a inspecdo visual no pode mostrar qualquer tilhamento com sinais visiveis de carboniza¢ao do isolante, A6 Ensaio climatico (ensaio especial) AG. Ensaio de choque térmico (ensaio especial) Este ensaio vai determinar a conformidade de transformadores com as classes cimaticas, assim ‘como definida em A.1. Para a sequéncia do ensaio, ver A. AG2_ Validade do ensalo ‘A alidade dos resultados de um ensaio climatico realizado em um transformador pode ser estendida 2 outtos transformadores baseados nos mesmos critérios de projelo como: a) mesmo conceito de projeto (por exemplo, enrolamentos contidos em isolagao soli de enrolamento, grau de protegao etc.) b)__mesmo aumento médio da temperatura dos enrolamentos (de acordo com a Tabela 3); (04 n80, tipo (©ABNT 2018 Todos ot doe earn 23 ‘ABNT NBR 5356-11:2016 ©) mesmos materiais dos condutores; 14) mesmos principais materiais isolantes. AG3__ Ensaio de choque térmico de transformadores da classe C1 AG.3.4 Método de ensalo © ensaio deve ser realizado em um transformador completo sem gabinete © wansformadior deve ser colocado em uma camara de ensaio. ‘A temperatura do ambiente na camara deve ser medida no minimo em Wrés posigoes, situadas ‘2 0,1 m da superficie externa @ na metade da altura do objeto de ensaio, Os valores médios das leituras devem ser utlizados como referéncia da temperatura ambiente NOTA Mediante acordo entre fabricante « comprador,o ensaio pode ser feito com as bobinas removidas {o nucleo. Para os ensaios leletricos fnais, as bobinas tem que ser remontadas no ncieo (o transformador tom que estar completamente montado). (© procedimento de ensaio a seguir deve ser aplicado: 2) a temperatura do ar na camara de ensaio deve ser reduzida gradualmente para (~ 25 + 3)°C em 8 he mantida nesta temperatura durante pelo menos 12h alé que a establizagao térmica seja obtida; b) a temperatura deve entdo ser gradualmente aumentada até (~ 5 + 3) °C em cerca de 4 h. Esta temperatura deve ser mantida durante pelo menos 12 h até que a estabilzacdo térmica seja obtida; ©) _um choque térmico deve entdo ser realizado pela aplicagao de uma corrente igual a duas vezes a Corrente nominal no enrolamento em ensaio (contido em um isolamento sdido). A corrente deve ‘Ser mantida até que 0 enrolamento em ensaio atinja uma temperatura média correspondente ‘20 aumento da temperatura média do enrolamento, de acordo com a Tabela 3, mais 40 °C (temperatura do ambiente maxima em condigdes normais de servigo). A temperatura média alcangada pelos enrolamentos deve ser determinada pelo método de variago da resisténcia (0 choque térmico deve ser realizado aplicando um dos seguintes métodos: a) ensaio com alimentagao c.: © chogue térmico prescrito deve ser realizado aplicando uma corrente continua do valor especificad para 0 enrolamento a sar ensaiado, No caso des transformadotes polifasicos, 2 corrente de ensalo deve ser aplicada a todas as bobinas ligadas em série. O controle da temperatura média do enrolamento durante © ensaio pode ser realizado diretamente pelo método tensdolcorrente, medindo a corrente do ensaio e @ queda de tensio relevante Para gar as bobinas em série, pode ser necessério remover as gages dos enrolamentos; »b)ensaio com alimentagao c.a ‘ochoque térmico prescrito deve ser realizado aplicando umacorrentec.a. dovalor especificado para 0 enrolamento a ser ensaiado, com o(s) outro(s) enrolamento(s) ligado(s) em curto. [No caso dos transformadores trifésicos, ¢ recomendada a aplicagao de um sistema simetrico de correntes. O controle da temperatura média do enrolamento durante o ensaio deve ser feito em c.0, pela Sobreposioao @ corrente medida para o ensalo de correntealternada, ou de ‘acordo com outro método equivalente; 28 (©AENT 2016 Tosser ein eens ABNT NBR 5356-11:2016 12) ensaio com alimentagao ¢.., método alternative ‘uma corrente igual a duas vezes a corrente nominal deve ser aplicada aos enrolamentos {do transformador com um dos enrolamentos curto-circuitado. A temperatura em cada um {dos enrolamentos 6 monitorada por meio da leitura dos sensores de temperatura fixados ;perto da parte inferior @ superior da superficie do enrolamento. Os sensores s80 calibrados por meio de um ensaio de calibraglo, com uma corrente igual a duas vezes a corrente ‘nominal, realizado & temperatura ambiente normal, antes do ensaio real. Os sensores S80 Calibrados pela comparagao das leituras do sensor com 0 aumento da temperatura do tenrolamento,calculado pela variagao da resisténcia do mesmo. Desta forma, é determinada ‘a correspondents letra do sensor, que 6 a elevacdo de temperatura média do enrolamento, {de acordo com a Tabela 3 acrescida de 40 °C. As mesmas leituras dos sensores devem ser ‘obtidas durante 0 ensaio, que comega com a baixa temperatura do ambiente; NOTA Recomenda:se que cuidados sejam tomados para evitar que alguns enrolamentos sejam ‘obrecartegados termicamente por causa do comportamento diferente de transferéncia de calor das partes do vanstormador. 4d) apés 0 choque térmico, @ temperatura do transformador deve voltar @ temperatura de (25 + 10)°C, A632 Critérios de ensaio elo menos 12 h apds o fim do ensaio de choque térmico, 0 transformador deve ser submetido 20s ‘ensaios diolétricos de rotina (ensaio de tensdo aplicada e de tensio induzida), de acordo com o nivel {e isolamento dos enrotamentos, mas com valores reduzidos em 80 % dos valores normalizados. ‘Além disso, para transformadoras com enrolamentos encapsulados em isolagao sélida, medicao de ‘descargas parciais deve ser realzada de acordo com a Seco 22. A tensdo de ensaio ndo pode ‘exceder a tenso de ensaio da tensdo induzida reduzida (160 % da tenso nominal) @ os valores ‘medidos no podem exceder aqueles determinados para ensaios de rotina, Durante a inspegao visual, 0s enrolamentos nao podem apresentar nenhuma anormalidade visivel, ‘como rachaduras ou fsuras. or acordo entre o fabricante e comprador, o ensaio pode ser realizado em todas as bobinas removidas. 160 ncieo. O ensaio dielético final deve ser feito apés a remontagem das bobinas submetidas 20 ensaio. AG.4 Ensaio de choque térmico para transformadores da classe c2 AB41 Método de ensaio (Os métodos de ensaio so os mesmos istados em A 6.3.1 com a seguinte modificagao: ‘© passo "b" 6 suprimido, a fm de realizar 0 ensaio de choque térmico de ~ 25°C. A842 Critérios de ensaio Os crtérios de ensaio so os mesmos descritos em A6:3.2 ©ABKT 2016 Todos on drtoe earadoe 25

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