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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

PROFESSORA: ARETHUSA DANTAS


Email: arethusa_dantas@hotmail.com
NÍVEL 1: PRÉ-SILÁBICO

 Fase pictórica: é o registro feito pela criança com garatujas.

 Inicia-se aos dois anos de idade.

 Fase gráfica primitiva: a criança mistura símbolos, pseudoletras com letras e números
com letras em seus desenhos.

 Fase primitiva: a criança começa a diferenciar as letras dos números, os desenhos dos
símbolos e reconhece o papel da letra na escrita. Sabe que as letras servem para escrever, mas
não sabe como ocorre, ainda. Não associa o fonema com o grafema.
 A criança acredita que a ordem das letras e das vogais não tem importância.
SILÁBICO

 Conta os “pedaços sonoros” (sílabas) e os associa com um símbolo (letra).

 Aceita palavras monossílabas, palavras com uma ou duas letras com certa hesitação.

 Escreve uma frase utilizando uma letra para cada palavra.


SILÁBICO-ALFABÉTICO

 É mais um momento de conflito entre uma fase e outra, em que a criança precisa
desconsiderar o nível silábico para pensar segundo o nível alfabético.
 Nessa fase o professor deve instigar a criança no sentido de reflexão sobre o sistema linguístico
pela observação da escrita alfabética.
ALFABÉTICO

 Quando a criança chega nessa fase já reconstrói o sistema linguístico e compreende como ele
funciona; consegue ler e expressar seus pensamentos e falas.
 Forma sílabas e palavras juntando as letras e consegue distinguir letra, sílaba, palavra e
frase
IMPORTÂNCIA DA REFLEXÃO

 A alfabetização exige conhecimento, habilidade e competência para dar condições à criança de


construir seus conhecimentos. O professor não pode fazer a transmissão do alfabeto, da
junção de letras e palavras. Ele deve preocupar-se com a função da escrita, possibilitando o
uso da linguagem escrita pela criança.
 Não podemos ignorar o papel do professor em ser o mediador e o organizador da ação
educativa, da construção e reconstrução dos conhecimentos de seus alunos em sala de
aula.
IMPORTÂNCIA DA REFLEXÃO

 As teorias pedagógicas, as investigações e as pesquisas científicas dão suporte ao professor no


planejamento e na atuação em sala de aula quando o ajudam a conhecer as crianças, como
pensam e suas hipóteses na tentativa de resolver seus conflitos.
 Com esse conhecimento o professor realiza sondagens, propõe intervenções e ajuda a criança
a refletir sobre o sistema notacional, entendendo suas convenções. Isso não acontece
naturalmente, o alfabetizando precisa da mediação do professor.
O FIM DAS CARTILHAS EM SALA DE AULA

 Os primeiros trabalhos escolares de alfabetização, na época do Brasil Colônia, foram


realizados com cartilha, quando ainda se aprendia latim na escola (influência religiosa).
 No século XIX, as cartilhas vinham de Portugal, pois no Brasil não havia permissão para
publicação.
COMO ERA

 Em torno da década de 1950, os professores tinham o hábito de produzir seus próprios


materiais para suas aulas de alfabetização (surgimento dos testes ABC) com o método
alfabético: era utilizado o processo de soletração para decifrar a palavra – bola: be-o-bo, l-a-la.
 O método fônico enfatizava a menor unidade da fala – o fonema – e sua representação
na escrita, ensinando as formas e os sons das vogais, depois as consoantes e vogais,
estabelecendo relação entre estas.
• Caminho Suave foi o livro oficial de alfabetização do Ministério da
Cultura por quase cinquenta anos, e mais de 40 milhões de
exemplares foram impressos nesse período, tendo um total, até
agora, de 132 edições.

• Desde 1995, no entanto, os métodos de ensino mudaram, e a


cartilha Caminho Suave não é mais o instrumento oficial de
alfabetização do país. Mesmo assim, ainda é publicada e continua
vendendo em média 10 000 exemplares por ano.
REFLEXÃO

 A cartilha é o ideal para ensinar uma criança nos dias de hoje?

 Quais práticas são possíveis?

 Qual é a verdadeira finalidade da escola hoje?

 Quais formas de acesso as crianças têm ao mundo letrado em nossa cultura?


OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
Email: arethusa_dantas@hotmail.com

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