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VOLUME UNICO MATEMATICA Manoel Paiva Manoel Paiva Licenciado em Matematica pela Faculdade de Filosofia, Ciéncias e Letras de Santo André — SP, com cursos de pés-graduagao, pela USP. Professor do ensino médio e de cursos pré-vestibulares. Autor da obra Matematica, volumes 1, 2 e 3 (Editora Modema). MATEMATICA Volume unico 1? edigaio De acordo com a 2? edi¢do das Matrizes Curriculares de Referéncia para o Sistema Nacional de Avaliagao de Educagao Basica (SAEB) a if. 7 EDITORA MODERNA APRESENTACAO Nao sabemos, exatamente, desde quando se discutem propostas sobre o tipo de ensino de matematica mais adequado a formacao do estudante. Para Platao (427-347 a.C_), o estudo da matematica deve ser essencialmente te6rico, desligado das aplicacdes praticas e voltado para a contemplacao. Em contraposicao a essa concepgao esta o pensamento de Is6crates (436-338 a.C.), mais preocupado com as situacdes praticas, para quem afilosofia ndo passa de um jogo inatil desvinculado da realidade do cotidiano. Essas duas correntes de pensamento deram origem a (sempre atual) questao: —Oensino mais adequado a formagao do individuo seria o mais te6rico ou o mais voltado as situacbes do dia-a-dia? Novamente esse tema vem a tona, fazendo fervilhar o meio educacional. Este livro tenta atingir 0 ponto de equilibrio entre as duas concepcdes de ensino, com incursOes freqiientes ao cotidiano, sem se descuidar dos aspectos tedricos e do formalismo necessario. Os contetidos, que seguem a orientacao da 28 edigdo das Matrizes Curriculares de Referéncia para 0 Saeb (Sistema Nacional de Avaliacao de Educagao Basica), sao apresentadlos sob a forma de textos te6ricos ¢ deatividades compostas de exercicios resolvidos, exercicios basicos e exercicios complementares. Essas atividades contém questdes do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) e de vestibulares de todo o pais, além de questoes inéditas Algumas informagdes sobre a estrutura do livro sao necessérias para um bom aproveitamento no estudio de seus contetidos: * Quando necessario, os textos tedricos sd0 complementados com exercicios resolvidos, ou, até mesmo, com exercicios propostos. Nesses casos, 0 texto complementar sera destacado em boxe. * Os exercicios basicos, que seguem rigorosamente a ordem crescente de dificuldade, sao a ponte para se chegar aos exercicios complementares. * Apos cada série de exercicios basicos hd uma indicacao sobre quais dos exercicios complementares podem ser resolvidos a seguir. * Alguns exercicios sao acompanhados de uma sugestio, sem, no entanto, prejudicar a descoberta e a criatividade. * As aplicacoes, no cotidiano, dos assuntos estudados sao apresentadas em exercicios e em boxes ao longo da obra. * Algumas quest6es exigem uma resposta pessoal do estudante. Quando isto ocorrer, a chave de respostas, no final do livro, apresentara um exemplo de uma possivel resposta. Na expectativa de que este livro contribua para o seu desenvolvimento como estudante e, acima de tudo, como cidadao ou cidada, desejo-lhe um bom trabalho. Manoel Paiva A José e Rachel, meus maiores professores, pelas licées de amor e honra. SUMARIO UNIDADE 1 TEMAS BASICOS DE ARITMETICA E ALGEBRA Capitulo 1 © conjunto dos nimeros reais 1 Classifoagdo dos nimers, 1 ‘Nimeros natura, 1 Numerosintetos, 1 Nimeros racionas, 1 Nimerosiracionais, 1 Nimeros eas, 2 2 Potenciagdo em IR, 2 Propriedades das poténias, 9 3 Radiciao em 3 Propriedades dos racicais, 4. Simplficagio de radicals, 4 Operapies com radicals, 4 Poténcia de expoente raconal, 4 Recionalizaéo de denominadores, 5 Capitulo 2 Equagées e inequagées do 1° grau 1 Equapdo do 1 grau,7 2 Inequagdo do 1®grau, 8 4 Sistema de equagies do 1® rau, @ Capitulo 3. Polinémios 1 Produtos notdves, 10 Produto da soma pela ierenca de dois meres, 10. Quadratio da soma equadrado da cerenga de dois nimeros, 10. Apicacdo dd um produto note! na raconakizagéo da denominadores, 1 2 Fatoragao de polnémios, 1 Propiedade do produto nuo, 12 Capitulo 4 Concluindo a tevistio sobre equacdes, 1 Equapéo do 2? gau, 18 Fatoracdo do tindmo do 2 grau, 15 2 Equapdo envowvendotapdes algsbrica, 15 3 Equapéo iracionl, 18 Capitulo 5 Porcentagem UNIDADE2 TEMAS BASICOS DE GEOMETRIA PLANA. Capitulo 6 Angulos e poligonos 1 Generales sobre dnglos, 20 Classificago, 20 Pares de angulos, 20 2 Anguls formados por dua retas paralelas e uma transversal, 20 3. Generaldades sobre poligonos, 22 Nomenclatura ¢ elementos de um poligono, 22. Poligonos convexos, 22. Paligno regular, 22 4 Trigngulos, 23 ‘Classfeapto, 23. Elementos de um tianguo, 23 Angulos em um tinguo, 23 Capitulo 7 Congruéncia de trigngulos 41 Concetvarao, 25 2 Casos de congruéncia de tridngulos, 26 4 Proprieades do tianguioisdscales, 28 4 Propridade da median rlatva hipotenusa de um dngulo retdnguo,29 Capitulo 8 A proporcdo e a geometria 1 Toorema do Tales, 31 2 Semehanga de fquras planas, 32 3. Somelnanea de tinulos, 32 Cases de somehanga de tidnguas, 33 A razdo de semelhanca, 35 4 Relagdes métrioas no trdngulo reténgulo, 35 Capitulo 9 Circunteréncia e circulo 4+ Conceituapéo, 39 ‘Aros e cordas, 39 2 Posiodes relativas entre reta e circunferéncia, 40. 3 Anguios e circunteréncia, 40, ‘Anguio central do uma ckeunerénia, 40. Angulo insrto em ura Cirounferénta, 40. Anguio de sogmento, 41 4 Poténcia de pont, 42 Ponto interior creunierénca, 42. Ponto exterior &creunferéncia, 43 5 Perimeto da crcunteréncia, 43 6 Circunferéncias reunsriae insert em poligonos regulares, 44 ‘Quadrado, 44 Tréngulo equldtero, 44. Hexdgono regular, 45, Capitulo 10 Céiculo de éreas 1 Unidades de medida de érea, 47 2. rea de algumas gues planas, 47 Reténgulo, 47 Quacraco, 47. Paralelograro, 48 Trénguo, 48 Hexdgono regular, 48 Trapézio, 48 Losango, 48 Ciculo, 48 3. Razao entre areas de figuras semeitantes, 51 UNIDADES FUNGOES Capitulo 11. Associando nimeros reais a pontos de uma tela ou de um plano 1 Ocivoreal 53 Intervals eas, 53 2 Sistema cartesiano ortogonal de coordenadas, 54 Coordenadas de um ponto no plano cartesiano, 55 Capitulo 12 Fungo 1 Indu, 57 2 Formalizagao do conceit de fungi Produo eatesino,57 Rela ent dls conus, 57. Fungo, $8 ‘3 Imagem de um elemento através de uma funcéo, 60 Imagem de um elemeno akavés do dagrama de fechas, 0 Imagem de um elemento através da lei y= f(x}, 60. Imagem de tm elemento através do rico do ua fungi, 61 4 Estuio do sinal de ura fungi aravés dogo, 61 5 Andlise aréfica —reconhecimento de uma fung, 62, 6 Determinagao do dominio e do conjunto imagem de uma tuned, 63, Capitulo 13 Fungdo real de variével rect 1 Concsiuacio, 67 2 Raiz de uma fungao, 68 3. Fungio consane, 68 4 Fungo crescente e funcao decrescente, 69 Capitulo 14 Fungo afim ou do 1? grau 4 Concetuacdo, 73 2 Grdfico de uma fungo do 1* rau, 74 3 Vatagio de sinal da lng do 1 grav, 76 4 Funcao definida por mais de uma sentena, 78 Capitulo 15 Fungdo quadrética ou do 2* grau 1 Aparéboa 81 Nomencatura, 81 2 Grafico de uma fungao do 2° grau, 82 3 Pontasnotvels da padbol, 2 (s pont de intersoogo da parsbota com o exo Ox {ge existrem), 82 O ponto de interseccdo da pardbola com 0 eixo Oy, 84 Overice da parole, 8 4 Maximo (minimo) de uma fungo do 2° grau, 86 \Valor maximo de uma fungao do 2 grau, 86 Valor minimo de uma fungao do 2° grau, 87 5 Variagdo de sinal de uma fungSo do 2° grau, 88 Generaizago, 88 6 Inequagéo do 2" eau, 88 Capitulo 16 Inequagdo produto e inequagao quociente 1 Inirodug, 2 2 Inequag produto, 92 3 Inequagao quociete, 93, Capitulo 17 © concetto de médulo 1 Distancia entre dois pont do ei rel, 95 2 Médulo de um nimero real, 95 2 Propodades ds méduls,€5 4 Desigualdades © médos, 87 Progtiedades 7 5 Fungo modular, 98 Copftulo 18 Fungéo exponencial 1 Concstiagéo, 102 2 Propriedades da fungao exponencial, 108 13 Equagdo exponereil, 103 Resoluso de uma equagio exponencia, 103 4 Inequagao exponencia, 104 Capitulo 19 Teotia dos logaritmos — 0 porqué dos logariimos 1 Principios basicos, 106 2 Logartmo, 106 Nomenclatura, 106 Gonvengao, 107 4 Proptiadades dos logeimos, 107 4 Outs propiedades cos logarimos, 108 8 Fungéologartmie, 110 Propredades da tung logartmic, 111 6 Equagdo logaritmica, 112 ‘esolugdo de uma equagéo logaritmica, 112 T Inequagao logaritmica, 113 Capitulo 20 Composicdio e inverstio de funcdes 1 Composigo de ungdes, 116 2 Fungdes inverse, 17 Téenica para a oberg da versa de uma fang, 117 UNIDADE4 ESTATISTICA Capitulo 21 Nogdes de estatistica 1 Oque 6 estatistica?, 119 2 Univers estatistio ou popula estatisice, 119 3 Amosta, 119 4 Pol, 119 5 Classes, 119 8 Distibuigé deequénca, 120 7 Classes unitarias, 120 8 Representa gritica de uma dtbuigé do trequénca, 121 Grafieo de nha, 121. Grdfen de bara veicas, 121. Grdfio de barras hoizonais, 121, Grlico por stores, 121 9 Histograms, 121 Capitulo 22 Medidas estafisticas 1 Inu, 125 2 Medidas de posicéo, 125 Meal area (), 125. Média rime ponderada, 125 ‘Moda (Mo), 126 Mediana (Md), 126 3 Mesias de ceporso, 127 Desvio absolut mécio (Dam), 127 Vaténca (0%), 128. Desvo ppadro (0), 128 UNIDADES SEQUENCIAS NUMERICAS Capitulo 23 Seqdéncias 1 Conceituagdo, 131 2 Lei de formagao de uma seqiéncia, 132 Capitulo 24 O que é uma progressdo aritmética? 1. Progresso arimética (PAA), 133 2 Chassicagdo das progresses arimelicas, 133 3 Propriedade, 133 4 Férmul do temo gerl de uma progessdoartétcs, 134 5 Representagio genérica de uma P.A., 135 6 Soma dos nprimeiros termos de uma P.A., 136, “Termes equidistantes dos exremas, 136. Célelo da soma dos a primes iemos de uma PAL, 198 Capitulo 25 O que é progressdo geométrica? 1 Progressao geométrica (P.G.), 139 2 Ciassificagao das progressées geometricas, 139 3 Propriedade, 140 4 Formula do termo geral de uma progressdo geomética, 140 5 Representagdo genética de uma PG, 143 6 Soma dos 1 primeiros temos de uma PG., 143 7 Soma dos infntos terms de uma progressio geométrca, 144 Clculo da soma dos infntos temmos de uma PG, 144 £8 ProgressGes geomeétrcas em cdleulos de juro composto, 145 «uo composto, 145 Férmula para océlculo do montante com jo composioe taxa constant, 146, UNIDADES TRIGONOMETRIA "=n ram Capitulo 26 Ttigonometia no triéngulo reténgulo 1 Seno, o-senoe tanger de um nguoagudo, 148 2 Flelagdo entre 0 seno, 0 co-seno ¢ a tangente de um angulo agudo, 151 3 Anguios compementares, 181 4 A vigonometia eo teorema de Pitégoras, 153, 5 Angulosnotévels, 154 ‘Angulo de 45°, 154 Angulos de 30° e 60°, 154 Tabela dos Angulos notaveis, 154 Capitulo 27 0 sistema trigonométtico 1 O radiano, unidade de medida de arco e &ngulo, 157 2 Amedia da creufernca em radianos, 157 3. Transformagées de unidades, 157 4 Girunferéncatigonometic, 159 5 Aros tigonometrons, 150 Arcos cgrucs, 160 6 Smetris, 161 Capitulo 28 Seno ¢ co-seno de um arco frigonométrico. 1 Extonsées dos conclios de sero eco-seno, 164 2. Vatiagao de sina do seno @ do co-seno, 164 3. Redugéo ao 1® quadrant, 165 Reducdo ao 2para o 1! quadrants, 165 Redugéo ao 3 para o 1 quatrarte, 185 RedueSo ao 4®parao 1 quadranto, 106 Conctusses, 168 4 Relagdo fundamental da tigonometia, 167 CConseqiéncas da rela fundamental, 168 Capitulo 29 Equacées trigonométricas em seno ‘ouco-seno 1 Netodo grtico para a resolurdo de uma equagao tigonométioa ima, 170 2 Equapbes na forma fatrada, 172 3 Resolugdo de equagdestigonométicas através do equagbes polinomiais, 173, Capitulo 30 Inequacées trigonométricas em seno ‘ouco-seno 1 Método grfico para a resolugdo de inequagbes imediatas em seno ou cosono, 175 2. Sistema de inequagies trigonométicas em uma inoSonta, 178 ‘3 Resolugdo de inequagbes tigonométicas através de inequagdes polnomicis, 177 Capitulo 31 Tangente de um arco ttigonométrico 1 Extensdo do concelto de tangente, 179, ‘ariagdo de snal da tangente, 180. Teorema, 181 2 Redugdo ao 1? quadrant, 181 Redugdo ao 1® quadrante (generalizacdo), 182 3 Arcos de mecids opostas (10 ~ a), 182 Capitulo 32 Equacées e inequagées figonométricas em tangente 1 Método rico pare a resolugdo de uma equardoimedizta tangent, 184 é 2 Método grt para a resluedo de inequacbes imediatas em tangente, 186 Capitulo 33 As raz6es reciprocas do seno, do co-seno e datangente 1 Cortangente, secantee co-secante de um arco tigonométic, 188 2 dentdades, 189 Técnicas para demonstragao deidertidades, 188 3 Idenidades notiveis, 190, Capitulo 34 Resolucdo de equagdes e inequacdes frigonométricas em IR 1 Associando niimeros reais a pontos da circunteréncia trigonomeétrica, 192 2. Exprosséo goral dos numeres reais associados a um ponto da cieuroréneatigonomética, 192 3 Equacéeseinequares tigonométricas, 193 4 Expressdio geral dos nimeros reais assoclados a dois pontos da cicunierénciaiganometia sintieos em rlago& orgem do sistema catsiano, 194 5 Numeros reais associados a pontos que dividem a circunferéncia {rigonométrica em partes iguais, 195 Capitulo 35 Transformagées ttigonométricas 1 Seno, co-seno tangente dos arcas de medidas a+ be a~b, 197 Demonstragdo da identdade (I), 197 Demonstragao da identidade (V), 197 2 Seno, co-seno ¢ tangente do arco duplo, 199 3 Formulas do vansformagao em produto, 201, Capitulo 36 As fungdes seno, co-seno e tangente 1 Conceituagao, 208 2 Grafica da fungao 3. Gréfice da fungio y= cos x 208 4 Grafica da nga y= tg x 210 Capitulo 37 Resolugdo de triéngulos 1 Aaleacdo do co-seno a resoluedo de tiénguos, 212 Teotema (li dos co-senos), 212 2 Alcaco do sano na resolu do tiénguls, 219 ‘Teorema (lei dos senos), 213 3 Célculo da area de um trngulo em fungo das medidas de dois ladose do anguo campreendio por el, 215 EMAS LINEARES £ Capitulo 38 Matrizes 4 Irroducao, 217 2 Matiz, 217 Fepresentagdo genética de uma mat, 217 3 Matizes esperiais, 218 Matiz quacrada, 218. Matizidentidade, 218 Matiz nl, 218 4 Matzestransposta, 218 5 Elementos conespondentes em matizes do mesmo tipo, 219 6 loualdade de matizes, 219 7 Aigo de matizes, 220 Propredades da accao de matizes, 220 8 Mlipicagdo de nimoro por matz, 220 Propiedades da mutinicagdo de numero por mat, 221 9 Subtaglo de mates, 201 10 Mulipicagao de mazes, 200 ‘Multipicarzo de inna por cluna, 222. Propedades da mmlptcagao de mazes, 228, Capitulo 39 Sistemas lineares 1 Inrodugo, 295 2 Equacia near, 225 ‘Solugdo de uma equagéo linear, 225 Equagio linear homogénea, 226 3 Sistema near, 226 4 Solugdo de um sistoma near, 206 5 Classiicagio do um sistema nea, 228 6 Resolugdo de um sistema near, 28 7 Sistema near esalonade, 228 8 Resolugdo de um stoma near escalonado, 28 Prima pe: rero ce equages qual ao nlimero de incégtas, 228 Segundo tip: nimera do equagSes menor ue omnimero de incdantas, 228 4 Sistemas ineares equvaletes, 209 10 Escelonamento de um sistema naa, 229, Capitulo 40 O conceit de determinante e sua aplicagdo na discussdo de um sistema linear 1 Oconoeto de determinante, 288 Determinante de orem dos, 288. Determinante de ordem tiés, 233, 2 Disoussdo de um sistema linear, 235 Primero caso sistemas linearescujo nlmeto de equagies é igual 20 nlmero de ineégritas, 235. Segundo caso sistemas lneaes ‘ajo ndmero de equanSes 6 cferente do nimero de incbgnias, 236 3. Sistema linear homogéneo, 238 ‘Solugo trivial de um sistema near homogéneo, 288. Sistema linear homogéneo com nimero de equagées igual 20 nero de Inodgnitas, 238 Capitulo 41 Determinantes e matrizes inversos 1 Determinantes,241 Cofator, 241 Detnigdo de determinante, 241 Teorema de Laplace, 242, Propriedades dos determinants, 249, 2 Matizes inversas, 246 ‘Géleuo da matiz inves, 247 UNIDADE8 ANALISE COMBINATORIA E PROBABILIDADE Capitulo 42 Os principios da anélise combinatéria, 1 Introducao, 250 2 Principio fundamental de contager, 260 3 Principio aditivo de contagem, 253 Capitulo 43 Clossificagéo dos agrupamentos e métodos de contagem 1 Aranos simples, 256 Calcul do ner de aranjs simples de n elementos dsintos tomados pa p, 256 Fatorial, 257 Propriedade fundamental dos fatrais, 257, Extonsdo da dofnigo de atrial, 258 Caleulo do rimero de rans simples através de ators, 258 2 Permutagao simples, 259 Calculo do nimero de permutagdes simples de n elementos: disinios,260 4 Pemutago com elementos repetides, 262 4 Combinapio simples, 269 Cleo do nimero de combinagéos simples den elementos sini tavados pa p, 263. Cito para diferencia ararjo de combinago, 264 Capitulo 44 Binémio de Newton 1 Némero binomial, 269 2 Teorema de Newton para o desenvolvimento do binémio (ea) 269 Generalizagio, 270 Somatério, 271 '3 Terma geal de bindnio de Newton, 272 Capitulo 45 Probabiidade 1 Concetuerdo, 275, Experiment aleatéro, 275 Espapo amostal de um experiment aleatri, 275. Evenio de um espago amastal, 275 Espapo amostral uiprovavel, 275 2 Definigo de probabiidade, 278 Propriedades, 277 3 Aci de provaiidades, 278 Eventos mutuament exclusos, 278 4 Probabildade condiconal, 279 Eventos independents, 280 5 Multisioagdo de probabiidedes, 21 UNIDADE9 =GEOMETRIA ESPACIAL Capitulo 46 Retas e planos 4 Intodurdo, 285 2 Posies relatives ene cus reas, 285 Rtas paralels, 285 elas concoretes, 285 elas reversas, 285, 3 Posigdes relatives entre retae plano, 285 Retas paralelas a plano, 285. Reta secante (ou concorrente) a plano, 285. Reta contida em plano, 286 4 Posies rolativasente dois plans, 288 Planos paralelos, 286 Pianos secantes, 286 5 Perpensicularidede, 286 fetes perpendciaes, 286. Reta perpendicular a plano, 26 Pianos perpencculres, 286 6 Angulo no espapo, 287 5 ‘Anqulos entre dues etas reversas, 267 Angulos entre reta ¢ leno, 287 Angus ente dois planes, 257 Capitulo 47 Poliedros 1 Regio poigonal covexa, 200 2 Poledto convexo, 200 ‘Nomenclatura, 291 3 Relagao de Euler, 291 4 Soma dos angles das faces de um potedtoconvexo, 282 5 Poliedros regulares, 292 Capitulo 48 Prismas 1 Conceituagao, 206 Elements do prism, 285 Nomencltura, 205 2 Prisma reto, 205 4 Prisma rguar, 208, 4 Parallepped ot-etangul, 206 ‘Media de uma dlaganal de um paalelpipedo reto-etangul, 206 ‘cea tlal de um pralelepipedo retorelénquo, 297. Volume de um parlelepipado ret-retangulo, 297 5 Cubo, 298 Neti da agonal de um cub cj asta mode a 289 Area {ofl de um cubo cua aresta mede 2,299. Volume de um cubo caja areca mode 2, 299 6 Volume de um psma qualquer, 300 Capitulo 49 Pirémides 1 Conesiuagéo, 305 Elementos de uma piramide, 305 Nomenciatura, 305 2 Pirimide requir, 205 Apatera de uma pirémide equa, S06. Apétema da base de ura pirémide regular, 308. teorema de Pkigoraso a pride regular, 306 3 Volume de uma pirdmide qualquer, 307 4 Tronco de prtmide de bases paaels, 208 Capitulo 50 Cilindro 4 Clindo cular, 911 Blementos do cio circular, 311. lindo circular eto, 311 Secgdo merdana de um cing cieuer, 312 Clindo equldtro, 312 2 Area atral e area total de um linc circular reo, 312 3 Volume do cinco crear, 913 4 Tronco de clindo reto com uma base ciculer, 313. ‘Volume de um ronco de cindroreto com uma base circular, 313 Capitulo 51 Cone 1 Setor colar — reso, 316 ‘Angulo cental do selor circular, 816. Area do setor circle, 316 2 Cone cca, $16 Elements do cone ceular, 317 Cone cicular rto, 817. Seordo rmeriiana de um cone crclar, 317 Cone equiétro, 17 3 Oteorema de Ptégoras eo cone circular eto, 318 4 toa lateral eda otal de um cone cular eo, 318 5 Volume do cone circular, 319 6 Tionco de cone circular de bases paralelas, 320 Capitulo §2 Estera 4 Conceituapéo, 828 2 Posipbas relavas ene um plano e uma esfra, $24 ‘ teorema de Pitdgoras e a seogdo plano da estore, 224 3 Volume aa esfra dea da supertice estérca, 24 4 Fuso asic, 325 5 Cunha estrica, 926, 6 Esferastangentes, 327 7 Esferainscia esfera cicunsetta a um sido, 228, Esfera insta em cubo, 328. Cubo inscrto em estea, 228 Esferainsria em cone crcularreto, 328. Cone ccularreto inserto em esfera, 329 UNIDADE 10 GEOMETRIA ANALITICA Capitulo 3 Distancia entre dois pontos e ponto médio de um segmento de rela 4 Oque é geometria analitica?, 232 2 Distancia entre dois pontos, 332 3. Coordenadas de ponto mécio de um segmento, 333, Capitulo §4 Equagdo da reta 1 Inclinagaio de uma reta, 336 2 Cocfcene angular de ume ria, 396 CCélcuo do coeticonte anguiar de uma rela n-vertcal por dois Ge seus ponios, 337 3 Condigdo de aliamento de rs pontos, 338 44 Equapéo fundamental da et, 339 ‘As bissetrizes dos quadrantes impares, 340 As bissetrizes dos uaceantes pares, 340. Reta horizontal e rela verical, 341 5 Equagao geral da reta, 343 6 Intersecgdo de duas retas concorrentes, 343 7 Feixe plano de retas concorrentes, 345, Capitulo 85 Outras formas da equagdo da reta — Paralelismo e perpendicularidade 1 Equago redurid dette, 347 2_Estudo das psicds relatives de duasretas em fun de suas inclinagbes, 947 3 Retas perpendiculares, 349 44 Equagbes paramétrcas da ret, 351 Capitulo 56 Distancia enire ponto e reta — érea de um triangulo 1 Célculo da distancia de um ponto a uma reta, 354 2 Aplcag de deieminanis no cleuo de reas e na congo de alinhamento de trés pontos, 355 ‘rea de um tiéngulo, 355. Congo de anhamenta de ts Pontos, 356 Obtengdo da equacdo de uma reta através de determinant, 357 Capitulo 57 Representagdo gréfica de uma inequagdo do 18 grau 1 Semiptano de origem paralela a um dos eixos coordenados, 368 2. Semiplano de origem nao-paraela a nenhum dos eixos coordenados, 359 Capitulo 58 Equagdo da circunteréncia 1 Equacéo reduzida da circunferéncia, 363 2 Equacdio normal da cicunterénca, 385 ‘Obtengao do centro e do raio de uma circunferéncia a partir de sua equagéo normal, 965 3 Reconherimento de uma oreunfeénca, $67 Capitulo 59 Reta e citcunferéncia 1 Posigiesrlaivas ene ea creunerénela, 969 2 Interseogdo de reta e crcunferéncia, 370 Conciusdo sobre a posigo relatva entre rtao ckcuneréncia a patti do sistema formado por suas equagées, 371 Capitulo 60 As cénicas: elipse, hipérbole e parébola 1 Oque é uma ctnica?, 373 2 Elpse, 973, Equagao reduzida de uma elipse, 374 3 Hipérbolo, 375 Equagao reduzida de uma hipérbole, 377 4 Parabola, 378 ‘Equagao reduzida da parébola, 379 Capitulo 61 Lugar geométrico (LG) 1 Concsituapao, 383 2 Doterminagéo de um lugar geometric, 383 3 Equago de um lugar geomtrico no plano cartesiano, 364 UNIDADE 11 NOMEROS COMPLEXOS ite Capitulo 62 Conjunto dos nameros complexos 1 Oque existe al dos nmeros reais? — uma inoue, 988 2 Aunidadeimagindia (), 388 3 Namero compiexo, 386 4 lgualdade entre nimeros complexes, 387 5 Nimeros complexos conjugedos, 287 6 Ado de nimeros complexos, 387 Propredades da acigao de nimeros complexos, 388 7 Subtragdo de nimeres complexos, 388 8 Muticagdo dendmeros compexos, 88 Propriedades da mutpicagdo de nimeros complexos, 389. Ceo co produto de nimercs complexes aravés de propedades, 389 9. Divisio de nimeros complexos, 390, Proptedade da dvs de nimeros complexos, 390 ‘10Poténcas de nimeros complexos com expoentes infers, 991 Propriededes das potncies de nimeros complexos, 381 Poténcias de 391 Capitulo 63 Representacdo geométrica e forma ‘ttigonométrica de um némero complexo 1 Plano de Argand-Gauss, 393 2 Médulo de um nimero complex, 298 Proptiedades do médulo de um ndmero complexo, 294 '3 Argumento de um nimero cormleno, 25 Clculo do argumento de um nimero complex, 395, Forma tigonométrca de um némero complexo, 396 Mutipiacao de nimeros compexosna forma tigonomética, 298 Divisio de nimeros complexos na forma tigonométca, 308 Potenciagdo em C, 398 Radiiagdo em C, 399 Fesolugdo de equag6es do 2" grau em C400 4 5 6 7 8 9 UNIDADE 12 POLINOMIOS E EQUAGOES ALGEBRICAS Capitulo 64 Polinémio em uma variavel 3 Operagde com poindios, 404 Propredade fundamental da dviso de polinémios, 405 4 Ratz ou ze de um polindmio, 405 8 Fragio polinorial, 405, Fragées polinomiais idntcas, 406 Capitulo 65 Generalidades sobre a divisdo de um Polinémio por um binémio do 1° grau 1 Teorema do rest, 408 2 Teoroma de D'Alembert, 409 3. Disposive de Brio Ruffin para a dvi de um palindmio Pix) por x4 409 4 Dvisdo de um potindmio Px) por kx~ a, 410, Ertansio do teorema do resto, 411. Extenséodo teorema de DaAlember, 412 5 Divisdo de um polinmio P(x por (x~a)(x~b), 412 Capitulo 66 Equacées polinomiais 1 Definigo, 414 2 Toorema fundamental da dlgoba, 414 3 Teorema da decomposigéo, 415 CConseqiéncia do tzorama da decamposigéo, 416. Mutiplcidade de uma riz, 416 4 izes imaginas, 417 5 Raizes rcionais, 418 6 Relagdes de Girard, 420 ‘As relages de Girard em uma equapdo de 2grau, 420 AS relages de Grand em uma equecdo de 3" grau, 421 As relagGes de Girard em uma oquagéo de n 422 Respostas, 425 1 Concetuapéo, 402 2 denidade do polndmios, 403 Bibliogtafia, 461 TEXTOS COMPLEMENTARES A velociade limite, 3 Eelpse solr, 151 As relagdes entre as dilatacdes linear, superficial e volumétrica, 10. mero de cur, 14 Angulo, para qu te quero? 24 0 Floco de Neve: um poligono fractal, 24 Determinagao da rota na navegagao aérea, 27 Eales lemométicas, Um pequee rot de iru, 33 Calculando 0 comprimento de um tiinel a ser construido, 36, Cian: a curva que reveluionauo mand, 99 ‘Um modo curioso para 0 caleulo do nimero x, 44 ‘Uma fusio da digebra com a geometria, 49 0s sistemas de coocenads do dna, 56 Pratica pode aumentar capacidade da meméria, 70 ‘Aung do rime gra na econo, 75 Fogtesslares, 82 Balsa, 2 ‘ung do segundo gana economia 5 A reco maxima, 06 Cressimeni ppsaciona, 02 Medida do nivel sonoro, 107 Os terremotos, 111 Dirt, 128 Montoramento par seit, 128 céigo de bras, 131 Avante milena, 142 Caloando cetnias ports inacesivel, 150 CO comprimento de uma curva, 158 ‘As fases da Lua, 171 Arefexdo total da luz, 176 ‘Atrgonometria a astronomia, 208 (0 processo respratro, 208 Uma outra maneira dese calularo comprimento de um tine ser consul, 213 ‘As matizes © a engenhara, 218 Isolates trmioos, 227 CContagem dos aldbulo vermelhos do sengue, 252 ‘indes @bihGes, 254 ‘Anise combinatiia © ftebo, 265, (Quem do 8 anisca.. 276 CCalulo da vazio de um ro, 298 Porque um bebé sente mals ro que um adulto?, 229 A geometia ea engenharia civ, $20 Fabricantes deletes, 323 ‘Amada de uma citcunferéncia maxima da Tera, 326 Decividade de ume rama, 937 As trajtirias dos planetas, 374 Aipérbole ea lei de Boyle, 978 |Amatemética ejudando e tomar decstes, 360, ‘vides supersnicos, 380 Lugares geométoos: assim na Terra como no ou, 89 Os polindmios os sistemas de numeragéo, 403 Matematica ajuda a controlar epdemias, 415 © CONJU 1. CLASSIFICAGAO DOS NUMEROS Ndameros naturais Quantos alunos hé em sua classe? Quantas capitais tem seu estado? Quantas diagonais tem um tridngulo? A Tesposta a qualquer uma dessas perguntas resulta de uma contagem de unidades. Qualquer niimero que resulte de uma contagem de unidades é chamado de ntimero natu- ral, Indica-se por IN © conjunto dos mémeros naturais ¢ por IN* 0 conjunto dos nimeros naturais nio-nulos: N= (0, 1,2,3,4,5,6,7, 8,9, 10, 11, ..) IN* = {1,2,3,4, 5,6, 7,8, 9, 10, 11, Ndmeros inteiros A subtragdio nem sempre é possivel em IN, por exem- plo, néo existe ndimero natural que represente a diferenga 3 — 5. Por isso, foi criado o conjunto dos niimeros int ros. Nesse conjunto a diferenca 3 — 5 é representada por —2, Indica-se por Z. 0 conjunto dos niimeros inteiros ¢ por Z* 0 conjunto dos niimeros inteiros nfio-nulos: —3, -2, -1,0, 1, 2,3,4,...) 4,3, -2,-1,1,2.3,4,.} Observe que todo néimero natural é inteiro. Por isso. escrevemos IN CZ; (lé-se “IN esté contido em Z” ou “NE subconjunto de 2). u= Nameros racionais A divisdio nem sempre & possfvel em Z,, por exemplo, no existe miimero inteiro que represente o quociente 3: 2. Por isso, foi eriado 0 conjunto dos nimeros racionais. Nesse conjunto 0 quociente ~3 : 2 € indicado por —> niimeros racionais ¢ por Q* 0 conjunto dos mimeros racionais ndo-nulos: ou por ~1,5. Indica se por Q 0 conjunto dos Q = |eezepezs} or-{4 Jeezren ers Observe, portanto, que ntimero racional todo aquele que pode ser representado como a razio entre dois niime- 108 inteiros, como segundo nao-nulo. Assim, concluimos OS REAIS que todo ntimero inteiro também é racional, pois pode ser considerado como uma razio de denominador 1. Por exemplo: 5 = ; por isso, escrevemos ZC Q. Como INC Z, temos também que IN C Q. Essas relagdes entre IN, Ze Q podem ser resumidas pelo diagrama: Exemplos a) O ntimero decimal 3,7 € racional, pois pode ser repre- sentado como a razo entre dois inteiros: Ee b) No ntimero decimal 2,5555... 0 algarismo 5 se repete indefinidamente, Esse ntimero € chamado de dizima periédica de parte inteira 2 e perfodo 5. Para represen- {é-lo sob a forma de razdo entre dois inteiros * indica-se por g a dizima periédica; ¢ = 2,5555... + multiplicam-se por 10 ambos os membros dessa igualdade: 10g = 25,5555... + efetua-se 10g — g = 25,5555... -2,5555..., obtendo 3 9g = 23,portanto, g = 22, A fracao B échamada de geratriz da dizima peris- dica, porque ela gera a dizima a partir da divisio de 23 por 9. Nota O conjunto dos ntimeros racionais é formado por todos os ntimeros decimais finitos e todas as dizimas periédicas. Nameros irracionais Dentre os nimeros decimais existem as dizimas nfio- periédicas, que so nimeros com infinitas casas deci- mais e nio-periddicos. Esses ntimeros so chamados de irracionais, e o conjunto formado por eles é indicado por Q,, isto 6, Q' = {x | x€ dizima nio-periddica} Exemplos a) Um dos niimeros irracionais mais conhecidos € 0 quociente do perimetro de uma circunferéncia pela medida de seu diametro. Esse ntimero é representado pela letra grega x (pi): = 3,14159265358979323846264338327950... ) Vamos imaginar uma dizima nio-periédica qual- quer: 5,12122122212222... (aumenta um algarismo 2 de cada vez). Esse mimero € irracional. Qualquer dizima nfo-peridica que vocé imaginar é um nimero itracional. Nameros reais Qualquer ntimero racional ou irracional € chamado de nimero real. Podemos dizer, portanto, que nimero real 6 todo ntimero decimal, finito ou infinito. Indica-se por IR © conjunto dos ntimeros reais e por IR* 0 conjunto dos ntimeros reais nilo-nulos, isto &: «|x é nimero racional ou itracional) {x | x € ntimero real diferente de zero} As relagdes entre os conjuntos numéricos até agora apresentads podem ser resumidos pelo diagrama: Usaremos as notagdes a seguir para representar alguns subconjuntos especiais de IR: IR, = {x | x€ ntimero real positivo ou nulo} IRE = (x | x€ ndimero real positivo} [R_ = (| x€ ndéimero real negativo ou nulo} IR® = (x| x€ ndimero real negativo} Analogamente, representamos: Z.,, Z2, Z_, Z#, Q., FQ, Q*.. , ‘ J EXERCICIO RESOLVIDO “=e RAM) Dados os conjuntos A = (x|xEINex <7} B= (x|re%e—4<3-<2), determined U BAB: Resolugao Inicialmente vamos representar os elementos de cada conjunto A= {0,1,2,3,4,5,6) B= {—3, ~2, -1,0,1,2} + O-conjunto A U B (reuniéo de A e B) & formado por todos 0s elementos que pertencem a.A ou B, isto é, AUB = [~3,-2, -1,0,1,2,3,4,5,6). + Oconjunto NM B (ntersecsio de Ae B)é formado pelos elementos comuns 2A e B, isto 6,4 1 B = (0, 1,2) 4 3 EXERCICIOS BASICOS Sinn Bil Dados os conjuntos A = (x |x €INexé par) ¢ B= {x|x€Ze—S1) an fatores ad=a a1 at= (ea40) a Nota Nao hé unanimidade entre os mateméticos quanto a adogao do valor | para poténcia 0”, porém essa controvérsia nio vai interferir no nosso estudo. Exemplos a) (-28 b)(-2y (—2) *(-2)-(-2)= -8 (2) + (2) - (-2) + (-2) = 16 (Regra ratica. Inverte-se a base da poténci se 0 sinal do expoente: Gy = (4): ) Propriedades das poténcias Dados os niimeros reais ae b, ¢ 08 miimeros inteiros m en, obedecidas as condigdes de existéncia, temos: a" + a" = a™*" (conserva-se a base e adicionam-se os expoentes) a" sa" "~" (conserva-se a basé e subtraem-se os expoentes) , (a"y = a™ (conserva-se a base e multiplicam-se os .b” (distributiva da potenciagao em relagio & multiplicagao) (4y = © Gastributiva da potenciago em relagao & Givisto) Exemplos a) StS = t= 9? 4) (Sa)? = S¢a? = 25a? og) $4 b) 3°13 = 36-4 = 3? > ©) 6 = 64 = 62 J EXERCICIOS BASICOS jemi B.A Calcule os valores das poténcias: ae »(F) a4? a ighes do >) » (3) ay nae ca aCz) 9(-s) oa bo » (3) 9-2 pre a fea as m1 yes ace m1" BIS Obedecidas as condigdes de exstenia, efetue: a) Gxy" 8) Gaby 2) fy 3a) way © (3) 5 9 ary (74 BG Obedecidas as condiges de existéncia, efetue: a)at+at basa Se sics) 9 O) Ge B.7_ (Fuvest-SP) Qual € a metade de 2°? "Exereicios complementaresdeC2aC6 3. RADICIAGAO EMR Definigio 1 Sendo a um ntimero real nfio-negativo ¢ n um inteiro positivo, define-se: Va =beb"=aeb>0,combER Exemplos a) ¥8 =2, pois 2?=8 ¢ 2>0. b) V9 =3,pois3*=9 « 350. c) YS =5,pois5'=5 e 530. d) YO =0, pois 0° =0 e 020. Nota ‘A radiciagdo em IR € uma operago e, portanto, 0 resultado deve ser tinico. E por isso que a definigao exige b = 0, para evitarem-se erros do tipo /9 = +3. Definigio 2 ‘Sendo a um niimero real positivo e n um niimero inteiro positivo, define-se: xa =b &b"= —a,combER Exemplos a) ¥=8 = —2, pois (-2 = -8. b)¥—1 = —1, pois (—1¥ = — 1. c) J=9 =? (Qual omimero real cujo quadrado ¢ igual a —9? Nao existe tal nimero.) Perceba que nao existe, em IR, radical de indice par e ra- dicando negativo. A velocidade limite Um corpo caindo no ar atinge uma velocidade Ii- mite v,, ap6s algum tempo de queda, dada por mi «FE em que m € @ massa do corpo, g € a aceleracdo da Gravidade © cé uma constante associada 8 resisténcie que © ar exerce sobre esse corpo. Por exemplo, quando uma pessoa pula de para-quedas, a resistencia do ar € muito grande, fazendo com que 0 para-que- Gista atinja rapidamente a velocidade limite que se mantém constante até 0 contato com 0 solo. < ~4 a rw ie = 4 wi A = = Lu = = 4 9 rm a nv ° Y a) < io) vs) < PS ke FE Propriedades dos radicais ‘As propriedades a seguir s6 podem ser aplicadas para radicais com radicandos néio-negativos. Obedecidas as condigdes de existéncia, tem-se que: Lia +b =+lab wv. fay = un. fe viva = ib b MH. w/a = ak “ Exemplos a) VEE = yD = 30 vw ro ois = fF a 8° = G/BY = 2 = 32 OMIT = 34/7 = 7 Simplificagao de radicais J EXERCICIO RESOLVIDO Sennen QM Simplificar os radicais: a 30 » vie 9 Jeo Resolugao a) 50) 2 213 ss0=2-5 i Logo, /50 = J5*+2 = 4 J2 = 53. b 16/2 8/2 4|2 =i6=2 2)2 i NP-2 = af al = 24/2. = 2/10 = 4/10. Operagées com radicais j EXERCICIORESOLVIDO Suit RSQ) Efewar: a) 6/5 +315 ~ 245 ©) 342-53 b) 4/18 + 3/8 4/6 243 Resolugao 0 6V5 +3./5 — 2/5 = /5(6+3-2)= 745. b) 18) 2 3 =3- 3 8-3-2, Assim, temos: fie = 8-2 = J -p = 3.8, M6 = AR = 2 = JP fa = 2. Logo, 4/18 +348 = 4-3/2 +3+2J7 = = 12/2 +6J/2 = 182. ©) 392 -SY3 = (3-5)(2/2 -¥3) = 15¥6. - 4/6 _ 4 [6 _ 4) 46 a3 A/F -27. Poténcia de expoente racional Definigao 1 Sendo a um ntimero real positivo e os mimeros inteiros ke n, n= 1, define-se: b) 9 = ©) 16° Definigao 2 ‘Sendo ke n ntimeros inteiros positivos, define-se: Exemplo + 0 = 0" =f =0 Nota As cinco propriedades enunciadas para poténcias de expoentes inteiros continuam vélidas para poténcias de expoentes racionais, 3 EXERCICIO RESOLVIDO (eaten RAY) Calcular o valor da expressiio: ~ ie 4) gots sts (4) Resolugao Acexpresstio E pode ser escrita na forma: B= (20054 (25) +290 Pelas propriedades das poténcias de expoentes racionais, temos que: (2405 = gt-os 4 ay ay = gs-02 = 2 = 2 Logo, E=44+24+2°,E= J EXERCICIOS BASICOS IERIE BS Calcule: a) ¥105 YT as b) 9/243 9/0 32, 9) 36 NNT a N-T B.9_Simplifique os radicais: ya 3/728 oj b) -/80 ©) 40 fe °) JB » J oS BAO Efetue: a) 6/7 +57 — 3/7 302 +2 b)SW2 +350 ~ 2/18 43 2/3 c) 23/81 + 3/24 + SYF g)8/10 :2/5 a 4,f5 3/2 206 :4x/2, B.11 Demonstra-se que “Se o niimero 2fa, comn € IN® & a EIN, nfo 6 inteiro, entio é irracional”. De acordo com essa propriedade, qual das alternativas apresenta apenas rimeros irracionais? a) /5, YB e V3 YO, /3 eS b) /2, 2 eT Qe, fF e fd M7, 93 el IBA) Calcul 0 valor da expresstoA = 8 +(3) +16". B13. Calcule 0 valor da expressio A= (0.25) + 812 + 16-05 Racionalizagao de denominadores at Observe que 0 denominador da fragio —— é um MT némero irracional. Racionalizar esse denominador signi- fica transformé-lo em um ntimeto racional. Para isso, basta multiplicar o numerador e o denominador da fragao por YF: O segredo dessa racionalizacdo é transformar 0 denomi- nador num produto de radicais de mesmo indice, tal que a soma dos expoentes dos radicandos seja igual a esse indice. Analogamente, para racionalizar 0 denominador de 10 ge 10 to-J5_ _ 10+ V5 dS 3st + 3/5" Ast = 20s = aS Nota No capitulo 3, onde estudaremos os produtos noté- yels, veremos um outro caso de racionalizacio. 5 EXERCICIOBASICO B.14 Racionalizar 0 denominador de: 1 2 L TF OT SE Prrercioos COMPLEMENTARES [lll CA Acexpressio cae 3 3 10 * Too * To.000 * Toon00000 * ~*P senta a soma de infnitas fragdes em que, & direita do algarismo.1 do denominador, a quantidade de zeros ddobra de uma fracio para a seguinte, Essa soma é um snimero racional ov irracional? Por qué? C2 Sabendo que (1,2)" = 6,19 e que (1,2) = 3,58, caleule aay". aaerer acne C4 Simplifique a expressio E = C5 (Fuvest-SP) O valor de (0, 2)' + (0,16) € a) 0,0264 ©) 0,1056 ) 0.0836 4) 0.2568 ©) 0,6256 or (C6 (UFPB) Sabendo que 5" = k, conclui-se que 5" € igual a: a) 2542 ©) 3 25 ») 258 4) 3k (Enem) O diagrama abaixo representa a energia solar que atinge a Terra e sua utilizagdo na geragdo de cletri- cidade. A energia solar é responsével pela manutengio do ciclo da gua, pela movimentagio do ar, e pelo ciclo do carbono que ocorre através da fotossintese dos vege- tais, da decomposigao e da respiracdo dos seres vivos, além da formagio de combustiveis fsseis, De acordo com 0 diagrama, a humanidade aproveita, na forma de energia elétrica, uma fragio da energia recebi- da como radiagio solar, correspondente a: 4+109 04-10 2) 4-102 b)2.5-10 2.510% C8 _(Enem) Se compararmos a idade do planeta Terra, avalia- dae quatro e meio bilhes de anos (4,5 + 10® anos), com ade uma pessoa de 45 anos, entio, quando comegaram @ Alorescer os primeiros vegetais, a Terra jé teria 42 anos, Ela s6 conviveu com o homem modemo nas Gitimas ‘quatro horas ¢, hd cerea de uma hora, viu-o comegar a plantar e a colher. HA menos de um minuto pereebeu 0 rruido de méquinas e de indtstrias e, como denuncia uma ONG de defesa do meio ambiente, foi nesses sitimos sessenta segundos que se procuziu todo olixo do planeta! I. O texto acima, ao estabelecer um paralelo entre a dade da Terra e a de uma pessoa, pretende mos- ‘rar que: 4) aagricultura surgiu logo.em seguida aos vegetais, perturbando desde entio seu desenvolvimento, b) o ser humano s6 se tornou moderno ao dominara agricultura a indstria, em suma, a0 pour. ©) desde o surgimento da Terra, so devidas ao ser ‘humano todas as transformagées e perturbacées. 4) osurgimento do ser humano e da poluigao € cerca de dez vezes mais recente que 0 do nosso planeta. ©) a industrializacao tem sido um processo vertigi- ‘noso, sem precedentes em termos de dano ambi- ental HL Otexto permite conciuir que a agricutura comegou a ser praticada ha cerca de: 4) 365 anos. 4) 10.000 anos. ) 460 anos. €) 460.000 anos. ©) 900 anos. TIL Na teoria do Big Bang, o Universo surpiu hé cerea de 15 bilhes de anos, a partir da explostio e expan- so de uma densfssima gota. De acordo com acscala proposta no texto, essa teoria situaria o inicio do Universo ha cerca de: a) 100 anos. nfo é natural. T Determine 0 valor da incégnita nas equagdes: a) 10x—8= 3x +6 b)5 + 2Gy- = Ty +6 ©) 4t = Qt = 5) = 3 4@r +3) Considerando como universo 0 conjunto dos nimeros reais, determine o conjunto solugo das equagdes: TEMAS BASICOS DE ARITMETICA E ALGEBRA i, ce AS —2= Sete 4 n nt? bert na 2k+1 1 sai 9 - BT = 7 (Cuidado! ‘Um carpinteiro cortou um caibro de 11 mde comprimen- to em dois pedacos. Um dos pedagos tem 1 ma menos que 0 dobro do outro. Qual é a medida do maior pedaco? Duas cainas A e B contém barras de chocolate, A caixaA contém 6 barras a mais que a metade de barras da caixa B, Sabendo que A e B contém juntas 36 barras, quantas batras de chocolate contém a caixa B? Priscilla, Emerson ¢ Ewerton receberam juntos R$ 205,00 por um trabalho realizado. Priscilla recebeu R§ 5,00 a mais do que Emerson, ¢ Ewerton recebeu RS 15,00 a menos do que o triplo do que recebeu Pris- cilla. Quanto recebeu cada um? Ww Qa i? i] Z = BG Alofzio gastou RS 6.500,00 para mobiliar sua casa, com- prando em tés lojas, 4, Be C. Na loja B gastou R§ 1.100,00 a mais do que ma loja A, ¢ na loja C gastou RS 850,00 a mais que 2 do que na loja A. Qual foi o valor de sua compra na loja C? ‘Exercicios complementares de C1aC3 . INEQUAGAO DO 1° GRAU Inequagdes do primeiro grau so aquelas que podem ser representadas sob a forma ax + b > 0 (ou com as re- laces =, <, =< ou #) em que ae b so constantes reais, coma # 0,ex€avaridvel. A resolugio desse tipo de ine- quaco € fundamentada nas propriedades das desigualda- des, descritas a seguir. Adicionando um mesmo néimero a ambos os membros de uma inequacao, ou subtraindo um mes- ‘mo ntimero de ambos os membros, a desiguladade se mantém. ividindo ou multiplicando ambos 0s membros de uma inequagdo por um mesmo niimero positivo, a desigualdade se mantém, Dividindo ou multiplicando por um mesmo nti mero negativo ambos os, membros. de uma inequa- io do tipo >, =, < ou =, a desigualdade inverte 0 sentido. 3 EXERCICIOS RESOLVIDOS i=in IRBE Considerando como universo 0 conjunto dos nimeros naturais, determine o conjunto solugdo da inequacio Sr-8<3x+ 12 Resolugao Adicionando & a cada membro da inequagio e subtrain- do 3x de cada membro, obtemos: Sx-3x<12+8 .2e<20 Dividindo ambos os membros da inequagio por 2, ob- temos: ee 20 2 "x10 Assim, 0 conjunto solucio S da inequagao = (0, 1,2,3,4,5,6,7, 89). IRAP Se 0 universo do exercicio anterior fosse o conjunto dos miimeros reais, qual seria © conjunto soluglo da inequa- gio? Resolueao [Nao € possfvel explicitar, um a um, todos os niimeros re- ais menores que 10, Por isso, representa-se o conjunto solucdo $ simplesmente por $= (x |x EIR ex < 10}. 5 EXERCICIOS BASICOS 1B. Considerando 0 universo dos nimeros inteiros, determi- [REST] Determine o maior mimero inteiro r que satisfar a desi- gualdade1~ HE > 2 yy, 2° 6 Resolucao ara facilitar a resolugio, podemos eliminar os denomi- ‘adores, multiplicando ambos os membros da inequagao pelo mme(2, 6) = 6: 6-4) > (2-2) 6-71 ‘Subtraindo 6 de cada membro da inequagao e adieionan- do 12a cada membro, obtemos: 331+ 120 (O maior ntimero inteiro que satisfaz essa desigualdade 60-1 ne 0 conjunto soluedo das inequagdes: a) 9x —5(3-— 2) > 7x49 b)4y — 5 < 27 +3) + Sy ¢) 6r ~ (5 +8) = 1-251) [BS Resolver as inequagbes no universoiR 2x ae Ne ap _ e+ 2) wyae- EAD Ftd - oy- 1a3e ey Aty 10 2 5 #1 9) 2a— _Exercicios complementares C4eC5 3, SISTEMA DE EQUAGOES DO 1° GRAU. No capitulo 39 estudaremos os sistemas de equagdes do primeiro grav. O objetivo, agora, é revisar a resolugZo de sistemas com duas equacdes e duas incégnitas, o que faremos através de exercicios resolvidos. 5 EXERCICIOS RESOLVIDOS Se [RIG] Resolver, pelo método da substituigdo, o sistema xt 2y = 2x - 6y = 3 Resolueao Isola-se uma das inc6gnitas em qualquer uma das equa- es, por exemplo, isola-se x na primeira equacio: = 4-2y © ax—6y = 3 aD ‘Substitui-se a incdgnita x da equagdo (I) pelo valor dex obtido na equacio (D: 24 — 2y) — 6y = 3 "8 dy 6y= Subst -se y = em qualquer uma das equagies () ow (11), por exemplo, em (1): x4 ae 2 © conjunto solucao 5 do sistema € formado pelo par or- denado (x, y) que satisfaz o sistema, isto é RET) Resolver, pelo método da adicdo, o sistema je +y=-5 3x+ Wy = 1 Resolugao Devemos obter um sistema equivalente a esse, de modo que os coeficientes dex ou de y sejam opostos. Por exemplo, podemos multiplicar por ~ 10 ambos os mem- bros da primeira equagao: ee 50 3x+ 10y = 1 Adicionando, membro a membro, as equagSes desse sis- tema, obtém-se: Substitui-se x por —3 na equagio 3x + 10y = 3+ (-3) + loy=1 ity ‘Temos, entio, como canjunto solugio. ={(-3,D). J EXERCICIOS BASICOS SEREEREIRNNEN B9"_ Resolver, pelo método da substituigdo, os sistemas: xt Sy = 3 Bi 2x + 3y = 13 Sxt3y = 4 Sx+3y = 11 Ips b @ fey 4 lae—ay = 5 B.10) Resolver, pelo método da adicSo, os sistemas: xn3y=4 3x-2y = 1 2 angio eyans »f2-2 ieee ate 3x-Ty =3 3x-2 = 2y+6x j EXERCICIOS COMPLEMENTARES iii (C1) (Vunesp) Um clube promoveu um show de musica popular brasileira ao qual compareceram 200 pessoas, entre s6cios e niio sécios. No total, 0 valor arrecadado foi RS 1.400,00 e todas as pessoas pagaram ingresso. Sabendo-se que o prego do ingresso foi RS 10,00 e que cada séeio pagou metade desse valor, 0 nimero de s6cios presentes 20 show &: a) 80 ©) 120 ©) 160 b) 100 4d) 140 ‘€2" WU. Catélica de Salvador-BA) Um certo metal ¢ obtido fundindo-se 15 partes de cobre com 6 partes de zinco. Para obter-s¢ 136,5 kg desse metal, sio necessérios: a) 97,5 kg de cobre. ) 41,5 kg de zinco, 'b) 45 kg de zinco. ©) 91,8 kg de cobre. ©) 92 kg de cobre. 1€3)) (UFPB) Resolvendo a equacio (1 — 2x) = 1 — Sx + 3(1 — x) no universo IR dos ‘nimeros res, obtém-se como eonjunto solu: aD ©) {3} ©) {-3} 4 dR d) {$} (GAM (Unifer ce) 0 menor nimero incizo que satisfaz a inecuncay 12 2 inequagio 147 > x~ 2 ¢ a) -3 -l ot b) -2 ayo (CB) Resolver no universoiR as inequagdes: a) ~3(Q2x — 5) >1— 6x ‘b) —3Qx — 5) <1 — 6 (6 (Fuvest-SP) Um casal tem filhos e filhas. Cada filho tem ‘ontimero de irméos igual ao nimero de irmis Cada filha tem 0 miimero de irmaos igual 20 dobro do mimero de irmas. Qual € total de filhos filhas do casal? a3 b)4 os 6 97 (C7) (WU. Amazonas-AM) Para comemorar a passagem do Ano "Novo, um clube da cidade ofereceu, a seus associados, tum baile de réveition com ceia. Aos s6cios foram co- brads ingressos de RS 20,00, sendo que os dependentes pagaram apenas a metade, Com os 1.200 partcipantes, 0 clube arrecadou um total de RS 18.000,00. O niimero de dependentes presentes no réveillon foi: a) 900 ©) 720 b) 840 a) 600 ) 540 < [-4 i] ww Co a a4 wt cd = i ad PS = & < wi (a) wv fo) o m < t) m < = rr = wi f=) a = z =] 1. PRODUTOS NOTAVEIS + (a+ bY = (at bya +b) seja: @ + ab + ba + dou Produto da soma pela diferen¢a de dois nameros (a+ bP =a + 2ab +b? produto da soma pela diferenga de dois ntimeros aeb, isto é, (a + b)(a — b), € obtido através da proprie- Note, portanto, que o quadrado da soma de dois nimeros dade distributiva: Pe que o qt € igual ao quadrado do primeiro mais o duplo produto (a+ bYa—b) — aby + bar — b*, ou seja: do primeiro pelo segundo mais o quadrado do segun- . do niimero. (a+ by(a—b) + (a — bY = (a bya — b) = @ = ab — ba + BF, ow Note, portanto, que o produto da soma pela diferenga de —_seja: dois niimeros ¢ igual ao quadrado do primeiro menos 0 quadrado do segundo nimero. C5 ee Exemplos a) + 5)\@- 5) = - 25 Note, portanto, que o quadrado da diferenga de dois b) (V7 +2) (V7 -2) = (¥2)? -4=3 niimeros € igual a0 quadrado do primeiro menos o du- plo produto do primeiro pelo segundo mais o quadra- Quadrado da soma e quadrado da do do segundo ntimero. diferenga de dois nameros O quadrado da soma e o quadrado da diferenca de dois mimeros ae b, isto €, (a + b)* € (a ~ 6, sto desen- volvidos através da propriedade distributiva: b) Gr — 5° = Gr — 2-345 + 57= 97 — 30r + 2? Exemplos a) + SPH 42 x 342+ GTO As relagdes entre as dilatagdes linear, superficial e volumétrica Aquecendo-se uma barra de ferro, constatam-se aumentos, no comprimento, na drea € no volume. A e3sas expansoes na barra de ferro 540 dados 05 nomes de dilatacao linear, dilata- o superficial e dilataco volumétrica, respectivamente. ‘Admitindo que o comprimento da barra antes do aquecimento ela unitério (1) e que a dlilatacao linear seja x, podemos: ccalcular suas dilatacies superficial e volumétrica, respectiva- mente, da seguinte maneira: (tata P21 Ke S1 4 ete (L+eP= 145-12 e435-1- ER =1+5x+5e+x Comoos termos x2, 3x2 x sero multo pequenos em relag8o 30 valor de cada expressao, podemos despreza-los. Por exem- plo, se a dilatagao linear € 0,1 cm, a superficial € 0,2 crF e a volumeétrica € 0,3 cm? Os vaos que se observam entre as pagas de conereto que’ ‘compem uma ponts ou viaduto so chamados de juntas do dilatagso. Sues dimensces seo ealeulades de modo a evitar ddanos &estrutura causados por variagbes de temperatura. 5 EXERCICIOS BASICOS eae BAL Desenvolva cada um dos produtos da soma pela diferenca de dois nimeros: a) (e+ aye 4) ODE +1) ©) Gr + 5)Gr ~ 5) 4 @ — 268 +2) ©) WS + 2)(W5 -2) (2v3 -1)(2/3 +1) B2_ Desenvolva cada um dos quadrados da soma (ou da diferenca) de dois nimeros: a) + 6 99 -3F ©) x + 39) b) Gk + 2% dGr—4y 9-7 | Exereicios complementares C1062 Aplicagao de um produto notavel na racionalizagao de denominadores No capftulo 1, aprendemos a racionalizar denomina- dores que apresentam apenas multiplicacao envolvendo radical. Agora, vamos estudar a racionalizagio de deno- minadores que apresentam adigao ou subtragio envol- vendo raiz quadrada. Essa racionalizacao € obtida atra- vés do produto notavel: (a+ bya-b) =— Por exemplo, para racionalizar 0 denominador de Zz . ‘ — =. multiplicamos o numerador ¢ 0 denominador 4+ 3 e por4 — /3. Observe: 2 2-(4- /3) 4443 (4+ /3)(4— 3) = 214-3) _ 8-243 16 =3 13, (4-3) | Exercicio complementar 3 cial : F EXERCICIO BASICO mmm B.3_ Racionalize o denominador de: pee ats BR weet 2. FATORAGAO DE POLINOMIOS Fatorar um niimero ou um polindmio significa repre- senté-lo sob a forma de um produto. Por exemplo: + uma fatorago do miimero 18 66 « + a fatoragdo completa do ntimero 18 €2 + 3 + 3; + uma fatoragiio do polindmio 3ay + 3x2 6 3(xy + x2); + a fatoraco completa do polindmio 3xy + 3xz = 3x(y +2). Através dos exereicios resolvidos a seguir, faremos uma breve revistio sobre os principais casos de fatoragio., Rt EXERCICIOS RESOLVIDOS (1° caso de fatoragio ~ fator comum) Fatoraro poling mio 42 + 6y — 8x8, Resolugao Fatorar esse polin6mio significa transformé-lo em pro- duto. Para isso, coloca-se em evidéncia o mde entre os ‘mondmios que 0 compéiem, isto €, 0 produto dos fatores. | comuns tomados com 0 menor expoente: 2x. Assim, temos: 42 + xy xs = 2a2(2 + Bry — 495) @: caso de fatoragio ~ agrupamento) Fatorar 0 poli- | nOmio 60x* + 2ax* + 50x + 20. Resolugao Agrupam-se os termos que tém fator comum, de modo | (que as fatoragdes desses agrupamentos também tenham um fator comum. Se isso for possivel, o polinémio pode ser fatorado. Observe: { 60x + 24x? + 50x + 20 = = (60x + 24x*) + (50x +20) = = 12e(Sx-+ 2) + 10x +2)= Ee ae = (Gx + 2)(12x2 + 10) (3° Caso de fatoracio — diferenca de dois quadrades) Fatorar 0 polinémio 9k ~ 25. Resolugio 9K — 25 = (Bk)? - St = (3k + 5)(3k ~ 5) Diferengade — Produto da soma dois pela diferenga das quadrados bases dos quadrados (4° caso de fatoracio trindmio quadrado_perfeito) Fatorar os polinémios: a). + 6xy +997 Resolugio a) t+ xy + Oy = Soma de dois quadradosée bases e3y faim 24 2+x+3y + (By)? = Duploproduto das bases dos quadrados b) 42 = 127 +9 (e+3yyP Quadrado da soma das bases dos quadrados by 4-127 +9 = Soma de dois quadradosde bases 263 pci ws a ae 2 349" Duploproduto das bases dos quadrados j EXERCICIOS BASICOS EERIE [B® Colocando em evidéncia o fator comum, fatore as ex- pressées: a) 8ab? + 10a* b) Su? — 15xy ©) 37 — 6? 4) 60% + 12ab? — 30°? e)Btt D2 4 OF ‘BS) Agrupando os termos com fator comum, fatore os poli- ndmios: aac + ad + be + bd byar + ay — bx — by Oar yet aw — yw 8) Gae + 18be + 1Oad + 30bd 2) Ie + 18? + 4+ 6 8) 89 — 29? + 12y-3 (BiG Fatore cada uma das diferencas de dois quadrados: aa-e bye -9 Oyen 4-92 ©) 25p* — 16q° ha-b ae-y¥ mae a Sugestiio. Faga a! = (@P. (BV) Fatore os trindmios quadrados perfeitos: a) a + 2ab +b ortarel b) = 2xy +92 1) 25? ly +1 ©) 9a? + 30a + 25 a) + Gy +992 ) 4x — 12y + 9y? (BBY) (UFPD Fatore o polindmio x? + 2xy +»? — 2. (Sugestio. Os trés primeiros termos formam um trind- io quadrado perfeito.) Propriedade do produto nulo produto de mimeros reais & igual a zero se, e somentese, pelo menos um dos fatores é igual a zero. j EXERCICIO RESOLVIDO = [RSI Resolver em R a equagio x! + 4x9 — 8x — 32 = 0. Resolugaio Fatorando, por agrapamento, 0 primeiro membro da equagao, temos: xt + de! — 8x — 32 = Oe xe + 4) — Be 4) =0 “G+ 4G? — 8) =0 Pela propriedade do produto nulo concluimos que pelo ‘menos um dos fatores & zero, isto & x+4= ous —8= 0, ou seja: x+4=Oonx'= 86, portanto: x= ~4our=2 Assim, o conjunto solugdo S da equagio €$ = (~4,2). j EXERCICIOS BASICOS SRURIRDRIERE 'B9)) Através da propriedade do produto nulo, resolva as ‘equagdes no universo IR: a) a8 ~ x1 = 0 Gugestéo. Fatore o primeiro membro.) bya + 3x de (BW! (Mackensie-SP) A equagio 30° + 4x? — 3x — possi exatamente: a) uma raiz irracional, b) duas raizes irracionais. ©) duas raizes interas. 4) trés ratzes inteiras. €) duas raizes nio reais. j EXERCICIOS COMPLEMENTARES. ili [GAN (UFMS) A expressio (a + d)(a— bya + b°) 6 igual a a)at +b dat + 2ab + bt b) at — bt e) at + 2ab? — bt ©) a — 2ab + b* (C2) 0 polindmio (x + 5)(x — 5)(s* — 25) €idéntico a: a) 4 — 625 d) xt — 50x + 625 byt +625 e) xt + SOx? + 625 o)xt — 50x? + 625 (3) (PUCICampinas-SP) Simplificando-se a expressio 2 1 5 2 + By + (JB + BY Saale eee 10 10+ 26 b)25 9) 10+ 46 ) 10- 2/6 ‘CA (Cesgranrio) Fatorando 0 polinémio 3% ~ 2xy — y* cobtém-se um dos fatores igual a: aar-y @x42y party ©) 3x— 2y o)x-2y (Gugestio. Transforme o monémio ~2xyem —3xy +) {C5) F, Santo André S.P) Simplifique a fragio actatbeth (Gugestio. Fatore o numerador e o denominador.) (G6 (UFMG) 0 valor numérico da expressfio 24 5x2 + 4v 420 320 ) 3000000 ot b) 460 ©) 300 2 |, para.x = 1495 é: ‘C7 (UFPI) No universo R, o conjunto solugio da inequacio B= de — Or +36 #06: a) (@ER|x#3ex4 4) b) (ER |x #3 our #4) ©) (eER|x4#3ex4 Bex #4} @) (CER |x #3 oux # —3 oux# 4) ©) {kER|x#3ex% —3oux44) (Sugestio, Fatore o primeiro membro da inequago.) CONCLUINDO 1. EQUAGAO DO 2? GRAU ‘Toda equagio da forma ax? + bx + ¢ = 0, emque a, b ec sio nimeros reais com a # 0, é chamada de equa- Ho do 2° gran, Quando b = 0 ou c = 0, tem-se uma equacio do 2* grau incompleta. Qualquer equaco do 2° grau pode ser resolvida através da formula: =b+ JR 2a em que A = b? — ac A expresso A (delta), chamada de discriminante da ‘equaco, nos informa se a equacdo tem rafzes reais e, no caso de existirem, se so iguais ou diferentes. Quando A <0, a equago ndo possui raizes reais. Quando A > 0, a equagdo possui duas rafzes reais, sendo iguais quando A = 0 ou distintas quando A> 0. Se.x, € x Sio as raizes da equagdo do 2° grau ax? + bx +c = 0, entio a soma Se 0 produto P dessas raizes so: 2b @ Paik a 5 EXERCICIOS RESOLVIDOS RAP) Considerando 0 universo dos mimeros reais, resolva as cequagées do segundo grau incompletas: a) 4 ~ 25 by +o oe -3r=0 Resolugao a) Isolando © monémio em ¢ no primeiro membro da igualdade, temos: 4p = 25 ‘Logo, 0 conjunto solugio S da equagao & = (h-4 RE EQUACOES ) Isolando 0 monémio em y no primeiro membro da igualdade, temos: Como nfo existe nimero real cujo quadrado & nega- tivo, concluimos que o conjunto solucao $ da equagao éS=0. ©) Fatorando o primeiro membro da equagio, obiemos: x@-3)=0 ‘A propriedade do produto nulo garante que “O produto de mimeros reais € igual a zero se, e somente se, pelo menos um dos fatores igual a zero”. Assim, temos gue: x@—3)= 09x =Ooux~3~=0, ou seja:x=Oou x = 3. Logo, 0 conjunto solugdo $ da equagdo é $= (0,3). RQ) Resolver, no universo dos niimeros reais, a equagio do ‘2? grau 5x* — 3x —2=0. Resoluedo tificam-se os coeficientes a, b ¢ c. Beem 2. Calcula-se o discriminante A = b? — dac. A=(-3¥ -4+5+ (-2)= 49. Aplica-se a férmula resolutiva x = xe EDL 25 10 Logo, x = 1 oux= Conclui-se, entdo, que 0 conjunto solugdo S da equagao boo} haa Nota A férmula resolutiva também pode ser aplicada para equagbes incompletas, porém ¢ muito mais simples resolvé-las como no exercicio RL. € & ‘Obtenha m de modo que a equago do 2? gra 3x? — 2 + m = Ondo admita raizes reais. Resoludo ‘A equagio nao admite rafzes reais se, ¢ somente se, A<0,ist0é: (-27 403+ m<0 4 = 12m <0 -—1m< 4 meh 3 Assim, a equagio no admite raizes reais se, e somente se,m> 4. pi} ETICA E ALGEBRA = = r a re) (a) MA ° oS a ee E 4) Determine & sabendo que a soma das ratzes da equagio 3 oS do 2* grau Sa + ke 2 Resolugao A soma S das rafzes 6 dada por S k eae 5 ty=3 Resolver o sistema {*," ” tye = 2 Resolugdo Isola-se uma das ine6gnitas na equago do 1° grau: ety =3sy= x+yt—3x = 2 3x a apy Substitui-se na equa (If) 0 valor obtido na equago (1: B+ G—0-ar=2 J+ 9- Gr xF 3x = 2 “208 — Set 7 A= (-9F-4-2-7=25 =(=9) + 25, 1 eke 2-2 zor t Substituindo x Ena equacao (0 obtém-se Substituindo x = I na equacdo (1) obtém-se yo3-1=2. Assim, 0 conjunto solugio 5 do sistema € s=((% Fhe} J EXERCICIOS BASICOS BA B2 BA BS Bo BI BS | Considerando 0 universo dos niimeros reais, resolva as equacdes do 2” grau incompletas: axe 25 24 ti b)3P 4 ) o-Tr ©) 9-1 2)3y°-2y=0 2-1-0 hy 5 + 2r Resolva em R as equagdes: a) 3x8 + Sx — be-or+9 6) 2 - y+ Bo, 3x _ 30tx 1 Se a Para que valores de m a equaciio do 2° grau 2° + 3x + m = Ondo admite raizes reais? Determine os valores de k para os quais a equagio do 2° rau y* — dy + 1 = Oadmita rafzes reais e iguais, Acequagdo do 2° gran. + 2x + m = 0 admite duas raf- 7es teais e distintas. Determine os valores de m. A equagdo na variavel x, ke? ~ 5x — 8 = Oadmite raizes reais para que valores reais de k? ‘Sem resolver as equagdes a seguir, calcule a soma eo produto de suas rafzes. A partir da soma e do produto, tente determinar mentalmente as rafzes de cada equacao, ae —5r+6=0 oe +Sx+6=0 b)y?-9y +20=0 Det 2 Resolva os sistemas: O na@mero de ouro Grandes artistas como os italianos Michelangelo (1475- 1564) e Leonardo Da Vinci (1452-1519) usaram em suas obras o retingulo ureo. Esse nome é dacioa todo retangu- lo.em que a razao da maior dimensao c(comprimento) para ‘a menor € (largura) € igual a razéo de ¢ para c — ¢, isto & ES Dessa igualdade, chamada de proporcéo aurea, suraiu um critério estético muito usado pelos artistas desde © quinto século antes de Cristo. Por exemplo, 0 Partenon, templo gredo erguida de 447 a 432 a.C., teve seu projeto baseado no retangulo dureo. Se na proporcao aurea considerar-se como unitario o comprimento c obtém-se + 1 @ = ae: ose: @ + €~1=0, Aralz positiva dessa equagdo do 2° arau é chamada de ndimero de ouro. Determine-a Fatoragdo do trinémio do 2° grau Sendo r, ¢ r; as raizes do trinémio do segundo grau ax? + bx +c, temos que: b nen > c nena t Assim, o trinémio pode ser fatorado da seguinte maneira: axtorte = att + £)- aa = alxt—(r, +7)x tyra] bt — yx — x + re] = alx(x— 71) —n@-1)] = a(x = nla 72) ‘Temos, entdo: ax + bx te =ale—nyx— 1) Jecrcco RESOLVIDO RG Fatorar o trindmio do 2° grau Sx? ~ 3x — 2. Resolugao Tnicialmente determinamos as raizes do trindmio. As rai- 28 so os niimeros que atribufdos & variavel x anulam 0 trindmio, isto 6, 5° — 3x — Temos: Poclemos, ento, apresentaro trinémio na forma fatorada: 52 ~3¢-2=56-1(e-(-2))= =se- nx+ 2) 4 J EXERCICIOS BASICOS (imma B.9 _ Fatore os trinémios do 2° grau: 2) 3x — Sr+2 ax tx-2 bay? + 6y — 4 )B-2k+1 op 4p+3 924641 BAO. (Faap-SP) A expressio 2 — MEF coma a 3 xc # ~3,€igual a: » 224 a 248 o) 4 2. EQUAGAO ENVOLVENDO FRAGOES ALGEBRICAS Fragdo algébrica é toda aquela cujos termos so poli: némios, sendo o denominador nao constante, por exem- = a + Os exercicios resolvidos a seguir tém como objetivo rever a resolugo de equagées que envolvem esse tipo de fragdo. plo, J EXERCICIOS RESOLVIDOS ‘=iiill "7 1 1 4 RA ResoiveremRacquagio + + Le = Resolugéo Condigdo de existenca: x # 0. (© mme dentre os denominadores 3, 3:7 32x6 0 produto de todos os seus fatores, sendo que dentre fatores repeti- ‘dos € escolhido 0 de maior expoente, isto é: mme(3*, 3x2, 34x) = 32x? = 9x? “Multiplicando ambos os membros da equaso por esse mime, temos: 4-1-3 =4 La Sx=3our Assim, 0 conjunto solugio S da equagto é S = {3,1} 3 a 3 ResolveremiR a equagio 3 — 47 Resolugao Condigdo de existincia: x + Lex 4 —1 Para o eflculo do mme dentre os denominadores,fatora- mos cada um deles, obtendo: 2, 2x ~ Le (a + 1Xe~ 1). Omme é 0 produto de todos os fatores desses polindmios, sendo que dentrefatores repetidos & escolhido o de maior expoente, isto €: mime{2, 208 — 1), (+ DOr~ D) = 2+ Dor 1) ‘Multiplicando ambos os membros da equagio por esse = me, emos: aot no-v($-z245)= = Sy yeu al SAE OD GaNG=D 266+ Ie = 1) = 2+ 1) = 12 6 = 1) = 20+ 1) = 12 "62 — 6 —2x-2-12=0 "G2 — 2x — 20 = 0 (Para facilitar os cdlculos, podemos dividir por 2 ambos os membros.) “38-2 10=0 A= (-1P—4+3+(-10)= 121 AVAL =ex=2oux= Assim, 0 conjunto solucdo S da equagiio é s=p-4}. BE ITMETICA E ALGEBRA 4 < prey a “vu ° U 7) < i=) w“n 4 = rt) F j EXERCICIO BASICO EEE! HBB Resotva, em R, as equogses: a) 5 1 L B te 3. EQUACAO IRRACIONAL Equages que apresentam a inc6gnita sob um radical sfo chamadas de equagdes irracionais. Através do exer- cicio resolvido a seguir, faremos uma breve revisio sobre esse tipo de equacio. Jrcrcico RESOLVIDO Sen IRDE Resolver em R acquacio /IxF 1 Resoluedo Inicialmente isola-se 0 radical em um dos membros da igualdade: ART ar) A seguir, elevam-se ambos os membros a um expoente igual ao indice do radical: (2x41) =@-1F “2et 1-241 28 ax x(x — 4) x =Oours4 ‘Quando elevamos a um expoente par ambos os membros de uma equacio, podemos estar transformando em verdadeira uma sentenga que anteriormente era falsa, por exemplo, 3 = ~3 €uma semtenga falsa, mas, elevando os dois membros ao quadrado, obtém-se uma sentenga verdadeira, 3? = (~3, Isto significa que 0s candidatos a rafzes, 0 4, podem ‘no ser rafzes da equago original. Por isso, devemos testar cada um deles para verificar se so realmente raf- es da equagiio proposta. Verificacio + Substituindo x =O na equagio (1), temos: [20+ =0-1 (Falsaly + Substituindo x = 4 na equaeso (1), temos: [P41 =4—1 (Verdadeiraty Conclufmos, ento, que apenas o niimero 4 6 raiz da equagiio. Logo, o conjunto solugdo S&S = (4) d EXERCICIO BASICO SSRENRERNNEER ‘|B:12) Resolva em R as equagbes: a) (27 -x=x bv) de—4 +4=6 o) iF = d) /x+B + Je = 4 Sugestio. Isole a cleve ambos 0s membros ao quadrado. Tree j EXERCICIOS COMPLEMENTARES jill ‘CA A rea de um retangulo, em em’, €3¢° + St — 2,ea area de um triangulo, em em?, &? ~ 4, Sabendo que a razio da fea do retangulo para a érea do tringulo & igual a 8, conclui-se que a drea do retdngulo é: 3) 40cm? ©) 22cm? b) 48 em? ) 24 em? ‘C2. (UFBA) O ntimero de pacotes de bombons contidos em uma caixa € duas unidades maior que o niimero de bom bons de cada pacote, Sabenclo que acaixa contém 80 bom- bons, ealeule o ntimero de pacotes que contém a caixa (C3) (UFES) Para que valores reais de ko sistema nas varis- veis xey: ©) 96cm? yk x +y+2x-3 =0 admite como solugses dois pares ordenados diferentes de mimeros reais? (CAP (UFRS) Para que valores reais de Ka equagio na varié- vel. x, x? + (k— Ix + = 0 admite rafzes reais e iguais? (G5_ (PUC-MG) O valor de k para que a soma das rafzes da equagiio do 2° grau (k — 3x? ~ 4kx + 1 = 0 seja igual a0 seu produto é: 1 1 1 3 a9 YF OF 2 d z e) oe [GSN EFSP) Catcule 0 valor numérico da expressio Ix+12 xn4 parax = 12,034, (©7) (PUC-SP) Uma pessoa, em seu antigo emprego, traba- Java x horas por semana e ganhava R$ 60,00 pela sema- na trabalhada. Em seu novo emprego, essa pessoa conti- fnua ganhando os mesmos R$ 60,00 por semana, Traba- tha, porém, 4 horas a mais por semana e recebe RS 4,00 menos por hora trabalhada, O valor de.x 6: 6 bs 910 a2 (C8 (Univali-SC) Uma agéncia de turismo organizou uma excursio para uma turma de estudantes. A despesa total serd de R$ 3.600,00. Como 6 estudantes néio poderiio ir a0 passeio, a parte de cada um aumentou em R$ 20,00. O ntimero de estudantes é: a) 40 b) 28 O25 d) 36 2) 30 (C9) (FEL-SP)ResolvaemR acquagio fx +7 — Je ou

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