You are on page 1of 23
ecrenune [ Publicada em NITERO! SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E, TECNOLOGIA ATO DA SECRETARIA. A Secretaria Municipal de Edueagio, Ciéncia e Tecnologia, no uso de suas atribuigdes legais, HOMOLOGA: a Deliberagio CME n? 031/2015 do Conselho Municipal de Edueagdo de Niterdi, aprovada na Sessio Plendria do dia 30 de novembro de 2015, FLAVIA MONTEIRO DE BARROS ARAUJO cretaria Municipal de Edueago, Cigncia e Tecnologia DELIBERACAO CME n’ 031/2015 Aprova a Carta Regimento das Unidades Piiblicas Municipais de Educacao de Niterdi © CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAGAO DE NITEROI, no uso de suas atribuigSes legais, DELIBERA: CARTA REGIMENTO DAS UNIDADES PUBLICAS MUNICIPAIS DE EDUCACAO DE NITEROI TITULO 1 - DA IDENTIFICACAO DA REDE MUNICIPAL DE EDUCACAO Art. 1°. A Prefeitura Municipal de Niter6i é entidade juridica de Dircito Pablico, mantenedora de uma rede escolar, consttuindo um sistema de ensino - Decreto n° 9.82072006 - cuja finalidade primordial ¢ oferecer a Educagio Bésica nas etapas de Educagto Infantil € Ensino Fundamental e nas modalidades de Educagao de Jovens ¢ Adultos (JA) e Educagio Especial, em suas Unidades de Educacio. Art. 2". As Unidades Publicas Municipais de Educacao de Niter6i so regidas em consonancia com a Lei n® 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com as Leis Municipais n° 169/78, n® 963/91, n° 3.067/2013, com as normas contidas nas Resolugdes, DeliberagBes « Pareceres do Conselho Municipal de Educagio e na legislaglo em vigor; por esta Carta Regimento, pelas Diretrizes Curriculares ¢ Didaticas da Rede Municipal de Educagio, pela proposta Politico- Pedagégica da Rede Municipal de Educagio, reservada a flexibilidade da proposta pedagdgica de cada Unidade de Educacio atendendo as peculiaridades da comunidade em que est inserida ‘Art. 3". As Unidades Pablicas Municipais de Educagao de Niter6i mantém a Educagao Bésiea nas etapas de Educagio Infantil, Ensino Fundamental e nas modalidades de EJA ¢ Educagao Especial, de acordo com os dispositivos legais, com as necessidades da comunidade local e as suas possibilidades, podendo também manter curses especiais de qualificagdo, projetos _experimentais, observadas, em cada caso, a legislagdo e as normas especificamente aplicadas § 1". Na modalidade de Educagio Especial, os alunos com deficigncias, transtorno global do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/superdotagao, devem ser matriculados em grupos de referéncia regulares das Unidades de Educagao. 22/12/2015 § 2 Os alunos surdos ow deficientes auditivos poderto ser matriculados na Rede Municipal de Educagao da seguinte forma: em grupos de referéncia, constituidos apenas por alunos surdos, cursando 0 1° eo 2° Cielos do Ensino Fundamental, agrupados segundo os critérios estabelecidos para estes ciclos, abservada a rmodulagao, disposta na legislagao em vigor: I. em grupos de referéncia de 3° 4° Ciclos, compostos por alunos couvintes, contando com a presenga de um intérprete (LIBRAS — Lingua Brasileira de Sinais/Portugués), observada a modulacto, disposta na legislagdo em vigor. Art. 4°, A Rede Municipal de Educagio de Niterdi ¢ composta por Unidades de Educagao Infantil e de Ensino Fundamental Art. 5*. As Unidades Pablicas Municipais de Educaga0 de Niterdi esto subordinadas a Secretaria Municipal de Educagao, Ciéncia e Tecnologia (SEMECT) © a Fundagao Municipal de Educagao (PME), TiTULO II - DOS FINS DA EDUCAGAO BASICA ‘Art. 6°. A educago, dever do Estado e da famifia, inspirada nos principios de laividade, democracia, liberdade, respeito aos direitos hhumanos e & diversidade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do edueando, seu preparo para o exercicio da cidadania e sua qualificagao para o trabalho. ‘TITULO III - DAS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCACAO _ CAPITULO I - DA EDUCAGAO INFANTIL Art. A Educagio Infantil tem como objetivo promover priticas educativas e cuidados que possibilitem a integragio dos aspectos fisicos, emocionais, afetives, cognitivos/linguisticos sociais da crianga de 0 a anos, entendendo que ela é um ser completo, total ¢ indivisivel, seguindo 05 seguintes principios norteadores. das Diretrizes ‘Curriculares Nacionais para a Educagio Infantil em vigor: I. eticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente ¢ as diferentes culturas, identidades e singularidades, I. politicos: dos direitos da cidadania, do exercicio da eriticidade € 4o respeito da ordem demoeratica; IL, estéticos: da sensibilidade, da eriatividade, da ludicidade © da liberdade de expresso nas diferentes manifestagdes artsticas culturas. Pariigeafo Unico. As priticas pedagégicas que compoem a Educagao Infantil devem ter como eixos norteadores as interagbes € a brincadeira, Art. 8°. A Educagao Infantil é oferecida na Rede Municipal de Educagdo com atendimento integral © parcial, de acordo com as normas vigentes, constituindo o ciclo infantil Art. , 0 Ciclo Infantil sera oferecido nas Unidades Municipais de Educagao Infantil, nos Nuicleos Avangades de Educagao Infantil ¢ cm algumas Escolas Municipais de Ensino Fundamental ‘Art. 10. As Unidades Municipais de Educag3o Infantil deverio rmanter a seguinte estratura FAIXA E ‘CICLO INFANTIL. Ota Ti meses Tano da Educagio Infantil OT ano a 01 ano e 11 meses | 2” ano da Educagio Infantil OZ anos a 02 anas e 1] meses | 3° ano da Educagio Infantil 03 anos @ 03 anos e TT meses | 4° ano da Educagao Infantil ‘4 anos a 04 anos © TT meses | S*ano da Edueagio Infantil OS anos 6 ano da Educagao Infantil Art. 11. O Ciclo Infantil seré composto por grupos de referéneia ‘organizados com base no quantitative maximo de alunos por grupo, conforme legislaga0 em vigor: Pardgrafo Unico. Em situagdes excepcionais © transitérias, a modulagao a que se refere o caput poderd ser alterada, com a cexpressa anuéncia da SEMECT/FME, em didlogo com a Diregto da Unidade de Educagao, Art. 12. O curriculo da Educago Infantil deveré considerar 0 desenvolvimento integral da crianga nos aspectos _fisicos, psicolbgicos, sociais, afetivos, cognitivos e linguisticos, Art. 13, Na Educagio Infantil a avaliagdo far-se-4 mediante acompanhamento ¢ observacao de cada crianga, do grupo, das brincadeiras e interagoes, utilizando-se de méltiplos instrumentos. § I". Os relatorios da Educagdo Infantil deverdo ser elaborados em formulérios proprios constantes no Sistema de Gestdo Escolar, respeitando-se 0 processo de desenvolvimento de cada crianga, observando-se os pressupostos e eixos presentes nos referencias, ‘bem como os registros das intervenes pedagogicas. § 2°. Na Educagdo Infantil ndo ha retengdo nem cariter de romogdo para 0 acesso ao Ensino Fundamental ‘CAPITULO II - DO ENSINO FUNDAMENTAL, Art. 14. Ensino Fundamental, com duragio de nove anos, obrigatério ¢ gratuito, tem como objetivo a formagao basica do cidade, mediante: 1. 0 desenvolvimento da aprendizagem, tendo em vista a aquisi¢a0 de conhecimentos e habilidades utilizando como meio basico 0 ppleno dominio da leitura, da escrita e do céleulo; HL. a compreensio do ambiente natural ¢ social, do sistema politico, das diferentes tecnologias, das artes, dos valores ¢ das culturas em ue se fundamenta a sociedade; IIL. o fortalecimento dos vinculos com a familia, dos lagos de solidariedade humana e da tolerdncia reefproca, em que se assenta a vida social Art. 1S. O Ensino Fundamental esti organizado em ciclos, obedecendo ao minimo de nove anos de escolaridade, com base na idade, na competéncia e nas normas curriculares previstas na presente Carta Regimento, de acordo com a regulamentagio estabelecida pela SEMECT/FME e pela Proposta Politico: Pedagégica da Rede Municipal de Educasio. Art. 16. O Ensino Fundamental € oferecido na Rede Municipal de Educagdo em Unidades de Educagdo com atendimento do 1° 20 4° ciclo, 0 que corresponde do 1° a0 9° ano do Ensino Fundamental Regular e na modalidade de BJA. Art. 17. O Ensino Fundamental sera organizado em nove anos de escolaridade, obedecendo a seguinte estrutura: LIeiclo a) 1° ano de escolaridade; ») 2° ano de escolaridade; ) 3° ano de escolaridade. HL. 2 ciclo a) 4° ano de escolaridade; b) 5° ano de escolaridade. ML. 3° ciclo a) 6° ano de escolaridade; b) 7° ano de escolaridade. IV. 4° ciclo a) 8° ano de escolaridade; b) 9° ano de escolaridade Art. 18. A formagdo dos grupos de referéncia no Ensino Fundamental obedeceré ao quantitative maximo de alunos por grupo, conforme legislagdo em vigor. Pardgrafo Unico, Em situagdes excepcionais ¢ transitdrias, quando estiver em risco 0 direito constitucional a educagdo e 0 atendimento no Ambito do Ensino Fundamental, etapa obrigat6ria da Educagao Basica, 0 quantitativo maximo de alunos por grupo, poderd ser ae alterado, com a expressa anuéncia da S| com a Diregdo da Unidade de Educagio, Art. 19. 0 Ensino Fundamental sera ministrado em lingua nacional, na forma da legislagio em vigor. Art. 20. 0 curriculo do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educagio de Niterdi seré organizado em consonancia com as direttizes curriculares estabelecidas pela SEMECT/FME. Art. 21. A Educagio Fisica, integrada a proposta pedagogica da escola, € componente curricular obrigatério da Educagio Basica, devendo ser ministrada por profissionais devidamente habilitados, nos termos da legislacao vigente, Art. 22. 0 ensino da Arte, integrado 4 proposta pedagégica da escola, € componente curricular obrigatério da Educago Basica, devendo ser ministrada por profissionais devidamente habilitados, ros termos da legislasao vigente. Art. 23, A matriz.curricular do Ensino Fundamental, desenvolvida obrigatoriamente por todas as Unidades de Educagio, obedecerd & legislagao vigente. CAPITULO II - DA EDUCACAO DE JOVENS E ADULTOS Art. 24. A EJA como modalidade da Educagdo Basica, no que se refere & etapa de Ensino Fundamental, ¢ oferecida aqueles que nao tiveram acesso e/ou nao tiveram possibilidade de concluir os estudos na idade apropriada, nos termos da Lei, tendo por objetivo: L. desenvolver a formagdo de leitoreslescritores de multiplas linguagens, incentivando a construgo de uma relagdo ativa, eritica, criadora/transformadora, consciemte das dimensbes do trabalho e da cidadania; IL. compreender o ambiente natural ¢ social, 0 sistema politico, as diferentes tecnologias, as artes © os valores em que se fundamentam ‘a sociedade e mundo do trabalho; IL. inserir © piiblico alvo no exercicio pleno da cidadania, melhorar sua qualidade de vida e sua fruigao do tempo livre, e ampliar suas ‘oportunidades no mercado de trabalho. Art. 25, A EJA, oferecida na Rede Municipal de Educagio, esta estruturada em quatro ciclos, com avaliagdo continua e certficagao ao final do Ensino Fundamental Art. 26. As Unidades Piblicas Municipais de Educagao de Niter6i poderio oferecer a modalidade EJA do 1° ao 4° ciclo, 0 que corresponde do I° ao 9° ano do Ensino Fundamental, de acordo com a demanda, a oferta de vagas © autorizagao prévia da SEMECT/PME. Art. 27. A EIA serd organizada, obedecendo a seguinte estrutura CTIFME, em didlogo DURACAO T? Ano de Escolaridade TANO 2° Ano de Escolaridad TSEMESTRE 3° Ano de Fscolaridade 1 SEMESTRE Face DURAGAO, ‘Ano de Escolaridade s 5° Ano de Escolaridade 3 CICLO 6 Ano de Escolaridade "7° Ano de Escolaridade CICLO DURAGAO. ‘Ano de Escolaridade 1 SEMESTRE ‘Ano de Escolaridade 1 SEMESTRE J Art, 28. A formago dos grupos de referencia na EJA obedecera 20 quantitative maximo de alunos por grupo, conforme legislagao em vigor Pardgeafo Unico. Em situagSes excepcionais e ansitérias, quando estiver em risco o direito constitucional a educagio, a modulagao a que se refere o caput poderd ser alterada, com a expressa anuéncia da SEMECT/FME, em dislogo com a Diresdo da Unidade de Educagio Art. 29. © curriculo da EJA deverd considerar os conteidos adequados 8 faa etéria, articuladas as oportunidades educacionais apropriadas, considerando as caracteristicas do alunado, seus interesses, condigBes de vida e de trabalho, bem como as ireas de conhecimento, aproveitando as habilidades adquiridas pelos ‘mesmos em processos formativos, em consondnia com a lcgislasio viene CAPITULO IV - DA EDUCAGAO ESPECIAL Art. 30. A Educagio Especial € uma modalidade de ensino oferecida aos alunos com deficigncia, TCD ¢ alas habilidades/superdotagio, matriculados na Rede Municipal de Educagdo de Niterdi, de acordo com 0 estabelecido em lei € regulamentado pelo Sistema Municipal. Art. 31, Para efetivar @ matricula de alunos com deficiéncia ov TGD nas Unidades de Educagao Infantil e de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Edueagio de Niteréi ndo € nevessiria a apresentagio do laudo médico ou acompanhamento por professor de apoio especializado Art. 32. A matricula de alunos com deficiéneia, TGD e altas hubilidades/superdotagao, em cada grupo de referéncia na Rede Municipal de Educagio, obedeceré a legislagfo © & modulagio vigente Art. 33. Cabe a SEMECT/FME oferecero atendimento educacional especializado para os alunos com deficiéneia, TGD ¢ altas habilidades/superdotagao, matriculados em suas Unidades de Edueagao, ou encaminhar para insttuigdes conveniadas, conforme legislagao especifica em vigor Art, 34. Os alunos com deficigncia, GD e altas habilidades/superdotagao. serio avaliados pedagogicamente pela EAP da escola e pela equipe da Assessoria de Educagao Especial da SEMECTIFME e, caso hajanecessidade, encaminhados para atendimento clinico, [Art. 35. Apés perfodo de avaliaglo, e350 0 aluno apresente clevado nivel de comprometimento sensorial, intelectual ou motor, seri encaminhado um professor de apoio especializado pela Assessoria, de Educasio Especial da SEMECT/FME, para o grupo de referéneia onde o aluno se encontra matrculado Parigrafo Unieo. O professor de apoio especializado sera mais um professor para o grupo de referencia ¢ sua intervengio nio Caracterizaatendimento individual ou segregag. Art. 36. As turmas bilingues, de I° e 2° ciclos do Ensino Fundamental, ter4o um professor regente ilingue e serio acompanhadas por professor de LIBRAS que teré a fungio de ensinar LIBRAS para alunos e profssionais da Unidade de Educagto Art. 37. Os grupos de referéncia de 3° e 4° ciclos do. Ensino Fandamental que tiverem alunos surdos e surdocegos matriculados terdo acompanhamento de intérprete de LIBRAS para oportunizar © faciltar a compreensio dos conteidos¢ _conhecimentos pedagéicostrabalhados dentro e fora de sala de aula, Art, 38. Os alunos usuérios do Sistema Braille, apés avaliagso da ‘Assessoria de Educaclo Especial da SEMECTIFME, poderdo ser acompanhados por um professor de apoio especializado com dominio nesse sistema de letura e escrita e no soroban, caso haja necessidade pedagsica, TITULO IV ~ DA ORGANIZAGAO E DA GESTAO Art. 39. As Unidades Pablicas Municipais de Educagao de Niteri funcionam com a seguinte estrutura basia 1. Gestao Escolar 2) Diresio; b) Conselho Escola Comunidade (CEC). Secretaria Escolar 2) Secretirio Escolar ) Agente de Administrapdo Educacional IIL Coordenagio de Turno a) Agente de Coordenagao de Tuno, IV. Equipe de Articulagio Pedagogica a) Supervisor Educacional; ) Orientador Edueacional; «) Pedagogo; 4) Diretore Diretor Adjunto; e) Secretirio Escolar. V. Equipe Docente a) Professor I ») Professor I de Apoio Educacional Especializado; ¢) Professor I de Educagao Infantil, 4) Professor | de Ensino Fundamental; ¢) Professor Bilingue; 1) Professor I: 2) Professor de LIBRAS; 1) Agente Educador Infanti. Grupo de Apoio Especializado a) Agente de Educagio Bilingue; b) Imerprete de LIBRAS. VIL. Grupo de Apoio Operacional 2) Merendeiro; b) Auxiliar de Servigos Gerais; ¢) Auxiliar de Portara Art. 40, A modulagdo dos cargos das Unidades Pablicas Municipais de Educagio obedeverd a critérios especificos determinados pela SEMECTIFME, que assegurem a estrutura, o bom funcionamento e a consecusio das finalidades e objetivos educacionais Parigrafo Unico. As Unidades de Educagdo, que ampliem efou modifiquem seu atendimento, devem, imediatamente, ser providas de recursos que assegurem @ cumprimento do previsto no caput deste antigo. ‘TITULO V - DO CONSELHO ESCOLA COMUNIDADE (CEQ) ‘Art. 41. © CEC, Unidade Executora (U.EX.) das Unidades de Educagio, & um érgio colegiado, de natureza deliberativa, consultivae fiscal, sem carster politico-partidério ou religioso e sem fins Iucratives, no sendo remunerados seus Dirigentes ou Conselheiros Art. 42, O CEC serd constituido pelo Diretor ¢ Diretor Adjunto da Unidade de Edueagio, como membros natos, e por representantes eleitos por professores servidores do apoio administrative e ‘operacional, efetivos ¢ atuantes na escola, por paisiresponsaveis de alunos devidamente matriculados e por alunos da EJA maiores de 18 anos, devidamente matriculados frequentando regularmente Unidade de Educagao, nas unidades onde houver este segmento, e por membro da Associagdo de Moradores da localidade ow bai conde se encontrar a escola, devendo a Associagao ser filiada & Federagao das Associagdes de Moradores de Niterdi (FAMNIT) Pariigeafo Unico. Quanto a estruturagao e & composiglo dos CEC dve-se observar a legislagdo que regulamenta a matéria Art. 43. Constituem-se como finalidades do CEC: I. promover a gestéo participativa dos diferentes segmentos da comunidade no planejamento, acompanhamento avaliagio da proposta educacional, administrativa e financeira, no Ambito da Unidade de Educagio; colaborar para a melhoria da qualidade do ensino; IIL, promover ages para a garantia do acesso e da permanéncia do ‘aluno na escola publica; IV. assegurar a democratizagio da gestio escolar, além de contibuir para fortalecimento das agdes ali desenvolvidas, visando as transformagoes almejadas; vl V. interagir junto a escola como instrumento de transformago € agio, promovendo 0 bem-estar da comunidade do ponto de vista ceducativo, cultural e social; VI. promover @ aproximaglo © cooperagio dos membros. da comunidade pelas ativdades escolares VIL, contribuir para a solugao de problemas inerentes 4 vida escolar, estubelecendo ¢ preservando uma convivéncia harménica entre 0s paisresponsiveis legais, professores, alunos, servidores da escola e ‘membros da comunidade local; VIL, administra, de acordo com as normas legais que regem a atuagdo da U.EX., 08 recursos provenientes de repasses, subvengdes, convénios, doagdes e arrecadagdes da entidade; IX. incentivar a criag3o de Grémio Estudantil e trabalhar cooperativamente Art. 44. 4 atuagto dos membros do CEC objetiva, prioritariamente, a defesa do interesse do aluno, da comunidade escolar © da educagao municipal de Nitersi Parigrafo Unico, © CEC reunirse-a nas dependéncias da respectiva Unidade de Edueagao, sendo obrigatGria a fixagio regular em locais visiveis & comunidade escolar, de avisos oficiais sobre as convacagBes e informes das reunides. Art. 45. © CEC exercerd suas atribuigdes em eonsonincia com diretrizes governamentais, com a proposta politico-pedagdgica da SEMECTIFME de Niterdi e com a legislagto em vigor aplicdvel TITULO VI - DOS PROFISSIONAIS DA EDUCACAO CAPITULO I-DA DIRECAO ‘Art, 46, A Diresio da Unidade de Educagio compete I. responder pela gestéo politico/pedagégica e administrativa da Unidade de Educagao; 1. cumprir © fazer cumpri as leis de ensino € as determinagaes legais, bem como a presente Carta Regimento; IL, tomar decisbes com a participagao dos demais membros da EAP e do CEC, relativas & Unidade de Educagio; IV. convocar reunites € presidir © Conselho de Avaliagio ¢ Planejamento da Unidade de Educagio (CAP-UE) e o Conselho de Avaliagao e Planejamento do Ciclo (CAP-CI); V. representar oficialmente a Unidade de Educagdo junto as intituigBes piblicas e particulares sempre que necesséro;, YI. assinar toda a documentagio escolar, juntamente com 0 Secretirio, e responsabilizar-se pela guarda da documentagdo escolar dos alunos; VII. apresentar toda documentago escolar exigida _pelas autoridades competentes; VILL participar da construgao do Projeto Politico-Pedagogico © do Plano de Ago Anval da Unidade de Educa¢ao; 1X. trabalhar coletivamente com o CEC, buscando procedimentos aque venham beneficiar as atividades educacionais; X. organizar o quadro de pessoal para o exercicio nas diferentes fangdes da Unidade de Educayio; XI. recorrer & SEMECT/FME, quando as alternativas na solugio de tum problema ultrapassar a sua competéncia; XII. solicitar aos éraios competentes, sempre que necessérios, os recursos materiais para_@ bom funcionamento da Unidade de Educagio; XIII. comunicar & SEMECTIFME a caréncia ou excesso de pessoal em exercicio na Unidade de Educagao, para que sejam tomadas as providéncias nevessarias; XIV. presidir o CEC ¢ a ULEX. XV. desenvolver trabalho de integrago da Unidade de Educaglo com a eomunidade; XVI. zelar pelo bem estar dos alunos, providenciando atendimento quele que adoecer ou for acidentado, — comunicando, imediatamente, © fato aos pais ow responsivels € 0s érelos competentes; XVII. divulgar para a comunidade escolar documentos, publicagdes e decisbes do CEC; XVIII, divulgar, entre os servidores da Unidade de Educagao, os Atos oficiais e demais publicagdes reecbidas; XIX. delegaratribuigdes, quando as eircunstincias o exigirem. CAPITULO Il DA SECRETARIA ESCOLAR SECAO I - DO SECRETARIO ESCOLAR Art. 47. A Secretaria Escolar € gerenciada pelo Secretario Escolar, (que deverd ser um profissional do quadro permanente da Rede Municipal de Educagdo, devidamente habilitado sob 0 ponto de vista legal Art. 48, So atribuigBes do Secretério Escolar: 1. gerenciar a Secretaria, orientando os servidores que auxiliam na cexecuo das tarefas relativas a0 sete, 1, planejar e organizar suas atividades; MIL zclar pelo. cumprimento da. legislagdovigente, normas ¢ exigéncias dos érgios oficiais, assim como pela autemicidade de {oda a documentagio expedida erecebida: IV. expedir correspondéncia de sua competéneia; V. manter atualizados livros, fichas e documentos relativos vida escolar dos alunos e demais profissionais da Unidade de Educagto, bem como zelar pela seguranga dos arquivos e documentos; V1, lavraratas de resultados escolares; VIN. preparar, assinar ¢ expedir histéricos, eertfieados, fichas individuais, relatrios de resultados e controle de frequéncia, documentos relatives. & ta agdes, atesiados ¢ outros VIII. partcipar do CAP-UE, das reunides semanais de planejamento ¢ do CAP-Cl enguanto membro da EAP. SECAO I- DO AGENTE DE ADMINISTRAGAO EDUCACIONAL Art. 49, Ao Agente de Administragio Educacional compete executar tarefas administrativas nas secretarias das Unidades de Educagio da Rede Municipal de Educagio, Art. 50, Sao atribuigBes do Agente de Administragdo Educaciona: I. redigir correspondéncias e documentos relativos & Unidade de Educagao em que esta lotado; I, digit textos, tabelas e similares, bem como conferir os mesmos; IIL. estudar e informar processos no dmbito de sua competéncia; IV. registrar a tramitagdo de documento YV. catalogar leis, deeretos ¢ outros atos normativos de interesse da Unidade de Educagdo onde exerce suas fungies; VI. receber, classifier, fichar, guardar e conservar processos, livros e demais documentos, segundo normas e cédigos preestabelecidos; VIL atender ¢ informar 0 piiblico externo ¢ interno, pessoalmente ou por telefone, consultando cadasiro e documentos; VIII. executar, no ambito da Unidade de Educagio em que exerce suas fungdes, tarefas como: efetvar levantamento, preencher mapas de controle, preparar documentagéo, auxiliar na elaboragio de relatérios e outros estudos: IX. operar computadores, utilizando programas basicos ¢ aplicativas de informatica, para inclur, altear e obter dados © informagies, bem como consulta registrs; X. orientar servidores que o auxiliam na execugto das tarefes relativas a0 setor, XI. executaroutrasatribuigdes afns a0 setor; XII, manter atuaizados os registros e cadastro dos servidorese seus ddependentes. CAPITULO III - DA COORDENACAO DE TURNO SEGAO I - DO AGENTE DE COORDENAGAO DE TURNO, ‘Art. 31. Sto atribuigdes do Agente de Coordenagao de Turn: I. cuidar da seguranga do aluno nas dependéncias da escola ¢ orientar a entrada e a saida da escola 1. inspecionar 0 comportamento dos alunos no ambiente escola feréncia, dex IIL orientar alunos sobre as regras € os procedimentos da Carta Regimento, inclusive sobre o cumprimento de horérios; IV. prestar apoio as atividades pedagogicas na Unidade de Educagao; V. controlar as atividades livres dos alunos, orientando entrada & saida da escola, acompanhando espagos de recreagio; VL. zelar pela seguranga dos alunos, em especial nas dependéncias da Unidade de Educago; VIL supervisionar 0 comportamento dos alunos no ambiente escolar; VIII. colaborar na organizagao do ambiente escolar. CAPITULO IV ~ DO SUPERVISOR EDUCACIONAL, DO ORIENTADOR EDUCACIONAL E DO PEDAGOGO Art. 52. As fungdes de Supervisor Educacional, Orientador Edueacional ¢ Pedagogo so exercidas por profissionais habilitados na forma da legislagao. Art. 83. So atribuigBes do Supervisor Educacional, do Orientador Educacional e do Pedagogo: 1. acompanhar 0 processo de implementagio da Proposta Pedagogica da Rede Municipal de Educagao de Niterdi: IL coordenar o planejamento, a execugdo e a avaliago das agdes, pedagogicas nas Unidades de Educagto; IIL. orientar professores no desenvolvimento de suas atividades profissionais, através de assessoria pedagégica; IV. dinamizar 05 CAP-UE e os CAP-Cl da Unidade de Educagio, coordenando a elaborag4o, a execugdo & a avaliagio do projeto politico-pedagogico da unidade; ‘V. estimular, articular e participar da elaboragao, da implementagao © da avaliagdo de projetos que envolvam os diferentes sujeitos da comunidade escolar; VI. buscar a interlocusiio com pais ¢ responséveis, fomentando a cultura de participagao destes segmentos no cotidiano escolar; VIL. acompanhar 0 processo de desenvolvimento dos alunos em colaboragio com os professores, demais profissionais da educagao, pais e responsaveis, fazendo as mediagées necessérias; VIII. idemtificar, orientar e encaminhar para servigos especializados e acompankamentos necessérios alunos que apresentem necessidades de atendimento diferenciado; IX. participar do proceso de avaliaga0 e selegio do material didético-pedagégico a ser utilizado na Unidade de Educaga0; X. acompanhar os processos de regularizagao da vida escolar dos alunos; XI. planejar e dinamizar as reunides de planejamento, bem como as formagdes continuadas dos integrantes da Equipe de Referéncia do Ciclo, favorecendo 0 estudo, a socializagto de saberes e fazeres, a organizagio € 0 acompanhamento da pritica pedagégica cotidiana, em conformidade com a Proposta Pedagégica da Rede Municipal de Educagdo de Niterdi, com as demais diretrizes fixadas pela SEMECT/PME e com a legislag2o em vigor; XII. incentivar a criagdo e/ou 0 fortalecimento dos CEC, dos Grémios Estudantis, bem como de outras instancias de participagao coletiva ¢ de promogao da cidadania, no ambito da comunidade escolar; XII, elaborar pareceres, informes técnicos e relat6rios, com base na realizagao de pesquisas, entrevistas e observagdes, sugerindo ‘medidas para implantaa0, desenvolvimento ou aperfeigoamento das atividades, em sua area de atuagio: XIV. participar de grupos de trabalho e/ou reunites promovidas pela SEMECT/FME, para fins de formulagao de diretrizes, planos e programas de trabalho: XV. acompanhar os registros relatives ao trabalho docente, bem como os registros avaliativos referentes ao desenvolvimento dos alunos; XVI executar outras atribuigbes afins ao cargo, CAPITULO V - DOS PROFESSORES Art. 54. Aos Professores compete a regéncia de classes nas Unidades de Educagao Infantil, de Ensino Fundamental e da EJA da Rede Municipal de Educagdo, bem como a execugo de trabalhos € atividades de natureza pedagégica. Art, 85. Sio atribuigdes dos Professores: 1. participar da claboragao do projeto pedagogico da Unidade de Educacao, definindo ages, atividades ¢ procedimentos de avaliaga0 ‘no processo de ensino aprendizagem; UL. planejar e realizar aulas, trabalhando com os alunos os conhecimentos propostos no projeto pedagégico, de acordo com as diretrizes curriculares em vigor, UL avaliar os alunos € os grupos de referéncia, no contexto educacional, utilizando recursos € metodologias em consondncia ‘com a proposta pedagégica em vigor, IV. interagir com os alunos, inclusive aqueles com dificuldade de aprendizagem e com necessidades educacionais especiais, de forma ‘aenriquecer o processo educacional; VV. propor estratégias pedagégicas que favoregam a interagio aluno- aluno e aluno-professor, no contexto escolar; VI. participar de atividades educacionais, internas ¢ externas, que contribuam para seu enriquecimento profissional; VIL. propor estratégias pedagégicas que favoregam a interagao dos alunos com a comunidade escolar de maneira ampla, considerando a inclusdo, a diversidade cultural, éinica, de género, de sexualidade, a situagdo socioeconémica, entre outras, no contexto escolar; VILL manter didlogo permanente com a equipe de articulagao pedagégica e administrativa de sua Unidade de Educagao: IX. participar dos programas de formago em servigo, oferecidos pela SEMECT/FME; X. participar de reunides com pais ou responsdveis ¢ demais profissionais de educago e executar outras atividades afins, determinadas pela EAP da Unidade de Educagao; XI. conhecer e cumprir as normas da Carta Regimento da SEMECT/FME, conforme regulamentago em vigor Pargrafo Unico. Cabe a0 Professor a responsabilidade pelo ‘cuidado dos alunos quanto a higiene, a alimentagao, ao repouso ¢ & recreagao. Art. 56, Ao Professor I Bilingue compete a regéncia a partir da LIBRAS em classes bilingues c/ou mediagao pedagégica de alunos surdos, surdocegos ou surdos com outras deficiéncias, nas Unidades de Educagdo Infantil e de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educago, incluindo, adaptaglo de recursos de natureza pedagosica Art. 87. Sao atribuigdes dos Professores | Bilingues, além das relacionadas no Art. 55 I. participar da elaboragio de projetos pedagdgicos, definindo ages, atividades e procedimentos de avaliagdo no proceso de censino aprendizagem de alunos com surdez. ou surdocegueia; I planejar © realizar aulas em LIBRAS, considerando-a como primeira lingua e 0 portugués escrito como segunda lingua do aluno surdo, trabalhando com os alunos os conhecimentos propostos no projeto pedagdgico de acordo com as diretrizes curriculares em vigor; IIT. avaliar alunos com surdez e surdocegueira, no contexto educacional, considerando @ LIBRAS e a cultura surda, utilizando recursos ¢ metodologias em consondncia com a proposta pedagégica bilingue em vigor; IV. interagir com alunos surdos ¢ surdocegos de maneira a enriquecer 0 proceso educacional e promover o desenvolvimento cognitivo, linguistico e social dos educandos: V. executar outras atividades afins, determinadas pela EAP da Unidade de Educagdo e pela Assessoria de Educagdo Especial da SEMECT/EME. ArtS8, Sio atribuigBes dos Professores 1 de Apoio Educacional Especializado, além das relacionadas no Art. $5 I. planejar e realizar aulas, na auséneia do aluno com deficiéncia, trabalhando com 0s alunos os conhecimentos propostos no projeto pedagdaico, de acordo com as diretrizes curiculares em vigor: Il exerceratividades relacionadas a0 cuidado com o aluno, quanto A higiene, &alimentagio ea rereagio; IIL participarcolaborativamente na elaboragdo dos planos de aula © na execucto das estratégias didétias, adaptando recursos para 0s alunos com defiiéneia: IV. claborar e confeccionar material pedayégico e recursos audiovisuais adaptados 4s necessidades do aluno com deficiénciag V. panicipar dos encontros de formagio promovidos pela SEMECTIFME, principalmente pela Assessoria de Educagao Especial; VI_ atuar em conjunto com o professor regente, visanda atender a0 luno com defiiéncia no desempeno das atividades de vida dria, como por exemplo: locomogao, alimentagio, asseio © higiene, durante sua permanéneia na escola; VII. interagir com a familia buscando informagdes subsidirias a0 processo educacional dos alunos, Art59. S80 atribuigdes dos Professores de LIBRAS, além das relacionadas no Art. 55: 1 planejar realizar aulas de LIBRAS para alunos e profisionais surdos e ouvintes, com o objetivo de promover © conhecimento sobre @ lingua e a cultura das pessoas surdas, de maneira a promover a inclusto escolar; I, partcipar da elaboragao de projetos pedagégicos da Unidade de Edueagdo, colaborando na definigio de agdes, atividades © procedimentos de avaliagto no processo de ensino aprendizagem de alunos com surdez ou surdocegueira; ML. acompanhar —aulasministradas nas classes _bilingues considerando a LIBRAS como primeira lingua e 0 portugues escrito como segunda lingua dos" alunos surdos, "colaborundo € intermediando os conhecimentos propostos no projeto pedagdgico de acordo com as dretrizescurriulares om vigor: IV. partcipar do planejamento, execugto de atividades pedagdgieas junto aos professores, intermediando as agdes no que se refere & LIBRAS e'3 cultura surda ¥. informar-se, previamente, sobre o conteido a ser trabalhado para faciliar a intermediagio da lingua no momento das aulas © atividades escolares; VI. realizar atividades junto aos alunos surdos ¢ surdocegos, favorecendo 0 convivio com a LIBRAS, contar historias e realizar brincadeiras proprias da cultura surda, acompanhar 0 pleno desenvolvimento dos alunos surdos ¢ surdocegos ao longo do ano letvo; VI. propor estratégias linguisticas ¢ culturais que favoregam a interagdo dos alunos com a comunidade escolar; VIL participar da. claboracio de curriculos, metodologias © séenicas pedagogicas no que se refere a0 aprendizado da gramética dde LIBRAS por parte dos alunos surdose surdocegos; 1X. pantcipar dos encontros de formagio promovidos pela SEMECTIFME, principalmente pela Assessoria de Educagio Especial CAPITULO VI - DO GRUPO DE APOIO ESPECIALIZADO SECAO 1 DO INTERPRETE DE LIBRAS Art 60. Sao iribuigdes do Inérprete de LIBRAS: I. realizar a interpretaglotiaduso da LIBRAS, para a. lingua Portuguesa ou vice-versa de maneira simulinea ou consecutiva nas Unidades Pablicas Municipais de Educagao de Niterdi, na sede da FME e em outros ambientes onde acontesam agdes de natureza pedagégica ou de assuntos afins a0 trabalho na Rede Municipal de Educagio de Niter6i 1. utilizar a LIBRAS considerando-a como primeira lingua ¢ 0 portugués escrito como segunda lingua do aluno surdo, iterpretando 0s conhecimentos transmitidos pelos professores em aulas, atividades extraclasse, festividades escolares, e outras atividades pedagégicas; IIL auxiliar na comunicagao de alunos com surdez e surdocegueira, no contexto educacional, considerando a LIBRAS e a cultura surda em consondineia com a proposta pedagégica bilingue em vigor; IV. planejer antecipadamente, em conjunto com os professores responsiveis elas disciplinas, buscando informagdes sobre 0 conteido a ser trabalhado para facilitar a tradugdo da lingua no momento das aulas€ atividades escolares V. atuarfacilitando a comunicagdo entre pessoas surdas ¢ ouvintes nas diversas situagSes do cotidiano escolar; VI. realizar a interpretaglo, observandd os seguintes preceitos ticos: confiabitidade imparciatidade, diserigdo © fideidade; VIL. particjpar de atividades educacionais intemas e externas que conttibuam para o seu enriquecimento profissional; VII. manter articulagdo permanente com a EAP de sua Unidade de Educagao; IX. imterpretar avaliagbes, provas e atividades diversficadas em consondncia com o projeto pedagdgico da Unidade de Educagdo e 0 Programa de Bilinguismo da Rede Municipal de Educagéo de Niteroi; X. partcipar das formagbes oferecidas pela SEMECT/FME: XI. participar de reunides com os responsiveis e demais, profissionas de educagdo, determinadas pela EAP da Unidade de Educagio; XII. executar outrasatividades afin ao cargo. CAPITULO VII - DO GRUPO DE APOIO OPERACIONAL SEGAO I DA ALIMENTACAO ESCOLAR Art. 61, Sto atribuigdes do Merendeio: 1. preparar as refeigies, selecionando, lavando, cortando, temperando e cozinhando os alimentos, de acordo com 3 orientagd0 recebida; I. verficar 0 estado de conservagdo dos alimentos, separando os que no estejam em condigdes adequadas de utlizagao, a fim de assegurar a qualidade das refeigdes preparadas; II, distribuir as refeigdes preparadas servindo-as conforme rotina predeterminada, para atender aos alunos; IV. requsitar material e mantimentos, quando necessiios; V. receber ¢ armazenar os géneros alimenticios, de acordo com normas e instrugdes estabelecidas, a fim de atender aos requisitos de conservacdo e higiene; VI. proceder a limpeza, lavagens e guarda de pratos ¢ utensils de copa e cozinha; VII, dispor adequadamente os restos de comida e lixo da cozinha de forma a evitar proliferagao de agentes patogénicos (insetos, ratos, etc); VIII. zelar pela conservagdo e limpeza do seu local de trabalho, bbem como dos equipamentos ¢ instrumentos que utiliza; IX. executar outta atribuigdes afins 20 cargo. SEGAO II — DOS SERVICOS GERAIS Art, 62, So aribuigdes dos Auxilires de Servigos Gerais: 1. limpar e arrumar as dependéncias e instalagdes das Unidades de Eaucapdo, a fim de manté-las nas condigBes de asseio requeridas; HL recolher o lixo da Unidade de Educaggo em que serve, acondicionando detritos e depositando-os de acordo com as determinagbes definidas; II percorrer as dependéncias das Unidades de Educagio, abrindo e fechando janelas, portas e portdes, bem como ligando e desligando Pontos de iluminagdo, maquinas e aparethos eléticos; IV, verificar a existéncia de material de limpeza e outros itens relacionados com seu trabalho, comunicando a0 superior imediato a necessidade de reposiga0, quando foro caso; YV. manter organizado 0 material sob sua guarda; V1. realizar, eventualmente, servigos externos para atender as necessidades da Unidade de Educagio; VILL comunicar 20 superior imediato qualquer irregularidade verificada, bem como a necessidade de consertos e reparos nas dependéncias, moveis e utensilios que Ihe cabe manter limpos ¢ ‘organizados; VIL. zelar pela manutengao e conservagdo das areas ao ar livre da Unidade de Educagao; IX. executar outras atribuigdes afins ao cargo. ‘SEGAO III - DO AUXILIAR DE PORTARIA. Art. 63. Sio atribuigdes do Auxiliar de Portaria: 1. zelar pela guarda do patriménio predial, material e da integridade fisica da comunidade escolar; H. controlar, conforme orientagao da Diregdo, a entrada e a citeulagio de pessoas nas dependéncias da Unidade de Educarao; IIL prestar informagdes gerais relacionadas ao funcionamento da Unidade de Educagao; IV. encaminhar & Diregdo os materiais ¢ equipamentos destinados & Unidade de Educagao; 'V. executar outras atribuigdes afins ao cargo, TITULO VII - DA DOCUMENTACAO ESCOLAR E DA FREQUENCIA CAPITULO I= DA MATRICULA Art. 64. O processo de matricula na Rede Municipal de Educagao de Niterdi sera definido pela SEMECT/FME e sua efetivagtio sera de responsabilidade da Unidade de Educasao, Parigrafo Unico. Caberé @ Unidade de Educagao solicitar autorizago para efeuar a matricula de alunos estrangeiros, independente de sua nacionalidade, Superintendéncia de Desenvolvimento de Ensino da SEMECT/FME, nos termos da legislacao em vigor. Art. 65. O ingresso do aluno na Unidade de Educa¢do ocorrera por meio de: 1. matricula inicial; IL matricula renovada; IHL matricula por transferéncia, § T°. As matriculas inicial e renovada serdo realizadas anualmente em data pré-fixada pela FME, regulamentada em Portaria ¢ publicada em Diario Oficial § 2%. Para matricula inicial, seri observada a faixa etiria, respeitando a legistagao em vigor. § 3°. A matricula inicial, em caso de impossibilidade de comprovagio da escolaridade anterior, poder ser realizada por meio de proceso de Classificago, apés avaliagdo da EAP, com base em critérios que levem em conta 0 desenvolvimento cognitive © sdcio-afetivo do aluno, {§ 4°, Na matricula por transferéncia, o Histérico Escolar devera ser entregue Unidade de Educagao no prazo de 20 dias iteis ou 30 dias consecutivos a contar da data de matricula, SECAO 1 - DA ADAPTAGAO DE ESTUDOS. Art. 66. A adaptagdo de estudos € 0 conjunto de atividades didatico-pedagogicas desenvolvidas, sem prejuizo das atividades previstas na Proposta Pedagégica da Rede Municipal de Educagao, para que o aluno possa seguir o novo curricula, § 1°. A adaptacdo de estudos far-se~i pela base nacional comum, § 2°. A adaptagao de estudos poder ser realizada durante os Periodos letivos ou entre eles, a critério da Unidade de Educagao., Art. 67. A efetivagio do proceso de adaptagio sera de responsabilidade da EAP da Unidade de Educagdo, que devera analisar o curriculo, especificar as adaptagdes a que o aluno estar sujeito, elaborar a ata dos resultados, arquivar na pasta do aluno e registra-los no Hist6rico Escolar. Art, 68. Na matricula de aluno procedente do exterior deverd corer a adapiagao de ests, com base em avaliago téeniea da SEMECTIFME SECAO It - DO PROCESSO DE CLASSIFICACAO E DE RECLASSIFICACAO Art, 69, Enlende-se por Classificagto 0 processo de insergto do aluno no periodo letivo do Ciclo compativel com a sua idade, experincia ou desempenho, mediante as seguintes condos Te por promogao, para alunos que cursaram 0 Cielo anterior com aproveltamento na propria Unidade de Educap2o; I. por transterénia, para akin procedentes de outras Unidades de Educaglo da propria Rede ou de outro Sistema de Ensino, do Pats ou do Exterior, consideradas 28 informagdes constanes em seu Histrico Escolar: Int em e230 de impossibilidade de comprovagdo da escolariade anterior, 0 aluno seri submetido a provesso de avalagao ser aplcada pela EAP da Unidade de Educardo e, posterionmente, inserido no periodo letivo do Ciclo adequado, levando-se em cont, predominantemente, 0 erteio’ eto no.cas0” do. Pnsino Fundamental Regular € o ert cognitive e séco-afetivo, no caso da EIA. Parigrato Unico, Fca vedada a realizago de avalagdo para fins de Classiieagdo ao longo da Educagio Infantil © para efelto de ingress0 no I" ano do Ensino Fundamental [Art 70, Entende-se por Reclassificago 0 processo pelo qual um aun classificado para um determinado petiodo letivo do Ciclo € inserido no periodo letivo ou no Ciclo subsequente, aps avaliagéo elaborada pelos professors do Ciclo e pela EAP, com base nos Referenciais Currculares ena. Proposta Pedagigica, da Rede Municipal de Edueagdo, podendo abranger o aluno transferido de outra Unidad de Edueagdo da propria Rede ou de outro Sistema de Ensino do Pals ou do Exterior. Art 71. Os processos de Classificaglo ou Reclasifcagdo deverko docorrer arquivando-se obrigatoriamente na pasta do aluno os parecees avaiatives, relatos, ata, prov, trabalhos Ou outos instrumentos uilizados eos ‘Termos de Classficaplo ou Reclasifcagdo. disponiveis “no Sistema de Gestio "Escolar preenchidos pela EAP da Unidade de Educa, Paragrafo Unico. O processo de Classificagao ou Reclassificagao dever ocorrr durante os primeizos rnta dts cutsados pelo aluno CAPITULO II - DA ESCRITURACAO ESCOLAR 2 Cabem ds Unidades de Educagto a expediqdo de Historicos Escolares e declares de escolaridade § 1°. O Historica Escolar € 0 documento oficial que registra toda a ‘ide escolar do aluno. § 2". 0 Histérico Escolar deverd ser expedido em duas vias, sem émendas, rasuras. ou espagos em. branco, datado, assinado.€ carimbado pelo Secretirio Escolar ¢ pelo Diretor da Unidade de Balueagdo, endo que uma das. vias deverd ser eniregue’ a0 responsivel ou 20 ano, se for maior de idade, e outa via deverd ser arguivada em sua past individual § 3" Histrico Escolar deverdconter as seguintesinformagbes Io cabegatho (nome da Unidade de Educapao, Deceto de Criag, enderego completo, com telefone efou e-mail) eos dats do aluno (@ome® completo, conforme cetiddo de nascimento iliagto, naturatidade e data de nascimento) 11 organizasio (a ordenasao ea sequéncia dos anoséries, cites, ives, etapas, por anolsemeste, currculo desenvolvido, matriz curiular da base nacional comum e parte divesiicada}, IIL a carga horiria anual semestral minisrada, que deveré estar de acordo com a Matiz Curia, fequénciae resultado final IV. no campo de observagdes, ser80 registrados 05 procedimentos de repularizagdo ‘de. vida escolar, informagoes televantes da trijetriaedicaconal dos alunos, bem como adaptasdes currculares que tenham sido realizadas no decorrer do processo educativo e demais informagdes necessirias. § 4". A entrega do Historico Escolar, referente a transferéncia do aluno, obedeceré a0 prazo maximo de 20 dias tteis ow 30 dias consecutivos, de acordo com legislagao vigente § 5" No ato da solicitaggo de transferéncia, a Unidade de Educagao disponibilizara Declaragdo de Escolaidade, contendo 0s dados nocessérios para orientar a instituigfo de destino na matricula do aluno CAPITULO III - DO CALENDARIO ESCOLAR Art. 73. 0 celendirio escolar seri anvalmente elaborado pela Superintendéneia de Desenvolvimento de Ensino da SEMECTIFME, publicado no Diario Oficial, cabendo as Unidades de Educagdo fazer as adaptagdes necessirias a sua Proposta Pedagéaica, sem prejuizo dos 200 dias e 800 hora, respeitando 0 inicio eo fim do ano letivo estabelecido, assim como os periodos de recesso escola § 1°. As propostas de adaptagdes a0 calendirio escolar pelas Unidades de Educagio deverio ser aprovadas previamente: pela SEMECTIEME, com observincia da legslagio em vigor § 2°. Na EIA, observar-seso cumprimento de 100 dias letivos, com excegtio do I® Ano do Ensino Fundamental, que deveré contar com 200 dias letivos CAPITULO IV - DA FREQUENCIA Art. 74. Na educagio pré-escolar, serd exigia a frequéncia minima de 60% (sessenta por eento) do total de hors letvas Paragrafo Unico. © percentual de frequéncia do aluno na Eeducagdo Infantil nfo poder ser ullizado como impedimento a sua continuidade no Ciclo, ou para acesso ao Ensino Fundamental Art. 78, No Ensino Fundamental Regular e na EIA sera exigida a frequéncia minima de 75% (setentae cinco por cento) do total de horas letvas computadas a0 final do perio letvo. Art. 76, No decorter do processo de apuragio © registro. de frequéncia,caberd a Unidade de Educagéo o que se segue 1. a auséncia do aluno por até 10 (dez) dias, consecutivos ou alterados, implica envio de comunicagio” 0. responsével solictando justitiativa; Il, no cas0 de faltas nfo justficadas que ultrapassem 50% do rimero permite por lei, © Conselho Tutelar do Municipio deveri Ser notificado, nos termos do inciso Il do art. 56 da Len 8.069,90 € do inciso VIM do artigo 12 da Lei n° 9.394/96;, HL, as justificativas de faltas, amparadas pelo Decreto Lei n° 1.04468, pela Lei n® 6.202/75, pelo Decreto Lei n® 715/69 deverio ser arquivadas na pasta individual do aluno; IV. apos a realizagao de cada CAP-Cl, a Unidade de Educagao deverd dar ciéneia a0 aluno e o responsivel de sua frequencia: V. em qualquer uma das ocorréneias anteriormente mencionadas, as notficagdes deverio ser feitas expressamente por escrito, mantendo-se em arquivo o documento comprobatério. Art. 77, Seré considerado desistente 0 aluno cuja matricula foi efetuada e nfo obteve nenhuma frequéneia ao longo de 45 (quarenta € cinco) dias consecutvos, desde 0 inicio das atividades escolares, som que haja a soliitagao do cancelamento da matrcula por parte do responsivel e/ou do préprio aluno maior de 18 (dezoito) anos de idade, através de requerimento especfico que deverd ser arquivado na Unidade de Educagao. ‘Art. 78. Serd considerado em situagdo de abandono escolar 0 uno ft 1. no Ensino Fundamental Regular, estiver com frequéncia registrada em didrio de classe, mas tiver abandonado as atividades escolaes sem justificativa, por um periodo superior a 4S (quarenta cinco) dias consceutivos ¢ esgotadas todas as disposigdes contides no artigo 76, perdendo 0 direito vagn naquela Unidade de Educagdo, que cara a disposigdo da comunidade; UI, na EJA, cstiver com frequéncia registrada em difrio de classe, mas tiver abandonado as atividades escolares sem jusificativa, por tum periodo superior a 30 (trinta) dias consecutivos e esgotadas todas as disposigdes contidas no artigo 76, perdendo o dircito & vvaga naquela Unidade de Educagio, que ficard disposigio da comunidade Parigrafo Unico, Caso 0 aluno retome, verificarse-a a disponibilidade de vaga na mesma Unidade de Educaga0 ov em Unidades de Educagio mais proximas de sua residéncia Art. 79, Nenhum Grupo de Referéncia das Unidades de Educagao podera ser dispensado pela auséneia do professor, nem em situagdes de faltas previamente avisadas, como o abono garantido em lei especifica Art. 80. A SEMECT/FME devers prover as Unidades de Educagio com profissionais da educagao em quantitative suiciente, zgrantindo a todos os alunos o cumprimento dos 200 dias e 800 horas letivas TITULO VIII ~ DA ORGANIZAGAO DO TRABALHO PEDAGOGICO CAPITULO I~ DA AVALIACAO Art. 81. A avaliaglo da Rede Municipal de Edueagio. sera entendida como processo continuo, com fungio diagndstica e formativa, de-modo a propiciar 0 redimensionamento da. ago pedagégica ‘Art, 82. Na Educaglo Infantil a avaliaglo far-se-i mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento do aluno, sem 0 objetivo de promogie, mesmo para 0 acesso a0 Ensino Fundamental Art. 83, Na avaliagdo da aprendizagem no Ensino Fundamental, 0 cariter qualitativo deverd ter predominéncia sobre 0 quantitativo e classificatério, cabendo as Unidades de Educagto a adogio de estratégias formativas de progressos individuais e continuos que favoregam o desenvolvimento dos alunos, preservando a qualidade necessiria para a formagdo escolar, sendo organizadas de acordo com regras comuns a essas etapas da educasio basica, Art. 84, O registro avaliativo do desenvolvimento dos alunos no Ciclo Infantil e no Ensino Fundamental, inclusive na EIA, sera ‘organizado de acordo com a legislagao vigente. AFL. 85. O Sistema de Avaliago no Ensino Fundamental da Rede Municipal de Edueagdo prevé: I. progressio continuada durante os anos de um mesmo Cielo do Ensino Fundamental Regular ¢ durante os semesies de cada Ciclo da EIA, nko havendo retengio dos alunos nos anos e/ou semestres do respectivo Ciclo, excetuando-se casos de infrequéncia HL possibilidade de retengio a0 final de cada Ciclo, por insatisfatsrio aproveitamento escolar; IIL, reeuperaglo paralela ao longo de cada Ciclo; IV. oferta de dependéncia para os alunos que tiveram Progressto Parcial ao final do 3*e do 4 cicls, que seré oferecida pela Unidade de Educagao. SEGAO I- DA RECUPERACAO DE ESTUDOS Art. 86, A Unidade de Educagio deveri oferecer estudos de recuperagio paralela ao longo do Ciclo, com registro trimestral obrigatério nas atas de CAP-CI. Pardgrafo Unico. Nas turmas de 3°€ 4° cilos, apds a realizagio da recuperagio paralela, haverd substituigao de conceits, caso 0 ano melhore seu desempenho CAPITULO It DOS CONSELHOS DE AVALIAGAO E PLANEJAMENTO SECAO I - DO CONSELHO DE AVALIACAO E PLANEJAMENTO DA UNIDADE DE EDUCACAO (CAP-UE) Art. 87. O CAP-UE € a instincia responsivel pela implementagio do ‘processo de avaliagto e planejamento, incumbindo-se de claborar, implementar, acompanhar e avaliar 0 Projeto Politico- Pedagégico, o Plano de Agio Anual e o Plano de Trabalho de cada Ciclo SECAO II - DO CONSELHO DE AVALIAGAO E PLANEJAMENTO DO CICLO (CAP-Cl) Art. 88. O CAP-CI € a instincia de reflexto e de deliberagio, que tem por finalidade levantar dados significativas sabre o processo de ensino e de aprendizagem, com vistas a reorientagdo do trabalho pedagogico, como estabelecido na legislagio Vigente Pariigeafo Unico, © CAP-CI sera composto pela EAP, a quem cabera a coordenagio do mesmo, sob a presidéncia do Diretor da Unidade de Educagao, junto Equipe do Ciclo e representagio de alunos dos grupos de referencia, Art. 89. O CAPACI reunir-se-d em sessBes trimestrais para o Ciclo Infantil, para _o Ensino Fundamental Regular e para a EJA, conforme legislagao em vigor Art, 90, Na EIA, o CAP-CI reunir-se-é em sessOes trimestrais no 1° ano do I° Ciclo e em sessBes semestrais @ partir do 2° ano, conforme legislago em vigor Art. 91. O CAP-Cl tem por finalidade indicagdo de ages pedag6gicas diferenciadas, para atendimento individual ou coletivo a0$ alunos que, ao longo do Ciclo, se distanciaram do percurso de aprendizagem do seu Grupo de Referéncia, observados os objetives do Plano de Trabatho do Ciclo § 1°. As deliberagées sobre a promogdo do aluno para o Ciclo subsequente ou sua retengao no Ciclo em que se encontra deverao ser registradas em atas descritivas e homologadas pelo CAP-Cl § 2°. Os dados levantados e revelados no CAP-CI deverdo ser langados em atas e documentos do Sistema de Gestao, a0 término de cada Conselho e disponibilizados para a SEMECT/FME. CAPITULO III - DO DIARIO DE CLASSE Art, 92. E de competéncia do Professor manter atualizados os didrios de classe, registrando diariamente a frequéncia dos alunos, (0s contatidos curriculares trabalhados ¢, ao término de cada més, certficar-se de que as aulas dadas e previstas foram langadas e que todas as folhas do documento foram assinadas, bem como, a final de cada trimestre registrar 0 levantamento do quantitaivo de faltas dos alunos e, no caso dos 3° ¢ 4° Ciclos, langar os conccitos provenientes do processo de avaliagao de alunos Art. 93. E de competéncia da Secretaria Escolar imprimir o didrio de classe disponivel no Sistema de Gestio Escolar, langar no sistema ao final de cada trimestre as faltas de todos os alunos e os coneeitos do 3° e 4° ciclos do Ensino Fundamental e da EJA, registrar qualquer movimentag3o do aluno, idemificando os transferidos, evadidos, desistentes, dentre outros, verificando, monitorando ¢ atestando mensalmente o lancamento dos resistros, Art. 94. E de competéncia do Pedagogo, do Supervisor © do Orientador Educacional, orientar os Professores quanto ao preenchimento dos didrios de classe, em consonincia com 0 calendario escolar. Pardgrafo Unico, No registro de frequéncia nos didrios de classe, deve-se considerar que: 1. frequéncia dos alunos deverd ser registrada diariamente; 11. as justificativas de faltas nos casos previstos em lei deverdo ser registiadas no campo observacies. ‘TITULO IX — DOS DIREITOS E.DOS DEVERES DOS PROFISSIONAIS DA EDUCACAO CAPITULO 1— DOS DIREITOS E DOS DEVERES DA EQUIPE DE ARTICULACAO PEDAGOGICA ‘Art. 95. Constituem direitos da EAP: I. dispor de espago no ambiente de trabalho, de material didético, pedagdgico e instrumental suficiente e adequado para exercer com efciénciae efieécia as suas fungdes; I. panicipar da elaboragao da proposta politico-pedagégica, do planejamento de programas, projetos e curriculos, de reunives ou conselhos escolares: 1, paricipar e opinar sobre programas, propostas curriculares sua execugdo, técnicas e métodos utilizados ao exercicio de suas, fungdes: 1V- participar das reunides, formagdes e/ou cursos relacionados com 1s atividades que Ihe sejam pertinentes, como forma de aperfeigoamento, especializagio ou atualizagao. Art. 96. Constituem deveres da EAP: 1. observar as normas legais e regulamentares; IH. participar da elaboracao da proposta politico-pedagégica, do planejamento de curriculos, de reunibes, de CAP-Cl e CAP-UE; Ml. levar 20 conhecimento da Direglo Escolar ou da SEMECT/FME irregularidades de que tiver ciéncia em razto do cargo ou fungao; 1V. zelar pela economia e conservagao do material que the foi confiado: 'V. guardar sigilo sobre a documentagdo e os assuntos de natureza reservada de que tenha conhecimento em razio do cargo ou fungio; VI. pantcipar de cursos de educagao continuada, quando ofertados pela Unidade de Educagao ou pela SEMECT/FME. CAPITULO II - DOS DIREITOS E DOS DEVERES DOS PROFESSORES Art, 97. Constituem direitos dos Professores: 1. ter possibilidade de aperfeigoamento ou especializagio profissional em érgl0s oficiais ou reconhecidos legalmente; IL. dispor, no ambiente de trabalho, de material didético, pedagégico ¢ instrumental suficiente e adequado para exercer com eficigncia as suas fungdes; IM. escolher, respeitada a proposta politico-pedagogica do éreto central, os métodos didaticos a desenvolver e os processos de avaliagao da aprendizagem; IV. participar da elaborag’o da proposta politice-pedagégica, do planejamento de programas e curriculos, de reunides, de CAP-Cl e CAP-UE; V. fazer-se representar no CEC; VI. participar ¢ opinar sobre programas, propostas curriculares & sua execugdo, técnicas © métodos utilizados ao exercicio de suas fungdes e adocao do livro didatico; VIL. propor a EAP medidas que objetivem © aprimoramento dos métodos de ensino, de avaliago, de administragio e de disciplina;, VIII. participar das reunides, formagaes e/ou cursos relacionados com as atividades docentes que the sejam pertinentes, como forma de aperfeigoamento, especializagdo ou atualizagao, Art. 98. Constituem deveres das Professores: IL ser assiduo e pontual; I. observar as normas legais ¢ regulamentares; TIL. levar ao conhecimento da EAP ou da SEMECTIFME irregularidades de que tiver ciéncia em razao do cargo ou fungio; IV. zelar pela economia e conservagio do material que Ihe’ foi confiado, como também dos bens patrimoniais, 'V. guardar sigilo sobre a documentagio ¢ os assuntos de natureza reservada de que tenha conhecimento em razao do cargo ou fungao. VL. participa de cursos de educagao continuada, quando ofertados pela Unidade de Educagao ou pela SEMECTIFME, de acordo com a legislagdo em vigor; VIL. colaborar na claborasao da proposta politice-pedagégica, do planejamento de programas e curriculos, de reunides, de CAP-Cl e CAP-UE; VILL. cumprir os prazos estabelecidos pelo calendirio escolar de entrega dos documentos pedagézicos. Pardgrafo Unico. © professor que nfo finalizar os registros nnecessirios nos Didrios de Classe, nos Relatérios e nas Fichas Avaliativas no fara jus a0 recesso previsto no calendério escolar, salvo justficativa a ser encaminhada a0 CEC.

You might also like