You are on page 1of 220
NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 5410 Segunda ediggo 30.09.2004 Valida a partir de 31.03.2005 \Versao Corrigida 17.03.2008 eS Instalag6es elétricas de baixa tensdo Electrical installations of buildings — Low voltage Palavra-chave: Instalagao elétrica em edificago, Descriptor: Electrical installation of building. Ics 91.140.50 ISBN 978-85-07-00562-9 ASSOCIACRO Numero de referéncia CRY eases Arte sins TECNICAS 209 paginas © ABNT 2004 ABNT NBR 5410:2004 © ABNT 2004 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagso pode ser reproduzida ou utlizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrénico ou mecénico, incluindo fotocdpia e microfilme, sem permissao por escrito pela ABNT. Sede da ABNT ‘Av. Treze de Maio, 13 ~ 28° andar 2003-900 — Rio de Janeiro ~ RU Tel. + 85 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br wwnabnt.org.br Impresso no Brasil i (© ABNT 2004 ~ Todos os direltos reservados ABNT NBR 5410:2004 Sumario Pagina Objetivo Referéncias normativas.. Definicoes Componentes da instalaga Protecao contra choques elétricos Protecao contra choques elétricos e prote eletromagnéticas Linhas elétricas .. Servicos de seguranca Protegao contra choques elétricos Protecao contra efeitos térmi Protecao contra sobrecorrente: Circulagao de correntes de falta. Protecao contra sobretensées.. Servigos de seguranca Desligamento de emergéncia. Seccionamento . Independéncia da instalagao elétrica Acessibilidade dos componentes... Selecdo dos componentes. Prevencao de efeitos danosos o1 Instalagdo dos componentes Verificacao da instalagao Qualificacao profissional Determinagao das caracteristicas gerais Utilizagao e demanda — Poténcia de alimentacao. 12 Esquema de distribuicao. 13 Alimentag6es ss. 7 Servigos de seguranga 18 Divisdo da instalacdo... 18 Classificacao das influéncias externas. ‘Compatibilidade. Manutengac Protecao para garantir seguranca Protecao contra choques elétricos Introdugao Me Protegao adicional. Aplicagao das medidas de protecao contra choques elétricos Protecdo parcial contra choques elétricos..... Omissao da protecdo contra choques elétricos. Protegao contra efeitos térmicos Generalidades.. Protegao contra incéndi Protegao contra queimadura @ABNT 2004 — Todos os dicitos reservados iii ABNT NBR 5410:2004 6A7 iv Protegao contra sobrecorrentes Generalidades BRaee Prote¢ao contra correntes de sobrecarga Protecao contra correntes de curto-circuito Coordenagao entre a protecao contra sobrecargas e a protecao contra curtos-circuites .. Limitagao das sobrecorrentes através das caracteristicas da alimentacao... 7 Protegao contra sobretensces e perturbagées eletromagi Prote¢ao contra sobretensdes temporarias Protegao contra sobretensées transitorias .. Prevencao de influéncias eletromagnéticas nas instalagdes e seus components. Protecdo contra quedas e faltas de tensao .. ‘Seccionamento e comando Introdugao .. Generalidades Seccionamento dI88888R Seccionamento de emergéncia e parada de emergéncis ‘Comando funcional aad adxddadd ‘Selecdo e instalacdo dos componentes. Prescrig6es comuns a todos os componentes da instalagao... idade com as 8 de servico e influéncias externas. Identificacao dos componentes.... Independéncia dos componentes. Compatibilidade eletromagnética Documentagao da instalacao Selegao e instalagdo das linhas elétricas. Generalidades... Tipos de linhas elétricas .. Capacidades de condugao de corrente. Condutores de fase e condutor neutro Condigées gerais de instalacao. dos condutores.. Prescricées comuns.. Dispositivos destinados a assegurar o seccionamento automatico da alimentagao visando protecdo contra choques elétricos Dispositivos de protegao contra sobrecorrentes. Dispositivos de protecao contra surtos (DPS).. Coordenagao entre diferentes dispositivos de protecao.. Dispositivos de seccionamento e de comando. Aterramento e eqilipotencializacao... Aterramento.. Eqiiipotencializagao Condutores de protecao (PE)... Condutores de eqilipotencializacao Eqilipotencializagao funcional ‘Aterramento por razées funcionai Aterramento combinado (funcional e de protegao) © ABNT 2004 — Todos os dots reservados 65 65.1 65.2 65.3 65.4 655 943 O14 92 9.2.4 9.22 9.23 9.24 934 9.3.2 93.3 9.3.4 93.5 93.6 9.44 9.4.2 9.4.3 944 95 95.4 ABNT NBR 5410:2004 Outros componentes .. Motores elétricos... Bateria de acumuladores. Tomadas de corrente ¢ extensdes Conjuntos de proteco, manobra e comando.. Equipamentos de utilizacao Servicos de seguranca Fontes de seguranc Circuitos de segurang: Equipamentos de u Verificagao final Inspecao visual. Ensalos.. PrescrigGes gerais. Continuidade dos condutores do protege, incluindo as equiptencializacées principale suplementares Resisténcia de isolamento da instalagao Resisténcia de isolamento aplicavel a SELV, PELV e separagao e Verificagao das condigées de protecao por eqiiipotencializacao e seccionamento automatico da alimentacao Ensaio de tensdo aplicada Ensaios de funcionamento. Manutengao.. Qualificacao do pessoal Verificagées de rotina - Manutengao. Preventive Condutores Quadros de distribuigao e painéis.. Equipamentos méveis Ensaios. Ensaio geral Manutengao corretiva . Requisitos complementares para instalagées ou loc Locais contendo banheira ou chuveiro Campo de aplicagao. Determinacao das caracteristicas gerai Protecao para garantir seguranga.. Selecao e instalacdo dos componentes .. Piscinas Campo de aplicagao.. Determinacao das caractoristicas gerais Protecao para garantir seguranga.. Selecao e instalacao dos componentes Compartimentos condutivos, Campo de aplicacac Alimentagao de ferramentas portateis © de ap: Alimentagao de lampadas portatels Alimentagao dos equipamentos fixo: SELV., Locais contendo aquecedores de sauna ‘Campo de aplicacao.. Classificagao dos volumes Protegao para garantir seguranca Selegao e instalacao dos componentes .. Locais de habitaca ‘Campo de aplicaca ‘© ABNT 2004 — Todos os disitos reservados v ABNT NBR 5410:2004 9.5.2 Previsao de carga 9.5.3 Divisdo da instalagao .. 9.5.4 Protegdo contra sobrecorrentes. ‘Anexo A (normativo) Faixas de tenséo Anexo B (normativo) Melos de protegso béslea (contra choques olétricos) B.1__Isolago (basica) das partes vivas. B.2 Uso de barreiras ou invélucros.. ‘Anexo C (normativo) Influéncias externas e protegao contra choques elétricos) CA Influéncias externas determinantes. C2 Situagées 1, 2¢3.. 3 Tensao de contato limi ‘Anexo D (informativo) Protegao de condutores em paralelo contra sobrecorrentes DA Introdugao .. D.2__Protecdo contra sobrecarga de condutores em paralelo. D3 _ Protecao contra curtos-circuitos de condutores em paralelo.. ‘Anexo E (informative) Categorias de suportabilidade a impulsos (categorias de sobretensdes ou, ainda, nivels de protegao contra surtos) 195 E41 Introdugao . E2 As categorias, ‘Anexo F (informativo) Segao do condutor neutro quando o contetido de terceira harménica das correntes de fase for superior a 33%. FA Determinagao da corrente 2 Caso de condutores isolados ou cabos unipolares F.3 Caso de cabos tetra e pentapolares ‘Anexo G (informative) EqUipotencializagao principal .. Anexo H (normativo) Verificagao da atuagao de di (dispositivos DR) H.1.1 Método 4 (ver figura H.1).. H.1.2 Método 2 (ver figura H.2).. HA3. Método 3 Anexo J (normativo) Medigao da resisténcia de aterramento Ji Método 1 (ver figura J.1) J.2 Método 2 ‘Anexo K (normativo) Medico da impedancia do percurso da corrente de falta 1 Método 1 - Medicao da impedancia do percurso da corrente de falta por meio da queda de tensao (ver figura K.1) K2 Método 2 - Medigao da impedncia do percurso da corren separada (ver figura K.2) ‘Anexo L (normativo) Medigao da resisténcia dos condutores de protecao .. ositivos a corrente diferencial-residual ‘Anexo M (normative) Ensaio de tensao aplicada . vi © ABNT 2004 — Todos os diritos reservados ABNT NBR 5410:2004 Prefacio ‘A Associaggo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Forum Nacional de Normalizagao. ‘As Normas Brasileiras, cujo contetido 8 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissbes de Estudo Especiais Temporarias (ABNTICEET), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros) ‘A ABNT NBR 5410 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisséio de Estudo de Instalag6es Elétricas de Baixa Tenséo (CE-03:064.01). O Projeto circulou em Consulta Publica conforme Ecital n* 09, de 30.09.2003, com o nimero Projeto NBR 5410. A pariir de 31 de marco de 2005, esta Norma deverd cancelar e substituir a edicéio anterior (ABNT NBR 6410:1997), a qual foi tecnicamente revisada, Esta Norma contém os anexos A, B, C, H, J, K, L @ M, de cardter normativo, os anexos D, E, Fe G, de carater informativo, Esta versio corrigida da ABNT NBR 5410:2004 incorpora a Errata 1 de 17.03.2008. ‘© ABNT 2004 — Todos o8 deltos reservados vii SESE NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5410:2004 $$ ue Instalagées elétricas de baixa tensao 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece as condigées a que devem satisfazer as instalag6es elétricas de baixa tensio, a fim de garantir a seguranga de pessoas @ animais, o funcionamento adequado da instalagao ¢ a conservacao dos bens. 1.2 _ Esta Norma aplica-se principalmente as instalag6es elétricas de edificagdes, qualquer que seja seu uso (‘esidencial, comercial, piblico, industrial, de servigos, agropecuadrio, hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-fabricadas 1.2.4 Esta Norma aplica-se também as instalagbes elétricas: a) em éreas descobertas das propriedades, externas as edificagées; b) de reboques de acampamento (trailers), locals de acampamento (campings), marinas e instalagées andlogas; e ¢) de canteiros de obra, feiras, exposigées e outras instalagdes temporarias. 1.2.2. Esta Norma aplica-se: ) 08 circuitos elétricos alimentados sob tenso nominal igual ou inferior a 1.000 V em corrente alternada, ‘com frequéncias inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente continua: b) aos circuitos elétricos, que nao os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tenséio superior a 1 000 V e alimentados através de uma instalagéo de tensao igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de lmpadas a descarga, precipitadores eletrostatices etc.); a toda fiagdo e a toda linha elétrica que néo sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utllizagso; 4d) _&s linhas elétricas fixas de sinal (com excego dos circuitos internos dos equipamentos). NOTA A aplicagéo as linhas de sinal concentra-se na preven¢do dos riscos decorrentes das influéncias miituas entre essas linhas e as demais linhas elétricas da instalaca0, sobretudo sob os pontos de vista da seguranca contra choques elétricos, da seguranga contra incéndios e efeitos térmicos prejudiciais e da compatibilidade eletromagnética, 1.2.3 Esta Norma aplica-se as instalagées novas e a reformas em instalagées existentes. NOTA Modificag6es destinadas a, por exemplo, acomodar noves equipamentos elétricos, inclusive de sinal, ou substituir equipamentos existentes, nao caracterizam necossariamente uma reforma geral da instalacao. 4.3. Esta Norma ndo se aplica a a)_instalagdes de tragao elétrica; b)_instalagées elétricas de veiculos automotores; ©) instalages elétricas de embarcagdes @ aeronaves, ‘© ABNT 2004 — Todos 0s cicetos reservados 4 ABNT NBR 5410:2004 4) equipamentos para supressao de perturbagdes radioelétricas, na medida que néo comprometam a seguranga das instalagdes; €)_instalagdes de iluminagao publica; 4) redes piiblicas de distribuigao de energia elétrica; 9) instalagdes de protegao contra quedas diretas de raios. No entanto, esta Norma considera as consequiéncias dos fendmenos atmosféricos sobre as instalagdes (por exemplo, selegao dos dispositivos de protecéo contra sobretensées); h)_instalagées em minas; i) _Instalagdes de cercas eletrificadas (ver IEC 60335-2-76). 1.4 Os componenies da instalagao so considerados apenas no que conceme a sua selegao @ condigses de instalagéo. Isto igualmente valido para conjuntos em conformidade com as normas a eles aplicaveis. 4.5 A aplicagdo desta Norma nao dispensa o atendimento a outras normas complementares, aplicéveis a instalagoes e locais especificos. NOTA __ Sao-exemplos de normas complementares @ esta Norma as ABNT NBR 13534, ABNT NBR 13570 ABNT NBR 5418, 4.6 A aplicacio desta Norma nao dispensa o respeito aos regulamentos de érgaos publics aos quais a instalagdo deva satistazer. 4.7 _ As instalagdes elétricas cobertas por esta Norma estdo sujeitas também, naquilo que for pertinente, as normas para fomecimento de energia estabelecidas pelas autoridades reguladoras © pelas empresas distribuidoras de eletricidade. 2 Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigbes que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrigdes para esta Norma. As edigées indicadas estavam em vigor no momento desta publicagdo. Como toda norma esta sujeita a reviséo, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigdes mais recentes das normas citadas a seguir /ABNT possui a informagao das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 5361:1998 — Disjuntores de baixa tenséo ABNT NBR 5413:1992 - lluminancia de interiores — Procedimento ABNT NBR 5418:1995 — Instalagées elétricas em atmosferas explosivas ABNT NBR 5419:2001 ~ Protegdo de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 5597:1995 ~ Eletroduto rigido de ago-carbono e acessérios com revestimento protetor, com rosca ANSIJASME B1.20.1 ~ Especificagao ABNT NBR 5598:1993 — Eletroduto rigido de ago-carbono com revestimento protetor, com rosca ABNT NBR 6414 — Especificacao ABNT NBR 5624:1993 — Eletroduto rigido de ago-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca ‘ABNT NBR 8133 — Especificagao ABNT NBR 6147:2000 - Plugues e tomadas para uso doméstico e andlogo - Especificago 2 ‘© ABNT 2004 — Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 5410:2004 ABNT NBR 6150:1980 ~ Eletrodutos de PVC rigido ~ Especificago ABNT NBR 6524:1998 - Fios @ cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para instalagdes aéreas — Especificagao ABNT NBR 6527:2000 ~ Interruptores para instalago elétrica fixa doméstica e andloga ~ Especificagdo ABNT NBR 6812:1995 — Fios e cabos elétricos ~ Queima vertical (fogueira) ~ Método de ensaio ABNT NBR 7094:2003 — Maquinas elétricas girantes ~ Motores de indugdio — Especificagaio ABNT NBR 7285:2001 ~ Cabos de poténcia com isolagéo extrudada de polietilano termofixo (XLPE) para tensao de 0,6 KV/1 KV ~ Sem cobertura — Especificago ABNT NBR 7266:2001 ~ Cabos de poténcia com isolagao extrudada de borracha etileno-propileno (EPR) para tens6es de 1 KV a 35 kV — Requisitos de desempenho ABNT NBR 7287:1992 - Cabos de poténcia com isolagéo sélida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) ara tenses de isolamento de 1 kV a 35 kV — Especificagao ABNT NBR 7288:1994 ~ Cabos de poténcia com isolacao sélida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tenses de 1 kV a 6 kV ~ Especificagao ABNT NBR 8661:1997 ~ Cabos de formato plano com isolagao extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensao até 750 V — Especificagao ABNT NBR 9313:1986 — Conectores para cabos de poténcia isolados para tensbes alé 35 kV — Condutores de cobre ou aluminio — Especificagao ABNT NBR 9326:1986 ~ Conectores para cabos de poténcia ~ Ensaios de ciclos térmicos e curto-circuito — Método de ensaio ABNT NBR 9513:1986 — Emendas para cabos de poténcia isolados para tenses até 750 V - Especificagao ABNT NBR 9518:1997 — Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas ~ Requisitos gerais. ABNT NBR 11301:1990 - Célculo da capacidade de condugaio de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%) — Procedimento ABNT NBR 13248:2000 — Cabos de poténcia e controle © condutores isolados sem cobertura, com isolagao extrudada e com baixa emissao de fumaga para tensGes alé 1 kV — Requisitos de desempenho ABNT NBR 13249:2000 ~ Cabos e cordées flexiveis para tensées até 750 V - Especificagao ABNT NBR 13300:1995 — Redes telefénicas internas em prédios — Terminologia ABNT NBR 13534:1995 - Instalag6es elétricas em estabelecimentos assistenciais de satide — Requisitos para seguranga ABNT NBR 13570:1996 — InstalagSes elétricas em locais de afluéncia de publico ~ Requisitos especificos ABNT NBR 14136:2002 ~ Plugues e tomadas para uso doméstico € andlogo até 20 A/250 V em corrente alternada ~ Padronizagao ABNT NBR 14306:1999 - Protegio elétrica e compatibiidade eletromagnética em redes intemas de telecomunicagées em edificagdes ~ Projelo ABNT NBR IEC 60050 (826):1997 - Vocabulario eletrotécnico internacional - Capitulo 826: Instalagoes elétricas em edificagdes © ABNT 2004 — Todos os disitos reservados 3 ABNT NBR 5410:2004 ABNT NBR IEC 60269-1:2003 — Dispositivos fusiveis de baixa tensdo ~ Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR IEC 60269-2:2003 — Dispositivos fusiveis de baixa tensto - Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivos fusiveis para uso por pessoas autorizadas (dispositivos fusiveis principalmente para aplicagao industrial) ABNT NBR IEC 60269-3:2003 — Dispositivos fusiveis de baixa tenséio ~ Parte 3: Requisitos suplementares para dispositivos fusiveis para uso por pessoas no qualificadas (dispositivos fusiveis principalmente para aplicagdes domésticas e similares) [ABNT NBR IEC 60439-1:2003 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensao - Parte 1: Conjuntos com tensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) ABNT NBR IEC 60439-3:2004 — Conjuntos de manobra @ controle de baixa tensdo ~ Parte 3: Requisitos particulares para montagem de acessérios de baixa tenséo destinados a instalagao em locais acessiveis a pessoas nao qualificadas durante sua utilizagao ~ Quadros de distribuigao ABNT NBR IEC 60947-2:1998 — Dispositivos de manobra e comando de baixa tensao ~ Parte 2: Disjuntores ABNT NBR NM 247-3:2002 ~ Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensées nominais até 450/750 V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalagées fixas (IEC 60227-3,MOD) ABNT NBR NM 60898:2004 ~ Disjuntores para protecao de sobrecorrentes para instalagées domésticas & similares (IEC 60898:1995, MOD) IEC 60038:2002 — IEC standard voltages IEC 60079-0:2004 ~ Electrical apparatus for explosive gas atmosphere — Part 0: General requirements IEC 60079-14:2002 ~ Electrical apparatus for explosive gas atmospheres — Part 14: Electrical installations in hazardous areas (other than mines) IEC 60146-2:1999 - Semiconductor converters — Part 2: Self-commutated semiconductor converters including direct d.c. converters IEC 60255-22-1:1988 — Electrical relays - Part 22: Electrical disturbance tests for measuring relays and protection equipment ~ Part 1: 1 MHz burst disturbance tests, IEC 60309-1:1999 — Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes ~ Part 1: General requirements IEC 60335-2-76:2002 - Household and similar electrical appliances — Safety ~ Part 2-76: Particular requirements for electric fence energizers IEC 60364-5-51:2001 - Electrical installations of buildings ~ Part 5-51: Selection and erection of elect equipment - Common rules IEC 60364-5-52:2001 ~ Electrical installations of buildings — Part 5-52: Selection and erection of electrical ‘equipment — Wiring systems. IEC 60364-5-54:2002 - Electrical installations of buildings — Part 5-54: Selection and erection of electrical equipment — Earthing arrangements, protective conductors and protective bonding conductors IEC 60439-2:2000 — Low-voltage switchgear and controlgear assemblies ~ Part 2: Particular requirements for busbar trunking systems (busways) IEC 60439-4:2004 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies ~ Part 4: Particular requirements for assemblies for construction sites (ACS) 4 © ABNT 2004 — Todos 08 lrltos reservados ABNT NBR 5410:2004 IEC 60439-6:1998 ~ Low-voltage switchgear and controlgear assemblies ~ Part 5: Particular requirements for assemblies intended to be installed outdoors in public places — Cable distribution cabinets (CDCs) for power distribution in networks IEC 60529:2001 — Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) IEC 60598-2-18:1993 ~ Luminaires ~ Part 2: Particular requirements — Section 18: Luminaires for swimming pools and similar applications IEC 60598-2-22:2002 — Luminaires — Part 2-22: Particular requirements — Luminaires for emergency lighting IEC 60614-1:1995 — Conduits for electrical installations - Specification ~ Part 1: General requirements IEC 60664-1:2002 ~ Insulation coordination for equipment within low-voltage systems — Part 1: Principles, requirements and tests IEC 60669-1:2000 — Switches for household and similar fixed-electrical installations — Part 1: General requirements IEC 60721-3-3:2002 — Classification of environmental conditions — Part 3-3: Classification of groups of environmental parameters and their severities — Stationary use at weatherprotected locations IEC 60721-3-4:1995 — Classification of environmental conditions — Part 3-4: Classification of groups of environmental parameters and their severities — Stationary use at non-weatherprotected locations |EC 60724:2000 — Short-circuit temperature limits of electric cables with rated voltages of 1 KV (Um = 1,2 KV) and 3 KV (Um = 3,6 kV) IEC 61000-2-1:1990 — Electromagnetic compatibility (EMC) ~ Part 2: Environment - Section 1 ~ Description of the environment ~ Electromagnetic environment for low-frequency conducted disturbances and signalling in public power supply systems IEC 61000-2-2:2002 — Electromagnetic compatibility (EMC) ~ Part 2-2: Environment - Compatibility levels for low — frequency conducted disturbances and signalling in public low-voltage power supply systems IEC 61000-2-5:1995 ~ Electromagnetic compatibility (EMC) ~ Part 2: Environment ~ Section 5: - Classification of electromagnetic environments. Basic EMC publication IEC 61000-4-2:2001 ~ Electromagnetic compatibility (EMC) — Part 4-2: Testing and measurement techniques Electrostatic discharge immunity test IEC 61000-4-3:2002 — Electromagnetic compatibility (EMC) ~ Part 4-3: Testing and measurement techniques = radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test IEC 61000-4-4:2004 — Electromagnetic compatibility (EMC) ~ Part 4: Testing and measurement techniques — Electrical fast transientiburst immunity test IEC 61000-4-6:2003 ~ Electromagnetic compatibility (EMC) ~ Part 4-6: Testing and measurement techniques — Immunity to conducted disturbances, induced by radio-frequency fields IEC 61000-4-8:2001 ~ Electromagnetic compatibility (EMC) ~ Part 4-8: Testing and measurement techniques ~ Power frequency magnetic field immunity test EC 61000-4-12:2001 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-12: Testing and measurement techniques ~ Oscillatory waves immunity test IEC 61008-2-1:1990 ~ Residual current operated circuit-breakers without integral overcurrent protection for household and similar uses (RCCB's) ~ Part 2-1: Applicability of the general rules to RCCB'S functionally independent of line voltage © ABNT 2004 ~ Todos 02 direitos reservados: 5 ABNT NBR 5410:2004 IEC 61009-2-1:1991 — Residual current operated citcuit-breakers with integral overcurrent protection for household and similar uses (RCBO's) ~ Part 2-1: Applicability of the general rules to RCBO's functionally independent of fine voltage IEC 61084-1:1993 — Cable trunking and ducting systems for electrical i requirements istallations — Part 1: General IEC 61140:2001 ~ Protection against electric shock - Common aspects for installation and equipment IEC 60309-1:1999 — Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes ~ Part 1: General requirements IEC 61312-1:1995 — Protection against lightning electromagnetic impulse ~ Part 1: General principles IEC 61386-1:2000 ~ Conduit systems for electrical installations ~ Part 1: General requirements IEC 61558-2-4:1997 — Safety of power transformers, power supply units and similar ~ Part 2: Particular requirements for isolating transformers for general use IEC 61558-2-5:1997 — Safety of power transformers, power supply units and similar ~ Part 2-6: Particular requirements for shaver transformers and shaver supply units IEC 61558-2-6:1997 — Safety of power transformers, power supply units and similar ~ Part 2: Particular requirements for safety isolating transformers for general use IEC 61643-1:2002 — Surge protective devices connected to low-voltage power distribution systems — Part 1: Performance requirements and testing methods IEC 61663-2:2001 ~ Lightning protection - Telecommunication lines ~ Part 2: Lines using metallic conductors IECICISPR 11:2004 - Industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment ~ Electromagnetic disturbance characteristics — Limits and methods of measurement IEC/CISPR 12:2001 — Vehicles, boats, and internal combustion engine driven devices — Radio disturbance characteristics ~ Limits and methods of measurement for the protection of receivers except those installed in the vehicle/boal/device itself or in adjacent vehicles/boats/devices IECICISPR 13:2003 - Sound and television broadcast receivers and associated equipment — Radio disturbance characteristics — Limits and methods of measurement IECICISPR 14-1:2002 ~ Electromagnetic compatibility - Requirements for household appliances, electric tools and similar apparatus ~ Part 1 : Emission IECICISPR 14-2:2001 ~ Electromagnetic compatibility ~ Requirements for household appliances, electric tools and similar apparatus — Part 2 : Immunity — Product family standard IECICISPR 15:2002 - Limits and methods of measurement of radio disturbance characteristic of electrical lighting and similar equipment IEC/CISPR 22:2003 - Information technology equipment — Radio disturbance characteristics - Limits and methods of measurement 6 © ABNT 2004 — Tados os direitos reservados ABNT NBR 5410:2004 3 Definigdes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definigdes da ABNT NBR IEC 60050(826) e as seguintes: 3.1. Componentes da instalacao 3.4.1 componente (de uma instalagéo elétrica): Termo empregado para designar itens da instalagao que, dependendo do contexto, podem ser materiais, acessérios, dispositivos, instrumentos, equipamentos (de _geracéo, conversio, transformagao, transmissao, armazenamento, distribuigao ou utllizacao. de eletricidade), méquinas, conjuntos ou mesmo segmentos ou partes da ‘instalagéo (por exemplo. linhas elétricas). 3.1.2 quadro de distribuigao principal: Primeiro quadro de distribuigéio apés a entrada da linha elétrica na edificagdo. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro de distribuig&o que seja o unico de uma edificagao. NOTA Ver definigdo de “ponto de entrada (numa edificagao" (3.4.4), 3.2. Protegdo contra choques elétricos 3.2.1 elemento condutivo ou parte condutiva: Elemento ou parte constituida de material condutor, Pertencente ou ndo a instalagéio, mas que nao é destinada normalmente a conduzir corrente elétrica, 3.2.2 protegdo basica: Meio destinado a impodir contato com partes vivas perigosas em condigses normais. : Meio destinado a suprir a protegao contra choques eléticos quando massas ou partes condutivas acessiveis tomam-se acidentalmente vivas. 3.2.4 protecao adicional: Meio destinado a garantir a protec contra choques elétricos em situagoes de maior risco de perda ou anulagao das medidas normalmente aplicaveis, de dificuldade no atendimento pleno das condigdes de seguranca associadas a determinada medida de protecao e/ou, ainda, em situagdes ou locais em que os perigos do choque elétrico sao particularmente graves. 3.2.5 _dispositivo de protecdo a corrente diferencial-residual (formas abreviadas: dispositive a corrente diferencial-residual, dispositive diferencial, dispositivo DR): Dispositivo de secclonamento mecanico ou associagao de dispositivos destinada a provocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial- residual atinge um valor dado em condig6es especificadas. NOTA 0 termo “dispositive” no deve ser entendide como significando um produto particular, mas sim qualquer forma possivel de se implementar a protegao diferencial-residual. So exemplos de tals formas: o interruptor, dsjuntor ou tomada com protecdo diferencial-residual incorporada, os biocos e médulos de protecéo diferencial-residual acoplaveis a isjuntores, os relés e transformadores de cotrente que se podem associar a disjuntores, etc 3.2.6 _ SELV (do inglés “separated extra-low voltage"): Sistema de extrabaixa tensdo que é eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a ocorréncia de uma Unica falta nao resulta em risco de choque elétrico, 3.2.7 PELV (do inglés ‘protected extra-low voltage"): Sistema de extrabaixa tensdo que néo é eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV. 3.3. Protegao contra choques elétricos e protegao contra sobretensées e perturbacdes eletromagnéticas 3.3.1 eqilipotencializagao: Procedimento que consiste na interligagéo de elementos especificados, visando obter a eqtipotencialidade necesséria para os fins desejados. Por extensao, a propria rede de elementos interligados resultante. © ABNT 2004 — Todos os diritos reservados 7 ABNT NBR 5410:2004 NOTA A eqilpotencializago & um recurso usado na protecao contra choques elétricos @ na protegdo contra sobretensées e perturbagdes eletromagnéticas. Uma determinada eqiipotencializagdo pode ser satisfatéria para a protecdo contra choques eléiicos, mas insuficiente sob o ponto de vista da protecao contra perturbagdes eletromagnéticas. 3.32 barramento de eqilipotencializacdo principal (BEP): Barramento destinado a servir de via de interligagao de todos os elementos incluiveis na equipotencializagao principal (ver 6.4.2.1). NOTA A designago “barramento" esté associada ao papel de via de interligagao € nao a qualquer configuragao particular do elemento, Portanto, em principio o BEP pode ser uma barra, uma chapa, um cabo, etc. 3.3.3. barramento de eqiipotencializacdo suplementar ou barramento de eqiiipotencializacao local (BEL): Barramento destinado a servir de via de interligago de todos os elementos incluiveis numa ‘eqiiipotencializagdo suplementar ou equipotencializagao local. 3.3.4 equipamento de tecnologia da informagao (ETI): Equipamento concebido com o objetivo de: a) receber dados de uma fonte externa (por exemplo, via linha de entrada de dados ou via teclado); b) processar os dados recebidos (por exemplo, executando célculos, transformando ou registrando os dados, arquivando-os, triando-os, memorizando-os, transferindo-os); & ©) fornecer dados de saida (seja a outro equipamento, seja reproduzindo dados ou imagens). NOTA Esta definigao. abrange uma ampla gama de equipamentos, como, por exemplo: computadores; fequipamentos transceptores, concentradores © conversores de dados; equipamentos de telecomunicagao © de transmissdo de dados; sistemas de alarme contra inc8ndio e intrusao; sistemas de controle e automiagao predial, etc 3.4 Linhas elétricas 3.4.1 linha (elétrica) de sinal: Linha em que trafegam sinais eletrénicos, sojam eles de telecomunicagoes, de interoambio de dados, de controle, de automagao, etc. 3.4.2 linha externa: Linha que entra ou sai de uma edificagao, seja a linha de energia, de sinal, uma tubulagao de agua, de gas ou de qualquer outra utllidade. 3.4.3 ponto de entrega: Ponto de conexao do sistema elétrico da empresa distribuidora de eletricidade com a instalagao elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s) e que delimita as responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade reguladora, 3.4.4 ponto de entrada (numa edificagao): Ponto em que uma linha externa penetra na edificagao. NoTAS 1 Em particular, no caso das linhas elétrices de energia, nao se deve confundir ‘ponto de entrada" com “ponto de enirega’. A referencia fundamental do “ponto de entrada’ é a ediicacao, ou seja, 0 corpo principal ou cada um dos blocos de uma propriedade. No caso de edificagdes com pavimento em pilots (geralmente o térreo) @ nas quais @ entrada da linha elétrica externa se da no nivel do pavimento em pilots, 0 ‘ponto de entrada" pode ser considerado como 0 ponto em ‘que & linha penetra no compartimento de acesso a edificacao (hall de entrada), 2 Alm da edificagéo em si, outra referéncia indissociével de “ponto de entrada” 6 0 “barramento de ‘eqhipotencializagao principal" (BEP), localizado junto ou bem préximo do ponto de entrada (ver 6.4.2.1) 3.4.5 ponto de utilizagao: Ponto de uma linha elétrica destinado a conexao de equipamento de utilizagao. NOTAS 41 Um ponto de utlizago pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a tensao da linha elética, @ natureza da carga prevista (ponto de luz, ponto para aquecedor, ponto para aparelho de ar-condicionado, etc.) © 0 tipo de ‘conexao previsto (ponto de tomada, ponto de ligagao direta. 8 © ABNT 2004 ~ Todos 0s ditetos reservados ABNT NBR 5410:2004 2 Uma linha elétrica pode ter um ou mais pontos de utlizacao, 3 Ummesmo ponto de utlizagao pode alimentar um ou mais equipamentos de utlizagao. 3.4.6 _ponto de tomada: Ponto de utilizagdo em que a conexao do equipamento ou equipamentos a serem alimentados é feita através de tomada de corrente. NOTAS 1. Um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente. 2 _Um ponto de tomada pode ser classificado, entre outros critérios, de acordo com a tenséio do circuito que © alimenta, 0 nimero de tomadas de corrente nele previsto, o tipo de equipamento a ser alimentado (quando houver algum que tenha sido especialmente previsto para utilizacao do ponto) e a corrente nominal da ou das tomadas de corrente nele utiizadas. 3.5 Servigos de seguranga 3.5.1 servigos de seguranga: Servicos essenciais, numa edificagdo, — para a seguranga das pessoas; —__ para evitar danos ao ambiente ou aos bens. NOTA So oxemplos de servigos de seguranca: — _alluminagao de seguranca (iiuminagéo de emergéncia"), — _bombas de incéndto, — _ elevadores para brigada de incéndio e bombeiros, — sistemas de alarme, como os de incéndio, fumaga, CO e intruséo, — sistemas de exaustéio de fumaga, — _equipamentos médicos essenciais. 3.8.2 _alimentagao ou fonte normal: Alimentago ou fonte responsavel pelo fomecimento regular de energia elétrica NOTA Uma determinada alimentagéo pode ser a “normal” durante certo periodo de tempo e nao ser em outro, Por exemplo, em uma instalag4o cujo consumo de energia elética é suprido pela rede de distribuigao publica durante Cortos periodos do dia, mas por geracao prépria em outros, a “fonte normal’ pode ser a rede piblica ou a geragao local, dependendo do periodo considerado, 3.5.3 alimentagao ou fonte de reserva: Alimentacéo ou fonte que substitui ou complementa a fonte normal 3.5.4 _alimentacao ou fonte de seguranga: Alimentagao ou fonte destinada a assegurar o fomecimento de energia elétrica a equipamentos essenciais para os servigos de seguranca NOTAS (comuns 23.533.5.4) 1 © conceito de fonte de seguranga esta associado a fungio (servigos de seguranga) desempenhada por equipamentos que a fonte alimenta, enquanto 0 conceito de fonte de reserva esta associado ao fato de a fonte comple mentar a fonte normal ou suprir a sua falta. Como se trata de altibutos distitos, que nao sao incompativeis, uma fonte pode ser a0 mesmo tempo de seguranca @ de reserva, desde que reiina os dois atributos. Mas uma fonte de reserva destinada a elimentar exclusivamente equipamentos outros que néo os de servigos de seguranga nao pode ser ualificada como de seguranga, © ABNT 2004 ~ Tosos os direitos reservados 9 ABNT NBR 5410:2004 2 Uma alimentagao de seguranga pode eventualmente atender a outros equipamentos, além dos essencials aos Servigas de seguranga, observados 0s requisitos de 6.6.6.5 3. Esta Norma nao inclu, nesta edigéo, prescrigSes especificas para amentagées de reserva destinadas a outros ‘ervigos que nao os de seguranca. 4 Principios fundamentais e determinagao das caracteristicas gerais 41 Principios fundamentais Os principios que orientam os objetivos e as prescrigdes desta Norma so relacionados em 4.1.1 a 4.1.15. 4.1.1 Protecao contra choques elétricos ‘As pessoas e os animais devern ser protegidos contra choques elétricos, seja 0 risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que possam colocar uma massa acidentalmente sob tensdo. 4.1.2 Protegao contra efeitos térmicos A instalagéo elétrica deve ser concebida e construida de maneira a excluir qualquer risco de incéndio de materiais inflamaveis, devido a temperaturas elevadas ou arcos elétricos. Além disso, em servigo normal, néo deve haver riscos de queimaduras para as pessoas e os animais. 441.3 Protegao contra sobrecorrentes ‘As pessoas, os animais @ os bens devem ser protegidos contra os efeitos negativos de temperaturas ou solicitagbes eletromecdnicas excessivas resultantes de sobrecorrentes a que os condutores vivos possam ser submetidos. 4.1.4. Circulagao de correntes de falta Condutores que nao os condutores vivos e outras partes destinadas a escoar correntes de falta devem poder suportar essas correntes sem atingir temperaturas excessivas. NOTAS 1 Convém lombrar que tais partes estéo sujeitas a circulagao desde pequenas correntes de fuga a correntes de falta direta a terra ou a massa, pasando por correntes de falta de intensidade inferior a de uma falta direta, 2 No caso dos condutores vives, considera-se que sua suportablidade as correntes de falta deve ser assegurada mediante protegao contra sobrecorrentes, como enunciado em 4.1.3. 4.1.5 Protecdo contra sobretensdes ‘As pessoas, os animais @ os bens devem ser protegidos contra as conseqiiéncias prejudiciais de ocorréncias que possam resultar em sobretensbes, como faltas entre partes vivas de circuitos sob diferentes tensées, fendmenos atmosféricos e manobras. 44.6 Servigos de seguranga Equipamentos destinados a funcionar em situagdes de emergéncia, como incéndios, devem ter seu funcionamento assegurado a tempo e pelo tempo julgado necessario. 10 © ABNT 2004 — Todos os dirsitos reservados ABNT NBR 5410:2004 4.1.7 Desligamento de emergéncia Sempre que forem previstas situagdes de perigo em que se faga necessario desenergizar um circuito, devem ser providos dispositivos de desligamento de emergéncia, facilmente identificaveis e rapidamente manobraveis. 441.8 Seccionamento A alimentagao da instalagdo elétrica, de seus circuitos e de seus equipamentos deve poder ser seccionada para fins de manutengao, verificacao, localizagao de defeitos e reparos. 4.1.9 Independéncia da instalagao elétrica A instalagao elétrica deve ser concebida e construida livre de qualquer influéncia matua prejudicial entre instalages elétricas e nao elétricas, 4.1.40 Acessibilidade dos componentes Os componentes da instalagéo elétrica devem ser dispostos de modo a permitir espago suficiente tanto para a instalago inicial quanto para a substituigéo posterior de partes, bem como acessibilidade para fins de operacao, verificagdo, manutencao e reparos. 4.1.11 Selecao dos componentes Os componentes da instalagao elétrica devem ser conforme as normas técnicas aplicéveis @ possuir caracteristicas compativeis com as condigbes elétricas, operacionals e ambientais a que forem submetidos. ‘Se 0 componente selecionado nao reunir, originalmente, essas caracteristicas, devem ser providas medidas compensatérias, capazes de compatibilizé-las com as exigéncias da aplicagao. 4.1.42 Prevengao de efeitos danosos ou indesejados Na selegao dos componentes, devem ser levados em consideragao os efeitos danosos ou indesejados que 0 componente possa apresentar, em servigo normal (incluindo operagées de manobra), sobre outros Componentes ou na rede de alimentagao. Entre as caracteristicas e fendmenos suscetiveis de gerar Perturbagées ou comprometer 0 desempenho satisfatbrio da instalagéio podem ser citados: — 0 fator de poténcia; — a8 correntes iniciais ou de energizagéo; — 0 desequllibrio de tases; = asharménicas. 4.1.13 Instalagdo dos componentes ‘Toda instalagao elétrica requer uma cuidadosa execugéo por pessoas qualificadas, de forma a assegurar, entre outros abjetivos, que: — as caracteristicas dos componentes da instalagao, como indicado em 4.1.11, ndo sejam ‘comprometidas durante sua montagern; — 08 componentes da instalagao, e os condutores em particular, fiquem adequadamente identificados; — nas conexdes, 0 contato seja seguro e confivel; — _ 08 componentes sejam instalados preservando-se as condigdes de restriamento previstas; (© ABNT 2004 — Todos os direitos reservados, "1 ABNT NBR 5410:2004 — 08 componentes da instalago suscetiveis de produzir temperaturas elevadas ou arcos elétricos fiquem dispostos ou abrigados de modo a eliminar o risco de ignigao de materiais inflamaveis; e _— as partes externas de componentes sujeitas a atingir temperaturas capazes de lesionar pessoas fiquem dispostas ou abrigadas de modo a garantir que as pessoas ndo corram risco de contatos acidentais com essas partes. 44.44 Veri co da instalagao {As instalagoes elétricas devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de sua entrada em funcionamento, bem como apés cada reforma, com vista a assegurar que elas foram executadas de acordo com esta Norma, 44.45 Qualificagao profissional O projeto, a execugdo, a verificago e a manutengao das instalagées elétricas devem ser confiados somente a pessoas qualificadas a conceber e executar os trabalhos em conformidade com esta Norma. 4.2 Determinagdo das caracteristicas gerais Na concepeao de uma instalacao elétrica devem ser determinadas as seguintes caracteristicas: a) utilizagéio prevista e demanda (ver 4.2.1); b) esquema de distribuigdo (ver 4.2.2); ©) alimentagées disponiveis (ver 4.2.3); d)_necessidade de servigos de seguranga ¢ de fontes apropriadas (ver 4.2.4); e) exigénctas quanto a divistio da instalagéo (ver 4.2.5); {)_influéncias externas as quais a instalagéo for submetida (ver 4.2.6); 4g) riscos de incompatibilidade e de interferéncias (ver 4.2.7); hh). requisitos de manutengao (ver 4.2.8). 4.2.1. Utilizacdo e demanda - Potén do alimentagao 4244 Generalidades 42.444 A determinagao da poténcia de alimentagao 6 essencial para a concepgo econ6mica @ segura de uma instalagdo, dentro de limites adequados de elevagao de temperatura e de queda de tensao. 4.2.4.4.2 Na determinagéo da poténcia de alimentagao de uma instalagao ou de parte de uma instalagéo devem ser computados os equipamentos de utllizacao a serem alimentados, com suas respectivas poténcias nominais e, em seguida, consideradas as possibilidades de no-simultaneidade de funcionamento destes equipamentos, bem como capacidade de reserva para futuras ampliagoes. 424.2 Previsdo de carga A previséo de carga de uma instalagéo deve ser folta obedecendo-se as prescrigées de 4.2.1.2.124.2.1.2.3. 12 © ABNT 2004 — Todos os diritos reservados ABNT NBR 5410:2004 4 1 Geral a) a carga a considerar para um equipamento de utilizacao ¢ a poténcia nominal por ele absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tenso nominal, da corrente nominal e do fator de poténcia; b) nos casos em que for dada a poténcia nominal fomecida pelo equipamento (poténcia de saida), endo a absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de poténcia 4.2. 2 tluminagao: a) as cargas de iluminagao devem ser determinadas como resultado da aplicagao da ABNT NBR 5413; b) para os aparelhos fixos de iluminagao a descarga, a poténcia nominal a ser considerada deve Incluir a poténcia das lampadas, as perdas e 0 fator de poténcia dos equipamentos auxiliares. NOTA Em 9.5.2.1 so fixados crtérios minimos para pontos de iluminagao em locals de habitagao. 4.2.1.2.3 Pontos de tomada: a) em locais de habitagao, os pontos de tomada devem ser determinados e dimensionados de acordo com 9.5.2.2; b) em halls de servigo, salas de manutengdo e salas de equipamentos, tais como casas de maquinas, salas de bombas, barrletes e locais andlogos, deve ser previsto no minimo um ponto de tomada de uso geral. os circuitos terminais respectivos deve ser atribuida uma poténcia de no minimo 1000 VA; ©) quando um ponto de tomada for previsto para uso espeoffico, deve ser a ele atribuida uma poténcia igual & poténcia nominal do equipamento a ser alimentado ou a soma das poténcias nominais dos equipamentos a serem alimentados. Quando valores precisos ndo forem conhecidos, a poténcia atribuida ao ponto de tomada deve seguir um dos dos seguintes critérios: — poténcia ou soma das poténcias dos equipamentos mais potentes que o ponto pode vir a alimentar, ou — poténcia calculada com base na corrente de projeto e na tensdo do circuito respectivo; 4) 08 pontos de tomada de uso especifico devem ser localizados no maximo a 1,5 m do ponto previsto para a localizagao do equipamento a ser alimentado; ©) 08 pontos de tomada destinados a alimentar mais de um equipamento devem ser providos com a quantidade adequada de tomadas. 4.2.2 Esquema de distribuigo © esquema de distribuigéo pode ser classificado de acordo com os seguintes eritérios: a) _esquema de condutores vivos; b)_ esquema de aterramento, 4.22.1 Esquema de condutores vivos ‘So considerados os seguintes esquemas de condutores vivos: a) comrente alternada: — monofésico a dois condutores; — monofasico a trés condutores; © ABNT 2004 — Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 5410:2004 — _ bifasico a trés condutores; = trifésico a trés condutores; — trifésico a quatro condutores; b) corrente continua: — dois condutores; —_ trés condutores. 42.2.2 Esquema de aterramento Nesta Norma so considerados os esquemas de aterramento descritos em 4.2.2.2.1 a 4.2.2.3, cabendo as seguintes observagdes sobre as ilustragdes e simbolos utilizados: fa) as figuras 1 a5, que lustram os esquemas de aterramento, devem ser interpretadas de forma genérica Elas utlizam como exemplo sistemas trifasicos. As massas indicadas no simbolizam um nico, mas sim qualquer ntimero de equipamentos elétricos. Além disso, as figuras néo devem ser vistas com conotagao espacial restrita. Deve-se notar, neste particular, que como uma mesma instalagao pode eventualmente abranger mais de uma edificagdo, as massas devem necessariamente compartilhar 0 mesmo eletrodo de aterramento, se pertencentes a’ uma mesma edificagao, mas podem, em principio, estar ligadas a eletrodos de aterramento distintos, se situadas em diferentes edificagdes, com cada grupo de massas associado ao eletrodo de aterramento da edificagao respectiva. Nas figuras sao utlizados os seguintes simbolos: CCondutor neuro (N) Condutor de protegao (PE) ‘Condutor combinando as fungbes do euro e de condutor de protecéo (PEN) t+4 b) na classificagao dos esquemas de aterramento 6 utiizada a seguinte simbologia: — primeira letra — Situago da alimentacao em relagdo a terra + T=um ponto diretamente aterrado; + | = isolagdo de todas as partes vivas em relagao a terra ou aterramento de um ponto através de impedancia; — segunda letra — Situago das massas da instalagao elétrica em relagao a terra + T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da alimentacao; + N= massas ligadas ao ponto da alimentagao aterrado (em corrente alternada, 0 ponto aterrado é normalmente 0 ponto neutr — outras letras (eventuais) ~ Disposigo do condutor neutro e do condutor de protegao: os Ingbes de neutro e de protegdo asseguradas por condutores distintos; “c jungbes de neutro e de protegao combinadas em um Unico condutor (condutor PEN). 14 © ABNT 2004 — Todos os drltos reservados ABNT NBR 5410:2004 42.224 Esquema TN © esquema TN possui um ponto da alimentagao diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto através de condutores de protegao. Sao consideradas trés variantes de esquema TN, de acordo com a disposigao do condutor neutro e do condutor de protecdo, a saber: a) esquema TN-S, no qual o condutor neutro e 0 condutor de protego sio distintos (figura 1); b)_esquema TN-C-S, em parte do qual as fungdes de neutro e de proteg&o sao combinadas em um condutor (figura 2); ©) esquema TN-C, no qual as fungdes de neutro e de protegzio so combinadas em um tinico condutor, na totalidade do esquema (figura 3). ‘Nerramento da Moses Masses ‘smanaeso Figura 1 — Esquema TN-S u oo —_, w wb PEN + ‘Merrament da ‘menlagao NOTA As fungées de neutro e de condutor de protegao sao combinadas num Unico condutor em parte do esquema, Figura 2 — Esquema TN-C-S © ABNT 2004 — Todos os dls reservados 15 ABNT NBR 5410:2004 on 2 a PEN ‘Nera da alimaniagao NOTA As fung6es de neuro e de condutar de protegio so combinadas num Unico condutor, na totalidade do esquema. Figura 3—Esquema TN-C 42222 EsquemaTT © esquema TT possui um ponto da alimentagao diretamente aterrado, estando as massas da instalagao ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentagéo (figura 4). u u Le 2 a t wb N N i i) iy 1 ‘Neramento da Mecsas ‘Neamt da ‘siento sheniagao Figura 4 — Esquema TT 42223 EsquemalT No esquema IT todas as partes vivas sdio isoladas da terra ou um ponto da alimentagao ¢ aterrado através de impedancia (figura 5). As massas da instalago sao aterradas, verificando-se as seguintes possibilidades: — massas aterradas no mesmo eletrodo de aterramento da alimentagao, se existente; — massas aterradas em eletrodo(s) de aterramento préprio(s), seja porque nao ha eletrodo de aterramento da alimentago, seja porque o eletrodo de aterramento das massas é independente do eletrodo de aterramento da alimentacao. 16 © ABNT 2004 — Todos os direitos reservados ABNT NBR 5410:2004 Pe pene A 8 u t 1 u u ra oT B 2 B Np prone Pes FT Pe essa | ans eramera ca ‘Neramera da Massie Masts ramet da Massas ——Massas aera almortagdo simeiags BA B2 B3 1) 0 neutro pode ser ou néo distribuido; ‘A= sem aterramento da alimentagao: B= alimentagdo aterrada através de impedancia; B.1 = massas aterradas em eletrodos separados e independentes do eletrodo de aterramento da alimentacao; B.2 = massas coletivamente aterradas em eletrodo independente do eletrodo de aterramento da alimentagao; B.3 = massas coletivamente aterradas no mesmo eletrodo da alimentagao. Figura 5— Esquema IT 423° Alimentacées 42.3.1 Devem ser determinadas as seguintes caracteristicas das fontes de suprimento de energia com as quais a instalagao for provida: a) natureza da corrente e freqiiéncia; )_ valor da tensao nominal; ©) valor da corrente de curto-circuito presumida no ponto de suprimento 4) possibilidade de atendimento dos requisitos da instalagao, incluindo a demanda de poténcia. NOTA As faixas de tensio em corrente alternada ou continua em que devem ser classifcadas as instalagoes, ‘conforme a tenso nominal, sao dadas no anexo A, © ABNT 2004 — Todos os drotos reservados 7 ABNT NBR 5410:2004 423.2 As caracteristicas relacionadas em 4.2.3.1 devem ser obtidas junto a empresa distribuidora de energia elétrica, no que se refere ao suprimento via rede publica de distribuigao, e devem ser determinadas, quando se tratar de fonte propria, 4.24 Servigos de seguranga ‘Quando for imposta a necessidade de servigos de seguranca, as fontes de alimentagao para tais servigos devem possuit capacidade, confiabilidade © disponibilidade adequadas ao funcionamento especificado. Em 6.6 séo apresentadas prescrigies para a alimentago de servigos de seguranga. NOTA Esta Norma nao inclui, nesta edigao, prescrigSes especiticas para alimentagdes de reserva destinadas a outros servigos que nao os de seguranca. 425 Di iso da instalagao 4254 instalagdo deve ser dividida em tantos circuits quantos necessérios, devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentacao inadvertida através de outro circuito, 42.8.2 A divisdo da instalagao em circultos deve ser de modo a atender, entre outras, as seguintes: exigénoias: a) seguranga — por exemplo, evitando que a falha em um circuito prive de alimentagao toda uma area; b) conservagao de energia — por exemplo, possibilitando que cargas de iluminago e/ou de climatizagéo sejam acionadas na justa medida das necessidades; ¢) funcionais — por exemplo, viabilizando a criagao de diferentes ambientes, como os necessérios em auditérios, salas de reunides, espacos de demonstragao, recintos de lazer, etc.; d) de produgao — por exemplo, minimizando as paralisagdes resultantes de uma ocorréncia; fe) de manutengao — por exemplo, facilitando ou possibilitando agbes de inspegao € de reparo, 42.5.3 Devem ser previstos circuitos distintos para partes da instalagéo que requeiram controle especifico, de tal forma que estes circuitos nao sejam afetados pelas falhas de outros (por exemplo, circuitos de supervisao predial). 42.5.4 Na diviso da instalagéo devem ser consideradas também as necessidades futuras. ‘AS ampliagées previsiveis devem se refletir ndo s6 na poténcia de alimentacao, como tratado em 4.2.1, mas também na taxa de ocupagao dos condutos ¢ dos quadros de distribuicéo. 42.55 Os circuitos terminais devem ser individualizados pela funcdo dos equipamentos de utilizagdo que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminagao para pontos de tomada. NOTA Para locais de habitagao, ver também 9.5.3. 4256 As rgas deve ser distribuidas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilibrio possivel. 42.5.7 Quando a instalagéio comportar mais de uma alimentagao (rede publica, geracao local, etc.), a tribuigdo associada especificamente a cada uma delas deve ser disposta separadamente e de forma claramente diferenciada das demais. Em particular, néo se admite que componentes vinculados especificamente a uma determinada alimentagao compartihem, com elementos de outra alimentacéo, quadros de distribuigao e linhas, incluindo as caixas dessas linhas, salvo as seguintes excegdes: a) circultos de sinalizagao e comando, no interior de quadros; )_conjuntos de manobra especialmente projetados para efetuar o intercémbio das fontes de alimentagao; 18 © ABNT 2004 — Todos os rites reservados ABNT NBR 5410:2004 ¢) linhas abertas e nas quais os condutores de uma e de outra alimentagdo sejam adequadamente identificados, 4.2.6 Classificagao das influéncias externas Esta subseodo estabelece uma classificagdo © uma codificagao das influéncias externas que devem ser consideradas na concepgao e na execugao das instalacGes elétricas. Cada condic&o de influéncia externa 6 designada por um cédigo que compreende sempre um grupo de duas letras maidisculas e um numero, como desorito a seguir: a) a primeira letra indica a categoria geral da influgncia externa: — _A=meio ambiente; — B=utilizagao; — C= construgao das edificagbes; b) a segunda letra (A, B, C, ...) indica a natureza da influéncia externa; ©) ontimero (1, 2, 3, \dica a classe de cada influéncia externa, NoTAS 1 Acadificagao indicada nesta subsegao ndo 6 destinada a marcagaio dos componentes, Essa questo (marcagéo dos componentes) & tratada nas normas dos proprios componentes , de forma integrada, em normas mais gerais como, por exemplo, a que define e classifica os graus de protecdo provides por involucras (ver IEC 60529) ou a que define as classes de protegdio contra choques elétricos (ver IEC 61140), 2 Como ha uma tendéncia de se associar a idéla de “influénclas externas” predominantemente a fatores como temperatura ambiente, condigdes climéticas, presenga de agua e solicitagées mecénicas, € importante destacar que a classificagao aqui apresentada cobre uma gama muito mais extensa de variéveis de influéncia, todas tendo seu peso em aspectos como selecao dos componentes, adequacéo de medidas de protecdo, etc. Por exemplo, a qualificagao das pessoas (sua consciéncia @ seu preparo para lidar com os riscos da eletricidade), situagdes que reforgam ou prejudicam a resisténcia elétrica do corpo humano (pele seca, pele molhada, imerséo, etc.) € 0 nivel de contato das pessoas com o potencial da terra sao “influéncias externas” que podem decidir se uma medida de protecao contra choques @ ou nao aceitével em determinado local, dependendo de como essas condigSes de influéncias externas ai se apresentam. 4 1 Meio ambiente 4.2.6.1.1 Temperatura ambiente A temperatura ambiente (ver tabela 1) a considerar para um componente é a temperatura no local onde deve sor instalado, incluida a influéncia dos demais componentes instalados no local e em funcionamento, e excluida a contribuigao térmica do proprio componente considerado, @ ABNT 2004 — Todos os dirsltos reservados 19 ABNT NBR 5410:2004 Tabela 1 — Temperatura ambiente Faixas de temperatura Codigo | Classificagao | Limite inferior | Limite superior | Aplicagées e exemplos °c °c ‘At | Frigorifico 60 +5 Camaras frigorificas ‘AA2_| Muito fio —40 +5 AA3_| Frio =25 +5 z Aad | Temperado -5 +40 - ‘AAS | Quente +5 +40 Interior de edificages ‘AAG | Muito quente +5 +60 - AAT | Extrema =25 +55 ‘AAS =50 +40 NoTAS 4 As classes de temperatura ambiente so aplicdvels apenas quando nao howver influéncia da umidade.Caso contritio, ver 4.2.6.1.2. 2 O valor médio em um pariodo de 24 h no deve exceder o limite superior menos 5°C. 3 Para certos ambientes pode ser necessério combinar duas faixas de temperatura. Por exempio, instalages ao ar livre podem ser submetidas a temperaturas entre ~ 5°C e + 50°C, correspondentes a AAS + AAG, 4 Instalagdes submetidas a temperaturas diferentes das indicadas devem ser objeto de prescrigSes particulares. 4261.2 Condigées climi do ambiente (influéncias combinadas de temperatura e umidade) Conforme tabela 2. Tabela 2 — Condigées climaticas do ambiente Cédigo % absoluta g/m* Aplicagées e exemplos: Limite | Limite | Limite | Limite | Limite ] Limite inferior | superior | inferior | superior| inferior | superior: Ambientes internos e api | -60 | +5 3 100 | 0,003 | 7 |externos com temperaturas jextremamente baixas ‘Ambientes internos e ap2 | -40 | +5 | 10 | 100 | 071 7 |externos com temperaturas baixas ‘Ambientes internos @ ass | -25 | +5 | 10 | 100 | 08 7 |externos com temperaturas baixas Locals abrigados sem controle da temperatura e +40 | 5 | 95 | 4 29 | da umidade. Uso de calefagéo possivel ABS 20 ‘© ABNT 2004 — Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 5410:2004 Tabela 2 (conclusao) Caracteristicas Temperatura | Umidade Umidade Codigo °C rel % absoluta gim? | Aplicagdes e exemplos Limite | Limite | Limite | Limite | Limite | Limite inferior | superior | inferior | superior | inferior | superior Locais abrigados com aps | +5 | +40 | 5 85 1 25 |temperatura ambiente ‘controlada ‘Ambientes intemos 6 Jexternos com temperaturas lextremamente altas, ase | +5 | +60 | 10 | 100 | 14 35 _|protegidos contra baixas temperaturas ambientes. JOcorréncia de radiagzio solar e de calor /Ambientes intemnos @ labrigados sem controle da temperatura ¢ da umidade. asy | -25 | +55 | 10 | 100 | 05 | 29 [Bree eee exterior e so sujeitos a radiagao solar ‘Ambientes externos @ sem_ _ protego contra intempéries, ABB | 50 | +40 | 15 | 100 | 0.04 | 36 | tietos a ats e baixas temperaturas NOTAS 1 Todos os valores especiticados sao limites, com baixa probabllidade de serem excedidos. 2 Os valores de umidade relativa, inforiores @ superiores, so limitados polos valores Jcorrespondentes de umidade absoluta. O apéndice B da IEC 60364-5-51:2001 traz informagses sobre a interdependéncia da temperatura do ar, umidade relativa e umidade absoluta para as classes de [condicSes climaticas especificadas, 426.1.3 Altitude Conforme tabela 3. Tabela 3 — Altitude Cédigo Classificagaio Caracteristicas Aplicagoes e exemplos ACI Baixa $2000 m Para alguns componentes, podem ser necessarias AC2 Alta > 2.000 m medidas especiais a partir de 1.000 m de altitude: 4.2.6.1.4 Presenga de 4gua Conforme tabela 4. (© ABNT 2004 — Todos 08 dirs reservados 2 ABNT NBR 5410:2004 Tabela 4 — Presenca de gua Cidigo | _Classificagao Caracteristicas Aplicagoes e exemplos LLocais em que as paredes geralmente nao js ‘A pprobabilidade de apresentam umidade, mas podem AD1 | Desprezivel | prasenca de agua é remota | apresenta-a durante curtos periodos, € secam rapidamente com uma boa aeracao 5 Locais em que a umidade se condensa ‘ap | Gotejamento | eceslcade de, na | Ocasionalmente, sob forma de gotas de ; gotejamento de dg Sign, ou om que ha provongaccasonal de vapor de agua Possibidade de chuva ; , * , Locais em que a égua forma uma pelicula AD3 | Precipitagao | caindo em Angulo maximo | LOCals ory de 60" coma vertical continua nas paredes e/ou pisos ‘A asperstio corresponde ao efeito de uma “chuva” vinda de qualquer direga0. S40 Possiblidade de “chuva’ de | exemplos de componentes sujeitos @ AD4 | Asperso qualquer direcdo aspersao certas luminarias de uso externo & painéis elétricos de canteiros de obras a0 tempo Possibildade de Jatos de | Locais em que ocorrem lavagens com agua ADs | Jatos gua sob pressao, em sob pressiio, como passeios publicos, areas qualquer direc0 de lavagem de veiculos, etc. Possiblidade de ondas de | Locais situados a beira-mar, como praias, ADB) jjOndee agua piers, ancoradouros, etc. Locals sujeitos a inundagao e/ou onde a i qua possa se elevar pelo menos a 15 cm or |mersso | Posie deimersso | rafuo peta mal to co componsni a gm do. patcial outta _| tag tea enando soa pare mae baixa @ no maximo 1 m abaixo da superficie da agua Locais onde os componentes da instalagao 7 ‘Submersao total em agua, _| elétrica sejam totalmente submersos, sob ADB | Submers2o | de modo permanente ‘uma pressao superior a 10 kPa (0,1 bar, ou 4'mca) 4264.8 Presenga de corpos sélidos Conforme tabela 5 Tabela 5 — Presenga de corpos sélidos Codigo Classificagzo Caracteristicas Aplicagées @ exemplos ‘Auséncia de posira om At | Desprezivel quantidade apreciavel ~ @ de corpos estranhos Presenga de corpos ; sélidos cuja menor | Ferramentas, material ‘AE2 | Pequenos objtos dimenséo seja igual ou | granulado, etc: superior a 2,5 mm” 22 © ABNT 2004 — Todos 08 dirctos reservados ABNT NBR 5410:2004 ‘Tabela 5 (concluséo) Cédigo Classificagao Caracteristicas Aplicagdes e exemplos Presenga de corpos sélidos cuja menor __| Fios metélicos, arames, dimensao seja igual ou | etc superior a 1’ mm’) ‘AE3_ | Objetos muito pequenos Deposigao de poeira maior que 10 mg/m?e no maximo igual a 35 mg/m’ por dia Presenga de leve AEA" |iPosira leve deposicao de poeira Deposigao de poeira maior que 35 mgim®e no maximo igual a 350 mg/m? por dia Presenga de média AES | Posira moderada doposigio de poeira Deposigao de posira maior Presenga de elevada | que 350 mg/m*e no deposigéo de poeira | maximo igual a 1000 mg/m? por dia NOTA Nas condigdes AE2 e AES pode exisir posira, desde que esta nao tenha influénca signicativa sobre os componentes elétricos. AE6 | Pooira intensa 42.6.1.6 Presenca de substancias corrosivas ou poluentes Contorme tabela 6. Tabela 6 — Presenga de substancias corrosivas ou poluentes Cédigo Classificagéo | Caracteristicas Aplicagbes e exempios ‘Rquantidade ou natureza dos AFI Desprezivel agentes corrosivos - ‘ou poluentes nao 6 significativa instalagées proximas da orla maritima ou de estabelecimentos industriais que Perce ge | prodzam pogao atmosteres AF2 Atmosférica agentes corrosivos _| Sianificativa, tais como industrias quimicas, fébricas de cimento, etc. Este tipo de poluigao provém principalmente da erissao de pociras abrasivas, isolantes ou condutivas Locais onde se manipulam produtos ou poluentes de origem atmosférica Presenga uimicos em pequenas quantidades e intermitente ou _| onde o contato desses produtos com os acidental de Componentes da instalagao seja AF3 Intermiente ou | produtos quimicos | meramente acidental. Tals congas corrosives ou padem ocorrer em laboratérios de Poluentes de uso | fabricas e outros, ou em locais onde se corrente uilizam hidrocarbonetos (centrais de calefagao, oficinas, etc.) Presenca permanente de produtos quimicos AFA Permanente | corrosivos ou Indastrias quimicas, etc. poluentes em quantidades significativas © ABNT 2004 ~ Todos os dreltos reservados 23 ABNT NBR 5410:2004 4261.7 Conforme tabela 7. Solicitagdes mec: icas Tabela 7 — Solicitagdes mecanicas C6did | Classificagtio. Caracteristicas Aplicagdes e exemplos Impactos (AG) ; 5 Locais domésticos, escritorios AGI | Fracos Impactos,iguals ou inferiores @ | (condigbes do uso doméstico @ ‘ anélogas) ‘AG2 | Médios Impactos iguals ou inferiores a2J | Condigdes industriais normais ‘AG3_| Severos Impactos iguais ou inferiores a 20 J | Condigées industriais severas Vibragées (AH) Nenhuma vibragao(6es) Condigées domésticas e andlogas, onde At | Fracas eventual(ais) sem influéncia 08 efeitos das vibragées podem ser signiicativa geralmente desprezados Vibragdes com freqiéncias ; compreendidas entre 10 Hz e . AH? | Médias So eerie eal ex erior | CONS Industria normats 20,15 mm Vibragées com frequiéncias, 7 compreendias entre 10 Hz & nae AHS | Severas 4150 Hz e amplitude igual ou inferior | Condisées industriais severas 2 0,35 mm 4261.8 Prosenga de flora e mofo Conforme tabeta 8. Tabela 8 — Presenga de flora e mofo Cédigo | __Classificagao Caracteristicas Aplicagées e exemplos ‘Sem risco de danos AK1 | Desprezivel devidos a flora ou 20 _ mofo (5 riscos dependem das condigdes locais © da natureza da flora. Pode-se i Risco de efeitos divid-ios em riscos devidos AK2 | Prejudicial prejudiciais 220 desenvolvimento prejudicial da vegetagaio e Fiscos devidos @ sua abundancia 42.619 Presenga de fauna Conforme tabela 9. © ABNT 2004 — Todos os direitos reservados ABNT NBR 5410:2004 Tabela 9 — Presenca de fauna Cédigo | Classificagao Caracteristicas Aplicagdes e exemplos 7 ‘Sem tisco de danos a Desprezivel devidos a fauna > (3s risoos dependem da natureza da fauna. Pode-se dividi-los em: perigos Risco de efeitos devides a insetos em prejudiciais devidos a fauna | quantidades prejudiciais ou AL2 | Prejudicial (insetos, passaros, de natureza agressiva; equenos animais) presenga de pequenos, animais ou de passaros em quantidades prejudiciais ou de natureza agressiva 42. 10 Influéncias eletromagnéticas, eletrostaticas ou ionizantes Conforme tabelas 10 a 13. Tabela 10 - Fenémenos eletromagnéticos de baixa freqiiéncia (conduzidos ou radiados) Cédigo | Classificagao Caracteristicas Aplicagdes @ exemplos Referéncias Harménicas ¢ inter-harménicas (AM1) Aparethos eletromédicos _|APaix0 da tabela 1 AM1-1 | Nivel controtado | Situacao controlada eos da Instrumentos de medi¢ao | g1999-2-2:2002 Habitagdes Dentro do estipulado AM1-2 | Nivel normal | Redes de balxa Locais comerciais na tabela 1 da Industria leve EC 61000-2-2:2002 Industrias ou grandes prédios comerciai Localmente acima da AM1-3 | Nivel alto Redes poluidas alimentados por tabela 1 da transformagao ATIBT —_| IEC 61000-2-2:2002 dedicada Tensées de sinalizagao (tenses sobrepostas para fins de telecomando) (AM2) Instalagbes protegidas ou Somente sinais Inferior a0) AM2-1 Nivel controlado: parte protegida de uma . residuais instalagaio especificado abaixo Presenga de tensées - 7 Instalag6es residenciais, IEC 61000-2-1 @ aa-2 | Nvelmédo |desinatzacaona | Siterdaesiwiuswas| | IEG otooe a 72s _[Nvelaio | Ressortnda [Cason specs = Variagdes de amplitude da tenso (AM3) |Cargas sensiveis, como AM3-1 | Nivel controlado | Uso de UPS. lequipamentos de — ltecnologia da informagao Flutuagdes de tensdo | Habitagdes AM3-2 | Nivelnormal | Afundamentos de _| Locais comerciais _ tensdo e interrupgbes | Industrias © ABNT 2004 — Todos os draltos reservados 25 ABNT NBR 5410:2004 Tabela 10 (concluséo) Cédigo | Classificagao Caracteristicas ‘Aplicagbes e exemplos, Referéncias Desequilibrio de Tenséo (AMA) A De acordo com a AM4 | Nivel normal ~ - [eC 0100022 VariagGes de frequéncia (AMS) 5 +1 Hz de acordo AMS — | Nivelnormal | Foauenas varanves 4? | caso geral coma EC 61000-2-2 ‘TensOes induzidas de baixa freqdéncia (AM6) Sem Geradas 6. AME permanentemente ouna | Caso geral Tut classificag0 | ocorréncia de faltas ‘Componentes continuas em redes c.a. (AM7) ‘Sem ‘Ocorréncia de falta a AMT | ciassificagéo | jusante de retificadores _| C280 eral — Campos magnéticos radiados (AM8) Produzidos por linhas de energia, transformadores ¢ | Habitacbes Nivel 2:da ame-1 | Nivel médio —_| outros equipamentos de | Locais comerciais | TE g1900-4-8:2001 freqiiéncia industrial e inateiiee inves suas harmonicas Indistrias pesadas Grande proximidade dos | Subestagdes AT/BT elementos mencionados Nivel 4 da AMB-2 | Nivel alto acima ou de outros Quadros elétricos | IEC 61000-4-8:2001 jenmieres Proximidade de linhas ferrovidrias ‘Campos elétricos (AM9) Nivel AMS | ee ezivel Caso geral = = AM9-2 | Nivel médio | De acordo como valor da _| Proximidade de : tensao e da localizagdo, _| linhas aéreas de AT M93 _| Nivel alto interna ou externa & ou subestagées de | 'EC 6100025 ‘AMO-4 | Nivel muito alto | edificagio AT 26 @ ABNT 2004 — Todos os direltos reservados ABNT NBR 5410:2004 ‘Tabela 11 — Fenémenos eletromagnéticos de alta freqiiéncia conduzidos, induzidos ou radiados (continuos ou transitérios) ; — Aplicagbes © 3 Codigo | Ciassiicagao Caracteristicas, eaceee Referéncias TTens6es ou correntes induzidas oscilantes (AM21) Principaimente perturbagdes Sem de modo comum geradas por aued classificago | campos eletromagnéticos - TEC Gi0ones modulados em AM ou FM ‘ransitérios unidirecionais conduzidos, na faixa do nanossegundo (AM22) [Salas de , Nivel 4 da AM22-1 | Desprezivel_ | Ambiente protegido Jcomputadores, . satas de controle _| !C 61000-4-4:2004 AM22-2 | Nivelmédio | Ambiente protegido _ ee or ed-1:2008 Chaveamento de pequenas cargas indutivas, ricochete | pede de baixa | Nivel 3da Aulzas | Must aio de contatos de relés tensdo IEC 61000-4-4:2004 Faltas Indastrias Subestagdes AT/BT pesades Nivel 4 ; val 4 da AM22-4 | Nivel muito ato | Equipamentos de manobra a | Quadros de IEC 61000-4-4:2004 SF6 ou a vacuo istribuigao principais ou intermediarios, “Transitérios unidirecionais conduzidos, na faixa do mioro ao milissegundo (AMZ3) Circuitos ou instalagdes equipadas com dispositives uiza-1 | Nivel contolado | do pronto conte Situages - sobretensées, controladas transformadores aterrados Descarga atmostérica distante (mais de 1 km): forma de onda 10 s/t 000 use impedanciada —_| Descargas fonte 202-300 0 atmosféricas AM23-2 | Nivel médio | Transitorios de chaveamento | distantes de (por exemplo, interrupgaio da | fedes corrente de fata porum | Subterrineas | 4.9.6.4.19.5.4.20 fusive) 635 forma de onda 0,1 ms/1 ms e impedancia da fonte 50 0 Descarga atmostérica Descargas préxima (a menos de 1 km): | atmosféricas 23-3 | Nivel alto forma de onda 1,2 usi60 ys e | proximas de uma impedancia da fonte 10— | rede aérea ou da 100 edificagéo (© ABNT 2004 — Todos os disitos reservados 2 ABNT NBR 5410: 2004 Tabela 11 (conclusao) , ‘Aplicagées © ; Codigo | Classtficagao Caracteristicas =. Referéncias Transitrios oscilantes conduzidos (AM24) Fenémenos de chaveamento | toca auz41 — | Nivelmédio | presentes normalmente em | @Sidencials. | 1E¢ g1000-4-12 instalagdes de edificagées | comercial Fenémenos associados a | Subestagbes ‘AM24-2 | Nivel alto Ljieenna seeped eo EC 60255-22-1 Fendmenos radiados de alta freqiiéncia (AM25) aust | Nivel Estagies de radio e televisdo | Residénciase | Nivel 1 da desprezivel | amais de 1 km locais comerciais | IEC 61000-4-2:2002 AM25-2 | Nivel médio Transceptores portéteis a dio menos de 1m Nivel 2 da Indistiasleves | jE¢ 61000-4-2:2002 AM25-3 | Nivel alto ‘Transceptores de alta indéstrias pesadas e Nivel 3.da poténcia nas proximidades | aplicagdes de alta | IEC 61000-4-2:2002 ‘caminhando sobre carpetes sintéticos confabilidade Tabela 12 — Descargas eletrostaticas Cédigo | Classificagdo Caracteristicas Aplicagoes Roferéncias exemplos Nivel 1 da AMS1-1 | Nivel baixo Descargas geradas IEC 61000-4-2:2001 ANai2 | Nivelmédio | Paticularmento por pessoas Nivel 2 da De acordo com a | IEC 61000-4-2:2001 confiabilidade requerida Nivel 3 da AEG Ss | Nolet Nivel dependente do tipo de. |" IEC 61000-4-2:2001 carpete e da umidade do ar A Nivel 4 da AM31-4 | Nivel muito alto eon 22001 Tabela 13 — Radiacées ionizantes Cédigo | Classificagao Caracteristicas Aplicagdes @ exemplos await [Sem Presenca de radiagdes _ classificagao —_| ionizantes perigosas 42.6.1.11 Radiagéo solar Conforme tabela 14. 28 © ABNT 2004 — Todos 08 dirctos reservados, Tabela 14 — Radiagao solar ABNT NBR 5410:2004 Cédigo | Glassificagao Caracteristicas ‘Aplicagbes e exemplos ANI Desprezivel | Intensidade < 500 Wim? = AN2 Média 00 < Intensidade < 700 Wim? = ANS Alta 700 < intensidade < 1 120 Wim? = ‘| 4.2.6.1.12 Descargas atmosféricas Conforme tabela 15. ‘Tabela 15 — Descargas atmosféricas Cédigo Classificagao, Caracteristicas Aplicagées e exemplos: Ai Despreziveis | 25 dias por ano — > 25 dias por ano instalagées amentad , Instalag6es alimentadas Ag2 | Indiretas Riscos provenientes da___| porsedue serene rede de alimentagao Riscos provenientes da | Partes da instalagao as | Diretas, exposigao dos situadas no exterior das componentes da instalagao | edificagées Conforme tabela 16. 13 Movimentagao do ar Tabela 16 — Movimentagao do ar Cédigo | Classificagdo Caracteristicas Aplicagdes @ exemplos ARI Desprezivel Velocidade <1 mis = AR2 Média 1 mis < velocidade < 5 mis = ARS Forte 5 mls < velocidade < 10 m/s, = 426.114 Vento Conforme tabela 17 Tabela 17 —Vento Classificagao Caracteristicas Aplicagbes @ exemplos Ast Desprezivel Velooidade < 20 mis = ‘AS2 Médio 20 mis < velocidade < 30 mis = AS3 Forte 30 mis < velocidade < 50 m/s = © ABNT 2004 ~ Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 5410:2004 426.2 Utilizagéo 4.26.21 Competéncia das pessoas Conforme tabela 18. Tabela 18 — Competéncia das pessoas Cécigo | Classineagao Caracteristicas AplicagBes e exemplos BAt___| Comuns Pessoas inadvertidas = Griangas em locais a elas BA2 | Criangas cea em Creches, escolas Passoas que no dispbem de BA3 _| Incapacitadas | completa capacidade fisica ou heneneeneanen intelectual (idosos, doentes) Pessoas suficientemente informadas ou supervisionadas por pessoas qualficadas, de tal forma | Locals de servigo BA4 | Advertidas | que thes permite evitar os perigos | eletrico da eletricidade (pessoal de manutengao e/ou operagao) Pessoas com conhecimento técnico ou experiéncia tal que thes Bas — | quaticadas | permite eviaros pergos da | Loza do serio eletricidade (engenheitos © tecnicos) 7 426.22 Resisténcia elétrica do corpo humano Conforme tabela 19. Esta classificagao nao se aplica necessariamente a locais de habitagao. Tabela 19 — Resisténcia elétrica do corpo humano Cédigo Classificagao Caracteristioas ‘Aplicagdes @ exemplos BBt Alta Condigdes secas Circunstancias nas quais a pele esta seca (nenhuma umidade, inglusive suor) BE2 Normal Passagem da corrente olétrica de uma mao 8 outra ou de uma mao a Condigdes imidas um pé, com a pele timida de suor, sendo a superficie de contato significativa BB3 Baixa Condigées molhadas Passagem da corrente elétrica entre as duas mos e os dois pés, estando as pessoas com 0s pés mothados ao ponto de se poder desprezar a resistencia da pele e dos pés BB4 ‘Muito baixa Condigdes imersas Pessoas imersas na gua, por exemplo em inas 30 © ABNT 2004 — Todos os diritos reservados ABNT NBR 5410:2004 4 3 Contato das pessoas com o potencial da terra Conforme tabela 20. Tabela 20 — Contato das pessoas com o potencial da terra Cédigo Classificagao | Caracteristicas _| Aplicagdes e exemplos. Locals cujo piso e paredes sejam Bt Nulo ae isolantes e que ndo possuam nenhum elemento condutivo Em condigées habituals, as 40 | Lecais cujo piso e paredes sejam Ce scant | isolantes, com elementos condutivos em BC2 Raro elementos. pequena quantidade ou de pequenas condutives ou dimens6es e de tal forma a postadas sobre __| Probabilidade de contato possa ser superficios desprezada condutivas Pessoas em om Locais cujo piso e paredes sejam elementos : condutivos ou que possuam elementos Bea Freqiiente Gece condutivos em quantidade ou de Supertioles dimensdes considerdveis condutivas Locais como caldeiras ou vasos Pessoas em metdlicos, cujas dimens6es sejam tais, ccontato ‘que as pessoas que neles penetrem permanente com _ | estejam continuamente em contato com o Paredes metalicas | as paredes. A reducao da liberdade de ae Continu com pequena —_| movimentos das pessoas pode, por um possibilidade de | lado, impedi-as de romper poder interromper | voluntariamente 0 contato e, por outro, © contato ‘aumentar 08 iscos de contato involuntario 42.6.2.4 Condicées de fuga das pessoas em emergéncias Conforme tabela 21 (© ABNT 2004 ~Todos os dritos reservados, 31 ABNT NBR 5410:2004 4,2.6.2.5 Natureza dos materi Tabela 21 — Condigées de fuga das pessoas em emergéncias Cédigo Classificagao Caracteristicas Aplicagdes e exempios"” BDI Normal Baixa densidade de ‘ocupacao Perourso de fuga breve Edificagdes residenciais, com altura inferior @ 50 me edifcagées nao- residenciais com baixa densidade de ocupagao ¢ altura inferior a 28 m BD2 Longa Baixa densidade de ocupago Percurso de fuga longo Edificagées residenciais com altura superior a 50 me edificagdes ndo- residenciais com baixa densidade de ocupagao @ altura superior a 28 m BD3 Tumultuada Alta densidade de ocupagaio Percurso de fuga breve Locais de afluéncia de idblico (teatros, cinemas, lojas de departamentos, escolas, etc.); edificagbes nao- residenciais com alta densidade de ocupagao e altura inferior a 28 m BD4 Longa tumultuada Alta densidade de ocupagao Percurso de fuga longo Locais de afluéncia de piblico de maior porte (shopping centers, grandes hotéis © hospitais, estabelecimento de ensino ocupando diversos pavimentos de uma edificacao, ete.); edificagbes ndo- residenciais com alta densidade de ocupagao @ altura superior a 28 m NOTA NBR 13870. ‘As aplicagées e exemplos destinam-se apenas a subsidiar a avaliacao de situagSes reais, fornecendo elementos mais qualitativs do que quantitatives. Os cédigos locais de ‘seguranga contra incéndio e panico podem conter parametros mais estritos, Ver também ABNT Conforme tabela 22. 32 processados ou armazenados © ABNT 2004 ~ Todos os dritos reservados ABNT NBR 5410:2004 Tabela 22 — Natureza dos materiais processados ou armazenados Cédigo Classificagaio Caracteristicas ‘Aplicagées e exemplos BEI Riscos despreziveis = = Locais de processamento ou armazenagem de Presenga de substancias | papel , feno, palha, ‘ combustiveis, como fibras | aparas ou gravetos de BE2 Hee tlie @ liquidos com alto ponto | madeira, fibras de de fulgor algodao ou 13, hidrocarbonetos, plasticos granulados Locais de processamento © armazenagem de pas Presenga de substancias | combustiveis (amido de inflamaveis, como liquidos | mitho, agdcar, farinhas, com baixo ponto de fulgor, | resinas fendlicas, BES Riscos de explosao gases e vapores, pos plasticos, enxofre, combustiveis sujeltos a _| aluminio, magnésio, etc.); exploséo e substancias _| indiistrias quimicas e de explosivas petréleo; usinas & depésitos de gas; fabricas e depésitos de explosivos Indastrias alimenticias, grandes cozinhas. Certas precaugées podem ser Presenca de alimentos, __| necessérias para ovitar BEA Riscos de contaminagao | produtos farmacéuticos e | que os produtos em analogos, sem proteggo _| processamento sejam contaminados, por exemplo, por fragmentos de lampadas 426.3 Construgio das edificagées 4.26.31 Materials de construgdo Conforme tabela 23, Tabela 23 — Materiais de construcdo Cédigo | Classificagao Caracteristicas Aplicages e exemplos Nao- os combustiveis - - Eidiicagées construldas ca2 Combustiveis | predominantemente com —_| Eiificagdes de madeira : similares materiais combustiveis 4.2.6.3.2 Estrutura das edificacdes Conforme tabela 24, © ABNT 2004 — Todos 08 dteltos reservados 33 ABNT NBR 5410:2004 Tabela 24 — Estrutura das edificagées Cédigo | Classificagao Caracteristicas Aplicagdes @ exemplos cei | Riscos _ _ despreziveis Sujeltas a Ealficagées cujaformae —_| Edificagdes de grande ca | Su 2 yg | eimenstes fcitom a attura ou edfcagées com feist a propagacao de incéndio (por | sistemas de ventilacao exemplo, efeito chaminé) | forgada Riscos devidos, por exemplo, a deslocamentos entre Edificagoes de grande ces | Suleitas a partes distintas de uma ‘comprimento ou movimentagao | edificagao ou entre estae o | construidas sobre solo; acomodagao do terreno | terrenos nao estabilizados ou das fundacdes Estruturas frageis ou sujeitas | Tendas, estruturas ‘a movimentos (por exemplo, | infléveis, divis6rias. oscilagao) removiveis, forros falsos Flexiveis ou cB4 instaveis NOTA Para uma classificagio mais especifica do componente, que va além daquelas indicadas nas tabelas 1 24, consular as IEC 60721-3-3 e IEC 60721-3-4 4.2.7 Compati lidade 4.2.7.4 Devem ser tomadas medidas apropriadas quando quaisquer caracteristicas dos componentes da instalagao forem suscetiveis de produzir efeitos prejudiciais em outros componentes, em outros servi¢os ou ao bom funcionamento da fonte de alimentagao. Essas caracteristicas dizem respeito, por exemplo, a: — sobretensées transitérias; variagdes rapidas de poténcia; correntes de partida; correntes harménicas; ‘componentes continuas; oscilagbes de alta frequéncia; —_ correntes de fuga. 42.7.2 Todos os componentes da instalacéo elétrica devem atender as exigéncias de compatibilidade eletromagnética e ser conforme o que as normas aplicaveis prescrevem, neste particular. Isso ndo dispensa, porém, a observancia de medidas destinadas a reduzir os efeitos das sobretensSes induzidas e das perturbagoes eletromagnéticas em geral, como indicado em 5.4. 42.8 Manutengao Devem-se estimar a freqléncia e a qualidade da manutencéo com que a instalagdo pode contar, ao longo de sua vida util. Esse dado deve ser levado em conta na aplicacdo das prescrigies das segdes 5, 6,7 © 8, de forma que’ — as verificagées periédicas, os ens 6, a manutengdo © os reparos necessérios possam ser realizados de forma facil e segura; 34 @ABNT 2004 ~ Todos os dirotos reservados ABNT NBR 5410:2004 — aefetividade das medidas de protesao fique garantida; — a confiabilidade dos componentes, sob 0 ponto de vista do correto funcionamento da instalacéo, seja compativel com a vida util prevista desta 5 Protecao para garantir seguranca 5.1 Protegdo contra choques elétricos 5.1.1 Introdugao 5.1.1.1 Principio fundamental © principio que fundamenta as medidas de protego contra choques especificadas nesta Norma pode ser assim resumido: — partes vivas perigosas nao devem ser acessivels; & — massas ou partes condutivas acessiveis nao devem oferecer perigo, seja em condigdes normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem acidentalmente vivas. Deste modo, a protegao contra choques elétricos compreende, em cardter geral, dois tipos de protecdo: a) protegaio basica (ver 3.2.2) ¢ b) protegdo supletiva (ver 3.2.3). NOTAS 1 Os conceitos e principios da protegao contra choques elétricas aqui adotados so aqueles da IEC 61140. 2 Os conceitos de *protegdo basica" e de “protego supletiva” correspondem, respectivamente, 20s conceitos de “protegdo contra contatos diretos” e de “protegao contra contatos indiretos" Vigentes até a edicéo anterior desta Norma. 3. Exompios de proteco basica: —_Isolago basica ou soparagao basica; uso de barreira ou invélucro; — limitagao da tenséo; 4. Exemplos de protego supletiva — eatiipotencializacao e seccionamento automatico da alimentaga« = isolagao suplementar —soparacio elétrica 514.2 Regra geral ‘A regra geral da protego contra choques elétricos & que o principio enunciado em 6.1.1.1 seja assegurado, no minimo, pelo provimento conjunto de protegao basica @ de protego supletiva, mediante combinagao de melos independentes ou mediante aplicagao de uma medida capaz de prover ambas as protegdes, simultaneamente. © ABNT 2004 ~ Todos os direitos reservados 35 ABNT NBR 5410:2004 NOTA _ExcegGes so previstas em 5.1.5 e 5.1.8, que indicam, respectivamente, os casos em que se admite uma protegao apenas parcial e 0s casos em que se admite mesmo omit qualquer protegao contra choques elétricos. 3 Protegéo adicional ‘Os casos em que se exige protecao adicional contra choques elétricos so especificados em 5.1.3 e na segao 9 NOTA Ver definigao de “protegao adicional" (3.2.4), S80 exemplos de proteeao adicional contra choques elétricos @ realizagao de equipotencializacSes suplementares e o uso de protegao diferencial-esidual de alta sensibilidade. 5.1.2 Medidas de protecao 5.1.24 Generalidades ‘As medidas de protegao contra choques elétricos sao apresentadas em §.1.2.2 a 6.1.2.5. A aplicagao dessas medidas, em cardter geral, 6 tratada em 5.1.4. A aplicagao dessas medidas em situagbes ou locais especificos consta na segao 9, Quanto a protegdo adicional, os meios de protegao so apresentados em 5.1.3, juntamente com casos de carater geral em que ela é obrigatoria. A exigéncia de protecao adicional também figura, implicitamente, em prescrigées da segao 9 NoTAS 1 Diferentes medidas podem coexistir numa mesma instalagao, 2 Nesta Norma, na expressdo “medida de protec’ contra choques", 0 termo ‘medida é usado para designar expressamente providancias que atendem & regra geral da protegao contra choques (6.1.1.2), isto 6, capazes de prover 0 cortespondente a protecéo basica mais protego supletiva, pelo menos. O vocébulo "meio", na expressao "meio de protecao, é usado para qualificar um recurso enquanto protecao supletiva, ou enquanto protegao basica. 51.22 — Eqilipotenci ago e seccionamento automatico da alimentagao 5.1.2.2.1 A precondigao de protego basica deve ser assegurada por isolagao das partes vivas e/ou pelo so de barreiras ou invélucros, conforme anaxo B. 5.1.2.2.2 A protegao supletiva deve ser assegurada, conjuntamente, por eqipotencializagao, conforme 5.1.2.2.3, e pelo seccionamento automatico da alimentagao, conforme 5.1.2.2.4, NoTAS 1 A eqhipotencializagdo e 0 seccionamento automético da alimentagao se completam, de forma indissociavel, porque {quando a equipotencialidade nao 6 o suficiente para impedir 0 aparecimento de tensSes de contato perigosas, entra em ‘aco 0 recurso do secclonamento automatico, promovende o desligamento do circuito em que se manifesta a tensAo de ccontato perigosa. 2 Sobre a aplicagao dessa medida de protegdo (equipotencializagao e seccionamento automatico da alimentagéo), ver ainda as prescrigSes de 5.1.4 @ a Sedo 8. 5.1.2.2.3 Eqilipotencializagao NOTA As presctigies de §.1.2.2.3.1 a 5.1.2.2.3.6 traduzem principios basicos da eqtipotencializagao aplicada @ proteco, contra choques elétricos, apresentados de forma pontual. Em situagées concretas, o atendimento de algum

You might also like