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ESTÁGIO DE CAPACITAÇÃO

TÉCNICA

COMANDO DE COMUNICAÇÕES E
GUERRA ELETRÔNICA DO EXÉRCITO -
CCOMGEX

Estágio de Capacitação Técnica Pág 1 de 119


REGISTRO DE REVISÕ ES
Nº Data Nº das Fl. Responsável Observação
00 16/Jul/2019 Todas Rogério Bugati Araujo Emissão inicial
01 27/Jul/2019 Todas Rogério Bugati Araujo Conteúdo
02 01/Ago/2019 Todas João Carlos de Mendonca Validação

REGISTRO DE APROVAÇÕES
Rev. Data Nº das Fl. Responsável Observação

Título: Doc. File:


Comando de Comunicação e Guerra
Eletrônica do Exército - CCOMGEX

Contr. Proj. No:


Estágio de Capacitação
Técnica

NOTA DE CONFIDENCIALIDADE:
“Este documento e eventuais anexos contêm informações confidenciais e de uso exclusivo. Fica
advertido de que é vedada a reprodução ou divulgação desses documentos ou informações a
terceiros não autorizados”

Copyright: Todos os direitos reservados. Proíbe–se transferir e copiar este documento, o uso e a
comunicação de seu conteúdo sem prévia autorização escrita

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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................4
1.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................ 4
1.2 ABREVIATURAS ......................................................................................................................................... 4
2 ESTRUTURA GERAL DO SISCOMIS ...................................................................................................5
2.1 DISTRIBUIÇÃO DOS TERMINAIS ..................................................................................................................... 5
2.2 SATÉLITES UUTILIZADOS ATUALMENTE ........................................................................................................... 6
3 PRINCÍPIO DE TELECOMUNICAÇÕES ...............................................................................................6
3.1 SEGURANÇA AO TRABALHAR COM RF ............................................................................................................ 7
3.2 FREQUÊNCIA DOS SINAIS............................................................................................................................. 8
3.3 POTÊNCIA E AMPLIFICAÇÃO ................................................................................................................. 9
3.4 GANHOS E PERDAS.............................................................................................................................. 9
3.5 UNIDADES DE MEDIDA .......................................................................................................................10
3.6 EB/NO .................................................................................................................................................11
4 NOÇÕES GERAIS DE COMUNICAÇÃO SATELITAL ......................................................................11
4.1 ENLACE, TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO ...............................................................................................11
4.2 BATIMENTO DE FREQUÊNCIAS E FAIXAS UTILIZADAS ........................................................................................12
4.3 SATÉLITES .............................................................................................................................................13
4.4 AZIMUTE E ELEVAÇÃO........................................................................................................................15
4.5 APONTAMENTO DO TERMINAL ............................................................................................................16
5 TERMINAL DE COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE ............................................................................16
5.1 ESTRUTURA GERAL DE UM TERMINAL DE COMUNICAÇÃO SATELITAL ................................................17
5.2 SUBSISTEMA DE UM TERMINAL DE COM SAT ................................................................................................18
5.3 COMPONENTES DO TERMINAL E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES ...........................................................................18
5.4 TIPOS DE TERMINAIS EXISTENTES NA DEFESA.................................................................................................29
5.5 SERVIÇOS OFERECIDOS PELO TERMINAL .......................................................................................................32
6 BUC E TRANSCEPTORES ...................................................................................................................33
6.1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 33
6.2 OPERAÇÃO ........................................................................................................................................33
6.3 ESPECIFICAÇÃO .................................................................................................................................45
6.4 ACESSO, CONFIGURAÇÃO E LEITURA DOS PARÂMETROS ..................................................................52
7 MODEM COMTECH ...............................................................................................................................64
7.1 PRINCIPAIS PARÂMETROS E FUNÇÕES .........................................................................................................64
7.2 OPERAÇÃO E CONFIGURAÇÃO ....................................................................................................................72
8 SISTEMA DE APONTAMENTO AUTOMÁTICO ................................................................................81
8.1 ACESSO E OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE APONTAMENTO AUTOMÁTICO ...............................................................81
8.2 OPERAÇÃO MANUAL EM CASO DE INOPERÂNCIA DO SISTEMA ...........................................................................98
9 ANALISADOR DE ESPECTRO .......................................................................................................... 107
9.1 OPERAÇÃO ...................................................................................................................................... 108
9.2 PRINCIPAIS FUNÇÕES ....................................................................................................................... 109
10 NOÇÕES GERAIS DE ELETRICIDADE E ATERRAMENTO ..................................................... 117
10.1 ALIMENTAÇÃO E ATERRAMENTO DOS TERMINAIS......................................................................... 117
10.2 TENSÃO CONTINUA E ALTERNADA ............................................................................................... 118
10.3 MULTÍMETRO ................................................................................................................................ 118

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1 Introdução

1.1 Objetivo

O presente documento tem como objetivo fornecer as informações necessárias para


o desenvolvimento do treinamento, onde, os temas a serem abordados estão
relacionados à comunicação via satélite, sobretudo no que tange à montagem,
operação e monitoração dos terminais bem como os instrumentos básicos aplicados na
operação e manutenção destes.

1.2 Abreviaturas

AC Corrente Alternada (Altenating Current)


ACU Unidade de Controle da Antena (Antena Control Unit)
Az Azimute
BER Taxa de Erro dos Bits (Bit Error Rate)
BF Baixa Frequência
C/N Razão Portadora / Ruído (Carrier to Noise ratio)
CCS Centro de Controle do Satélite
CDS Central Data Server
CW Portadora não modulada (Continue Wave)
D/C Conversor de descida (Down Converter)
DC Corrente Contínua (Direct Current)
DG Distribuidor Geral (quadro ou raque com blocos de conexão dos cabos
telefônicos)
DTR Digital Tracking Receiver – Receptor Digital de Rastreio
EIRP Potência Isotrópica Irradiada Equivalente (Equivalent Isotropic Radiated
Power)
El Elevação
ETN Estação Terrena (Earth Station)
FEC Codificação de Correção de Erro (Forward Error Correction)
FI Frequência intermediária
FSL Perda no espaço livre (Free Space Loss)
GMG Grupo Motor Gerador
GO Guia de onda (WG – Wave Guide)
GPS Global Position System
GUI Interface Gráfica (Graphic Unit Interface)
IP Endereço de Internet (Internet Protocol)
LED Diodo Eletroluminescente (Light Emitting Diode)
LNA Amplificador de Baixo Ruído (Low Noise Amplifier)
LNB Conversor e Amplificador de Baixo Ruído (Low Noise Block)
LNS Local Network Server
M&C Monitoração e Controle
MCU Painel de controle dos motores (Motor Control Unit)
MDM MODEM - Modulador Demodulador
NCS Sistema de Calibração de Ruído (Noise Calibration System)
PDU Unidade Distribuidora de Energia ( Power Distribution Unit)
PMCU Unidade Portátil de Contrôle Local (Portable Maintenance Control Unit)
Pol Polarização
QDCA Quadro de Distribuição em Corrente Alternada
QDCC Quadro de Distribuição em Corrente Contínua
RF Equipamento de Rádio Frequência (Radio Frequency)
RIS Remote Instrument Server
Rx Recepção

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SISCOMIS Sistema de Comunicações Militares por Satélite
TBD A ser Definido (To Be Defined)
TDM Multiplexação por Divisão no Tempo (Time Division Multiplex)
TDMA Acesso Múltiplo com Divisão no Tempo (Time Division Multiple Access)
Tx Transmissão
UPS Fonte de alimentação elétrica ininterrupta (Uninterruptible Power Supply)
URF Unidade de Rádio Frequência. (Transceiver)
VSWR Razão entre o valor Max. e Min. de uma onda estacionária (Voltage Standing
Wave Ratio)

2 Estrutura Geral do Siscomis

O Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS) foi concebido em 1983


para prover às Forças Armadas um sistema de comunicações estratégicas de alta
capacidade, confiabilidade e segurança, atendendo às necessidades da estrutura militar de
guerra. De início, o SISCOMIS operava com bandas C dos satélites Brasilsat de primeira
geração, sendo que a banda X, de uso exclusivo militar, passou a ser utilizada apenas em
2000, com a rede móvel, composta na época por 9 estações de banda X, sendo 8
transportáveis e uma naval. O sistema conta ainda com estações terrenas localizadas em
Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e Manaus.

2.1 Distribuição dos Terminais

GERAÇÃO QUANTIDADE LOCAIS


TT - 1º Geração 04 Manaus - AM | Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro - RJ | Manaus - AM Caçapava - SP |
TT - 2º Geração 10
Brasília - DF | Goiânia - GO
Tefé - AM | Manaus - AM | Porto Velho - RO Fortaleza
- CE
TT - 3º Geração 10
Rio Branco - AC | Rio de Janeiro - RJ | Boa Vista -
RR
Santa Maria - RS | Cachimbo - PA | Rio de Janeiro -
RJ | Cristalina - GO | Brasilia - DF | Santiago - RS | C.
Grande - MS | Cuiabá - MT | SGCachoeira - AM | Tefé
29 INDRA
TT - 4º Geração - AM | Marabá - PA| Recife - PE | B. Horizonte - MG |
Campinas - SP | Caçapava - SP | Curitiba - PR \ Santo
Angelo - RS | Porto Alegre - RS | B.Gonçalves - RS
03 RODCAST Canoas - RS | Ladário - MS | Recife - PE
GERAÇÃO QUANTIDADE LOCAIS
Rio de Janeiro - RJ | Goiânia - GO | Marabá - PA | Rio
TL - INDRA 04
de Janeiro - RJ
Brasília - DF | Caçapava - SP | Dourados - MS | Rio
TL - ELBIT 05
de Janeiro - RJ | Manaus - AM
TL -
08 Aguardando distribuição
ADVANTECH

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OBS: informações acima devem ser atualizadas com responsáveis pois estes números mudam
com frequência.

2.2 Satélites Uutilizados Atualmente

Atualmente a rede de comunicação via satélite do CISCOMIS, utiliza os dois satélites


C1 e C2 da operadora Star One, no entanto entendemos que no momento adequado o
Ministério da Defesa migrará para o SGDC, satélite próprio, o qual 288 MHz de banda
disponível na frequencia de banda X, distribuídos em 02 transponder de 36 MHz e 03 de
72MHz em diferentes coberturas.

3 Princípio de Telecomunicações

Telecomunicações pode ser definida como a transmissão de informações entre pontos


distantes, por meio de sistemas eletrônicos e meios físicos.
O diagrama da figura abaixo representa um sistema de comunicação básico:

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 Fonte de informação – Gera a informação.
Ex.: um locutor narrando um jogo de futebol ou uma pessoa falando ao telefone, o
qual pode ser analógico ou digital, conhecido como voz sobre IP VOIP (Voice over
Internet Protocol).
 Transmissor (Tx) – Fornece a potência necessária para amplificar o sinal elétrico, a
fim de que ele percorra longas distâncias, uma vez que sua energia vai se perdendo
ao longo da transmissão pelo canal de comunicação (fios elétricos ou espaço livre)
até ao receptor. Também é responsável pelos processos de modulação e
codificação, que serão detalhados nos próximos capítulos.
 Canal de comunicação – É o meio físico entre o transmissor e o receptor, pelo qual
transitam os sinais eletromagnéticos da informação.
Ex.: par trançado, fibra óptica, cabo coaxial e espaço livre.
 Receptor (Rx) – Recebe os sinais da informação, faz sua demodulação e
decodificação e o direciona ao transdutor da recepção ou usuário da informação
(destinatário).
 Transdutor da recepção – Converte os sinais da informação em imagem, som, texto
etc.
Ex.: alto-falante e tela de TV.
 Destinatário – É aquele a quem a mensagem se destina.
Ex.: o ouvinte de uma rádio ou o telespectador de uma emissora de TV.

3.1 Segurança ao Trabalhar com RF

Ao trabalhar com RF é necessário ter alguns cuidados:


 Sempre trabalhar com as devidas terminações dos equipamentos
 Terminações na entrada evitam oscilações indesejadas no equipamento
 Nunca olhe para terminações de saída de RF.

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 Trabalhe o mínimo de tempo possível transmitindo RF, para evitar exposições
prolongadas.
 Nunca ligue um transmissor sem o devido casamento da entrada e da saída com
uma carga apropriada. Este procedimento protege o operador contra altos níveis de
radiação e o equipamento contra oscilações.
 Acima de um nível de exposição à Radiação de RF de 1mw/cm² por 30 minutos, já
começa a se tornar algo preocupante.

3.2 Frequência dos Sinais

A frequência é uma grandeza física que indica o número de ocorrências de um evento


(ciclos, voltas, oscilações etc.) em um determinado intervalo de tempo. Alternativamente,
podemos medir o tempo decorrido para uma oscilação. Esse tempo em particular recebe o
nome de período (T). Desse modo, a frequência é o inverso do período

Comprimento
Faixa Desde Até
da Onda (λ) (m)
ELF 30 Hz 300 Hz 10 7
VF 300Hz 3 KHz 10 6
VLF 3KHz 30 KHz 10 5
LF 30 KHz 300 KHz 10 4
MF 300 KHz 3 MHz 10 3
2
HF 3 MHz 30 MHz 10
VHF 30 MHz 300 MHz 10
UHF 300 MHz 3 GHz 1
SHF 3 GHz 30 GHz 10 - 1
EHF 30 GHz 300 GHz 10 - 2
Ondas
acima de 300 GHz 10 - 4
Milimétricas
Raios
10 11 Hz 10 15 Hz 0,7 - 6
Infravermelhos
Luz visível 10 15 Hz 10 15 Hz 0,4 - 6
Raios
10 15 Hz 10 16 Hz 10 - 8
Ultravioletas
Raios "X" 10 17 Hz 10 20 Hz 10 - 9
Raios "Gama" 10 19 Hz --- 10 - 13
Raios
10 22 Hz --- 10 - 14
"Cósmicos"

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3.3 Potência e Amplificação

Sempre que temos um dispositivo onde a potência de saída é maior que a potência
de entrada, dizemos que este dispositivo tem um ganho, ou amplifica o sinal.

3.4 Ganhos e Perdas

Para trabalhar com ganho e perdas (atenuação) fica sempre mais fácil trabalharmos
com dB. A definição de ganho é especificada por um dispositivo que apresenta a Ps
(potência de saída) > Pe (potência de entrada) e a definição de atenuação é quando o
dispositivo apresenta a Ps < Pe.

Há também dispositivos como antena que o ganho é a capacidade que esta tem de
focar o sinal eletromagnético em uma determinada direção, o ganho de uma antena
parabólica (dBi) é dado por:

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G(dB)=10.log((4.π.A)/λ²)

Já para as perdas, ao analisarmos a atenuação que um sistema de RF sofre,


podemos nos deparar com a perda de inserção, potência reversa, perdas no espaço livre.

A Perda de Inserção é a atenuação de um determinado dispositivo ou a atenuação


da própria linha de transmissão.

Exemplo: Um cabo coaxial que atenua 0,1dB/m numa determinada frequência tem
uma perda de inserção de 1dB em 10 metros.
A Potência Reversa ou Refletida (VSWR) é causada por características físicas,
elétricas e construtivas das linhas de transmissão (cabo coaxial, guia de onda, filtros e
conectores). A potência refletida sai do transmissor, mas não chega até a carga,
retornando para o transmissor. Quanto pior for o VSWR da linha de transmissão, maior
será a potência que irá retornar para o transmissor e em casos extremos pode danificar o
transmissor.

3.5 Unidades de Medida

Decibel: é uma escala logarítmica que surgiu da necessidade de representar


grandezas físicas muito grandes ou muito pequenas.
Exemplo: a potência dos sons captados pelo ouvido humano cobre uma ampla faixa de
variação:
 um murmúrio irradia uma potência de 0,000 000 001 watt ou 30dB de Potência
Acústica;
 uma orquestra sinfônica chega a produzir 10 watts ou 130dB de Potência Acústica
 um avião a jato emite 100 000 watts de potência ao decolar ou 170dB de Potência
Acústica.
PdB= 10. log (P/Po)

Para uso da escala logarítmica dB para representar ganho ou perda em tensão, temos:

GdB= 20. log (Vin/Vo)

Há variações destas unidades, onde podemos calcular baseado em alguma referência,


como:

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dBm: é uma unidade de medida utilizada em telecomunicações para expressar a
potência absoluta mediante uma relação logarítmica. Em telecomunicações utiliza-
se o Decibel em relação a 1mW para medidas de potência:

PdBm= 10. log (P/1mW)

dBW: é uma unidade de medida de potência equivalente a um Watt.

PdBW= 10. log (P/1W)

3.6 Eb/No

Em sistemas de comunicação digital, geralmente encontramos o Eb/No ao analisarmos


taxa de erro de bits e técnicas de modulação. Assim, podemos definir:
 Eb: Energia de Bit: é a grandeza que representa a quantidade de Energia por Bit.
 No: Densidade de Ruído Espectral | Unidade: Watts/Hz (ou mWatts/Hz)

Sendo assim a definição clássica de Eb/No:


Eb/No: Energia de Bit sobre a Densidade de Ruído Espectral, cuja unidade é dB.

4 Noções Gerais de Comunicação Satelital

4.1 Enlace, Transmissão e Recepção

Enlace ou link de comunicação é o estabelecimento de comunicação entre pelo menos


dois pontos. A classificação do enlace segue três principais características:
 Número de pontos envolvidos: nessa condição temos o enlace ponto a ponto e
ponto-multiponto.
a) Ponto a ponto: consiste na interligação entre dois pontos por sistema;
b) Ponto-multiponto: consiste na interligação entre um ponto e diversos pontos por
sistema;

 Sentido de transmissão: teremos a transmissão simplex, half-duplex e full-duplex.


a) Simplex: a transmissão é desenvolvida em apenas um sentido;

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b) Half-duplex: a transmissão se desenvolve em dois sentidos de maneira
alternada;
c) Full-duplex: a transmissão é nos dois sentidos de maneira simultânea.

 Mobilidade: podemos analisar neste aspecto o enlace fixo, enlace móvel, radio base
e enlace misto:
a) Enlace fixo: todos os elementos que compõe a rede estão em pontos
conhecidos, sem mobilidade e normalmente interligados por uma rede de
cabeamento;
b) Enlace móvel: todos os transmissores ou receptores móveis são interligados
por meio de radiofrequência;
c) Radio base: observamos o enlace estabelecido entre estações de rádios fixas
em um determinado espaço (terreno);
d) Enlace misto: nesta condição todos os rádios da rede fixa de comunicação são
utilizados.

4.2 Batimento de Frequências e Faixas Utilizadas

Bandas Transmissão (MHz) Recepção (MHz)


C - Comercial 5.925 a 6.425 3.700 a 4.200
C- Estendida 5.850 a 6.425 3.625 a 4.200
C - Super Estendida 5.850 a 7.025 3625 a 4.800
C - Insat 6.725 a 7.025 4.500 a 4.800
X - Normal 7.900 a 8.400 7.250 a 7.750
KU - Super Estendida 12.750 a 14.500 10.700 a 12.750
KU - DBS 17.300 a 18.400 10.700 a 12.750
Ka 27.700 a 31.000 17.700 a 21.000

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Para os sistemas de comunicação SISCOMIS utilizamos as faixas de frequência C, X,
Ku e recentemente em função do projeto SGDC o satélite também suporta banda Ka.

A diferença entre a frequência de subida e a frequência de descida é obtida pelo


batimento da frequência de transmissão com o Oscilador Local do Satélite. Nos satélites
Banda C o oscilador local é de 2.225MHz.

4.3 Satélites

Os satélites utilizados em telecomunicações são dos tipos geoestacionários, ou seja,


eles acompanham o movimento terrestre permanecendo sempre na mesma posição em
relação à crosta terrestre sobre a linha do equador. Para manter em órbita eles devem ficar
a uma altitude de aproxidamente 36.000 km.

Órbitas≈circulares:

GEO –geostationary Earth orbit( 36 000


km de altitude)

MEO –medium Earth orbit( 10 000 a 20


000 km de altitude)

LEO –low Earth orbit(700 a 900 km de


altitude)

Órbitas elípticas:

HEO –high elliptical orbit

O espaço geoestacionário é dividido em 180 posições orbitais, ou seja, um satélite a


cada 2º.
O satélite, do ponto de vista de transmissão, é uma simples estação repetidora dos
sinais recebidos da Terra que são detectados, deslocados em frequência, amplificados e
retransmitidos de volta à Terra com cobertura dependendo da configuração da antena.

No caso do SGDC, temos as seguintes coberturas:


Para aplicação do SISCOMIS, banda X:

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Para aplicação em Banda Ka:

A faixa de frequência de operação dos satélites é dividida em transponders. Um satélite


Banda C estendida tem 575MHz de banda dividido em transponders de 36MHz com uma
pequena banda de guarda entre eles. Atualmente devido aos avanços tecnológicos e a
necessidade de trafegar altas taxas de dados já existem satélites com largura de
transponders bem maiores.

No caso do SGDC, temos transponders que trabalham com as seguintes bandas de


frequencia:

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Para melhor aproveitamento do satélite as transmissões podem ser feitas em duas
polarizações perpendiculares entre si, no caso do uso de polarização linear (Horizontal e
Vertical) e para a polarização circular (circular pra direita e circular para esquerda). Para
uma transmissão feita na polarização linear e vertical, a recepção será na polarização
cruzada (horizontal) e vice-versa, cujo objetivo é melhorar a isolação entre elas e com isso
minimizar as interferências de polarizações cruzadas.

4.4 Azimute e Elevação

As antenas que operam na faixa de micro-ondas possuem um refletor parabólico, capaz


de concentrar os feixes de onda perpendiculares ao plano da antena em um ponto
específico, chamado foco. Este ponto focal está sempre relacionado ao alimentador /
paraboloide , para antena focal point ou entre alimentador, sub-refletor e paraboloide para
antena tipo Cassegrain ou Gregoriana.
Em função desta geometria a antena possui a capacidade de concentrar o feixe e com
isso apresenta uma largura de feixe estreito e por isso a necessidade da identificação dos
eixos de apontamento com o satélite.

Para o correto posicionamento de uma antena parabólica, é preciso levar em


consideração dois aspectos:
• Ângulo de elevação – Inclinação da antena (em graus) em relação ao solo.

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• Azimute – Posicionamento da antena em relação ao Norte (direita/esquerda). Por
exemplo, um azimute de 15° significa que a antena ficará apontada 15° à direita do norte;
um azimute de 345°, que a antena ficará 15° à esquerda do norte (345° – 360° = –15º).

4.5 Apontamento do Terminal

O apontamento do terminal é realizado através do ajuste do eixo de elevação e da


movimentação da antena no eixo horizontal para encontrar o azimute correto .

O ajuste destes eixos está alinhado para que a antena seja apontada para o satélite que
será usado para estabelecer a comunicação entre este terminal e a estação central
(gateway).
Considerando como ponto de instalação do terminal no CCOMGEX e este apontado
para o SGDC, temos as seguintes coordenadas de apontamento:

Latitude do Local = 15º48´36,51” S


Longitude do Local = 47º48`56,55” O
Longitude do satélite = 74,9º O

Com auxílio do sítio: www.dishpointer.com consegue-se os ângulos azimute e elevação


e desta forma com os devidos ajustes nos eixos vertical e horizontal apontar a antena para
o satélite em questão.
Ângulo de Elevação = 53,90º
Ângulo de Azimute = 297,90º
Ângulo AZ Magn. = 319,60º
Ângulo de Pol. = -58,30º

Para os terminais que utilizam mecanismo de apontamento automático, o processo de


apontamento é mais simples e rápido, pois o sistema de rastreio executa a rotina de ajuste
dos eixos baseado na posição orbital do satélite e com auxílio do GPS, o qual define a
latitude e longitude do local e a antena é apontada e este processo pode ser periodicamente
reajustado.

5 Terminal de Comunicação por Satélite

Nas aplicações de telecomunicações, os satélites ainda encontram justificação pela sua


capacidade ímpar de disponibilizar rapidamente imensas áreas de cobertura, o que é

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particularmente interessante na comunicação, entretanto como diversos sistemas do
universo oferecem vantagens e desvantagens,
 Vantagens da Comunicação via Satélite: Broadcast de canais de Rádio/TV, acesso a
locais remotos, onde outras tecnologias não atendem, rápida instalação para
transmissão de eventos, etc.
 Desvantagens: Custo elevado, susceptível a interferências, delay para o enlace
subida/descida etc.

5.1 Estrutura Geral de um Terminal de Comunicação Satelital

Para um terminal operando na configuração ponto – ponto, o melhor exemplo que temos
é um enlace SCPC, Canal Singelo Por Portadora, o qual representa exatamente os
terminais do CCOMGEX.

Nesta configuração teremos de um lado a HUB, no caminho de TX com seus


equipamentos de rede, moduladores, conversão de subida, SSPA e antena e no caminho
de RX, iniciamos com a antenna, LNA / LNB, conversão de descida, demodulador e
equipamentos de rede para interligar ao sistema de interface com o usuário.

Do lado da estação remota, onde estão os terminais TR, TT, TL e TMN, temos
equipamentos análogos ao da HUB, com as mesmas operacionalidades, porém com
potência e capacidade menor, principalmente no caso da antena e amplificadores.

Terminal SCPC
Já para uma rede operando na configuração ponto – multi ponto, onde de um lado temos
uma HUB, operando como um ponto central e no lado da remota temos um pool de
estações que recebe a mesma portadora da HUB, no entanto na resposta estas remotas

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compartilham de uma frequencia única , cujo o método de acesso é múltiplo e dividido no
tempo, conhecido como TDMA ( Time Division Multiple Access).

O sistema que mais utiliza esta técnica é conhecida como Rede de VSAT, sistema este
aplicado no Plano Nacional de Banda Larga ou com o uso do SGDC.

Terminal VSAT

5.2 Subsistema de um Terminal de COM Sat

5.3 Componentes do Terminal e suas Respectivas Funções

Subsistema de Rádio Frequencia (RF)

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É um tipo de antena parabólica de satélite em forma de disco projetada para
comunicação de RF bidirecional. A antena parabólica usa Block Upconverter (BUC) para a
transmissão, Low-Noise Block (LNB) para a recepção e filtro de rejeição Tx/Rx para separar
entre as frequências de transmissão e de recepção.

 Antena parabólica:
Uma antena parabólica é uma antena refletora de elevado ganho usada para
comunicações de RF através de um satélite. A antena é um sistema que irradia (ou recebe)
energia eletromagnética. Na comunicação via satélite o tipo de antena utilizada é a
parabólica. O nome deve-se ao formato da antena ser uma paraboloide de revolução.

Uma fonte de luz posicionada no ponto focal desta superfície produz um raio de
luz paralelo. Isto também funciona da maneira inversa: um feixe de luz com raios paralelos
incidente no paraboloide é concentrado no ponto focal. Isto também se aplica a
outras ondas, como nas antenas parabólicas.

Raios incidentes em uma parábola - RX Raios refletidos em uma parábola - TX

Ganho de uma antena nada mais é do que a capacidade que a antena tem de focar o
sinal eletromagnético em uma determinada direção e a unidade é expressa em dBi, cuja
equação está indicada abaixo:
4𝜋𝐴η
𝐺 𝑑𝐵 = 10 × log
λ²
Onde,
A= π . r²
λ= 3x10E8/F
η=Eficiência da antena (%)

Temos os seguintes tipos de antenas , levando em consideração os terminais e a HUB:

Focal Point Offset Cassegrain Gregoriana

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Quanto à polarização, as antenas podem ter polarização linear ou circular. Isso vai
depender do satélite a que elas se destinam. Toda onda eletromagnética é composta de
dois campos, o elétrico e o magnético, sempre situados em planos ortogonais (planos a
90 graus entre si). Estes campos se propagam em qualquer material isolante (dielétrico)
com uma velocidade de propagação igual à velocidade da luz.

Propagação de ondas eletromagnética

A combinação de duas ondas linearmente polarizadas, uma vertical e


outra horizontal, de mesma amplitude e eletricamente defasadas de 90 graus, resulta
em uma onda circularmente polarizada.

Uma vantagem da polarização circular é não ser afetada pela rotação de Faraday ao
atravessar a atmosfera. Outra vantagem é que não é necessário ajustar a polarização
das antenas como acontece com antenas linearmente polarizadas. Uma característica
da polarização circular é a razão axial, que é a relação das amplitudes dos vetores no

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plano X pelo plano Y. Num círculo perfeito, esta relação é um, ou 0dB. Relação axial
diferente de 0dB significa que a polarização não é perfeitamente circular, mas elíptica.
 LNB:
Usado para receber os sinais do satélite (Downlink), amplificar e realizar a down
conversão do sinal de banda X para banda L.

Este equipamento tem outra função muito importante, além de conversão, que é a de
amplificação, porém com uma pequena contribuição de ruído, pois os sinais recebidos são
muito baixos e quanto menor a contribuição do ruído do amplificador melhor para melhor
desempenho da estação. Este elemento responsável pela amplificação com baixo ruído é
conhecido como LNA – Low Noise Amplifier.

Para tratarmos a essência do LNB / LNA temos que abordar a teoria sobre temperatura
ou figura de ruído. Em um receptor AM/FM sem nenhum sinal na entrada, ouvimos no alto
falante um ruído. Qualquer componente, desde que não esteja na temperatura de zero grau
absoluto, é um gerador de ruído. Isto acontece porque a energia calorífica provoca
movimentos aleatórios nas moléculas e átomos do material, gerando correntes elétricas
aleatórias que provocam diferenças de potencial em seus terminais. Por isto ele é chamado
ruído térmico. Embora esse sinal seja gerado com uma potência extremamente pequena, ao
ser submetido a amplificações, no próprio receptor, ele atinge o alto falante com uma
potência suficiente para produzir um som audível.

A composição dessas tensões tem o comportamento de um ruído cuja densidade de


potência é constante em toda faixa de seu espectro. Com base na teoria termodinâmica
chega-se ao valor de sua densidade de potência, dada pela expressão abaixo:

Temperatura de Ruído

Nos cálculos comparativos de potências de ruído, padroniza-se a temperatura


ambiente no valor de 290K.

Temos então:
.

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Como este ruído é constante de 0Hz até centenas de Giga Hertz, ao passar por um
filtro passa faixa temos que N=No.BW. Para calcular a potência de ruído numa banda
de 500MHz, temos:

Vamos supor que um determinado amplificador tem um ganho G. Supomos também


que, apesar de não ter ruído em sua entrada, ele produz uma potência de ruído Nout
em sua saída. Portanto, o ruído foi produzido pelo próprio amplificador. Esse ruído na
saída seria o mesmo de um amplificador ideal, com o mesmo ganho G, que não
produzisse nenhum ruído, mas que tivesse um ruído em sua entrada igual à

Ruído gerado por um amplificador

Seja o sistema formado por uma cadeia de amplificadores mostrada na figura a seguir.

Ruído numa cadeia de amplificadores

Seja Ne o ruído produzido pelo resistor de entrada, e N1, N2 e N3 os ruídos nas


entradas dos amplificadores de ganhos G1, G2 e G3 respectivamente. Devido às
amplificações desses ruídos, o ruído total na saída será:

Nesta fórmula notamos que o primeiro amplificador será o que mais contribui para
amplificar o ruído do sistema.

Dividindo-se o ruído da saída pelo ganho total, chegamos ao valor do ruído referido á
entrada dessa cadeia de amplificadores:

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ou

onde

é o ruído gerado no resistor de entrada e é o ruído produzido pela cadeia de


amplificadores.

Em telecomunicações qualifica-se um determinado receptor pelo parâmetro


denominado figura de ruído. A figura de ruído é a razão entre a potência de ruído
referida a entrada e a potência de ruído apenas da fonte geradora, ..

Isto quer dizer que a potência de ruído referida a entrada é vezes maior que a
potência de ruído da fonte geradora de sinal.

Através de manipulações matemáticas podemos chegar a . Podemos

constatar que em um amplificador ideal, se o ruído produzido pela cadeia fosse zero a
figura de ruído seria igual a 1, ou seja, o patamar de ruído na saída seria exatamente o
patamar de ruído da entrada.

A temperatura de ruído de um receptor é dada por:

Um LNA com figura de ruído de 1,155 tem uma temperatura de ruído de 45K.

 BUC:
Usado para a transmissão (UpLink) de sinais de satélite. Converte o sinal na frequencia
de banda L para banda X e as amplifica para com auxílio da antena faz com que o sinal
seja irradiado ao satélite.

Algumas gerações de terminais, este processo era efetuado por um equipamento


chamado Transceptor, o qual convertia o sinal de FI, 70 MHz ou 140 MHz para banda X.

Estes equipamentos estão melhores tratados no item 6.

 Filtro de rejeição de Tx/Rx:

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Serve como um filtro entre as frequências do transmissor e as frequências do receptor,
de forma que Tx e Rx podem ser executados simultaneamente. O conjunto do filtro de
rejeição é necessário para sistemas de banda X devido à proximidade relativamente alta
entre as bandas de UpLink e de Downlink.

 Sistema de controle de Apontamento

Este recurso é composto de alguns itens de forma que o sistema de apontamento


automático seja preciso e ágil. Para os TL o sistema de apontamento está calcado no
Controlador Automático de Aquisição de Satélite e para os TRs o sistema de
apontamento e rastreio automático do satélite é realizado através do receptor de
Beacon e ACU, os quais estão descritos abaixo.

 Receptor de Beacon

A fim de encontrar a melhor solução de apontamento para a antena e


acompanhamento do satélite, o sistema é equipado com um receptor Beacon
produzido pela Atlantic Satellite Corporation. O modelo do receptor Beacon fornecido
é o ASC300L. É montado na Rack BB-2 sobre o atrelado da antena.

O tempo real do receptor Beacon acompanha a densidade de potência recebida do


combinador L e gera uma voltagem DC que é linearmente proporcional à energia
recebida. Esta tensão DC será entendida pela ACU. A interface utilizada pelo
receptor Beacon será a TB1 e será conectada à interface AGC da ACU.

 ACU – Antenna Control Unit

A ACU que é instalada no sistema é o controlador da antena RC3000 fabricado pela


Research Concepts. É montada na Rack BB-2. A ACU permite o controle automático
e manual do subsistema de antena.

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Manualmente, o usuário é capaz de movimentar a antena em azimute e elevação. A
posição do alvo também pode ser encontrada automaticamente. Neste caso, os
ângulos de apontamento de azimute e elevação são calculados automaticamente
com base na posição (lat/lon), direcionamento e satélite selecionado.

O RC3000 atende tanto o operador tecnicamente orientado como o operador sem


técnica de um sistema de antena de comunicações móveis via satélite através da
automatização do processo de localização e bloqueio em um satélite particular. Este
processo pode ser demorado devido a vários fatores. Para cada emissão, a antena
pode estar localizada em um local diferente, com sua própria variação magnética
local, e orientada em uma direção diferente. Uma vez que a largura de banda da
antena é extremamente reduzida, os ângulos de apontamento de elevação e azimute
exigem um elevado grau de precisão até mesmo nas proximidades do satélite.

 RC 4000

Controlador Automático de Aquisição de Satélite, capaz de calcular o azimute e os


ângulos de elevação necessários para apontar a antena ao satélite. É responsável
pela localização, otimização do apontamento e rastreio automático do satélite
escolhido. Usa GPS, compasso e inclinômetro para calcular o azimute e a elevação
necessários para apontar a antena ao satélite pré-configurado.

 Bússola

A bússola é a clássica bússola de placa de base, leve, portátil e revestida de


Dryflex™.

Tem como características principais:

o Orientador de safira para movimentos livres de atrito da agulha da bússola;


o Estampas duráveis de escalas/graduações;
o Bússola revestida de Dryflex™;
o Magnífica tira luminosa embutida na agulha.
o Linha de orientação vermelhas/pretas patenteadas dentro no revestimento
da bússola.
o Escalas de medida de mapa em mm, 1:50k e 1:25k.
o Escala de declinação dentro da cápsula.

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 GPS

A função do GPS é determinar a localização do terminal e o tempo atual do usuário.


Em outras palavras, o GPS vai auxiliar o usuário nas atividades de apontamento ao
satélite.

 Clinômetro

Clinômetro de visão de revestimento de alumínio feito com a maior qualidade em


precisão, sensibilidade e durabilidade. A visão é feita através de uma precisa lente
de vidro com vista dióptrica. O cartão de clinômetro interno de alumínio possui
orientador de safira e escala de precisão mostrando ângulo ou altura. A escala do
clinômetro também é exibida externamente para leitura direta. Disponível com escala
de grau (0-90 º) e 0-150% de inclinação, ou secante e 0-150% de inclinação, e
modelos iluminados.

 Nível de bolha

Este dispositivo orienta o técnico quanto ao nivelamento do conjunto antena e


pedestal, de forma que algum desnivelamento da antena possa interferir no
apontamento da antena.

Subsistema da Banda Básica

 Modem de Satélite Digital (Comtech CDM-625):


A função principal do modem de satélite é transformar um stream de bit de entrada em
um sinal de IF na faixa de L-band e vice versa. O modem é conectado através do cabo serial
V.35 ao router para receber e transmitir informações de dados do/para o equipamento do
usuário final.

Este equipamento está melhor tratado no item 7.

O modem é conectado através de cabos coaxiais ao BUC para transmitir sinais de L


band e ao LNB para receber sinais de L-band. O modem também fornece CC para o LNB

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através do cabo coaxial, além de um sinal de referência de frequência de 10 MHz tanto para
o LNB quanto para o BUC.

 Roteador:

Serve como um cruzamento de tráfego entre todos os equipamentos do usuário final,


como IP phone e telefone analógico, e assegura que não haja colisão de dados entre as
várias ferramentas de comunicação.

O router é conectado através de um cabo serial V.35 ao modem do satélite para


transmitir e receber informações recebidas do equipamento do usuário final para o lado do
hub.
 UPS:
O sistema de energia que alimenta e protege os equipamentos dos terminais, é composto
de PDU, Estabilizador e Unidade Ininterrupta.

 As funções da PDU
Distribuir a energia para os racks de banda base utilizando o UPS para estabilizar a
energia e o estabilizador para obter os 230 volts que alimentarão todos os equipamentos no
sistema.

· Ele é projetado para proteger o equipamento contra alguns riscos devido ao mau
funcionamento do sistema da antena, utilizando alguns circuitos internos para decidir
quando o UPS deve continuar funcionando ou parar o seu funcionamento.

Também fornecerá ao sistema com algumas saídas auxiliares de energia, que podem ser
utilizadas como um backup ou para conectar os novos equipamentos para o sistema.

 Para o estabilizador

Temos: o regulador de voltagem automática e o estabilizador de fase única convertem a


variação de voltagem de entrada de 115 ± 20% VAC e 230 ± 20% VAC da fonte primária de
energia para uma saída de variação de voltagem estabilizada de 230 ± 5% VAC. Esta
energia passa através do UPS e fornece energia diretamente para as cargas.

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 Para a fonte ininterrupta

Temos: a energia AC do regulador de voltagem passa através da UPS para evitar quedas
e oscilações de alcance aos equipamentos eletrônicos. Ela também fornece uma potência
de backup para o sistema e retorna para a PDU, que distribui a energia para os elementos
diferentes do sistema.

No caso da TR a UPS manterá a energia durante 94 minutos quando a principal fonte de


alimentação estiver desligada. Para facilidade de uso, o GXT2-6000RTL630 possui display
de diodo emissor de luz (LED) para indicar a porcentagem de carga e capacidade da
bateria. A UPS tem dois sistemas de bateria interna atrás de uma porta de acesso da bateria
na parte frontal da unidade. Cada pacote é equipado com um conector para ligar à UPS.

 Analisador de Espectro:

O analisador de espectro é o modelo MS2711D da Anritsu. Este analisador de espectro é


necessário para medir o sinal beacon do transceptor, para que o operador possa apontar a
antena para o satélite. Além disso, pode ser usado para medir qualquer banda de frequencia
de 100KHz à 3,0 GHz a partir da IFDU. O Anritsu Spectrum Master MS2711D fornece a
mais moderna flexibilidade de medida em uma embalagem que é reforçada para ambientes
de campo e suficientemente leve para aplicações móveis.

Diferentemente dos analisadores de espectro tradicionais, o MS2711D apresenta aspecto


robusto, e capaz de operar com bateria, que permite ao usuário conduzir medidas de
análises do espectro em qualquer lugar ou momento.

Com o MS2711D pode-se localizar, identificar, gravar e resolver problemas de sistemas


de comunicação rápida e facilmente, e com incrível precisão. Se estiver instalando, fazendo
manutenção ou localizando defeitos, o MS2711D fornece excepcional desempenho
combinada com fácil utilização e ampla funcionalidade – tornando-se a solução perfeita para

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condução de medidas de campo na faixa de frequência entre 100 kHz e 3.0 GHz. Por
exemplo, é perfeito para localizar a fonte de sinais de interferência.

Em termos de operacionalidade, pode -se verificar no item 9.

 Sistema WiFi, Telefones IP e Analógico e Laptop:


O Laptop (ex.: Panasonic Toughbook 19) permite ao operador enviar/receber dados
usando aplicativos designados.

No caso do Telefone Analógico ( ex.: TA -1088/H-250), permite a comunicação de voz


usando uma conexão de dois fios ao router.

Já no caso do IP Phone (ex.: Cisco 7925G), serve como um telefone sem fio e permite
ao operador enviar comunicação de Voice over IP (VoIP) ao terminal através da antena Wi-
Fi.

Quanto a Antena Wi-Fi, um ponto de acesso sem fio (WAP), é um dispositivo que
capacita dispositivos de comunicação sem fio se conectar a uma rede sem fio usando Wi-Fi.
O WAP geralmente se conecta a um router, e pode transmitir dados/voz entre dispositivos
sem fio (como computadores ou IP phone), e dispositivos com fio na rede. A antena Wi-Fi é
conectada ao router através de um cabo coaxial.

5.4 Tipos de Terminais Existentes na Defesa

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Quadro Resumo com Tipos de Terminais

TR – Terminal Rebocável

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TT - Terminal Transportável de 2ª Geração

TT - Terminal Transportável de 4ª Geração

TT - Terminal Transportável de 4ª Geração

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TL - Terminal Leve

5.5 Serviços Oferecidos pelo Terminal

 Monitoração e controle por meio de uma interface gráfica com o usuário;


 Acesso a rede de internet;
 Acesso a serviços de telefonia;
 Função backup para operações especificas;
 Aplicação para comunicação em recuperação de desastre;

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6 BUC e Transceptores

6.1 Introdução

Para os terminais existentes na rede do CCOMGEX, temos equipamentos de diferentes


modelos, diferentes fabricantes e conceito que se evolui à medida que a tecnologia SSPA /
Modem avançam para atender as novas demandas. Esta mudança e evolução podemos
facilmente identificar de acordo com as aquisições realizadas pelo CCOMGEX / MD.

Para os terminais transportáveis de segunda geração o SSPA utilizado é composto de


uma unidade transceptora para TX e RX e um SSPA. Para a 3ª geração estes dois
módulos foram integrados em um chassis único, mas manteve a FI de TX e RX em 70MHz
ou 140MHz e a frequencia de RF de 7,9 GHz a 8,4 GHZ e de potência de 100W . No caso
dos TT de 4ª geração, com a evolução dos modems de FI para banda L o BUC vem
predominando e com isso passa ter a banda de frequencia de entrada de 950 MHz a 1450
MHz e a saída de RF em banda X de TX na potência na ordem de 100W. No caminho de
RX ao invés de LNA, passaram a usar LNB e com a banda de frequencia também em
banda L, esta passa pelo BUC de forma a obter um ganho na ordem de 20 dB, segue para
a RX do Modem e no cabo entre o BUC e o LNB além de passar a tensão DC passa
também a referencia de 10 MHz como referência.

No caso dos TLs de diferentes fabricantes, mas desde o início já aplicavam os BUCs, de
potência entre 50 e 60W e frequencia de entrada em banda L e saída de RF em banda X.

6.2 Operação

 Terminal TT de 2ª Geração

Os SSPA da Advantech para hubs são fabricados em um gabinete compacto e


refrigerado a ar para operações ao ar livre. Os amplificadores são à prova de condições
climáticas variadas, portanto não requerem proteção especial para o equipamento. São as
menores unidades completamente integradas disponíveis no mercado hoje em dia.

O projeto dos amplificadores se baseia na tecnologia comprovada e confiável da


Advantech em amplificadores de potência de estado sólido. Os recursos integrados e
métodos de montagem incorporados, aliados a uma eficiente combinação de técnicas,
proporcionam um amplificador com uma linearidade e operacionalidade excepcionais. O uso
de uma fonte de alimentação de alta eficiência, bem como sua estrutura de preservação
térmica, contribui para o funcionamento sem interrupções.

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Conta ainda com recursos adicionais-padrão como desligamento automático em
caso de superaquecimento e cobertura de falhas, os quais contribuem para um
funcionamento perfeito e aumentam a vida útil do produto. O status operacional e o modo
silencioso remoto do amplificador são informados através das interfaces form- C e isoladas
opticamente.

Os amplificadores da série AWSA X contêm as seguintes interfaces:


• Módulo amplificador de RF.
• Braço de saída de RF.
• Sistema de alimentação de energia.
• Módulo de interface de alarme

O módulo amplificador de RF inclui o circuito para amplificação, compensação de


temperatura e ajuste de ganho. Sua estrutura resistente, combinada a técnicas próprias para
montagem, resulta em um produto com estabilidade, linearidade e desempenho
excepcionais, além de uma maior confiabilidade.

O módulo amplificador informa seu status e recebe comandos através da interface de


alarmes. A corrente que passa por cada transistor na cadeia de amplificação é monitorada
continuamente e o alarme é acionado quando a corrente de qualquer um dos transistores
sai da faixa preestabelecida. O acionamento do alarme não depende da presença ou
ausência de sinal de RF.

O braço de saída de RF conecta a saída do módulo amplificador ao flange de saída


(guia da onda) do conjunto de amplificação do hub. O braço da saída de RF contém o
isolador de saída e todos os encaixes para a porta de amostragem de saída de RF, o
detector de incidentes de RF e o detector de energia refletida de RF.

O sistema de alimentação de energia consiste em três módulos de alta eficiência. A


fonte de energia principal fornece uma alta corrente DC de saída única necessária para
drenar os GaAs FETs e uma baixa corrente DC para a segunda e a terceira fontes. A fonte
de energia secundária tem várias saídas para o funcionamento do Tabuleiro da Interface de
Alarme. A terceira fonte fornece uma voltagem DC variável para possibilitar a regulagem da
velocidade dos ventiladores em função da temperatura.

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O módulo de interface de alarme monitora todos os principais parâmetros
operacionais e o status do amplificador, além de oferecer interfaces diferenciadas com o
status e controles.

O subsistema deve contar com um filtro de passagem de banda na saída do


amplificador de alta potência com as seguintes características:
7,25 – 7,75 GHz Atenuação > 80 dB.
7,90 – 8,40 GHz Perda de Inserção < 0,6 dB.

O Transceptor é alojada em um mesmo gabinete a antena é um Transceptor de RF


completo projetado para um sistema de comunicação com satélite de duas vias, com um
SSPA de 10 watts. O transceptor permite a conversão de subida e descida da frequência
entre a banda-X de RF e 70 MHz IF.

Alojada em um mesmo gabinete a antena é um Transceptor de RF completo


projetado para um sistema de comunicação com satélite de duas vias, com um SSPA de 10
watts. O transceptor permite a conversão de subida e descida da frequência entre a banda-
X de RF e 70 MHz IF.

 Terminal TT de 3ª Geração e TR

O Transceptor Banda X é o modelo da Advantech AWMT-X125-RAL-140 (125W e


140MH de IF). Esse transceptor traz alta potência diretamente para o alimentador da
antena. Desenhado para aplicativos de antena montável, o transceptor entrega a mais alta

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potência de enlace de subida disponível por unidade de volume e peso oferecida em
qualquer lugar em um estado sólido de tecnologia.

Embalado para uso ao ar livre, esse amplificador é inteiramente independente com o


abastecimento de eletricidade a bordo, ventilador e sistema de monitoramento e controle.
Desenhada para integração conveniente e de longo prazo, confiável, de serviço ininterrupto,
esta unidade está repleta de engenharia inovadora. Desde uma exclusiva combinação de
técnicas de fonte de R e uma nova abordagem para o gerenciamento térmico a uma fonte
de alimentação comprovada robusta e um simples M&C.

O Transceptor AWMT é uma unidade ao ar livre para ser montada perto do hub de
uma antena. A unidade inclui uma área delimitada resistente ao clima que abriga diversos
módulos eletrônicos e um sistema de refrigeração que protege os componentes eletrônicos
do superaquecimento. Neste caso, o sistema de refrigeração é de ventilação por ar, usando
um ventilador.

Esse transceptor é designado para sistemas de comunicação bidirecional satélite em


Banda X. O terminal pode transmitir na banda de 7,900 a 8,400 MHz com uma força de
125W e pode receber na banda de 7,250 a 7,750 MHz.

Recursos de monitoramento e controle embutidos indicam o status atual do


Transceptor AWMT e proporcionam detecção de falha quando operado fora de suas
condições de operação normal. O transceptor AWMT também permite ao usuário acessar as
funções de monitoramento e controle, usando uma interface discreta, a interface serial RS-
232 ou a interface serial RS-485.

O Transceptor AWMT possui os seguintes componentes principais:


 Módulo Conversor de Subida de Banda IF a L sintetizado.
 Módulo Conversor de Subida de Banda L a RF.
 Módulo de amplificação de força.
 Módulo Conversor de Descida de Banda RF a L.
 Módulo Conversor de Descida de Banda L a IF sintetizado.
 Montagem de guia de onda.
 Oscilador de referência de 10 MHz.
 Placa de Controle principal.
 Fonte de energia.

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 Sensor de corrente.
 Placa de monitoramento de Potência.

Esses componentes são interconectados usando chicotes elétricos e cabos coaxiais


dedicados. Para esclarecer a explicação dos componentes nos parágrafos seguintes,
conforme diagrama de blocos abaixo.

O Módulo Conversor de Banda IF / L converte e amplifica a portadora de IF recebida


para a portadora de banda L. Incorporado no módulo é um atenuador com uma faixa
ajustável de 20 dB. O atenuador é usado para ajustar o ganho de transmissão (Tx) do
AWMT.
O sintetizador dentro do módulo contém um circuito de proteção sem bloqueio que
evita que a portadora de banda L se altere em frequência. Quando o oscilador não é
bloqueado por fase com a referência de 10 MHz, um sinal de alarme é enviado para a placa
controladora principal e o conversor para cima módulo irá silenciar automaticamente. A
frequência de operação do sintetizador e a atenuação são controladas externamente por um
sinal serial da placa controladora principal. A frequência de transmissão é ajustável em
passos de 1 MHz.

O Módulo Conversor L / RF Up converte e amplifica a portadora L-Band de entrada


para a portadora RF-Band desejada. O sintetizador dentro do módulo contém um circuito de
proteção sem bloqueio que evita que a portadora de banda L se altere em frequência.
Quando o oscilador não é bloqueado por fase com a referência de 10 MHz, um sinal de
alarme é enviado para a placa controladora principal e o conversor para cima módulo irá
silenciar automaticamente.

O Módulo Conversor de Banda L / IF converte e amplifica os sinais RF de entrada na


faixa de frequência IF desejada. Da mesma forma que para os módulos Upconverter, um
sinal de referência de estabilidade de 10 MHz é usado para travar com fase um sintetizador
interno.

A frequência de operação do sintetizador e a atenuação da entrada são controladas


externamente da mesma maneira que o módulo conversor IF / L-Up. A frequência de
recepção (Rx) é ajustável em passos de 1 MHz. O circuito de proteção de bloqueio dentro
do sintetizador funciona de maneira semelhante ao módulo Conversor de Banda IF / L.
O módulo L / IF fornece +12 VDC e a referência de 10 MHz ao LNB.

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O Módulo Amplificador de Potência amplifica os sinais de RF que chegam do módulo
conversor de L / RF. Sensores de temperatura são instalados nos pontos de acesso do
módulo para evitar o sobreaquecimento e a operação de dispositivos de RF a temperaturas
superiores a 85ºC. O amplificador de potência estará no modo Mute se o usuário enviar um
comando MUTE através do Relay ou interfaces seriais. O amplificador de potência será
desligado se a temperatura do hot spot exceder +85 ° C e qualquer um dos dispositivos de
GaAs FET falhar.

O Conjunto do Guia de Onda contém um detector de potência direta e refletida, um


circulador de saída de RF e os filtros harmônicos. Os detectores de potência direta e de
potência refletida monitoram o nível de potência de saída de RF e o nível de potência
refletida, respectivamente. Os sinais digitais são enviados para a placa do controlador
principal. O circulador fornece uma proteção VSWR na porta de saída RF. A carga de
terminação do isolador é capaz de absorver completamente qualquer potência refletida.

O LNB funciona como um amplificador de baixo ruído e um conversor de baixa


frequência. Os sinais de entrada RF são deslocados para baixo na faixa de frequência da
Banda-L. Após a conversão, os sinais da banda L são amplificados para um nível de
potência suficiente para a transmissão para o módulo conversor de banda baixa para IF.

Este módulo, Oscilador de Referência de 10 MHz, é usado para gerar uma


frequência de referência de 10 MHz de ruído de fase altamente estável e muito baixa com
uma alta estabilidade (de ± 5 x 10-8 MHz / ano típico), que é exigida por todos os módulos
conversores e o LNB. Uma referência de 10 MHz é enviada para cada módulo conversor
através de um cabo coaxial. O oscilador requer aproximadamente 10 minutos para aquecer
depois que o transceptor é ligado.

A placa controladora principal contém um controlador microprocessado que executa


todas as monitoramento e controle, comunicação de entrada / saída e tomada de decisão. A
principal placa controladora fornece:
 Detecção de falhas e indicação de cada módulo da unidade,
 Controle de mudo e indicação (Tx e Rx),
 Encaminhar indicação de potência de RF,
 Indicação de potência de RF refletida,
 Controle de redundância (Tx e Rx),
 controle de frequência (Tx e Rx),

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 Controle de Ganho da Unidade (Tx e Rx), e
 Todas as interfaces

O caminho Tx da unidade entrará automaticamente em um modo de desligamento e


enviará uma mensagem para todos as interfaces externas quando ocorrer qualquer uma das
seguintes situações:
 O oscilador local dentro do módulo Upconverter está fora de controle.
 A temperatura do hotspot excede 85 ° C.
 Qualquer um dos dispositivos FET de GaAs falhou.
 A corrente de alimentação de +12 VCC está fora do intervalo.
 Carregar o VSWR na porta de saída RF (caminho de transmissão) excede 3.0:1.
O caminho Tx do AWMT monitora continuamente a temperatura interna e a corrente
consumo. Ele também tem um recurso de desligamento automático para evitar a operação
em excesso temperaturas. A unidade será reiniciada automaticamente quando a
temperatura do ponto de acesso cair abaixo de 65 ° C.

O caminho Rx da unidade entrará automaticamente em um modo de desligamento e


enviará uma mensagem para todos as interfaces externas se:
 O oscilador local no módulo conversor de derivação L / IF está fora de controle.
 A corrente do conversor descendente LNX e L / IF está fora do intervalo.

Para o Controle Tx MUTE, o usuário pode remover a potência de saída RF para o


caminho de Tx remotamente por:
 Deixando os pinos desconectados G e H da interface de relé;
 Enviando um comando mudo no modo terminal através da interface serial.

Este recurso é útil se o usuário desejar executar uma verificação de manutenção ou


verificar sistema de transmissão.

Para o Controle Rx MUTE o usuário pode remover a potência de saída RF para o


caminho Rx remotamente por:
 Deixando os pinos não conectados J e H da interface do relé;
 Enviando um comando mudo no modo terminal através da interface serial.

Para a FONTE DE ALIMENTAÇÃO o módulo de fonte de alimentação fornece saídas


de +12 VCC, +5 VCC e –9 VCC a todos os módulos internos. O separado +48 VDC é

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necessário para operar o ventilador de resfriamento. A tensão é variável e dependente da
temperatura que irá garantir uma velocidade de rotação variável da ventoinha de
arrefecimento temperatura (a ventoinha irá rodar mais devagar quando a temperatura é
baixa e mais a temperatura é alta).

A fonte de alimentação é configurada para operar de 90-138 ou 180-264V AC (ajuste


automático), 47-63 Hz, alimentação monofásica ou a partir de 48 V CC (ver especificações).

Em relação as INTERFACES, cada transceptor fornece cinco interfaces que podem


ser usadas para conectar a unidade a vários dispositivos externos. As interfaces para este
modelo estão listadas abaixo:
 Relé (Discreto) Interface: Esta interface oferece o monitoramento e controle
essenciais do transceptor pelos sinais discretos;
 Interface RS-232: Esta interface oferece ao operador o monitoramento eo
controle essenciais do transceptor usando um PC com programas de
comunicação Term95 ou Hype Terminal;
 Interface RS-485: Essa interface oferece o monitoramento e controle completos
do AWMT transceptor através da porta de comunicação serial RS-485 no modo
de pacote. O sistema pode ser conectado a um Monitor & Painel de Controle ou
a um Network Manager System (NMS);
 Interface do Monitor de Saída RF: Esta interface fornece uma amostra da
potência de saída do unidade através de um acoplador de 40 dB;
 Interface de Redundância: A interface redundante fornece o elo de
comunicação entre os dois microcontroladores AWMT dentro de um sistema
redundante 1: 1. Essa interface também fornece controle sobre um comutador de
guia de ondas de redundância.
 LEDs TX e RX: LEDs verde / vermelho indicando o estado da transmissão e
recebem caminhos.
 Se este LED não estiver aceso, a unidade não está ligada (ou a fonte de
alimentação falhou). Em redundante Se este LED não estiver aceso, indica
que a unidade está em STAND-BY e em MUTE.
 • Se este LED estiver vermelho, indica que a unidade está em condição de
FALHA ou ALARME.
 • Se este LED estiver piscando em vermelho, indica que a unidade está no
estado MUTE (seguindo Comando MUTE).

Estágio de Capacitação Técnica Pág 40 de 119


 • Se este LED estiver VERDE aceso, indica que a unidade está funcionando
corretamente. Em redundante sistema se o LED estiver VERDE aceso indica
que a unidade está ON-LINE. Se estiver piscando VERDE indica que a
unidade está em STAND-BY e NÃO MUTE (RF ON).

A Interface de Relés usa um conector circular de 10 pinos montado no


compartimento do transceptor. Os pinos A, B e C do conector são de saídas do tipo relé
Form-C que fornecem ao usuário uma indicação de informar o status do caminho de
transmissão da unidade AWMT. Os pinos D, E e F do conector são de saídas do tipo relé
Form-C que fornecem ao usuário uma indicação de informar o status do caminho de
recepção da unidade AWMT. Os pinos G e H do conector são linhas de entrada, permitindo
que o usuário mude ou desative o RF caminho de transmissão do AWMT. Os pinos J e H do
conector são linhas de entrada, permitindo que o usuário mude ou desative o RF receber
caminho do AWMT.

 Terminal TT de 4ª Geração

Estágio de Capacitação Técnica Pág 41 de 119


O BUC na Banda X é o modelo da COMTECH LPOD. Esse BUC traz alta potência
diretamente para o condutor da antena. Desenhado para aplicativos de antena montável, o
BUC entrega a mais alta potência de link de subida disponível por unidade de volume e
peso oferecida em qualquer lugar em um estado sólido de tecnologia. O BUC é um
equipamento que converte uma transportadora de entrada de Banda em L para a frequência
de saída desejada (Banda em X). Sua frequência de LO é de 6300 MHz.

O BUC fornece sua energia nominal, garantida, ao flange da guia de onda de


transmissão no ponto de compressão de 1 dB. Ele reconhece a evolução de sistemas de IF
de Banda em L; o LPOD elimina a exigência tradicional para o modem fornecer uma fonte
de força de DC e uma referência de 10 MHz aos BUCs e LNBs. Embalado para uso outdoor,
esse BUC é inteiramente independente com o abastecimento de eletricidade a bordo,
ventilador e sistema de monitoramento e controle.
Desenhado para integração conveniente e de longo prazo, confiável, de serviço
ininterrupto, esta unidade está repleta de engenharia inovadora. Este BUC tem a adição da
referência interna opcional e polarização T LNB que facilita o trabalho de múltiplas
transportadoras.

Este modelo consiste em um modulo CEFD SSPA com o Processador do Monitor/de


Controle (MCP), uma alimentação de força e um ventilador. O amplificador contém uma
perda baixa combinando técnica e compensação de temperatura versus ganho baseada em
MCP. Ele é sempre configurado como BUC/SSPA (Banda L in, RF out) com baixo nível de
energia de 100W. Este modelo de BUC inclui compensação de temperatura, monitor de
força, alimentação corrigida de fator de força e monitor completamente remoto e recursos de
controle (M&C) (incluindo Ethernet e serial).

Sua abordagem exclusiva a conversões de frequência de Banda L/RF elimina DC e


10 MHz do cabo coaxial de entrada. Isto simplifica operação redundante e de múltiplas
transportadoras. Total cobertura de 7.9 a 8.4 GHz X é oferecida enquanto suporta
comunicações padrão do setor entre modem FSK/BUC, bem como comandos proprietários
de Dados de EF Comtech.

Este modelo de LPOD possui uma alimentação de força interna, eliminando a


exigência do modem de fornecer a tensão do BUC no condutor do centro do cabo de RF.
Esta característica simplifica a operação de múltiplas portadoras. O LPOD inclui um recurso
de login de dados. Ao registrar parâmetros operacionais críticos (tais como temperatura,

Estágio de Capacitação Técnica Pág 42 de 119


potência de saída, status Mute etc.) em intervalos determinados, o usuário pode
rapidamente reunir inteligência não somente sobre a própria unidade, mas também o
ambiente operacional da unidade.

10 MHz de Referência com a alta estabilidade, oscilador de cristal controlado por


temperatura (OCXO) instalado, mais um sinal é retirado do cabo de IF TX. Isto garante
desempenho ideal de RF do BUC ao eliminar qualquer degradação de referência causada
por combinadores de IF, interconexões ou juntas giratórias. Este BUC elimina o componente
de DC e a exigência de referência do IF de Tx e sua polarização de LNB/recurso de
referência completa a solução ao eliminar exigências de DC e sinal de referência da
interface de banda L de Rx.

O BUC é composto dos seguintes componentes básicos:


 Módulo SSPA, cuja função consiste em amplificar o sinal de RF que entra no
BUC;
 Sistema de Refrigeração. Este consiste em dois ventiladores de temperatura
controlada, ambos monitorados pelo quadro de M&C. Eles deixam ar fresco
externo entrar na alimentação de força e na pia de aquecimento especializado.
Se a temperatura do amplificador exceder um limite pré-determinado seguro, o
fornecimento do módulo do amplificador é interrompido para proteger a unidade
de falha térmica;
 Monitor e Controle (M&C), que é um sistema baseado em microprocessador que
fornece monitoramento e controle dos parâmetros essenciais da unidade
(temperatura, todas as tensões de alimentação, correntes do transistor de força,
energia de saída, etc.). Caso um parâmetro monitorado crítico falhe, a unidade
interromperá o sinal de RF e reportará a falha;
 Fonte de Alimentação Corrigida do Fator de Potência. A fonte de alimentação de
10V do BUC fornece várias tensões necessárias para que a unidade opere
(ligando, ventiladores de resfriamento, é a fonte de força para comutação do guia
de onda quando o SSPA é usado em configurações redundantes).

Estágio de Capacitação Técnica Pág 43 de 119


 Terminal TL

Este subsistema consiste nos filtros BUC, RF e módulo LNB, todos montados em um
único “RF Feed BOOM” para instalação rápida e fácil. Deve manutenção requerem a
substituição do BUC ou do LNB, eles podem ser facilmente substituídos do boom em
questão em minutos. O BUC cuida da conversão de frequência para cima, e amplificação de
sinal, e o LNB cuida da conversão de frequência descendente e amplificação.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 44 de 119


6.3 Especificação

 Terminal TT de 2ª Geração

SSPA

Características elétricas
a. Faixas de frequência 7,9 – 8,4 GHz
b. Potência de saída nominal saturada +51dBm
c. Potência de saída (P1dB) +50dBm
d. Ganho mínimo 60dB
e. Entrada VSWR 1:3:1 max
f. Saída VSWR 1:25:1 max
g. Noise figure 10 dB com ganho máx
h. Espúrios com potência nominal -65dBc, max

Requerimentos de força
a. Voltagem operacional (47-63Hz)90 – 264VAC
b. Consumo de energia 900 W

Características mecânicas
a. Dimensões (L x A x P) 10” x 9” x 18,5”
b. Peso 19kg

Interfaces
a. Entrada de RF Tipo N fêmea
b. Porta de amostra de saída Tipo N fêmea
c. Saída de RF Contato CPR 112
d. Porta discreta MS3112E16-26P
e. Força MS31Q2R16-10P

Condições ambientais
a. Temperatura operacional -40ºC a +55ºC
b. Temperatura para armazenamento -55ºC a +85ºC
c. Umidade 100% de condensação em até 27 horas de chuva

Estágio de Capacitação Técnica Pág 45 de 119


Transceptor

Especificações gerais
a. Conector de RF Tipo N fêmea
b. Alimentação de força 115-220 VAC
c. Interface de M&C RS 232 e RS 485
d. Alimentação de força do LNA 12 VDC disponíveis
e. Fase do ruído
< –32 dBc/Hz a 10Hz
< -62 dBc/Hz a 100Hz
< –72 dBc/Hz a 1 KHz
< -82 dBc/Hz a 10 KHz
< -92 dBc/Hz a 100 KHz
< –92 dBc/Hz a 1 MHz
f. Incremento de sintonia de frequência 1MHz
g. Estabilidade de frequência
± 1x10 -9 / dia
± 1x10 -7 / ano
≤ 1x10 -8 ppm/temperatura
h. Faixa de temperatura funcional -20ºC a +50ºC
i. Faixa de temperatura de armazenamento -40ºC a +85ºC
j. Faixa de umidade relativa 50 a 180 MHz
k. Alimentação de força 110/220 VAC faixa automática (47-63Hz)
l. Consumo de energia 110 VAC 3A; 220VAC 1,5 A
m. Dimensões (C x L x A mm) 300x246x300
n. Peso 22kg

Conversor de subida com transceptor


Especificações de entrada de IF
a. Frequência 50-90MHz
b. Impedância 50 Ohms
c. VSWR Inferior a 1,4 (RL>16 dB)
d. Nível do sinal de entrada de -50 a -10 dBm

Especificações de saída de RF
a. Frequência 7,9-8,4GHz
b. Impedância 50 Ohms

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c. VSWR Inferior a 1,4 (RL>16 dB)
d. Potência de saída 1dB >39dBm
e. Nível de espúrios relativo dependendo da portadora
<-60dBc, para Pout=33dBm, <-50dBc, para Pout=40dBm
f. Nível de espúrios absoluto independentemente do portadora
dentro da banda (7,9-8,4 GHz): <-20 dBm
fora de banda (7-7,25 GHz): <-20 dBm
fora de banda (outra freq.): <-20 dBm

Especificações gerais
a. Ganho 55+/-1dB
b. Variação do ganho dentro da freq. 36 MHz 1 dB
c. Estabilidade do ganho +1dB em 24 h
d. Faixa de ajuste de ganho faixa total de 20 dB, incrementos de 0,5 dB
e. Ondulação máxima dentro da largura de banda de RF (500 MHz) +/-1,5dB
f. Ondulação máxima dentro da largura de banda de IF (40 MHz) +/-0,75dB
g. Rejeição de imagem de banda >60dB
Conversor de descida dentro do transceptor
Especificações de entrada de RF
a. Frequência 7,25-7,75GHz
b. Impedância 50 Ohms
c. VSWR Inferior a 1,4 (RL>16 dB)
d. Nível do sinal de entrada de -90 a -30 dBm

Especificações de saída de IF
a. Frequência 70-20 MHz
b. Impedância 50 Ohms
c. VSWR Inferior a 1,4 (RL>16 dB)
d. Potência de saída 1dB >13dBm
e. Ponto de intercepção de 3ª ordem >23dBm
f. f. Relative spurious level depending of the carrier <-60dBc, for Pout=-10dBm
g. Nível de espúrios absoluto independentemente do portadora
dentro da banda (50-90 MHz): <-55 dBm
fora de banda (f<300 MHz): <-55 dBm
fora de banda (f>300 MHz): <-55 dBm

Estágio de Capacitação Técnica Pág 47 de 119


Especificações gerais
a. Ganho 33+/-1dB
b. Variação do ganho dentro da freq. 36 MHz 1 dB
c. Estabilidade do ganho +1dB em 24 h
d. Faixa de ajuste de ganho faixa total de 20 dB, incrementos de 0,5 dB
e. Ondulação máxima dentro da largura de banda de RF (500 MHz) +/-1,3dB
f. Ondulação máxima dentro da largura de banda de IF (40 MHz) +/-0,75dB
g. Rejeição de imagem de banda >60dB
h. Figura do ruído <16 dB

 Terminal TT de 3ª Geração e TR

Parâmetro Condição Valor


Especificação do Transmissor
Variação de Frequencia de TX Variação de Sintonização 7,900 a 8,400 GHz

Largura de banda de sinal tx - 500 MHz

Potência de saída P1dB 50 dBm (125W Psat)

75 dB, min., em ganho de


Ganho de TX Modo Linear
conjunto máx.

20 dB, (entre 55 e 75 dB,


Ajuste de ganho de TX Pelo software
típico)

Step de ajuste Ganho de TX - 0,1 dB

Intermodulação de 3ª Ordem de Dois tons iguais, 5MHz -25dBc, max @ 3dB


TX afastado potência total de recuo

1,25:1 máx (-19 dB, perda


VSWR de saida de TX WR-112 G
máx de retorno)

Nivelamento de ganho de TX Acima de 500 MHz 3,0 dB pp, máx.

Variação de ganho de TX com 3 dB de -30 ºC a +55 ºC ±1


Modo Linear
temperatura dB

@ 25 ºC, 40 dBm potência


Ganho de estabilidade de TX para ±10ºC
de saída, durante 24 h

Frequência de
- 140 MHz±40 MHz
entrada de Tx

Estágio de Capacitação Técnica Pág 48 de 119


-16 dBm, para alcançar
Potência de entrada de Tx - P1dB @ máximo de ganho
definido

1,29:1 máx (-18 dB, perda


VSWR de entrada de TX 140 MHz ± 40 MHz
máx de retorno)

Impedância de entrada de Tx Conector tipo-N 50 ohms 50 ohms

Espúrios @ calculado P1dB -55 dBc, máx


Harmônicos @ calculado P1dB -60 dBc, máx

@ máximo de ganho
-70 dBm/Hz, máx
definido (sem sinal)
Densidade de potência de ruído
Em banda de Rx (@7750
-110 dBm/Hz, máx
MHz)

@ deslocamento da Ruído de fase de banda


portadora: lateral única de banda x
(máx)

Ruído de fase de fase 100 Hz -60 dBc/Hz


1 kHz -70 dBc/Hz
10 kHz -80 dBc/Hz
100 kHz -90 dBc/Hz

Especificações do Receptor
Variação de frequência de
- 7,250 a 7,750 GHz
entrada de Rx

80 dB, tipo de ganho


Ganho de Rx Modo linear máximo definido com LNA
(45 dB sem LNA)

Ajuste de ganho de RX Pelo software 20 dB

Etapa de ajuste de ganho de Rx - 1 dB

VSWR de entrada de RX - 1.3 : 1

Frequência de saida de RX - 140 MHz ± 40 MHz

Frequência de saída de Rx de
- 950 – 1450 MHz
banda L
VSWR de saída de RX - 1.3 :1

P1 dB de nível de entrada de Rx 140 MHz ± 40 MHz 10 dBm, typ

Estágio de Capacitação Técnica Pág 49 de 119


Impedância de saida de RX Conector tipo-N 50 ohms 50 ohms

46,99x24,89x22,86cm
Dimensões -
(18,50x9,80x9)

124 lbs (56 kg) sistema


Peso -
redundante

Temperatura:
Não-operacional - 50 ºC a +85 ºC
(exposição -
permanente) - 30º C a +55 ºC
Operacional (ambiente)
100% máx., condensação,
Umidade relativa: - até
2”/hr chuva
10.000’ AMSL,reduzido 2º
Altitude: -
C/1,000’ de AMSL
90-138 ou 180-264 VAC
Requisitos de (variação automática), 47-
-
energia: 63
Hz, fase única
Consumo de 8 A típico @ 230 V AC (1000
-
energia W), cada unidade

Estágio de Capacitação Técnica Pág 50 de 119


 Terminal TT de 4ª Geração

Frequencia de operação

Potência de TX

Estágio de Capacitação Técnica Pág 51 de 119


 Terminal TL

6.4 Acesso, Configuração e Leitura dos Parâmetros

 Terminal TT de 2ª Geração

Uma das forma de acesso e configuração do Transceptor é via o Hand Held.

A operação local do transceptor é feita através do terminal de mão (Hand Held).


Pode controlar o transceptor.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 52 de 119


A tela tem 4 linhas e 20 caracteres. Mostra as informações sobre o transceptor.
O teclado tem 4 teclas de função (F1,F2,F3,F4), teclas numéricas
(0,1,2,3,4,5,6,7,8,9) e 5 teclas auxiliares (YES,NO,BKSP,SPACE,ENTER).

Para ligar o transceptor, é necessário conectar o terminal de mão (Hand Held). O


visor do terminal de Mão mostra a seguinte tela:
TERMINAL DE MÃO (HAND HELD)
ACSAT-X10R
INDRA ESPACIO SA
Pressione uma tecla de função (F1, F2, F3 ou F4) para ‘entrar’ na estrutura de
comando. Temos dois tipos de comando:
• Configuração: para alterar o valor de um parâmetro do transceptor. A mensagem
na tela começa com a palavra: Configurar
• Solicitação: mostra o valor atual de um parâmetro do transceptor. A mensagem
na tela começa com a palavra: Ask
Uma mensagem de comando tem duas linhas na tela.
Há 18 comandos na ‘Ajuda’ do terminal de mão (Hand Held):

Configurar Frequência de Tx Ask Frequência de Tx


Configurar Frequência de Rx Ask frequência de Rx
Configurar Atenuação de Tx Ask Atenuação de Tx
Configurar Atenuação de Rx Ask Atenuação de Rx
Configurar status do amplificador de Tx Consultar status do amplificador de Tx
Configurar Tx muda Ask Tx muda
Configurar Rx muda Ask Rx muda
Configurar ajuste Ref. Oscilador Ask ajuste Ref. Oscilador
Consultar tipo Equipamento Consultar status De alarmes

Estágio de Capacitação Técnica Pág 53 de 119


Descrição das teclas de função:
• F1: último comando (estrutura cíclica).
• F2: sair do menu.
• F3: executar comando.
• F4: próximo comando (se for o último, será o primeiro).
Para executar um comando de configuração, é preciso introduzir dados com as
teclas numéricas: 0,1,2,3…terminando com ENTER.
A tecla: BKSP move o cursor uma posição para a esquerda.
Outros comandos precisam somente das teclas: SIM (YES), NÃO (NO).
Caso seja usada a tecla F2 antes de concluir a digitação, o comando enviado não
alterará o status do transceptor.
Caso use F3 em um comando de solicitação, a tela mostrará a resposta do
transceptor.
Para repetir um comando: usar F3 para escolher o comando e F3 novamente para
executá-lo.
Caso o transceptor não responda ou não execute um comando, porque perdeu
comunicação com o terminal de mão (Hand Held), a tela mostrará a seguinte
mensagem: PERDA DE CONEXÃO (LOST CONEXION)

 Terminal TT de 3ª Geração e TR

O transceptor tem LED de TX e RX. Estes LEDs verde/vermelho indicam o estado


dos caminhos da transmissão e recepção.

LED Descrição
Não acende A unidade não está ligada (ou o fornecimento de energia falhou)
Vermelho A unidade está na condição de falha ou alarme
Piscando em vermelho A unidade está em estado Mute ( após um comando MUTE)
Verde A unidade está funcionando corretamente

O transceptor não tem um interruptor para ligar e desligá-lo, mas ele é ligado
automaticamente quando a antena é ligada/desligada. O equipamento realiza
algumas verificações automáticas e imediatamente liga todos os módulos deixando
os pronto para trabalhar. Este processo leva menos de 5 minutos.

As frequências podem ser configuradas de forma independente. A frequência de


transmissão pode ser selecionada entre 7900 e 8400 (MHz são as unidades no menu

Estágio de Capacitação Técnica Pág 54 de 119


de entrada de Handheld), enquanto a frequência de recepção pode ser selecionada
entre 7250 e 7750 MHz.
O usuário pode configurar ambas atenuações de Tx e Rx, de forma independente.
Ambos os ajustes de ganho têm uma variação de 20,00 dB, em etapas de 0,1 dB. A
variação de ganho de TX vai de 51-71 dB e variação de ganho de Rx vai de 25 a
45db.
Há dois modos de sinais MUTE, pelo hardware e software. Devido o hardware é
configurado para ser sempre para ser sempre Un-Muted ( Não-mudo), o MUTE só
pode ser realizado pelo software ou em operação de modo local.

A Handheld é uma interface RS-232 usada para operar localmente o transceptor.


Para ligá-lo é necessário ligar ao conector (J2) do transceptor RS-232.

A tela tem 4 linhas e 20 caracteres, fabricado de cristal líquido de alta claridade. Ele
mostra as informações sobre o transceptor.
O teclado tem 45 teclas:
· 5 teclas de função (F1, F2, F3, F4 e F5)
· 10 teclas numéricas (de 0 a 9)
· 26 teclas de letras (A a Z)
· 4 teclas auxiliares (SPACE, ENTER, SHIFT e CTRL).

Pressionando a tecla SHIFT você pode obter mais símbolos com as teclas
alfabéticas.
O painel de interface Handheld é como exibido abaixo:
PXX.X TXXXX RXXXX
“NAME”
SL00>_
Primeira linha:

Estágio de Capacitação Técnica Pág 55 de 119


o PXX.X: Potência Tx em dBm
o TXXXX: Frequência Tx
o RXXXX: Frequência Rx
Terceira linha: resposta do último comando
Quarta linha: comando de entrada.
As etapas para a operação Handheld são as seguintes:
Etapa 1. O Handheld liga automaticamente quando conectado ao seu
conector correspondente no transceptor.
Etapa 2. Aguarde alguns segundos para inicialização do equipamento e
pressione ENTER, o painel a seguir será exibido.
ADVANTECH MCB
VER 1.0
SL00>_
Etapa 3. Pressione ENTER novamente.
PXX.X TXXXX RXXXX
SL00>_
Cada comando pode ser utilizado de duas maneiras:
· Configuração: permite alterar o valor de um parâmetro do transceptor. Após digitar
o comando, você tem que deixar um espaço e, em seguida, escrever o valor para
esse comando, dentro de seu alcance. Depois, pressione ENTER. o comando será
alterado.
· Solicitação: mostra o valor atual de um parâmetro do transceptor. Após digitar o
comando que você deseja saber, pressione ENTER. O valor de comando aparecerá
na tela.
Ao pressionar "h" (HELP) e ENTER, você poderá ver todos os comandos.
Os 46 comandos são descritos como a seguir:
Comando Descrição Resposta
fornece a lista de comandos que podem
H Função de ajuda ser utilizados
para modificar a posição do transceptor.
Fornece e atualiza a exibição do menu
<ENTER> Tecla ENTER do teclado principal na tela do
monitor do computador.
O status de PLL de transmissão será
TXO Tx PLL stat
exibido.
RXO Rx PLL stat O status de PLL de recepção será

Estágio de Capacitação Técnica Pág 56 de 119


exibido.

TMP Temperatura A temperatura de ponto quente do


transceptor será exibida.
Permite um nome a ser atribuído ao
NAM Define nome da
unidade transceptor.
ELT Tempo decorrido Tempo decorrido de funcionamento.

TXG Define ganho de Tx Permite o ajuste do ganho de


transmissão do transceptor em dB.
Comando mudo (Mute) de transmissão. O
TXM TX Mute caminho da transmissão do transceptor é
silenciado. (Sem potência de saída RF)
Comando não mudo de transmissão. O
TXU TX Unmute caminho da transmissão do transceptor é
ativado.
TXF Frequencia TX Permite o ajuste da frequência de
transmissão do transceptor em MHz.
TME Hora (h:m:s) Hora atual será exibida.
DAT Data (d:m:a) Data atual será exibida.
Define configuração de Permite a definição da configuração de
RXC
Rx recepção do transceptor (LIM ou RFL).
RXG Define ganho de Rx Permite o ajuste do ganho de recepção
do transceptor em dB.
RXF Frequência de Rx Permite o ajuste da frequência de
recepção do transceptor em MHz.
SNB Número de série Exibe o número de série do transceptor.
MAC Endereço MAC Exibe o endereço principal do controlador.
Exibe o consumo de corrente contínua do
CUR Consumo
transceptor.
Exibe os ALARMES do transceptor. (OK,
ALM Alarmes
se sem alarmes)
Comando mudo (Mute) de recepção. O
RXM Rx Mute caminho da recepção do transceptor é
silenciado. (Sem potência de saída IF)
Comando de recepção não mudo de
RXU Rx Unmute transmissão. O caminho da recepção do
transceptor é ativado.
Exibe a potência de transmissão
FPW PW avançado
avançada em dBm.
Exibe a potência de transmissão refletida
RPW PW Refletido
em dBm.
Exibe o consumo de corrente da LNX em
LNX Corrente LNX
mA
T1 Handheld Seleciona o modo de terminal handheld.
T2 Term PC Seleciona o modo de terminal PC.

TFS Mudança Freq de Tx Exibe a frequência do caminho de


transmissão do

Estágio de Capacitação Técnica Pág 57 de 119


oscilador local.

RFS Mudança freq de Rx Exibe a frequência do caminho de


recepção do oscilador local.
Permite o transceptor ir para o modo de
DNL Download
download.
O ganho lido no LNB é fornecido ao
LNG Introdução de ganho
sistema, a fim de calcular o total de ganho
LNB
de Rx.
Permite a definição da condição inicial de
STC Condição inicial de Tx transmissão: ligado, mudo, ou a condição
previamente definida.
LNV Voltagem LNX Permite a definição da voltagem LNX
(ligado ou desligado)
Nível de sinal de Permite a exibição do nível de sinal de
TLL
Banda-L Banda-L de Tx (em dBm).
Define lógica de mudo Permite a definição da lógica do comando
TML
de Tx mudo para Tx (normal ou invertido)
Define lógica de mudo Permite a definição da lógica do comando
RML
de Rx mudo para Rx (normal ou invertido)
ELT Tempo decorrido O tempo decorrido desde as primeiras
inicializações da unidade é exibido.
Controle automático de Define o ALC (ligado, desligado) e o nível
ALC
nível em que o ALC será definido (<pwr>).
Tamanho do passo de
FSS Exibe o tamanho do passo de frequência.
frequência
Define um deslocamento para o detector
Deslocamento do de potência, de modo que a potência
FDO detectada igualará a potência real de
detector de potência
saída da unidade em frequências
diferentes (entre -3,0 e 2,0 dB)
Permite o ajuste do ganho de recepção
RGR Define intervalo de ganho
do transceptor em dB. (intervalo de ganho
de Rx
de Rx: 0 a 20 dB)

 Terminal TT de 4ª Geração

Gerenciamento do BUC com Interface Telnet

O LPOD fornece uma interface Telnet para o M&C do Equipamento via protocolo de
Controle Remoto do equipamento padrão.
Passo 1. Selecione Iniciar, então Executar, depois digite “cmd” para abrir a janela
do prompt de comando:

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Passo 2. Inicie uma Sessão Telnet com a unidade no endereço de IP padrão de
192.168.1.4
Passo 3. Faça login à Telnet:
• Insira o nome
• Insira a senha

Passo 4. Determine a interface de controle remoto padrão:


• LRS=3 fornece controle Serial + Ethernet
• LRS=2 fornece somente controle Ethernet
Cada unidade na rede deve possuir seu próprio endereço de IP exclusivo antes de
se conectar a uma rede existente.

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O usuário pode acessar a interface de controle remoto padrão definida em 4.9.1.4.
para atribuições dos parâmetros de configuração.
Gerenciamento do BUC com Interface do Servidor Web (http)

O usuário pode controlar e monitorar totalmente operações de base do LPOD da


Interface do Servidor Web.
O usuário pode escolher os hyperlinks ligados disponíveis.
Passo 1. Faça login à Interface Telnet conforme determinado em 4.9.1.2
Passo 2. Do PC, digite http://192.168.1.4 (o endereço de IP padrão para o LPOD) na
área Endereço do navegador Web.

Passo 3. Aparecerá a janela Login, e o usuário é solicitado a digitar um Nome de


Usuário e Senha. Então, clique em OK.

Passo 4. Após login, a página “Splash” d Interface do Servidor Web do LPOD é

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exibida:

A árvore de menu do BUC é colocada nesta página “Splash” da Interface. Esta


árvore consiste em:

O usuário pode selecionar o hyperlink desejado. A seguir, é mostrado um resumo


sobre o menu do BUC. Para mais informações sobre eles, consulte DR-13.

• Menu Home. As páginas que surgem neste menu ajudam o usuário a contatar o
fabricante de BUCs ou fornecem informações necessárias para fazê-lo. Este menu
também fornece informações sobre o equipamento.

• Menu Admin. Estas páginas estão disponíveis somente para usuários que fizeram
login usando o Nome e Senha do Administrador.
o A página ‘Admin fornece meios para configurar e manter nomes de
usuários, senhas, o servidor de e-mail e os endereços de IP de host para
facilitar a comunicação com o Servidor Web do BUC.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 61 de 119


o A página ‘Admin | SNMP’ determina e retorna informações de
administração para o recurso do Protocolo de Gerenciamento de Rede
Simples do LPOD (SNMP).

• Menu Config.
o ‘Config | Amplificador’ Fornece meios para configurar as comunicações,
operações e manuseio de alarmes/falhas para o amplificador.
o ‘Config | LNB’ é usado para configurar parâmetros do conversor de
Bloqueio de Baixo Ruído e exibir o status do LNB para operação d Banda L.
o ‘Config | Utilidade’ é usado para configurar parâmetros operacionais do
LPOD.
o ‘Config | Redundância’ é usado para configurar o Modo de Comutação de
Redundância do LPOD.

• Menu Status
o ‘Status | Eventos’ fornece ao usuário todas as informações pertinentes
sobre eventos armazenados e fornece ao usuário um meio de definir os
parâmetros do alarme do LPOD que determinam como estes eventos são
acionados.
o ‘Status | Estatísticas’ fornece ao usuário todas as estatísticas não lidas
(armazenadas) e fornece o meio de configurar como as estatísticas são
trabalhadas e exibidas pelo LPOD.
o ‘Status | Status’ fornece ao usuário todas as informações pertinentes sobre
o LPOD.
o ‘Status| FETs’ contém uma janela rolável somente de leitura que exibe as
correntes operacionais de todos os FETs (Transistores de Efeito de Campo)
instalados no amplificador de RF.
Para atualizar a página com os parâmetros de Status de Corrente do FET de
Força de RF mais recentes, clique em [Atualizar].
Uma vez definidos os parâmetros, clique em [Enviar] para executar a escolha
(se esta opção existir); então, para atualizar os parâmetros de tendência mais
atuais, clique na aba [Atualizar].

 Terminal TL

Se o endereço IP do BUC ainda não estiver definido, consulte o documento de


referência “[A9]” na página vii, conforme manual - Product Manual -TL – draft.pdf.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 62 de 119


Abra um navegador e digite o endereço IP do seu BUC
Página principal típica da WEB do BUC

Selecione o botão Configurar BUC no menu esquerdo e insira os parâmetros


desejados, conforme mostrado na Figura abaixo;

Estágio de Capacitação Técnica Pág 63 de 119


7 Modem Comtech

O modem CDM-625 é um equipamento muito versátil, trabalha com taxas de


18Kbps a 25Mbps em BPSK, QPSK, OQPSK, 8PSK, 8QAM e 16QAM. Possui
opções de FEC Viterbi, Sequencial, TCM, TPC, RS LDPC e VersaFEC. Pode ser
equipado com CnC que economiza 50% de largura de banda no transponder.

O modem possui dois tipos de interface: FI e Dados. A interface de FI fornece


um link bidirecional com o satélite enquanto a interface de dados conecta o
equipamento do cliente. Para a rede do cliente o modem é totalmente transparente.

7.1 Principais Parâmetros e Funções

Opções de interface do CDM-625

Estágio de Capacitação Técnica Pág 64 de 119


Taxa de dados CDM-625

Sumário de especificações do Modulador do Modem 625

Modulação BPSK, QPSK, OQPSK, 8PSK, 8-QAM e 16-QAM


Taxa de Símbolos 18 Ksps a 12,5Msps
Taxa de Dados 18Kbps a 25Mbps
Frequencia de 50 - 180MHz
operação 950 - 2000MHz

Estágio de Capacitação Técnica Pág 65 de 119


Open Network Intelsat IESS-308/309/310/314
Transparent, Closed Network, IESS-315
Proprietário EDMAC framed mode:
-5% overhead - EDMAC
-1,6% overhead - EDMAC-2
Modos de Operação -5% overhead - EDMAC-3 (SNMP PROXY)
R-S Codec
Turbo Codec
LDPC Codec
VersaFEC
AUPC
ESC
Drop & Insert E1/T1
Quad E1
CnC

Uncoded BPSK, QPSK, OQPSK


Viterbi: BPSK: Rate 1/2
QPSK, OQPSK: Rate 1/2, 3/4, 7/8
16QAM: Rate 3/4, 7/8
Sequencial: BPSK: Rate 1/2
FEC QPSK, OQPSK: Rate 1/2, 3/4, 7/8
Turbo: BPSK: Rate 5/16, 21/44
QPSK, OQPSK: Rate 21/44
QPSK, OQPSK, 8PSK, 8-QAM: Rate 3/4, 7/8,
17/18(0,944)
LDPC: BPSK, QPSK, OQPSK: Rate 1/2
QPSK, OQPSK, 8PSK, 8-QAM: Rate 2/3
QPSK, OQPSK, 8PSK, 8-QAM, 16-QAM: Rate 3/4
VersaFEC: BPSK: Rate 0.488
QPSK: Rate 0.533, 0.631, 0.706, 0.803
8-QAM: Rate 0.642, 0.711, 0.780
16-QAM: Rate 0.731, 0.780, 0.829, 0,853

Sumário de especificações do Modulador, continuação

Filtro de Transmissão Versão anterior a 1.4.0: alpha=0.35


Versão 1.4.0 ou superior: alpha 0.35 ou 0.25
Entrada: 1, 2, 5 ou 10MHz -6dBm a +10dBm
Referencia Externa Saída: 10MHz, 2,7Vpp +/-0.4V
Espurios e Hamonicos Melhor que -60dBc/4KHz
Razão de TX on/off Melhor que -60dBc

Estágio de Capacitação Técnica Pág 66 de 119


dB/Hz Afastamento
Ruido de Fase -63.0 100Hz
-73.0 1KHz
-83.0 10KHz
-93.0 100KHz
950 - 2000MHz: 0 a -40dBm
Potência de Saída 50 - 180MHz: 0 a -25dBm

950 - 2000MHz: +/-0,7dB de 15 a 35ºC


Precisão de Nível +/- 1,0dB de 0 a 50ºC
50 - 180MHz: +/-0,5dB de 15 a 35ºC
+/- 0,8dB de 0 a 50ºC
950 - 2000MHz: 50 ohms, perda de retorno melhor que 19dB
Impedancia de saída 50 - 180MHz: 50 ou 75 ohms, perda de retorno melhor que
16dB

Conector de Saída 950 - 2000MHz: Tipo N femea


50 - 180MHz: Tipo BNC femea

Interno (SCT)
Opções de Clock Externo (TT)
RX Satélite
BUC referência de
10MHz 0dBm +/-3dB

Densidade de potência espectral na transmissão do Modem 625

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RX Level x Symbol Rate CDM-625, Banda-L

Sumário de especificações do Demodulador do Modem 625

Níveis de Recepção 950 - 2000 MHz: -130+10Log(SR) a -80+10Log(SR)


50 - 180 MHz: -105+10Log(SR) a -70+10Log(SR)
Nível máximo operacional
para sinais compostos +10dBm
Nível máximo absoluto +20dBm
Abaixo de 64Ksps: +/-1KHz a +/-(SR/2)KHz
Entre 64 e 389Ksps: +/-1 a +/-32KHz
Range de aquisição
Acima de 389Ksps:+/-1KHz a +/-(0,1*SR)KHz, máximo
200KHz
Referência LNB -3dBm +/-3dB
Tensão para o LNB 13V, 18V ou 24V
Corrente para o LNB máximo 500mA
Alarme de corrente Nivel minimo e máximo programável

Eb/No precisão melhor que +/-0,5dB


Monitor
Nível de Recepção: 950 - 2000MHz: +/-3dB
50 - 180MHz: +/-2dB

Performance garantida do demodulador do Modem 625

Rate 1/2 (B, Rate 3/4 Rate 7/8


Q, OQ) (Q, OQ) (Q, OQ)
BER=10E-
5 5,4 6,8 7,7
Viterbi
BER=10E-
6 6,0 7,4 8,4
BER=10E-
7 6,7 8,2 9,0
Rate 2/3
8PSK
TCM BER=10E-
5 7,9
BER=10E- 9,5

Estágio de Capacitação Técnica Pág 68 de 119


7
BER=10E-
8 10,4
Rate 1/2 (B, Rate 3/4 Rate 7/8
Q, OQ) (Q, OQ) (Q, OQ)
BER=10E-
Sequencial 4 4,4 5,2 6,2
64Kbps BER=10E-
6 5,1 5,8 7,0
BER=10E-
8 5,7 6,4 7,9
Rate 1/2 (B, Rate 3/4 Rate 7/8
Q, OQ) (Q, OQ) (Q, OQ)
BER=10E-
Sequencial 4 5,0 5,6 6,5
2048Kbps BER=10E-
6 5,8 6,4 7,6
BER=10E-
8 6,7 7,3 8,7

Performance garantida do demodulador, continuação

Rate 21/44
(B, Q, OQ) Rate 5/16 (B)
BER=10E-
6 3,1 2,7
Turbo
BER=10E-
7 3,3 2,9
BER=10E-
8 3,5 3,1
Rate 3/4 (Q, Rate 3/4 (8PSK, 8- Rate 3/4 (16-
OQ) QAM) QAM)
BER=10E-
6 3,8 6,4 7,8
Turbo
BER=10E-
7 4,1 6,7 8,1
BER=10E-
8 4,4 7,1 8,5
Rate 7/8 (Q, Rate 7/8 (8PSK, 8- Rate 7/8 (16-
OQ) QAM) QAM)
BER=10E-
Turbo
5 4,3 7,0 8,1
BER=10E-
8 4,5 7,2 8,4
Rate 0.95 (Q, Rate 0.95 (8PSK,
OQ) 8-QAM)
BER=10E-
6 6,4 9,6
Turbo
BER=10E-
7 6,7 10,1
BER=10E-
8 6,9 10,6
Rate 1/2 (B, Rate 3/4 (Q,
LDPC
Q, OQ) Rate 2/3 (Q, OQ) OQ)

Estágio de Capacitação Técnica Pág 69 de 119


BER=10E-
5 2,0 2,3 3,0
BER=10E-
9 2,3 2,7 3,3
Rate 2/3
(8PSK) Rate 3/4 (8PSK)
BER=10E-
LDPC
5 - 5,6
BER=10E-
9 5,7 6,0

Performance garantida do demodulador, continuação

Rate 2/3 (8- Rate 3/4 (8- Rate 3/4 (16-


QAM) QAM) QAM)
BER=10E-
LDPC
5 4,6 5,6 6,8
BER=10E-
9 5,0 6,0 7,1
Rate 0.533 Rate 0.631
(QPSK) (QPSK) 0,706 (QPSK) 0,803 (QPSK)
BER=10E-
VesaFEC
5 2,3 2,8 3,3 3,8
BER=10E-
8 2,5 3,0 3,7 4,1
Rate 0.642 Rate 0.711 (8-
(8-QAM) QAM) 0,780 (8-QAM)
BER=10E-
VesaFEC
5 4,6 5,2 5,6
BER=10E-
8 4,9 5,5 6,0
Rate 0.731 Rate 0.780 Rate 0.829 Rate 0.853
(16-QAM) (16-QAM) (16-QAM) (16-QAM)
BER=10E-
VesaFEC
5 6,4 7,0 7,5 8,0
BER=10E-
8 6,6 7,3 7,8 8,3
Rate 0.576 Rate 0.644
(8-QAM) (16-QAM)
BER=10E-
VesaFEC
5 4,5 6,4
BER=10E-
8 4,9 6,9
Rate 0.493 Rate 0.493 Rate 0.654 Rate 0.734
(BPSK) (QPSK) (QPSK) (QPSK)
Ultra
BER=10E-
Low
5 3,1 3,1 3,6 4,1
Latency
BER=10E-
8 3,7 3,7 4,2 4,7

Estágio de Capacitação Técnica Pág 70 de 119


Opções de Frame do Modem 625

Tipo e
Composição do
Framing Overhead Taxa de Embaralhamento
Overhead
Dados
Basic ITU
Transparent - Todos -
V.35 (Intelsat)
Controle
Até 2Mbps: 5%
remoto entre
EDMAC Acima de Todos Proprietário
modems e
2Mbps: 1,6%
AUPC
Controle
remoto entre
EDMAC-2 1,60% Todos Proprietário
modems e
AUPC
Controle
Até 2Mbps: 5%
remoto entre
EDMAC-3 Acima de Todos Proprietário
modems e
2Mbps: 1,6%
AUPC
EIA-422 ESC
(8KHz)
T1, E1, Basic ITU
IDR 96KHz EIA-422 ESC
T2, E2 V.35 (Intelsat)
(64KHz ou 2
links de audio)
EIA-232 a
1/15 da Taxa 64 a
IBS 1/480 da taxa IESS-309
de dados 20148Kbps
de dados
EIA-232 a
1/15 da Taxa Multiplos
D&I 1/480 da taxa IESS-309
de dados de 64Kbps
de dados
EDMAC + EIA-
1/45 da Taxa Multiplos Basic ITU
D&I++ 232 a 1/576 da
de dados de 64Kbps V.35 (Intelsat)
taxa de dados
Variável de
EIA-232 com
11,76% @ Basic ITU
ESC++ Todos taxa variavel +
64Kbps a 1,58% V.35 (Intelsat)
AUPC
@ &Mbps
0,78% da Taxa Multiplos Basic ITU
QDI -
de dados de 64Kbps V.35 (Intelsat)
Multiplos Basic ITU
Framed QDI QDI +EDMAC-2 -
de 64Kbps V.35 (Intelsat)

Conexões / Painel Traseiro

Estágio de Capacitação Técnica Pág 71 de 119


7.2 Operação e Configuração

Diagrama em Bloco, Modem Genérico

Estágio de Capacitação Técnica Pág 72 de 119


Diagrama em Bloco, Modulação

O Scrambler é um processo de manipulação de dados responsável por fazer o


espalhamento da energia, quebrando sequencias muito grandes de “1” ou “0”.

O Scrambler pode estar localizado antes ou depois do FEC. Este processo é


revertido na demodulação pelo processo inverso chamado Descrambler.

O Convolucional Encoder ou FEC (Forward Error Correction) proporciona a


correção de eventuais erros transformando bits/s em símbolos/s. O sinal poderá ser
regenerado na recepção, mesmo que haja perda de dados devido a interferências.

Existem várias taxas de símbolos:


1/2 (0,5) 1 bit in 2 symbols out
5/6 (0,833) 5 bits in 6 symbols out
3/4 (0,75) 3 bits in 4 symbols out
7/8 (0,875) 7 bits in 8 symbols out
9/10 (0,9) 9 bits in 10 symbols out

Nos modems mais antigos o FEC era expresso em fração, porém nos modems
mais novos o formato decimal também é usado.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 73 de 119


A largura de banda ocupada por um sinal modulado é calculada por:

Taxa Bits por Segundo


FEC 1/2, 3/4, 5/6, 7/8, 0,533, 0,803 ...
Bits/Symbol 1 BPSK;
2 QPSK;
3  8PSK ou 8QAM;
4  16QAM ou 16APSK
5  32APSK
Roll Off 20%  1,12
25%  1,15
30%  1,19

O sinal já embaralhado e codificado passa pelo conversor Digital/Analógico que


irá gerar dois sinais chamados “I” e “Q”. Os sinais “I” e “Q” são defasados entre si
de modo que na soma dos sinais teremos o número de vetores correspondentes à
modulação.

Roll off

Sinais IQ medidos com osciloscópio no domínio do tempo

Estágio de Capacitação Técnica Pág 74 de 119


Sinais IQ medidos com osciloscópio em modo X-Y

Modulação 2 bits/Sym Modulação 5 bits/Sym

O sinal IQ passa por um misturador onde é feito o batimento com a portadora


na frequência de transmissão. Depois disso o sinal é filtrado e amplificado e está
pronto para ser transmitido.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 75 de 119


Na recepção o processo inverso: amplificador, filtro, misturador, conversores
A/D, decodificador e Descrambler. Após este processo os dados são escritos num
buffer e posteriormente lidos em sincronismo com o clock da interface.

Esse processo elimina o efeito Doppler do satélite. Efeito Doppler é a


percepção de uma frequência diferente daquela que está sendo transmitida por
uma determinada fonte. Esse efeito acontece devido à movimentação de
aproximação e afastamento do satélite em relação à Terra.

Ganho de Código

Eb/No é definido como Energia de bit sobre Densidade de Ruído Espectral. Sua
unidade de medida é dB.

Onde:
 Eb/No e (Co/No)/No são expressos em dB
 Bits/Símbolo=1 para BPSK
 Bits/Símbolo=2 para QPSK
 Bits/Símbolo=3 para 8PSK ou 8QAM
 Bits/Símbolo=4 para 16QAM

Estágio de Capacitação Técnica Pág 76 de 119


Figura para Medida do C/No

Exemplo de cálculo de Eb/No

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 Modo de Teste - IF LOOPBACK

Um Loop interno é fechado entre as FI, sem qualquer interferência externa.

 Modo de Teste - LOOP de RF

Este teste fecha um loop com o sinal do satélite. As configurações de RX são


temporariamente alteradas para casar-se com as configurações de TX. Após encerrar este
teste as configurações retornam ao normal.

 Modo de Teste - LOOP DIGITAL

Fecha um loop de dados com o sinal da interface antes da codificação.

 Modo de Teste - Loop de I/O

Fecha um loop na interface de dados e o sinal demodulador e roteado de volta para o


modulador.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 78 de 119


Estes modems possuem três modos de configuração: local pelo painel frontal, via
ethernet pela web browser ou via serial pelo terminal com linhas de comando.

Os parâmetros básicos de configuração são frequência de operação, taxa de dados,


FEC, Scrambler, Interface, Clock e nível de transmissão.

No menu abaixo encontram-se todas as configurações possíveis para serem inseridas


no modem via as três opções de configuração.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 79 de 119


Menu de configuração do modem CDM-625

Estágio de Capacitação Técnica Pág 80 de 119


8 Sistema de Apontamento Automático

8.1 Acesso e Operação dos Sistemas de Apontamento Automático

 Terminal TR

Este recurso é composto de alguns itens de forma que o sistema de apontamento


automático seja preciso e ágil. Para os TRs o sistema de apontamento e rastreio
automático do satélite é realizado através do receptor de Beacon e ACU, os quais
estão descritos abaixo.

Receptor de Beacon

A fim de encontrar a melhor solução de apontamento para a antena e


acompanhamento do satélite, o sistema é equipado com um receptor Beacon
produzido pela Atlantic Satellite Corporation. O modelo do receptor Beacon fornecido
é o ASC300L. É montado na Rack BB-2 sobre o atrelado da antena.

O tempo real do receptor Beacon acompanha a densidade de potência recebida do


combinador L e gera uma voltagem DC que é linearmente proporcional à energia
recebida. Esta tensão DC será entendida pela ACU. A interface utilizada pelo
receptor Beacon será a TB1 e será conectada à interface AGC da ACU.

Painel Frontal do Receptor de Beacon

Painel Traseiro do Receptor de Beacon

ACU – Antenna Control Unit

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A ACU que é instalada no sistema é o controlador da antena RC3000 fabricado pela
Research Concepts. É montada na Rack BB-2. A ACU permite o controle automático
e manual do subsistema de antena.

Manualmente, o usuário é capaz de movimentar a antena em azimute e elevação. A


posição do alvo também pode ser encontrada automaticamente. Neste caso, os
ângulos de apontamento de azimute e elevação são calculados automaticamente
com base na posição (lat/lon), direcionamento e satélite selecionado.

O RC3000 atende tanto o operador tecnicamente orientado como o operador sem


técnica de um sistema de antena de comunicações móveis via satélite através da
automatização do processo de localização e bloqueio em um satélite particular. Este
processo pode ser demorado devido a vários fatores. Para cada emissão, a antena
pode estar localizada em um local diferente, com sua própria variação magnética
local, e orientada em uma direção diferente. Uma vez que a largura de banda da
antena é extremamente reduzida, os ângulos de apontamento de elevação e azimute
exigem um elevado grau de precisão até mesmo nas proximidades do satélite.

Painel Frontal da ACU

Algumas instruções do teclado são explicadas a seguir:


· Para selecionar uma ação de uma lista exibida, pressione a tecla numérica
correspondente à ação desejada.
· Para percorrer através de uma lista de opções, pressione a tecla Scroll Up/Yes para
mover através da lista e pressione Scroll Dn/No para voltar a lista. Pressione Enter
para selecionar o item.
· Para digitar manualmente o nome de um satélite ou local, percorrer a lista de
caracteres (A-Z. 0-0 ou blanck) e pressione a tecla Enter para selecionar o
caractere.
· Para digitar uma sequência numérica desejada, use as teclas 0-9 e pressione
Enter. Para introduzir um ponto decimal use a tecla Stop

Estágio de Capacitação Técnica Pág 82 de 119


N Elemento Descrição
1 Tecla liga/desliga Alimentação AC

2 LED de alimentação Indicador de alimentação Liga/Desliga

Display de 40 caracteres x 4-linhas de todas


3 Display as tela
de menu.

Teclado · Pressione por três segundos para alterar


entre os grupos de Modos
4 Modo
· Pressione uma vez para alterar o modo de
operação

Scroll UP/
(Rolagem
para Alterna entre a tela de posição do
5
cima) potenciômetro e pulso az/el
Angle CT
(Ângulo CT)
Alterna entre tela de intensidade do sinal
Rolagem Dn/
6 RF/SS1/SS2. SS2 deve estar sempre
RF/SS
marcada
7 Enter Correção de direção
Forneça 1 para entrada numérica *
1 Move no sentido anti-horário o motor de
8
Pol CCW polarização quando o movimento do pol é
permitido
Forneça 2 para entrada numérica *
2
9 Move o eixo de elevação quando o
N El UP
movimento de elevação é permitido
Forneça 3 para entrada numérica *
3 Move no sentido horário o motor de
10
Pol CW polarização quando o movimento do pol é
permitido
Forneça 4 para entrada numérica *
4
11 Move o eixo do azimute no sentido anti-
E Az CW
horário em modo MANUAL
Forneça 5 para entrada numérica *
5
12 Comanda movimento de polarização
H/V
cruzada, armazenamento

6 Forneça 6 para entrada numérica *


13
W Az CW Move no sentido horário o eixo do azimute

Forneça 7 para entrada numérica *


7
14 Solicita movimento pré-posição de
Sat-H
polaridade Horizontal

Estágio de Capacitação Técnica Pág 83 de 119


8 Forneça 8 para entrada numérica *
15
S El DN Move para baixo a elevação do eixo
Forneça 9 para entrada numérica *
9
16 Solicita movimento para a polarização
Sat-V
Vertical definida
Forneça 0 para entrada numérica *
0
17 Alterna a velocidade do motor da unidade
Velocidade
entre rápido e lento

Fornece delimitador para várias entradas


de dados:
· ponto decimal para a entrada de ponto
flutuante (3,15)
· Sinal de grau para entrada lat/lon
(parada do
(38°56N)
17 ponto
· Delimitador para a entrada de tempo
decimal)
(12:34:56)
· barra diagonal para entrada de data
(10/11/97)
Fornece uma maneira para parar os
movimentos automáticos

+/- Fornece uma maneira de sair de


18
BKSP determinadas condições

Há dois grupos principais de modos: operacionais e programação:


· Pressione a tecla MODE por três segundos para mudar para o grupo
· Pressione a tecla Mode uma vez para mudar de modo
A figura a seguir mostra a árvore de menu da ACU. Nesta árvore, a posição de cada
opção é mostrada.

Esta tela é exibida cada vez que a ACU é alimentada por cinco segundos

Estágio de Capacitação Técnica Pág 84 de 119


E, após isso, a ACU mostra as últimas posições salvas de montagem e se esta
posição for ainda necessária, pressionar a tecla Scroll/Yes a montagem usará essa
posição:

Se a posição salda de montagem não for apropriada, pressione a tecla Bksp e a


posição será invalidada. A unidade, em seguida, prossegue para o modo MENU e O
modo LOCATE tentará automaticamente determinar a latitude/longitude a partir do
receptor GPS e orientação do compasso de fluxo de porta.

 Terminal Leve Elbit

Este recurso é composto de alguns itens de forma que o sistema de apontamento


automático seja preciso e ágil. Para as TL o sistema de apontamento está calcado no
Controlador Automático de Aquisição de Satélite.

A seção a seguir detalha os procedimentos que são feitos na antena, usando os


botões localizados no Controlador da Antena RC4000 (Modo VSAT) e usando o
laptop conectado a ela através de uma conexão de Ethernet.

Este procedimento estimula a RC4000 a localizar o satélite para a comunicação.

Observação:
Esta operação só é possível depois da localização bem sucedida de um satélite,
seguida pela configuração do sistema no modo VSAT usando um laptop, a qual é
descrita nas seções a seguir.
Quando: Depois dos procedimentos de ligar o posicionamento.
Como:
a. Certifique-se de que a RC4000 esteja em operação.
b. Aperte o botão verde Localizar.

Resultado:

Estágio de Capacitação Técnica Pág 85 de 119


A antena se move e localiza o último satélite localizado antes do ajuste do modo
VSAT e armazena na memória do controlador.

Observação
Apertar qualquer um dos botões enquanto está em processo de posicionamento e
armazenamento para o processo.

Localização do satélite usando o laptop


Descrição: Este procedimento estimula a RC4000 a localizar o satélite para a
comunicação. É o mesmo procedimento que aparece no parágrafo 2.4.10.1, mas é
executado usando os aplicativos da RC4000 no laptop.

Quando: Depois dos procedimentos de ligar o posicionamento.


Como:
a. Conecte a porta de Ethernet J7 do controlador da antena à porta de Ethernet do
PC controlador.
b. Abra um navegador no computador.
c. Entre o endereço de IP 192.168.1.1 na barra de endereço e aperte a tecla Enter.

Resultado:
O aplicativo da RC4000 inicia.

d. Aperte e solte a tecla do número 3 para selecionar "Locate" (localizar).

Estágio de Capacitação Técnica Pág 86 de 119


e. Aperte e solte a tecla Enter para selecionar "Deploy" (posicionar).

Escolher um satélite diferente


a. Aperte e solte a tecla do número 1 para "Select New Satellite" (selecionar novo
satélite) depois de "Deploy" terminar.

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b. Aperte e solte a tecla do número 2 para selecionar o satélite desejado pela lista de
satélites pré-definidos.

c. Aperte e solte a tecla “Scroll Up/Yes” ou a tecla “Scroll Dn/No” até que o satélite
pré-definido desejado seja exibido.
d. Aperte e solte a tecla Enter para selecionar o satélite desejado.

e. Aperte e solte a tecla Enter para iniciar a auto aquisição.

Resultado:
A antena faz uma rotina de inclinação onde gira o azimute +/- 45 graus da posição
atual do azimute no ponto de posicionamento da elevação e se move par ao azimute
e ângulos de elevação alvo e inicia a varredura para achar o satélite.

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 Terminal Leve Indra

Este recurso é composto de alguns itens de forma que o sistema de apontamento


automático seja preciso e ágil. Para os TL o sistema de apontamento está calcado no
Controlador Automático de Aquisição de Satélite

As movimentações dos eixos para o devido apontamento estão definidas abaixo:


 Azimute: movimento no plano horizontal com a posição controlada por
sensores de azimute e uma bússola;
 Elevação: movimento no plano vertical com a posição controlada por um
clinômetro;
 Polarização: na banda X, o sistema alimentador (feed system) pode ser
modificado para transmitir com polarização circular à direita (RHCP) ou
polarização circular à esquerda (LHCP). Neste caso, a transmissão é RCHP e
a recepção é LHCP.

Para este apontamento automático, os limites de cada eixo são:


 Apontamento automático e rastreamento (tracking) do satélite alvo por meio
do controle dos três eixos :
 Azimute (+90 / -90º)
 Elevação (+10 / +90º)
 Polarização (Tx: RHCP & Rx: L LHCP)

Operação do sistema no Modo Nominal:

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 A partir da Interface Gráfica de Usuário (GUI) através de um Laptop (com a
máquina virtual de Java instalada).
 Aparece uma árvore de janelas que mostra o diagrama de blocos e permite
monitorizar e controlar o sistema:
 Controlar o movimento da antena.
 Calcular para onde a antena vai apontar (solução de apontamento).
 Monitorar os níveis de sinal RF recebidos e transmitidos.
 Monitorar os alarmes.

Seguem abaixo os equipamentos auxiliares:

Bússola
A bússola é a clássica bússola de placa de base, leve, portátil e revestida de
Dryflex™.

Tem como características principais:

o Orientador de safira para movimentos livres de atrito da agulha da bússola;


o Estampas duráveis de escalas/graduações;
o Bússola revestida de Dryflex™;
o Magnífica tira luminosa embutida na agulha.
o Linha de orientação vermelhas/pretas patenteadas dentro no revestimento
da bússola.
o Escalas de medida de mapa em mm, 1:50k e 1:25k.
o Escala de declinação dentro da cápsula.

GPS
A função do GPS é determinar a localização do terminal e o tempo atual do usuário.
Em outras palavras, o GPS vai auxiliar o usuário nas atividades de apontamento ao
satélite.

Clinômetro
Clinômetro de visão de revestimento de alumínio feito com a maior qualidade em
precisão, sensibilidade e durabilidade. A visão é feita através de uma precisa lente
de vidro com vista dióptrica. O cartão de clinômetro interno de alumínio possui
orientador de safira e escala de precisão mostrando ângulo ou altura. A escala do
clinômetro também é exibida externamente para leitura direta. Disponível com escala

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de grau (0-90 º) e 0-150% de inclinação, ou secante e 0-150% de inclinação, e
modelos iluminados.
Descrição do processo de apontamento automático:
Operação Automática (“Start point and shoot”): O sistema realiza todo o processo
de apontamento e transmissão automaticamente, segundo o arquivo de configuração
selecionado.

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 Terminal Leve Advantech

Este recurso é composto de alguns itens de forma que o sistema de apontamento


automático seja preciso e ágil. Para este TL o sistema de apontamento está calcado
no Antenna Mounted iPointed Controller e os auxiliares receptor de Beacon, GPS,
Bússola e Clinômetro.

Receptor de Beacon
A fim de encontrar a melhor solução de apontamento para a antena e
acompanhamento do satélite, o sistema é equipado com um receptor Beacon. O
tempo real do receptor Beacon acompanha a densidade de potência recebida do
combinador L e gera uma voltagem DC que é linearmente proporcional à energia
recebida. Esta tensão DC será entendida pela iPoint Controller.

Bússola
A bússola é a clássica bússola de placa de base, leve e portátil

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GPS

A função do GPS é determinar a localização do terminal e o tempo atual do usuário.


Em outras palavras, o GPS vai auxiliar o usuário nas atividades de apontamento ao
satélite. Um receptor GPS portátil projetado para uso externo

Magellan Portable GPS Unit

Clinômetro
O inclinômetro OMNI-SLOPE, mede ângulos em graus, porcentagem de inclinação e
a cadeia florestal de 66 pés. A carcaça de alumínio leve proporciona anos de
confiabilidade de campo e o pêndulo de precisão fornece leituras rápidas e precisas
que você está medindo a altura de uma árvore, medindo o risco de avalanche ou
julgando o tom de uma caverna.
• Leitura Iluminada: A tubulação de luz fornece uma leitura clara e brilhante mesmo
com pouca luz;

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• Pêndulo de precisão: rápido, preciso, suave, morto. Faixa de 180 graus.
• Balanças Tudo-Em-Um: Graus, porcentagem, cadeia florestal, resolução de 1 grau.

Orientação do Fabricante
Os usuários são avisados de que cada sistema inclui um certo nível de
personalização e é pré-configurado de acordo com cada solicitação do cliente. Para
evitar a perda acidental da configuração, que requer reprogramação, determinados
comandos na GUI do iPoint estão desativados (acinzentados). Se você precisar de
uma alteração na configuração ou acessar os comandos esmaecidos, entre em
contato com a fábrica. Custos adicionais podem ser aplicados

Introdução
O sistema iPoint da Advantech Wireless foi projetado para ser usado com vários tipos
de antenas e numerosas bandas de frequência, daí a aparência de flexibilidade do
sistema.

Configuração Típica do iPoint

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Visão geral dos botões de configuração de uso rápido da GUI do iPoint (7.3.1)
• Clicar no botão Implantar fará com que o sistema adquira automaticamente usando
os satélites de referência e de destino.

Nota: os satélites Reference e Target podem ser definidos em:


• Configuração> Utilizador> Destino / Referência. Quando o conjunto tiver As
duas longitudes serão aceitas nas pequenas caixas acima do botão Implantar.

• Clicar no botão Standby pode ser usado a qualquer momento para interromper o
movimento da antena.
• Clicando no botão Stow, a antena é armazenada

Visão geral dos botões de configuração de uso rápido da GUI do iPoint (7.3.2)
• Set LNB - abre uma janela permitindo que os parâmetros do LNB sejam
imediatamente alterados. Os parâmetros são frequência LO, Potência, Volts e
Tom. Estes devem ser definidos conforme descrito na seção de configurações do
LNB abaixo. Essa função é fornecida principalmente para permitir que o Tom (e,
portanto, a banda) seja alterado manualmente após a aquisição de um satélite.
Estas configurações serão sobrepostas pelas configurações LNB, Default LNB e
Final LNB quando a próxima A implantação é invocada.

• GoTo SAT - comanda o movimento para um satélite específico;


• GoTo - comanda o movimento para um determinado conjunto de ângulos;

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• Orientação - normalmente não usada pelo usuário como executada
automaticamente como parte de um Deploy;
• Switch Pol - comanda uma rotação imediata da polarização do feed em 90º para
que a Xpol linear possa ser usada;
• Jog - Nesse modo, as teclas de seta do teclado também funcionarão para dar
azimute e movimento de elevação;
• Unstow - desaciona a antena na posição unstow.

Set LNB

Uso: Para definir os parâmetros padrão do LNB


Freqüência LO: Digite o valor em GHz

Potência: Intervalo Ligado / Desligado

Volts: Alcance 18V ou 13V

Tom: Intervalo Ligado / Desligado

Longitude do satélite

Apontamento da Antena

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Uso: Para comandar a antena para uma posição especificada;
Elevação: Intervalo varia com cada estilo de antena física;
Azimute: Intervalo varia com cada estilo de antena física;
Polarização: Intervalo varia com cada estilo de antena física.

Típico Estrutura do Menu do iPoint GUI

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Para um entendimento mais profundo da ferramenta iPoint, consultar o manual
“Lightweight Flyaway Sat Com Station” da página 149 à 175.

8.2 Operação Manual em Caso de Inoperância do Sistema

 Terminal TR

Manualmente, o usuário é capaz de movimentar a antena em azimute e elevação. A


posição do alvo também pode ser encontrada automaticamente. Neste caso, os
ângulos de apontamento de azimute e elevação são calculados automaticamente
com base na posição (lat/lon), direcionamento e satélite selecionado.

Para operar no modo manual, temos:


Neste modo de usuário pode movimentar a antena em todos os três eixos a partir do
painel frontal:

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· O campo do Azimute mostra a posição atual do eixo de azimute. Este eixo pode
ser movido manualmente, pressionando a tecla CCW az ou AZ CW;
· O campo de Elevação mostra a posição atual do eixo de elevação. Este eixo pode
ser movido manualmente, pressionando a tecla El Up ou El Dn;
· O campo de Polarização mostra o valor atual angular do eixo de polarização.
Desde que a antena tem polarização circular, este valor não deve ser alterado.
· SS1, SS2 e RF: Este campo mostra o sinal de corrente sentida no canal de
sinal selecionado. SS2 deve estar sempre selecionado.
· O campo SPD mostra a velocidade seleciona de acionamento, ele pode ser
alterado entre rápido ou lento pressionando a tecla Speed.
· O campo SAT mostra o nome de um satélite.

Além disso ainda podemos usar como último recurso para apontar a antena , os
equipamentos listados abaixo, na verdade são auxiliares, pois caso o sistema DTR +
ACU não funcionarem, estes acompanhado do Analisador de Espectro, poderão
certamente garantir o apontamento de forma rápida e precisa.

Os equipamentos auxiliares são:


Bússola

A bússola é a clássica bússola de placa de base, leve, portátil e revestida de


Dryflex™.

Tem como características principais:

o Orientador de safira para movimentos livres de atrito da agulha da bússola;


o Estampas duráveis de escalas/graduações;
o Bússola revestida de Dryflex™;
o Magnífica tira luminosa embutida na agulha.
o Linha de orientação vermelhas/pretas patenteadas dentro no revestimento
da bússola.
o Escalas de medida de mapa em mm, 1:50k e 1:25k.

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o Escala de declinação dentro da cápsula.

GPS

A função do GPS é determinar a localização do terminal e o tempo atual do usuário.


Em outras palavras, o GPS vai auxiliar o usuário nas atividades de apontamento ao
satélite.

Clinômetro

Clinômetro de visão de revestimento de alumínio feito com a maior qualidade em


precisão, sensibilidade e durabilidade. A visão é feita através de uma precisa lente
de vidro com vista dióptrica. O cartão de clinômetro interno de alumínio possui
orientador de safira e escala de precisão mostrando ângulo ou altura. A escala do
clinômetro também é exibida externamente para leitura direta. Disponível com escala
de grau (0-90 º) e 0-150% de inclinação, ou secante e 0-150% de inclinação, e
modelos iluminados.

Nível de bolha

Este dispositivo orienta o técnico quanto ao nivelamento do conjunto antena e


pedestal, de forma que algum desnivelamento da antena possa interferir no
apontamento da antena.

 Terminal Leve Elbit

Ajustando a RC4000 no Modo VSAT


Descrição: Este procedimento é feito para ajustar o Controlador RC4000 no modo
VSAT, permitindo apenas a operação simples e limitada.
Quando: Depois do posicionamento bem sucedido e do satélite ter sido selecionado.
Como:
a. Entre na tela principal do aplicativo.

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b. Aperte e segura a tecla "Mode" por aproximadamente 5 segundos, até que
"Config-menu" seja exibido.

c. Aperte e solte a tecla “Scroll Up/Yes” ou a tecla “Scroll Dn/No” até que "Expert
Access" seja exibido.
d. Aperte a tecla Enter para acessar a tela.
e. Digite "20261" através do teclado do painel dianteiro.

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f. Aperte a tecla Enter para fixar.
g. Aperte a tecla Mode para sair.
h. Aperte e solte a tecla “Scroll Up/Yes” ou a tecla “Scroll Dn/No” até que "System
Definition" seja exibido.

i. Aperte a tecla Enter para acessar.


j. Aperte a tecla Enter até que "Mode" seja exibido dentro do menu "Config- System".
e
k. Digite 4 para ativar o modo "VSAT".
l. Aperte a tecla Enter para fixar.
m. Aperte a tecla Mode para sair.
n. Aperte e segura a tecla "Mode" por aproximadamente 5 segundos.

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o. O "Menu" VSAT é exibido.

 Terminal Leve Indra

Neste terminal há uma alternativa para apontamento quando o sistema está


degradado.
Modo Degradado:
 A partir do painel do terminal (opções limitadas);
 Controles manuais e travas de elevação e azimute;
 Para apontar o terminal neste modo são necessários um analisador de
espectros até Banda L (não fornecido), o clinômetro e a bússola.
 Operação Guiada (“Start wizard”): O apontamento e a transmissão são
realizados passo a passo, permitindo ao usuário selecionar cada passo num
momento determinado

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 Terminal Leve Advantech

Uso do Joystick para Apontamento Manual

Implica baixo movimento na direção da seta

Implica rápido movimento na direção da


seta

Este grupo de seta é para movimentar a antena

Este grupo é usado para movimento de polarização.


Uma antena com polarização linear pode dirigir Pol.
tipicamente +/- 90 graus (e para qualquer posição no
meio). Antenas com pol. Circular não precisa dirigir
polarização e assim normalmente não são equipados
com um motor de polarização ou transdutor de posição

Alguns comandos, utilizando o Joystick:

Reset Ticks  reset o Encoder interno para zero;

Reset  efetuar soft reset

Set Stow  configurar Angulo de Stow para a posição atual

Calibrate  para iniciar o modo de calibração (uso na fábrica apenas)

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Cal Clear  Limpar tabelas de calibração interna (uso na fábrica apenas)

Instruments  Apresentar leituras de vários instrumentos

9 Analisador de Espectro

Analisador de espectro é um instrumento utilizado para medir várias características dos


sinais elétricos alternados, no domínio da frequência, que estão presentes nos circuitos
elétricos, na saída dos equipamentos ou instrumentos de testes.

O Analisador de espectro realiza as análises dos sinais elétricos no domínio da


frequência e mostra na tela o espectro de frequência do sinal elétrico, sendo que, temos no
eixo Y a amplitude do sinal elétrico e no eixo X o valor da frequência .

Nas figuras abaixo mostramos um sinal elétrico sendo analisado de duas formas
diferentes: através de um osciloscópio (esquerda), que realiza medidas no domínio de
tempo e através do analisador de espectro (direita) que analisa no domínio da frequência.

Quanto à construção dos Analisadores de Espectro, temos vários tipos de tecnologias,


mas o conceito básico é o mesmo, conforme figura a seguir:

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Principais componentes que compõem o diagrama de blocos da figura acima são:
atenuador de entrada de RF, mixer, amplificado, filtro de FI, detector, filtro de vídeo, tela,
gerador de varredura e oscilador local de referência.

Podemos dizer que se trata do mais versátil instrumento de medida, devido a:


 Capacidade em analisar um sinal elétrico em todo seu espectro de frequências;
 Versatilidade em executar vários tipos de medidas: Frequência, Potência, Ruído,
Modulações, Sinais Espúrios, Medidas Correlativas, etc;
 Precisão e confiabilidade nas medidas

9.1 Operação

O uso do analisador de espectro deve ser feito com alguns critérios técnicos
importantes visando sua proteção, conforme listado abaixo:
 Níveis máximos de sinais elétricos no conector de entrada: a primeira proteção é
a utilização de um DC Block na sua entrada, pois níveis de tensão DC na sua
entrada podem danificar definitivamente os atenuadores ou o mixer;
 A segunda proteção está relacionada com os níveis de potência dos sinais de
RF que se injeta no instrumento para fazer as medidas. Todo Analisador de
Espectro possui um alerta deste nível, bem visível no conector de entrada, pois
níveis altos de potência na sua entrada danifica este instrumento;

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 Alimentação AC: outra recomendação seria a respeito da tensão AC de
trabalho, que nos instrumento mais modernos esta seleção 127V/220V da
tensão de entrada AC é automática porque possuem fontes de alimentação bi-
volt que se ajusta automaticamente ao nível AC de entrada. Entretanto, para um
equipamento cuja seleção da tensão AC de trabalho é manual, ou seja, é feita
pelo operador do instrumento, atuando em algum tipo de mecanismo próprio de
seleção.

9.2 Principais funções

Na operação do analisador de espectro algumas teclas são fundamentais para


otimização das leituras, entre elas encontramos: Freq, Span, Ref Level, Escala, RBW e
VBW, Preset e Marker.

 Tecla Frequency: ao selecionarmos esta tecla e o valor, estaremos


escolhendo quais valores de frequência queremos que seja exibido na tela e
no canto direito da tela aparecerão outras opções, a saber:
 Center Frequency, se selecionado escolheremos o valor da frequência central
da tela;

 Start Frequency, se selecionado, escolheremos qual o valor da frequência


inicial da tela ou início da varredura;

 Stop Frequency, se selecionado, ,escolheremos qual o valor da frequência final


da tela, ou o final da varredura;

 Tecla SPAN ( x scale ), ao selecionar esta tecla e o valor, escolhe-se qual da


largura em frequência em torno da frequência central da tela, ou seja, determina
o Start freq. e o Stop freq. Quando atua na função SPAN, o Analisador de

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Espectro, uma vez configurado para automática os valores das funções RBW,
VBW e SWEEP TIME, se ajustam para a melhor visualização do sinal da tela
sem comprometer os valores dos sinais a serem medidos. Nas figuras abaixo
temos exemplos da atuação da tecla SPAN no modo de exibição do sinal elétrico
em exercício.

Frequência central 300MHz, SPAN 100KHz. Frequência central 300MHz, SPAN 1MHz.

Frequência central 300MHz,SPAN 100MHz.

 Tecla AMPLITUDE (Y scale), Ao selecionar esta tecla, terá a possibilidade de


enquadrar o sinal corretamente na tela no sentido vertical, ou eixo Y, pois atua-
se no ganho e atenuação do sinal de entrada que será analisado. No canto
direito aparecerão outras funções, a saber:

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 Ref Level, quando selecionado e atuando nas teclas up e down ou no botão
rotativo, atua-se no ganho do sinal de entrada ou na sua atenuação. Isto se faz
necessário quando quer visualizar sinais de níveis muito baixo em relação ao
patamar de ruído presente no sinal ou ao contrário quando o sinal analisado
possuí nível muito alto que excede a amplitude vertical da tela;

 Attenuation, possibilita escolher o valor da atenuação em dB, que será setado na


entrada do Analisador de Espectro, com isto além da proteção contra sinais de
níveis muito altos , também possibilita um melhor enquadramento do sinal na
tela, (eixo Y ), pois esta função, trabalha em conjunto com a função Ref Level
automaticamente;

 Scale/Div, possibilita escolher qual o valor em dB de cada divisão vertical, ( eixo


Y ). Seu valor varia de 20dB por divisão até 0,1dB por divisão. Comumente
trabalha-se com 10dB/div e escolhe valores abaixo de 10dB/div, quando busca
verificar pequenas variações em amplitude do sinal analisado;

 Scale Type, esta tecla possibilita escolher se as leituras em amplitude de cada


divisão no eixo Y, serão LOG, ( dB ) ou Linear, ( Volts ). Comumente escolhe
LOG, ( dB ).

 Teclas RESOLUTION BW e VIDEO BW. Estas duas teclas comumente estão


na função automática, (AUTO ), do Analisador de Espectro, pois elas atuam
diretamente no modo de visualização dos sinais na tela. Para garantir que
sempre teremos um melhor modo de visualização dos sinais na tela, o modo
AUTO, determina o melhor valor de RBW, VBW e SWEEP TIME. A tecla
Resolution BW, ou RBW, atua na largura do filtro de FI. Todo sinal de entrada
sintonizado passa pelo filtro de FI. Atuar neste controle quando necessita
analisar dois sinais muito próximo entre sí. Quando atua nesta função a
velocidade de varredura do Analisador de Espectro, ( SWEEP TIME ), é alterada
para melhorar o tempo de análise do sinal pelo instrumento, resultando numa
melhor visualização do sinal na tela. Na figura abaixo verifica a atuação da
função RBW no sinal analisado de um modo muito simplificado. Nas figuras
seguintes tem-se um exemplo prático da atuação da função RBW quando o
sinal a ser analisado está com o nível de potência muito próximo ao do ruído.
O sinal que está quase invisível tem uma frequência de 4MHz acima da

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portadora de 300MHz e será bem visível quando alteramos o valor de RBW de
100KHz para 10kHz.

Exemplo de sinais analisados para diferentes valores de RBW

FC 300MHz, Span 10MHz, RBW 100KHz. FC 300MHz, Span 10MHz, RBW 10Khz.

 Tecla VIDEO BW ou VBW, é um filtro passa baixa, que fica logo após o detector.
Sua função é suavizar os pontos da curva na tela, pois o Analisador de Espectro
mostra na tela o sinal mais o ruído e para sinais com níveis de potência próximo
ao ruído, fica difícil sua visualização e medição confiável. Alterando o valor do
VBW, poderá reduzir as variações de pico a pico do ruído, melhorando a
visualização do sinal na tela. Do mesmo modo que na função RBW, quando
atuamos nesta função, o SWEEP TIME do Analisador é alterado. Na figura
abaixo, tem-se um exemplo da atuação do filtro VBW no sinal analisado.

Atuação do filtro VBW no sinal da tela do Analisador de Espectro.

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 Teclas MAX HOLD e MIN HOLD, são funções utilizadas quando necessita
analisar o desempenho do sinal de saída de um determinado equipamento por
um período de tempo e deseja saber o comportamento deste sinal nos
seguintes itens: variações de nível, deslocamento da frequencia central, perda
de lock momentâneo dos circuitos osciladores internos, espúrios esporádicos
dentro da banda de interesse, quedas intermitentes do sinal etc.

Na figura abaixo, tem-se um sinal elétrico, (saída de TX de um Transceiver),


sendo monitorado na função MAX HOLD e MIN HOLD .
Sinal TX da saída de um Transceiver na frequência 5,150 GHz, sendo analisado
na função MAX e MIN HOLD

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Nas demais fotos que se seguem, após algum tempo de monitoração na função
MAX e MIN HOLD pode ver vários exemplos de defeitos que podem surgir neste
sinal causados por mau desempenho do Transceiver que está sob teste .

Queda da potência do sinal TX

Aumento da potência do sinal TX .

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Nesta figura podemos efetuar os seguintes diagnósticos:
a) Deslocamento da frequência TX;
b) perda de lock dos osciladores internos do Transceiver ou espúrios esporádico
surgindo próximo portadora TX.

 Medidas Especiais

Temos uma grande variedade de medidas que são possíveis de serem


realizadas com o Analisador de espectro. Normalmente o Analisador de Espectro
possui opcionais que podem ser incluídos na configuração básica de forma a
efetuar medidas especificas, como ruído de fase ou cálculo de potência no canal.
Tudo depende da finalidade a que ele se destina.

o Ruído de Fase, Esta função é utilizada quando queremos medir o


comportamento de um sinal sintetizado. Nesta função medimos o ruído
produzido pelos diversos componentes que compõem o circuito como
amplificadores, misturadores, divisores, comparadores de fase, etc. A
unidade de medida de ruído de fase é dB/Hz, que é definida como a
potência de ruído relativo para uma largura de banda de 1Hz. Esta medida é
relativa ao sinal principal e os afastamentos típicos para a medida relativa
100Hz ,1kHz, 10kHz, 100kHz e maior que 100kHz. Na figura abaixo temos
um exemplo na tela do Analisador de Espectro HP E4408B, onde se mede o

Estágio de Capacitação Técnica Pág 115 de


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ruído de fase de um sinal de RF na frequência de 6125MHz com afastamento
de 10KHz. O valor medido é 83,35dB/Hz.

Medida de Ruído de Fase com HP E4408B

o Intermodulação, A medida de Intermodulação é utilizada quando quer


determinar qual será a distorção causada no sinal ao ser amplificado. Na
figura abaixo podemos ver um exemplo de medida de intermodulação. O
procedimento de medida da intermodulação é realizado injetando-se duas
portadoras sem modulação na entrada, com um determinado afastamento
entre si, e cuja potência total destas duas portadoras somadas na saída
esteja de acordo com a especificação do fabricante. Há fabricantes que
especificam esta medida com 3dB, 4dB ou 7dB de Backoff do P1dB.

Medida de Intermodulação de 32,4dBc

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A norma vigente da Anatel não especifica níveis máximo de intermodulação,
ficando a cargo do operador do satélite, segundo a Resolução 414, artigo
5.6.3:

Os níveis de potência de produtos de intermodulação e espalhamento espectral


devidos a múltiplas portadoras e não linearidades existentes na faixa de
frequências do serviço fixo por satélite na qual o transmissor da estação
terrena opera são determinados pelo projeto do sistema e sujeitos a
especificações do operador do satélite. Não são, portanto, especificados pela
presente norma.

10 Noções Gerais de Eletricidade e Aterramento

10.1 Alimentação e Aterramento dos Terminais

O sistema de energia que alimenta os terminais, na sua composição básica, é


composto de: regulação automático de voltagem, UPS e painel de distribuição PDU.

Para o Terminal Transportável regulador automático aceita tensão de entrada


115VAC +/-20% e 230 VAC +/- 20% e mantem a tensão de saída em 230 VAC. Já o UPS
com a tensão de entrada vindo do regulador, mantem o sistema de alimentação da estação
ininterrupta e suporta 3,3 KVA. Com a saída do UPS, este conecta ao distribuidor – PDU, o
qual está localizado no rack de RF.

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Considerando o TR – Terminal Rebocável, também temos a mesma composição do
TT, porém com mais recurso e capacidade. Para o regulador de voltagem automática e o
estabilizador de fase única convertem a variação de voltagem de entrada de 115 ± 20%
VAC e 230 ± 20% VAC da principal fonte de energia para uma saída de variação de
voltagem estabilizada de 230 ± 5% VAC. Esta tensão passa através da UPS para evitar
falta de energia e oscilações que podem alcançar os equipamentos eletrônicos. Ela também
fornece uma potência de backup para o sistema e retorna para a PDU, que distribui a
energia para os elementos diferentes do sistema. A UPS (GXT2-6000RTL630) possui dois
sistemas de bateria com autonomia de 94 minutos quando a energia primária faltar e
possui display de diodo emissor de luz (LED) para indicar a porcentagem de carga e
capacidade da bateria.

Seguindo as orientações da NBR 5410, todas as instalações precisam de


aterramento elétrico além disso a existência do aterramento garante a proteção dos
equipamentos eletrônicos, pois permite que a estação possui um referencial único e desta
dissipa eventual descarga elétrica e ou atmosférica.

10.2 Tensão Continua e Alternada

A alimentação de um sistema pode ser realizada por tensão contínua ou alternada,


entretanto cada equipamento possui uma necessidade específica, por questões de
segurança é importante atentar-se as características nominais de cada equipamento, alguns
instrumentos são muito sensíveis a DC (tensão contínua).

Em síntese, na tensão contínua o fluxo de elétrons percorre sempre o mesmo sentido,


por isso esse tipo de tensão é usado em baterias, pilhas e circuitos internos de alguns
aparelhos elétricos. Em contrapartida a tensão alternada possibilita ao fluxo de elétrons a
mudança de sentido (alternância). Assim cada uma possui aplicabilidade bem específica e
deve ser sempre observada pelo técnico.

10.3 Multímetro

O multímetro é um instrumento utilizado em testes e medições de rede elétrica como


outros circuitos. É capaz de medir: corrente elétrica (contínua e alternada) – função
amperímetro, tensão elétrica (contínua e alternada) – função voltímetro, resistência elétrica -

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função ohmímetro, capacitância, e dependendo do modelo e fabricante é possível medir
frequência de sinais alternados, temperatura, entre outros.

A escolha de qual medição será feita é definida geralmente por uma chave rotativa
que seleciona a função desejada.

Existem dois tipos de multímetros, os analógicos e os digitais.


 Multímetros analógicos: similares aos galvanômetros, na qual a leitura é
realizada por meio de um ponteiro que sofre interferência eletromagnética;

 Multímetros Digitais: componente eletrônico versátil, composto por um


amplificador operacional que oferece uma leitura simplificada através de um
display digital.

Quanto as medidas, precisamos sempre ficar muito atento ao circuito a ser medido,
pois uma vez selecionado a opção errada, certamente o instrumento será danificado.
Além disso precisa também atentar ao modo de conectar o instrumento em relação ao
ponto de medida, isto é: para medir resistência o circuito não pode estar energizado;
medida de tensão o voltímetro precisa estar em paralelo ao circuito e para medir
corrente o mesmo tem que estar em série.

Estágio de Capacitação Técnica Pág 119 de


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