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Digitalizada com CamScanner 68 10s, alguns jovens aprese, igao: dos 14.208 17 ANOS, F ‘Ntam i, + Faseda decisa® tr. desenvolvem. Em certa medida, seu qo” es ate oe se estende além desta fase (Figura 3.8), ese mento nj Figura 3.8. Desenho feito por uma adolescente de 13 anos. Lowenfeld e Brittain (1977) afirmam que “cada desenho reflete os sen- timentos, a capacidade intelectual, 0 desenvolvimento fisico, a acuidade perceptiva, o envolvimento criador, o gosto estético ¢ até a evolucao socal da crianca, como individuo’. Psicomotricidade e Aprendizagem Entendo que o desenvolvimento da motricidade esta intimamente relacio nado com o de processos de aprendizagem. Na evolugao do homem acer da motilidade biolégica, caracteristica de todos os animais, a motticidade (formacao s6cio-histérica tipicamente humana) pressupoe a aprendizagen de diversas habilidades motoras, com ou sem a presenga de uma media de um agente cultural, seja ele familiar, escolar ou social. Podemos ass" afirmar que a motricidade é produzida por processos de aprendizage™ Cabe refletir que este processo é gradual e abre novas possibilidades de a teracéo com 0 mundo e, como consequéncia, novas formas de aprendi2 gem. A motricidade cria aprendizagem. Representa um aspecto da constr S40 do desenvolvimento infantil humano, que deve ser fonte de estudo de Digitalizada com CamScanner ue exercem suas fungoes em instituigdo centrada ucadores aia de processos e experiéncias de aprendizagem. fe ea gistematiza' oe fot a ivegto pot dh font 6a motricidade humanizada, ¢ a integracdo sup ¢ qmatiideee to de uma relacdo inteligivel entre a crianga e o meio, pice dad@ POC eaiado através do qual a consciéncia se forma e ma- rot ymento PV! sbjeto ‘o estudo do homem através do seu corpo em i ina ‘Ten Pracdes com o mundo interno e externo, refletindo sobre wane a jogica que serve de base a todas as aprendizagens. Ha gta ye que dd 05 alicerces: a neomotticidade, a nova motrici on mor Tevou ¢ leva o ser humano, e, portanto, a crianga a construir dade Gee te cagdes nia natureza, transformando-a de uma maneira wale nt yr em comparacdo com 0s outros animais portadores de en gendo assim, a motricidade humanizada é aquilo que desig- rote psicomotricidade (Fonseca, 1995) (0 desenvolvimento psicomotor e suas relagdes coma aprendizagem vi- ham sendo pouco enfatizados nas dltimas produgées tedricas no campo a educacio e Saiide, que privilegiavam, em suas anilises, outros aspectos que incidem sobre a aprendizagem, tais como fatores psicogenéticos, lin- guisticos, sociais e escolares. Pesquisas e profissionais tém atestado, em sua pratica profissional, que esta relacao nao é menos importante, e cres- ce a consideragao dos impactos do desenvolvimento psicomotor sobre a aprendizagem, sendo este considerado como resultado tanto da matura- ao orgénica, que abre a porta para cada nova aquisicao, quanto das cir- cunsténcias ambientais da crianca. Segundo o modelo de Luria (1981), a primeira unidade funcional, que com- preende a medula espinhal (especialmente a formacao reticulada), 0 tron- cocerebral, 0 télamo, 0 hipotalamo e o cerebelo, responde pela regulagao do ténus muscular e dos estados de atencao e alerta, sendo o seu fun- cionamento essencial para toda a troca de informacao entre os receptores nervosos, o sistema nervoso central e os miisculos. Em outras palavras, 6 a primeira unidade funcional que regula os processos de aferéncia (mo- vimento dos estimulos nervosos em direcdo ao sistema nervoso. central) e eferéncia (movimento dos estimulos nervosos que partem do sistema Nervoso central). Fonseca (1995) associa as estruturas da primeira unidade funcional a regulacao dos fatores psicomotores definidos a seguir. * Tonicidade, definida como estado de tensao (contracao) basica dos misculos, que possibilita © acionamento de um misculo ou grupo muscular; * Equilibragdo, entendida como cay acidade de manutenca bipede, tanto em imobilidade quer coment a bostars lanto em deslocamento. A segunda unidade funcional, que inclui as tal, temporal e parietal, responde pela rec de informagoes. Assim, todas as inform, voltados para o exterior (visio, audicio, Areas corticais dos lobos occipi- epcao, andlise e armazenamento acoes provenientes dos sentidos » tato, olfato e gustacao) e para o Digitalizada com CamScanner s i informacao proveniente dos ma: jocepsao, que inclul in SClo, interior propriocePie Tr ives de tratamento e armazenamentg ona articulacdes e Orga05 de funcional. O tratamento da inform, 1 i aGAo j, ; da unidade fu < : Macao i memoria) na en diversas informagoes, provenientes de diferentes clui a associaga® ‘audigao, cinestesia, etc.). is (visio, erceptuais (vi . campos pt : PI 60 proceso de integragao entre ambos os lados Lateral aie iz respeito as sensagoes proveniantes dos elerecent po, ban re a ysoriais) e dos proprioceptores (receptores nervosos local. res (6rgaos re a emissa dos no interior do corpo), como no que se refere ssdo de respon zado: motoras; Nocio do corpo, que represe! do con, ntaa sintese psiquica de um amplo conjunyy i éprio corpo (ténus muscular, sensa, i rovenientes do prop F See eaine,ceflexaslabirinticos, sensagoes de dor, calor, prazey, er oeeciiea com o meio (impressoes tateis e visuais), integradas em ino edo no corte do lobo parietal. A nogao de corpo integra, ainda, afetose sone ites, sendo influenciada pela linguagem e pelas interac&es socials, A imager corporal é um componente piquico, sa forma oct po meio de estimulos de diferentes areas do cértex cer al rlencentes a zona terciria. Como se refere a um proceso emocional estabelecido pe. las imagens mentais formadas sem a presenca do objeto, ocorre depois do reconhecimento e identificacao daquilo que ja se encontra gravado na mente, ou seja, a partir das experiéncias vivenciadas. As sensagdes que nos colocam em contato com o mundo e com nés mesmos ficam memorizadas em nosso cortex cerebral e em nosso corpo, criando uma espécie de entre. lace perceptivo. Esse entrelace contém sensacoes diversificadas, como té- teis, auditivas, visuais, olfatérias, proprioceptivas, motoras e tantas quantas forem as experiéncias corporais armazenadas, combinadas com compo- entes emocionais e cognitivos que se contextualizam no tempo e espaco. Todos esses fatores séo acionados quando captamos a imagem corporal na Rossa mente. A regulacao desse processo depende do sistema limbico, que Se encontra distribuido em diferentes reas corticais. Fazem parte desse sistema reas do diencéfalo (talamo, hipotalamo e epitalamo), telencéfaloe Fela nes corticais, como giro do cingulo, hipocampo, area pré-frontal, relacionadas com a meméria, emogdes ¢ com atitudes de comportamen- {0 social. As areas temporoparietais, responsdveis pela nocao de esquema soon oe Partipam da formacao da imagem corporal, ja que esta quema corporal (Tavares, 2003). U seja, a A expresso da motivacdo, 01 O desejo do individuo também ests mente no télamo, Contudo, por ser reto com as emocGes, sofre influén A figura mental que a crianca t cia sensério-motora e afetiva, cia interpessoal determinam corpo. Entendo que a imager \quilo que representa a necessidade ou Presente na area terciéria, mais precisa um aspecto que também tem vinculodi- cla do sistema limbico (Machado, 1998)- O n1° SU corpo 6 formada de sua experién- Ocrescim © concen ent© desenvolvimento e experién- iz te ue a crianga tera do seu proprio. Poral & expressa através da interacao 48 Zo Digitalizada com CamScanner al € a representacao das rela a comPOT idas cinestesicamente e 0 or permite ao individuo rom 'SOeS espaciais en Propriocepti estar conscente se, Ua spaco, fator biologicamente determinado e diretamant eee : ; nte 6 ne a organizacao neurolégica e com o homunculg Cortical 0 ado © Pol (ce 5004). aA ifica 0 esquema corporal como o ee cassia 0 ese inter-telag os do nosso objetos que o rodeiam, tanto ined e com et E um aspecto neurom: aero de movnsciencia do seu corpo anatémico no espaco, ajustando-g aes e desenvolvendo ages de forma adequada, Apresenta a sone “ edenominada plasticidade, ou seja, qualquer alteracao, Postural oo fieda ificar 0 esquema corporal e qualquer situacao que Participe do ‘oe modi nsciente do corpo é somada ao modelo corporal, tornando- jimento.con esquema (Barros et al., 2005). A rea do esquema corporal I es parietal inferior, Parte do lobo parietal superior e ac, celocaliza ecebe informacées visuais, Prioceptivas que se temporal, Fermitindo que 0 individuo tenha percepeio do corpo anaté- Tar espago. Aferénclaa| vestibulares informam sobre Posicao e mo- nico edo es pes heuitnios Provinclos da atea pré-motora control tenctura axel © proximal dos membros ha associagdo corticais musculat - com 0 cerebelo ajustam o corpo em uma Postura basica pre- Sa para 0 inicio da acio. Aferéncias do cerebelo mantén equili- Sdinitisa realizacéo dos movimento: © gesto motor, caso sejanecessério. As fibras de origem medular avaliam o Brau de contracdo ‘muscular, tenséo nas c4psulas articulares € tendoes, informando a0 Cértex sobre a posicéo dos membros e velocidade dos movimentos. Feconhecimento 40 das suas partes, com NO estado de auditivas e pro $ € corrigem Mia global, definida c "ncionais com finalida BeorPO como tum tod Plica a Consciéncia d, "8 Cetebrais: ¢ ‘MO capacidade de realizar movimentos Ine des preestabelecidas e einaaeneten lo © 0u varios segmentos em agées articuladas. He le objetivos a atingir, portanto, envolve miltiplas planejamento das acées a realizar, a meméria que a Digitalizada com CamScanner hs jetivos € as condicdes (intern, bre 0s objetivos € ie fornece 0S en ada de informacées sobre o estado atual a nas) do Corpor Oo maginacao de solucdes para atingir os objet ante de corpo valiagao dos resultados das acbes realizagae’ "0s, etc, assim C s; 6a capacidade de realizar movimentos inte, jue ios e com a lingua — estruturas com inervacg jalizada e complexa. a * praxia fina, q) D3 controlados com as a motora altamente espe NCionais ¢ i or Fonseca (1995), pode. ses caracterizadas p : relacoes er uma variedade de habilidades motors motores elencados e, correlativamente, Entendendo as que, ao aprender e exer exercita os fatores psi 1 ® esty tores psicor j . rus turas funcionals que servem também a fu HS Berais (atencao, con, jr centracio, memorizacao, formacao de conceitos, raciocinio, antecipacsy planejamento, imaginacao, etc.). Se inferiy S, © alung Do Ato Motor a Escrita Ao observar criancas se relacionando com os objetos que as cercam, con. cluimos que 0 ato de pegar os mesmos requer forca durante esta intera. fo, envolve orientagao e postura da mao e dos dedos com a apropriada transposicio do membro na correta localizacao no espaco. Podemos def nir preenséo como a aplicagao da funcionalidade efetiva da forca da mao para um objeto durante uma tarefa. Podemos citar dois tipos basicos de Preensio amplamente citados na literatura sobre o tema: a de forca, consiste na ago de flexio dos dedos sobre a regiao palmar, e a de preci relacionada com a aproximacao dos dedos polegar e indicador. que isdo, A aquisicao do conhecimento, por mais distante muitos, esta diretamente relacionada com o mega a estabelecer ao pegar no lépis, indecifraveis. Este movimento é tao i dar, no qual a crianca estimula e ap seu corpo, caindo e levantando inti que possa parecer para movimento que a crianga co- criando varios rabiscos inicialmente importante quanto o processo de an- rimora o controle neuromuscular de imeras vezes. No caso do ato motor e desenvolvimento gréfico, a escrita Passa por varias etapas, corresponden- do concomitantemente a evolugao da cognicao e afetividade da crianca. O desenho ©a primeira escrita. Quanto mais exercitar o gesto na infancia, melhor snd a eet Sua facilidade e disponibilidade em aprender a escre- ee impulses ana segura Pela primeira vez o lapis, os seus movimentos Minha pratica na observ, ae aga0 © evolucao i : ionaa aquisicao dos mecanismos ¢; ico da escrita em criangas relaci a escrita com a necessi rientar -se n -essidade de saber 01 anscgncia de sous eee 88 boa evolucao da motneidade ropa dee consciéncia ‘cia de seus membros, com bom conhecimento de seu esquem= Mobilizacao dos membros, independente- ede ter a capacidade de individual Digitalizada com CamScanner dedos para pegar 0 instrumento e desenvolver s os 5 is ecutar graficamente. ye quiser ex! dos de Gabbard (1992) e Payne (1995) colaboram am diversas observacdes e outros trabalhos sobre o de: dos lépis, dividindo-as em trés categorias: ua escrita através do Osestt as mais das pegas (agarrar palmar, mao fechada em punho, com movimento amplo do braco; plamente para senvolvimento (2) tripoide estatico, a mao movimenta-se como um todo com 0 polegar jg em oposigao - que assume a estabilizagao da pega -, descansando o lapis no arco formado pelo polegar e indicador e apoiando-se a mao sobre a mesa; {@)tripoide dinamico, o polegar é estabilizado numa completa oposicio, os movimentos S40 controlados ao nivel dos dedos tripoides, descansando 0 antebraco sobre a mesa. A amostragem da tabela a partir dos trabalhos de Schneck e Henderson (1990) é essencial ao nosso estudo, com classificacao das pegas. A escala, concebida para sistematizar os resultados de estudos de aspectos do de- senvolvimento da motricidade fina, apresenta-nos as 10 pegas do lapis mais praticadas. Pega transpalmar radial: lapis posicionado transversalmente na palma da mao, projetando-se radialmente, com a mao cerrada, antebraco completa- mente virado para baixo, movimento completo do brago. Pega palmar voltada para cima: ldpis posicionado transversalmente na pal- ma da mao, projetando-se ulnarmente, com a mao cerrada, punho leve- mente flexionado e voltado para cima a partir da posicao média, movimen- to completo do braco. Pega digital voltada para baixo, somente o indicador estendido: ldpis segu- ro em pega palmar com o indicador estendido ao longo do lapis em dire- 0 8 ponta, braco nao apoiado na mesa, movimento completo do braco. = Pega pincel: lapis sendo segurado com os dedos, ponta de borracha do lapis posicionada contra a palma da mao, mao virada para baixo com movimento de punho presente, movimento completo do braco, ante- braco posicionado no ar; = Pega com os dedos estendidos: lapis sendo segurado com os dedos, punho reto e virado pra baixo com leve desvio ulnar, antebracos mo- vendo-se conjuntamente; > Pega transversal ao polegar: dedos livremente voltados para a palma da mio, lapis sendo segurado contra o indicador com o polegar cruzado sobre o lapis em diregao ao indicador, movimento de dedos e do pu- nho, antebraco posicionado sobre a mesa; Pega em tripé estatico: lapis estabilizado contra o lado radial do tercei- ro digito na polpa do polegar, com a polpa do indicador sobre 0 cabo Digitalizada com CamScanner ta oposi¢ao, punho leve, ilizado em complet ; nae a to onjunto da mao, ldpis descansando na ie imi d ; cos dedos, antebraco ‘apoiado na mesa; re dedos: l4pis sendo segurado com quatro dedos Pega de a imentO ido punho e dos dedos, antebraco posicionagg oposicéo, mo sobre a mesa; tripé lateral: lapis estabilizado contra 0 lado radial do terceirg Pegaem ostjor sobre 0 cabo do lépis, polegar adyre digito, com a polpa on ako de qualquer parte da borda cee do e pasicionado Tr jevemente estendido, quarto e quinto digitos ral do indicador Pre bilizar o arco metacarpofalangiano € o terceirg flexionados para C*'tCalizados dos digitos do tripé e movimentos do oot tn batidas altas e horizontais, antebrago apoiado sobre a mesa; ie amico: lépis estabilizado contra o lado radial do ter. polegar, com a polpa do indicador sobre o cabo do lépis, levemente estendido, quarto e quinto ane flexiona. dos para estabilizar 0 arco metacarpofalangiano eo oe digito, movimento localizado dos digitos e movimentos do punho em batidas altas e horizontais, antebraco apoiado sobre a mesa. - Pega em tripé din ceiro digito na polpa do Nesta definicdo de 10 pegas (Figura 3.9), atesta-se a ordem crescente da maturacao da pega do lépis, admitindo que a capacidade de escrever te- nha uma progressio numa ordem préximo-distal, cujos movimentos ini- Ciais si0 controlados ao nivel do ombro e do braco, mais tarde, ao nivel do cotovelo e, finalmente, ao nivel do pulso e dos dedos, executando jé ma- nipulagbes dinamicas (Gabbard, 1992). Esta escala operacional define uma sequéncia fundamentada, atribuindo as pegas trés categorias: (1) pegas primitivas, caracterizadas em termos de desenvolvimento motor por movimentos desorganizados e esteredtipos ritmicos; 2 Pegas de transi¢ao, com movimentos instaveis e padrées motores varia- ts evidenced alguns movimentos jd ao nivel do pulso com apoio do », assumindo o polegar a oposici i metade inferior do pis, Po™S8O © Sendo a pega efetivada na (3) pegas maduras, c eee ‘om duas pegas que completam a progresséo, com com a polpa do polegar e indi Ipa ind i i ‘ interagio ee ress a "Se que as pegas utilizadas refletem @ eficazes e mobilidrio adequado, trent fee mvolvimento a n ¥ fa a reali; i Y 'elen e Jensen, 1990). Digitalizada com CamScanner fee. Ye VV @ re ebe & F ‘A=poga ranspalmar radial; B = pega palmar voltada para cima; C = poga digital voltada para balxo, somente oindicador estendido; 1D = pega pincel; E = pega com os dedos estendidos; F = pega transversal ao polegar; G = pega em tripé estélico; H = pega de ‘quatro dedos: |= pega em tripé lateral; J = pega em tipé din&mico. Figura 39. Definicao operacional da postura da pega por ordem do desenvolvimento (Schneck e Henderson, 1990). % Digitalizada com CamScanner io pratica com criangas, obse, sal vk TVa~ individuo é alavancado a partis s° Que oral, de sua construcao espa, dO sey Apartirde estudos tedricos e au 9 desenvolvimento eerie on Tae © ng, da apropriacao de sua linguagem cect dg recon Gtino; caracteristicas estas PrOprias e indivige’® de comunicasso, de vy brar que este desenvolvimento segue du, oe ree ue merecem destaque, pois se referem a um a Iguns principios bisicas age controle corporal, fazencio reterénc i de Progra e proximal-distal A primeira atesta que as partes do cq ® oak er imas a cabea S40 de controle primério, isto é, atingem conta? mals proximas & cat de cima para balxo. As criangas mantém a pe! ee do tronco. A segunda refere-se observacao de que as part, a ereta arenes ‘ao eixo corporal S40 controladas antes que as que se = ann mais afastadas. Podemos observar aaa do ombro ¢ controlada anteriormente a0 cotovelo (Bueno, ). Consequentemente a0 exposto, a crianga vai integrando € controlandy seus movimentos voluntariamente em um maior némero de grupos mus. culares e vai tornando-sey progressivamente, apta a movimentos mais ela. borados, complexos, minuciosos, aumentando sua possibilidade de expe. rorentagdes, percepdes e agoes sobre omelo- Consideragdes Sobre Dificuldades Graficas adroes de escrita € fato na rotina de muitas criangas A busca por melhores pi temente so alertadas pelas escolas quanto a sua ¢ familias, que frequen inteligibilidade. Dificuldade simbélica, alteracéo de refreamento motor, hipotonia muscu- lar lateralidade cruzada sao alguns dos fatores etiologicos mais frequentes de alteragio do perfil grafico. Na pratica, encontramos professores queixosos € alunos desmotivados para a atividade escrita, muitas vezes acumulando prejuizos pedagégicos pelo pouco ou inadequado padrao grafico. As respostas sa0 mais rest iiss e de sofrivel leitura; os repasses Sao frequentes, bem como 0 ineficien- te uso da borracha, promovendo “borrées”, as vezes até rasgando a folha; escrevem lentamente e se atrasam, “perdendo” o contetdo na copia do quadro, entre outras possiveis situacoes. °o termo “disgrafia" é utilizado com frequéncia para classificar alteragoes na escrita do ponto de vista motor. £ também chamado de “letra feia”. Podemos ainda citar algumas caracteristicas relevantes como: * amostragem de uma escrita desorganizada, muitas vezes pela desor” ganizacio espacial Neste caso, podemos ainda observar dificuldades 50m a utilizacao de margens e amontoado de letras ao final da folha. a Digitalizada com CamScanner er tragos iregulares como consequéncia de uma hi ma hi 4 wae como resultado letras pouco marcadas, cee eunato, que pode papel, como também tragados muito fortes que cheery nes furar 0 papel. gam a marcar ou izagdio de grafemas e suas formas: | " . : letras retoce I feitas, formas distorcidas, movimentos eecepeipared de “espelhados’, tamanho muito pequeno ou ans eee grande. unides OU ligaces inapropriadas: as perturbacées da ligaca urge podem dever-se a um inadequado ontieclmente datanie ‘ou da sua execucad, tendo como resultado a incorrecéo Gos eas sos de desorganii hastes mal chamados unio. espacamentos indevidos entre linhas, palavras e letras. fletir que podemos estar diante de um problema de tiologia ca possui bom padrao linguistico, fala ¢ lé satisfatoriamente, mts encontra dificuldades na coordenacao motora fina para escrever as mas emalaas e nmmeros, Ou sea, ve a figura grafic, mas ndo consegue executar bem os movimentos para ‘escrever. Outro aspecto etiolégico ase considerar 6 0 perceptivo do que, diferentemente do exemplo anterior, considera-se o fato de a ctianca ndo conseguir fazer a relacdo entre 0 siste. grafias que representam os sons, as palavras e as frases. ma simbélico € as ante considerar a memoria cinestésica, que Neste segundo caso, imports ‘a reter os movimentos motores neces- reflete a capacidade de a criang ‘Conforme a crianga entra em contato com 0 sérios & realizacdo grafica. universo simbolico referente a leitura € escrita, vao ficando retidos em sua meméria os diferentes movimentos necessérios para 0 tracado grafi- fo das letras. No inicio da aprendizagem da escrita, a crianga precisa que 0 professor Ihe indique sempre ‘onde comecar 0 tracado das letras ¢ 0s movimentos que deve fazer. Aos poucos, ela retém os atos motores € ndo nevessita mais de tanta orientagao. A crianga de apresentar dificuldades de memoria cinestésica tende a nao “lembrar” do tragado das letras no ar com lentidao e exe- ditado e na escrita espontanea, podendo ainda copii cutar letras isoladamente- Concluindo, 0 conhecimento acer dade do ato motor, do pensamento & da expressao é de ex cia para profissionais que atuam com criancas pequenas, como pediatras educadores, psicdlogos, entre outros. E fato que o homem comecou a ora" nizar 0 pensamento por meio de registros e assim a escrita foi se desenvol vendo e ganhando extrema televancia nas relagoes socials: Na difusao de idelas ¢ informacbes. Desta forma, consideramos 447 es de uma motivacao natural, possibilitando que a experiéncia cada um se torne um meio de comunicagao com mundo. Importante re motora: a crian olvimento e da funcionali- a do desenv a trema importan- Digitalizada com CamScanner Leitura Sugerida 1. x 1. 1 13. 1 & ._ Reis C, Barreiros J, HX do do atleta de esportes iG, Barros LFFL. 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