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  • Cap. 10 Formulação de Metas e Objetivos

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    Cap. 10 formulação de metas e objetivos

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    AO DE METAS MULAGAO D : coyETIVOS OCUPACIONA 10 Danie! Marinho Cezar da Cruz INTRODUGAO 0 foo @ resultado da terapia ocupasional sf0 0 en gajamento dos individuos em ccupapies signfcativas ‘que apoiam a sua participagdo om situagdes da vida Reside nisso o valor terapéutico do engajamento oeu- pacional como agente de mudange, sendo, portant, 0 ‘engajamento a meta final da terepia ocupacional’ Os terapeutas ocupacionais tim o feo na faciitagdo do engajamento do cliente nas atividades que possum significado para ele *. A abordagem colaborativa da prética centrada no cliente (abordada no Capitulo 9) respelta a sua perspectiva, partieularmente negociando bjetivos que se tornam 0 feeo da avaiagio, intarvengio, reavalingdo#. 0 conceito do termo “processo terapéutic” inclui as {ages de formulagio das metas de tratamenta implemen- {iclo e posteriormente avalié-lo. Formular objetivos faz parte desse processo e é um determinanto para oalcance das metas na terapia ocupacional. 0 tormo “meta” na lingua portuguesa significa avo, conde se quer chegar. Isso nos remete a pensar em algo {grandioso cujos passoa para se coneretizar uma meta noe exige um ou mais objetivos. Na lingua inglsa, “inetae’ seria traduzido como “goals’, que seriam, no entanto, muito similar ao que construimos no Brasil como “objet, vos". Dessa forma, para este capitulo vamos entender as “motas” ou objetivos de longo prazo como um alvo geral em que se quer chegare os “objetivos", como aque quo tracamos de forma monsurtvel observivel para alc, ar as metas. ‘Aa metas podem ser desmembradas em uma soquén. cin de objetvos on quai representam etapas na dierdo dbo alcangé-as, Metas podem ser: um cliente quay fsrrumar um emprego remunerado em tempo i fazer uma viagom pelo mundo, tornar-se mie eu Se ese cliente nunca trabalhou, o primero obj ‘a diego poderia eer estabelecer um padrio reg sono a noite e acordar no mesmo horiio todas this, Uma ver que 0 objetivo de longo pra ou csté estabelecido, ele pode ser cogmentado em ua aquéncia de passos ou etapas’ ‘Embora este capitulo nfo se trate de como objetivos ocupacionais especficamente, cle tax exemplos aplcados com relagdo a quais elem vem ser consderados na elaboragio doe objetivo dostacar que cada terapeuta deve escolher ca de acordo com a sua cliontela e adequé-los is ddades dos servigos em que trabalha. A elaboag objtivos tem forte infuéncia dos paradigmos. de referéncias e abordagens, porque eles pode tir a8 nocessidades de servigos, por exemplo orientados pelo positiviemo ou mecenicismo, vimos no Capitulo 9 deste liveo, No Capitulo 6, Pritica Centrada no Clie ficamos que consideramos essa abordagem; oF 48 agdes devem sempre que posaivel envolver@ ‘20 méximo em todo o processo. Quando 0 tes bolece rapport — uma relagdo harménica, {nical ¢ ao longo -, a discussdo envolve iden breceupa o cliente e é importante para ele 0 sea engajamento ocupacional nas Sta «liériast, Desaa forma, oa primeiros encontros #8 destinados a conhecerociente, antes de incl ‘0 de frmmulagio de cbjctivos. que cae oe snudedosaen oes OW experimentar of seus problem or eset. Oterapeta tal re, sities reales Common ba parte dos casos, {oe ian en cca eps lines poem a or contigs de partcipar dessa oo ent precisam ser analisadas em tommy, “#884 ou prontamenteindicerem ‘suas preoeupagies 92 tampeua ocapecional deve judge, °¢P"Hemas,oterapeuta devem sla informs jl Sarde forma eit an recctpayies {UTE Onto de vista das prncpais pessoas qu poseam <2 potas atividadet Pace —identicar problemas polenciais( objetivo) e que 8e- ee cali cles Oo iam de intorese do lente! sea isle. "he cee hee Posteriormente, um esforgo do terapeuta deve ser ® oeatapauma todo dente na sa stuns Fito era qo cane poss compreender os problemas eosin ee cepa, habilidadee fe antes do identitica- ifeadce ¢ também para posibiliter oportunidades : fm que o mesmo concorde ou ndo com os obetivos". Is cael iw aces sugorem so requer do terapouta, trabalhar muito préximo com a ie sere metas on objtivee de poutoaelou seus familiares domed que to die pos. . sm sor baseadas em mento, interpretagio "io pobemas pole ser denen pe. age piepntrnepesereentmpea pterapeta, ou pelo terapeuta e cliente. E importante Derticipagio ¢ engajemento da pessoa, seco cere peblente Leapectam pessoa pa- Enon a foratlapo doc ajoavoe dev ae ila ama een ronal ebro 0 teu fabro © suas com o feo no cent, ao ale sgedon gas terete ovodades polem ser temporéiaa como na depres fran clei ops Sums evs, Nees cae o trap deep os ne a uae el ek capes ‘aa ume deiso para oestabelecimento de abetivos abetos que alguns sbietive polow elec ences soqanto reconhece que estes estario sujeiton & revisdo, ou aqueles ‘com O8 quais ele se relaciona em riscos @ pro- "dng | ‘nema lagna interno some. thetaracrenc eel sya tm HP po intep | pater caer deexpressaras suas opniber®, de negocagdo com o cliente Keon “te trys pein ee tony on ‘cbjetivo ns | mee a coleta de informagies com outras pessoas que concordam, oe ‘terapeutas necessitam negociar uma s0- ‘Bo regular | onteram o cliente, de modo a se aproximar ao méxi- luglio equilibrada antes de estabelecerem os objetivos, tod wae | ttear nts istrn cdo Inoue petcabnrat eh he et sm oun) aa eens refinement Seal ete hs ioe wane | Prva yoo dabaso dan mets nfs 6 oma fe tr apr dna sas tc ms doe evr pan Inde adden nna ete ea oa como mie | sa tonne tar shee eee Ae ua aa Sve rt, pao Arps ig Gus um tng cts tenon at Slemenne) tetera ompetnpar sere epg ses foes Cees at intn Gh | “cure oponstvor tenses nr Pr nbetepeneee ses See theron tie) iphone pie pon AVC peers man de mts go ea at ‘into mae | te wee aun ca qu ie eget cat Amana prensa tee es Screven Scat etary adigmas, att | Mia demos considerar que, para ot terapeuat para una apdo quoi! Une verges tence, Sit pices | icin wan a tio nse nies seman omreeuoner seat Sseapn mom] Stn ne apt lst Sonar apr ew me siamo, conorath "macs o gus facia racicnio pera pensar em dos stim como ‘tn scape wenn apne eens no Cliente, ie | irae ae sequlan de um AVC, extn relagto co- A formulaio de chetivs tem so moetrado eral Reseeee Seinen mer ecamrdsyonercyncae aniena eens syeuee Cae ge enn Of aeons oH E Mcctiarseutne css aegis janbumeraalAte potters Genre il Seimmentcnieteamen poctteatee see ee a brits t aren nnn cam on denen, nate, cudadore, cos membres a squpe eee bi stones fame arrears Seen eee Sra teenies: Seen ee Sea ane ae eae in ta tim pov epedice da taupe, jive fe vanes fo smite bees | “ie te — Sees ee a al oe oe eee ager; certame®® | "ee ni bet SVenvalver & so de Matas € Objtv08 OPACSN Capital 10 + Forma yundial Physicians, 2016) Esa tem sido wna tendénce dos servigos de eatide, 08 qunis so ce fim de obter resultados experiéncas 98 pelos usuirios desses servigos. Esa realidac® tada também, na profissdo Terapia cups! Dar voz ao cliente por mei da formelacd aac vos permite a eles exerimentaro benef ave SS Terepa ocypaconal~ 0 engajameto e OCUPins Signicatvas que aoiam a sua sade ber vida ia’ 120, te, a formulacio de objetivos com a pessoa ae spc sale ne a oe es oe See eee eee ep peter Sn conteainceee "A formula do caso € reconhecia por agregar um ‘conhecimento sobre a pessoa com necesidades ocupaconas Pariculares, ajudando a clrear questoes para fomecer ume fstuture loica na orpanizacdo das dels do terapeuta& para Sintetzarinformaoes elevates em um inico lugar (os Recentemente, Parkinson e Brooks (2021) desenvclveram uma tsrutura bastante clara de como formula um ease, based ne teorla do Modelo de Ocupacio Humana Embora nde sje objet deste capitulo descrever a fermulago ocupaconal para se cgay nos ebetivos,recomenda-se fotemente a letra do relrtscy 3 qual tem sido ampamente utlaada nos sericos da eran eupacional da inglatera ‘avimon no CopitulD 6, Prticn Cent, real dn contalidad 8 pean g a ria em 004 POCA terAPLutcg at Pi ie valorizar 0 tem haa facioino, deve-se¥8 po cath revo intormacbessignicativas yyy, “yy a seatvos conrad no cliente ql Trick 1998 apud Parker, 20137 pup, ones ef encrajndos a definr 09 gy ci los pert ee ta apts para por re, contribu bm ieia © demon Pat oanae metas. Por out lado, agg rede cogniti asta, ita exiging qa cepeteonal uma adapted, POF exompo, gy grr, fazendo gestos, ter 0 cuidador uring fevonal da equipe mutidiseipliner Fe Para Parker (20197 a primeira etapa ay terapduticoabrange a colta do andlise de gg Pengntas importantes no conhecimento clan dose tipo de abordagem + Pergunte ao cliente como ole gostaria dese hana Pargunte ao cliente se ele entende por que legal terapia oeupacional Informe ao cliente o seu papel, no que voc! pa ‘Joe como o processo da terapia ocupacional ig tecer +O linte sabe porque voo! precisa saber sobre quosies pessoa. + Quando entrevisté-o aproveite « oportunidad ce aprosentare explicar de forma clara a trap pacional Dar informagSes verbais e por escrito pode a cliente aleangar um equilibrio na rlapio terp cliente empodri-lo com conhecimenta. + Os clientes podem precisar de tempo para com der o papel que o terapeuta ccupacional tem m cnidado © entio trazer futuras quests, para exploar em encontros futuros. + Oclient tom capacidade de tomar decises par rio? Ocliente entonde por que esta inser noe O lent extn oqu sign 0 proves io? Explique as razfea de forma clara. Porgunte com a seguranga de que ele nao seri ou punido/elpade pelas suas reepostas. O cliente consegue identifear os seus problema! Use as informagdes fornecidas pela pesson © sbservagdes para usta em formula a8 #0 brine metas Reflita em conjunto com o cliente uma estat Problomas para deixar mais claro 0 eam ionticado Reconhesa o cliente como um “expert sobre of ‘onto de s proprio e sua condigdo, com * Incentive o cliente a fazer escolhas ea init ark @209F destaca que ox chetivos dever sr el como feo na atividades de vida divin que a sm ce clientes o avaline 0 progress significative AQ) odes Quede gsm aie ifr teocupacbeseepecias eobre o engajamento doo 4 itt ma atviades dias e que podem ser fits a Nagy deste Amt tay» Quis atividedes da sua vida digi a vg paravoet? e8|_ «Noun, i aden de wn vide iia to smi’ pobemiions?E fora de cata? B no trabalho? Gg) Hastie da semana. gu sn pe '|__ tases. roblemas? E nas ativdades do fim de seme, 1 ‘2? Atividades domésticns? Lazer? Trabalho? Social? °PL ayy uss atividades mais preocupam voce Seige) rcherver malaga enoae te ~ isso a une precupaine sobre come vod ten Se einem tenet =e Seqio ree ee ee I» Fundamentos Conetusis da Terapia Ocpacional vex Quando estes sio alcangados, novos objetivos so introduaidost, 0s cbjetivos de curto prazo slo pequenos passos na Airegio de objetivos maiozes ou de longo prazo. Sto orga- ‘nizados em uma sequénca, com os objetivos mais bisioos ‘serem trabelhade primeira’, Uma vez que esses objet laborados, um programa de atividades deve ser Permite a0 terapeuta faciltar a identifcapio ¢ modifi- ‘aplo do atividades para agrogar habilidades, fatores Dessoaise ambientais que molhortrardio mudangas* Metas ou objetivos de longo prazo Conforme jé abordado, os obetvos de eurto prazo rafletem o que pode ser elcangado ao longo do curso da intervensiot. Os cbjetives de longo prazofocam na vida ‘pbs a intervenio, Quando se diseutem os objetivo, c= lene tnguitements fem san apg do log iadeygag_ FORMULANDO OBLETIVOS: CARACTERISTICAS run Des mn lamps na ange Doras, REMRDS teva pouenos otis de ate prance quis leva ‘ina. ls define os reultd ‘orl de dssempeno es ‘Sent fundamental em o ‘peta so “expert” do aunsprvpras vidas ¢ sabe «cic consituemsse nas metas que o cliente * lass de de longo prac. duu slaneas por meio doenvlvinentona teapinnee Pas intervongio, ot obetives so o estado final Grnlad) gue sephora 4s exprstomo que peteoa epera con oerada O envio ag, tt cnnderndo raitelatinghele wate lens bik ecejtvn ane tee eo pra osenteonsegu fae Unseen ‘tanta que o terapouta deve fae 7 8 si mesmo & “Qual 1 ess pr sleet oa un ia em especiion — siqicado para a peat nectaractonai Oe bie vem apecntrtemos precios pa. Bi entrada no cent ejetva hablar on ‘iS twas, dene tooo envolviden pont St Pr patipacto em atvdads gu + eperito pode tie ‘ater s proposta da intervencio e quando ela deve ser ries ‘a relaio tgs Sol; por empl, “car em format & muito vege cine | Me teats es om occ perpen SR - tempo para a Tits kn dus vee oda pode serum citi spe, (COP oat Camadense do Desempenho ccupacenl iat Sloe aenertw ura questes Fatt ai gue 0 objaos soja centendon no “ME MND rwpacinal(COPMD ou a partir do so de cas ntendimento da fa ace aa vide, como a C Internacional de Poses ie ‘enero ode ser fio, Ao examinar os ch. fe mancional de Funcion Na ga Ro anne eens, Ihsan Ps NEIRIE SUS Comet wnen aw flv gg SH no wept oad ne: sh inserdo 044 Ey cen eg tarue eda ue oterpete perk nine? “Ee nas quae on nian quotes te engaje 08 modelo 26 compatiilisa ‘mifica 0 proce# ‘Mr cewolo, preparar uma refeigho de forms se Teoma scree valores adapta abu bjt TeSlpsipatnteamtarseter iimasmene cn wang arene dies nacare. ond? aetna cm unespas dela. admins ma de esau abe et oy noe eee ee Os nivon OMAR ‘ear on sue Ey? 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